Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
A bomba relógio_humana
1. A Bomba Relógio Humana
A população mundial está crescendo em uma taxa alarmante.
No dia 24 de Abril de 1974, o Dr. Henry Kissinger publicou o Memorando 200, no Estudo de
Segurança Nacional para o CONSELHO DE SEGURANÇA NACIONAL, WASHINGTON, D.C.
20506, encomendado pelo Presidente dos Estados Unidos, sobre o impacto do crescimento
demográfico mundial e suas conseqüências na segurança dos Estados Unidos e seus
interesses externos. O estudo deveria visar até o ano 2000, e usar várias projeções
alternativas razoáveis sobre o crescimento demográfico.
Quanto a cada projeção, o estudo devia avaliar:
- O passo correspondente de desenvolvimento, especialmente em países mais pobres;
- A exigência de exportações dos Estados Unidos, especialmente da comida, e os problemas
comerciais que os Estados Unidos possam enfrentar, resultando na competição de recursos;
- A probabilidade que o crescimento demográfico ou o desequilíbrio produzam uma política
externa problemática e uma instabilidade internacional.
O estudo devia concentrar-se nas implicações políticas e econômicas internacionais do
crescimento demográfico, e, independente dos seus aspectos ecológicos, sociológicos ou
outros.
Algumas Recomendações deste relatório foram ações para acomodar crescimento
demográfico continuo até 6 bilhões de habitantes nos meados do século 21º, sem fome
maciça ou frustração de desenvolvimento, e manter um teto mundial de 8 bilhões de
habitantes. Entre estas ações, por exemplo, uma assistência financeira que está oferecida
para Fundações e ONG’s como UNFPA (United Nations Fund for Population Activities – Fundo
das Nações Unidas para Atividades Populacionais) e UNICEF, que promovem estratégias de
baixa população nos países subdesenvolvidos. Claro, entre estas estratégias incluem o
aborto.
A meta do Dr. Kissinger era conseguir manter o crescimento da população mundial em 1,7%
anuais.
35 anos atrás, a mídia americana comentou bastante sobre a superpopulação – O cantor
inglês John Lennon achou que não passava de um estratagema do governo para tirar
atenção do povo de outras coisas mais controversas, como a guerra do Vietnã. Ele falou em
entrevista, no ano de 1975, que acreditava que a Terra não se tornaria populosa demais.
A população em neste ano era de 4,068,109,000 de habitantes.
Em 1970, 3,692,492,000 de habitantes, uma diferença de 375,617,000; e em 1980,
4,434,682,000 hab. uma diferença, em relação a 1975, de 366,573,000 habitantes.
Em 2007 a população mundial chegou a 6.671.226.000, ou seja, quase o dobro da
população de 1970.
A previsão da população mundial para o ano 2050 é de 9.052.976.000, ou seja, quase um
aumento de 50% em relação a 2007 e o TRIPLO desde 1970 e um bilhão acima do teto
sugerido por Kissinger!
Também no seu relatório Kissinger destacou: “Embora o crescimento demográfico mundial
seja largamente reconhecido dentro do Governo como um perigo atual da mais alta
magnitude, que pede medidas urgentes, ele não figura alto nas agendas dos líderes de
outras nações”.
O que é crescimento exponencial?
2. A função exponencial é usada para descrever algo que cresce em uma taxa constante. O
tempo necessário para se dobrar a quantia inicial é chamado de ‘Doubling Time’ ou o tempo
necessário para se dobrar.
Por exemplo:
Equação de Doubling time por crescimento constante de 5%.
T2 (Doubling Time) = 70 : crescimento em termos percentuais
Portanto
T2 = 70:5% = 14 anos
O importante é lembrar o número 70 em seus cálculos.
Então;
Crescimento a 7% seria:
T2 = 70:7 = 10 anos.
Inflação constante de 7% significa que os preços dobrarão cada 10 anos.
Algo que custa R$5,00 hoje, custará R$10,00 em mais dez anos, R$20,00 em vinte e
R$40,00 em trinta R$80 em quarenta R$160,00 em cinqüenta. Em dez ‘doubling times’ será
1000 vezes maior desde no início.
Em mais setenta anos, em média, uma vida humana, com uma taxa de inflação constante de
7%;
R$5,00 cinema custará R$420
8 pães franceses de R$2,00 custará R$168
Um litro de combustível de R$3,00 custará R$252
Um par de sapatos de R$ 80,00 custará R$6 720
Bicicleta de R$ 300 custará R$ 25.200
Como se pode observar, os preços seriam absurdos!
Mas como isto se relaciona com a população mundial? Porque a população mundial está
crescendo exponencialmente.
A República da China (PRC) em seu censo de 1953 tinha uma população de 583 milhões.
Mesmo com leis rígidas de fertilidade, a população quase dobrou em menos que trinta anos e
de nos últimos 30 anos aumentou mais que 300 milhões chegando a 1.330.044.605 em
2008.
O Brasil tinha 183,9 milhões de habitantes, segundo o relatório final da Contagem da
População do IBGE feito em 2007. Hoje se estima em 187.408.531, um aumento de
4.000.000 em um ano!
Nos últimos sete anos, o Brasil ganhou mais de 14 milhões de habitantes, o que corresponde
a um Estado do porte da Bahia.
Se a tendência no crescimento não for alterada, a população brasileira chegará a 2050 com
247 milhões de habitantes.
3. Este ano, o mundo conseguiu um marco invisível, porém significante: Pela primeira vez na
sua história, mais que a metade da população humana está vivendo em áreas urbanas.
Antes de 2030, espera-se que isto se aumente para quase 5 bilhões. A maioria dos novos
“urbanitas” será pobre. O seu futuro, o futuro de cidades em países em desenvolvimento e o
futuro da própria humanidade, todos dependem muito de decisões tomadas agora na
preparação para este crescimento.
Enquanto a população urbana do mundo cresceu muito rápida, de 220 milhões a 2.8 bilhões
durante o século 20, nas próximas décadas, espera-se uma escala sem precedente no
crescimento urbano no mundo em desenvolvimento. Isto será especialmente notável na
África e Ásia, onde a população urbana teria dobrado entre 2000 e 2030: Isto é, o
crescimento urbano acumulado dessas duas regiões durante todo tempo será duplicado em
uma única geração. Antes de 2030, os municípios e as cidades do mundo em
desenvolvimento comporão 81% da humanidade urbana.
http://www.unfpa.org/swp/2007/english/introduction.html
A taxa de nascimento da Austrália atingiu um crescimento nunca visto durante os últimos 25
anos. Um novo estudo apontou que o governo australiano está tentando controlar a
população, com pouco sucesso.
Estima-se que a população deve atingir os 31.6 milhões antes de 2050.
Mas de qualquer forma, o crescimento de 0% ou a redução da população mundial
acontecerá, querendo ou não.
Existem mecanismos para aumentar e diminuir a população mundial.
Aumentar a População Diminuir a População
Procriação Abstenção
Maternidade Contracepção / Aborto
Grandes famílias Pequenas Famílias
Imigração Parar Imigração
Medicina Doença
Saúde pública
Saneamento Guerra
Violência e Assassinato
Paz
Lei e Ordem Fome
Acidentes
Agricultura Científica Poluição
Prevenção de Acidentes
Ar Limpo
Ignorância do Problema
Na coluna da esquerda, estão as coisas que devemos estimular se quisermos aumentar a
taxa do crescimento da população. Tudo na lista é sagrado, como a maternidade, há países
na África, Ásia e o Oriente Médio onde a mulher em média tem mais que seis crianças
durante as suas vidas. Em Mali e Níger, duas nações africanas, as mulheres mediam mais
que sete crianças.
Há a imigração, muito do crescimento da população dos EUA vêem da imigração.
A medicina, a saúde pública, o saneamento... Estes são todos dedicados às metas humanas
de abaixar a taxa de morte. Mas precisamos perceber que algo que apenas abaixa a taxa da
mortalidade fará do problema demográfico pior.
4. Na coluna da esquerda também se encontram a paz, a agricultura científica (que abaixou a
taxa de morte devido à fome) a lei e a ordem, a famosa Lei Seca implantada no Brasil a
pouco tempo está salvando milhares de vidas — Todos estes só agravam o problema..
Na coluna da direita, encontram-se algumas das coisas que devemos estimular se quisermos
abaixar a taxa do crescimento da população e assim, ajudar a resolver o problema
demográfico. Há a abstenção, a contracepção, o aborto, as pequenas famílias, proibição da
imigração – o presidente da França Nicolas Sarkozy passou um projeto para deportar 25,000
imigrantes ilegais por ano, promoção de doenças, guerras, assassinatos, fome e acidentes.
O Crescimento demográfico nulo ou negativo acontecerá.
É óbvio que eventualmente a própria natureza selecionará a lista da direita e não precisamos
fazer nada, exceto estar preparado a viver com qualquer coisa que a natureza nos fornece
da lista. Ou podemos exercer outra opção. Esta opção é selecionar primeiro a lista da direita.
Temos de encontrar algo que possamos promover. Alguém para promover guerra!?
No dia 30 de Setembro de 1966, o “RELATÓRIO DA IRON MOUNTAIN: NA POSSIBILIDADE E
O DESEJO DA PAZ” foi publicado por um Grupo de Estudo Especial, patrocinado pelo Governo
Americano sobre a necessidade, ou não, da guerra.
Em relação entre a guerra e a população mundial, concluiu-se;
“A guerra é o dispositivo evolutivo principal para manter um equilíbrio ecológico satisfatório
entre a população humana e recursos disponíveis para a sua sobrevivência. É único à espécie
humana.”
Hoje, temos a capacidade de realizar guerras incríveis; podemos incentivar mais
assassinatos, mais fome, mais acidentes.
Agora, podemos ver o dilema humano: tudo o que consideramos bom, torna o problema
demográfico pior, tudo o que consideramos ruim ajuda a resolver o problema.
Recife, em 70 anos, pode se tornar tão grande quanto São Paulo hoje, se a população
crescer 6.00% por ano.
Você pode argumentar que “uma cidade maior pode ser uma cidade melhor.” Mas já
sabemos o resultado! Não precisamos imaginar o que será de Recife daqui a 70 anos, porque
o Recife de amanhã pode ser visto em São Paulo, hoje. Se tomarmos um avião e viajarmos
os 2129 km, podemos avançar 70 anos no futuro e ver exatamente com o que se parecerá.
E como está São Paulo hoje?
Crescimento de 1% multiplicará por 2. Crescimento de 2% multiplicará por 4... etc.
1% 2=2
2% 2x2 = 4
3% 2x2x2 = 8
4% 2x2x2x2 = 16
5% 2x2x2x2x2 = 32
6% 2x2x2x2x2x2 = 64
7% 2x2x2x2x2x2x2 = 84
Olhando por outro ângulo, podemos olhar para um ambiente finito, ou seja, um determinado
espaço ou recurso fixo.
O Professor Universitário americano Dr. Albert A. Bartlett fez o seguinte exercício:
As bactérias crescem pela duplicação. Uma bactéria divide-se, tornando-se duas, as duas
dividem-se, tornando-se 4, os 4 em 8, 16 e assim por diante. As bactérias dobram em
número a cada minuto. Suponhamos que coloquemos uma dessas bactérias em uma garrafa
vazia às 11:00 da manhã, podemos observar que a garrafa ficou cheia ao 12:00 (meio-dia).
Isto é o nosso caso do crescimento constante: Tem-se um tempo de um minuto em que se
dobra, estando no ambiente finito de uma garrafa.
5. A que horas a metade da garrafa fora cheia? Claro, a resposta é 11:59, um minuto antes das
12:00. Elas dobram de número a cada minuto.
Uma segunda pergunta: Se você fosse uma bactéria típica da classe média alta naquela
garrafa, a que hora você perceberia pela primeira vez que você está faltando espaço?
Podemos olhar os últimos minutos na garrafa. As 12:00h, está cheia; um minuto antes, está
cheia pela metade; 2 minutos antes, ela está um quarto cheia; mais um minuto antes está
uma oitava, décimo sexta. Aos 5 minutos antes de 12h00min, quando a garrafa está apenas
3% cheia e com 97% de espaço aberto e está faminto para o seu desenvolvimento, você
perceberia que há um problema, ou você teria a mesma atitude de John Lennon, em 1975?
Suponhamos que em 2 minutos antes das 12:00h, algumas bactérias percebem que estão
ficando sem espaço, e lançam uma grande busca para novas garrafas. Eles procuram no
mar, em terras novas e espaço, e elas encontram três novas garrafas. Isto seria uma
descoberta incrível, isto é, três vezes a soma total do recurso do que elas têm atualmente!
Elas agora têm quatro garrafas, antes da sua descoberta, havia apenas uma. Seguramente
isto lhes dará uma sociedade sustentável. Certo? Errado!
A terceira pergunta: quanto tempo o crescimento pode continuar em conseqüência desta
descoberta magnífica? Veja as contas: às 12:00h, uma garrafa é enchida, ainda agora tem
mais três; 12:01, duas garrafas são enchidas, faltam duas; e em 12:02, todos as quatro
garrafas serão enchidas e este é o fim da linha.
Este ambiente finito é também representante da energia não renovável como o petróleo.
No dia 25 de Abril de 1977, James R. Sclesinger, o então Secretario de Energia dos EUA,
disse na revista Time sobre a crise de energia: “temos um caso clássico do crescimento
exponencial contra uma fonte finita”.
A revista Consulting-Specifying Engineer, 10/22/2007, apontou:
A North American Electric Reliability Corp. (NERC) anunciou em sua Avaliação de Segurança
de Longo prazo em 2007 que estima-se que o uso da eletricidade nos Estados Unidos deverá
crescer mais que duas vezes mais rápido que os recursos podem fornecer durante os
próximos 10 anos. A menos que recursos adicionais sejam trazidos para o serviço, algumas
áreas podem cair abaixo das suas margens de metas de capacidade dentro de dois ou três
anos. Em partes do Canadá, estima-se que a exigência de energia deverá ultrapassar o
crescimento de recursos dentro de aproximadamente dois anos.
À vista do crescimento econômico robusto no Brasil, devemos perguntar se há energia
suficiente para satisfazer a demanda. Um dos maiores desafios dos países latino-americanos
durante esta década será de fornecer o crescimento econômico com energia a preço
competitivo.
De todos os países na América Latina, a política de energia do Brasil é a mais ajuizada e
focada. Mas ela enfrentará grandes desafios para acompanhar a demanda cada vez mais
crescente. Lembra do apagão no Brasil? Desde o fim do apagão quantos de nós voltamos a
usar energia como antes?
No Brasil, o índice de famílias pobres diminuiu em 2008, de 38% para 24%, aumentando a
demanda de energia, direta e indiretamente, através do aumento de vendas de
eletrodomésticos por causa do maior poder de compra.
E.ON UK empresa alemã operando na Inglaterra, este ano, aumentou os seus preços de gás
natural por 26 percento e sua energia elétrica por 16 percento, seguida por Scottish and
Southern Energy com aumentos de 29.2 percento para gás e 19.2 para energia elétrica.
"O mundo está vendo um choque de energia não visto desde os anos 70, mas que terá
conseqüências mais profundas e duradouras.... Demanda global para todos os tipos de
energia aumentou acentuadamente e abastecimento de recursos finitos como gás e petróleo
estão sob pressão intenso," disse Alistair Phillips-Davies, Diretor de Fornecimento de Energia
da SSE, ameaçando que preços globais de energia subirão ainda mais no futuro não tão
distante.
6. O consumo de energia pode ser gerenciado elevando seus preços ou proibindo o seu uso. Em
ambos os casos, os menos favorecidos sofrerão mais.
As previsões do plano de negócio para 2008-2012 da Petrobras mostram que a companhia
vê um aumento do consumo de gás em 19,4% anualmente até o ano de 2012, comparado a
uma previsão de 17% anuais em 2006.
Nos estados Unidos o uso de energia cresceu em 7% anuais continuo desde os anos 70,
quando precisava iniciar a importação de petróleo. Sabemos que o momento de dobramento
em 7% é de 10 anos. Os Estados Unidos atualmente consoma 50% da produção do petróleo
do mundo. Em quarenta anos os Estados Unidos deixou de ser auto-suficiente para usar a
metade do petróleo produzido no planeta. O que acontecerá em mais 40 anos? Se a taxa do
crescimento exponencial continuar em só 1 % ao ano, de quanto petróleo eles precisarão em
uma vida humana, ou seja, em 70 anos?
Em São Paulo, no mês de julho, a indústria automobilística atingiu o melhor resultado de
vendas e produção de sua história, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de
Veículos Automotores (Anfavea).
O número de veículos novos licenciados, nacionais e importados, alcançou 217.365 unidades
em julho, volume 9,4% maior que em junho, e 31,1% superior ao mesmo período do ano
passado.
No acumulado de 2007, houve um salto de 26,6%, totalizando 1,299 milhões de unidades
vendidas.
Precisaremos de novos e enormes campos de petróleo apenas para adiar este problema. Mas
por quanto tempo? Lembra das garrafas?
O nosso problema é que cada segmento da nossa sociedade, os dirigentes de grandes
empresas, líderes do governo, líderes políticos de todos os níveis, local, estadual e nível
nacional; todos aspiram manter uma sociedade na qual todas as medidas do consumo
material continuam crescendo, ano após ano após....
Pode-se pensar que, podemos resolver o problema do petróleo cultivando grãos, destilando-
o, e fazer todos os transportes nos EUA a usar etanol. A produção de etanol desloca mais de
43 ½ milhão de barris de petróleo importado anualmente. Soa bem, até que se percebe que
esta quantia responde apenas a 1% do consumo anual dos veículos nos EUA.
Você teria de multiplicar a produção de grãos dedicados ao etanol por um fator de 100 para
realmente mudar o consumo. Não há terra agrícola suficiente para isto nos Estados Unidos.
Há um problema maior: Ela usa o combustível diesel para preparar a terra e plantar o grão,
fazer o fertilizante para fazer o grão crescer, tender o grão, colher o grão. Ele toma mais
energia a produzir de que resultará no final do processo. Você finalmente terá cinco litros de
etanol, mas você terá sorte se houver tanta energia nos cinco litros quanto usou para
produzi-los.
Não importa como olhamos, durante a nossa vida, veremos o pico da produção de petróleo
mundial. E precisamos a perguntar: Como será quando a produção mundial do petróleo
passar o seu pico e diminuir, e termos uma população mundial crescente, e este mundo
crescente exigir mais petróleo?
Então, o que fazer?
Nas palavras de Winston Churchill: “Às vezes, temos de fazer o que é necessário.” Em
primeiro lugar, como uma nação, temos de ser sérios sobre a energia renovável. Como ponto
de partida, deveríamos ter um grande aumento na pesquisa do desenvolvimento de energia
“zero point”, “over-unity”, Vácua, Cósmica, Ambiental e a energia renovável.
Temos de educar toda a população das conseqüências do crescimento, especialmente quanto
ao crescimento demográfico e quanto a recursos finitos.
7. Devemos educá-la a reconhecer o fato que o crescimento populacional e o crescimento de
taxas do consumo de recursos não podem ser assegurados para sempre.
Qual a primeira lei da sustentabilidade? O crescimento demográfico e/ou o crescimento nas
taxas do consumo de recursos não podem ser assegurados para sempre.
É desonesto falar sobre a sustentabilidade, sem realçar o fato óbvio que a necessidade de
uma parada no crescimento demográfico é uma condição necessária para salvar o ambiente.
Medidas têm de ser tomadas agora para, pelo menos, tentar resolver o problema, antes que
ele fica fora do controle (se já não está!).
O que será da dignidade da espécie humana se este crescimento demográfico continuar?
O número de idosos suicidas aumentou 9% e bateu recorde em 2007, por causa de
preocupações de saúde e financeiro informou o governo japonês.
O professor Philip Hauser da Universidade de Chicago sugeriu o conceito da população
“complosion" ao descrever a situação em muitos países em desenvolvimento quando cada
vez mais pessoas nascem ou se deslocam e são exprimidas no mesmo espaço, vivem sob
condições de irritação de raças, cores, religiões, línguas, ou culturas diferentes, muitas vezes
com taxas diferenciadas do crescimento populacional entre esses grupos e com as
frustrações do fracasso de realizar as suas aspirações de melhores padrões de vida. Além
desses pode-se acrescentar a atual migração internacional.
Esses fatores demográficos parecem ter um efeito, entre outros fatores implicados, em
situações de violência incipiente. Mas, densidade demográfica, "a superpopulação" nesta
relação é muitas vezes considerada menos importante ou até mesmo ignorada como fator.
E assim, a coisa que devemos fazer, é reconhecer que o crescimento demográfico é a causa
de todas as nossas crises de recursos e ambientais.
Somos pessoas importantes porque podemos pensar. Se tivermos algo que está em falta no
mundo hoje, são pessoas que tiram tempo para pensar. A maior falha do ser humano é a
incapacidade ou o desejo de não entender o que está acontecendo à sua frente.
Então aqui está o desafio: Pense em alguma solução pacífica para reduzir a taxa de
crescimento demográfica. Pode ser a nível local, regional, federal ou mundial.
Stephen J. R. Allen M.: M.: