SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  5
Télécharger pour lire hors ligne
Ensaios pedagógicos: Como construir uma
escola para todos? Lino de Macedo
Macedo, Lino de. (2005). Ensaios pedagógicos: Como construir uma
escola para todos? ArtMed. Porto Alegre.
ISBN 85-363-0366-2
Resenhado por Margarita Victoria Gómez
Universidade Vale do Rio Verde
Dezembro 21, 2005
This review is also available in English at
http://edrev.asu.edu/reviews/revp40-e.htm
Este livro apresenta-se a modo de ensaio, propondo uma estratégia e forma de
aprendizagem com a finalidade de expor teoricamente elementos que buscam valorizar e
orientar um estudo aprofundado sobre a inclusão escolar. Inscrevese
num projeto de extensão, resultado de palestras proferidas pelo
Brasil e a expectativa é restituir ou devolver, de maneira
sistematizada, os conhecimentos e experiências dos professores do
ensino fundamental que dão sustento às ditas palestras. O autor
situa epistemologicamente a temática no contexto da escola atual,
da pedagogia seletiva e tradicional e do professor do ensino
fundamental que nela trabalha, porém, partindo de uma perspectiva
Piagetiana, busca propor uma pedagogia diferenciada.
O autor, Lino de Macedo, educador brasileiro, professor de
psicologia, pesquisa o desenvolvimento humano, a psicopedagogia
e, com forte influência de Piaget, aprofunda neste livro os
fundamentos da educação inclusiva, da diversidade, da reflexão e
das competências docentes. Ao professor atento, oferece elementos
para o planejamento de um projeto curricular de uma escola inclusiva.
Desde uma posição sócio-cultural e pedagógica, apresenta duas dimensões pelas quais
procede a escola: a seletiva e a inclusiva, sendo a primeira entendida como aquela que procede
por semelhanças excluindo as diferenças, e a outra, como a que procede pela diferença para
incluí-la no processo de aprendizagem. Assim, ele procura situar o leitor frente a sua obra no
seu caráter de autor “autorizado” pela sua experiência. Na sua visão de formação procura
incentivar os professores a assumirem a autoria das experiências deles. A tomada de
consciência das ações permitiria a renovação dos compromissos e as responsabilidades como
professores.
Ensaios pedagógicos: como construir uma escola para todos? 2
O autor enfatiza alguns eixos fundamentais sobre os quais seria necessário refletir e se
basear no momento de elaborar um projeto curricular: 1. crítica à escola fundamental; 2. a
possibilidade de construir uma escola inclusiva; 3. os desafios para a prática docente; 4. como
devem aprender os professores e quais as competências requeridas para contribuir com essa
formação; 5. que elementos novos devem ser destacados no planejamento escolar; 6. a
perspectiva construtivista para superar problemas de aprendizagem; 7. formas de avaliação na
escola; 8. o cotidiano na sala de aula; 9. a disciplina no processo educacional; e, 10. Aspectos
para elaborar um projeto curricular. E não são menos importantes as referencias bibliográfica
que abrem janelas para continuar aprendendo sobre a temática.
A crítica à atual escola fundamental construída sobre a cultura das semelhanças e no
nível do “devem” ainda impregna o raciocínio e discurso docente, ainda que o debate na
sociedade seja por uma escola sustentada na cultura das diferenças. Para contribuir com esse
debate é necessário saber como os educadores aprendem ou aprenderam e é, também,
fundamental entender que os professores estão interessados nesse conhecimento e em
Ensaios pedagógicos: Como construir uma
escola para todos? Lino de Macedo
entender como opera a escola tradicional vigente, especialmente, a progressão continuada.
Hoje, os professores querem aprender e não só ensinar, pois não entendem esses momentos
em separado. Indagando sobre essa questão, o autor considera importante o espaço onde eles
aprendem, a sala de aula, que o professor deve vivenciar também como aluno, aberto ao
desconhecido e com a consciência de que não sabe tudo e que necessita formação pessoal e
profissional permanente. Nessa proposta, considera-se o contexto onde o professor aprende,
seja a sala de aulas, um projeto institucional de formação continuada, a relação com os colegas,
com os pais, a comunidade escolar, a participação em palestras, cursos, seminários e/ou
congressos.
As atividades de aprendizagem assumidas pelos professores são interdependentes e
envolvem desafios para os quais eles devem estar preparados. Assim a observação e reflexão
sobre suas ações, a análise do modo de regular as trocas sociais e culturais com colegas e
alunos, as escolhas e o modo de atuação, o contexto no qual aprendem, seus conhecimentos
prévios e pesquisas realizadas por eles e por outros, tudo isso contribui para a sua formação.
É na formação que o professor adquire as competências e habilidades para trabalhar na escola.
São consideradas três formas de competências: a) com relação a si mesmo, portanto, se realiza
em qualquer contexto ou situação. Este tipo de competência favorece a cultura das
semelhanças com quem as possui e a da exclusão com quem não as possui. Representa a
competência adquirida e também a perdida. b) com relação a um objeto, desde uma visão
construtivista, considerando-se que os objetos representam um recurso que contribui na
construção do conhecimento em certo contexto pessoal e sócio-cultural de uso para uma certa
realização. Esse recurso se manifesta em função do uso que o aluno ou professor possa dar
quanto ao que ele assimilou do máximo que ele oferece (um exemplo atual pode ser o
computador) e, c) do sujeito em termos relacionais que se expressa nas mais variadas situações
da vida cotidiana e escolar. Permite articular elementos conhecidos e outros inesperados que só
acontecem em contextos interativos como resultado de produções coletivas.
Em situações práticas, é fácil confundir competência com habilidade e o autor chama a
atenção para essa diferença: a competência é uma habilidade de ordem geral, enquanto a
habilidade é uma competência de ordem particular, específica (p. 71). Na perspectiva relacional
há a necessidade da habilidade tanto quanto da competência.
Uma contribuição importante do livro de Lino de Macedo é a sistematização do que
entende por competência relacional. Segundo ele, é aquela que, como qualidade geral,
coordena, estrutura, e articula a multiplicidade de concorrência, a convergência com a
unicidade expressa na competição que, por sua vez, requer que o professor saiba lidar, num
http://edrev.asu.edu/reviews/revp40.htm 3
determinado espaço de tempo, com diferentes fatores, em diferentes níveis,. Assim, lhe seria
permitido mobilizar-se e mobilizar a outros para a aprendizagem no contexto da pedagogia
diferenciada, que acolhe crianças ricas e pobres, com ou sem problemas de aprendizagem, com
cores, raças e condições físicas diversas. As estratégias utilizadas para o trabalho na escola
diferenciada envolvem, entre outros: situações de aprendizagem, situações problema, jogos
com oficinas ou com tutorias. A autonomia, o envolvimento e a cooperação entre professores
e a comunidade escolar, com as diferenças e singularidades existentes, é fundamental.
Tomar essa decisão de inovar por parte do professor, entre outras, é um fator
importante no processo e influencia o eixo da pedagogia diferenciada porque, além de
mobilizar recursos, ativa esquemas de conhecimento e de reconhecimento pessoal e
institucional que, por sua vez, fortaleceriam a auto-estima pessoal e a identidade institucional.
Tomar uma decisão em contexto de incerteza, concorrência, confronto, conflito, ou oposição
implica correr riscos, e assumir os medos, seja nas atividades em sala de aula ou a nível
institucional.
Ensaios pedagógicos: Como construir uma
escola para todos? Lino de Macedo
Nessa visão, ser competente, é ter criatividade, inventividade, criticidade, mobilidade, e
fazer uso de esquemas que permitam organizar o pensamento, as ações e condutas que
possibilitem experiências físicas, sociais e lógico-matemáticas. Saber o “como” e o “porquê”
do agir do professor que orientem as atividades racionalmente.
No dia-a-dia da escola, acredita-se que o professor deva administrar bem o tempo e
espaço escolar, o ritmo, as narrativas, os imprevistos, os obstáculos, selecionar bem os
objetivos e tarefas escolares, dosar os conteúdos, construir a convivência (considerando
também os que contribuem a partir do aspecto negativo de uma situação), a avaliação e assim
fazer uso da competência relacional. Para isso, desde uma perspectiva construtivista, o autor
mostra-se preocupado com a articulação das diferenças numa proposta curricular diferenciada
para o qual é necessária uma comunicação eficaz e significativa na sala de aula.
O fazer em sala de aula envolve antecipação, regulação e observação, procedimentos
necessários para o planejamento do semestre e ano letivos. Durante um tempo estipulado, os
professores, coordenadores, diretores, secretários de educação e todos os que foram
convocados reúnem-se para, a partir da reflexão sobre a cultura da escola, as experiências
habituais e a situação social e política da educação fundamental, começar a construir uma
proposta de escola inclusiva. Assim, reconhecendo os mecanismos de exclusão existentes, o
autor propõe um constante planejamento escolar que considere os conteúdos, disciplinas e os
alunos com suas características cognitivas, físicas e sociais.
O autor considera o planejamento como uma prática reflexiva que se vale da
antecipação para fazer uma regulação no presente que oriente um trabalho futuro com os
alunos e que permita as transformações queridas.
O(s) responsável(eis) pela regulação cuidará(ão) da complexidade do cotidiano escolar,
do ir e vir, do refazer, de propor alternativas, de corrigir os erros, aceitar as críticas. Com uma
visão interdependente, promove o diálogo, a reescrita, a crítica e a reformulação de um projeto
pedagógico. Nesse processo, o autor, ainda considera importante a observação do andamento
do projeto pedagógico que viria a ser uma avaliação. Observação, regulação e avaliação são
elementos do sistema de planejamento por ele proposto.
Na sua proposta, o autor, considera, ainda, as dificuldades de aprendizagem da criança,
entendida esta como o sujeito epistêmico que constrói conhecimentos a partir da coordenação
de esquemas de ações, de noções e/ou operações lógicas (classificar, ordenar, fazer inferências,
etc.) e matemáticas (quantificar, somar, subtrair, etc.) a partir de entendê-las como
proporcionadas pela aprendizagem em certa cultura ou sociedade na qual considera-se a
herança genética, de saúde orgânica e mental.
Ensaios pedagógicos: como construir uma escola para todos? 4
O “sujeito epistêmico”, segundo Piaget, tem problemas a resolver, procedimentos a
construir, compreensões a formular. Nos sucessivos estágios de desenvolvimento, a criança vai
progredindo, o que não acontece com crianças com problemas de aprendizagem, frustradas na
sua expectativa e desejo de aprender.
A psicopedagogia reflete as necessidades interdisciplinares do processo de
aprendizagem onde a dialética sujeito e objeto é irredutível, complementar e indissociável.
Numa perspectiva construtivista, o autor apresenta duas visões dos problemas de
aprendizagem: a primeira, como a dificuldade, o desafio para aprender (numa relação de
interdependência) e a segunda, como queixa ou frustração (numa relação de
independência/dependência). O primeiro numa dimensão interna, de desenvolvimento do
sujeito, e a segunda, vista como alguma questão externa, conhecida ou desejável para os outros.
Assim, o psicopedagogo, reconhecendo esses enquadramentos, pode pensar as dificuldades de
aprendizagem da criança e adotar os procedimentos de intervenção –pedagógicos ou
terapêuticos – mais adequados. O autor utiliza a metáfora da viagem, do labirinto para analisar
Ensaios pedagógicos: Como construir uma
escola para todos? Lino de Macedo
o processo de aprendizagem na criança.
No momento da avaliação, o autor apresenta seis formas, com a finalidade de provocar
no professor uma reflexão sobre a questão. Considera importante saber sobre os desejos,
valores e sentidos dados pelos participantes à aprendizagem. Avaliar, por intermédio de
inferências possibilitadas por indicadores, permite uma mudança de atitude. As funções da
avaliação são: selecionar, diagnosticar, antecipar, orientar, certificar e regular um processo de
desenvolvimento do conhecimento, da aprendizagem por parte da criança. Estas funções
realizam-se de maneira complementar e indissociável e permitem orientar as tensões durante a
aprendizagem.
Segundo o autor, o cotidiano de sala de aula exige lidar com as práticas concretas e
com outras não muito visíveis que produzem indisciplina, dispersão, desorganização,
problemas no planejamento, bem como desperdício de tempo, espaço e dinheiro. Para isso, os
registros, observações, reflexões, consultas com colegas, queixas etc. são bem-vindas como
elementos que podem promover ações favoráveis ao trabalho docente e à aprendizagem na
interdependência tempo, espaço, objetos e relações escolares. Assim, o espaço, ou seja, o lugar
para guardar os objetos, para realizar os encontros, para devolver um objeto a seu lugar, para
dispor/selecionar ou para esquecer tal objeto, é condição importante, pois ajuda a pensar e
organizar o processo de aprendizagem. Assim, também é importante o tempo que permite
agendar compromissos, estimar a duração, antecipar ações no contexto de um projeto,
priorizar tarefas e lembrar ações inter-relacionadas com outras.
No cotidiano escolar, os objetos usados pelo professor e o aluno na sala de aula são
fundamentais junto ao desenvolvimento de competências específicas para o seu uso. Torna-se
importante neste contexto o relacionamento sujeito e objeto além da relação docente e aluno, a
interação entre as crianças e com as tarefas. Por isso, o relacionamento implica envolver-se,
responsabilizar-se, cooperar, cuidar e conviver com outros, gerando autonomia no
desenvolvimento da criança durante a aprendizagem.
Nesta proposta de escola inclusiva, o autor considera relevante a disciplina no processo
educacional. Após analisar, refletir e enumerar definições sobre a proposta de disciplina na
escola, permite-se propor uma (disciplina) com relação ao tempo, ao espaço, aos objetos e aos
relacionamentos de modo inter-relacional no processo de conhecimento. A sua função seria de
mediadora no processo de conhecimento, estaria a serviço dos sentimentos e valores
envolvidos e assim possibilitaria o encontro subjetivo entre o que se é e o que se pretende ser.
Portanto, a formação da disciplina na criança envolve a norma, a atitude e o valor na realização
de atividades no cotidiano escolar.
http://edrev.asu.edu/reviews/revp40.htm 5
No seu livro, o autor se propõe a contribuir com reflexões que desafiam o professor a
continuar indagando e pesquisando a possibilidade da escola inclusiva no Brasil.
Acerca do Autora do Livro
Lino de Macedo. Professor Titular, Departamento de Psicologia da Aprendizagem, do
Desenvolvimento e da Personalidade Doutor (1973), Livre-Docente (1983), Titular (1990),
Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo (USP, Brasil).
http://www.usp.br/ip/professores/macedo-l.htm
Acerca da Autora da Resenha
Margarita Victoria Gómez. Professora do Mestrado em Educação (área de pesquisa:
Professor, formação e identidade) Universidade Vale do Rio Verde, Minas Gerais, Brasil.
Doutora em Educação (FE/USP, Brasil).
Resenhas Educativas/ Education Review publica resenhas de livros recém-lançados na
Educação, abrangendo o conhecimento e a prática em sua totalidade.
Resenhas Educativas/ Education Review em português é um serviço oferecido, sem custos,
Ensaios pedagógicos: Como construir uma
escola para todos? Lino de Macedo
pelo Laboratório de Políticas Públicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Todas as informações são avaliadas pelos editores:
• Editor para Espanhol e Português
Gustavo E. Fischman
Arizona State University
e
Laboratório de Políticas Públicas (UERJ)
• Editor Geral (inglês)
Gene V Glass
Arizona State University
• Editora de Resenhas Breves (inglês)
Kate Corby
Michigan State University
As resenhas são arquivadas e sua publicação divulgada por meio da listserv (EDREV).
Education
Review é um signatário da Budapest Open Access Initiative.

Contenu connexe

Tendances

A percepção matemática ou por onde começar - Sérgio Lorenzato
A percepção matemática ou por onde começar - Sérgio LorenzatoA percepção matemática ou por onde começar - Sérgio Lorenzato
A percepção matemática ou por onde começar - Sérgio LorenzatoCarina
 
Saberes Docentes final
Saberes Docentes finalSaberes Docentes final
Saberes Docentes finalmefurb
 
Planejamento do ensino e sequências didáticas
Planejamento do ensino e sequências didáticasPlanejamento do ensino e sequências didáticas
Planejamento do ensino e sequências didáticasCésar Moura
 
Estagio diferentes concepções
Estagio diferentes concepçõesEstagio diferentes concepções
Estagio diferentes concepçõesKênia Bomtempo
 
Tendências e correntes na educação brasileira
Tendências e correntes na educação brasileiraTendências e correntes na educação brasileira
Tendências e correntes na educação brasileirarichard_romancini
 
Planejamento Da Ação Pedagógica 2016
Planejamento Da Ação Pedagógica 2016Planejamento Da Ação Pedagógica 2016
Planejamento Da Ação Pedagógica 2016nessaprocha
 
Planejamento pedagogico
Planejamento pedagogicoPlanejamento pedagogico
Planejamento pedagogicostraraposa
 
Gestão Democrática Da Educação
Gestão Democrática Da EducaçãoGestão Democrática Da Educação
Gestão Democrática Da Educaçãoregicenci
 
Teorias da aprendizagem
Teorias da aprendizagemTeorias da aprendizagem
Teorias da aprendizagemMarcelo Assis
 
Slides sobre planejamento
Slides sobre planejamentoSlides sobre planejamento
Slides sobre planejamentofamiliaestagio
 
Organização do trabalho pedagógico
Organização do trabalho pedagógicoOrganização do trabalho pedagógico
Organização do trabalho pedagógicoMagda Marques
 
APRESENTAÇÃO DO PPP ESCOLA MUN. PROF. LUIZ MARANHÃO FILHO PARTE I - ESCOLA
APRESENTAÇÃO DO PPP ESCOLA MUN. PROF. LUIZ MARANHÃO FILHO PARTE I - ESCOLAAPRESENTAÇÃO DO PPP ESCOLA MUN. PROF. LUIZ MARANHÃO FILHO PARTE I - ESCOLA
APRESENTAÇÃO DO PPP ESCOLA MUN. PROF. LUIZ MARANHÃO FILHO PARTE I - ESCOLAEder Nogueira
 
Práticas em Supervisão Escolar
Práticas em Supervisão EscolarPráticas em Supervisão Escolar
Práticas em Supervisão Escolardelicia2
 

Tendances (20)

A percepção matemática ou por onde começar - Sérgio Lorenzato
A percepção matemática ou por onde começar - Sérgio LorenzatoA percepção matemática ou por onde começar - Sérgio Lorenzato
A percepção matemática ou por onde começar - Sérgio Lorenzato
 
Gestão Democrática "Novo Paradigma para Responder os Desafios da Escola Atual"
Gestão Democrática "Novo Paradigma para Responder os Desafios da Escola Atual" Gestão Democrática "Novo Paradigma para Responder os Desafios da Escola Atual"
Gestão Democrática "Novo Paradigma para Responder os Desafios da Escola Atual"
 
Saberes Docentes final
Saberes Docentes finalSaberes Docentes final
Saberes Docentes final
 
Slide de didática
Slide de didáticaSlide de didática
Slide de didática
 
Planejamento do ensino e sequências didáticas
Planejamento do ensino e sequências didáticasPlanejamento do ensino e sequências didáticas
Planejamento do ensino e sequências didáticas
 
Estagio diferentes concepções
Estagio diferentes concepçõesEstagio diferentes concepções
Estagio diferentes concepções
 
Tendências e correntes na educação brasileira
Tendências e correntes na educação brasileiraTendências e correntes na educação brasileira
Tendências e correntes na educação brasileira
 
Planejamento Da Ação Pedagógica 2016
Planejamento Da Ação Pedagógica 2016Planejamento Da Ação Pedagógica 2016
Planejamento Da Ação Pedagógica 2016
 
Planejamento pedagogico
Planejamento pedagogicoPlanejamento pedagogico
Planejamento pedagogico
 
Conselho de classe para que
Conselho de classe para queConselho de classe para que
Conselho de classe para que
 
Antonio Novoa
Antonio NovoaAntonio Novoa
Antonio Novoa
 
Gestão Democrática Da Educação
Gestão Democrática Da EducaçãoGestão Democrática Da Educação
Gestão Democrática Da Educação
 
Teorias da aprendizagem
Teorias da aprendizagemTeorias da aprendizagem
Teorias da aprendizagem
 
Slides sobre planejamento
Slides sobre planejamentoSlides sobre planejamento
Slides sobre planejamento
 
TCC - Pedagogia
TCC - PedagogiaTCC - Pedagogia
TCC - Pedagogia
 
Organização do trabalho pedagógico
Organização do trabalho pedagógicoOrganização do trabalho pedagógico
Organização do trabalho pedagógico
 
Oficinas pedagógicas
Oficinas pedagógicasOficinas pedagógicas
Oficinas pedagógicas
 
APRESENTAÇÃO DO PPP ESCOLA MUN. PROF. LUIZ MARANHÃO FILHO PARTE I - ESCOLA
APRESENTAÇÃO DO PPP ESCOLA MUN. PROF. LUIZ MARANHÃO FILHO PARTE I - ESCOLAAPRESENTAÇÃO DO PPP ESCOLA MUN. PROF. LUIZ MARANHÃO FILHO PARTE I - ESCOLA
APRESENTAÇÃO DO PPP ESCOLA MUN. PROF. LUIZ MARANHÃO FILHO PARTE I - ESCOLA
 
Práticas em Supervisão Escolar
Práticas em Supervisão EscolarPráticas em Supervisão Escolar
Práticas em Supervisão Escolar
 
Apresentação gestão educacional
Apresentação gestão  educacionalApresentação gestão  educacional
Apresentação gestão educacional
 

En vedette

O construtivismo na sala de aula
O construtivismo na sala de aulaO construtivismo na sala de aula
O construtivismo na sala de aulaMaristela Couto
 
Resumo inclusão escolar pontos e contrapontos Mantoan
Resumo inclusão escolar  pontos e contrapontos   MantoanResumo inclusão escolar  pontos e contrapontos   Mantoan
Resumo inclusão escolar pontos e contrapontos Mantoan♥Marcinhatinelli♥
 
Ler e escrever na escola o real o possivel e o necessario delia lerner
Ler e escrever na escola o real o possivel e o necessario delia lernerLer e escrever na escola o real o possivel e o necessario delia lerner
Ler e escrever na escola o real o possivel e o necessario delia lernerMonica Oliveira
 
Apresentação Colóquio-Lino Macedo
Apresentação Colóquio-Lino MacedoApresentação Colóquio-Lino Macedo
Apresentação Colóquio-Lino MacedoCenpec
 
Ler E Escrever Na Escola
Ler E Escrever Na EscolaLer E Escrever Na Escola
Ler E Escrever Na EscolaMaristela Couto
 

En vedette (6)

O construtivismo na sala de aula
O construtivismo na sala de aulaO construtivismo na sala de aula
O construtivismo na sala de aula
 
Resumo inclusão escolar pontos e contrapontos Mantoan
Resumo inclusão escolar  pontos e contrapontos   MantoanResumo inclusão escolar  pontos e contrapontos   Mantoan
Resumo inclusão escolar pontos e contrapontos Mantoan
 
Ler e escrever na escola o real o possivel e o necessario delia lerner
Ler e escrever na escola o real o possivel e o necessario delia lernerLer e escrever na escola o real o possivel e o necessario delia lerner
Ler e escrever na escola o real o possivel e o necessario delia lerner
 
Apresentação Colóquio-Lino Macedo
Apresentação Colóquio-Lino MacedoApresentação Colóquio-Lino Macedo
Apresentação Colóquio-Lino Macedo
 
Ler E Escrever Na Escola
Ler E Escrever Na EscolaLer E Escrever Na Escola
Ler E Escrever Na Escola
 
O cabelo de lele
O cabelo de leleO cabelo de lele
O cabelo de lele
 

Similaire à Macedo, lino, como construir uma escola para todos

Design didático construindo um caminhar desvelando parcerias
Design didático construindo um caminhar desvelando parceriasDesign didático construindo um caminhar desvelando parcerias
Design didático construindo um caminhar desvelando parceriasjuroanny
 
PROFESSOR INICIANTE: O SER E ESTAR NA PROFISSÃO DOCENTE
PROFESSOR INICIANTE: O SER E ESTAR NA PROFISSÃO DOCENTEPROFESSOR INICIANTE: O SER E ESTAR NA PROFISSÃO DOCENTE
PROFESSOR INICIANTE: O SER E ESTAR NA PROFISSÃO DOCENTEProfessorPrincipiante
 
74376105 dicas-para-coordenacao-pedagogica-julia-rocha-enviar-para-os-grupos-...
74376105 dicas-para-coordenacao-pedagogica-julia-rocha-enviar-para-os-grupos-...74376105 dicas-para-coordenacao-pedagogica-julia-rocha-enviar-para-os-grupos-...
74376105 dicas-para-coordenacao-pedagogica-julia-rocha-enviar-para-os-grupos-...Eduardo Lopes
 
Apresentação inicial agosto
Apresentação inicial agostoApresentação inicial agosto
Apresentação inicial agostoElvira Aliceda
 
Arq idvol 28-1391209402
Arq idvol 28-1391209402Arq idvol 28-1391209402
Arq idvol 28-1391209402maria152302
 
CONTRIBUIÇÕES DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA NA FORMAÇÃO CONTINUADA1Artigo
CONTRIBUIÇÕES DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA NA FORMAÇÃO CONTINUADA1ArtigoCONTRIBUIÇÕES DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA NA FORMAÇÃO CONTINUADA1Artigo
CONTRIBUIÇÕES DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA NA FORMAÇÃO CONTINUADA1Artigocefaprodematupa
 
Gorete exercicio
Gorete exercicioGorete exercicio
Gorete exercicioNaya Vitas
 
Modelo de proposta para trabalho pedagógico
Modelo de proposta para trabalho pedagógicoModelo de proposta para trabalho pedagógico
Modelo de proposta para trabalho pedagógicoElicio Lima
 
Dez importantes-questoes-rosaura-soligo
Dez importantes-questoes-rosaura-soligoDez importantes-questoes-rosaura-soligo
Dez importantes-questoes-rosaura-soligoNaysa Taboada
 
Professor como protagonista
Professor como protagonistaProfessor como protagonista
Professor como protagonistaJovina Aguiar
 
Apresentação-OTP13-abril ensino médio .ppt
Apresentação-OTP13-abril ensino médio .pptApresentação-OTP13-abril ensino médio .ppt
Apresentação-OTP13-abril ensino médio .pptMilene452635
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Arivaldom
 
18 jul 2014_aspectos_da_gestao_democratica_nas_atividades_do_coordenador_peda...
18 jul 2014_aspectos_da_gestao_democratica_nas_atividades_do_coordenador_peda...18 jul 2014_aspectos_da_gestao_democratica_nas_atividades_do_coordenador_peda...
18 jul 2014_aspectos_da_gestao_democratica_nas_atividades_do_coordenador_peda...Sandra Menucelli
 
Heterogeneidade nos anos iniciais
Heterogeneidade nos anos iniciaisHeterogeneidade nos anos iniciais
Heterogeneidade nos anos iniciaisrenatalguterres
 
Libaneo J C Didatica Velhos e novos temas_ livro.pdf
Libaneo J C Didatica Velhos e novos temas_ livro.pdfLibaneo J C Didatica Velhos e novos temas_ livro.pdf
Libaneo J C Didatica Velhos e novos temas_ livro.pdfDenise De Ramos
 

Similaire à Macedo, lino, como construir uma escola para todos (20)

Ppp
PppPpp
Ppp
 
Ppp
PppPpp
Ppp
 
Design didático construindo um caminhar desvelando parcerias
Design didático construindo um caminhar desvelando parceriasDesign didático construindo um caminhar desvelando parcerias
Design didático construindo um caminhar desvelando parcerias
 
PROFESSOR INICIANTE: O SER E ESTAR NA PROFISSÃO DOCENTE
PROFESSOR INICIANTE: O SER E ESTAR NA PROFISSÃO DOCENTEPROFESSOR INICIANTE: O SER E ESTAR NA PROFISSÃO DOCENTE
PROFESSOR INICIANTE: O SER E ESTAR NA PROFISSÃO DOCENTE
 
PCN
PCNPCN
PCN
 
Papel pedagogo
Papel pedagogo Papel pedagogo
Papel pedagogo
 
74376105 dicas-para-coordenacao-pedagogica-julia-rocha-enviar-para-os-grupos-...
74376105 dicas-para-coordenacao-pedagogica-julia-rocha-enviar-para-os-grupos-...74376105 dicas-para-coordenacao-pedagogica-julia-rocha-enviar-para-os-grupos-...
74376105 dicas-para-coordenacao-pedagogica-julia-rocha-enviar-para-os-grupos-...
 
Apresentação inicial agosto
Apresentação inicial agostoApresentação inicial agosto
Apresentação inicial agosto
 
Arq idvol 28-1391209402
Arq idvol 28-1391209402Arq idvol 28-1391209402
Arq idvol 28-1391209402
 
CONTRIBUIÇÕES DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA NA FORMAÇÃO CONTINUADA1Artigo
CONTRIBUIÇÕES DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA NA FORMAÇÃO CONTINUADA1ArtigoCONTRIBUIÇÕES DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA NA FORMAÇÃO CONTINUADA1Artigo
CONTRIBUIÇÕES DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA NA FORMAÇÃO CONTINUADA1Artigo
 
Gorete exercicio
Gorete exercicioGorete exercicio
Gorete exercicio
 
Modelo de proposta para trabalho pedagógico
Modelo de proposta para trabalho pedagógicoModelo de proposta para trabalho pedagógico
Modelo de proposta para trabalho pedagógico
 
Dez importantes-questoes-rosaura-soligo
Dez importantes-questoes-rosaura-soligoDez importantes-questoes-rosaura-soligo
Dez importantes-questoes-rosaura-soligo
 
Professor como protagonista
Professor como protagonistaProfessor como protagonista
Professor como protagonista
 
Apresentação-OTP13-abril ensino médio .ppt
Apresentação-OTP13-abril ensino médio .pptApresentação-OTP13-abril ensino médio .ppt
Apresentação-OTP13-abril ensino médio .ppt
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 
18 jul 2014_aspectos_da_gestao_democratica_nas_atividades_do_coordenador_peda...
18 jul 2014_aspectos_da_gestao_democratica_nas_atividades_do_coordenador_peda...18 jul 2014_aspectos_da_gestao_democratica_nas_atividades_do_coordenador_peda...
18 jul 2014_aspectos_da_gestao_democratica_nas_atividades_do_coordenador_peda...
 
Heterogeneidade nos anos iniciais
Heterogeneidade nos anos iniciaisHeterogeneidade nos anos iniciais
Heterogeneidade nos anos iniciais
 
Libaneo J C Didatica Velhos e novos temas_ livro.pdf
Libaneo J C Didatica Velhos e novos temas_ livro.pdfLibaneo J C Didatica Velhos e novos temas_ livro.pdf
Libaneo J C Didatica Velhos e novos temas_ livro.pdf
 
Eixo2
Eixo2Eixo2
Eixo2
 

Plus de marcaocampos

Vigotsky, a formacao social da mente cap. 6, 7 e 8
Vigotsky, a formacao social da mente  cap. 6, 7 e 8Vigotsky, a formacao social da mente  cap. 6, 7 e 8
Vigotsky, a formacao social da mente cap. 6, 7 e 8marcaocampos
 
Tardif, maurice saberes docentes e formação profissioanal
Tardif, maurice   saberes docentes e formação profissioanalTardif, maurice   saberes docentes e formação profissioanal
Tardif, maurice saberes docentes e formação profissioanalmarcaocampos
 
Sousa. sandra m. zakia avaliacao na organizacao do ensino
Sousa. sandra m. zakia   avaliacao na organizacao do ensino Sousa. sandra m. zakia   avaliacao na organizacao do ensino
Sousa. sandra m. zakia avaliacao na organizacao do ensino marcaocampos
 
Soares, magda linguagem e escola
Soares, magda   linguagem e escolaSoares, magda   linguagem e escola
Soares, magda linguagem e escolamarcaocampos
 
Sawaia, bader as artimanhas da exclusao
Sawaia, bader   as artimanhas da exclusaoSawaia, bader   as artimanhas da exclusao
Sawaia, bader as artimanhas da exclusaomarcaocampos
 
Saul, ana maria paulo freire e a formacao de educadores
Saul, ana maria   paulo freire e a formacao de educadoresSaul, ana maria   paulo freire e a formacao de educadores
Saul, ana maria paulo freire e a formacao de educadoresmarcaocampos
 
Sacristan, jose g., a educacao que temos
Sacristan, jose g., a educacao que temosSacristan, jose g., a educacao que temos
Sacristan, jose g., a educacao que temosmarcaocampos
 
Sacristan, josé e gomes, peres, a.i as funções sociais da
Sacristan, josé e gomes, peres, a.i   as funções sociais da Sacristan, josé e gomes, peres, a.i   as funções sociais da
Sacristan, josé e gomes, peres, a.i as funções sociais da marcaocampos
 
Piaget, jean para onde vai a educação
Piaget, jean para onde vai a educaçãoPiaget, jean para onde vai a educação
Piaget, jean para onde vai a educaçãomarcaocampos
 
Perrenoud, phillipie ensinando competencias
Perrenoud, phillipie   ensinando competenciasPerrenoud, phillipie   ensinando competencias
Perrenoud, phillipie ensinando competenciasmarcaocampos
 
Perrenoud, phillipie dez competencias para ensinar
Perrenoud, phillipie   dez competencias para ensinarPerrenoud, phillipie   dez competencias para ensinar
Perrenoud, phillipie dez competencias para ensinarmarcaocampos
 
Perrenoud, phillipe pedagogia diferenciada- da inteção a a
Perrenoud, phillipe   pedagogia diferenciada- da inteção a aPerrenoud, phillipe   pedagogia diferenciada- da inteção a a
Perrenoud, phillipe pedagogia diferenciada- da inteção a amarcaocampos
 
Peb i hipóteses de escrita texto
Peb i hipóteses de  escrita  textoPeb i hipóteses de  escrita  texto
Peb i hipóteses de escrita textomarcaocampos
 
Peb i hipotese leitura texto
Peb i hipotese leitura   textoPeb i hipotese leitura   texto
Peb i hipotese leitura textomarcaocampos
 
PEB l analise de texto
PEB l analise de textoPEB l analise de texto
PEB l analise de textomarcaocampos
 
Oliveira, marta kholl vigostski - aprendizado e desenvolvi
Oliveira, marta kholl   vigostski - aprendizado e desenvolviOliveira, marta kholl   vigostski - aprendizado e desenvolvi
Oliveira, marta kholl vigostski - aprendizado e desenvolvimarcaocampos
 
Mantoan, maria tereza égler, integracao de pessoas com defi
Mantoan, maria tereza égler, integracao  de pessoas com defiMantoan, maria tereza égler, integracao  de pessoas com defi
Mantoan, maria tereza égler, integracao de pessoas com defimarcaocampos
 
Macedo, lino, como construir uma escola para todos
Macedo, lino, como construir uma escola para todosMacedo, lino, como construir uma escola para todos
Macedo, lino, como construir uma escola para todosmarcaocampos
 
Linhares, célia os professores e a reinvencao da escola
Linhares, célia   os professores e a reinvencao da escolaLinhares, célia   os professores e a reinvencao da escola
Linhares, célia os professores e a reinvencao da escolamarcaocampos
 
Lerner,delia ler e escrever na escola 3
Lerner,delia   ler e escrever na escola 3Lerner,delia   ler e escrever na escola 3
Lerner,delia ler e escrever na escola 3marcaocampos
 

Plus de marcaocampos (20)

Vigotsky, a formacao social da mente cap. 6, 7 e 8
Vigotsky, a formacao social da mente  cap. 6, 7 e 8Vigotsky, a formacao social da mente  cap. 6, 7 e 8
Vigotsky, a formacao social da mente cap. 6, 7 e 8
 
Tardif, maurice saberes docentes e formação profissioanal
Tardif, maurice   saberes docentes e formação profissioanalTardif, maurice   saberes docentes e formação profissioanal
Tardif, maurice saberes docentes e formação profissioanal
 
Sousa. sandra m. zakia avaliacao na organizacao do ensino
Sousa. sandra m. zakia   avaliacao na organizacao do ensino Sousa. sandra m. zakia   avaliacao na organizacao do ensino
Sousa. sandra m. zakia avaliacao na organizacao do ensino
 
Soares, magda linguagem e escola
Soares, magda   linguagem e escolaSoares, magda   linguagem e escola
Soares, magda linguagem e escola
 
Sawaia, bader as artimanhas da exclusao
Sawaia, bader   as artimanhas da exclusaoSawaia, bader   as artimanhas da exclusao
Sawaia, bader as artimanhas da exclusao
 
Saul, ana maria paulo freire e a formacao de educadores
Saul, ana maria   paulo freire e a formacao de educadoresSaul, ana maria   paulo freire e a formacao de educadores
Saul, ana maria paulo freire e a formacao de educadores
 
Sacristan, jose g., a educacao que temos
Sacristan, jose g., a educacao que temosSacristan, jose g., a educacao que temos
Sacristan, jose g., a educacao que temos
 
Sacristan, josé e gomes, peres, a.i as funções sociais da
Sacristan, josé e gomes, peres, a.i   as funções sociais da Sacristan, josé e gomes, peres, a.i   as funções sociais da
Sacristan, josé e gomes, peres, a.i as funções sociais da
 
Piaget, jean para onde vai a educação
Piaget, jean para onde vai a educaçãoPiaget, jean para onde vai a educação
Piaget, jean para onde vai a educação
 
Perrenoud, phillipie ensinando competencias
Perrenoud, phillipie   ensinando competenciasPerrenoud, phillipie   ensinando competencias
Perrenoud, phillipie ensinando competencias
 
Perrenoud, phillipie dez competencias para ensinar
Perrenoud, phillipie   dez competencias para ensinarPerrenoud, phillipie   dez competencias para ensinar
Perrenoud, phillipie dez competencias para ensinar
 
Perrenoud, phillipe pedagogia diferenciada- da inteção a a
Perrenoud, phillipe   pedagogia diferenciada- da inteção a aPerrenoud, phillipe   pedagogia diferenciada- da inteção a a
Perrenoud, phillipe pedagogia diferenciada- da inteção a a
 
Peb i hipóteses de escrita texto
Peb i hipóteses de  escrita  textoPeb i hipóteses de  escrita  texto
Peb i hipóteses de escrita texto
 
Peb i hipotese leitura texto
Peb i hipotese leitura   textoPeb i hipotese leitura   texto
Peb i hipotese leitura texto
 
PEB l analise de texto
PEB l analise de textoPEB l analise de texto
PEB l analise de texto
 
Oliveira, marta kholl vigostski - aprendizado e desenvolvi
Oliveira, marta kholl   vigostski - aprendizado e desenvolviOliveira, marta kholl   vigostski - aprendizado e desenvolvi
Oliveira, marta kholl vigostski - aprendizado e desenvolvi
 
Mantoan, maria tereza égler, integracao de pessoas com defi
Mantoan, maria tereza égler, integracao  de pessoas com defiMantoan, maria tereza égler, integracao  de pessoas com defi
Mantoan, maria tereza égler, integracao de pessoas com defi
 
Macedo, lino, como construir uma escola para todos
Macedo, lino, como construir uma escola para todosMacedo, lino, como construir uma escola para todos
Macedo, lino, como construir uma escola para todos
 
Linhares, célia os professores e a reinvencao da escola
Linhares, célia   os professores e a reinvencao da escolaLinhares, célia   os professores e a reinvencao da escola
Linhares, célia os professores e a reinvencao da escola
 
Lerner,delia ler e escrever na escola 3
Lerner,delia   ler e escrever na escola 3Lerner,delia   ler e escrever na escola 3
Lerner,delia ler e escrever na escola 3
 

Macedo, lino, como construir uma escola para todos

  • 1. Ensaios pedagógicos: Como construir uma escola para todos? Lino de Macedo Macedo, Lino de. (2005). Ensaios pedagógicos: Como construir uma escola para todos? ArtMed. Porto Alegre. ISBN 85-363-0366-2 Resenhado por Margarita Victoria Gómez Universidade Vale do Rio Verde Dezembro 21, 2005 This review is also available in English at http://edrev.asu.edu/reviews/revp40-e.htm Este livro apresenta-se a modo de ensaio, propondo uma estratégia e forma de aprendizagem com a finalidade de expor teoricamente elementos que buscam valorizar e orientar um estudo aprofundado sobre a inclusão escolar. Inscrevese num projeto de extensão, resultado de palestras proferidas pelo Brasil e a expectativa é restituir ou devolver, de maneira sistematizada, os conhecimentos e experiências dos professores do ensino fundamental que dão sustento às ditas palestras. O autor situa epistemologicamente a temática no contexto da escola atual, da pedagogia seletiva e tradicional e do professor do ensino fundamental que nela trabalha, porém, partindo de uma perspectiva Piagetiana, busca propor uma pedagogia diferenciada. O autor, Lino de Macedo, educador brasileiro, professor de psicologia, pesquisa o desenvolvimento humano, a psicopedagogia e, com forte influência de Piaget, aprofunda neste livro os fundamentos da educação inclusiva, da diversidade, da reflexão e das competências docentes. Ao professor atento, oferece elementos para o planejamento de um projeto curricular de uma escola inclusiva. Desde uma posição sócio-cultural e pedagógica, apresenta duas dimensões pelas quais procede a escola: a seletiva e a inclusiva, sendo a primeira entendida como aquela que procede por semelhanças excluindo as diferenças, e a outra, como a que procede pela diferença para incluí-la no processo de aprendizagem. Assim, ele procura situar o leitor frente a sua obra no seu caráter de autor “autorizado” pela sua experiência. Na sua visão de formação procura incentivar os professores a assumirem a autoria das experiências deles. A tomada de consciência das ações permitiria a renovação dos compromissos e as responsabilidades como professores. Ensaios pedagógicos: como construir uma escola para todos? 2 O autor enfatiza alguns eixos fundamentais sobre os quais seria necessário refletir e se basear no momento de elaborar um projeto curricular: 1. crítica à escola fundamental; 2. a possibilidade de construir uma escola inclusiva; 3. os desafios para a prática docente; 4. como devem aprender os professores e quais as competências requeridas para contribuir com essa formação; 5. que elementos novos devem ser destacados no planejamento escolar; 6. a perspectiva construtivista para superar problemas de aprendizagem; 7. formas de avaliação na escola; 8. o cotidiano na sala de aula; 9. a disciplina no processo educacional; e, 10. Aspectos para elaborar um projeto curricular. E não são menos importantes as referencias bibliográfica que abrem janelas para continuar aprendendo sobre a temática. A crítica à atual escola fundamental construída sobre a cultura das semelhanças e no nível do “devem” ainda impregna o raciocínio e discurso docente, ainda que o debate na sociedade seja por uma escola sustentada na cultura das diferenças. Para contribuir com esse debate é necessário saber como os educadores aprendem ou aprenderam e é, também, fundamental entender que os professores estão interessados nesse conhecimento e em
  • 2. Ensaios pedagógicos: Como construir uma escola para todos? Lino de Macedo entender como opera a escola tradicional vigente, especialmente, a progressão continuada. Hoje, os professores querem aprender e não só ensinar, pois não entendem esses momentos em separado. Indagando sobre essa questão, o autor considera importante o espaço onde eles aprendem, a sala de aula, que o professor deve vivenciar também como aluno, aberto ao desconhecido e com a consciência de que não sabe tudo e que necessita formação pessoal e profissional permanente. Nessa proposta, considera-se o contexto onde o professor aprende, seja a sala de aulas, um projeto institucional de formação continuada, a relação com os colegas, com os pais, a comunidade escolar, a participação em palestras, cursos, seminários e/ou congressos. As atividades de aprendizagem assumidas pelos professores são interdependentes e envolvem desafios para os quais eles devem estar preparados. Assim a observação e reflexão sobre suas ações, a análise do modo de regular as trocas sociais e culturais com colegas e alunos, as escolhas e o modo de atuação, o contexto no qual aprendem, seus conhecimentos prévios e pesquisas realizadas por eles e por outros, tudo isso contribui para a sua formação. É na formação que o professor adquire as competências e habilidades para trabalhar na escola. São consideradas três formas de competências: a) com relação a si mesmo, portanto, se realiza em qualquer contexto ou situação. Este tipo de competência favorece a cultura das semelhanças com quem as possui e a da exclusão com quem não as possui. Representa a competência adquirida e também a perdida. b) com relação a um objeto, desde uma visão construtivista, considerando-se que os objetos representam um recurso que contribui na construção do conhecimento em certo contexto pessoal e sócio-cultural de uso para uma certa realização. Esse recurso se manifesta em função do uso que o aluno ou professor possa dar quanto ao que ele assimilou do máximo que ele oferece (um exemplo atual pode ser o computador) e, c) do sujeito em termos relacionais que se expressa nas mais variadas situações da vida cotidiana e escolar. Permite articular elementos conhecidos e outros inesperados que só acontecem em contextos interativos como resultado de produções coletivas. Em situações práticas, é fácil confundir competência com habilidade e o autor chama a atenção para essa diferença: a competência é uma habilidade de ordem geral, enquanto a habilidade é uma competência de ordem particular, específica (p. 71). Na perspectiva relacional há a necessidade da habilidade tanto quanto da competência. Uma contribuição importante do livro de Lino de Macedo é a sistematização do que entende por competência relacional. Segundo ele, é aquela que, como qualidade geral, coordena, estrutura, e articula a multiplicidade de concorrência, a convergência com a unicidade expressa na competição que, por sua vez, requer que o professor saiba lidar, num http://edrev.asu.edu/reviews/revp40.htm 3 determinado espaço de tempo, com diferentes fatores, em diferentes níveis,. Assim, lhe seria permitido mobilizar-se e mobilizar a outros para a aprendizagem no contexto da pedagogia diferenciada, que acolhe crianças ricas e pobres, com ou sem problemas de aprendizagem, com cores, raças e condições físicas diversas. As estratégias utilizadas para o trabalho na escola diferenciada envolvem, entre outros: situações de aprendizagem, situações problema, jogos com oficinas ou com tutorias. A autonomia, o envolvimento e a cooperação entre professores e a comunidade escolar, com as diferenças e singularidades existentes, é fundamental. Tomar essa decisão de inovar por parte do professor, entre outras, é um fator importante no processo e influencia o eixo da pedagogia diferenciada porque, além de mobilizar recursos, ativa esquemas de conhecimento e de reconhecimento pessoal e institucional que, por sua vez, fortaleceriam a auto-estima pessoal e a identidade institucional. Tomar uma decisão em contexto de incerteza, concorrência, confronto, conflito, ou oposição implica correr riscos, e assumir os medos, seja nas atividades em sala de aula ou a nível institucional.
  • 3. Ensaios pedagógicos: Como construir uma escola para todos? Lino de Macedo Nessa visão, ser competente, é ter criatividade, inventividade, criticidade, mobilidade, e fazer uso de esquemas que permitam organizar o pensamento, as ações e condutas que possibilitem experiências físicas, sociais e lógico-matemáticas. Saber o “como” e o “porquê” do agir do professor que orientem as atividades racionalmente. No dia-a-dia da escola, acredita-se que o professor deva administrar bem o tempo e espaço escolar, o ritmo, as narrativas, os imprevistos, os obstáculos, selecionar bem os objetivos e tarefas escolares, dosar os conteúdos, construir a convivência (considerando também os que contribuem a partir do aspecto negativo de uma situação), a avaliação e assim fazer uso da competência relacional. Para isso, desde uma perspectiva construtivista, o autor mostra-se preocupado com a articulação das diferenças numa proposta curricular diferenciada para o qual é necessária uma comunicação eficaz e significativa na sala de aula. O fazer em sala de aula envolve antecipação, regulação e observação, procedimentos necessários para o planejamento do semestre e ano letivos. Durante um tempo estipulado, os professores, coordenadores, diretores, secretários de educação e todos os que foram convocados reúnem-se para, a partir da reflexão sobre a cultura da escola, as experiências habituais e a situação social e política da educação fundamental, começar a construir uma proposta de escola inclusiva. Assim, reconhecendo os mecanismos de exclusão existentes, o autor propõe um constante planejamento escolar que considere os conteúdos, disciplinas e os alunos com suas características cognitivas, físicas e sociais. O autor considera o planejamento como uma prática reflexiva que se vale da antecipação para fazer uma regulação no presente que oriente um trabalho futuro com os alunos e que permita as transformações queridas. O(s) responsável(eis) pela regulação cuidará(ão) da complexidade do cotidiano escolar, do ir e vir, do refazer, de propor alternativas, de corrigir os erros, aceitar as críticas. Com uma visão interdependente, promove o diálogo, a reescrita, a crítica e a reformulação de um projeto pedagógico. Nesse processo, o autor, ainda considera importante a observação do andamento do projeto pedagógico que viria a ser uma avaliação. Observação, regulação e avaliação são elementos do sistema de planejamento por ele proposto. Na sua proposta, o autor, considera, ainda, as dificuldades de aprendizagem da criança, entendida esta como o sujeito epistêmico que constrói conhecimentos a partir da coordenação de esquemas de ações, de noções e/ou operações lógicas (classificar, ordenar, fazer inferências, etc.) e matemáticas (quantificar, somar, subtrair, etc.) a partir de entendê-las como proporcionadas pela aprendizagem em certa cultura ou sociedade na qual considera-se a herança genética, de saúde orgânica e mental. Ensaios pedagógicos: como construir uma escola para todos? 4 O “sujeito epistêmico”, segundo Piaget, tem problemas a resolver, procedimentos a construir, compreensões a formular. Nos sucessivos estágios de desenvolvimento, a criança vai progredindo, o que não acontece com crianças com problemas de aprendizagem, frustradas na sua expectativa e desejo de aprender. A psicopedagogia reflete as necessidades interdisciplinares do processo de aprendizagem onde a dialética sujeito e objeto é irredutível, complementar e indissociável. Numa perspectiva construtivista, o autor apresenta duas visões dos problemas de aprendizagem: a primeira, como a dificuldade, o desafio para aprender (numa relação de interdependência) e a segunda, como queixa ou frustração (numa relação de independência/dependência). O primeiro numa dimensão interna, de desenvolvimento do sujeito, e a segunda, vista como alguma questão externa, conhecida ou desejável para os outros. Assim, o psicopedagogo, reconhecendo esses enquadramentos, pode pensar as dificuldades de aprendizagem da criança e adotar os procedimentos de intervenção –pedagógicos ou terapêuticos – mais adequados. O autor utiliza a metáfora da viagem, do labirinto para analisar
  • 4. Ensaios pedagógicos: Como construir uma escola para todos? Lino de Macedo o processo de aprendizagem na criança. No momento da avaliação, o autor apresenta seis formas, com a finalidade de provocar no professor uma reflexão sobre a questão. Considera importante saber sobre os desejos, valores e sentidos dados pelos participantes à aprendizagem. Avaliar, por intermédio de inferências possibilitadas por indicadores, permite uma mudança de atitude. As funções da avaliação são: selecionar, diagnosticar, antecipar, orientar, certificar e regular um processo de desenvolvimento do conhecimento, da aprendizagem por parte da criança. Estas funções realizam-se de maneira complementar e indissociável e permitem orientar as tensões durante a aprendizagem. Segundo o autor, o cotidiano de sala de aula exige lidar com as práticas concretas e com outras não muito visíveis que produzem indisciplina, dispersão, desorganização, problemas no planejamento, bem como desperdício de tempo, espaço e dinheiro. Para isso, os registros, observações, reflexões, consultas com colegas, queixas etc. são bem-vindas como elementos que podem promover ações favoráveis ao trabalho docente e à aprendizagem na interdependência tempo, espaço, objetos e relações escolares. Assim, o espaço, ou seja, o lugar para guardar os objetos, para realizar os encontros, para devolver um objeto a seu lugar, para dispor/selecionar ou para esquecer tal objeto, é condição importante, pois ajuda a pensar e organizar o processo de aprendizagem. Assim, também é importante o tempo que permite agendar compromissos, estimar a duração, antecipar ações no contexto de um projeto, priorizar tarefas e lembrar ações inter-relacionadas com outras. No cotidiano escolar, os objetos usados pelo professor e o aluno na sala de aula são fundamentais junto ao desenvolvimento de competências específicas para o seu uso. Torna-se importante neste contexto o relacionamento sujeito e objeto além da relação docente e aluno, a interação entre as crianças e com as tarefas. Por isso, o relacionamento implica envolver-se, responsabilizar-se, cooperar, cuidar e conviver com outros, gerando autonomia no desenvolvimento da criança durante a aprendizagem. Nesta proposta de escola inclusiva, o autor considera relevante a disciplina no processo educacional. Após analisar, refletir e enumerar definições sobre a proposta de disciplina na escola, permite-se propor uma (disciplina) com relação ao tempo, ao espaço, aos objetos e aos relacionamentos de modo inter-relacional no processo de conhecimento. A sua função seria de mediadora no processo de conhecimento, estaria a serviço dos sentimentos e valores envolvidos e assim possibilitaria o encontro subjetivo entre o que se é e o que se pretende ser. Portanto, a formação da disciplina na criança envolve a norma, a atitude e o valor na realização de atividades no cotidiano escolar. http://edrev.asu.edu/reviews/revp40.htm 5 No seu livro, o autor se propõe a contribuir com reflexões que desafiam o professor a continuar indagando e pesquisando a possibilidade da escola inclusiva no Brasil. Acerca do Autora do Livro Lino de Macedo. Professor Titular, Departamento de Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade Doutor (1973), Livre-Docente (1983), Titular (1990), Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo (USP, Brasil). http://www.usp.br/ip/professores/macedo-l.htm Acerca da Autora da Resenha Margarita Victoria Gómez. Professora do Mestrado em Educação (área de pesquisa: Professor, formação e identidade) Universidade Vale do Rio Verde, Minas Gerais, Brasil. Doutora em Educação (FE/USP, Brasil). Resenhas Educativas/ Education Review publica resenhas de livros recém-lançados na Educação, abrangendo o conhecimento e a prática em sua totalidade. Resenhas Educativas/ Education Review em português é um serviço oferecido, sem custos,
  • 5. Ensaios pedagógicos: Como construir uma escola para todos? Lino de Macedo pelo Laboratório de Políticas Públicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Todas as informações são avaliadas pelos editores: • Editor para Espanhol e Português Gustavo E. Fischman Arizona State University e Laboratório de Políticas Públicas (UERJ) • Editor Geral (inglês) Gene V Glass Arizona State University • Editora de Resenhas Breves (inglês) Kate Corby Michigan State University As resenhas são arquivadas e sua publicação divulgada por meio da listserv (EDREV). Education Review é um signatário da Budapest Open Access Initiative.