O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
Publicacao 107
1. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
PEDIATRIA
UNIDADE DE NEFROLOGIA PEDIÁTRICA
HC - UFMG
BELO HORIZONTE - BRASIL
2. CAUSAS DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM CRIANÇAS E
ADOLESCENTES
o papel das uropatias/infecção urinária
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Europa
Brasil
América do Norte
Uropatias Glomerulopatias Outras
FONTE: Habib, 1973; Diniz, 1993; Pistor, 1985; Esbjoner, 1990; Warady, 1997
7. RVU
38%
bex. Neurogênica
9%
duplicação do
trato urinário
8%
VUP
7%
OJUP
4%
outros
34%
ASPECTOS DA ETIOPATOGÊNESE
Uropatias associadas à infecção urinária
FONTE: Banco de dados da Unidade de Nefrologia Pediátrica - HC - UFMG
n = 913
8. • Período neonatal
• Lactentes
• Pré-
escolares/escolares
• Adolescentes
• insuficiente ganho de peso, vômitos, diarréia,
dificuldade de sucção, irritabilidade, icterícia,
letargia, convulsão, pele acinzentada,
hipotermia
• ganho pôndero-estatural insatisfatório, palidez,
hiporexia, diarréia, vômitos, dor abdominal,
febre
• febre, calafrios, dor nos flancos, urgência,
disúria, polaciúria, incontinência urinária, urina
fétida e turva
• disúria, polaciúria, urgência, hematúria, febre,
dor no flanco.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Variáveis de acordo com a faixa etária e a localização da infecção
14. Erro Causas
Falso-positivo Coleta inadequada
Demora no processamento de urina
Contaminação vaginal ou bálano-prepucial
Falso-negativo
pH urinário abaixo de 5
densidade menor que 1003
Contaminação com bacteriostáticos
Pacientes em uso de antimicrobianos
Curto período de incubação urinária na bexiga
Obstrução total do ureter que drena o rim afetado
Bactérias de difícil crescimento: lactobacilos, difteróides
DIAGNÓSTICO
Principais erros na interpretação da
urocultura
15. • Alívio dos sintomas
• Erradicação do patógeno invasor
• Prevenção das recorrências
• identificação de anomalias funcionais e anatômicas do trato
urinário
• Reconhecimento dos pacientes de alto risco de lesão renal
ABORDAGEM
Principais objetivos da abordagem da ITU
17. INFECÇÃO DO TRATA URINÁRIO TRATAMENTO
ERRADICAÇÃO DO PATÓGENO INVASOR
ITU NÃO COMPLICADA
•crianças maiores
•tolerando via oral
•hidratadas
•ausência de toxemia
ITU COMPLICADA
•neonatos e lactentes (até 3 m)
•toxemia
•vômitos persistentes
•desidratação moderada a grave
TRATAMENTO
AMBULATORIAL
TRATAMENTO
HOSPITALAR
18. TRATAMENTO
Erradicação do patógeno invasor (VO)
Droga Dose (mg/kg/dia) Número de doses / dia
SMT + TMP 40 + 8 2
cefadroxil 30 2
cefalexina 25-50 4
Nitrofurantoína 5 – 7 4
Ácido Nalidíxico 60 4
DURAÇÃO: 7 a 14 dias
29. RVU:
DOENÇA AUTOSSÔMICA DOMINANTE
PENETRÂNCIA INCOMPLETA
E EXPRESSÃO VARIÁVEL
ESTUDOS
HERANÇA DOMINANTE EM ALGUMAS FAMÍLIAS
EM OUTRAS: PADRÃO POLIGÊNICO
DESVIO NO LOCAL
DE ORIGEM DO
BROTO URETERAL
30. RVU: 1% POPULAÇÃO PEDIÁTRICA
30-40% das crianças com ITU
USA: 50.000 casos novos/ano
RVU: associações:
ITU
Cicatrizes renais
HAS
DRC
31. DIAGNÓSTICO: URETROCISTOGRAFIA MICCIONAL
CISTOGRAFIA RADIOISOTÓPICA DIRETA
COMITÊ INTERNACIONAL ESTUDO REFLUXO:
5 GRAUS (ordem crescente gravidade)
PRÁTICA CLÍNICA:
LEVE (graus I e II)
MODERADO (grau III)
GROSSEIRO (graus IV e V)
32.
33. TRATAMENTO
DÉCADA DE 60: CIRURGIA REIMPLANTE URETERAL
APÓS 1970: TRATAMENTO CONSERVADOR
OBJETIVOS DO TRATAMENTO:
PRESERVAR FUNÇÃO RENAL
EVITAR LESÃO DO PARÊNQUIMA
34. TRATAMENTO CONSERVADOR
QUIMIOPROFILAXIA (urina estéril / prevenção de ITU)
CONSENSO:
INICIALMENTE TRATAMENTO CONSERVADOR
CORREÇÃO CIRÚRGICA: FALHAS CONTROLE ITU
ATÉ HOJE
ESTUDOS COM AMOSTRAGEM ALEATÓRIA:
SEM DIFERENÇA SIGNIFICATIVA ENTRE OS DOIS
39. DRC 10 anos após diagnóstico
Até 1990: 10% após 1990: 2%
40.
41. ABORDAGEM DO RVU
RVU identificado em crianças e adolescentes com
ITU
hidronefrose fetal
disfunção miccional
rastreamento familiar
Na admissão:
completo exame físico
avaliação laboratorial
propedêutica de imagens
42. SÃO MOTIVOS DE PREOCUPAÇÃO:
LESÕES (CICATRIZES)
DISFUNÇÃO MICCIONAL
GRAU ELEVADO DO RVU
43. ABORDAGEM DO RVU
• QUIMIOPROFILAXIA
• TRATAMENTO DA CONSTIPAÇÃO INTESTINAL
• TRATAMENTO DA DISFUNÇÃO MICCIONAL
• OFERTA HÍDRICA
46. CONCLUSÕES
• A ITU em crianças é um sinal de estase de urina
• Toda criança com ITU deve ser ter o trato urinário
investigado por imagens
• Quanto mais nova (< 2 anos) maior o risco de presença
de anomalia do trato urinário e de lesão renal
• Novos estudos são necessários para:
• Definir a melhor investigação
• Definir o tempo de profilaxia