Informativo das CEBs - Diocese de São José dos Campos - SP
1. CEBs - Informação e Formação para animadores 1
Lá vem o Trem das CEBs...
FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO PARA ANIMADORES
Diocese de São José dos Campos - SP - Informativo das CEBs - Ano VII - Dezembro de 2011 - Nº 74
Neste Advento podemos espelhar-nos no amor de Deus por nós e
fazer a nossa parte, para que o Natal seja fiel ao projeto de Deus.
Tu vens, Tu vens, Eu já escuto os teus sinais...
Fotos: Bernadete Mota
2
Encontro
Palavra do
Assessor
LEIA + NA PÁGINA 2 4 CEBs no
Pinheirinho
LEIA + NA PÁGINA 4
6 Celebrativo
das CEBs
LEIA + NA PÁGINA 6
9 Igreja nas
Casas
LEIA + NA PÁGINA 9
11 Mensagem de
Natal
LEIA + NA PÁGINA 11
12 Aconteceu
LEIA + NA PÁGINA 12
2. 2 CEBs - Informação e Formação para animadores
Foto: Bernadete Mota
PALAVRA DO ASSESSOR
Amigos(as) Animadores(as) das CEBs, pouco importantes,
olá! consegue mudanças ex-
Este é o último artigo que lhes escre- traordinárias”, em Porto
vo como assessor diocesano. Este minis- Velho /RO, em pleno XII
tério/serviço (o de assessoria) é acom- Intereclesial das CEBs.
panhar, aprender e orientar a dinâmica Repito o ideal, que
das Comunidades Eclesiais de Base na para mim é essencial:
Diocese, que acontecem especialmen- as CEBs acontecem 24
te nas ruas, estradas ou condomínios. É horas por dia e não ape-
claro que não estive em cada CEB (grupo nas naqueles poucos
Baixe os hinos e cânti-
pequeno) de nossa Diocese, mas estive minutos de encontro cos dos encontros, no
à disposição da coordenação diocesana, semanal. Todos os seus Blog das CEBs:
das regiões pastorais e das paroquiais, membros (catequistas, http://tremdascebs.blogspot.com/
além das equipes diocesanas do infor- crianças, jovens, minis-
mativo e do livreto para encontros nas tros, vicentinos, renova- apresento a força que a Leitura Orante da
casas. Foram vários anos de experiência ção carismática, pastorais, movimentos Bíblia poderá penetrar nas CEBs, espe-
(mais de 8 anos), quando Dom Moacir e grupos de serviço existentes na Paró- cialmente em corações e vidas simples. Siga nos no Twitter:
me convidou para tal. Levo a certeza de quia) devem fazer acontecer as CEBs na Termino agradecendo a confiança e
que este jeito da Igreja ser é muito eficaz sua rua, envolvendo-se com realidades e https://twitter.com/tremdascebs
a amizade depositadas em mim por D.
e afetuoso. Tantos desafios se apresen- necessidades nas esferas: bairro, cidade, Moacir, pelas 3 coordenações diocesanas
tam na caminhada, a começar pela vida estado, país e mundo. Uma outra coisa: pelas quais passei, com as equipes de on-
do(a) animador(a) de rua, cuja causa é mesmo sabendo da questão cultural e de tem e de hoje, na construção do boletim
construir uma Comunidade à luz do Espí- modernidade sobre participar por ques- e do livreto para encontro nas casas e Assista aos videos dos principais acontecimen-
rito de Cristo, formada por membros ati- tões pessoais na Igreja, julgo que se cada com todos(as) animadores(as) paroquiais tos das CEBs, dos encontros de comunidades
vos e atentos às necessidades gerais da pessoa assumir sua Paróquia (evangeli- e de rua que encontrei neste trabalho. nas paróquias, das Regiões Pastorais...
sociedade e com pulso bíblico e, por isso zação, animação bíblica, catequese, sus- Sejam felizes e celebrem um santo e
mesmo, profético nos faz caminhar para tento financeiro - com o Dízimo -, liturgia, transformador Natal do Senhor! http://www.youtube.com/user/bernadetecebs
frente. Duas coisas me tocaram neste pe- etc.), chegaremos melhor ao objetivo de
ríodo de modo mais forte: a maturidade construir pessoas e estruturas que favo- Pe. Ronildo Aparecido da Rosa,
e o ânimo do povo das CEBs e a frase de reçam o Reino de Deus acontecer. Em passando assessoria diocesana ao
Dom Moacyr Grechii: “Gente simples, ouras palavras: QUE TODOS OS FIÉIS SE- Pe. Fabiano....
fazendo coisas pequenas, em lugares JAM PARÓQUIA ONDE MORAM. Por fim, http://www.facebook.com/profile.
php?id=100001269450280
AGRADECIMENTO
Fotos: Bernadete Mota
Pe. Ronildo,
Em nome da CEBs Diocesana de São José dos Campos, Albuns de fotos:
nós queremos agradecer profundamente ao nosso queri- http://picasaweb.google.com/
do, Pe. Ronildo, por ele estar sempre conosco e a frente da CEBsMaria
assessoria da CEBs, ao longo desses 8 anos. Ele nunca
mediu esforços para nos ajudar. Em todos os momentos,
sempre esteve presente.
Nós, CEBs Diocesana, queremos dizer: “Pe. Ronildo,
Deus lhes pague e o abençoe sempre!”
Desde Já em nome da CEBs Diocesana, queremos
acolher com alegria o novo assessor diocesano
Pe. FABIANO, SEJA BEM-VINDO! E que Deus também
te abençoe nessa nova missão.
Coordenador Diocesano das CEBs.
José Hamilton Tavares
3. CEBs - Informação e Formação para animadores 3
AgRADEcimEntO
Nós da equipe diocesana de comu- um sorriso acolhedor no rosto e com o
nicação, queremos expressar nossa gra- coração exalando uma profunda alegria.
tidão e agradecimento ao Pe. Ronildo, E, mesmo cansado, não se deixava aba-
que tanto nos apoiou nessa missão de ter, sempre atencioso e atendendo mes-
evangelizar através dos meios de comu- mo “fora dos horários, nas madrugadas,
nicação. os e-mail e telefonemas”...
Mesmo sabendo que toda missão se MUITO OBRIGADO!!! Muito obrigado,
dá sempre no coletivo, não podemos dei- pela sua dedicação e pelo seu entusiasmo
xar de perceber que mesmo num traba- em levar a Boa Nova de Jesus Cristo. Mui-
lho em conjunto, algumas pessoas assu- to obrigado, por apostar na comunicação
mem mais responsabilidades e se tornam das CEBs. Muito obrigado, por assessorar
as responsáveis por orientar toda a equi- as CEBs nesses 8 anos. Muito obrigado,
pe. E, nesse sentido, precisamos ressaltar pelo seu sacerdócio e pela sua entrega à
o empenho, a dedicação, a vontade, o Igreja de Cristo...
trabalho, o dinamismo e a competência Pe. Ronildo, a luta continua!
dele para conosco.
Apesar de todo o trabalho na sua pa- Bernadete Mota pela equipe
róquia, ele estava sempre presente com diocesana de comunicação das CEBs
Fotos: Bernadete Mota e Pe. Jaime C. Patias
4. 4 CEBs - Informação e Formação para animadores
Fotos: Bernadete Mota e Ana Lucia Zombardi
As CEBs no Pinheirinho
com o Padre Toninho e Padre Vitor
e depois, com o Padre Ronildo. Para
ele, essa formação foi muito enri-
quecedora e o ajudou no trabalho de
Evangelização na comunidade do Pi-
nheirinho. O coordenador da Capela
deseja realizar mais cursos bíblicos no
bairro para cada vez mais aprofundar
o seu trabalho cristão de evangelizar.
A Neide também realizou uma
parte do Projeto CREIHU e antes de
morar no Pinheirinho, ela era do Se-
tor Missionário, lá no Jardim Oriente.
A nossa animadora gosta muito das
CEBs, do encontro com as famílias,
acredita que uma Evangelização forte
é a melhor maneira das pessoas vira-
rem dizimistas, ou seja, de reconhe-
cer a importância do dízimo na vida
de um católico.
Dessa maneira, percebemos a
Atualmente, assistimos pela TV, ou Ferreira Nobre, conhecida como “ importância do Pinheirinho na vida
acompanhamos pelos jornais impres- Neide”, também moradora há seis dessas pessoas e da luta de cada um
sos a questão do bairro do Pinheiri- anos e é animadora na comunidade. deles para terem um lugar próprio
nho, a reintegração de posse. Muitos Ambos participam das CEBs e re- para morar. Jesus Cristo já disse, “Eu
são os comentários e preconceitos alizam um trabalho forte de Evan- vim para que todos tenham vida e
sobre essa ocupação de oito anos a gelização com os moradores do Pi- que a tenham plenamente”, portan-
reunir 1843 mil famílias. nheirinho. É uma tarefa a caminhar to, a moradia e todas as condições
Mas o que muita gente não sabe é devagar... Mas aos poucos, as pesso- necessárias para um bairro, como a
que antes da ordem de reintegração as se congregam na Palavra de Deus e regularização, água, luz, saneamento
tomada pela juíza Márcia Loureiro da tomam um gosto diferente, um sabor básico, educação, lazer e cultura, são
6ª Vara Cível, negociações já aconte- de irmandade entre as famílias. direitos invioláveis para um lar pleno
ciam. A ameaça de desocupação da O Sr. Jaime, antes das CEBs, parti- a todos os nossos irmãos.
área, a ordem da juíza, é contra todo cipou do Projeto CREIHU (Comunida-
Cíntia Maria Paiva
o processo de regularização em anda- de em Redes de Evangelização e Inte-
Equipe diocesana de
mento. gração Humana), foram dois anos de
comunicação das CEBs.
Os moradores do Pinheirinho es- Formação Teológica e estudo bíblico
tão preocupados, essa ação tomada
pela juíza tira o sono de milhares de
famílias a reivindicar um espaço para
morar e ter, o que é um direito, uma
vida digna e esperam da população
muita compreensão e apoio para se-
rem vitoriosos.
O Pinheirinho, independente de
qualquer ação judicial, conceito favo-
rável ou não, é um BAIRRO e temos
muitos exemplos de luta, fé e per-
severança nesse lugar. Um exemplo,
é o Sr. Jaime Rocha do Prado, coor-
denador da Capela Madre Teresa de
Calcutá, localizada dentro do bairro,
morador há sete anos do Pinheirinho,
o outro, é a Sra. Francisca Neude
5. CEBs - Informação e Formação para animadores 5
O que são Comunidades Eclesiais de Base ?
Aspecto eclesial sões e conflitos com diversos membros eclesial e político, fortalecendo um perfil experiência das primeiras comunidades,
Os Documentos do Concílio Vaticano II da instituição eclesiástica e mesmo com de Igreja mais encarnada, comprometi- como estão descritas em Atos dos Após-
definem a Igreja como Povo de Deus, ca- setores governamentais e das elites so- da com a vida e a libertação do Povo de tolos (cf. At 2,42-47).
tegoria que a Teologia da Libertação (TdL) ciais, suscitaram novas abordagens sobre Deus. “Enraizadas no coração do mundo,
aprofundou, identificando o povo com a Embora experimentando tensões, são espaços privilegiados para a vivên-
base da Igreja e da sociedade. Essa mira- não se isolaram da Instituição e procu- cia comunitária da fé, mananciais de fra-
da da realidade a partir dos pobres e dos raram permanecer fiéis aos princípios ternidade e solidariedade, alternativa à
seus interesses é uma opção política e éti- evangélicos. A fidelidade à Instituição sociedade atual, fundada no egoísmo e
ca que encontra suporte evangélico: “Fe- não implica, todavia, ausência de análi- na competição” (nº 193). Já o texto au-
lizes de vocês, os pobres, porque o Reino ses críticas a seus modelos tradicionais. torizado pelo papa e pela Santa Sé para
de Deus lhes pertence” (Lc 6, 20). Em Santa Cruz, Bolívia, no 8º encon- divulgação, reportando-se ao significado
A Teologia da Libertação tem se carac- tro (julho/2008), por exemplo, os parti- atual das Comunidades Eclesiais de Base,
terizado por uma crítica radical à moder- cipantes refletiram sobre a involução, o declara: “Mantendo-se em comunhão
nização urbano-industrial e ao progresso conservadorismo e centralização romana com seu bispo e inserindo-se no projeto
técnico por entender que esse modelo de da Igreja. Por outro lado, alegraram-se de pastoral diocesana, as CEBs se con-
desenvolvimento econômico favorece um com a presença e persistência das CEBs vertem em sinal de vitalidade na Igreja
grupo minoritário da burguesia e se dá à nos seus 50 anos de caminhada, reassu- particular.
custa da exclusão dos pobres. Nessa con- midas e relançadas com novo impulso a “Atuando dessa forma, juntamente
juntura, “as CEBs seriam uma tentativa partir da Conferência Episcopal de Apa- com os grupos paroquiais, associações e
de fazer reviver o sentido da comunida- recida. movimentos eclesiais, podem contribuir
de, tanto na sociedade quanto na Igreja” O Documento da referida Conferên- para revitalizar as paróquias, fazendo de-
(Wanderley, 2007:89). cia, na sua versão não alterada, isto é, las uma comunidade de comunidades.”
E, além disso, um instrumento capaz aquela aprovada pela assembleia dos (DAp, nº 179).
de ajudar os pobres a conquistar a sua liturgia, espiritualidade, partilha, relação bispos, diz que “na experiência eclesial Diz-se também que as comunidades
cidadania. “As comunidades resgataram fé e política, compromisso social, lugar da América Latina e Caribe”, as Comuni- e grupos eclesiais darão fruto na medida
e reinterpretaram o significado de comu- dos pobres” (Wanderley, 2007:13). dades Eclesiais de Base foram, com fre- em que a Eucaristia for o centro da vida e
nidade, no rural e no urbano, trouxeram Na compreensão da Teologia da Li- quência, verdadeiras escolas que forma- a Palavra de Deus for o farol na caminha-
inovações expressivas na dinâmica ecle- bertação, o pobre é o empobrecido eco- ram discípulos e missionários do Senhor, da (cf. nº 180).
sial, enfatizaram o caráter profético e li- nomicamente pelo sistema capitalista. como testemunha a entrega generosa,
bertador do cristianismo.” Com essa postura analítica e pragmáti- até derramar o próprio sangue, de tan- Pe. Dirceu Benicá
Em sua trajetória, marcada por ten- ca, as CEBs se posicionaram no cenário tos de seus membros. Elas arrancam da Fonte: CEBs Sul 1
A DOutRinA SOciAL DA igREjA
O sagrado direito a Moradia, ao Alimento e ao Trabalho.
Não somente recebemos a vida de Para nossa alegria e satisfação, vamos Livro de Isaías e faz referência a volta
graça, mas dependemos uns dos outros. refletir algumas exortações do nosso que- do Exílio. Uma parte do povo voltada
Constituímos a “família humana”, única rido Beato João Paulo II: “O homem é ima- da escravidão da Babilônia por onde
e rica na sua grande diversidade. Nasce- gem de Deus, além do mais, pelo mandato ficaram 50 anos. Para esses, o sen-
mos para conviver. Somos responsáveis recebido do seu Criador de submeter, de timento era de tentar recomeçar, se
por nossos irmãos e irmãs, seja qual for dominar a terra. No desempenho de tal comprometendo no grande desafio
o lugar onde vivem, perto ou longe de mandato, o homem, todo e qualquer ser de reconstrução da nação de Israel.
nós. A maneira de organizar a sociedade humano, reflete a própria ação do Criador Durante o longo tempo que per-
na economia e na política, nas leis e nos do universo” (Laborem Exercens). “Não maneceram no exílio, o povo fez
governos e serviços, afeta diretamente a há nenhum direito que permita a concen- uma profunda avaliação da cami-
caminhou com seu povo!
dignidade humana e a capacidade dos in- tração dos frutos da terra nas mãos de al- nhada e percebeu que se afastou de Deus
Vamos terminar refletindo a riqueza
divíduos de se aperfeiçoarem na família e guns que já são ricos, em detrimento dos por causa da violência, injustiça e opres-
deste ensinamento presente na Didaqué
na sociedade. Cada pessoa tem o direito pobres cada vez mais pobres” (trecho da são. É um convite a voltar ao princípio
(IV. 8), a catequese dos primeiros cristãos:
fundamental à vida e, portanto, o direito a homilia em recife 1980). para descobrir e corrigir a origem de todas
“Não afaste de ti o indigente, antes tem
todas as coisas necessárias para uma vida A Palavra de Deus que é luz para ilu- as injustiças.
tudo em comum com teu irmão e não di-
de qualidade. As pessoas têm direito a vi- minar nossos caminhos, roteiro certo para O profeta reforça no coração daque-
gas que é teu. Se tens de fato em comum
ver e a satisfazer as necessidades básicas. nos instruir, trilho seguro para nos condu- la gente, o sentido da reconciliação entre
as coisas imortais, quanto mais não terias
Essas não consistem apenas em alimen- zir a justiça. Deus e o povo, significada na volta à ter-
em comum as mortais?”
tação, vestuário e moradia, mas naquelas Ler o texto Bíblico: Livro do Profeta ra, e na abundância das colheitas. Assim,
oportunidades de desenvolver todas as Isaías 65,17-25 o povo de Deus foi fazendo sua história.
Fonte: Reflexão em comunidade da
capacidades de que uma pessoa é dotada. O texto encontra-se na parte final do Um povo caminhou com seu Deus e Deus
Diocese de Divinópolis-MG
6. 6 CEBs - Informação e Formação para animadores
Encontro Celebrati
Com o tema Celebrar a Festa da Vida; das CEBs na diocese de São José dos Cam- cultura, isto é CEBs sim sinhô.
Juntos Comungar a Esperança, mil pesso- pos. Com muito entusiasmo cantaram: LÁ Comunidade é força, se lutamos todos
as marcaram presença no XIII Encontro VEM O TREM DAS CEBs CAMINHANDO juntos Contra esse tal sistema que aflige
Celebrativo das CEBs, no Ginásio do Uni- COM SEU POVO, ESCUTA MEU AMIGO, todo mundo. Precisamos nos unir, acredi-
dade CAIC no Campo dos Alemães , mar- VENHA VER O QUE HÁ DE NOVO. te meu irmão, CEBs são o povo de Deus
cado por alegria, esperança e motivação. As CEBs estão crescendo se organi- buscando libertação
Tudo aconteceu conforme programado. zando em mutirão, conquistando seus di- A Missa presidida pelo Pe. Ronildo e
No olhar de cada um era visível “a luz de reitos, lutam contra a exclusão, na defesa concelebrada pelo padre Fabiano, foi o
Deus brilhando” e enchendo os corações do pequeno, do pobre trabalhador. Hoje, ponto alto do encontro, uma belíssima
de entusiasmo. toda humanidade luta contra o opressor. liturgia preparada pela Região Pastoral 7.
As pessoas compareceram, caminha- Como as CEBs têm surgido, eu explico Tudo aconteceu porque o povo se or-
ram, cantaram, celebraram a festa da vida para vocês, desde a morte de Jesus o po- ganizou, partilhou, solidarizou e trabalhou
e comungaram juntos a esperança, cheias bre nunca teve vez. Com o passar do tem- sem medir esforços para que esse XXIII En-
de energia, convicção e clareza da missão po o povo se organizou, resgatando sua contro Celebrativo das CEBs acontecesse!
7. CEBs - Informação e Formação para animadores 7
tivo das CEBs 2011 Fotos: Bernadete Mota
8. 8 CEBs - Informação e Formação para animadores
fORmAçãO
Ano Litúrgico, nossa Travessia
ser com as reflexões da Campanha da temos que ter tudo em comum: isso é
Fraternidade? Como ficou minha vida partilhar.
de pessoa cristã diante do Planeta, O terceiro elemento da unidade é a
depois desta CF2011? Sabemos que fração do Pão! Essa comunhão terá que
o Brasil é o terceiro maior importador me dar o selo da ética, da justiça e da
de agrotóxicos do mundo? Ou isso não esperança. Se não estou de fato unido
tem a ver nada com ser Igreja? Nada a ao outro na esperança, não há de minha
ver com Rm 8,22? parte Comunhão também com o Reino.
Tivemos também a oportunidade O quarto elemento de unidade é a
de pararmos um pouco para assistir- oração: a oração que nos coloca de mãos
mos como andam nossas relações de dadas com o outro e também diante de
cristãos, entre cristãos... Celebramos Deus. É o gesto da humildade e da entre-
Já iniciamos um novo Ano Litúrgico na caminha conosco, na pessoa dos exclu- a Semana de Oração pela Unidade dos ga, da alegria e do louvor. E aí caminha-
nossa Igreja. Ano Litúrgico, ou Calendário ídos, dos pobres e dos marginalizados, Cristãos! Neste momento refletimos se mos para o Mês da Bíblia: Em Êxodo, do
Litúrgico, é composto pelos momentos (Mt 25, 31-46). estamos de fato “Unidos nos ensinamen- capítulo 15 ao 18, refletimos sobre a Ca-
em que nós, cristãos, celebramos a me- Tivemos muitas oportunidades de vi- tos dos Apóstolos... (At 2,42)”. Quais são minhada do Povo de Deus que aconteceu
mória de Jesus Cristo. A celebração da venciarmos e de fazermos a experiência as bases dessa unidade, a exemplo das no deserto. Com Frei Carlos Mesters e o
memória cristã se inicia com o tempo do de estarmos juntos com o outro, com o primeiras comunidades cristãs? Em pri- Teólogo Francisco Orofino, (CEBI 2011),
Advento, depois com o tempo do Natal, planeta, com o universo. Faço parte de meiro lugar, a Palavra. descobrimos “que nós somos hoje o Povo
Quaresma, Páscoa, Pentecostes e o Tem- um cosmo, dessa maneira, não me sal- Neste primeiro plano cada um de nós de Deus, fazendo hoje a nossa travessia”.
po Comum. Portanto, nosso ano litúrgico varei sozinho, sem o outro e sem as cria- é chamado a ser profeta; ouvir e repro- Celebrar bem o Ano Litúrgico é cami-
é diferente do ano civil. turas que Deus me responsabilizou de duzir a Palavra de Deus. Ele quer a minha nhar com o outro, partilhar a sua vida em
É oportuno fazermos uma revisão de cuidar. boca para levar a esperança, e as minhas comunidade, ter harmonia com o univer-
como foi esse ano na nossa Igreja e como Neste sentido, dentro do nosso Ca- atitudes para dar vida e forças para os so, e, sobretudo, acreditar que Páscoa é
reconstruímos e vivenciamos a memória lendário Litúrgico, tivemos a oportunida- desesperançados. Vimos que a Partilha certeza e é esperança.
de Cristo. Viver a memória é construir o de de refletirmos e percebermos que “A é a segunda expressão de unidade. E se
Reino de Deus. Temos que nos lembrar criação geme em dores de parto”. (Rm ninguém se salva sozinho, logo, a exem- Paulo José de Oliveira (Paulinho) Membro
que na construção do Reino de Deus, Ele 8,22). Será que eu mudei meu modo de plo das primeiras comunidades cristãs, da Equipe Diocesana de Comunicação
AcOntEcEu Fotos: Bernadete Mota e Madalena Mota
A Pastoral da Comunicação (PASCOM) os trabalhos dos agentes nas arquidioce- de midiática (de informação),
do Regional Sul 1 da CNBB (estado de São ses e dioceses, destacando os caminhos e destacou também pontos im-
Paulo) realizou, de 18 a 20 de novembro, os desafios de comunicar o evangelho na portantes do Estudo 101, tra-
o 17º Encontro Regional da PASCOM, atualidade frente as novas tecnologias. çando um paralelo com suas
com o tema “A Comunicação na vida e Inicialmente Pe. Evaldo apresentou experiências como profissio-
missão da Igreja no Brasil” - uma reflexão um apanhado geral sobre o significado da nal de comunicação na TV
sobre o Estudo 101 da CNBB. comunicação e sua evolução ao longo da Aparecida, dando pistas im-
O encontro, que aconteceu no Centro história, passando por teorias da comu- portantes para que os agen-
de Convivência Mãe do Bom Conselho, nicação, símbolos, e semiótica, contextu- tes possam desenvolver nas
em Jundiaí (SP), foi assessorado pelo Pe. alizando com a evolução dos meios e os suas dioceses.
Evaldo de Souza, missionário redentoris- caminhos trilhados pela Igreja no que se O encontro também foi
ta e diretor de produção da Rede Apare- refere ao assunto comunicação. um importante momento de
cida. Para Pe. Evaldo, a PASCOM deve ser troca de experiências, refle-
Cerca de 80 agentes da PASCOM re- uma pastoral que dá força orgânica as xões e intercâmbio entre os acolheu todos os participantes na noite
fletiram, a luz do Estudo 101, a comuni- demais pastorais existentes na Igreja, agentes da PASCOM. de abertura e presidiu missa no sábado,
cação da Igreja Católica na atualidade e com o desafio de trabalhar na socieda- Dom José Moreira de Melo, bispo re- 19, pela manhã.
ferencial da PASCOM no Regional Sul 1 Após três dias de reflexão, discussão
esteve presente durante todo encontro, e avaliação, o encontro foi encerrado, às
que também contou com a presença da 12h, do domingo, com a benção de Dom
Ir. Maria Celeste Ghilslandi, Coordena- José, ocasião em que todos os participan-
dora do Regional Sul 1 da PASCOM, Pe. tes receberam das mãos de dom José e
Marcos Vinícius coordenadora do Regio- da Ir. Maria Celeste, uma lembrança do
nal Sul 2 e demais membros da coorde- encontro: uma pequena garrafa com vi-
nação da PASCOM no regional. Além do nho, símbolo da cidade de Jundiaí.
bispo de Jundiaí, dom Vicente Costa, que Com informações de Marco Antonio Erbeta
9. CEBs - Informação e Formação para animadores 9
CEBs interagem com outras Paróquias na Festa do Padroeiro
Com muita alegria a comunidade da e a reza do terço. confraternização.
Paróquia Santuário São Judas Tadeu, no Este ano o Santuário inovou em sua Querido (a) animador
Jardim Paulista, realizou sua Novena do novena. Por meio de um sorteio propor- (a), as CEBs devem ser
Padroeiro, do dia 19 a 27 de outubro. cionou que duas comunidades de pa- sempre presença, aco-
As CEBs por sua vez, cumpriram a róquias vizinhas: a do Bairrinho e a do lhendo e animando, cele-
missão de organizar e acolher a todos Jardim Ismênia recebessem a visita das brando a fé e a vida, com
os paroquianos e visitantes. Durante a CEBs juntamente com a imagem do Pa- espírito missionário fazen-
novena os membros das CEBs também droeiro seguindo em carreata numa for- do ressoar a Palavra de
acolheram com muito amor e carinho a te experiência de fé e devoção. Deus em todo lugar!
imagem peregrina de São Judas Tadeu No último dia da novena, foi a nossa
em uma residência do Setor, seguindo a vez de sermos visitados, pela comunida- Maria das Graças
programação: das 15h às 18h exposição de da Paróquia de Santa Cecília (Jacareí) Bustamante Farias
do Santíssimo Sacramento e adoração, e pela Paróquia de São Francisco Xavier, Coord. da CEBs
concluindo com a procissão das residên- onde os acolhemos e com muito carinho Região Pastoral III
cias ao Santuário, animada com cânticos preparamos um momento de partilha e Fotos: Ana Rita da Silva e Pascom Paroquia São Judas Tadeu
fORmAçãO nAS cEBs – PARóquiA cORAçãO DE jESuS Fotos: Bernadete Mota
Igreja nas Casas
Durante os meses de agosto, até no- método de evangelização na paróquia e me sua declaração .
vembro os animadores aprofundaram que por meio dessas pequenas comuni- No final, ele destacou alguns compro-
em suas comunidades (setores) o estu- dades a paróquia torna-se verdadeira- missos:
do da Apostila Igreja nas Casas e o Plano mente o que tem que ser: comunidade Avaliar periodicamente os subsídios
Missionário Paroquial “ Somos Todos Dis- de comunidade. Uma rede de comuni- das CEBs.
cípulos Missionários”(Mt 28,19). dades capaz de se articular conseguindo Priorizar os setores carentes de ani-
Experiência essa muito rica para a que seus membros se sintam realmente madores, sobretudo os edifícios e condo-
paróquia na conscientização e aprimora- discípulos missionários de Jesus Cristo. mínios residenciais.
mento do trabalho pastoral. Esse estudo Viver a comunhão criando laços de ami- E continuar aprofundando o trabalho
foi complementado com a formação re- zade, acolhendo os afastados, desper- missionário nos setores envolvendo mais
alizada em 22 de novembro pelo pároco tando a necessidade de participação nas gente.
Pe. Rogério no salão Paulo VI, tendo a pastorais e ministérios, são frutos que Luiz Antonio de Oliveira - Equipe
participação de todos os envolvidos além estão sendo colhidos na paróquia confor- Diocesana de Comunicaçao da CEBs
dos Diáconos, que estarão
no próximo ano assessoran-
do as comunidades nos se-
tores.
Pe. Rogério destacou que
a paróquia Coração de Jesus
desde o início de sua cami-
nhada escolheu como méto-
do de evangelização as CEBs,
elas são prioridade como
10. 10 CEBs - Informação e Formação para animadores
Símbolos da Celebração do Natal
25
Dezembro
DATA - A comemoração do Natal no PRESÉPIO - É o mais significativo dos
Feliz
Natal!
FELIz NATAL - Natal é a festa da soli- ESTRELA - Quando Jesus nasceu, con-
dia 25 de dezembro iniciou-se no ano símbolos do Natal. O primeiro presépio dariedade e da misericórdia de Deus para ta a história que reis magos, vindos do
336, por decisão do Papa Júlio I. Até essa de que se tem notícia foi montado por conosco; o menino nascido em Belém é a Oriente, chegaram a Jerusalém à procura
época o Natal era comemorado em diver- São Francisco de Assis, na cidade italia- encarnação da misericórdia divina. Cele- do Menino Deus, guiados por uma estre-
sas datas, conforme a tradição de cada na de Greccio, no ano de 1223. Francisco brar o Natal é deixar-se transformar pela la. A grande e brilhante estrela de Natal,
país, pois os evangelhos não trazem ne- teve a idéia de reproduzir o cenário da graça do Cristo, que veio a este mundo símbolo do próprio Jesus a apontar o ca-
nhuma informação sobre a data precisa noite de Belém: armou uma choupana, cheio de misericórdia e bondade, é com- minho de nossa vida, tem quatro pontas
para o nascimento de Jesus. O dia 25 foi onde colocou a manjedoura, rodeada de prometer-se a renovar as relações com e uma cauda luminosa. As quatro pontas
escolhido para substituir as festas pagãs animais, pronta para acolher os persona- Deus, com as pessoas e com o mundo, representam as direções da Terra, signifi-
do “natalis Solis invictus” (o nascimento gens centrais da narrativa: José, Maria é ser solidário e misericordioso especial- cando que de todos os lados vêm pessoas
do Sol invicto). Para os cristãos, Jesus é o e o Menino recém-nascido. Francisco mente com os pobres e os excluídos. para adorar o Menino Jesus.
verdadeiro sol que ilumina todo homem. chamou os habitantes das proximidades,
Portanto, em um processo de incultura- para que na noite de Natal estivessem
ção do evangelho, a Igreja substituiu as presentes naquele local humilde, que tão
festas pagãs em homenagem ao astro-rei bem relembrava o episódio daquela ou-
por uma homenagem ao verdadeiro Rei. tra “noite” bela e inesquecível, a do nas-
cimento do Menino-Deus.
VELAS - Representam a presença de COROA - A palavra “advento” vem da
Cristo e sua grande luz, pois Ele disse: “Eu expressão latina “ad venire”, que significa
sou a luz do mundo. Quem me segue não “o que há de vir”. Trata-se do período de
anda nas trevas”. Logo, as velas de Natal quatro semanas que antecedem ao Na-
enfeitam qualquer ambiente cristão, le- tal, durante o qual se costuma enfeitar as
vando luz e força ao mundo. Nos tempos igrejas e os lares com a Coroa do Adven-
PRESENTES – Apesar dos apelos con- CANÇÃO NATALINA - A conhecida mais antigos, colocavam-se velinhas ace- to. É uma guirlanda, geralmente verde,
sumistas de hoje, os presentes também canção de Natal “Noite Feliz”, com sua sas nas árvores de Natal, as quais foram sinal de esperança e de vida, enfeitada
têm seu significado. Os pastores e os letra traduzida para mais de 60 idiomas sendo substituídas por pequenas lâmpa- com uma fita vermelha, que simboliza o
reis magos levaram presentes a Jesus. diferentes, é a música mais cantada em das coloridas, que causam menos riscos amor de Deus por nós.
Isso deu origem à tradição de se dar pre- todo o mundo, um dos símbolos do Natal. de incêndios, queimaduras.
sentes na época do Natal. Também nos “Noite Feliz” foi composta na Áustria, no
recordam que Jesus é o grande presente ano de 1818, por Franz Gruber. Queridos(as) animadores e animadoras das CEBs e participantes nas comunidades.
de Deus para nós. Feliz Natal e Próspero Ano Novo para todos vocês. Um abraço fraternal de toda a
equipe diocesana das CEBs, com o desejo de que a vida humana seja melhor para
todos nos anos seguintes, com o devido respeito à natureza e à biodiversidade.
Que Deus abençoe a todos nós sempre!!!!
Equipe de coordenação diocesana das CEBs
11. CEBs - Informação e Formação para animadores 11
A música na Liturgia
A MÚSICA NA LITURGIA bem. A Igreja nos ensina que não pode- A equipe de animação do canto ficará certamente, coração...”; “Quando o dia
(Pe. José Antônio – Barbacena – MG) mos nos contentar em cantar na liturgia, atenta às músicas, para que estejam de da paz renascer...”.
mas devemos cantar a liturgia (Doc. 79, acordo com o mistério celebrado e com a Como na assembleia há pessoas de
“Aclamem a Deus, nossa força. Acom- n. 27). comunidade celebrante, ficando respon- todos os tipos e idades, o ideal é conse-
panhem, toquem os pandeiros, a harpa Para isso, precisamos saber distinguir sável para que toda a assembleia tenha guir o equilíbrio entre a emoção, a poe-
melodiosa e a cítara” (Sl 81,2-4). “Cantem bem o que é música litúrgica e o que não acesso às letras, aprenda as músicas e sia, a profecia, a reflexão, a oração. Como
para ele ao som de instrumentos...” (cf é: participe durante a celebração. a eucaristia é comunitária e familiar,
1Cr 15-16). a) Canto sacro: expressa um tema O canto é movido pelo sentimento, evitamos também algo voltado só para
Todos nós temos consciência de mas não pode ficar no crianças ou para jovens. O ideal é que to-
como a música é importante em nossa sentimentalismo. A po- dos se sintam contemplados.
vida. Como é divina, como faz bem! Se esia é importante, mas O documento 79 alerta para o peri-
ela é tão importante em tudo, por que não deve ser alienante. go de que os cantos sejam escolhidos
não seria também na liturgia? O povo Assim, o canto litúrgi- de qualquer jeito e fiquem distantes do
diz com sabedoria que “quem canta reza co deve ter inspiração mistério celebrado e dos textos litúrgi-
duas vezes”. E é verdade. Assim, pode- bíblica, levar à oração, cos, correspondendo apenas ao gosto
mos afirmar com certeza que seria quase evangelizar, ajudar na de quem escolhe, sobretudo quando se
impossível uma liturgia sem a música e ligação entre fé e vida. trata de alguns movimentos e grupos (n.
sem o canto. Na verdade, o tipo 43). Alguns vão muito pelo caminho do
O Documento da CNBB sobre a músi- de músicas que esco- individualismo intimista e sentimentalis-
ca na liturgia (Estudos, n. 79) lembra que lhemos para a celebra- ta (n. 44); outros partem para o militan-
“o canto cria comunidade, liga as pessoas ção retrata a eclesiolo- tismo, realçando a luta sem a mística (n.
entre si, e mais eficazmente as põe em gia que temos: 45). Uns ficam só no tradicional, outros
sintonia com o Mistério de Deus” (n. 6). a) Se temos uma só querem o novo e o que lhes agrada,
Sem música a liturgia é um corpo sem Igreja mais TRIUNFA- esquecendo-se que a assembleia é muito
alma. O canto anima (dá alma), cria o cli- LISTA, cantaremos: diversificada e todos têm o direito de par-
ma, ajuda a rezar, interioriza, evangeliza. “Qual resplende em ticipar (n. 175).
O povo demonstra sua fé e alegria, seu sagrado ou religioso; manhãs purpurinas...”.”. Tu, que és rei, Entre os cuidados a serem tomados
amor e gratidão a Deus por meio do can- b) Canto evangelizador: tem a finali- e que os povos dominas, firma aqui teu está o de evitar todo e qualquer improvi-
to. Os hebreus e os cristãos, indígenas e dade de evangelizar e catequizar; trono...”; so. Os cantos devem ser preparados com
negros, quase todos os povos e culturas c) Canto litúrgico: está em função b) Se é uma Igreja ALIENADA E INTI- antecedência, para evitar conversas e co-
sempre usaram a música e a dança como da celebração litúrgica e, por isso, ESTÁ MISTA, diremos: “Eu navegarei no ocea- chichos durante a celebração: um péssi-
elementos essenciais em seus ritos. Atra- SUJEITO ÀS NORMAS DA LITURGIA. Nem no do Espírito...”; “Pai, meu Pai... cuida mo ruído. Outro cuidado é o de não ficar
vés do canto, revelam a alegria da festa, a todo canto religioso é litúrgico. de mim”...; escravos dos chamados “folhetos litúrgi-
unidade de coração, o compromisso com Toda comunidade precisa ter uma c) Uma Igreja PROFÉTICA E ENCAR- cos”, que acomodam as equipes, matam
a vida. O canto expressa emoção e luta, boa equipe de liturgia, para preparar bem NADA: “Javé, o Deus dos pobres, do povo a liturgia e podem tornar a celebração
penitência e louvor. as celebrações e ajudar o povo a celebrar sofredor...”, “Comungar é tornar-se um muito distante da realidade local.
A finalidade do canto não é apenas a melhor. Faz parte dessa equipe o grupo perigo...”;
de tornar a celebração mais leve, gosto- encarregado do canto na liturgia, não só d) Igreja que une POESIA E PROFECIA: Fonte: Movimento Boa Nova
sa, movimentada. Mas ajudar a celebrar nas missas, mas em todas as celebrações. “Tua Igreja é um corpo... e há no corpo,
Feliz Natal
Natal é a festa da solidariedade e da misericórdia de Deus para conosco; o menino nascido em Belém é a encar-
nação da misericórdia divina. Celebrar o Natal é deixar-se transformar pela graça do Cristo, que veio a este mundo
cheio de misericórdia e bondade, é comprometer-se a renovar as relações com Deus, com as pessoas e com o mundo, é
ser solidário e misericordioso, especialmente, com os pobres e os excluídos.
Desejamos a você, leitor/a, um feliz e santo Natal, com vida nova, a partir de relações mais afetivas e amo-
rosas com Deus, com seus familiares, com a comunidade e com os outros.
Um novo ano cheio de alegrias, saúde, paz e perseverança. Em 2012, possamos dirigir os nossos corações para
o amor de Deus e a paciência de Cristo.
Equipe do Informativo das CEBs
12. 12 CEBs - Informação e Formação para animadores
AcOntEcEu
Missões e Missa nos Condomínios Ordenação Presbiteral do Diác. Célio
Aconteceu no mês de novembro, mis- à noite com adoração ao Santíssimo e a “Para Curar os Corações Feridos” Is 61,1d cerdote que Deus nos envia para estar a
sões e missa nos condomínios: Residen- Santa Missa. Com este tema o até então Diácono serviço do povo e da Diocese de São José
cial Primavera, Residencial das Flores e Ao final, o coordenador paroquial Célio Alves Bernardes foi ordenado Padre dos Campos.
Residencial do Bosque, promovido pelas Luiz Marinho, convidava os presentes pela imposição das mãos de Dom Moacir Que Deus ilumine os passos do Padre
CEBs e núcleo missionário da Paróquia para realizar a Novena de Natal nos con- Silva, no dia 03 de Dezembro de 2011, na Célio Alves Bernardes e dê força para se-
Coração de Jesus. O trabalho missionário domínios. Todos os convites foram acei- Paróquia Espirito Santo, no Jardim Satéli- guir em seu caminho de evangelização e
começava às 8h30 da manhã e encerrava Fotos: Bernadete Mota tos com sucesso. te em São José dos Campos. Mais um sa- amor ao próximo.
Fotos: Bernadete Mota
Sacerdote: Homem de Deus em meio ao Povo
Fotos: Bernadete Mota
No dia 06 de Dezembro de 2011, Dom Moacir celebrou 25
anos de Ordenação Presbiteral. Amigos de episcopado, todo o
clero, religiosos e religiosas, leigos e leigas lotaram a Catedral São
Dimas.
Parabéns Dom Moacir Silva!
Expediente: Publicação Mensal das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Diocese de São José dos Campos – Diretor: Dom Moacir Silva – Diretor Técnico: Pe.
Ronildo Aparecido da Rosa - Jornalista Responsável: Ana Lúcia Zombardi - Mtb 28496 – Equipe de Comunicação das CEBs: Coordenadora: Maria Bernadete P. Mota
de Oliveira - Vice Coordenador: Luiz Antonio de Oliveira - Integrantes: Maria Aparecida Matsutacke, Paulo José de Oliveira, Cíntia Maria Paiva, Maria Helena Moreira e
Rosana de Paula Rosa - Colaboradores: Madalena das Graças Mota e Celso Correia - Diagramação: Maria Bernadete de Paula Mota Oliveira - Correção: Lairde Lopes
de Siqueira Ravazzi - Revisão: Pe. Ronildo - Arte Final, Editoração e Impressão: Katú Editora Gráfica - Tiragem: 6.200 Exemplares
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