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ENTEROBIUS VERMICULARIS
ENTEROBÍASE
Enterobíase/Enterobiose ou Oxiurose/Oxiuríase é o nome da infecção causada por oxiúros
(Enterobius vermicularis), vermes nematódeos com menos de 15mm de comprimento e que
parasitam o intestino humano. É uma das doenças parasitárias mais comuns do mundo, sendo
frequente mesmo em países desenvolvidos, atingindo cerca de 11-21% da população por ano,
sendo mais comum em crianças pequenas.
CICLO DE VIDA
Os vermes adultos vivem no intestino grosso e, após a cópula, o macho é eliminado. As fêmeas
fecundadas não fazem oviposição no intestino e têm seu útero abarrotado com aproximadamente
11.000 ovos. Em um determinado momento o parasita se desprende do ceco e é arrastado para a
região anal e perianal, onde se fixa e libera grande quantidade de ovos.
E vermicularis é o parasita de maior poder de infecção, pois seus ovos necessitam de apenas seis
horas para se tornar infectantes.
Ao serem ingeridos, os ovos sofrem a ação do suco gástrico e duodenal, libertando as larvas que
se dirigem ao ceco, onde se fixam e evoluem até o estágio adulto. A duração do ciclo é em média
de 30 a 50 dias.
TRANSMISSÃO
Por água, alimentos, poeira ou objetos levados a boca contaminados com os vermes. As fêmeas
produzem grande quantidade de ovos na região perianal. Os ovos são transparentes, muito
resistentes, leves e conseguem resistir até três semanas em ambientes domésticos.
Crianças pequenas que coçam a área e colocam os dedos na boca podem se recontaminar mais de
uma vez. Crianças em idade pré-escolar ou escolar e pessoas que cuidam dessas crianças são os
mais afetados. A dificuldade em eliminar os ovos, impedir reinfecções, medicar todos infectados,
mesmo os assintomáticos, e impedir a importação de novos vermes torna essa doença
extremamente difícil de ser eliminada.
SINAIS E SINTOMAS… QUADRO CLÍNICO
O sintoma característico da enterobíase é o prurido anal, que se exacerba no período nocturno
devido à movimentação do parasita pelo calor do leito, produzindo um quadro de irritabilidade e
insónia. Outros sintomas comuns são:
• Coceira no ânus,
• Enjoo/náusea,
• Vômitos,
• Dores abdominais,
• Cólicas;
Em alguns casos ocorrem sangue nas fezes. É comum também que não hajam sintomas além da
coceira anal.
Nas mulheres, o verme pode migrar da região anal para a genital, ocasionando prurido vulvar,
corrimento vaginal, eventualmente infecção do trato urinário, e até excitação sexual.
Existem relatos de localização ectópica da patologia levando a quadros de apendicites,
salpingites, granulomas peritoneais e perianais, doença inflamatória pélvica.
DIAGNÓSTICO
O método de escolha utilizado para o diagnóstico da enterobíase difere em relação às outras
verminoses em geral. As técnicas habituais de demonstração de ovos de helmintos não
apresentam positividade superior a 5% dos casos, uma vez que as fêmeas não fazem oviposição
no intestino.
Pode-se usar uma fita de celofane adesiva e transparente, ou fita gomada, para detectar ovos
na região anal.
A outra técnica não habitual descrita na literatura é chamada de vaselina-parafina (VASPAR).
Adopta-se como padrão da colheita do material pela manhã, antes de o paciente defecar ou tomar
um banho. Caso não seja possível tal procedimento, pode-se optar pela coleta após o paciente ter
se deitado. Este material é então analisado em microscópio para confirmar a presença do
parasita.
MÉTODO DE GRAHAM
Método de Graham, método da fita ou método fita durex é um exame parasitológico, para
pesquisa de ovos de Enterobius vermicularis, Taenia saginata e Taenia solium. Uma fita adesiva
é colocada ao fundo de um tubo de ensaio com a parte colante voltada para fora. A prega anal do
paciente é então aberta e assim é encostado diversas vezes a parte colante naquela região
perianal. A fita adesiva é então colocada em lâmina e observada em microscópio.[1]
PREVENÇÃO
A higiene permite reduzir a probabilidade de contaminação, assim como a limpeza frequente dos
quartos das crianças e sobretudo em zonas em que se acumula o pó como debaixo da mobilia e
ao redor de portas.
É preferivel limpar com pano molhado de modo a não levantar pó que pode ser inalado ao varrer.
As roupas das crianças devem ser trocadas frequentemente, e as suas unhas cortadas de modo a
não reter ovos ao coçar.
Outro grande cuidado deve ser o banho diário e o lavar as mãos antes de qualquer refeição para
evitar a reinfecção. Todos os materiais infectados ou em contato com o corpo do doente
(pijamas, roupa de cama, roupas íntimas) devem ser lavados com água morna (superior a 55
graus Celsius, por alguns segundos, é suficiente) e sabão diariamente.
Água sanitária (lixívia,) diluída em água (à razão de 1 parte para 3 de água) também serve para
desinfectar brinquedos e roupas.
TRATAMENTO
Medicação em massa da população pode reduzir em 20 vezes o número de casos nas áreas mais
afetadas.[5]
O tratamento de primeira escolha é o pamoato de pirantel na dose de 10 mg/kg em dose única,
não ultrapassando 1g, por via oral, preferencialmente em jejum.
Como terapia alternativa à participação dos benzimidazólicos, mebendazol e albendazol em dose
única e repetição em 2 semanas.
O mebendazol é administrado por via oral, 100 mg.
O albendazol é receitado na dose de 400 mg.
REFERÊNCIAS
↑ Burkhart CN, Burkhart CG (October 2005). "Assessment of frequency, transmission, and
genitourinary complications of enterobiasis (pinworms)". International Journal of Dermatology
44 (10): 837–40. doi:10.1111/j.1365-4632.2004.02332.x. PMID 16207185

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  • 1. ENTEROBIUS VERMICULARIS ENTEROBÍASE Enterobíase/Enterobiose ou Oxiurose/Oxiuríase é o nome da infecção causada por oxiúros (Enterobius vermicularis), vermes nematódeos com menos de 15mm de comprimento e que parasitam o intestino humano. É uma das doenças parasitárias mais comuns do mundo, sendo frequente mesmo em países desenvolvidos, atingindo cerca de 11-21% da população por ano, sendo mais comum em crianças pequenas. CICLO DE VIDA Os vermes adultos vivem no intestino grosso e, após a cópula, o macho é eliminado. As fêmeas fecundadas não fazem oviposição no intestino e têm seu útero abarrotado com aproximadamente 11.000 ovos. Em um determinado momento o parasita se desprende do ceco e é arrastado para a região anal e perianal, onde se fixa e libera grande quantidade de ovos. E vermicularis é o parasita de maior poder de infecção, pois seus ovos necessitam de apenas seis horas para se tornar infectantes. Ao serem ingeridos, os ovos sofrem a ação do suco gástrico e duodenal, libertando as larvas que se dirigem ao ceco, onde se fixam e evoluem até o estágio adulto. A duração do ciclo é em média de 30 a 50 dias. TRANSMISSÃO Por água, alimentos, poeira ou objetos levados a boca contaminados com os vermes. As fêmeas produzem grande quantidade de ovos na região perianal. Os ovos são transparentes, muito resistentes, leves e conseguem resistir até três semanas em ambientes domésticos. Crianças pequenas que coçam a área e colocam os dedos na boca podem se recontaminar mais de uma vez. Crianças em idade pré-escolar ou escolar e pessoas que cuidam dessas crianças são os mais afetados. A dificuldade em eliminar os ovos, impedir reinfecções, medicar todos infectados, mesmo os assintomáticos, e impedir a importação de novos vermes torna essa doença extremamente difícil de ser eliminada. SINAIS E SINTOMAS… QUADRO CLÍNICO O sintoma característico da enterobíase é o prurido anal, que se exacerba no período nocturno devido à movimentação do parasita pelo calor do leito, produzindo um quadro de irritabilidade e insónia. Outros sintomas comuns são:
  • 2. • Coceira no ânus, • Enjoo/náusea, • Vômitos, • Dores abdominais, • Cólicas; Em alguns casos ocorrem sangue nas fezes. É comum também que não hajam sintomas além da coceira anal. Nas mulheres, o verme pode migrar da região anal para a genital, ocasionando prurido vulvar, corrimento vaginal, eventualmente infecção do trato urinário, e até excitação sexual. Existem relatos de localização ectópica da patologia levando a quadros de apendicites, salpingites, granulomas peritoneais e perianais, doença inflamatória pélvica. DIAGNÓSTICO O método de escolha utilizado para o diagnóstico da enterobíase difere em relação às outras verminoses em geral. As técnicas habituais de demonstração de ovos de helmintos não apresentam positividade superior a 5% dos casos, uma vez que as fêmeas não fazem oviposição no intestino. Pode-se usar uma fita de celofane adesiva e transparente, ou fita gomada, para detectar ovos na região anal. A outra técnica não habitual descrita na literatura é chamada de vaselina-parafina (VASPAR). Adopta-se como padrão da colheita do material pela manhã, antes de o paciente defecar ou tomar um banho. Caso não seja possível tal procedimento, pode-se optar pela coleta após o paciente ter se deitado. Este material é então analisado em microscópio para confirmar a presença do parasita. MÉTODO DE GRAHAM Método de Graham, método da fita ou método fita durex é um exame parasitológico, para pesquisa de ovos de Enterobius vermicularis, Taenia saginata e Taenia solium. Uma fita adesiva é colocada ao fundo de um tubo de ensaio com a parte colante voltada para fora. A prega anal do paciente é então aberta e assim é encostado diversas vezes a parte colante naquela região perianal. A fita adesiva é então colocada em lâmina e observada em microscópio.[1]
  • 3. PREVENÇÃO A higiene permite reduzir a probabilidade de contaminação, assim como a limpeza frequente dos quartos das crianças e sobretudo em zonas em que se acumula o pó como debaixo da mobilia e ao redor de portas. É preferivel limpar com pano molhado de modo a não levantar pó que pode ser inalado ao varrer. As roupas das crianças devem ser trocadas frequentemente, e as suas unhas cortadas de modo a não reter ovos ao coçar. Outro grande cuidado deve ser o banho diário e o lavar as mãos antes de qualquer refeição para evitar a reinfecção. Todos os materiais infectados ou em contato com o corpo do doente (pijamas, roupa de cama, roupas íntimas) devem ser lavados com água morna (superior a 55 graus Celsius, por alguns segundos, é suficiente) e sabão diariamente. Água sanitária (lixívia,) diluída em água (à razão de 1 parte para 3 de água) também serve para desinfectar brinquedos e roupas. TRATAMENTO Medicação em massa da população pode reduzir em 20 vezes o número de casos nas áreas mais afetadas.[5] O tratamento de primeira escolha é o pamoato de pirantel na dose de 10 mg/kg em dose única, não ultrapassando 1g, por via oral, preferencialmente em jejum. Como terapia alternativa à participação dos benzimidazólicos, mebendazol e albendazol em dose única e repetição em 2 semanas. O mebendazol é administrado por via oral, 100 mg. O albendazol é receitado na dose de 400 mg. REFERÊNCIAS ↑ Burkhart CN, Burkhart CG (October 2005). "Assessment of frequency, transmission, and genitourinary complications of enterobiasis (pinworms)". International Journal of Dermatology 44 (10): 837–40. doi:10.1111/j.1365-4632.2004.02332.x. PMID 16207185