SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  23
Funcionalismo
Profª Maria Glalcy Fequetia Dalcim
mariaglalcy@gmail.com
maria.dalcim@ifsp.edu.br
https://lingualem.wordpress.com
CUNHA, A.F. Funcionalismo. In: MARTELOTTA,
Mário Eduardo (Org.). Manual de linguística. São
Paulo: Contexto, 2016.
Angélica Furtado da Cunha Mário Eduardo Martelotta
FUNCIONALISMO
 Oposição ao estruturalismo e ao gerativismo
Preocupa-se em estudar a relação entre a estrutura
gramatical das línguas e os diferentes contextos de
comunicativos em que elas são usadas.
Funcionalistas concebem a linguagem como instrumento de
interação social, alinhando-se, assim, à tendência que
analisa a relação entre linguagem e sociedade
Situação Comunicativa
Interlocutores Propósitos
Contexto
FUNCIONALISMO
Explicar as regularidades no uso interativo da língua
Situação comunicativa típica de réplica
Só faz sentido no contexto
Dados reais de fala e escrita retirados de contextos efetivos
de comunicação.
Você é desonesto.
Desonesto é você.
FUNCIONALISMO X GERATIVISMO
Gerativismo Funcionalismo
Universais linguísticos derivam de uma
herança linguística genética
Universais linguísticos derivam da
universalidade de usos a que a linguagem
serve nas sociedades
Aquisição da linguagem – capacidade
humana específica
Aquisição da linguagem –
desenvolvimentos das necessidades e
habilidades comunicativas da crianças na
sociedade – dados linguísticos a que é
exposta em situação de interação
Linguagem – constituída de um
conhecimento específico
Linguagem – conjunto complexo de
atividades comunicativas, sociais e
cognitivas integradas ao resto da
psicologia humana
FUNCIONALISMO
 Modelo funcionalista de análise linguística
a) A língua desempenha funções que são externas ao sistema linguístico
em si;
b) As funções externas influenciam a organização interna do sistema
linguístico.
 Diferentes visões funcionalistas
a) Modelos mais antigos – focalizam funções associadas à organização
interna do sistema linguístico.
b) Modelos mais recentes – focalizam as funções que a linguagem pode
desempenhar nas situações comunicativas.
Funcionalismo Europeu
 Surge como um movimento dentro do estruturalismo – função
das unidades linguísticas (funcional)
 Escola de Praga – Círculo Linguístico de Praga por Vilém
Mathesius(1926)
 Nikolaj Trubetzkoy – contraste funcional na distinção entre
fonética e fonologia
Funcionalismo Europeu
 Nikolaj Trubetzkoy – contraste funcional na distinção entre
fonética e fonologia
 Função distintiva - /p/ oclusivo, bilabial, surdo
/b/ - oclusivo, bilabial, sonoro (+ ou -)
 Função demarcadora – fronteira entres formas na cadeia da
fala (fábrica – fabrica)
 Função expressiva – estado de espírito, sentimentos ou atitudes
do falante – pronúncia enfática (/liiiiiindooo/)
 Romam Jakobson – conceito de marcação na morfologia
(plural - + ou -)
 Mathesius – análise de termos da informação transmitida na
organização das palavras.
Funcionalismo Europeu
 Conceito de informação na linguística – processo de interação
entre o que já é conhecido ou predizível ou o que é novo ou
imprevisto (Halliday, 1985)
 “Eu já li esse livro”
 “Esse livro eu já li”
 Funcionalistas – a organização sintática da cláusula é motivada
pelo contexto discursivo
= Semântico ≠ Pragmático
Significado Prática - Funcionamento
Funcionalismo Europeu
 Jan Firbas – 1960 – modelo estrutura informacional da sentença
que buscava analisar sentenças efetivamente enunciadas para
determinar a função comunicativa
Informação
dada
Tema
- Dinamismo
comunicativ
o
Informação
nova
Rema
+ Dinamismo
comunicativo
A: O que Maria comprou?
B: Maria comprou uma bolsa
preta.
Funcionalismo Europeu
 Escola de Genebra – Charles Bally , Henri Frei
 Charles Bally – interesse na relação entre o pensamento e sua
expressão linguística – Estilística – o estudo dos elementos afetivos
da linguagem
 Henri Frei – interesse nos desvios da gramática normativa como
reflexivos das tendências resultantes da necessidade de comunicação ,
associando fatos linguísticos a determinadas funções.
 Escola de Londres – Michael K. Halliday (1970)
 Michael Halliday – seus estudos centram-se em um conceito amplo
de função (de enunciados e textos a unidades dentro de uma
estrutura. Defende a tese de que a natureza da linguagem, enquanto
sistema semiótico, e seu desenvolvimento em cada indivíduo devem
ser estudados no contexto dos papéis sociais que desempenham.
Funcionalismo Europeu
 Semiótica - A semiótica é o estudo dos signos e da semiose (termo
introduzido por Charles Sanders Peirce para designar o processo de
significação, a produção de significados), que estuda todos os fenômenos
culturais como se fossem sistemas sígnicos, isto é, sistemas de
significação.
 Grupo Holandês – Simon Dik (1970) – desenvolvimento de um modelo
de sintaxe funcional em que as funções em uma sentença são analisadas
em três níveis distintos – Sintático, Semântico e Pragmático.
João chegou cedo.
Função sintática de Sujeito
Função semântica de Agente
Função pragmática de Tema
Funcionalismo Europeu
 Simon Dik (1970)- “ A linguística, portanto, tem que tratar de dois tipos
de sistemas de regras: de um lado, as regras semânticas, sintáticas,
morfológicas e fonológicas (responsáveis pela constituição das estruturas
linguísticas), de outro lado, as regras pragmáticas (responsáveis pelos
modelos de interação verbal em que as estruturas lingísticas são usadas)”.
(p.163)
 O principal interesse de uma linguística funcionalista está nos
processos relacionados ao êxito dos falantes ao se comunicarem por
meio de expressões linguísticas.
Funcionalismo Norte-americano
 Tendência formalista (Leonard Bloomfield) e linguística gerativa
 Tendência funcionalista – etnolinguistas – Franz Boas, Edward Sapir,
Benjamim Lee Whorf, Dwight Bolinger,
 Etnolinguística - Área da linguística que estuda tanto a variação da
língua em relação a cultura, como os aspectos dos usos linguísticos
relacionado com a identidade étnica. Procura conhecer as diferenças
entre as culturas e épocas históricas.
 Dwight Bolinger – atenta para o fato dos fatores pragmáticos operarem
em determinados fenômenos linguísticos estudados pelos estruturalistas
e gerativistas – A pragmática da ordenação das palavras na cláusula.
Funcionalismo Norte-americano
 1975 – “Os funcionalistas norte-americanos advogam que uma dada
estrutura da língua não pode ser proveitosamente estudada, descrita ou
explicada sem referência à sua função comunicativa, o que, aliás,
caracteriza todos os funcionalismos até aqui mencionados”. (p.163)
 Explicar a língua com base no contexto linguístico e na situação
extralinguística – Vinculação entre discurso e gramática : a sintaxe é uma
estrutura em constante mutação em consequência das vicissitudes do
discurso.
 Gramática como um organismo maleável, que se adapta às necessidades
comunicativas e cognitivas dos falantes
 “Gramática Emergente” (Hopper, 1998)
 “Sistema Adaptativo” (Du Bois, 1985)
Funcionalismo Norte-americano
 Regras gramaticais modificadas pelo uso – observar a língua como ela é falada.
 1976 – The Origins of Syntax in Discourse – Gillian Sankoff e Penelope Brown
 1979 – From Discourse to Syntax – Talmy Givón
 1980 – Transitivity in gramar and discourse – Paul Hopper
 1987 – Perspectiva Funcional da frase portuguesa – Rodolfo Ilari
 Grupos de estudos:
- Projeto Norma Urbana Culta
- Projeto de Estudo do Uso da Língua
- Grupo de Estudos Discurso & Gramática
No Brasil
Princípios e Categorias Centrais
 Informatividade
- Focaliza o conhecimento que os interlocutores compartilham (ou
supõem) na interação verbal.
- Status Informacional dos referentes nominais (sintagmas nominais)
a) Dado (ou velho)
b) Novo
c) Disponível
d) Inferível
Princípios e Categorias Centrais
 Iconicidade
- Correlação natural e motivada entre a forma e a função, isto é, entre o
código linguístico (expressão) e seu significado (conteúdo)
- Versão original – iconicidade postula uma relação isomórfica de uma
para um – entre forma e conteúdo (Bolinger, 1977)
- Processos de variação e mudança – relação entre forma e significado
é aparentemente arbitrária
Exemplos:
Entretanto (valor opositivo) – Entre tantos acontecimentos (valor
temporal)
Embora (valor concessivo) – Em boa hora – valor temporal
Princípios e Categorias Centrais
 Iconicidade
- A iconicidade do código linguístico está sujeita a pressões diacrônicas
corrosivas tanto na forma quanto na função.:
a) O código (forma) – erosão pelo atrito fonológico – “em boa hora” –
“embora”
b) A mensagem (função) – alterada pela elaboração criativa através de
processos metafóricos e metonímicos
- Manifesta-se em 3 subprincípios:
1) Subprincípio da Quantidade de Informação
2) Subprincípio da Integração
3) Subprincípio de ordenação sequencial
Princípios e Categorias Centrais
 Subprincípio da Quantidade de Informação: a complexidade do
pensamento tende a refletir-se na complexidade da expressão
- Palavras derivadas – belo – embelezar – embelezamento
- Repetição – aspecto interativo ou intensidade
 Subprincípio da Integração: correlaciona na distância linear entre
expressões à distância conceptual entre as ideais que elas representam.
- Maria ordenou: fique aqui (-)
- A filha não queria ficar ali (+)
 Subprincípio da ordenação sequencial: subdivide-se entre
- Ordenação linear – sequência temporal dos eventos
- Relação entre ordem sequencial e topicalidade – tipo de informação
veiculada por um elemento e a ordenação que assume.
Princípios e Categorias Centrais
 Marcação
 Contraste entre dois elementos de uma mesma categoria linguística –
fonológica, morfológica ou sintática – (+ marcado) (- marcado)
- Exemplo:
Eu uso esta roupa / Esta roupa eu uso.
- Uma forma linguística mais corriqueira, que apresenta alta frequência
de uso, tende a ser conceptualizada de modo mais automatizado pelo
usuário da língua e isso significa que essa forma tem pouca
expressividade.
Princípios e Categorias Centrais
 Transitividade e Plano discursivo
 Gramática tradicional – transitividade é uma propriedade dos verbos.
 Hopper e Thompson (1980)- transitividade como propriedade escalar que
focaliza diferentes ângulos de transferência da ação de uma agente para um
paciente em diferentes porções da oração.
 Transitividade associada a uma função pragmática – o modo como o falante
organiza seu texto – orações com alta transitividade assinalam porções
centrais no texto – orações com baixa transitividade marcam porções
periféricas.
a) Então o Pinguim chegou a festa.
a) Batmam derrubou o Pinguin com um soco.
Princípios e Categorias Centrais
 Gramaticalização
 Concepção dinâmica do funcionamento das línguas;
 Gramática como um organismo maleável, que se adapta às
necessidades comunicativas e cognitivas dos falantes.
 É um fenômeno relacionado a essa necessidade de se refazer que
toda gramática apresenta
Exemplos:
- Verbo “querer” como conjunção alternativa – “quer chova quer faça
sol”
- Substantivo “mente” (intelecto) passa a ser sufixo formador de
advérbio – “tranquilamente”

Contenu connexe

Tendances

Introdução à linguística - linguagem, língua e linguística
Introdução à linguística - linguagem, língua e linguísticaIntrodução à linguística - linguagem, língua e linguística
Introdução à linguística - linguagem, língua e linguísticaMaria Glalcy Fequetia Dalcim
 
Recursos morfossintáticos, lexicais,semânticos
Recursos morfossintáticos, lexicais,semânticosRecursos morfossintáticos, lexicais,semânticos
Recursos morfossintáticos, lexicais,semânticosMarcia Oliveira
 
Gêneros textuais marcuschi
Gêneros textuais   marcuschiGêneros textuais   marcuschi
Gêneros textuais marcuschiSonia Nudelman
 
Parte 2 linguística geral saussure - apresentação
Parte 2   linguística geral saussure - apresentaçãoParte 2   linguística geral saussure - apresentação
Parte 2 linguística geral saussure - apresentaçãoMariana Correia
 
Concepções de linguagem, língua, gramática e
Concepções de linguagem, língua, gramática eConcepções de linguagem, língua, gramática e
Concepções de linguagem, língua, gramática eThiago Soares
 
Língua port. ii sociolinguística
Língua port. ii   sociolinguísticaLíngua port. ii   sociolinguística
Língua port. ii sociolinguísticaAnyellen Mendanha
 
Linguagem, língua, escrita e oralidade
Linguagem, língua, escrita e oralidadeLinguagem, língua, escrita e oralidade
Linguagem, língua, escrita e oralidadeKaren Olivan
 
Parte 1 linguística geral apresentação
Parte 1   linguística geral apresentaçãoParte 1   linguística geral apresentação
Parte 1 linguística geral apresentaçãoMariana Correia
 
Dicotomias de saussure gabarito comentado
Dicotomias de saussure   gabarito comentadoDicotomias de saussure   gabarito comentado
Dicotomias de saussure gabarito comentadoVilmar Vilaça
 

Tendances (20)

Análise de (do) discurso
Análise de (do) discursoAnálise de (do) discurso
Análise de (do) discurso
 
Introdução à linguística - linguagem, língua e linguística
Introdução à linguística - linguagem, língua e linguísticaIntrodução à linguística - linguagem, língua e linguística
Introdução à linguística - linguagem, língua e linguística
 
Recursos morfossintáticos, lexicais,semânticos
Recursos morfossintáticos, lexicais,semânticosRecursos morfossintáticos, lexicais,semânticos
Recursos morfossintáticos, lexicais,semânticos
 
Benveniste e a noção de pessoa
Benveniste e a noção de pessoaBenveniste e a noção de pessoa
Benveniste e a noção de pessoa
 
Morfologia
MorfologiaMorfologia
Morfologia
 
Sociolinguística
SociolinguísticaSociolinguística
Sociolinguística
 
Lingua e fala
Lingua e falaLingua e fala
Lingua e fala
 
Gêneros textuais marcuschi
Gêneros textuais   marcuschiGêneros textuais   marcuschi
Gêneros textuais marcuschi
 
Parte 2 linguística geral saussure - apresentação
Parte 2   linguística geral saussure - apresentaçãoParte 2   linguística geral saussure - apresentação
Parte 2 linguística geral saussure - apresentação
 
Língua e linguagem 1
Língua e linguagem 1Língua e linguagem 1
Língua e linguagem 1
 
Gramática
GramáticaGramática
Gramática
 
Gerativismo
GerativismoGerativismo
Gerativismo
 
Teoria da enunciação
Teoria da enunciaçãoTeoria da enunciação
Teoria da enunciação
 
Concepções de linguagem, língua, gramática e
Concepções de linguagem, língua, gramática eConcepções de linguagem, língua, gramática e
Concepções de linguagem, língua, gramática e
 
Língua port. ii sociolinguística
Língua port. ii   sociolinguísticaLíngua port. ii   sociolinguística
Língua port. ii sociolinguística
 
Semântica pt 1
Semântica pt 1Semântica pt 1
Semântica pt 1
 
Linguagem e comunicação I
Linguagem e comunicação ILinguagem e comunicação I
Linguagem e comunicação I
 
Linguagem, língua, escrita e oralidade
Linguagem, língua, escrita e oralidadeLinguagem, língua, escrita e oralidade
Linguagem, língua, escrita e oralidade
 
Parte 1 linguística geral apresentação
Parte 1   linguística geral apresentaçãoParte 1   linguística geral apresentação
Parte 1 linguística geral apresentação
 
Dicotomias de saussure gabarito comentado
Dicotomias de saussure   gabarito comentadoDicotomias de saussure   gabarito comentado
Dicotomias de saussure gabarito comentado
 

Similaire à Funcionalismo

1 Funcionalismo linguístico explicação.pdf
1 Funcionalismo linguístico explicação.pdf1 Funcionalismo linguístico explicação.pdf
1 Funcionalismo linguístico explicação.pdfLuciane Lucyk
 
A comunicação humana - Introdução à Linguística
A comunicação humana - Introdução à LinguísticaA comunicação humana - Introdução à Linguística
A comunicação humana - Introdução à LinguísticaMaria Glalcy Fequetia Dalcim
 
3.2 Funcionalismo (Martelotta).pdf
3.2 Funcionalismo (Martelotta).pdf3.2 Funcionalismo (Martelotta).pdf
3.2 Funcionalismo (Martelotta).pdfPedroRocha944191
 
Esquema de estudo sobre leitura e produçaõ de textos e as novas ti csl
Esquema de estudo sobre leitura e produçaõ de textos e as novas ti cslEsquema de estudo sobre leitura e produçaõ de textos e as novas ti csl
Esquema de estudo sobre leitura e produçaõ de textos e as novas ti cslEveline Sol
 
04.PALESTRA_I_SIC_URCA________UNILAB.ppt
04.PALESTRA_I_SIC_URCA________UNILAB.ppt04.PALESTRA_I_SIC_URCA________UNILAB.ppt
04.PALESTRA_I_SIC_URCA________UNILAB.pptDiinhaCavalcanteDiin
 
Seminário linguistica e comunicação jakobson
Seminário linguistica e comunicação jakobsonSeminário linguistica e comunicação jakobson
Seminário linguistica e comunicação jakobsonFrancione Brito
 
AULA2LinguagemLinguaLinguistica.pptx
AULA2LinguagemLinguaLinguistica.pptxAULA2LinguagemLinguaLinguistica.pptx
AULA2LinguagemLinguaLinguistica.pptxPAULOMOREIRA613632
 
Roteiros para o ensino e a pesquisa de gêneros textuais e hipertextuais
Roteiros para o ensino e a pesquisa de gêneros textuais e hipertextuaisRoteiros para o ensino e a pesquisa de gêneros textuais e hipertextuais
Roteiros para o ensino e a pesquisa de gêneros textuais e hipertextuaisThiago Eugênio Loredo Betta
 
A análise do discurso interacional
A análise do discurso interacionalA análise do discurso interacional
A análise do discurso interacionalRaphaeldeMoraisTraja
 
A construção com verbos de cognição
A construção com verbos de cogniçãoA construção com verbos de cognição
A construção com verbos de cogniçãoclayse anne medeiros
 
Sujeito analise linguistica
Sujeito analise linguisticaSujeito analise linguistica
Sujeito analise linguisticaMonica Cardoso
 
Descrição da visão funcionalista da linguagem no século xx txt.4
Descrição da visão funcionalista da linguagem no século xx txt.4Descrição da visão funcionalista da linguagem no século xx txt.4
Descrição da visão funcionalista da linguagem no século xx txt.4Fernanda Câmara
 
Linguística como ciência
Linguística como ciênciaLinguística como ciência
Linguística como ciênciaAdventus Net
 
Análise Linguística de Discurso sobre o Trabalho Feminino na Canção "Doméstica"
Análise Linguística de Discurso sobre o Trabalho Feminino na Canção "Doméstica"Análise Linguística de Discurso sobre o Trabalho Feminino na Canção "Doméstica"
Análise Linguística de Discurso sobre o Trabalho Feminino na Canção "Doméstica"LinTrab
 
Parte 3 linguística geral apresentação
Parte 3   linguística geral apresentaçãoParte 3   linguística geral apresentação
Parte 3 linguística geral apresentaçãoMariana Correia
 
Gêneros Textuais - Fala e Escrita
Gêneros Textuais - Fala e EscritaGêneros Textuais - Fala e Escrita
Gêneros Textuais - Fala e EscritaIanka Targino
 
MULTILITERACIES AND LANGUAGE. Orders of discourse and intertextuality
MULTILITERACIES AND LANGUAGE.Orders of discourse and intertextualityMULTILITERACIES AND LANGUAGE.Orders of discourse and intertextuality
MULTILITERACIES AND LANGUAGE. Orders of discourse and intertextuality Fatima Andreia Tamanini
 

Similaire à Funcionalismo (20)

1 Funcionalismo linguístico explicação.pdf
1 Funcionalismo linguístico explicação.pdf1 Funcionalismo linguístico explicação.pdf
1 Funcionalismo linguístico explicação.pdf
 
A comunicação humana - Introdução à Linguística
A comunicação humana - Introdução à LinguísticaA comunicação humana - Introdução à Linguística
A comunicação humana - Introdução à Linguística
 
3.2 Funcionalismo (Martelotta).pdf
3.2 Funcionalismo (Martelotta).pdf3.2 Funcionalismo (Martelotta).pdf
3.2 Funcionalismo (Martelotta).pdf
 
Esquema de estudo sobre leitura e produçaõ de textos e as novas ti csl
Esquema de estudo sobre leitura e produçaõ de textos e as novas ti cslEsquema de estudo sobre leitura e produçaõ de textos e as novas ti csl
Esquema de estudo sobre leitura e produçaõ de textos e as novas ti csl
 
04.PALESTRA_I_SIC_URCA________UNILAB.ppt
04.PALESTRA_I_SIC_URCA________UNILAB.ppt04.PALESTRA_I_SIC_URCA________UNILAB.ppt
04.PALESTRA_I_SIC_URCA________UNILAB.ppt
 
Seminário linguistica e comunicação jakobson
Seminário linguistica e comunicação jakobsonSeminário linguistica e comunicação jakobson
Seminário linguistica e comunicação jakobson
 
AULA2LinguagemLinguaLinguistica.pptx
AULA2LinguagemLinguaLinguistica.pptxAULA2LinguagemLinguaLinguistica.pptx
AULA2LinguagemLinguaLinguistica.pptx
 
Palestrabronckart Inplatraduzido[1]
Palestrabronckart Inplatraduzido[1]Palestrabronckart Inplatraduzido[1]
Palestrabronckart Inplatraduzido[1]
 
Roteiros para o ensino e a pesquisa de gêneros textuais e hipertextuais
Roteiros para o ensino e a pesquisa de gêneros textuais e hipertextuaisRoteiros para o ensino e a pesquisa de gêneros textuais e hipertextuais
Roteiros para o ensino e a pesquisa de gêneros textuais e hipertextuais
 
A análise do discurso interacional
A análise do discurso interacionalA análise do discurso interacional
A análise do discurso interacional
 
A construção com verbos de cognição
A construção com verbos de cogniçãoA construção com verbos de cognição
A construção com verbos de cognição
 
Sujeito analise linguistica
Sujeito analise linguisticaSujeito analise linguistica
Sujeito analise linguistica
 
Semântica
SemânticaSemântica
Semântica
 
Aula AD.pptx
Aula AD.pptxAula AD.pptx
Aula AD.pptx
 
Descrição da visão funcionalista da linguagem no século xx txt.4
Descrição da visão funcionalista da linguagem no século xx txt.4Descrição da visão funcionalista da linguagem no século xx txt.4
Descrição da visão funcionalista da linguagem no século xx txt.4
 
Linguística como ciência
Linguística como ciênciaLinguística como ciência
Linguística como ciência
 
Análise Linguística de Discurso sobre o Trabalho Feminino na Canção "Doméstica"
Análise Linguística de Discurso sobre o Trabalho Feminino na Canção "Doméstica"Análise Linguística de Discurso sobre o Trabalho Feminino na Canção "Doméstica"
Análise Linguística de Discurso sobre o Trabalho Feminino na Canção "Doméstica"
 
Parte 3 linguística geral apresentação
Parte 3   linguística geral apresentaçãoParte 3   linguística geral apresentação
Parte 3 linguística geral apresentação
 
Gêneros Textuais - Fala e Escrita
Gêneros Textuais - Fala e EscritaGêneros Textuais - Fala e Escrita
Gêneros Textuais - Fala e Escrita
 
MULTILITERACIES AND LANGUAGE. Orders of discourse and intertextuality
MULTILITERACIES AND LANGUAGE.Orders of discourse and intertextualityMULTILITERACIES AND LANGUAGE.Orders of discourse and intertextuality
MULTILITERACIES AND LANGUAGE. Orders of discourse and intertextuality
 

Plus de Maria Glalcy Fequetia Dalcim

"Oficina de Argumentação e Redação" - Relato de Experiência
"Oficina de Argumentação e Redação" - Relato de Experiência"Oficina de Argumentação e Redação" - Relato de Experiência
"Oficina de Argumentação e Redação" - Relato de ExperiênciaMaria Glalcy Fequetia Dalcim
 
Blended Learning: potencialidades no ensino e aprendizagem de línguas
Blended Learning: potencialidades no ensino e aprendizagem de línguas Blended Learning: potencialidades no ensino e aprendizagem de línguas
Blended Learning: potencialidades no ensino e aprendizagem de línguas Maria Glalcy Fequetia Dalcim
 
II Encontro de centros de linguas 2015 - Unesp/ Assis
 II Encontro de centros de linguas 2015 - Unesp/ Assis II Encontro de centros de linguas 2015 - Unesp/ Assis
II Encontro de centros de linguas 2015 - Unesp/ AssisMaria Glalcy Fequetia Dalcim
 
Um estudo sobre o fenômeno da desistência em um curso de formação online para...
Um estudo sobre o fenômeno da desistência em um curso de formação online para...Um estudo sobre o fenômeno da desistência em um curso de formação online para...
Um estudo sobre o fenômeno da desistência em um curso de formação online para...Maria Glalcy Fequetia Dalcim
 
Objetos de Aprendizagem - Objetos Educacionais - Repositórios
Objetos de Aprendizagem - Objetos Educacionais - RepositóriosObjetos de Aprendizagem - Objetos Educacionais - Repositórios
Objetos de Aprendizagem - Objetos Educacionais - RepositóriosMaria Glalcy Fequetia Dalcim
 
Ambientes e ferramentas da internet incorporados às praticas
Ambientes e ferramentas da internet incorporados às praticasAmbientes e ferramentas da internet incorporados às praticas
Ambientes e ferramentas da internet incorporados às praticasMaria Glalcy Fequetia Dalcim
 
A sala de aula tradicional X A sala de aula virtual
A sala de aula tradicional X A sala de aula virtualA sala de aula tradicional X A sala de aula virtual
A sala de aula tradicional X A sala de aula virtualMaria Glalcy Fequetia Dalcim
 
Educação online, a distância sem distância e blended: diferentes conceitos
Educação online, a distância sem distância e blended: diferentes conceitosEducação online, a distância sem distância e blended: diferentes conceitos
Educação online, a distância sem distância e blended: diferentes conceitosMaria Glalcy Fequetia Dalcim
 

Plus de Maria Glalcy Fequetia Dalcim (20)

Revisão - ENEM 2020 - PPT
Revisão - ENEM 2020 - PPTRevisão - ENEM 2020 - PPT
Revisão - ENEM 2020 - PPT
 
Revisão ENEM 2020 - PDF
Revisão ENEM 2020 - PDFRevisão ENEM 2020 - PDF
Revisão ENEM 2020 - PDF
 
Pragmática
PragmáticaPragmática
Pragmática
 
Fonética fonologia
Fonética fonologiaFonética fonologia
Fonética fonologia
 
Simple Past - Review
Simple Past - ReviewSimple Past - Review
Simple Past - Review
 
Prepositions - IN / AT / ON
Prepositions - IN / AT / ONPrepositions - IN / AT / ON
Prepositions - IN / AT / ON
 
Review - Simple Present and Personal Pronouns
Review - Simple Present and Personal PronounsReview - Simple Present and Personal Pronouns
Review - Simple Present and Personal Pronouns
 
Aula 2 - Poetry in Exams
Aula 2 - Poetry in ExamsAula 2 - Poetry in Exams
Aula 2 - Poetry in Exams
 
Poetry in Exams - 1st Class - 3rd year
Poetry in Exams - 1st Class - 3rd yearPoetry in Exams - 1st Class - 3rd year
Poetry in Exams - 1st Class - 3rd year
 
Back to school 2017
Back to school 2017Back to school 2017
Back to school 2017
 
Apresentação JEALAV 2016_dalcim_hoyos_vieira
Apresentação JEALAV 2016_dalcim_hoyos_vieiraApresentação JEALAV 2016_dalcim_hoyos_vieira
Apresentação JEALAV 2016_dalcim_hoyos_vieira
 
Revisão- Inglês - Enem 2016
Revisão- Inglês - Enem 2016Revisão- Inglês - Enem 2016
Revisão- Inglês - Enem 2016
 
"Oficina de Argumentação e Redação" - Relato de Experiência
"Oficina de Argumentação e Redação" - Relato de Experiência"Oficina de Argumentação e Redação" - Relato de Experiência
"Oficina de Argumentação e Redação" - Relato de Experiência
 
Blended Learning: potencialidades no ensino e aprendizagem de línguas
Blended Learning: potencialidades no ensino e aprendizagem de línguas Blended Learning: potencialidades no ensino e aprendizagem de línguas
Blended Learning: potencialidades no ensino e aprendizagem de línguas
 
II Encontro de centros de linguas 2015 - Unesp/ Assis
 II Encontro de centros de linguas 2015 - Unesp/ Assis II Encontro de centros de linguas 2015 - Unesp/ Assis
II Encontro de centros de linguas 2015 - Unesp/ Assis
 
Um estudo sobre o fenômeno da desistência em um curso de formação online para...
Um estudo sobre o fenômeno da desistência em um curso de formação online para...Um estudo sobre o fenômeno da desistência em um curso de formação online para...
Um estudo sobre o fenômeno da desistência em um curso de formação online para...
 
Objetos de Aprendizagem - Objetos Educacionais - Repositórios
Objetos de Aprendizagem - Objetos Educacionais - RepositóriosObjetos de Aprendizagem - Objetos Educacionais - Repositórios
Objetos de Aprendizagem - Objetos Educacionais - Repositórios
 
Ambientes e ferramentas da internet incorporados às praticas
Ambientes e ferramentas da internet incorporados às praticasAmbientes e ferramentas da internet incorporados às praticas
Ambientes e ferramentas da internet incorporados às praticas
 
A sala de aula tradicional X A sala de aula virtual
A sala de aula tradicional X A sala de aula virtualA sala de aula tradicional X A sala de aula virtual
A sala de aula tradicional X A sala de aula virtual
 
Educação online, a distância sem distância e blended: diferentes conceitos
Educação online, a distância sem distância e blended: diferentes conceitosEducação online, a distância sem distância e blended: diferentes conceitos
Educação online, a distância sem distância e blended: diferentes conceitos
 

Dernier

TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfamarianegodoi
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...Francisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPaulaYaraDaasPedro
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdfjacquescardosodias
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxLeonardoGabriel65
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do séculoBiblioteca UCS
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptjricardo76
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Dernier (20)

TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 

Funcionalismo

  • 1. Funcionalismo Profª Maria Glalcy Fequetia Dalcim mariaglalcy@gmail.com maria.dalcim@ifsp.edu.br https://lingualem.wordpress.com
  • 2. CUNHA, A.F. Funcionalismo. In: MARTELOTTA, Mário Eduardo (Org.). Manual de linguística. São Paulo: Contexto, 2016. Angélica Furtado da Cunha Mário Eduardo Martelotta
  • 3. FUNCIONALISMO  Oposição ao estruturalismo e ao gerativismo Preocupa-se em estudar a relação entre a estrutura gramatical das línguas e os diferentes contextos de comunicativos em que elas são usadas. Funcionalistas concebem a linguagem como instrumento de interação social, alinhando-se, assim, à tendência que analisa a relação entre linguagem e sociedade Situação Comunicativa Interlocutores Propósitos Contexto
  • 4. FUNCIONALISMO Explicar as regularidades no uso interativo da língua Situação comunicativa típica de réplica Só faz sentido no contexto Dados reais de fala e escrita retirados de contextos efetivos de comunicação. Você é desonesto. Desonesto é você.
  • 5. FUNCIONALISMO X GERATIVISMO Gerativismo Funcionalismo Universais linguísticos derivam de uma herança linguística genética Universais linguísticos derivam da universalidade de usos a que a linguagem serve nas sociedades Aquisição da linguagem – capacidade humana específica Aquisição da linguagem – desenvolvimentos das necessidades e habilidades comunicativas da crianças na sociedade – dados linguísticos a que é exposta em situação de interação Linguagem – constituída de um conhecimento específico Linguagem – conjunto complexo de atividades comunicativas, sociais e cognitivas integradas ao resto da psicologia humana
  • 6. FUNCIONALISMO  Modelo funcionalista de análise linguística a) A língua desempenha funções que são externas ao sistema linguístico em si; b) As funções externas influenciam a organização interna do sistema linguístico.  Diferentes visões funcionalistas a) Modelos mais antigos – focalizam funções associadas à organização interna do sistema linguístico. b) Modelos mais recentes – focalizam as funções que a linguagem pode desempenhar nas situações comunicativas.
  • 7. Funcionalismo Europeu  Surge como um movimento dentro do estruturalismo – função das unidades linguísticas (funcional)  Escola de Praga – Círculo Linguístico de Praga por Vilém Mathesius(1926)  Nikolaj Trubetzkoy – contraste funcional na distinção entre fonética e fonologia
  • 8. Funcionalismo Europeu  Nikolaj Trubetzkoy – contraste funcional na distinção entre fonética e fonologia  Função distintiva - /p/ oclusivo, bilabial, surdo /b/ - oclusivo, bilabial, sonoro (+ ou -)  Função demarcadora – fronteira entres formas na cadeia da fala (fábrica – fabrica)  Função expressiva – estado de espírito, sentimentos ou atitudes do falante – pronúncia enfática (/liiiiiindooo/)  Romam Jakobson – conceito de marcação na morfologia (plural - + ou -)  Mathesius – análise de termos da informação transmitida na organização das palavras.
  • 9. Funcionalismo Europeu  Conceito de informação na linguística – processo de interação entre o que já é conhecido ou predizível ou o que é novo ou imprevisto (Halliday, 1985)  “Eu já li esse livro”  “Esse livro eu já li”  Funcionalistas – a organização sintática da cláusula é motivada pelo contexto discursivo = Semântico ≠ Pragmático Significado Prática - Funcionamento
  • 10. Funcionalismo Europeu  Jan Firbas – 1960 – modelo estrutura informacional da sentença que buscava analisar sentenças efetivamente enunciadas para determinar a função comunicativa Informação dada Tema - Dinamismo comunicativ o Informação nova Rema + Dinamismo comunicativo A: O que Maria comprou? B: Maria comprou uma bolsa preta.
  • 11. Funcionalismo Europeu  Escola de Genebra – Charles Bally , Henri Frei  Charles Bally – interesse na relação entre o pensamento e sua expressão linguística – Estilística – o estudo dos elementos afetivos da linguagem  Henri Frei – interesse nos desvios da gramática normativa como reflexivos das tendências resultantes da necessidade de comunicação , associando fatos linguísticos a determinadas funções.  Escola de Londres – Michael K. Halliday (1970)  Michael Halliday – seus estudos centram-se em um conceito amplo de função (de enunciados e textos a unidades dentro de uma estrutura. Defende a tese de que a natureza da linguagem, enquanto sistema semiótico, e seu desenvolvimento em cada indivíduo devem ser estudados no contexto dos papéis sociais que desempenham.
  • 12. Funcionalismo Europeu  Semiótica - A semiótica é o estudo dos signos e da semiose (termo introduzido por Charles Sanders Peirce para designar o processo de significação, a produção de significados), que estuda todos os fenômenos culturais como se fossem sistemas sígnicos, isto é, sistemas de significação.  Grupo Holandês – Simon Dik (1970) – desenvolvimento de um modelo de sintaxe funcional em que as funções em uma sentença são analisadas em três níveis distintos – Sintático, Semântico e Pragmático. João chegou cedo. Função sintática de Sujeito Função semântica de Agente Função pragmática de Tema
  • 13. Funcionalismo Europeu  Simon Dik (1970)- “ A linguística, portanto, tem que tratar de dois tipos de sistemas de regras: de um lado, as regras semânticas, sintáticas, morfológicas e fonológicas (responsáveis pela constituição das estruturas linguísticas), de outro lado, as regras pragmáticas (responsáveis pelos modelos de interação verbal em que as estruturas lingísticas são usadas)”. (p.163)  O principal interesse de uma linguística funcionalista está nos processos relacionados ao êxito dos falantes ao se comunicarem por meio de expressões linguísticas.
  • 14. Funcionalismo Norte-americano  Tendência formalista (Leonard Bloomfield) e linguística gerativa  Tendência funcionalista – etnolinguistas – Franz Boas, Edward Sapir, Benjamim Lee Whorf, Dwight Bolinger,  Etnolinguística - Área da linguística que estuda tanto a variação da língua em relação a cultura, como os aspectos dos usos linguísticos relacionado com a identidade étnica. Procura conhecer as diferenças entre as culturas e épocas históricas.  Dwight Bolinger – atenta para o fato dos fatores pragmáticos operarem em determinados fenômenos linguísticos estudados pelos estruturalistas e gerativistas – A pragmática da ordenação das palavras na cláusula.
  • 15. Funcionalismo Norte-americano  1975 – “Os funcionalistas norte-americanos advogam que uma dada estrutura da língua não pode ser proveitosamente estudada, descrita ou explicada sem referência à sua função comunicativa, o que, aliás, caracteriza todos os funcionalismos até aqui mencionados”. (p.163)  Explicar a língua com base no contexto linguístico e na situação extralinguística – Vinculação entre discurso e gramática : a sintaxe é uma estrutura em constante mutação em consequência das vicissitudes do discurso.  Gramática como um organismo maleável, que se adapta às necessidades comunicativas e cognitivas dos falantes  “Gramática Emergente” (Hopper, 1998)  “Sistema Adaptativo” (Du Bois, 1985)
  • 16. Funcionalismo Norte-americano  Regras gramaticais modificadas pelo uso – observar a língua como ela é falada.  1976 – The Origins of Syntax in Discourse – Gillian Sankoff e Penelope Brown  1979 – From Discourse to Syntax – Talmy Givón  1980 – Transitivity in gramar and discourse – Paul Hopper  1987 – Perspectiva Funcional da frase portuguesa – Rodolfo Ilari  Grupos de estudos: - Projeto Norma Urbana Culta - Projeto de Estudo do Uso da Língua - Grupo de Estudos Discurso & Gramática No Brasil
  • 17. Princípios e Categorias Centrais  Informatividade - Focaliza o conhecimento que os interlocutores compartilham (ou supõem) na interação verbal. - Status Informacional dos referentes nominais (sintagmas nominais) a) Dado (ou velho) b) Novo c) Disponível d) Inferível
  • 18. Princípios e Categorias Centrais  Iconicidade - Correlação natural e motivada entre a forma e a função, isto é, entre o código linguístico (expressão) e seu significado (conteúdo) - Versão original – iconicidade postula uma relação isomórfica de uma para um – entre forma e conteúdo (Bolinger, 1977) - Processos de variação e mudança – relação entre forma e significado é aparentemente arbitrária Exemplos: Entretanto (valor opositivo) – Entre tantos acontecimentos (valor temporal) Embora (valor concessivo) – Em boa hora – valor temporal
  • 19. Princípios e Categorias Centrais  Iconicidade - A iconicidade do código linguístico está sujeita a pressões diacrônicas corrosivas tanto na forma quanto na função.: a) O código (forma) – erosão pelo atrito fonológico – “em boa hora” – “embora” b) A mensagem (função) – alterada pela elaboração criativa através de processos metafóricos e metonímicos - Manifesta-se em 3 subprincípios: 1) Subprincípio da Quantidade de Informação 2) Subprincípio da Integração 3) Subprincípio de ordenação sequencial
  • 20. Princípios e Categorias Centrais  Subprincípio da Quantidade de Informação: a complexidade do pensamento tende a refletir-se na complexidade da expressão - Palavras derivadas – belo – embelezar – embelezamento - Repetição – aspecto interativo ou intensidade  Subprincípio da Integração: correlaciona na distância linear entre expressões à distância conceptual entre as ideais que elas representam. - Maria ordenou: fique aqui (-) - A filha não queria ficar ali (+)  Subprincípio da ordenação sequencial: subdivide-se entre - Ordenação linear – sequência temporal dos eventos - Relação entre ordem sequencial e topicalidade – tipo de informação veiculada por um elemento e a ordenação que assume.
  • 21. Princípios e Categorias Centrais  Marcação  Contraste entre dois elementos de uma mesma categoria linguística – fonológica, morfológica ou sintática – (+ marcado) (- marcado) - Exemplo: Eu uso esta roupa / Esta roupa eu uso. - Uma forma linguística mais corriqueira, que apresenta alta frequência de uso, tende a ser conceptualizada de modo mais automatizado pelo usuário da língua e isso significa que essa forma tem pouca expressividade.
  • 22. Princípios e Categorias Centrais  Transitividade e Plano discursivo  Gramática tradicional – transitividade é uma propriedade dos verbos.  Hopper e Thompson (1980)- transitividade como propriedade escalar que focaliza diferentes ângulos de transferência da ação de uma agente para um paciente em diferentes porções da oração.  Transitividade associada a uma função pragmática – o modo como o falante organiza seu texto – orações com alta transitividade assinalam porções centrais no texto – orações com baixa transitividade marcam porções periféricas. a) Então o Pinguim chegou a festa. a) Batmam derrubou o Pinguin com um soco.
  • 23. Princípios e Categorias Centrais  Gramaticalização  Concepção dinâmica do funcionamento das línguas;  Gramática como um organismo maleável, que se adapta às necessidades comunicativas e cognitivas dos falantes.  É um fenômeno relacionado a essa necessidade de se refazer que toda gramática apresenta Exemplos: - Verbo “querer” como conjunção alternativa – “quer chova quer faça sol” - Substantivo “mente” (intelecto) passa a ser sufixo formador de advérbio – “tranquilamente”