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TECTÓNICA DE PLACAS

            MARGARIDA BARBOSA TEIXEIRA
Deriva dos Continentes
Deriva dos Continentes

A Hipótese da Deriva dos Continentes foi escrita por Alfred Wegener (1912).

Os continentes, ao longo do tempo geológico, têm sofrido movimento, ocupando
posições variadas:
 O continente único – Pangeia - dividiu-se em dois grandes continentes


                    Laurásia no norte       Gondwana no sul


 Laurásia e Gondwana continuaram então a fraturar-se, ao longo dos tempos,
 dando origem aos vários continentes que existem hoje.


 Estes continentes foram mudando de posição e passando por várias zonas
 climáticas.
Argumentos a favor da
Hipótese da Deriva dos Continentes


Geográficos e Geológicos
                 Existe complementaridade da linha de costa de dois
                 continentes atualmente separados: América do Sul e
                 África.
                 A cor roxa representa estruturas geológicas e
                 rochas tipo perfeitamente idênticas.


                        Existe uma continuidade, nos dois
                        continentes, quer ao nível geográfico quer
                        geológico.


                        América do Sul e África já estiveram juntos
Argumentos a favor da
Hipótese da Deriva dos Continentes


Paleontológicos
                       Existem fósseis de seres vivos da mesma
                       espécie em continentes que atualmente
                       estão separados.
                       A existência de grandes oceanos a
                       separar estes continentes tornaria
                       impossível a deslocação destes seres de
                       um continente para os outros.


                          Os seres destas espécies viveram
                       juntos


                           Os continentes já estiveram todos
                       ligados
Argumentos a favor da
Hipótese da Deriva dos Continentes

Paleoclimáticos




 Distribuição dos depósitos glaciários   Distribuição dos depósitos
 com cerca de 300M.a.                    glaciários na Pangeia


  Existem vestígios de glaciares em regiões hoje tropicais.


         Estas regiões já estiveram em zonas de climas frios.


         Estas regiões já ocuparam outras posições geográficas.
Deriva dos Continentes

Wegener através de argumentos geográficos, geológicos, paleontológicos e
paleoclimáticos provou que os continentes foram mudando de posição.


No entanto, Wegener não soube responder à pergunta mais importante
levantada pelos seus críticos:
    que tipo de forças podia ser tão forte para mover massas de rocha
    contínua tão grandes ao longo de tais distâncias?



                 A hipótese da deriva dos continentes
                 não foi aceite pela comunidade científica
Deriva dos Continentes

Após a morte de Wegener novas revelações surgiram com a pesquisa dos fundos
oceânicos:
  topografia dos fundos oceânicos – planícies abissais, dorsais, riftes e fossas;
  constituição da crosta oceânica - basaltos;
  origem dos basaltos - resultam da solidificação dos materiais, provenientes
  do manto, expelidos pelo rifte.
  idade dos basaltos - são mais jovens junto ao rifte e tanto mais antigos
  quanto mais se afastam dele;



As novas evidências a partir da exploração dos fundos oceânicos, bem como
outros estudos geológicos e geofísicos reacenderam o interesse pela teoria de
Wegener, conduzindo finalmente ao desenvolvimento da Teoria da Tectónica
de Placas (1968).
A face da Terra
Áreas Continentais




    36% da superfície (29% emersos; 7% imersos)
    20 a 70 Km de espessura
    Algumas rochas têm datação radiométrica de cerca de 3900 M.a.
A face da Terra
Áreas Continentais




Escudos -   Zonas relativamente planas com rochas muito antigas, intensamente
deformadas e metamorfizadas.
Plataformas - Zonas dos escudos que não afloram porque estão cobertas por sedimentos
de origem marinha, depositados no decurso de subida do nível das águas do mar.
Cinturas orogénicas - Cadeias de montanhas ao longo das margens continentais
resultantes da convergência de placas tectónicas
A face da Terra
Áreas Continentais
A face da Terra
Áreas Continentais
A face da Terra
Áreas Continentais
A face da Terra
Áreas Continentais

  Aspetos                             Principais características
morfológicos

                  Zonas relativamente planas, não ultrapassando as poucas centenas de
  Escudos          metros acima do nível do mar.
                  Rochas muito antigas (sedimentares e magmáticas) intensamente
                   deformadas e metamorfizadas. A intensa erosão terá permitido que
                   as rochas geradas em profundidade se encontrem atualmente à
                   superfície.

Plataformas       Zonas dos escudos que não afloram porque estão cobertas por
                   sedimentos. Estes sedimentos são de origem marinha, tendo sido
                   depositados no decurso de fases de subida do nível das águas do mar.


 Cadeias de       Ocorrem ao longo das margens continentais e resultam da
 montanhas         convergência de placas tectónicas, como os Andes e os Himalaias.
  (cinturas        Áreas extensas, cujas rochas se encontram intensamente
 orogénicas        deformadas e metamorfizadas.
  recentes)        Frequentemente apresentam rochas magmáticas resultantes da
                   fusão de material na zona de choque entre placas.
A face da Terra
Áreas Oceânicas




 As áreas oceânicas englobam:
  • um domínio continental  plataforma continental e talude continental;

  • um domínio oceânico  planícies abissais e dorsais oceânicas

 A crosta oceânica não ultrapassa os 200 M. a.
A face da Terra
Áreas Oceânicas
A face da Terra
Áreas Oceânicas
A face da Terra
Áreas Oceânicas
A face da Terra
Fundos Oceânicos

  Aspetos                               Principais características
morfológicos
                  Zona ligeiramente inclinada que não ultrapassa os 200 m de profundidade.
Plataforma         Encontra-se coberta por sedimentos provenientes da erosão de rochas
continental        continentais.
  Talude          Zona limite entre a crosta continental e a crosta oceânica.
continental       Zona de forte declive que pode atingir os 2500 m de profundidade.
  Planície        Vasta área aplanada, localizada entre os 2500 m e os 6000 m. Por vezes,
  abissal          alberga picos isolados de vulcões submarinos, que podem atingir a
                   superfície da água, originando ilhas vulcânicas.
  Fossa           Depressões que atingem grandes profundidades paralelas aos taludes
 oceânica          continentais ou situadas em pleno oceano como acontece no Pacífico.
                  Situam-se na parte média ou nos bordos dos oceanos. Elevam-se a 3000 m
 Dorsal ou         acima dos fundos das bacias e estendem-se por uma largura de cerca de
  crista           1000 m.
 oceânica         Neste relevo existe um vale – rifte - por onde ascende magma basáltico
                   proveniente do manto. Ao consolidar este magma origina nova crosta
                   oceânica.
                  As dorsais são cortadas por falhas transversais.
Tectónica de Placas
Tectónica de Placas


  A Teoria da Tectónica de Placas, considera que:
    a litosfera, camada rígida exterior da Terra, com espessura
    aproximada de 100Km, é constituída por crusta (continental ou
    oceânica) e uma pequena parte do manto;
    a litosfera encontra-se dividida formando um mosaico de placas
    (placas tectónicas ou litosféricas) de várias dimensões;
    as placas litosféricas estão assentes sobre a astenosfera;
    a astenosfera é uma camada do manto, sólida, mas plástica e
    moldável;
    as placas litosféricas encontram-se em constante movimento e
    modificam-se ao longo do tempo.
     os limites das placas litosféricas são os elementos estruturais mais
    significativos da Terra, refletindo o dinamismo interno do planeta.
Tectónica de Placas


  O calor acumulado no interior da Terra aquece as camadas do manto;
  A base da astenosfera é mais quente que o topo;
  O material mais quente (menos denso) da base da astenosfera ascende
  – correntes de convecção térmica ascendentes;
  O material ao atingir o topo da astenosfera (junto à litosfera) vai
  arrefecendo e, ao ficar mais denso, desce, mergulhando no manto –
  correntes de convecção térmica descendentes;
  As placas litosféricas, assentes na astenosfera, são transportadas por
  arrastamento.
       Na astenosfera existem correntes de convecção térmica
         responsáveis pelo movimento das placas litosféricas.
          Os continentes, inseridos nas placas tectónicas,
        movimentam-se horizontalmente sobre a astenosfera.
Tectónica de Placas

 Movimento das placas tectónicas ao longo do tempo




                                                  Planisfério possível daqui a 50 M.a.
Placas Tectónicas
Placas Tectónicas
Placas Tectónicas
Tectónica de Placas
Origem e Destruição das Placas Tectónicas




 As placas tectónicas são:
  originadas nos riftes das dorsais ou cristas oceânicas;
  destruídas nas fossas oceânicas, formando-se zonas de subducção.
Tectónica de Placas
Origem e Destruição das Placas Tectónicas
Tectónica de Placas
Origem e Destruição das Placas Tectónicas
Limites de Placas




Forças compressivas   Forças distensivas   Forças de cisalhamento

Limite Convergentes   Limite divergente    Limite conservativo
Limites de Placas



      Limite        Forças         Placa       Atividade
                                                Vulcânica
    Divergente     Distensivas    Construção
                                                 Sísmica
                                                Vulcânica
    Convergente    Compressivas   Destruição     Sísmica

                                                Sísmica
    Conservativo   Cisalhamento   ----------
Limites Divergentes

   Formação de um oceano




     Resulta da ação de forças distensivas.
Limites Divergentes

   Formação de um oceano

                            A acumulação de calor causa a
                            dilatação do material e
                            consequentemente o abaulamento
                            da litosfera.
                            As forças de tensão fraturam a
                            litosfera e iniciam o movimento
                            divergente.
                            O magma infiltra-se em fissuras,
                            originando vulcanismo continental.
Limites Divergentes

   Formação de um oceano


                            A continuação da ação das tensões
                            produz um estiramento da litosfera e
                            consequente colapso, produzindo um
                            vale – rifte continental.
                            Ao longo das fraturas ocorre
                            derramamento de lava.
Limites Divergentes

   Formação de um oceano

                            O Grande Rifte Africano na África
                            Oriental encontra-se nesta fase.
                            Ao norte do lago Malawi o rifte divide-se
                            em dois ramos.
                            Podem observar-se, na figura, vales
                            profundos e largos, grandes lagos como o
                            Tanganyika e grandes vulcões
                            (assinalados na figura por pontos verdes)
                            como o Kilimanjaro.
Limites Divergentes

   Formação de um oceano
                                         Com o aumento do estiramento, a
                                         fratura afunda abaixo do nível do
                                         mar e as águas marinhas invadem
                                         o vale.
                                         Duas porções de litosfera
                                         continental separam-se e
                                         afastam-se gradualmente uma da
                                         outra.

    O vulcanismo submarino forma, de ambos os lados de uma dorsal oceânica
    embrionária, o primeiro piso oceânico constituído por basalto - crosta
    oceânica.
    O Mar Vermelho, ao norte do Grande Rifte Africano, encontra-se nesta
    fase.
Limites Divergentes

    Formação de um oceano




    O aumento dos fundos oceânicos
    gera o alargamento do mar
    levando à formação de um oceano
    do tipo do Oceano Atlântico, com
    a dorsal e as planícies abissais
    bem individualizadas.
Limites Divergentes

   Formação do Oceano Atlântico
Limites Convergentes


                       Resultam da ação de
                       forças
                       compressivas.
Limites Convergentes

   Convergência entre duas placas oceânicas



                                    A placa mais densa, normalmente a
                                    mais antiga, desce sobre a outra,
                                    formando uma zona de subducção.




    Ocorre a fusão parcial da placa litosférica.
    O magma resultante, como é menos denso que o material da
    astenosfera, sobe.
    Parte do magma é expelido originando vulcões, sob a forma de uma
    série de ilhas vulcânicas (arco insular).
Limites Convergentes

   Convergência entre duas placas oceânicas



                                       Esta situação ocorre no
                                       Pacífico Oeste, na
                                       Fossa das Marianas,
                                       com o seu arco insular
Limites Convergentes

   Convergência entre uma placa oceânica e uma placa continental


                                    A placa oceânica como é mais densa afunda
                                    sob a placa continental, originando uma
                                    fossa oceânica.




    Os basaltos da placa oceânica entram em fusão.
    Parte do magma ascende e forma uma cadeia de vulcões sobre o continente.
    As margens continentais enrugam formando-se uma cadeia montanhosa
    Ex: cordilheira dos Andes na América do Sul.
Limites Convergentes

   Convergência entre duas placas continentais


                               O espaço oceânico reduz-se à medida que
                               as duas placas se aproximam.
                               Os sedimentos marinhos acumulam-se.
                               Quando as duas placas colidem, como a
                               litosfera continental é muito menos densa
                               que a astenosfera, nenhuma das placas
                               afunda.
                               As duas placas ao chocar sofrem uma forte
                               compressão e enrugam; os sedimentos são
                               comprimidos e elevam-se; estes dois factos
                               associados levam à formação de uma cadeia
                               de montanhas.
                               Ex. Himalaias.
Limites Conservativos




                        Limites das Placas
                        do Pacífico e da
                        América do Norte
                        Falha de Santo
                        André
Limites Conservativos

 Falhas Transformantes
                          Os riftes são
                          cortados
                          transversalmente
                          por falhas
                          transformantes.
                          As falhas
                          transformantes
                          formam-se devido
                          a forças de
                          cisalhamento.
                          Ocorre atividade
                          sísmica.
Limites Conservativos


 Resultam da ação de forças paralelas de sentidos opostos (forças de
 cisalhamento).
 Correspondem a grandes fraturas que atravessam toda a espessura da placa
 litosférica.
 Geram o movimento lateral das placas.
 Ocorre atividade sísmica.
 Não ocorre construção nem destruição de placa.
 Ex: A falha de Santo André na Califórnia e as falhas transformantes dos
 riftes.
Limites de Placas

Convergente   (ação de forças compressivas)
Limites de Placas


                                        Divergente
                                        (ação de forças distensivas)




     Conservativo
     (ação de forças de cisalhamento)

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Deriva dos Continentes e Tectónica de Placas

  • 1. TECTÓNICA DE PLACAS MARGARIDA BARBOSA TEIXEIRA
  • 3. Deriva dos Continentes A Hipótese da Deriva dos Continentes foi escrita por Alfred Wegener (1912). Os continentes, ao longo do tempo geológico, têm sofrido movimento, ocupando posições variadas: O continente único – Pangeia - dividiu-se em dois grandes continentes Laurásia no norte Gondwana no sul Laurásia e Gondwana continuaram então a fraturar-se, ao longo dos tempos, dando origem aos vários continentes que existem hoje. Estes continentes foram mudando de posição e passando por várias zonas climáticas.
  • 4. Argumentos a favor da Hipótese da Deriva dos Continentes Geográficos e Geológicos Existe complementaridade da linha de costa de dois continentes atualmente separados: América do Sul e África. A cor roxa representa estruturas geológicas e rochas tipo perfeitamente idênticas. Existe uma continuidade, nos dois continentes, quer ao nível geográfico quer geológico. América do Sul e África já estiveram juntos
  • 5. Argumentos a favor da Hipótese da Deriva dos Continentes Paleontológicos Existem fósseis de seres vivos da mesma espécie em continentes que atualmente estão separados. A existência de grandes oceanos a separar estes continentes tornaria impossível a deslocação destes seres de um continente para os outros. Os seres destas espécies viveram juntos Os continentes já estiveram todos ligados
  • 6. Argumentos a favor da Hipótese da Deriva dos Continentes Paleoclimáticos Distribuição dos depósitos glaciários Distribuição dos depósitos com cerca de 300M.a. glaciários na Pangeia Existem vestígios de glaciares em regiões hoje tropicais. Estas regiões já estiveram em zonas de climas frios. Estas regiões já ocuparam outras posições geográficas.
  • 7. Deriva dos Continentes Wegener através de argumentos geográficos, geológicos, paleontológicos e paleoclimáticos provou que os continentes foram mudando de posição. No entanto, Wegener não soube responder à pergunta mais importante levantada pelos seus críticos: que tipo de forças podia ser tão forte para mover massas de rocha contínua tão grandes ao longo de tais distâncias? A hipótese da deriva dos continentes não foi aceite pela comunidade científica
  • 8. Deriva dos Continentes Após a morte de Wegener novas revelações surgiram com a pesquisa dos fundos oceânicos: topografia dos fundos oceânicos – planícies abissais, dorsais, riftes e fossas; constituição da crosta oceânica - basaltos; origem dos basaltos - resultam da solidificação dos materiais, provenientes do manto, expelidos pelo rifte. idade dos basaltos - são mais jovens junto ao rifte e tanto mais antigos quanto mais se afastam dele; As novas evidências a partir da exploração dos fundos oceânicos, bem como outros estudos geológicos e geofísicos reacenderam o interesse pela teoria de Wegener, conduzindo finalmente ao desenvolvimento da Teoria da Tectónica de Placas (1968).
  • 9. A face da Terra Áreas Continentais 36% da superfície (29% emersos; 7% imersos) 20 a 70 Km de espessura Algumas rochas têm datação radiométrica de cerca de 3900 M.a.
  • 10. A face da Terra Áreas Continentais Escudos - Zonas relativamente planas com rochas muito antigas, intensamente deformadas e metamorfizadas. Plataformas - Zonas dos escudos que não afloram porque estão cobertas por sedimentos de origem marinha, depositados no decurso de subida do nível das águas do mar. Cinturas orogénicas - Cadeias de montanhas ao longo das margens continentais resultantes da convergência de placas tectónicas
  • 11. A face da Terra Áreas Continentais
  • 12. A face da Terra Áreas Continentais
  • 13. A face da Terra Áreas Continentais
  • 14. A face da Terra Áreas Continentais Aspetos Principais características morfológicos  Zonas relativamente planas, não ultrapassando as poucas centenas de Escudos metros acima do nível do mar.  Rochas muito antigas (sedimentares e magmáticas) intensamente deformadas e metamorfizadas. A intensa erosão terá permitido que as rochas geradas em profundidade se encontrem atualmente à superfície. Plataformas  Zonas dos escudos que não afloram porque estão cobertas por sedimentos. Estes sedimentos são de origem marinha, tendo sido depositados no decurso de fases de subida do nível das águas do mar. Cadeias de  Ocorrem ao longo das margens continentais e resultam da montanhas convergência de placas tectónicas, como os Andes e os Himalaias. (cinturas Áreas extensas, cujas rochas se encontram intensamente orogénicas deformadas e metamorfizadas. recentes)  Frequentemente apresentam rochas magmáticas resultantes da fusão de material na zona de choque entre placas.
  • 15. A face da Terra Áreas Oceânicas As áreas oceânicas englobam: • um domínio continental  plataforma continental e talude continental; • um domínio oceânico  planícies abissais e dorsais oceânicas A crosta oceânica não ultrapassa os 200 M. a.
  • 16. A face da Terra Áreas Oceânicas
  • 17. A face da Terra Áreas Oceânicas
  • 18. A face da Terra Áreas Oceânicas
  • 19. A face da Terra Fundos Oceânicos Aspetos Principais características morfológicos  Zona ligeiramente inclinada que não ultrapassa os 200 m de profundidade. Plataforma Encontra-se coberta por sedimentos provenientes da erosão de rochas continental continentais. Talude  Zona limite entre a crosta continental e a crosta oceânica. continental  Zona de forte declive que pode atingir os 2500 m de profundidade. Planície  Vasta área aplanada, localizada entre os 2500 m e os 6000 m. Por vezes, abissal alberga picos isolados de vulcões submarinos, que podem atingir a superfície da água, originando ilhas vulcânicas. Fossa  Depressões que atingem grandes profundidades paralelas aos taludes oceânica continentais ou situadas em pleno oceano como acontece no Pacífico.  Situam-se na parte média ou nos bordos dos oceanos. Elevam-se a 3000 m Dorsal ou acima dos fundos das bacias e estendem-se por uma largura de cerca de crista 1000 m. oceânica  Neste relevo existe um vale – rifte - por onde ascende magma basáltico proveniente do manto. Ao consolidar este magma origina nova crosta oceânica.  As dorsais são cortadas por falhas transversais.
  • 21. Tectónica de Placas A Teoria da Tectónica de Placas, considera que: a litosfera, camada rígida exterior da Terra, com espessura aproximada de 100Km, é constituída por crusta (continental ou oceânica) e uma pequena parte do manto; a litosfera encontra-se dividida formando um mosaico de placas (placas tectónicas ou litosféricas) de várias dimensões; as placas litosféricas estão assentes sobre a astenosfera; a astenosfera é uma camada do manto, sólida, mas plástica e moldável; as placas litosféricas encontram-se em constante movimento e modificam-se ao longo do tempo. os limites das placas litosféricas são os elementos estruturais mais significativos da Terra, refletindo o dinamismo interno do planeta.
  • 22. Tectónica de Placas O calor acumulado no interior da Terra aquece as camadas do manto; A base da astenosfera é mais quente que o topo; O material mais quente (menos denso) da base da astenosfera ascende – correntes de convecção térmica ascendentes; O material ao atingir o topo da astenosfera (junto à litosfera) vai arrefecendo e, ao ficar mais denso, desce, mergulhando no manto – correntes de convecção térmica descendentes; As placas litosféricas, assentes na astenosfera, são transportadas por arrastamento. Na astenosfera existem correntes de convecção térmica responsáveis pelo movimento das placas litosféricas. Os continentes, inseridos nas placas tectónicas, movimentam-se horizontalmente sobre a astenosfera.
  • 23. Tectónica de Placas  Movimento das placas tectónicas ao longo do tempo Planisfério possível daqui a 50 M.a.
  • 27. Tectónica de Placas Origem e Destruição das Placas Tectónicas As placas tectónicas são: originadas nos riftes das dorsais ou cristas oceânicas; destruídas nas fossas oceânicas, formando-se zonas de subducção.
  • 28. Tectónica de Placas Origem e Destruição das Placas Tectónicas
  • 29. Tectónica de Placas Origem e Destruição das Placas Tectónicas
  • 30. Limites de Placas Forças compressivas Forças distensivas Forças de cisalhamento Limite Convergentes Limite divergente Limite conservativo
  • 31. Limites de Placas Limite Forças Placa Atividade Vulcânica Divergente Distensivas Construção Sísmica Vulcânica Convergente Compressivas Destruição Sísmica Sísmica Conservativo Cisalhamento ----------
  • 32. Limites Divergentes  Formação de um oceano Resulta da ação de forças distensivas.
  • 33. Limites Divergentes  Formação de um oceano A acumulação de calor causa a dilatação do material e consequentemente o abaulamento da litosfera. As forças de tensão fraturam a litosfera e iniciam o movimento divergente. O magma infiltra-se em fissuras, originando vulcanismo continental.
  • 34. Limites Divergentes  Formação de um oceano A continuação da ação das tensões produz um estiramento da litosfera e consequente colapso, produzindo um vale – rifte continental. Ao longo das fraturas ocorre derramamento de lava.
  • 35. Limites Divergentes  Formação de um oceano O Grande Rifte Africano na África Oriental encontra-se nesta fase. Ao norte do lago Malawi o rifte divide-se em dois ramos. Podem observar-se, na figura, vales profundos e largos, grandes lagos como o Tanganyika e grandes vulcões (assinalados na figura por pontos verdes) como o Kilimanjaro.
  • 36. Limites Divergentes  Formação de um oceano Com o aumento do estiramento, a fratura afunda abaixo do nível do mar e as águas marinhas invadem o vale. Duas porções de litosfera continental separam-se e afastam-se gradualmente uma da outra. O vulcanismo submarino forma, de ambos os lados de uma dorsal oceânica embrionária, o primeiro piso oceânico constituído por basalto - crosta oceânica. O Mar Vermelho, ao norte do Grande Rifte Africano, encontra-se nesta fase.
  • 37. Limites Divergentes  Formação de um oceano O aumento dos fundos oceânicos gera o alargamento do mar levando à formação de um oceano do tipo do Oceano Atlântico, com a dorsal e as planícies abissais bem individualizadas.
  • 38. Limites Divergentes  Formação do Oceano Atlântico
  • 39. Limites Convergentes Resultam da ação de forças compressivas.
  • 40. Limites Convergentes  Convergência entre duas placas oceânicas A placa mais densa, normalmente a mais antiga, desce sobre a outra, formando uma zona de subducção. Ocorre a fusão parcial da placa litosférica. O magma resultante, como é menos denso que o material da astenosfera, sobe. Parte do magma é expelido originando vulcões, sob a forma de uma série de ilhas vulcânicas (arco insular).
  • 41. Limites Convergentes  Convergência entre duas placas oceânicas Esta situação ocorre no Pacífico Oeste, na Fossa das Marianas, com o seu arco insular
  • 42. Limites Convergentes  Convergência entre uma placa oceânica e uma placa continental A placa oceânica como é mais densa afunda sob a placa continental, originando uma fossa oceânica. Os basaltos da placa oceânica entram em fusão. Parte do magma ascende e forma uma cadeia de vulcões sobre o continente. As margens continentais enrugam formando-se uma cadeia montanhosa Ex: cordilheira dos Andes na América do Sul.
  • 43. Limites Convergentes  Convergência entre duas placas continentais O espaço oceânico reduz-se à medida que as duas placas se aproximam. Os sedimentos marinhos acumulam-se. Quando as duas placas colidem, como a litosfera continental é muito menos densa que a astenosfera, nenhuma das placas afunda. As duas placas ao chocar sofrem uma forte compressão e enrugam; os sedimentos são comprimidos e elevam-se; estes dois factos associados levam à formação de uma cadeia de montanhas. Ex. Himalaias.
  • 44. Limites Conservativos Limites das Placas do Pacífico e da América do Norte Falha de Santo André
  • 45. Limites Conservativos  Falhas Transformantes Os riftes são cortados transversalmente por falhas transformantes. As falhas transformantes formam-se devido a forças de cisalhamento. Ocorre atividade sísmica.
  • 46. Limites Conservativos Resultam da ação de forças paralelas de sentidos opostos (forças de cisalhamento). Correspondem a grandes fraturas que atravessam toda a espessura da placa litosférica. Geram o movimento lateral das placas. Ocorre atividade sísmica. Não ocorre construção nem destruição de placa. Ex: A falha de Santo André na Califórnia e as falhas transformantes dos riftes.
  • 47. Limites de Placas Convergente (ação de forças compressivas)
  • 48. Limites de Placas Divergente (ação de forças distensivas) Conservativo (ação de forças de cisalhamento)