Daniel ora fervorosamente a Deus, confessando os pecados de Israel e pedindo misericórdia. O anjo Gabriel aparece para Daniel durante sua oração e oferece explicações sobre a visão anteriormente recebida.
7. 9:1 NO ano primeiro de Dario, filho de Assuero,
da linhagem dos medos, o qual foi constituído rei
sobre o reino dos caldeus,
Estamos
aproximadamente no ano
de 538 a.C.
No ano primeiro de Dario
Dario, reinou por 2 anos
Babilônia.
Daniel foi para babilônia em 605 a.C, já
aproximadamente 67, 68 anos de
8. 9:2 No primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel,
entendi pelos livros que o número dos anos, de
que falara o SENHOR ao profeta Jeremias, em
que haviam de cumprir-se as desolações de
Jerusalém, era de setenta anos.
Este período achava-se agora quase
expirando.
entendi pelos livros
Jeremias 29:10
“Porque assim diz o
SENHOR: Certamente que
passados setenta anos em
Babilônia, vos visitarei, e
cumprirei sobre vós a minha
boa palavra, tornando a
trazer-vos a este lugar”.
9. 9:2 No primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel,
entendi pelos livros que o número dos anos, de
que falara o SENHOR ao profeta Jeremias, em
que haviam de cumprir-se as desolações de
Jerusalém, era de setenta anos.
Embora ocupado com os negócios do estado,
o profeta não cessou de estudar a Palavra de
Deus. Daniel estava deprimido por cauda de
uma discrepância entre sua visão, e os
escritos de Jeremias. Em sua visão, ele tinha
visto um longo período de vinte e três séculos
antes do santuário ser purificado. Essa era a
causa da agonia que constantemente o
machucava. Ele fizera desse assunto, muita
entendi pelos livros
10. 9:3 E eu dirigi o meu rosto ao Senhor
Deus, para o buscar com oração e
súplicas, com jejum, e saco e cinza.
Ajoelhado diante da janela
aberta voltada para
Jerusalém, Daniel
aproximava-se do trono
da graça com humildade,
contrição e temor. Ao
ouvirmos a oração
fervorosa e intensa de
Daniel, ao longo das
páginas desse capítulo,
dirigi o meu rosto ao Senhor
O exemplo de oração e confissão de Daniel é
dado para nossa instrução e encorajamento.
11. 9:3 E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para
o buscar com oração e súplicas, com jejum, e
saco e cinza.
Em harmonia com o costume prevalecente
em seus dias, Daniel enfatizou a
profundidade dos desejos de sua alma não
apenas mediante a escolha de palavras
apropriadas, mas também com “jejum”e
“pano de saco”.
com oração e súplicas, com jejum, e
Pano de saco era constituído de um tecido
grosseiro, ou pêlos de camelo ou cabrito. Esse
tecido era utilizado em tempo de grande tristeza
e pesar, ou em ocasiões de grande agitação
espiritual. Esse pano expressava, assim a
sincera e profunda humildade por parte das
saco e cinza
12. 9:4 E orei ao SENHOR meu Deus, e confessei, e disse: Ah!
Senhor! Deus grande e tremendo, que guardas a aliança e
a misericórdia para com os que te amam e guardam os
teus mandamentos;
Os versos 4 a 19 registram uma das mais
expressivas orações do Velho Testamento.
Daniel clama a favor do povo de Deus.
E orei ao SENHOR
que guardas a aliança
Daniel começa a sua oração com um
reconhecimento de fidelidade de Deus. Deus
nunca deixa de cumprir suas promessas. Ele
é um Deus que cumpre sua aliança.
13. 9:4 E orei ao SENHOR meu Deus, e confessei, e disse: Ah!
Senhor! Deus grande e tremendo, que guardas a aliança e
a misericórdia para com os que te amam e guardam os
teus mandamentos;
O amor de Deus e a guarda dos seus
mandamentos sempre vão juntos. Aqueles
que amam a Deus são admoestados a
demonstrarem o seu amor pela guarda dos
Seus mandamentos (João 14:15). O amor a
Deus resultara em contentamento e em
obediência voluntaria. A verdadeira igreja no
final do tempo, será distinguida pela guarda
do Seus mandamentos (Apoc 17:17).
os que te amam e guardam os
teus mandamentos
14. 9:5 Pecamos, e cometemos iniqüidades, e procedemos
impiamente, e fomos rebeldes, apartando-nos dos teus
mandamentos e dos teus juízos;
Daniel identifica-se com o seu povo. Não há
justiça própria na sua oração.
Pecamos
Daniel não culpou os perversos reis de Israel,
ou o povo idólatra. Ele disse: “Pecamos”.
Quis identificar-se com o povo, a quem
amava profundamente. Ele compartilhara as
conseqüências da idolatria, mesmo sem ter
participado dela. Era como Moisés que não
somente estava disposto a interceder pelo
15. 9:5 Pecamos, e cometemos iniqüidades, e procedemos
impiamente, e fomos rebeldes, apartando-nos dos teus
mandamentos e dos teus juízos;
Daniel entendeu a importância da confissão
como uma parte da oração. Muitos anos
antes, o salmista havia dito:
Pecamos
“Se eu atender à iniqüidade no meu coração,
o Senhor não me ouvirá.” Sal 66:18.
Daniel reconhecia que perdão e purificação
do pecado deviam preceder a restauração da
comunidade judaica. Em vista disso esta
prece pode ser descrita como uma prece de
confissão de pecado tanto como uma prece
16. 9:6 E não demos ouvidos aos teus servos, os profetas, que
em teu nome falaram aos nossos reis, aos nossos príncipes, e
a nossos pais, como também a todo o povo da terra.
Fora dever dos profetas chamar a tenção do
povo para a sua negligencia dos preceitos
divinos, bem como dar instruções nas
emergências presentes. Porém, a direção
assim graciosamente concedida fora quase
totalmente ignorada. O pecado do povo não
foi devido a ignorância, mas à sua obstinada
não demos ouvidos aos teus servos, os profetas
17. 9:7 A ti, ó Senhor, pertence a justiça, mas a nós a confusão
de rosto, como hoje se vê; aos homens de Judá, e aos
moradores de Jerusalém, e a todo o Israel, aos de perto e
aos de longe, em todas as terras por onde os tens lançado,
por causa das suas rebeliões que cometeram contra ti.
Daniel contrasta a justiça de Deus com a
injustiça de Israel. Em todo o Seu trato com a
raça humana em geral, e com Israel em
particular, Deus tem sempre manifestado
justiça.
justiça
18. 9:8 Ó Senhor, a nós pertence a confusão de
rosto, aos nossos reis, aos nossos príncipes, e a
nossos pais, porque pecamos contra ti.
Israel sofreu no exílio por causa de sua infidelidade
contra Deus.
pecamos contra ti
9:9 Ao Senhor, nosso Deus, pertencem a
misericórdia, e o perdão; pois nos rebelamos
contra ele,
rebelamos
9:10 E não obedecemos à voz do SENHOR, nosso
Deus, para andarmos nas suas leis, que nos deu
por intermédio de seus servos, os profetas.
não obedecemos à voz do SENHOR
Misericórdia e perdão – Apesar da rebelião de Israel,
Daniel continuou confiante em que Deus, por causa
da Sua grande misericórdia, estava sempre pronto
para perdoar aqueles que fosse a ele com um
misericórdia, e o perdão
19. 9:11 Sim, todo o Israel transgrediu a tua lei, desviando-se
para não obedecer à tua voz; por isso a maldição e o
juramento, que estão escritos na lei de Moisés, servo de
Deus, se derramaram sobre nós; porque pecamos contra ele.
Moisés predissera que uma maldição cairia
sobre todo aqueles que fossem
obstinadamente desobediente à Lei de Deus,
invalidando, assim a sua ALIANÇA (Lev
26:14-41; Deut 28:15-68). Tal tratamento não
foi maior que o que eles merecessem.
se derramaram sobre nós
ALIA
NÇA
20. 9:12 E ele confirmou a sua palavra, que falou contra nós, e
contra os nossos juízes que nos julgavam, trazendo sobre nós
um grande mal; porquanto debaixo de todo o céu nunca se fez
como se tem feito em Jerusalém.
9:13 Como está escrito na lei de Moisés, todo este mal nos
sobreveio; apesar disso, não suplicamos à face do SENHOR
nosso Deus, para nos convertermos das nossas iniqüidades, e
para nos aplicarmos à tua verdade.
9:14 Por isso o SENHOR vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre
nós; porque justo é o SENHOR, nosso Deus, em todas as suas
obras, que fez, pois não obedecemos à sua voz.
21. 9:15 Agora, pois, ó Senhor, nosso Deus, que
tiraste o teu povo da terra do Egito com mão
poderosa, e ganhaste para ti nome, como hoje se
vê; temos pecado, temos procedido impiamente.
Daniel cita o primeiro grande livramento dos
filhos de Israel da escravidão egípcia, e
baseia a sua súplica sobre o grande ato de
misericórdia exercido pelo Senhor no tempo
do êxodo.
tiraste o teu povo da terra do Egito
22. 9:16 Ó Senhor, segundo todas as tuas justiças, aparte-se a tua ira
e o teu furor da tua cidade de Jerusalém, do teu santo monte;
porque por causa dos nossos pecados, e por causa das
iniqüidades de nossos pais, tornou-se Jerusalém e o teu povo um
opróbrio para todos os que estão em redor de nós.
Israel teria sido uma luz para o mundo, mas
por causa de teimosa rebelião, Jerusalém e
Israel, eram agora uma desonra, um vexame
entre as nações.
as tuas justiças
Daniel não apresenta a sua súplica no
fundamento de qualquer bondade de Seu
povo; cita os benignos tratamentos do Senhor
com Israel em tempos passados como uma
base para a sua petição.
23. 9:17 Agora, pois, ó Deus nosso, ouve a oração do
teu servo, e as suas súplicas, e sobre o teu santuário
assolado faze resplandecer o teu rosto, por amor do
Senhor.
A mente de Daniel centralizava-se sobre o
santuário em Jerusalém, símbolo da glória e
presença de Deus. Através dos muitos anos
de cativeiro a cidade e o santuário tinha
jazido em ruínas, e agora o tempo para
reconstrução estava às portas.
o teu santuário
24. 9:18 Inclina, ó Deus meu, os teus ouvidos, e ouve; abre os
teus olhos, e olha para a nossa desolação, e para a cidade que
é chamada pelo teu nome, porque não lançamos as nossas
súplicas perante a tua face fiados em nossas justiças, mas em
tuas muitas misericórdias.
25. Daniel estava ansioso que a promessa de
livramento não fosse retardada por muito
tempo. O Senhor agrada-se ter nosso apelo
nesse sentindo, pedindo-lhe que abrevie a
sua promessa de salvação.
9:19 Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor,
atende-nos e age sem tardar; por amor de ti mesmo, ó
Deus meu; porque a tua cidade e o teu povo são
chamados pelo teu nome.
age sem tardar; por amor de ti mesmo
Daniel sabia que o tempo determinado para o
cativeiro de Israel estava quase no fim; porém,
não sentia que em virtude de Deus ter prometido
livrá-los, não tivesse eles parte alguma a
desempenhar.Com jejum e contrição , buscou ao senhor,
confessando os seus próprios pecados e os do seu
26. 9:20 Estando eu ainda falando e orando, e confessando o
meu pecado, e o pecado do meu povo Israel, e lançando a
minha súplica perante a face do SENHOR, meu Deus, pelo
monte santo do meu Deus,
27. Este é o mesmo ser que explicara as
primeiras três seções da visão do capitulo 8.
ele agora retorna com o propósito de
completar a sua tarefa.
9:21 Estando eu, digo, ainda falando na oração, o homem
Gabriel, que eu tinha visto na minha visão ao princípio,
veio, voando rapidamente, e tocou-me, à hora do
sacrifício da tarde.
Gabriel
As únicas duas outras visões anteriores
foram a interpretação do sonho de
Nabucodonosor e a visão do capitulo 7. Não
há menção do anjo Gabriel em nenhuma
desses visões. O significado das duas visões
foi explicado em detalhes. Mas no capitulo 8,
28. 9:21 Estando eu, digo, ainda falando na oração, o homem
Gabriel, que eu tinha visto na minha visão ao princípio,
veio, voando rapidamente, e tocou-me, à hora do
sacrifício da tarde.
visão
Visão=hazon - se refere à visão toda do
capitulo 8.
à hora do
sacrifício da tarde
Nenhum cordeiro fora oferecido em
Jerusalém durante quase 50 anos, mas Deus
honrou a porção do dia em que um cordeiro
teria sido sacrificado se o santuário estivesse
em funcionamento. Gabriel apareceu no
momento mais apropriado possível, tendo-se
em mente que ele veio para explicar uma
profecia relativa ao santuário.
29.
30. 8:26 E a visão da tarde e da manhã que foi falada, é
verdadeira. Tu, porém, cerra a visão, porque se refere
a dias muito distantes.
visão da tarde e da manhã que foi falada, é
A palavra “visão” é a tradução da palavra
hebraica “mareh”.
verdadeira
Em Daniel 8:1 diz: “no ano terceiro do reinado
de Belzasar, eu, Daniel tive uma visão...”. Aqui
a palavra “visão”é a tradução da palavra
hebraica “hazon”.“Mareh” e “Hazon”, são duas palavras
distintas, mas foram ambas traduzidas para
o português por “visão”.A palavra “hazon”, é usada para se referir a
toda a visão do capítulo.
No entanto, “mareh” só é usada por Daniel e
pelo o anjo, quando se refere a visão dos
31. 8:26 E a visão da tarde e da manhã que foi falada, é
verdadeira. Tu, porém, cerra a visão, porque se refere
a dias muito distantes.
se refere
a dias muito distantes
O anjo novamente focaliza a profecia dos
2.300 dias, mas não disse nada acerca
desse período de tempo, seu início e fim.
Tudo o que ele disse foi que iria se cumprir
num futuro distante.
32. 8:27 E eu, Daniel, enfraqueci, e estive enfermo
alguns dias; então levantei-me e tratei do negócio do
rei. E espantei-me acerca da visão, e não havia quem
a entendesse.
enfraqueci
Daniel caiu enfermo. O anjo havia dado toda
a verdade que ele podia suportar naquele
momento. Ele teria que esperar futuras
instruções.
33.
34.
35.
36. 9:22 Ele me instruiu, e falou comigo, dizendo:
Daniel, agora saí para fazer-te entender o sentido.agora saí para fazer-te entender o sentido
Gabriel já havia explicado para Daniel a parte
do significado da hazon que Daniel podia
suportar, que tratava sobre o carneiro o bode
e o chifre pequeno. Agora, ele volta para
completar a sua explicação, esclarecendo o
37. 9:23 No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e
eu vim, para to declarar, porque és mui amado;
considera, pois, a palavra, e entende a visão.
Que mareh?
visão
Apalavra “visão” é a tradução da palavra
hebraica “מראה ” mareh.
Evidentemente a mareh dos 2300 dias que
Daniel não havia compreendido no capítulo
anterior.Nas suas ultimas palavras a Daniel ao tempo
da sua anterior visita, Gabriel afirmara que a
visão das 2300 tardes e manhãs era
verdadeira. Assim no cap 9:24 o instrutor
38. 9:24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e
sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar
fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça
eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.
Setenta semanas
Uma semana
= 7 dias
Os comentaristas concordam de forma
praticamente unânime que Gabriel se refere
a um período de 490 anos
70 semanas = 70 x
7 anos
490
anos
490 anos
7 anos
39. 9:24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e
sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar
fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça
eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.
determinadas
“Determinadas” vem da tradução da palavra
““חתך châthak, que segundo A Concordância
Strong a raiz desta palavra é “cortar”.Portanto, a profecia das setenta semanas é cortada.
Para que isso seja possível, deve ser cortada de
alguma coisa, e a única possibilidade seria uma
profecia de tempo maior, ou seja, a profecia dos 2300
dias, da visão anterior, à qual se referiu ao falar com
Daniel.
40. 9:24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e
sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar
fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça
eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.
sobre o teu povo
490 anos, que é o total das 70 semanas, é o
período de graça que Deus deu à nação
judaica. Passado este tempo, caso não se
arrependessem, os israelitas seriam rejeitados
como nação santa, povo escolhido de Deus.
Setenta semanas estão cortadas
para o teu povo
41. Daniel 9:24-27 e Isa 52:13 a 53:12 destacam-
se como as duas maiores profecias
messiânicas: a de Daniel indicando o tempo
do aparecimento do Messias e a de Isaías, a
maneira e o propósito de Seu sofrimento.
42. 9:24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e
sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar
fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça
eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.
para cessar a transgressão
Essa expressão descreve de maneira
apropriada a persistente rejeição de Israel
aos mandamentos de Deus. Eles encheram o
seu cálice de iniqüidade quando rejeitaram e
crucificaram o seu Messias.
Somente membros da comunidade de Israel
podiam se tornar “transgressores” ao quebrar
a aliança que os ligava com Deus.
43. 9:24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e
sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar
fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça
eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.
para cessar a transgressão
Essa primeira frase que focaliza o problema
do pecado tem seu paralelo em Isa 53: 10 e
12, “foi transpassado pelas as nossas
transgressões”.
44. 9:24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e
sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar
fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça
eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.
para dar
Hebreus 9:26 está escrito: “... Mas agora na
consumação dos séculos uma vez se
manifestou, para aniquilar o pecado pelo
sacrifício de si mesmo.”
fim aos pecados
João Batista disse:
“...Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado
do mundo.” João 1:29
Em Isaias 53: 10 e 12:
“ quando a sua alma se puser por expiação
do pecado”
45. 9:24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e
sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar
fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça
eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.
para expiar a iniqüidade
Por uma só maneira foi provido a expiação
(remoção da culpa, reconciliação): o
sacrifício vicário de Cristo sobre o calvário,
que trouxe a reconciliação para todos
aqueles que aceitarem o Seu sacrifício
Em Isaias 53: 5 e 6:
“o castigo que nos traz a paz estava sobre
ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados...
mas o SENHOR fez cair sobre ele a
iniqüidade de nós todos.”
46. 9:24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e
sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar
fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça
eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.
Cristo veio a Terra para reconciliar o homem
com Deus, veio para que fosse possível
imputar, repartir a sua justiça com o pecador
penitente. Quando os homens o aceitam,
Ele coloca sobre eles a veste de sua justiça
e permanecem na presença de Deus como
se nunca tivessem pecado.
trazer a justiça
eterna
Pela Sua vida, morte e ressurreição, Cristo
tem feito justiça eterna e eficaz para cada
filho de Adão que, com fé simples, estiver
disposto a aceita-la.
47. 9:24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e
sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar
fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça
eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.
O cumprimento de todas as especificações
da profecia, ao fim das 70 semanas,
atestaria a autenticidade da visão,
colocando o selo de confirmação na
profecia. Um selo é um documento de
autenticidade. Selar a visão, não no sentido
de dar-lhe fim, mas no sentido de confirmá-
la.
selar a visão e a profecia
48. 9:24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e
sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar
fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça
eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.para ungir o Santíssimo
49. 9:24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e
sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar
fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça
eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.para ungir o Santíssimo
50. 9:25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e
para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete
semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se
reedificarão, mas em tempos angustiosos.
Este verso dá o ponto de partida da profecia.
desde a saída da ordem
Ao tempo em que esta visão foi dada,
Jerusalém e o templo achavam-se em ruínas.
Os céus anunciavam que uma ordem seria
promulgada para reconstrução e restauração,
e que a partir daquela data um numero
definido de anos atingiria até o Messias, que
era esperando por muito tempo.
51. 9:25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e
para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete
semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se
reedificarão, mas em tempos angustiosos.
Os monarcas persas proclamaram três
decretos para reconstrução de Jerusalém. O
primeiro foi de Ciro, no ano 536 a.C., (Esdras
1). Só que ao ser iniciada a reconstrução do
templo, os inimigos dos judeus impediram e
parou tudo.
desde a saída da ordem
O segundo decreto foi de Dario, no ano 519
a.C, (Esdras 6). Reiniciou-se a obra
paralisada e também não deixaram continuar.
Os inimigos não permitiram o avanço do
projeto. Parou tudo outra vez.
52. 9:25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e
para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete
semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se
reedificarão, mas em tempos angustiosos.
desde a saída da ordem
Mas, com o decreto de Artaxerxes em 457
a.C, a obra foi concluída. A cidade, muros
casas, o templo e até mesmo o governo civil
dos judeus foi restabelecido com a vigência
de suas leis. Cem por cento. Este é o decreto
que a profecia reclama para reconstrução de
Jerusalém. (Esdras 7: 12-26)
54. 9:25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e
para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete
semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se
reedificarão, mas em tempos angustiosos.
até ao Messias, o Príncipe
Em 27 d.C, o Espírito Santo desceu em forma
visível, e uma voz do Céu declarou: “Este é o
Meu Filho amado” (Mateus 3:17). Foi neste
instante que Jesus foi ungido para o seu
ministério.
A palavra "Messias" significa "Ungido", nome
dado ao Libertador prometido que viria algum
dia ao povo de Israel como seu grande
Salvador, Redentor, "ungido" como Profeta,
Sacerdote e Rei da parte de Deus.
55. 9:25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e
para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete
semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se
reedificarão, mas em tempos angustiosos.
até ao Messias, o Príncipe
Cristo significa Ungido em grego
O nome Jesus Cristo significa "Jesus, o
Messias" ou "Jesus, o Ungido.”
Messias significa Ungido em hebraico
A palavra "Cristo" (em grego Χριστός,
Christós, "O Ungido" ou "O Consagrado") é
uma tradução para o grego do termo hebraico
"mashiach".
56. 9:25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e
para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete
semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se
reedificarão, mas em tempos angustiosos.
até ao Messias, o Príncipe, haverá sete
semanas, e sessenta e duas semanas
INÍCIO
457 a.C
69 semanas ou 483 anos
Até ao
Messias,
o Príncipe
27 d.C
Batismo de
Jesus
57. Quantos anos Jesus tinha
quando foi batizado?
Em que ano Ele foi
batizado?
Outono de
27 d.C
30
anos
58. Os romanos começaram a contagem dos
anos a partir da fundação de Roma, em 753
a. C (era romana). Este sistema foi usado
também por povos conquistados pelos
romanos por muito tempo. No século VI d.C.,
um monge grego chamado Dionísio propôs
que se iniciasse a partir do nascimento de
Cristo. Para tanto, ele fez cálculos para
saber em que ano Cristo teria nascido, o que
era uma tarefa muito difícil. Ao final, sugeriu
que se começasse a era cristã a partir do
ano 754 da fundação de Roma. Passados
1.200 anos de Dionísio, os cronometristas
59. 9:26 E depois das sessenta e duas semanas
será cortado o Messias, mas não para si
mesmo; e o povo do príncipe, que há de
vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu
fim será com uma inundação; e até ao fim
haverá guerra; estão determinadas as
assolações.
Após as 69 semanas, Cristo
seria morto.
será cortado o Messias
Em Isaias 53:8 diz: “...foi cortado da terra
dos viventes, por causa da transgressão do
meu povo, foi Ele ferido”.
60. INÍCIO
457 a.C
69 semanas ou 483 anos
1844 d.C
9:26 E depois das sessenta e duas semanas será cortado o
Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há
de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com
uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão
determinadas as assolações.
será cortado o
Messias
70 ªsemana
O Messias
seria morto
Até ao
Messias,
o Príncipe
27 d.C
Batismo de
Jesus
61. 9:26 E depois das sessenta e duas semanas será cortado o
Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há
de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com
uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão
determinadas as assolações.
o povo do príncipe
Provavelmente, o príncipe é o general Tito,
filho de Vespasiano, imperador Romano.
62. 9:26 E depois das sessenta e duas semanas será cortado o
Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há
de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com
uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão
determinadas as assolações.
destruirá a cidade e o santuário
Uma total destruição do templo e da cidade
de Jerusalém, é aqui predito.
Isto foi cumprido pelos soldados romanos,
comandados pelo general Tito, em 70 d.C.
63. 9:26 E depois das sessenta e duas semanas será cortado o
Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há
de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com
uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão
determinadas as assolações.
seu fim será com
O fim da cidade e do santuário foi com uma
inundação de soldados, que mataram mais
de um milhão de judeus, e muitos outros
foram vendidos como escravos.“E espalhar-vos-ei entre as nações, e
desembainharei a espada atrás de vós; e a
vossa terra será assolada, e as vossas cidades
serão desertas”. Lev 26:33
uma inundação até ao fim haverá guerra
Até o fim – sugere que a igreja passaria por
tempos de tribulação até o fim.
64. 9:27 E ele firmará aliança com muitos por uma semana;
e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a
oblação; e sobre a asa das abominações virá o
assolador, e isso até à consumação; e o que está
determinado será derramado sobre o assolador.
Quem firmará a ALIANÇA ???
Ele
Ao longo dos séculos alguns estudiosos da
bíblia têm mantido a errônea suposição de que
“ele” seja o principe desolador, e não o
Messias, o Príncipe.O comentarista romano Hipólito cometeu esse
erro no terceiro século, concluindo que seria
um futuro anticristo – e não Jesus Cristo – que
faria cessar os sacrifícios.A passagem inteira é centrada em Cristo,
referindo-se ao Messias, e a conclusão lógica
ALIA
NÇA
65. 9:27 E ele firmará aliança com
muitos por uma semana; e na
metade da semana fará cessar o
sacrifício e a oblação; e sobre a
asa das abominações virá o
assolador, e isso até à
consumação; e o que está
determinado será derramado
sobre o assolador.
Não há nenhuma dificuldade para ver quem
faz “aliança”.
firmará aliança
A Bíblia de Jerusalém e a King James diz:
O sentido aqui da palavra “firmará”, é fazer
prevalecer. O sentido seria que Cristo fez
prevalecer, em face de todos os obstáculos,
Seu concerto de graça com a humanidade.
66. “Porque a promessa vos diz respeito a vós, a
vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos
Em seu sermão no dia de Pentecostes, Pedro fez
lembrar a seus ouvintes a promessa que lhes fora
feita:
Aliança é uma promessa. Jesus veio à Terra para
honrar o Seu compromisso. Nada, nem mesmo a
própria morte poderia impedi-Lo de cumprir esse
propósito. Essa profecia encerra também sua
ressurreição, mostrando que Ele continuaria
mantendo a Sua promessa, aliança, mesmo
depois de crucificado.
67. Três mil judeus aceitaram a mensagem de
Cristo no dia de Pentescostes (Atos 4:41) e,
depois, mais 5 mil creram (Atos 4:4). Pedro
disse ao judeus:“Vós sois os filhos dos profetas e da
aliança que Deus fez com nossos pais,
dizendo a Abraão: Na tua descendência
68. Esta aliança foi ratificada, feita firme pelo
sangue de Cristo.
Jesus faria prevalecer Seu concerto com
muitos judeus durante toda a septuagésima
semana, ou seja, durante os anos de 27 a
34 d.C., mesmo depois que os líderes
judaicos O tivessem executado na cruz.
69.
70.
71. 9:27 E ele firmará aliança
com muitos por uma
semana; e na metade da
semana fará cessar o
sacrifício e a oblação; e sobre
a asa das abominações virá o
assolador, e isso até à
consumação; e o que está
determinado será derramado
sobre o assolador.
por uma
Gabriel não especificou qualquer evento
especial para marcar o fim das setenta
semanas. Gabriel não mencionou o ato ou
transação particular que deveria marcar o
encerramento do período profético de 490
anos destinas a conservar o privilégio dos
semana
72. Sabemos, entretanto que uns poucos anos
depois da crucifixão – vários comentaristas
têm situado o evento em torno do ano 34
d.C – a liderança dos judeus confirmou sua
9:27 E ele firmará aliança
com muitos por uma
semana; e na metade da
semana fará cessar o
sacrifício e a oblação; e sobre
a asa das abominações virá o
assolador, e isso até à
consumação; e o que está
determinado será derramado
sobre o assolador.
por uma
semana
73.
74. Os líderes judeus anti-cristãos, promoveram
uma perseguição contra os crentes judeus,
compelindo-os a fugir de Jerusalém.
Acossados pela perseguição, os cristãos de
Jerusalém “iam por toda parte pregando a
palavra”. Atos 8:4
Portanto, a rejeição de Cristo por parte dos
judeus – a qual foi simbolizada pelo
apedrejamento de Estevão – conduziu
diretamente à proclamação do evangelho
75. 9:27 E ele firmará aliança com muitos por uma semana;
e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a
oblação; e sobre a asa das abominações virá o
assolador, e isso até à consumação; e o que está
determinado será derramado sobre o assolador.
metade da semana fará cessar o sacrifício
Como vimos, Jesus foi batizou no ano 27
d.C. no ano 31 d.C, exatamente na metade
da semana profética Ele foi crucificado.
76.
77. 9:27 E ele firmará aliança com muitos por uma semana;
e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a
oblação; e sobre a asa das abominações virá o
assolador, e isso até à consumação; e o que está
determinado será derramado sobre o assolador.
metade da semana fará cessar o sacrifício
INÍCIO
457 a.C
ª ª
69 semanas ou 483 anos
Batismo de
Jesus
27 d.C
1844 d.C
1 semana, 7 anos
ª
31 d.C
O Messias
foi morto
34 d.C
Morte de
Estevão
Fim das 70
semanas
78. 9:27 E ele firmará aliança com
muitos por uma semana; e na
metade da semana fará cessar o
sacrifício e a oblação; e sobre a
asa das abominações virá o
assolador, e isso até à
consumação; e o que está
determinado será derramado
sobre o assolador.
asa das abominações virá o
Em Mateus 24:15-19, Cristo diz: “Quando,
pois, virdes que a abominação da
desolação, de que falou o profeta Daniel,
está no lugar santo; quem lê, atenda;
Então, os que estiverem na Judéia, fujam
para os montes; E quem estiver sobre o
telhado não desça a tirar alguma coisa de
sobre a
assolador
79.
80. 9:27 E ele firmará aliança com muitos por uma semana;
e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a
oblação; e sobre a asa das abominações virá o
assolador, e isso até à consumação; e o que está
determinado será derramado sobre o assolador.
sobre a asa das abominações virá o
Neste dois textos fica claro que “asa das
abominações” faz referência ao exército
romano vindo para assolar a Judéia e
Jerusalém.
assolador está
determinado
O próprio assolador, Roma pagã, e Roma cristã,
também serão destruídos.
Isto é, o fim que viria sobre toda a nação
judaica. Triste foi o destino daqueles que
rejeitaram a esperança da salvação.
81. Agora, vamos analisar a data final da profecia
maior, as 2300 tardes e manhãs.
INÍCIO
457 a.C
Terminou
1844 d.C
82. Vamos voltar, então a Daniel capítulo 8: 13 e 14
8:13 Depois ouvi um santo que falava; e disse outro santo
àquele que falava: Até quando durará a visão do sacrifício
contínuo, e da transgressão assoladora, para que sejam
entregues o santuário e o exército, a fim de serem pisados?
8:14 E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs;
e o santuário será purificado.santuário será purificado.
83.
84.
85. O capítulo 8 de Daniel, continua o tema. A
purificação do santuário é o mesmo evento do
julgamento de Daniel 7.