Este documento fornece informações sobre uma reunião de lideranças eclesiásticas regionais no Brasil. Ele discute a identidade das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), a importância da Palavra de Deus, e formas de promover a evangelização.
Jornal das CEBs - Diocese de São José dos Campos - SP - novembro de 2011
1. CEBs - Informação e Formação para animadores 1
Lá vem o Trem das CEBs...
FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO PARA ANIMADORES
Diocese de São José dos Campos - SP - Informativo das CEBs - Ano VII - Novembro de 2011 - Nº 73
Leigas e leigos a serviço do REINO
Como leigos e leigas, saibamos responder ao seguimento de Jesus e
continuar sua prática no nosso tempo, na realidade em que vivemos.
LEIA + NA PÁGINA 5
2 Palavra do
Assessor
LEIA + NA PÁGINA 2 3 Identidade
das CEBs
LEIA + NA PÁGINA 3 4 Estudo
LEIA + NA PÁGINA 4
6 II Sulão
das CEBs
LEIA + NA PÁGINA 6
7 A Doutrina
Social da Igreja
LEIA + NA PÁGINA 7
8 Aconteceu e
Irá Acontecer
LEIA + NA PÁGINA 8
2. 2 CEBs - Informação e Formação para animadores
Palavra do assessor
EVANGELIZAR, recida-SP, de 4 a 13 de maio de 2011, mantida a evangélica opção preferencial
a partir de Jesus Cristo e na força do resultando o Documento 94 da CNBB pelos pobres, comparando aos anos an-
Espírito Santo, como Igreja discípula, (Conferência Nacional dos Bis- teriores, além de contemplar a ilumina-
missionária e profética, alimentada pos do Brasil), com proposta ção do Documento de Aparecida: ser dis-
pela Palavra de Deus e pela Eucaris- a todos os fieis a viverem a cípulo missionário.
tia, à luz da evangélica opção prefe- ação no mundo, como Igre- Pois então, neste mês de novembro,
rencial pelos pobres, para que todos ja, conforme esta indicação: quando a Diocese nos convida a refletir
tenham vida (cf. Jo10, 10), rumo ao Todo e qualquer católico sobre Dízimo, que tal amadurecermos na
Reino definitivo. não poderá perder de partilha a partir desse Objetivo Geral da
Baixe os hinos e cânti-
vista esses Objeti- Evangelização? Leia com atenção o texto
Amigo(a) e Irmão(ã) na Ca- vos quando pensar acima (em itálico) e tire suas conclusões. cos dos encontros, no
minhada de Fé, olá! e agir como evan- Estamos caminhando rumo ao Reino De- Blog das CEBs:
O texto acima nada mais gelizadores, que é finitivo.... http://tremdascebs.blogspot.com/
é do que nosso OBJETIVO o nosso caso. Um forte abraço!
GERAL na evangelização, Chamo a aten- Pe. Ronildo Aparecido da Rosa
ou seja, os Bispos do Bra- ção que foi acres- Assessor diocesano das CEBs,
sil concluíram em sua 49ª centada a afirma- encerrando sua assessoria em
Siga nos no Twitter:
Assembleia Geral - Apa- tiva profética e Dezembro de 2011.
Foto: Bernadete Mota https://twitter.com/tremdascebs
PEQUENAS COMUNIDADES À LUZ DAS DGAE – 2011/2015
Quando a realidade se transforma, Devemos compreender a palavra de acolher a vida em todas as suas instân- Assista aos videos dos principais acontecimen-
devem igualmente se transformar os Cristo como sinônimo dele mesmo. No cias. Denunciar tudo o que fere a vida. tos das CEBs, dos encontros de comunidades
caminhos pelos quais passa a ação evan- princípio era o Verbo . . . A Palavra é o Defendê-la em todas as instâncias. Não nas paróquias, das Regiões Pastorais...
gelizadora. Num mundo tão plural, não próprio Cristo. A liturgia de domingo “Mt podemos querer imitar as atitudes de
podemos monopolizar, precisamos nos 22,1- 14” nos faz um convite. Devemos Jesus, devemos acolher sua proposta http://www.youtube.com/user/bernadetecebs
abrir. Precisamos adquirir a consciência nos abrir ao convite. como um sinal da presença de Deus na
de autênticos cristãos. Conhecer profun- 4. Comunidade de Comunidades: nossa vida. O grande desafio está em
damente o Documento de Aparecida e Comunidade implica convívio, vín- transformar a larga negativa de que os
levá-lo para a base. O mundo faz parte culos profundos, afetividade, interesses mandamentos são proibitivos, enalte-
da nossa vida, é preciso estabelecer uma comuns, estabili- cendo o valor educativo http://www.facebook.com/profile.
boa convivência. O cristão é identificado dade e solidarie- dos mandamentos. Voltar php?id=100001269450280
Foto: Bernadete Mota
pelo que ele é e não pelo que faz, assim dade nos sonhos, às fontes a partir da pro-
deve conhecer Jesus e dar testemunho nas alegrias e nas posta de Jesus. O discípulo
dele com a vida. dores. O grande missionário deve se pare-
Devemos voltar às fontes e recome- desafio consis- cer com Jesus, o que exi-
çar a partir de Jesus Cristo. Assim a Igreja te em iluminar, ge atitude, postura, con-
se empenhará em ser: com a Boa Nova, vicção. Não somos seres Albuns de fotos:
1. Uma igreja em estado permanen- as experiências acabados, o que nos leva à http://picasaweb.google.com/CEBsMaria
te de missão: nos ambientes necessidade da conversão
É preciso sair das 4 paredes e ir ao marcados por pastoral. Ser alguém que Novembro, mês de
encontro do irmão. No atual momento, crescente urbani- sonha e se compromete conscientização do Dízimo
a missão assume um rosto próprio, com zação. Num mun- com um mundo onde seja
três características: urgência, amplitude do plural, não se reconhecido o direito de Ser dizimista é um ato de fé e de
e inclusão. É urgente em decorrência da pode querer um nascer, crescer, constituir amadurecimento comunitário. Seja
oscilação de critérios. É ampla e inclusi- único modo de família, seguir a vocação, dizimista na sua paróquia, faça a co-
va, porque reconhece que todas as situ- ser comunidade, crer e manifestar sua fé, munidade realizar seus projetos de
ações, tempos e locais são seus interlo- ou seja, Pastoral num mundo onde o per- fé e de caridade! Procure a equipe
cutores. de Edifícios, Células, SINI, CEBs, Igreja dão seja a regra; a reconciliação, meta do dízimo e faça a sua inscrição.
2. Casa da iniciação à vida cristã: nas casas. Importa rever melhor aquilo de todos; a tolerância e respeito, condi-
Como cultivamos esse Jesus? É o que temos. Ampliar o conceito. Ter senti- ção de felicidade; a gratuidade, vitória
mesmo que conhecemos e nos apaixo- mentos, compaixão. Ser comunidade de sobre a ambição.
namos por Ele? Depois de conhecê-lo, Comunidades.
não podemos ser os mesmos. 5. A serviço da vida em todas as suas Pe. Fabiano Kleber Cavalcante
3. Fonte da animação bíblica de toda instâncias: Assessor diocesano das CEBs, a
a vida: A vida é um dom de Deus. É preciso partir de Janeiro de 2012.
3. CEBs - Informação e Formação para animadores 3
IdeNTIdas das CeBs
CEBs e “Pequenas Comunidades”: Identidade e Diferença
A questão da identidade As novas DGAE
das CEBs (2011-2015) da CNBB A identidade das CEBs
• O problema que temos visto
• O “ser” brota do “fazer”;
hoje é a tentativa de reunir todas as • Elas são Comunidades;
• “A árvore se conhece pelos frutos”;
experiências comunitárias na Igreja e • Como afirma o Doc. 92 da CNBB
• Toda a construção de identidades
agrupá-las chamando-as por um único é na comunidade que se experimen-
está intimamente vinculada com as
nome: “pequenas comunidades”. ta a sociabilidade básica das relações
ações, com as práticas;
• Por isso, encontramos no §56 da fundadas na reciprocidade e na gratui-
• O mesmo acontece com a Igreja:
1ª versão das DGAE o seguinte: “A bus- dade: “O cultivo da reciprocidade tem
o “ser” da Igreja nasce do “fazer” da
ca sincera por Jesus Cristo faz, então,
Igreja. como espaço primeiro aquele onde
surgir a correspondente busca por no-
• E isso também se aplica às nossas co- a vizinhança territorial é importante
vas formas de vida comunitária, todas
munidades de base: o “ser” das CEBs para a vida cotidiana, como em áreas
comumente chamadas de pequenas
brota do “fazer” das CEBs. rurais, bairros de periferia e favelas. É
comunidades”.
a solidariedade entre vizinhos – melhor
dizendo, entre vizinhas – que assegura
Algumas questões sobre a identidade o cuidado com crianças, idosos e doen-
tes, por exemplo”;
• Haveria alguma diferença entre • Mesmo que possuam carismas e
• São Eclesiais: porque lá estão pre-
uma “comunidade eclesial de base” e, serviços diferentes, todas elas são “pe-
sentes os elementos essenciais para
por exemplo, o “Terço dos Homens”? quenas comunidades”?
• Uma “Nova Comunidade” é a mes- • No § 96 da mesma 1ª versão das uma comunidade ser considerada
ma coisa que o “Apostolado da Oração” DGAE cita o nº 180 do Documento de “Igreja”;
ou o “Grupo de Oração” na linha da Re- Aparecida alargando o conceito de pe- • A Fé, o Anúncio, a Celebração, a
novação Carismática Católica? quenas comunidades quando diz: “Jun- Comunhão e a Missão; genas, pobres – enfim, o povo de Deus;
• Um grupo de pessoas que se re- to com as CEBs, existem outras formas • São de Base; • E também porque são a “base es-
úne na Capela para fazer a Novena de válidas de pequenas comunidades, e • Porque são formadas pela base truturante” da Igreja. Sem comunidade
Natal é a mesma coisa que a comuni- inclusive redes de comunidades, de social da Igreja, os batizados – homens, não há Igreja.
dade reunida no domingo, na mesma movimentos, de grupos de vida, de ora- mulheres, crianças, idosos, negros, indí-
Capela, para a Celebração da Palavra? ção e de reflexão da Palavra de Deus”.
AS DIFERENÇAS ENTRE COMUNIDADES E GRUPOS
COMUNIDADE GRUPO
Afinal, o que são
1. Permanente 1. Transitório
as CEBs ?
2. Pluralista – diferentes gêneros, idades e culturas. 2. Pode ser homogêneo, quanto à idade, gênero etc.
• Não se pode confundir CEBs com
3. Todos os elementos essenciais para ser Igreja 3. Específico (só para a catequese...).
“GRUPOS ECLESIAIS” (que seriam as
tais “pequenas comunidades”); 4. Pode compor-se de grupos 4. É um só grupo... E não é comunidade
• As CEBs não são “pastorais”, nem 5. Reconhecimento como nível eclesial 5. Representa uma especialidade
“movimentos” e muito menos “grupos
eclesiais”... 6. Instância eclesial como a paróquia 6. Especializado e não é instância eclesial
• As CEBs são “estrutura de Igreja”; 7. Ação ligada ao ministro ordinário 7. Coordenação ligada ao secretariado do grupo ou movimento
• Igreja “na base”; “células de es-
8. Entrar em um grupo não significa entrar automaticamente
truturação eclesial” (Medellín 15, 10; 8. Entrar na CEB é entrar na Igreja
na Igreja como tal
DA 178).
9. Todo o batizado deve pertencer a uma comunidade de
• ”... É como um homem prudente 9. O Batismo não é o rito de entrada em um movimento
base
que construiu sua casa sobre a rocha.” 10. Os membros de diferentes grupos e movimentos devem
(Mt 7,24). 10. A base da Igreja não pode desaparecer pertencer a uma CEB. Por causa do Batismo, a fidelidade
última é à Igreja e não ao movimento.
Prof. Sérgio Ricardo Coutinho - Setor CEBs - CNBB
4. 4 CEBs - Informação e Formação para animadores
esTUdo
ASSEMBLEIA DAS IGREJAS PASTORAL DO REGIONAL SUL 1
A 33ª Assembleia das Igrejas do Re- de Deus, as suas diversas formas de pro- e Coordenadores Diocesanos de Pastoral comunidades como sujeitos da missão
gional Sul 1 – CNBB aconteceu de 14 a clamação, e a formação, com as seguintes 4 - Setorização e a Renovação das Pa- evangelizadora
16 de outubro em Itaici e aponta as se- indicações práticas: róquias • Missões jovens
guintes pistas comuns de ação, a partir da • Círculos Bíblicos, CEBs, Grupos de Refle- Na linha da quarta urgência das • Atividades nas escolas e universidades
rica experiência de partilha e de reflexão xão, Grupos de Estudo – Escola da Pala- DGAE, a Assembleia ressalta a necessida- • Investir na oportunidade da
realizadas. As pistas são apresentadas na vra/Fé de de renovação das paróquias, para que Jornada Mundial da Juventude (JMJ 2013)
ordem de preferência dos grupos, e rela- • Criação de subsídios sejam expressões da “Igreja: comunidade 6 - Pastoral Social
cionadas com as urgências apontadas nas • Leitura Orante/ Lectio Divina/ Oficio Di- de comunidades”, Na linha da quinta urgência das DGAE,
DGAE: vino apontando as seguintes ações concre- Igreja a serviço da vida plena para todos,
1 - Missionariedade • Formação de Ministros da Palavra tas: a Assembleia deu destaque especial à de-
Na linha da primeira urgência das • Incentivar o I Simpósio da • Pastoral Orgânica e de Conjunto fesa da dignidade humana e às pastorais
DGAE, uma Igreja em estado permanente Animação Bíblica, previsto para setembro • Setorização sociais, indicando as seguintes ações con-
de missão, a Assembleia ressalta o valor de 2012 • CEBs, pequenas comunidades, Grupos cretas:
indispensável do testemunho da comuni- 3 - Iniciação à Vida Cristã de rua • Pastoral Familiar
dade eclesial, com atenção às seguintes Na linha da segunda urgência das • Ministérios confiados a leigos e leigas • Pastoral da Ecologia: Educar para a pre-
ações concretas: DGAE, Igreja: casa de iniciação à vida • Estruturas de Comunhão - Conselhos servação da natureza e para a ecologia
• Presença eclesial junto a grupos huma- cristã, a Assembleia ressalta a necessida- (Pastoral, Econômico, Leigos...) humana
nos, juventude, profissionais liberais e de de construir comunidades fraternas • Pastoral da Acolhida • Pastoral social e política dos cristãos
condomínios. e acolhedoras, que cuidem com atenção 5 - Juventude (Participação nos Conselhos Municipais)
• Ecumenismo e diálogo inter-religioso especial de: A Assembleia deu um destaque es- • Pastoral Universitária/Educação
• Santas Missões Populares, Sistema In- • Processos de iniciação cristã, com uma pecial à juventude, ressaltando a neces- • Pastoral da Comunicação: dinamizar a
tegral de Nova Evangelização catequese de inspiração catecumenal, sidade de retomar a evangelização da PASCOM para desencadear
• Projeto igrejas-Irmãs acentuando o aspecto celebrativo, em juventude, com as seguintes indicações um processo de comunicação interna (ge-
• Projeto Missionário Sul 1 – Norte 1 dinâmica permanente de encantamento concretas: rando comunhão nas pastorais) e externa
2 - Palavra de Deus pelo Cristo e pelo Reino. • Organizar e animar o Setor Juventude, (marcando presença nos espaços de de-
Na linha da terceira urgência das • Catequese permanente/ Mistagogica repensando as estruturas do trabalho cisão)
DGAE, Igreja: lugar de animação bíblica • Retiros Querigmáticos com jovens, tendo como referência o • Formação na Doutrina Social da Igreja
da vida e da pastoral, a Assembleia res- • Formação de leigos e leigas Doc. 85 da CNBB • 5ª Semana Social Brasileira
salta a necessidade de valorizar a Palavra • Formação dos seminaristas, presbíteros • Garantir o espaço para os jovens nas Fonte: JE
FIQUe lIGado
10% DO PIB À EDUCAÇÃO PÚBLICA AGORA
O PRESENTE É TÃO GRANDE E DURA A REALIDADE, O ENSINO PÚBLICO EXIGE UM GRANDE INVESTIMENTO DOS NOSSOS GOVERNANTES, JÁ!
PIB, produto interno bruto, isto é, a em salas de aula, as poucas vagas nas to grande e triste. Queremos um ensino participar do Plebiscito, porque a Educa-
soma de toda riqueza produzida no país. Universidades Públicas e muita violência. de qualidade já e não apenas em 2020 ção precisa de 10% do PIB urgente e não
Muito mais e mais da metade desse di- Não o bastante, o nosso país, em pleno, como querem os nossos parlamentares e daqui a dez anos e se isso acontecer, en-
nheiro vai para os banqueiros para pagar século 21, tem 14 milhões de analfabetos governantes e apenas 7% do PIB, clara- tão, participemos todos nós dessa gran-
a dívida pública, pouco dinheiro é desti- absolutos e 29,5 milhões de analfabetos mente, percebemos, mais uma vez, pou- de campanha
nado à Educação Pública. funcionais (PNAD/2009/ ca vontade política. BASTA! Em São José dos Campos, observe
Atualmente, apenas 3.5% IBGE). Diante disso, uma grande campanha as praças, principalmente, a Praça Afon-
do PIB é aplicado ao En- Por isso, 10% de toda acontecerá no mês de novembro – 6 de so Pena, os sindicatos, escolas públicas
sino Público e ao Privado, riqueza do nosso país para novembro a 6 de dezembro, é o PLEBIS- municipais e estaduais e feiras livres, as
ínfimo investimento, de- a Educação Pública, agora, CITO pela aplicação dos 10% do PIB na urnas circularão durante todo o período
monstrando um grande significaria R$ 367 bilhões Educação, já! É uma campanha nacional de campanha em diferentes horários por
descaso dos nossos go- aplicados em nossos es- à educação de qualidade e também uma esses lugares e VOTE. Diga SIM à per-
vernantes. tudantes, professores e oportunidade dos trabalhadores em todo gunta: Você é a favor do investimento de
Assim, não é à toa que em nós, classe trabalha- Brasil se unirem e cobrarem dos políticos 10% do PIB na Educação Pública já? De
assistimos diariamente dora, que temos nossos medidas imediatas e justas, porque a ri- alguma forma, é preciso uma outra reali-
em nossas escolas públi- filhos no ensino público e queza do Brasil é nossa e temos o direito dade. “O presente é tão grande, não nos
cas, as condições precá- pagamos altos impostos de um retorno honesto à altura dos nos- afastemos. /Não nos afastemos muito,
rias, as salas superlota- para isso. Não queremos sos anseios como cidadãos. vamos de mãos dadas.” – Mãos dadas,
das, os baixos salários, os mais essa dura realidade Enfim, vamos unir nossas forças e unir Carlos Drummond de Andrade.
professores em jornadas de hoje, o presente da a todas as pessoas desejosas de um pre- Cintia Maria Paiva - Equipe
estafantes e adoecendo Educação do Brasil é mui- sente bem diferente, vamos todos juntos diocesana de comunicação das CEBs
5. CEBs - Informação e Formação para animadores 5
LEIGAS E LEIGOS A SERVIÇO DO REINO
Texto de Marilza Lopes Shuina Virgem Maria tornou-se verdadeiramen- ferencial pelos pobres está implícita na fé
NOVENA DE
“A prática e a pregação de Jesus mos-
te um de nós, semelhante a nós em tudo,
exceto no pecado”.
cristológica naquele Deus que se fez po-
bre por nós, para nos enriquecer com sua
NATAL 2011
tram que seu projeto, entendido como Ser discípulo e seguir a Jesus é viver pobreza” (DAp, 392)
expressão da vontade do Pai, visava à a experiência do trabalho, ter compaixão Jesus é “o caminho, a verdade e a A novena de Natal este ano
superação de todas as divisões sociais do povo, solidarizar-se com as multidões, vida” (Jo. 14,6) um caminho de conflitos, tem como tema: “ O Menino
e religiosas da sociedade judaica de seu assumir suas dores, criticar seu abando- confrontos e de posicionamento contra a Nasceu para nós!”
tempo. Suas atitudes chegavam a escan- no e dá a vida por suas ovelhas. (Mc 6,1- ideologia dos dominantes que impede a Ela foi elaborada tendo
dalizar porque vivia a comunhão com pes- 6; 3,14; Lc 10, 2-12; Jo 1, 38-39). Ser dis- possibilidade da vida florescer (Mc 8, 22 como referência a novena da
soas consideradas de má companhia. O
CNBB-Regional SUL II para 2011
Foto: Bernadete Mota
Evangelho aponta para uma convivência
humana de justiça, amor, fraternidade, - “Vinde Senhor Jesus”. Foram
co-responsabilidade e igualdade. A epís- feitas adaptações em alguns
tola aos Hebreus ainda nos recorda: ‘Se casos. Utilizamos também o Doc.
Jesus estivesse na terra nem mesmo sa- Conclusivo do Sínodo Diocesano
cerdote seria, porque já existem sacerdo- de São José dos Campos, Oficio
tes’(8,4). Na perspectiva do Antigo Testa- Divino das Comunidades, o
mento, Jesus é antes leigo que sacerdote,
livro de canto no Embalo desse
porque, como novamente diz a epístola
aos Hebreus, ‘é notório que Nosso Senhor Canto, Diretrizes Gerais da Ação
nasceu em Judá, a cuja tribo Moisés nada Evangelizadora da Igreja no Brasil
disse a respeito do sacerdócio’(7,14). Os 2011-2015.
ideais igualitários e comunitários foram Figura principal: A Sagrada
percebidos pelos primeiros cristãos. Nos Família contempla a Missão
Atos dos Apóstolos constatamos o ensaio Profética dos encontros nas casas
de uma comunidade que colocava tudo
das famílias. Uma Evangelização,
em comum, que não havia introduzido
nenhuma separação nem distinção, por- tecendo redes de Comunidades
que os fiéis eram um só coração e uma Missionárias, inspirando-nos à
só alma e juntos viviam e testemunhavam vivência das virtudes domésticas
a novidade do Evangelho (cf. At2, 42-45; da acolhida, do serviço, da
4,32-35).” cípulo e seguir Jesus é assumir o anúncio – 11,8) e, seguir a Cristo é fazer a escolha comunhão e da Missão.
Este é um desafio, enquanto leigos do Reino aos pobres e que a salvação se que ele fez, é viver a espiritualidade da Tiragem da Novena de Natal
e leigas, superarmos as dicotomias e di- faz presente na mudança de situação real cruz, assumindo-a até as últimas conse-
40.000 exemplares.
visões e avançarmos no Seguimento de de vida operada na ação evangelizadora qüências, inclusive, fazendo o que Jesus
Jesus Cristo, aprendendo e praticando e libertadora de Jesus (Paulo VI, Evangelii fez: dar a vida por suas ovelhas.
“as bem aventuranças do Reino, o estilo nuntiandi n.30; Lc 4, 16-21; Mt 11,2-6). Eis, pois, a missão do laicato, descrita
de vida do mesmo Jesus Cristo: seu amor É nosso desafio hoje atualizar essa pelo Concílio Vaticano II, que fala positi-
e obediência filial ao Pai, sua compaixão ação evangelizadora e libertadora de vamente do leigo e da leiga, dando ên-
diante da dor humana, sua aproximação Jesus apoiando as lutas pela defesa da fase ao Batismo, ou seja, chamando-os
com os pobres e pequenos, sua fidelidade vida em todos os campos, seja dos sem a evidenciar a missão comum de Cristo,
à missão recebida, seu amor serviçal até terra, dos sem teto, dos desempregados, da sua constituição como povo de Deus,
o dom de sua vida. Hoje, contemplamos a dos abandonados pelo Estado e, muitas santificando o mundo com sua vocação
Jesus Cristo tal como nos transmitem os vezes, pela própria Igreja, sendo solidá- própria, a modo do sal e do fermento
Evangelhos para conhecer o que ele fez rios com os rostos sofredores do povo de dentro do tecido humano da sociedade e
e para discernir o que nós devemos fazer rua, dos migrantes, dos doentes, dos de- participa a seu modo da função profética,
nos dias de hoje.” (DAp,139) pendentes químicos, dos presos, indo às sacerdotal e real de Cristo. (Doc 61 CNBB,
É o que também nos recorda a afirma- ruas, praças e cidades, sem medo e sem 11-12).
ção de Paulo: “Tenham em vocês os mes- vergonha, empunhando nossas bandei- Como leigos e leigas, saibamos res-
mos sentimentos que havia em Jesus Cris- ras, sendo profetas “bocudos, zóiudos e ponder ao Seguimento de Jesus e conti-
to” (Fl. 2,5). Também a Gaudium et spes, oreiúdos”, pois, como “discípulos e mis- nuar sua prática no nosso tempo, na rea-
22, ajuda-nos a entender nossa profissão sionários somos chamados a contemplar, lidade em que vivemos.
de fé em Jesus Cristo: “trabalhou com nos rostos sofredores de nossos irmãos
mãos humanas, pensou com inteligên- e irmãs o rosto do Cristo que nos chama Marilza Lopes Shuína
cia humana, agiu com vontade humana, a servi-lo nele” (DA 393, Puebla, 31-39, Vice Presidente do CNLB
amou com coração humano. Nascido da Santo Domingo, 179), pois “a opção pre-
6. 6 CEBs - Informação e Formação para animadores
ACONTECEU NA BELA CIDADE DE LONDRINA O II SULÃO DAS CEBs
Foto: Bernadete Mota
Mais uma vez as CEBs demonstra- fé dura enquanto dura a emoção” e que Renovar as es-
ram a sua comunhão, fazendo acontecer as comunidades devem retomar aquilo truturas.
o II Sulão na cidade de Londrina –Para- que é fundamental: grupos pequenos e No domin-
ná com o tema “ Justiça e Profecia no não de massa, dimensão social do Evan- go, iniciamos
Campo e na Cidade ”, em clima de mui- gelho, do profetismo e paróquias em rede com a celebra-
ta alegria, unidade e mística. Duzentos e de comunidades. ção Eucarística,
sete delegados(as) estiveram presentes As CEBs devem continuar sendo se- presidida pelo
trazendo em seus bornais e no coração, menteiras de novas lideranças para a arcebispo de
esperanças, conquistas, lutas e desafios transformação da sociedade e deixou Londrina, Dom
colocados em comum e partilhados en- duas perguntas para estudo dos grupos: Orlando Bran-
tre todos, para que à luz do Evangelho, Que sinais de profecia e atitudes proféti- des e concele-
pudéssemos encontrar soluções para ser cas estão surgindo no campo e na cidade brada por Dom
apresentadas em nossas comunidades e quais as lutas que estamos assumindo Getúlio asses-
para dar continuidade ao Projeto do Rei- em favor da justiça a serviço da vida em sor das CEBs
no, de que uma nova sociedade é possí- nossas comunidades e sociedade? no Paraná e di-
vel, colocando o fermento da Palavra e O professor Sergio Coutinho (asses- versos padres.
mãos na massa, continuaremos agindo sor do setor CEBs CNBB) desenvolveu os Percebemos o
para a transformação da sociedade. desafios que estão presentes no campo e quanto Dom
Na sexta feira, o trem das CEBs es- na cidade e que precisam ser trabalhados Orlando é um e planejamento urbano. Logo após foi
tacionou na estação Luiz de Sá, fomos pela Igreja e a sociedade civil organiza- animador, por excelência, com seu jeito servido o almoço, nos despedimos e em-
acolhidos pelo povo paranaense da co- da. Questionamentos estes para serem simples e sua fé em vencer desafios atra- barcamos rumo às nossas comunidades.
munidade paroquial de Santa Cruz , jun- abordados pelos regionais nos traba- vés da defesa da vida plena nos motivam O nosso muito obrigado a todo o povo
tamente com o Pe. Sebastião que se fez lhos de grupo, como a Política Agríco- a caminhar e construir comunidade, ali- londrinense que nos acolheu, às famílias,
presente todos os dias e pelas famílias la e dos Agrotóxicos dentro da questão cerçados na Palavra e na Eucaristia. Dom equipes de trabalho, animação, liturgia,
que nos acolheram em suas casas, foram Ecológica. E os Planos Diretores para as Getúlio - Bispo de Cornélio Procópio, na cozinha e outras que se doaram para que
momentos inesquecíveis para a constru- Cidades, como reforma urbana, moradia, homilia nos disse que as CEBs sempre este encontro pudesse ser o que foi, sim-
ção de novas amizades. transportes, segurança, saúde, educação, foram proféticas ao anunciar o Reino e plesmente , Fantástico....
No segundo dia, iniciado com um saneamento básico, meio ambiente, no- questionar que uma nova política eco- E destacamos aqui uma parte do seu
momento de oração promovido por to- vos espaços destinados a construções po- nômica mundial seria preciso, que viesse hino como nossa homenagem. Londrina?
dos os regionais, o tema foi desenvolvido pulares para que todos tenham direito à contemplar de forma justa todas as na- Cidade de braços abertos. A todos os fi-
inicialmente por Pe. Ferraro, que citou cidade, como espaço de todos. ções, na distribuição da riqueza a seus lhos do nosso Brasil! E a todos aqueles
Dom Pedro Casaldáliga de que as CEBs Ele desenvolveu também a preocupa- povos. A profecia se torna realidade com de Pátrias distantes... Londrina! Cidade
são um modo normal de toda a igreja ser ção que se deve ter em planejar tudo a crise que assola o mundo capitalista que um povo viril. Ergueu para a glória do
e também nos disse que as CEBs é um o que fizermos e para isso citou as Dire- causando apreensão a nações até então nosso Brasil.
contra ponto a tudo que acontece hoje trizes Gerais da Ação Evangelizadora da consideradas de economia estável e em Que Deus abençoe a todos e a todas.
no mundo. Nós nos encontramos numa Igreja no Brasil 2011-2015 (doc.94-CNBB) todo mundo. Amém, Axé, Auerê, Aleluia.
sociedade híbrida, vivendo crise de va- que nos ensina inclusive a planejar con- O Encontro foi chegando ao fim com
lores, de Estado, das Igrejas, das políticas forme os sete passos: Onde estamos, os regionais assumindo as prioridades Luiz Marinho – Coordenador Paroquial
públicas...da falta de identidade, do culto Onde precisamos estar, Nossas exigên- debatidas em grupo e o nosso Estado de Paróquia Coração de Jesus
à personalidade, individualismo, do mer- cias pastorais, O que queremos alcançar, São Paulo estabeleceu duas: a questão Diocese S.José dos Campos – SP
cado da alma, turismo religioso e que a “ Como vamos agir, O que vamos fazer e ambiental com destaque aos agrotóxicos
Convite
“Sacerdote: homem de Deus em meio aos homens.”
A Diocese de São José dos Campos, unida em grande louvor a Deus, con-
vida para a missa em Ação de Graças pelo Jubileu de Prata de Ordenação
Presbiteral de seu estimado Bispo Diocesano Dom Moacir Silva.
Dia 6 de dezembro de 2011, às 19h30
Local: Catedral de São Dimas
Praça Monsenhor Ascânio Brandão, 01 - São José dos Campos – SP
7. CEBs - Informação e Formação para animadores 7
a doUTrINa soCIal da IGreja
TERRA DE DEUS, TERRA DE IRMÃOS.
Um elemento básico presente nas ex- de qualquer forma de posse privada (João O descanso deve ser respeitado não
periências de fé ou de religiosidade do XXIII – Mater et Magistra – nº 376),com a apenas para o ser humano mas também
povo(tirar a vírgula daqui) é a convicção de clara referência às exigências imprescindí- para toda a natureza, afinal sem descanso,
que a terra é sagrada, é um dom de Deus. veis do bem comum. Não podemos tam- não pode haver nem sequer vida natural
Ela não é e não pode se tornar uma simples bém esquecer a palavra do saudoso Papa de qualidade. Como nos posicionamos
mercadoria, mas é reconhecida como chão e hoje beato João Paulo II: “Sobre toda pro- diante desta afirmativa?
de alimento, trabalho, descanso e moradia. priedade pesa uma hipoteca social”. A terra existe para o bem de todas as
Também para a maior parte de nossa A mensagem bíblica e o Magistério pessoas e não de algumas pessoas ape-
gente, o direito à terra é o próprio direito eclesial constituem os pontos de referên- nas. A concentração de bens gera exclusão
à vida. Portanto, é inaceitável que alguns cia e parâmetros para avaliar os problemas e isto afeta diretamente a dignidade hu-
guardem grandes extensões de terra im- que se põem nas relações entre o homem mana e a capacidade dos indivíduos de se
produtivas com fins especulativos, haven- e o ambiente. Deixemos nos iluminar pela aperfeiçoarem na família e na sociedade,
do tantas pessoas passando fome e com Palavra que é Vida. rompendo assim, a lógica do Paraíso so-
vontade de trabalhar a terra. Ler o texto Bíblico: Levítico 25,1-6 nhado pelo Criador.
Tudo pertence a Deus. Nós somos ape- A bíblia quer que se cuide bem da ter- O ser humano foi colocado neste plane-
nas administradores da terra e dos bens. ra: o ano sabático é também um ano em ta como em um jardim do qual deve cuidar. duzindo a um viver em que a vida é en-
Deus deu a terra a todo gênero humano, que não se semeia, para que a terra se re- Saber que toda a criação faz parte da tendida como dádiva e como tal pode ser
para que ela sustente todos os seus mem- componha e continue fértil. O destino da obra criadora e redentora de Deus reme- vivida, em gratuidade, em confiança na
bros sem excluir nem privilegiar ninguém. Terra está diretamente ligado ao modo de te os seres humanos ao seu lugar legítimo presença e no amor gratuito.
Está aqui a raiz da destinação universal dos ser e de agir das pessoas. As suas riquezas como elos ou elementos de uma rede cós-
bens da terra. O ensinamento social da não são ilimitadas nem tudo que nela exis- mica maior. Isso pode abrir possibilidades Fonte: Reflexão em Comunidade da
Igreja exorta a reconhecer a função social te é renovável. para a admiração e o louvor a Deus, con- Diocese de Divinópolis MG.
a vIda Pela vIda, vIdas Pelo reINo
CAMINhADA DOS MÁRTIRES PRESTA hOMENAGEM AO OPERÁRIO
SANTO DIAS E AOS 90 ANOS DE DOM PAULO EVARISTO ARNS
Rogéria Araújo, A Caminhada dos Mártires reuniu cer- É preciso fazer com que suas lutas e suas “Sem dúvida, a memória do Santo Dias
Jornalista da Adital ca de 2.000 pessoas. Com faixas e banners mortes não tenham sido em vão”, disse o continua firme, viva, no meio do movimen-
prestando homenagens aos mártires, a padre. to. O legado dele se fortaleceu muito, ao
Padre Josimo, irmã Dorothy Stang, Chi- marcha chamou a atenção para o fim das Durante o percurso, houve duas pa- contrário dos que os ditadores queriam.
co Mendes, Zumbi dos Palmares, Frei Tito, injustiças, para o cumprimento dos direitos radas. Numa representantes do Comitê Dom Paulo Evaristo é outro marco impor-
Margarida Maria Alves...a lista seria imen- humanos, para o respeitos aos trabalhado- Dorothy Stang, do Pará, deram seus teste- tante para gente. Ele tem esse compromis-
sa para mencionar todos aqueles e aque- res e trabalhadoras, para a reforma agrá- munhos e falaram do martírio da religiosa, so, essa coragem, dedicar a vida dele em
las que deram suas vidas por um mundo ria, para a preservação do meio ambiente morta por defender direitos dos povos in- prol da população. É mais do justa essa ho-
mais justo. Para relembrar a luta dessas e, sobretudo, pelo respeito à vida humana. dígenas no Pará. Na segunda estação, a ca- menagem”, afirmou Paulo, da organização
pessoas, o 8º Encontro Nacional Fé e Po- O padre Jaime Crowe, da coordena- minhada parou e contou com depoimen- da Caminhada dos Mártires.
lítica percorreu as ruas de Embu das Artes ção do encontro Fé e Política, afirmou que tos de povos que estão sendo ameaçados
(SP), na Caminhada dos Mártires. Esta edi- a Caminhada dos Mártires é importante pela construção de grandes obras. A pala- Santo Dias
ção foi dedicada aos 32 anos da morte do para que essas lutas não caiam jamais no vra ficou com as indígenas do Movimento Nascido em São Paulo, Santo Dias da
operário Santo Dias e aos 90 anos de Dom esquecimento. “É preciso que, a cada dia, Xingu Vivo para Sempre, do Pará, onde Silva foi morto há 32 anos por forças poli-
Paulo Evaristo Arns, referência na luta por possamos aprender mais com nossos már- está em vias de construção a hidrelétrica ciais, quando participava de manifestações
direitos. tires, que os tenhamos como exemplos. Belo Monte. pela causa operária, em plena ditadura.
Desde então, Dias é símbolo de resistência
e da luta dos (as) trabalhadores (as).
Dom Paulo Evaristo Arns
Nascido em Forquilhinha, Dom Paulo
Evaristo Arns é arcebispo emérito de São
Paulo. Sua trajetória é permeada pela aju-
Fotos: Bernadete Mota
da e defesas dos e das excluídas. Aos 90
anos segue firme em seus propósitos. Ele
nasceu no dia 14 de setembro.
Fonte: www.adital.com.br
8. 8 CEBs - Informação e Formação para animadores
aCoNTeCeU dIa 08/10/2011 IrÁ aCoNTeCer
ENCONTRO DIOCESANO DAS CEBs ENCONTRO CELEBRATIVO DAS CEBs 2011
AVALIAÇÃO 2011 E PLANEJAMENTO 2012 “Celebrar a festa da vida. Juntos comungar a esperança.”
CENTRO PASTORAL SANTUÁRIO SÃO JUDAS TADEU Dia 27 de Novembro de 2011
Início as 8h (quantidade que a família / participante,
Concentração: Paróquia Nossa Senhora irá consumir)
do Perpétuo Socorro (Rua Angelo B. Pin- kit refeição: caneca, prato e talheres
tus, 320 - Campo dos Alemães - SJC). Se- • Informar a coordenação quantas
guindo em caminhada para o CAIC (Rua crianças até dez anos irão participar.
Nelson J. C. Ferreira, 91 - Campo dos • Você pode deixar o local do encon-
Alemães), onde será realizado o Encon- tro mais bonito e colorido, leve cartaz
tro Celebrativo das CEBs. com mensagens, banner de sua paró-
Contribuição: R$2,00 por participante quia e colchas de retalhos.
Crianças até dez anos não pagam. • Participe! A festa é sua, a festa e da
Solicitado levar: carne e refrigerante comunidade, a festa é da diocese
Entregar o convite adquirido com a coordenação das CEBs nas paróquias, na
entrada do encontro para receber o ticket refeição
Foto: Pe. Ronildo
8º ENCONTRO DE fÉ E POLíTICA
Aconteceu em Embu das Artes nos
dias 29 e 30 de outubro o 8º Encontro de Fonte: A figura é do pintor espanhol Claretiano, Maximino Cerezo Barredo e as informações sobre a figura também.
Fé e Política, com a participação aproxi-
mada de 5 mil pessoas de 22 Estados
A fIGURA DO ENCONTRO CELEBRATIVO
brasileiros, entre elas várias pessoas de A figura expressa uma mensagem bela e simples é também idéias para a
nossa diocese. Os participantes debate- eclesial, teológica e pastoral: A Igreja é Igreja, cada paróquia cada comunidade
ram temas relacionados à “sociedade do o Povo de Deus, e é denominado como eclesial base, cada família cristã. Deus é
bem-viver” que congrega o desafio de um povo organizado em cada uma das comunidade, e não quer estar sozinho.
unificar a atividade profissional, o con- comunidades cristãs. Em nome da Trindade somos batiza-
sumo, o desenvolvimento humano sau- Na figura, a comunidade é represen- dos, somos habitados por Ela e somos
dável e o convívio pleno com a natureza. tada no grupo de doze membros, sendo chamados por Sua Palavra (A mulher
seis mulheres e seis homens de várias com a Bíblia) proclamada, ouvida, com-
idades e origens, unidos em volta do partilhada, cantada (guitarra), celebrada
Coração de Maria, que no centro, como e realizada em nossa vida.
a Mãe da Igreja e da Paróquia, olha por Comunidade viva, unida em torno
Fotos: Bernadete Mota
nós, nos abraça e vem caminhar conos- da Eucaristia, vivida como memória de
co... Jesus, morto pelo Reino e ressuscitado
Comunidade, imagem visível da Trin- pelo Pai, que segue atuando/agindo no
dade (simbolizada pelos círculos interli- mundo: o pão da vida que se dá e se
gados ao fundo). compartilha e o sangue derramado por
“A Trindade é a melhor Comunidade” toda humanidade, para que o mundo
(Pedro Casaldáliga) ... E essa definição possa ter vida em abundância.
Expediente: Publicação Mensal das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Diocese de São José dos Campos – Diretor: Dom Moacir Silva – Diretor Técnico: Pe.
Ronildo Aparecido da Rosa - Jornalista Responsável: Ana Lúcia Zombardi - Mtb 28496 – Equipe de Comunicação das CEBs: Coordenadora: Maria Bernadete P. Mota
de Oliveira - Vice Coordenador: Luiz Antonio de Oliveira - Integrantes: Maria Aparecida Matsutacke, Paulo José de Oliveira, Cíntia Maria Paiva, Maria Helena Moreira e
Rosana de Paula Rosa - Colaboradores: Madalena das Graças Mota e Celso Correia - Diagramação: Maria Bernadete de Paula Mota Oliveira - Correção: Lairde Lopes
de Siqueira Ravazzi - Revisão: Pe. Ronildo - Arte Final, Editoração e Impressão: Katú Editora Gráfica - Tiragem: 6.200 Exemplares
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