SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  17
Seminário Cardiopatia
    GINÁSTICA E CARDIOPATIA

                    UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
                   Faculdade de Educação Física
                      Metodologia da Ginástica
                              Docente: Cláudia Goulart
                           Discente: Bruno, Emanuela,
                            Filipe Tan, João da Silveira,
                      Marcos Mendes e Natália Almeida
I nt r odução
 O sistema cardiocirculatório é um dos mais estudados,
  principalmente pelo falo dele apresentar um grande
  número de doenças;
 As doenças cardiovasculares são a maior causa de
  mortalidade em países desenvolvidos e apresenta um
  grande percentual de mortes também no Brasil;
 O aumento da atividade física é extremamente
  importante especialmente para indivíduos que têm um
  alto risco de doença do coração ou que experimentaram
  um evento cardíaco e necessitam de reabilitação;
 Algumas melhoras substanciais nos fatores de risco
  cardiovasculares foram demonstradas em estudos que
  prescreveram programas de treinamento físico;
 Fatores de risco devem ser levados em conta junto com a
  prática do exercício para haver uma boa prevenção e
  assim diminuir os riscos de doenças coronárias, para
  aqueles que tem pré-disposição, ou, diminuir ou
  extinguir os riscos de uma nova ocorrência desses
  episódios,para aqueles que já apresentaram a doença.
C di opat i as
 ar
  São doenças na qual há anormalidade da estrutura ou função
  do coração.


Exemplos de Cardiopatias:
 Cardiopatia congênita: são aquelas desde o nascimento e
  devem-se a algum erro genético ou a infecções;
 Doenças valvulares: consistem no funcionamento defeituoso de
  uma das quatro valvas do coração;
 Doenças miocárdicas: consistem em um defeito no próprio
  músculo do coração;
 Cardiopatia hipertensiva: é a situação médica na qual existe
  uma alteração na estrutura e função do coração como
  conseqüência de hipertensão arterial sistêmica;
 Doença da coronária: depósitos de gordura acumulam-se
  nas células que revestem a parede de uma artéria
  coronária e, conseqüentemente, obstruem o fluxo
  sangüíneo;
Doença Ar t er i al C onar i ana
                     or
 Doença arterial coronária (DAC) é um tipo de doença do
  coração, causada por bloqueio gradual das artérias
  coronárias. O coração obtém oxigênio e nutrientes do
  sangue que atravessa estas artérias.

CARDIOPATIA ISQUÊMICA
  Doença ocasionada por um déficit na circulação nas
  artérias coronarianas e outros defeitos capazes de afetar
  o aporte sangüíneo para o músculo cardíaco, causando
  disfunção no ventrículo esquerdo.
Fat or es de R sco
              i

 Diabetes;
 Tabagismo;
 Obesidade;
 Sedentarismo;
 Idade;
 Sexo;
 Pressão arterial elevada;
 Colesterol elevado;
 Hiperlipidemia;
 Dieta rica em gorduras;
 Estresse;
 Síndrome metabólica;
 Histórico familiar;
 HDL- colesterol < 40 mg/dL.
Pr evenções

 Estudos científicos e epidemiológicos consistentes
  demonstram claramente o papel benéfico da atividade
  física regular na prevenção primária e secundária das
  doenças cardiovasculares;
 Prevenção primária: é uma medida aplicada uma
  população sem a doença, mas presente os fatores de
  risco;
 Prevenção secundária: é uma medida aplicada em uma
  população já com doença isquêmica, mas sem
  manifestação clínica;
Fi si ol ogi a dos ef ei t os
        do exer cí ci o

 Suprimento e demanda de oxigênio
 Lipídeos
 Fatores Hemostáticos
 Diabetes
 Pressão arterial
Benef í ci os quant o ao si st ema
         car di oci r cul at ór i o
   Melhora da capacidade cardiorespiratória;
   Aumento na quantidade de vasos sanguíneos nos músculos ativos;
   Diminuição da freqüência cardíaca e da pressão arterial em repouso;
   Diminuição da freqüência cardíaca e da pressão arterial em exercício de baixa
    intensidade;
   Aumento nos níveis do bom colesterol (HDL) e diminuição de triglicerídeos;
   Diminuição da gordura corporal total;
   Diminuição da gordura intra-abdominal (a mais nociva para o coração);
   Melhora dos índices de glicose no sangue (glicemia), entre outros.

Em patologias específicas:
    Isquemia miocárdica: melhora da angina em repouso; melhora da capacidade
    funcional; aumento da capacidade do coração bombear sangue; melhora da perfusão
    do miocárdio.
    Insuficiência cardíaca: ajuda a reverter disfunções nos vasos sangüíneos; aumento do
    consumo de oxigênio; melhora a produção de energia no músculo; melhora a função
    respiratória; melhora a musculatura respiratória.
Exer cí ci o Fí si co
 O exercício físico já tem um percentual populacional
  que incorporou este hábito na sua rotina de vida;
 O maior benefício é proporcionado pela atividade
  aeróbia;
 Pode ser incorporado em atividades do dia-a-dia, nas
  movimentações físicas que mais trazem prazer e não
  necessariamente sejam exercícios programados.
 Basta que sejam esforços de pequena a moderada
  intensidade, num tempo mínimo de 10min cada vez e
  que no fim do dia alcance no mínimo 30min.

Os exercícios de alta intensidade devem ser evitados.
Exer cí ci os r el aci onados à
       car di opat i as:
 Cardiopatia hipertensiva: Para Heiward (2004), o treinamento
  aeróbio diminui a pressão arterial em indivíduos com hipertensão
  diagnosticada de leve a moderada. No estudo de Kelley e Kelley
  (2000), concluiu-se que os efeitos do treino de força podem
  reduzir a pressão arterial sistólica e diastólica de repouso de 2% a
  4% em adultos, depois de submetidos a um treinamento de
  força.
 Cardiopatia coronariana: estudos comprovam que o treino de
  força deve ser considerado um componente importante na
  reabilitação de mulheres idosas com DAC. No estudo, Ades et al
  (2003), constatou que mulheres com idades em torno de 65 anos
  com DAC que participaram de um intenso programa de
  treinamento de resistência, melhoraram a sua capacidade
  funcional, e automaticamente puderam voltar a realizar suas
  atividades da vida diária. Os benefícios se estenderam para as
  capacidades, tais como resistência, equilíbrio, coordenação e
  flexibilidade.
Redução dos f at or es de r i sco
      par a doença cor onar i ana:
   Pressões sistólica/diastólica em repouso reduzidas;
   Níveis séricos aumentado do colesterol lipoproteico de alta densidade e reduzidos
    dos triglicerídeos;
   Gordura corporal e infra-abdominal total reduzida;
   Melhor tolerância a glicose;
   Adesividade e agregação plaquetárias reduzidas;
   Morbidez e mortalidade reduzidas.
   Intervenções para prevenir a ocorrência inicial;
   Níveis mais altos de atividades e/ou aptidão estão associados com taxas de morte
    mais baixas para doença coronariana;
   Níveis mais altos de atividades e/ou aptidão estão associados com taxas de
    incidência mais baixas para a combinação de doença cardiovascular, doença
    coronariana, acidente vascular cerebral, diabetes do tipo 2, fraturas
    osteoporóticas, e outros;
   Intervenções após um evento cardíaco, para prevenir outro;
   A mortalidade é reduzida em pacientes no pós-infarto do miocárdio que
    participam de um treinamento de reabilitação cardíaca.
 Aterosclerose: Os exercícios físicos, incluindo
  os exercícios com pesos, diminuem os
  triglicerídeos no sangue, diminuem também
  as lipoproteínas nocivas (LDL), e aumentam
  os níveis das lipoproteínas benéficas (HDL),
  diminuindo assim o risco de aterosclerose.
Concl usão
Acredita-se que a prática regular do exercício (em
conjunto com outros comportamentos redutores
do risco) não somente ajuda a prevenir um evento
coronário inicial (prevenção primária), como
também facilita a recuperação do paciente depois
da ocorrência de infarto, de cirurgia de
revascularização miocárdica (reabilitação) e
contribui para diminuir o risco de eventos cardíacos
recorrentes ( prevenção secundária).

Contenu connexe

Tendances

Estratificação de risco cardiovascular
Estratificação de risco cardiovascularEstratificação de risco cardiovascular
Estratificação de risco cardiovascularTereza Paula
 
Como me exercitar - Rodrigo Ferraz
Como me exercitar - Rodrigo FerrazComo me exercitar - Rodrigo Ferraz
Como me exercitar - Rodrigo FerrazOncoguia
 
Ginastica E Diabetes
Ginastica E DiabetesGinastica E Diabetes
Ginastica E Diabetesguest4290779
 
Exercício e atividade física para pessoas idosas
Exercício e atividade física para pessoas idosasExercício e atividade física para pessoas idosas
Exercício e atividade física para pessoas idosasmarceloteacher
 
Obesidade infantil exercício físico e fatores de risco cardiovascular e neural
Obesidade infantil exercício físico e fatores de risco cardiovascular e neuralObesidade infantil exercício físico e fatores de risco cardiovascular e neural
Obesidade infantil exercício físico e fatores de risco cardiovascular e neuralVan Der Häägen Brazil
 
Treinamento de força para populações especiais
Treinamento de força para populações especiaisTreinamento de força para populações especiais
Treinamento de força para populações especiaisfelipethoaldo
 
Hipertensão arterial x treinamento de força
Hipertensão arterial x treinamento de forçaHipertensão arterial x treinamento de força
Hipertensão arterial x treinamento de forçafelipethoaldo
 
Fisiopatologia síndrome metabólica resistência insulina papéis etiológicos ce...
Fisiopatologia síndrome metabólica resistência insulina papéis etiológicos ce...Fisiopatologia síndrome metabólica resistência insulina papéis etiológicos ce...
Fisiopatologia síndrome metabólica resistência insulina papéis etiológicos ce...Van Der Häägen Brazil
 
Trabalho de ciências – Aterosclerose
Trabalho de ciências – AteroscleroseTrabalho de ciências – Aterosclerose
Trabalho de ciências – AteroscleroseIsadora Mengarda
 
Exercício resistido e hipertensão arterial sistêmica
Exercício resistido e hipertensão arterial sistêmicaExercício resistido e hipertensão arterial sistêmica
Exercício resistido e hipertensão arterial sistêmicawashington carlos vieira
 
actividade fisica
actividade fisicaactividade fisica
actividade fisicaactualgest
 
005 diretrizes-sbd-como-prescrever-pg42
005 diretrizes-sbd-como-prescrever-pg42005 diretrizes-sbd-como-prescrever-pg42
005 diretrizes-sbd-como-prescrever-pg42FABIANADESOUTO
 

Tendances (17)

Estratificação de risco cardiovascular
Estratificação de risco cardiovascularEstratificação de risco cardiovascular
Estratificação de risco cardiovascular
 
Como me exercitar - Rodrigo Ferraz
Como me exercitar - Rodrigo FerrazComo me exercitar - Rodrigo Ferraz
Como me exercitar - Rodrigo Ferraz
 
Ginastica E Diabetes
Ginastica E DiabetesGinastica E Diabetes
Ginastica E Diabetes
 
Exercício e atividade física para pessoas idosas
Exercício e atividade física para pessoas idosasExercício e atividade física para pessoas idosas
Exercício e atividade física para pessoas idosas
 
Obesidade infantil exercício físico e fatores de risco cardiovascular e neural
Obesidade infantil exercício físico e fatores de risco cardiovascular e neuralObesidade infantil exercício físico e fatores de risco cardiovascular e neural
Obesidade infantil exercício físico e fatores de risco cardiovascular e neural
 
Aula 8 exercicio para populacoes especiais
Aula 8    exercicio para populacoes especiaisAula 8    exercicio para populacoes especiais
Aula 8 exercicio para populacoes especiais
 
Curso 50 ii
Curso 50 iiCurso 50 ii
Curso 50 ii
 
Hipotensão e exercício
Hipotensão e exercícioHipotensão e exercício
Hipotensão e exercício
 
Treinamento de força para populações especiais
Treinamento de força para populações especiaisTreinamento de força para populações especiais
Treinamento de força para populações especiais
 
Hipertensão arterial x treinamento de força
Hipertensão arterial x treinamento de forçaHipertensão arterial x treinamento de força
Hipertensão arterial x treinamento de força
 
Fisiopatologia síndrome metabólica resistência insulina papéis etiológicos ce...
Fisiopatologia síndrome metabólica resistência insulina papéis etiológicos ce...Fisiopatologia síndrome metabólica resistência insulina papéis etiológicos ce...
Fisiopatologia síndrome metabólica resistência insulina papéis etiológicos ce...
 
Síndrome Metabólica
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
Síndrome Metabólica
 
Trabalho de ciências – Aterosclerose
Trabalho de ciências – AteroscleroseTrabalho de ciências – Aterosclerose
Trabalho de ciências – Aterosclerose
 
Exercício resistido e hipertensão arterial sistêmica
Exercício resistido e hipertensão arterial sistêmicaExercício resistido e hipertensão arterial sistêmica
Exercício resistido e hipertensão arterial sistêmica
 
actividade fisica
actividade fisicaactividade fisica
actividade fisica
 
Aterosclerose
AteroscleroseAterosclerose
Aterosclerose
 
005 diretrizes-sbd-como-prescrever-pg42
005 diretrizes-sbd-como-prescrever-pg42005 diretrizes-sbd-como-prescrever-pg42
005 diretrizes-sbd-como-prescrever-pg42
 

En vedette

Insuficiencia coronariana
Insuficiencia coronarianaInsuficiencia coronariana
Insuficiencia coronarianapenhalver
 
Hipertensão . Trabalho de educação física
Hipertensão  . Trabalho de educação físicaHipertensão  . Trabalho de educação física
Hipertensão . Trabalho de educação físicaSarinha Silva
 
Doenca Das Arterias Coronarianas
Doenca Das Arterias CoronarianasDoenca Das Arterias Coronarianas
Doenca Das Arterias CoronarianasJoao Bruno Oliveira
 
Sistema Circulatório/ Cardiovascular
Sistema Circulatório/ CardiovascularSistema Circulatório/ Cardiovascular
Sistema Circulatório/ CardiovascularGrazi Grazi
 
Sistema Circulatório na Educação Física
Sistema Circulatório na Educação FísicaSistema Circulatório na Educação Física
Sistema Circulatório na Educação Físicaguest7ea51f
 
Doença Arterial Coronariana
Doença Arterial CoronarianaDoença Arterial Coronariana
Doença Arterial CoronarianaJacyelle Medeiros
 
INFARTO AGUDO MIOCÁRDIO E ANGINA PECTÓRIS
INFARTO AGUDO MIOCÁRDIO E ANGINA PECTÓRISINFARTO AGUDO MIOCÁRDIO E ANGINA PECTÓRIS
INFARTO AGUDO MIOCÁRDIO E ANGINA PECTÓRISRenara Kran
 
Infarto agudo do miocárdio (IAM)
Infarto agudo do miocárdio   (IAM)Infarto agudo do miocárdio   (IAM)
Infarto agudo do miocárdio (IAM)Shirley Rodrigues
 
Hipertensão arterial powerpoint
Hipertensão arterial   powerpoint Hipertensão arterial   powerpoint
Hipertensão arterial powerpoint AnaRitaPinheiro
 
Hipertensão o que é isso?
Hipertensão o que é isso?Hipertensão o que é isso?
Hipertensão o que é isso?Professor Robson
 

En vedette (20)

Andre Slide
Andre SlideAndre Slide
Andre Slide
 
Insuficiencia coronariana
Insuficiencia coronarianaInsuficiencia coronariana
Insuficiencia coronariana
 
AULA DE TERAPIA NUTRICIONAL
AULA DE TERAPIA NUTRICIONALAULA DE TERAPIA NUTRICIONAL
AULA DE TERAPIA NUTRICIONAL
 
Hipertensão . Trabalho de educação física
Hipertensão  . Trabalho de educação físicaHipertensão  . Trabalho de educação física
Hipertensão . Trabalho de educação física
 
Doenças Coronarianas
Doenças CoronarianasDoenças Coronarianas
Doenças Coronarianas
 
Doenca Das Arterias Coronarianas
Doenca Das Arterias CoronarianasDoenca Das Arterias Coronarianas
Doenca Das Arterias Coronarianas
 
Sistema Circulatório/ Cardiovascular
Sistema Circulatório/ CardiovascularSistema Circulatório/ Cardiovascular
Sistema Circulatório/ Cardiovascular
 
Iam
IamIam
Iam
 
Dislipidemias
DislipidemiasDislipidemias
Dislipidemias
 
Sistema Circulatório na Educação Física
Sistema Circulatório na Educação FísicaSistema Circulatório na Educação Física
Sistema Circulatório na Educação Física
 
Doença Arterial Coronariana
Doença Arterial CoronarianaDoença Arterial Coronariana
Doença Arterial Coronariana
 
INFARTO AGUDO MIOCÁRDIO E ANGINA PECTÓRIS
INFARTO AGUDO MIOCÁRDIO E ANGINA PECTÓRISINFARTO AGUDO MIOCÁRDIO E ANGINA PECTÓRIS
INFARTO AGUDO MIOCÁRDIO E ANGINA PECTÓRIS
 
Trabalho hipertensão
Trabalho hipertensãoTrabalho hipertensão
Trabalho hipertensão
 
Slides obesidade
Slides obesidadeSlides obesidade
Slides obesidade
 
Infarto agudo do miocárdio (IAM)
Infarto agudo do miocárdio   (IAM)Infarto agudo do miocárdio   (IAM)
Infarto agudo do miocárdio (IAM)
 
Hipertensão
HipertensãoHipertensão
Hipertensão
 
Hipertensão arterial powerpoint
Hipertensão arterial   powerpoint Hipertensão arterial   powerpoint
Hipertensão arterial powerpoint
 
Obesidade
ObesidadeObesidade
Obesidade
 
Infarto agudo de miocardio
Infarto agudo de miocardioInfarto agudo de miocardio
Infarto agudo de miocardio
 
Hipertensão o que é isso?
Hipertensão o que é isso?Hipertensão o que é isso?
Hipertensão o que é isso?
 

Similaire à Ginástica e benefícios para cardiopatas

Similaire à Ginástica e benefícios para cardiopatas (20)

Cardiopatias
CardiopatiasCardiopatias
Cardiopatias
 
Colesterol
ColesterolColesterol
Colesterol
 
Entendo o colesterol
Entendo o colesterolEntendo o colesterol
Entendo o colesterol
 
Palestra sv2
Palestra sv2Palestra sv2
Palestra sv2
 
Colesterol - o que é isso?
Colesterol - o que é isso?Colesterol - o que é isso?
Colesterol - o que é isso?
 
Colesterol
ColesterolColesterol
Colesterol
 
Colesterol
ColesterolColesterol
Colesterol
 
1192485195 colesterol
1192485195 colesterol1192485195 colesterol
1192485195 colesterol
 
Saude cardiovascular
Saude cardiovascularSaude cardiovascular
Saude cardiovascular
 
O que é colesterol
O que é colesterolO que é colesterol
O que é colesterol
 
O que é colesterol
O que é colesterol  O que é colesterol
O que é colesterol
 
Pfizer informa
Pfizer informaPfizer informa
Pfizer informa
 
Pfizer informa
Pfizer informaPfizer informa
Pfizer informa
 
Aulasobrecolesterol
AulasobrecolesterolAulasobrecolesterol
Aulasobrecolesterol
 
Colesterol
ColesterolColesterol
Colesterol
 
Colesterol
ColesterolColesterol
Colesterol
 
O que é o Colesterol
O que é o ColesterolO que é o Colesterol
O que é o Colesterol
 
Aulasobrecolesterol
AulasobrecolesterolAulasobrecolesterol
Aulasobrecolesterol
 
Colesterol
ColesterolColesterol
Colesterol
 
Colesterol EsplicaçãO
Colesterol EsplicaçãOColesterol EsplicaçãO
Colesterol EsplicaçãO
 

Ginástica e benefícios para cardiopatas

  • 1. Seminário Cardiopatia GINÁSTICA E CARDIOPATIA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Faculdade de Educação Física Metodologia da Ginástica Docente: Cláudia Goulart Discente: Bruno, Emanuela, Filipe Tan, João da Silveira, Marcos Mendes e Natália Almeida
  • 2. I nt r odução  O sistema cardiocirculatório é um dos mais estudados, principalmente pelo falo dele apresentar um grande número de doenças;  As doenças cardiovasculares são a maior causa de mortalidade em países desenvolvidos e apresenta um grande percentual de mortes também no Brasil;  O aumento da atividade física é extremamente importante especialmente para indivíduos que têm um alto risco de doença do coração ou que experimentaram um evento cardíaco e necessitam de reabilitação;
  • 3.  Algumas melhoras substanciais nos fatores de risco cardiovasculares foram demonstradas em estudos que prescreveram programas de treinamento físico;  Fatores de risco devem ser levados em conta junto com a prática do exercício para haver uma boa prevenção e assim diminuir os riscos de doenças coronárias, para aqueles que tem pré-disposição, ou, diminuir ou extinguir os riscos de uma nova ocorrência desses episódios,para aqueles que já apresentaram a doença.
  • 4. C di opat i as ar São doenças na qual há anormalidade da estrutura ou função do coração. Exemplos de Cardiopatias:  Cardiopatia congênita: são aquelas desde o nascimento e devem-se a algum erro genético ou a infecções;  Doenças valvulares: consistem no funcionamento defeituoso de uma das quatro valvas do coração;  Doenças miocárdicas: consistem em um defeito no próprio músculo do coração;  Cardiopatia hipertensiva: é a situação médica na qual existe uma alteração na estrutura e função do coração como conseqüência de hipertensão arterial sistêmica;
  • 5.  Doença da coronária: depósitos de gordura acumulam-se nas células que revestem a parede de uma artéria coronária e, conseqüentemente, obstruem o fluxo sangüíneo;
  • 6.
  • 7. Doença Ar t er i al C onar i ana or  Doença arterial coronária (DAC) é um tipo de doença do coração, causada por bloqueio gradual das artérias coronárias. O coração obtém oxigênio e nutrientes do sangue que atravessa estas artérias. CARDIOPATIA ISQUÊMICA Doença ocasionada por um déficit na circulação nas artérias coronarianas e outros defeitos capazes de afetar o aporte sangüíneo para o músculo cardíaco, causando disfunção no ventrículo esquerdo.
  • 8. Fat or es de R sco i  Diabetes;  Tabagismo;  Obesidade;  Sedentarismo;  Idade;  Sexo;  Pressão arterial elevada;  Colesterol elevado;  Hiperlipidemia;  Dieta rica em gorduras;
  • 9.  Estresse;  Síndrome metabólica;  Histórico familiar;  HDL- colesterol < 40 mg/dL.
  • 10. Pr evenções  Estudos científicos e epidemiológicos consistentes demonstram claramente o papel benéfico da atividade física regular na prevenção primária e secundária das doenças cardiovasculares;  Prevenção primária: é uma medida aplicada uma população sem a doença, mas presente os fatores de risco;  Prevenção secundária: é uma medida aplicada em uma população já com doença isquêmica, mas sem manifestação clínica;
  • 11. Fi si ol ogi a dos ef ei t os do exer cí ci o  Suprimento e demanda de oxigênio  Lipídeos  Fatores Hemostáticos  Diabetes  Pressão arterial
  • 12. Benef í ci os quant o ao si st ema car di oci r cul at ór i o  Melhora da capacidade cardiorespiratória;  Aumento na quantidade de vasos sanguíneos nos músculos ativos;  Diminuição da freqüência cardíaca e da pressão arterial em repouso;  Diminuição da freqüência cardíaca e da pressão arterial em exercício de baixa intensidade;  Aumento nos níveis do bom colesterol (HDL) e diminuição de triglicerídeos;  Diminuição da gordura corporal total;  Diminuição da gordura intra-abdominal (a mais nociva para o coração);  Melhora dos índices de glicose no sangue (glicemia), entre outros. Em patologias específicas: Isquemia miocárdica: melhora da angina em repouso; melhora da capacidade funcional; aumento da capacidade do coração bombear sangue; melhora da perfusão do miocárdio. Insuficiência cardíaca: ajuda a reverter disfunções nos vasos sangüíneos; aumento do consumo de oxigênio; melhora a produção de energia no músculo; melhora a função respiratória; melhora a musculatura respiratória.
  • 13. Exer cí ci o Fí si co  O exercício físico já tem um percentual populacional que incorporou este hábito na sua rotina de vida;  O maior benefício é proporcionado pela atividade aeróbia;  Pode ser incorporado em atividades do dia-a-dia, nas movimentações físicas que mais trazem prazer e não necessariamente sejam exercícios programados.  Basta que sejam esforços de pequena a moderada intensidade, num tempo mínimo de 10min cada vez e que no fim do dia alcance no mínimo 30min. Os exercícios de alta intensidade devem ser evitados.
  • 14. Exer cí ci os r el aci onados à car di opat i as:  Cardiopatia hipertensiva: Para Heiward (2004), o treinamento aeróbio diminui a pressão arterial em indivíduos com hipertensão diagnosticada de leve a moderada. No estudo de Kelley e Kelley (2000), concluiu-se que os efeitos do treino de força podem reduzir a pressão arterial sistólica e diastólica de repouso de 2% a 4% em adultos, depois de submetidos a um treinamento de força.  Cardiopatia coronariana: estudos comprovam que o treino de força deve ser considerado um componente importante na reabilitação de mulheres idosas com DAC. No estudo, Ades et al (2003), constatou que mulheres com idades em torno de 65 anos com DAC que participaram de um intenso programa de treinamento de resistência, melhoraram a sua capacidade funcional, e automaticamente puderam voltar a realizar suas atividades da vida diária. Os benefícios se estenderam para as capacidades, tais como resistência, equilíbrio, coordenação e flexibilidade.
  • 15. Redução dos f at or es de r i sco par a doença cor onar i ana:  Pressões sistólica/diastólica em repouso reduzidas;  Níveis séricos aumentado do colesterol lipoproteico de alta densidade e reduzidos dos triglicerídeos;  Gordura corporal e infra-abdominal total reduzida;  Melhor tolerância a glicose;  Adesividade e agregação plaquetárias reduzidas;  Morbidez e mortalidade reduzidas.  Intervenções para prevenir a ocorrência inicial;  Níveis mais altos de atividades e/ou aptidão estão associados com taxas de morte mais baixas para doença coronariana;  Níveis mais altos de atividades e/ou aptidão estão associados com taxas de incidência mais baixas para a combinação de doença cardiovascular, doença coronariana, acidente vascular cerebral, diabetes do tipo 2, fraturas osteoporóticas, e outros;  Intervenções após um evento cardíaco, para prevenir outro;  A mortalidade é reduzida em pacientes no pós-infarto do miocárdio que participam de um treinamento de reabilitação cardíaca.
  • 16.  Aterosclerose: Os exercícios físicos, incluindo os exercícios com pesos, diminuem os triglicerídeos no sangue, diminuem também as lipoproteínas nocivas (LDL), e aumentam os níveis das lipoproteínas benéficas (HDL), diminuindo assim o risco de aterosclerose.
  • 17. Concl usão Acredita-se que a prática regular do exercício (em conjunto com outros comportamentos redutores do risco) não somente ajuda a prevenir um evento coronário inicial (prevenção primária), como também facilita a recuperação do paciente depois da ocorrência de infarto, de cirurgia de revascularização miocárdica (reabilitação) e contribui para diminuir o risco de eventos cardíacos recorrentes ( prevenção secundária).