Este documento apresenta um cronograma e conteúdos introdutórios sobre psicofarmacologia. Aborda a neuroanatomia funcional do sistema nervoso central e periférico, incluindo estruturas como medula espinhal, tronco encefálico, tálamo e córtex cerebral. Também discute conceitos básicos de bioeletrogênese e neurotransmissão.
3. Módulo
I
o Princípios
de
Neuroanatomia
Funcional
o Princípios
de
Bioeletrogênese
e
Neurotransmissão
o Conceitos
de
Psicofarmacologia
4. PRINCÍPIOS
DE
NEUROANATOMIA
FUNCIONAL
Considerações
gerais
o O
conjunto
de
células
especializadas
em
comunicar
os
receptores
sensoriais,
de
um
lado,
e
os
efetores,
de
outro,
compreendem
o
sistema
nervoso.
5. PRINCÍPIOS
DE
NEUROANATOMIA
FUNCIONAL
Considerações
gerais
100
trilhões
de
células
100
bilhões
de
células
nervosas
6. Considerações
gerais
o A s
c é l u l a s
n e r v o s a s
(neurônios)
podem
selecionar,
i n t e g r a r
e
a r m a z e n a r
informações.
7. Organização
do
Sistema
Nervoso
Humano
Encéfalo
Central
(SNC)
Medula
Espinhal
Sistema
Nervoso
Nervos
Periférico
(SNP)
Gânglios
8. Divisão
do
sistema
nervoso
Cérebro
Encéfalo
Central
(SNC)
Medula
Espinhal
Sistema
Nervoso
Tronco
encefálico
Cerebelo
Telencéfalo
Diencéfalo
Mesencéfalo
Ponte
Bulbo
9.
10. Divisão
do
sistema
nervoso
Sistema
Nervoso
Nervos
Periférico
(SNP)
Cranianos
Espinhais
Autonômicos
Sensitivos
Gânglios
11. Divisão
do
sistema
nervoso
NERVO
C o r d ã o
c i l í n d r i c o
esbranquiçado,
formado
por
fibras
motoras
e
sensi@vas,
que
conduz
impulsos
de
uma
parte
do
corpo
para
outra.
GÂNGLIOS
Os
gânglios
aparecem
c o m o
p e q u e n a s
dilatações
em
certos
nervos.
14. Medula
espinhal
o É
a
estrutura
mais
caudal
do
SNC
recebe
informações
da
pele,
ar@culações,
músculos
e
vísceras.
Cons@tui
a
estação
final
para
envio
de
comandos
motores.
15. Tronco
encefálico
•
Estrutura
de
transição
entre
a
medula
e
o
restante
do
encéfalo
essencial
a
nossa
vida.
•
Nos
neurônios
do
tronco
se
organiza
um
primeiro
controle
sobre
funções
espinhais.
•
Estando
o
tronco
situado
entre
a
medula
e
o
restante
do
encéfalo,
por
ai
trafegam
todos
os
sistemas
de
fibras
( t r a t o s )
a s c e n d e n t e s
e
descendentes
entre
essas
duas
porções
do
SNC.
16. Tronco
encefálico
-‐
Bulbo
o Os
axônios
que
sobem
pelo
corno
dorsal
da
medula
espinhal
penetram
no
bulbo,
que
é
a
região
mais
caudal
do
tronco
cerebral.
Do
bulbo
seguem
via
lemnisco
medial
até
chegarem
ao
tálamo.
O
bulbo
é
responsável
por
c o n t r o l a r
d i v e r s a s
f u n ç õ e s
autonômicas
para
o
corpo:
-‐
respiração
-‐
pressão
sanguínea
-‐frequência
cardíaca
-‐
vômito
17. Tronco
encefálico
-‐
Ponte
o Funciona
como
uma
estação
para
as
informações
provenientes
dos
hemisférios
cerebrais
e
que
se
dirigem
para
o
cerebelo.
Locus
coeruleus
Principal
fonte
de
inervação
n o r a d r e n é r g i c a
d o
S N C .
Importante
no
controle
do
comportamento
emocional
e
do
ciclo
sono-‐vigília.
18. Tronco
encefálico
-‐
Mesencéfalo
Controle
dos
movimentos
oculares
Substância
cinzenta
periaquidutal:
Comportamentos
defensivos
e
controle
da
dor
Controle
da
a@vidade
dos
músculos
esquelé@cos
Formação
reWcular:
Envolvida
com
os
níveis
de
alerta
e
atenção.
19. Cerebelo
o Atua
na
regulação
dos
movimentos
finos
e
complexos,
na
determinação
temporal
e
espacial
de
a@vação
de
músculos
durante
o
movimento
ou
no
ajuste
de
postura.
20. Tálamo:
Núcleos
Planejamento
superior:
Pré-‐frontal
Controles
viscerais
Regulação
das
emoções
Controle
da
motricidade
A
palavra
que
melhor
descreve
as
funções
talâmicas
é
modular
21.
22. Hipotálamo
o Responsável
pela
homeostasia
(capacidade
de
preservar
as
condições
constantes
do
meio
interno).
26. Telencefalo
• Em
suma,
o
telencefalo
é,
a
porção
mais
evidente
do
encéfalo
humano
é
crí@co
para
tudo
aquilo
que
entendemos
como
vida
inteligente
e
como
parte
integrante
das
funções
humanas.
• Sua
lesão
não
determina
a
morte,
visto
que
estruturas
do
diencéfalo,
mesencéfalo,
tronco
encefálico
e
medula
espinha
é
que
são
crí@cas
para
nossas
funções
vitais.
Porém
uma
lesão
de
telencefalo.
Elimina
nossa
capacidade
de
reconhecer
um
filho,
de
cantar
ou
compor
uma
música,
de
pensar
e
planejar
a
maior
das
capacidades
humanas:
nos
expressar
por
meio
da
linguagem.
• O
telencefalo
,
é
assim
o
principal
responsável
pela
unificação
daquilo
que
nos
define
como
indivíduos.
27. Córtex
cerebral
•
No
cortex
é
onde
ocorre
ó
processamento
de
informações
sensórias,
motoras
,
cogni@va
e
emocionais.
31. Núcleos
da
base
o
Núcleo
caudado
o
Putâmen
o
Globo
pálido
o
Substância
negra
o
Núcleo
subtalâmico
Expressão
emocional,
aprendizagem,
memória
e
atenção
32. Núcleos
da
base
o
Sua
principal
função
é
a
de
influenciar
o
córtex
motor
por
vias
que
passam
pelo
tálamo.
Assim,
planificam
e
executam
movimentos
regulares
além
de
estarem
relacionados
à
funções
afe@vas
e
cogni@vas.
o
Os
gânglios
basais
estão
organizados
para
facilitar
os
movimentos
voluntários
e
inibir
movimentos
compe@@vos,
que
poderiam
interferir
no
movimento
adequado.
33. Módulo
I
o Princípios
de
Neuroanatomia
o Princípios
de
Bioeletrogênese
e
Neurotransmissão
o Conceitos
de
Psicofarmacologia
34. Princípios
de
Bioeletrogênese
e
Neurotransmissão
o Os
componentes
do
sistema
nervoso
recebem,
armazenam
e
processam
informações
sensoriais
e
depois
executam
as
respostas
apropriadas.
o Respostas
simples
como
os
reflexos
ou
realizar
processos
mais
elaborados
como
a
fala.
38. Propriedades
comuns
:
Gerar
e
propagar
aWvidades
elétricas
(impulso
nervoso).
Comunicam-‐se
entre
si
por
meio
de
sinapses
nervosas
químicas
ou
elétricas.
39. Neurônios
Propriedades
comuns
:
Gerar
e
propagar
aWvidades
elétricas
(impulso
nervoso).
Comunicam-‐se
entre
si
por
meio
de
sinapses
nervosas
químicas
ou
elétricas.
Processar
digitalmente
os
sinais
elétricos
integrando
potenciais
elétricos
excitatórios
e
inibitórios.
40. Neurônios
Propriedades
comuns
:
Gerar
e
propagar
aWvidades
elétricas
(impulso
nervoso).
Comunicam-‐se
entre
si
por
meio
de
sinapses
nervosas
químicas
ou
elétricas.
Processar
digitalmente
os
sinais
elétricos
integrando
potenciais
elétricos
excitatórias
e
inibitórios.
Comunicar-‐se
com
células
efetuadoras
musculares
ou
glandulares.
42. Neurônios
Sua
capacidade
de
gerar
e
propagar
a@vidade
elétricas
se
baseia
na
sua
capacidade
de
gerar
potenciais
de
ação.
43. Potencial
de
ação
o O
PA,
em
vez
de
ser
meramente
conduzido;
ele
é
regenerado
ao
se
deslocar
ao
longo
da
célula.
Assim,
o
PA
mantém
o
mesmo
tamanho
e
forma
durante
sua
condução.
o Variações
na
freqüência
dos
PA
são
importantes
por
poderem
ser
u@lizadas
como
“código”
para
a
transmissão
de
informações
ao
longo
do
axônio.
46. Sinapse
É
o
local
onde
a
informação
é
transmi@da
de
uma
célula
à
outra.
SINAPSE
ELÉTRICA
SINAPSE
QUÍMICA
47. Sinapses
elétricas
Permite
a
corrente
fluir
de
uma
célula
excitável
para
a
seguinte,
por
meio
de
vias
de
baixa
resistência
entre
as
células,
chamadas
de
junções
comunicantes
(gap
junc)ons).
49. Sinapses
químicas
Durante
a
sinapse
química,
não
ocorre
contato
hsico
entre
as
células,
elas
se
comunicam
através
de
neurotransmissores
que
são
liberados
pelo
terminal
pré-‐sináp@co
atravessam
a
fenda
sináp@ca
se
ligando
aos
seus
respec@vos
receptores
no
terminal
pós-‐
sináp@co.
São
unidirecionais,
o
que
aumenta
a
sua
especificidade.
Membrana
celular
pré-‐sinápWca
Membrana
celular
pós-‐sinápWca
50. Sinapses
químicas
Membrana
celular
pré-‐sinápWca
Ca++
Fenda
sinápWca
Membrana
celular
pós-‐sinápWca
Receptores
o Presença de mediadores químicos
o Controle e modulação da transmissão
o Lenta
51. Sinapses
químicas
NEUROTRANSMISSOR
?
Excitatórios
DESPOLARIZAÇÃO
da
célula
pós-‐sinápWca
Inibitórios
HIPERPOLARIZAÇÃO
da
célula
pós-‐sinápWca
52. Sinapses
químicas
POTENCIAIS
PÓS-‐SINÁPTICOS
EXCITATÓRIOS
o
São
entradas
sináp@cas
que
despolarizam
a
célula.
São
produzidos
pelas
abertura
de
canais
para
Na+
e
K+.
o
ACh,
norepinefrina,
epinefrina,
dopamina
(5-‐HT),
glutamato
e
serotonina.
POTENCIAIS
PÓS-‐SINÁPTICOS
INIBITÓRIOS
São
entradas
sináp@cas
que
hiperpolarizam
a
célula.
São
produzidos
pelas
abertura
de
canais
para
Cl-‐.
o
o
Ácido
γ-‐aminobumrico(GABA)
e
glicina.
53. Sinapses
excitatórias
Sinapses
inibitórias
Sinapses
excitatórias
causam
uma
mudança
elétrica
excitatória
no
potencial
pós-‐sináp@co
(PPSE).
Isso
acontece
quando
o
efeito
da
liberação
do
transmissor
é
para
despolarizar
a
membrana,
reduzindo
seu
limiar
elétrico
para
disparar
um
potencial
de
ação.
Esse
efeito
é
@picamente
mediado
pela
abertura
dos
canais
da
membrana.
Causam
um
potencial
pós-‐sináp@co
inibitório
(PPSI),
porque
o
efeito
da
liberação
do
transmissor
é
para
hiperpolarizar
a
membrana,
tornando
mais
dihcil
alcançar
o
potencial
de
limiar
elétrico.
Esse
@po
de
sinapse
inibitória
funciona
graças
à
abertura
de
canais
cloreto
(Cl-‐)
ou
potássio
(K+).
54. Sinapses
químicas
O
mecanismo
de
combinação
(ou
integração)
dos
sinais
elétricos
na
membrana
pós-‐sináp@ca
chama-‐se
SOMAÇÃO.
PEPS:
Potencial
pós-‐sináp@co
excitatórios
PIPS:
Potencial
pós-‐sináp@co
inibitório
55. Sinapses
químicas
Exemplo:
Junção
neuro-‐muscular
A
sinapse
entre
um
motoneurônio
e
uma
fibra
muscular
é
chamado
de
junção
neuromuscular.
o
58. Sinapses
químicas
Exemplo:
Junção
neuro-‐muscular
Receptor
nicomnico
Placa
motora
Potencial
de
membrana
-‐
90
mV
Potencial
de
placa
motora
-‐
50
mV
Limiar
Potencial
de
ação
59. SÍNTESE E DEGRADAÇÃO DE ACETILCOLINA
Síntese
Colina + Acetil CoA
Colina-Acetiltransferase
Recaptação pela
terminação
nervosa
Acetilcolina
Acetilcolinesterase
Degradação
Colina + Acetato
60. Neurotransmissores
Fatores
que
caracterizam
uma
substância
como
neurotransmissora:
o
Sinte@zada
na
célula
pré-‐sináp@ca;
o
Liberada
pela
célula
pré-‐sináp@ca
durante
a
es@mulação;
o
E,
se
for
exogenamente
aplicada
à
membrana
pós-‐sináp@ca,
em
concentrações
fisiológicas
apropriadas,
a
resposta
da
célula
pós-‐
sináp@ca
deve
mime@zar
a
resposta
in
vivo.
61. Neurotransmissores
o
Os
neurotransmissores
são
armazenadas
em
vesículas.
o
As
vesículas
são
transportadas
e
armazenadas
nos
terminais
nervosos
de
onde
são
secretadas.
63. Principais
neurotransmissores
SEROTONINA
Amina
biogênica,
par@cipa
na
regulação
da
temperatura,
percepção
sensorial,
indução
do
sono
e
na
regulação
dos
níveis
de
humor.
64. Principais
neurotransmissores
GABA
o GABAA
:
ionotrópico
Abrem
canais
de
Cl
–
diretamente,
causam
hiperpolarização.
o GABAB:
metabotrópico
Abrem
canais
de
K+
indiretamente,
causam
hiperpolarização.