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CEMITÉRIO DOS ESCRAVOS
HISTÓRICO
A Fazenda da Urtiga era parte integrante de uma
maior, denominada Fazenda do Pontal. Segundo
Antônio Brant12, pesquisador local, a Fazenda do
Pontal adveio da iniciativa de Antônio Gonçalves
Torres, que fora o terceiro sesmeiro a receber uma
concessão de terras nestas pastagens. A sesmaria fora
transferida aos vinte e três dias de dezembro de 1755.
O sesmeiro era um português de origem, e chegara à
região em companhia de sua esposa, a também
portuguesa Mônica Maria de Souza, e de seu irmão
Domingos Gonçalves Torres – sesmeiro da mesma
maneira, que recebera a segunda carta de concessão e
fundou a Fazenda do Engenho.
Foram congregados nesse impulso de desenvolvimento
econômico que muitos dos proprietários da região
começaram a trazer os primeiros escravos que
serviriam de mão de obra em suas fazendas. Conforme
é sabido, era comum misturar as diversas tribos de
escravos capturados em território africano para que
assim fossem evitados levantes e revoltas por parte
destes, uma vez que lhes era dificultado, através deste
artifício, a comunicação e muitas vezes até mesmo o
convívio, se fossem oriundos de comunidades rivais.
Mas, os pesquisadores locais indicam que houve uma
etnia apontada como maioria para as cercanias
pontenovenses, a nagô.
Nagô é um adjetivo que genericamente denota todo
iorubano ou negro que falava ou entendia o iorubá. Por
ocasião do tratado de paz assinado em 1657 entre a Coroa
Portuguesa e a Rainha Nzinga Mbandi Ngola, mediado pelo
Papa Alexandre, o tráfico de escravos dirigiu-se para a
grande região iorubá que compreende o território onde
hoje encontra-se a República de Benim, parte da República
do Togo e o sudoeste da Nigéria. Os nagôs passaram então
a constituir grande parte da população escrava trazida ao
Brasil, sobretudo a partir de meados do século XVIII. A
maior expressão da cultura iorubá no Brasil está em
Salvador, onde os núcleos familiares não foram
desmembrados como no início da escravatura, permitindo
uma maior manutenção da cultura e dos costumes.
ETNIAS
O CEMITÉRIO
Por esses escravos, sobretudo por àqueles
trabalhadores da Fazenda do Pontal, é que o
bem estudado, “o Cemitério dos Escravos”, foi
construído; e dada à possibilidade de maioria
nagô, há chance de que estes tenham tido
grande participação na obra. A data de
construção não é precisa, porém os relatos e
dados bibliográficos não apontam menos que
200 anos para a edificação, introduzindo-o à
história do início do século XIX.
POR QUE CEMITÉRIO DOS ESCRAVOS?
Uma vez que o costume da época não permitia que negros fossem
sepultados no mesmo terreno dedicado aos brancos, a comunidade
escrava da fazenda, impulsionada pela vontade de sepultar seus
mortos em um terreno adequado, erigiu, então, um cemitério
próprio para os seus. É bastante provável que a construção tenha se
dado com o consentimento do então proprietário da fazenda. Os
dados não são claros a respeito de quem era o dono da Fazenda do
Pontal à época. É possível apontar dois nomes: Ana Francisca
Constância da Rocha – neta de Antônio Gonçalves Torres – ou o
padre José Miguel Martins Chaves – filho de Ana Francisca e do
sargento-mor Miguel Martins Chaves. Seja qual fosse o proprietário
quando da fundação do Cemitério, a razão do assentimento ao
pedido se deve à forte tradição cristã familiar, ressaltada na figura
do Pe. José Miguel Martins Chaves que chegou a ser o vigário de
Ponte Nova.
A obra utilizou materiais de fácil acesso, o que
indica que não houve o desprendimento de
recursos monetários para sua execução. A
assertiva se fundamenta, sobretudo, no fato de
que a maior parte do bem é composta de pedras
gnáissicas cuidadosamente empilhadas e
agregadas a partir de alguma mistura
aglomerante de simples feitio – mas de longa
durabilidade – delimitando o terreno e formando
também um altar interno a este espaço.
Segundo alguns moradores da região, originalmente ao
subir a escada de entrada à propriedade, o que era visto
era outra escada que dava acesso para o interior do terreno
e dentro desta espécie de ‘cômodo’, que as quatro paredes
então formavam, encontrava-se uma pequena capela e o
altar que hoje é visto no Cemitério seria a parte superior
desta capela. Ainda de acordo com os moradores, em
algum momento do século XIX, devido a um grande
deslizamento de terra, toda a parte do interior do
Cemitério foi soterrada, resultando na ocultação parcial da
capela e total das lápides que eram ali encontradas.
Foram diversos os administradores do Cemitério ao longo
dos anos. Ponte Nova é
Responsável pelas informações:
Prefeitura Municipal de Ponte
Nova/MG.
Levantamento (Outubro/2015):
Ana Maria Martins da Costa (arquiteta e urbanista)
Isabella de Oliveira Walter (arquiteta e urbanista)
Elaboração (Novembro/2015):
Ana Maria Martins da Costa (arquiteta e urbanista)
Isabella de Oliveira Walter (arquiteta e urbanista)
Referências Bibliográficas e
Documentais:
- BRANT, Antonio. Ponte Nova: 1770 a 1920; 150 anos de
história. Viçosa. Folha de Viçosa. 1993.
- Cemitério dos escravos, bens inventariados. Disponível em
www.portaldopatrimonio.com.br. Acesso em 19/10/2015
- COELHO, Maria Sylvia Salles. Guardei na memória. Editora
Alphaset Ltda. 1984.
Informações Complementares:
Atualmente o Cemitério é utilizado apenas para a visitação,
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  • 2. HISTÓRICO A Fazenda da Urtiga era parte integrante de uma maior, denominada Fazenda do Pontal. Segundo Antônio Brant12, pesquisador local, a Fazenda do Pontal adveio da iniciativa de Antônio Gonçalves Torres, que fora o terceiro sesmeiro a receber uma concessão de terras nestas pastagens. A sesmaria fora transferida aos vinte e três dias de dezembro de 1755. O sesmeiro era um português de origem, e chegara à região em companhia de sua esposa, a também portuguesa Mônica Maria de Souza, e de seu irmão Domingos Gonçalves Torres – sesmeiro da mesma maneira, que recebera a segunda carta de concessão e fundou a Fazenda do Engenho.
  • 3. Foram congregados nesse impulso de desenvolvimento econômico que muitos dos proprietários da região começaram a trazer os primeiros escravos que serviriam de mão de obra em suas fazendas. Conforme é sabido, era comum misturar as diversas tribos de escravos capturados em território africano para que assim fossem evitados levantes e revoltas por parte destes, uma vez que lhes era dificultado, através deste artifício, a comunicação e muitas vezes até mesmo o convívio, se fossem oriundos de comunidades rivais. Mas, os pesquisadores locais indicam que houve uma etnia apontada como maioria para as cercanias pontenovenses, a nagô.
  • 4. Nagô é um adjetivo que genericamente denota todo iorubano ou negro que falava ou entendia o iorubá. Por ocasião do tratado de paz assinado em 1657 entre a Coroa Portuguesa e a Rainha Nzinga Mbandi Ngola, mediado pelo Papa Alexandre, o tráfico de escravos dirigiu-se para a grande região iorubá que compreende o território onde hoje encontra-se a República de Benim, parte da República do Togo e o sudoeste da Nigéria. Os nagôs passaram então a constituir grande parte da população escrava trazida ao Brasil, sobretudo a partir de meados do século XVIII. A maior expressão da cultura iorubá no Brasil está em Salvador, onde os núcleos familiares não foram desmembrados como no início da escravatura, permitindo uma maior manutenção da cultura e dos costumes.
  • 6.
  • 7.
  • 8. O CEMITÉRIO Por esses escravos, sobretudo por àqueles trabalhadores da Fazenda do Pontal, é que o bem estudado, “o Cemitério dos Escravos”, foi construído; e dada à possibilidade de maioria nagô, há chance de que estes tenham tido grande participação na obra. A data de construção não é precisa, porém os relatos e dados bibliográficos não apontam menos que 200 anos para a edificação, introduzindo-o à história do início do século XIX.
  • 9. POR QUE CEMITÉRIO DOS ESCRAVOS? Uma vez que o costume da época não permitia que negros fossem sepultados no mesmo terreno dedicado aos brancos, a comunidade escrava da fazenda, impulsionada pela vontade de sepultar seus mortos em um terreno adequado, erigiu, então, um cemitério próprio para os seus. É bastante provável que a construção tenha se dado com o consentimento do então proprietário da fazenda. Os dados não são claros a respeito de quem era o dono da Fazenda do Pontal à época. É possível apontar dois nomes: Ana Francisca Constância da Rocha – neta de Antônio Gonçalves Torres – ou o padre José Miguel Martins Chaves – filho de Ana Francisca e do sargento-mor Miguel Martins Chaves. Seja qual fosse o proprietário quando da fundação do Cemitério, a razão do assentimento ao pedido se deve à forte tradição cristã familiar, ressaltada na figura do Pe. José Miguel Martins Chaves que chegou a ser o vigário de Ponte Nova.
  • 10. A obra utilizou materiais de fácil acesso, o que indica que não houve o desprendimento de recursos monetários para sua execução. A assertiva se fundamenta, sobretudo, no fato de que a maior parte do bem é composta de pedras gnáissicas cuidadosamente empilhadas e agregadas a partir de alguma mistura aglomerante de simples feitio – mas de longa durabilidade – delimitando o terreno e formando também um altar interno a este espaço.
  • 11. Segundo alguns moradores da região, originalmente ao subir a escada de entrada à propriedade, o que era visto era outra escada que dava acesso para o interior do terreno e dentro desta espécie de ‘cômodo’, que as quatro paredes então formavam, encontrava-se uma pequena capela e o altar que hoje é visto no Cemitério seria a parte superior desta capela. Ainda de acordo com os moradores, em algum momento do século XIX, devido a um grande deslizamento de terra, toda a parte do interior do Cemitério foi soterrada, resultando na ocultação parcial da capela e total das lápides que eram ali encontradas. Foram diversos os administradores do Cemitério ao longo dos anos. Ponte Nova é
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21. Responsável pelas informações: Prefeitura Municipal de Ponte Nova/MG. Levantamento (Outubro/2015): Ana Maria Martins da Costa (arquiteta e urbanista) Isabella de Oliveira Walter (arquiteta e urbanista) Elaboração (Novembro/2015): Ana Maria Martins da Costa (arquiteta e urbanista) Isabella de Oliveira Walter (arquiteta e urbanista)
  • 22. Referências Bibliográficas e Documentais: - BRANT, Antonio. Ponte Nova: 1770 a 1920; 150 anos de história. Viçosa. Folha de Viçosa. 1993. - Cemitério dos escravos, bens inventariados. Disponível em www.portaldopatrimonio.com.br. Acesso em 19/10/2015 - COELHO, Maria Sylvia Salles. Guardei na memória. Editora Alphaset Ltda. 1984. Informações Complementares: Atualmente o Cemitério é utilizado apenas para a visitação, principalmente no Dia de Finados (02 de novembro).
  • 23. “Não importa quanto longa seja a noite, o dia virá certamente.” (Provérbio Africano)