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PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
  I ENCONTRO - FORMAÇÃO DE ORIENTADORES DE ESTUDO
        18 A 22 DE FEVEREIRO/2013 – UNIMONTES




Direitos de aprendizagem no ciclo de
 alfabetização – Língua Portuguesa

           Oralidade
Oralidade
- Competência lingüística;
- Fala e escrita: processos interdependentes;
- Priorização da escrita na escola;
- Contexto familiar e social como referencias;
- Papel da escola: respeitar, ampliar e refinar;
- Aprendizagens:
questionar, problematizar, argumentar, sintetizar, fundamentar, comu
nicar idéias, desejos, conflitos e frustrações;
- A criança deve sentir-se: segura, confiante e respeitada.
- Fala, uma herança social, é preciso respeitar os diversos modos de
falar propiciando que o aluno reconheça as diferenças existentes e
transite com segurança da linguagem coloquial à formal. (PCN L.P., 1998).
1. Participar de interações orais em sala de
aula, questionando, sugerindo, argumentando e respeitando os
turnos de fala
Estimular os alunos a:                       Exemplo 1: Atividades com textos e
- Responderem as questões                       dinâmicas (duplas, grupos, círculos),
    propostas, participar dos                   propondo diálogos para que os
    debates, apresentar                         alunos exercitem a fala, a escuta,
    trabalhos, defender suas                    dramatizem, criem personagens e os
    idéias, respeitar a fala de colegas e       descrevam, criem histórias e as
    professores, participar da                  narrem para colegas e professor.
    organização das rotinas em sala, da
    construção das regras de
    convivência, elaborar textos orais
    individuais e coletivos, falar de si
    mesmo e de sua família, a brincar, a
    cantar, a dramatizar, a se expressar
    de diferentes maneiras.

-    Reforçar o respeito aos turnos de
    fala, incluindo aí o turno silencioso.
    Esses turnos compreendem as
    intervenções dos interlocutores que
    veiculam informações. É preciso
    saber: falar, ouvir e ter atenção ao
    que se fala e ao que se ouve.
Exemplo 2:
Dinâmicas para trabalhar oralidade, leitura e escrita

Meu personagem

Objetivo: criar, desenvolver e caracterizar uma
personagem.

Material: Argila, papel, lápis ou caneta, palito de
picolé ou de churrasco, tintas guaches.

Etapas das atividades:
1 – Peça aos alunos que fechem os olhos e imaginem uma
personagem. Você pode trazer algumas perguntas como:
- Ele é grande ou pequeno?
- Ele é do bem ou do mal?
- É humano, bicho, robô ou um monstrinho?
- O que ele faz?

Essa atividade pode ser também desenvolvida com os
alunos desenhando em cartolina, descrevendo, criando
histórias com a personagem, comunicando aos colegas e
se quiser registrando-as.
Exemplo 3:
Atividades com brincadeiras de faz de conta (em círculo, fileiras, sentados ou de pé):
a) Você está na África e não sabe falar o dialeto local. Como você se comunicaria para:
pedir comida, ir ao banheiro, usar o telefone?
b) Como você sairia de uma ilha deserta cercada de tubarões, sem nenhuma embarcação?
c) Como você faria para sair de uma estação do metrô, em dia de temporal, com as
galerias inundadas?
d) Você foi ao supermercado fazer compras. De repente, viu um embrulho jogado num
canto do chão. Observou e percebeu que ele se mexia. O que era? O que fez com ele?
e) Você e um grupo de amigos caminham para o cinema. De repente, você se distraiu e
perdeu de vista a turma. O que fez? Conseguiu encontrá-los? Como? Onde?
f) Você caminhava pela rua quando encontrou um gatinho perdido. O que fez? Como
estava o animal?
g) Você caminha pelo jardim quando encontrou uma cobra. O que fez? Ficou com medo?
h) Você estava sozinho em casa, à noite, quando bateram à porta. O que fez? Quem era?
i) Você foi a uma fazenda. Era noite de lua cheia.
Saiu para dar um passeio e viveu uma grande aventura.
Qual foi? Como foi? Com quem?
j) Você é um coelho de uma história infantil.
Qual é o nome da história? Como é o seu nome?
- Onde mora? Com quem? - Como vive? O que pretende?
2. Escutar com atenção textos de diferentes gêneros, sobretudo
os mais formais, comuns em situações públicas, analisando-os
criticamente
• Apreciação de diferentes gêneros        • O professor pode solicitar aos
  textuais exige sistemático trabalho       alunos a transmissão de
  pedagógico.                               recados ou avisos a diferentes
• Situações sociais e adequação da fala     setores da escola, a outras
  às circunstâncias da interlocução.        turmas, à família, aos colegas;
• Entendimento da função dos textos.      • Brincar de telefone sem fio;
• São diferentes: Poema e bula; carta e     organizar eleições onde devem
  bilhete; recado e discurso;               discursar e analisar os
  apresentação de relatório e a             discursos; simular e realizar
  contação de um causo popular.             compras no mercado local;
                                            elaborar convites; organizar
• Para analisá-los é preciso                saraus poéticos e musicais.
  compreender o que
  comunicam, como, quem, onde e a
  quem se comunica.
Exemplo 1:
Atividade com cartas e bilhetes
Exemplo 2:
Atividade com projetos: Sarau infantil (adaptado)
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/sarau-infantil-568064.shtml
Objetivos:
- Ampliar o repertório de poesias conhecidas pela turma.
- Utilizar a linguagem oral, adequando-a a uma situação comunicativa formal.
Conteúdo: - Comunicação oral.
Público: Pré-escola (pode-se adaptar às séries iniciais).
Tempo estimado: dois meses.
Material necessário: - Filmadora - Caixa de papelão - Aparelho de som
- CD A Arca de Noé - Vols. 1 e 2 (vários intérpretes, Universal Music Brasil) e outros
Livros: - A Arca de Noé (Vinicius de Moraes, 64 págs., Ed. Cia. das Letrinhas)
- Poemas Desengonçados (Ricardo Azevedo, 56 págs., Ed. Ática)
- Mais Respeito, Eu Sou Criança (Pedro Bandeira, 80 págs., Ed. Moderna) e outros
Desenvolvimento
1ª etapa: Pergunte quais poemas as crianças conhecem e estimule-as a declamar. Convide-as a conhecer outros,
mostrando os livros selecionados. Leia em voz alta alguns deles, caprichando na entonação. Compartilhe a ideia de
organizar um sarau de poesia e convidar os pais para assistir ao evento. Explique que para isso é preciso conhecer
vários poemas e aprender a declamá-los.
2ª etapa:Apresente faixas do CD de poesia musicada para familiarizar a turma com o gênero.
3ª etapa: Leia todos os dias os livros escolhidos para o projeto. Converse com eles sobre as poesias e como se deve
declamar, cuidando da entonação e da altura da voz, para que o público compreenda e ouça com clareza o que for
dito. Como tarefa de casa, oriente que peçam aos pais para recitar e registrar por escrito poemas e versinhos que
apreciem. Use a caixa de papelão para guardar os textos poéticos fornecidos pelos pais, os livros e o CD.
4ª etapa: Leia a poesia Bola de Gude, do livro Poemas Desengonçados, chamando a atenção da turma para a
entonação, dicção e altura da sua voz. Proponha que a recitem coletivamente. Repita o procedimento com outros
poemas. Use a filmadora para gravar esses momentos.
5ª etapa: Exiba o vídeo para que as crianças possam analisar como estão se saindo e em que precisam melhorar.
Ajude-as apontando o que estiver adequado também.
6ª etapa: É hora de selecionar o que será apresentado. Pergunte às crianças quais são os textos prediletos delas e
decidam como serão feitas as declamações (individual, duplas, trios, etc). Convide as famílias para o evento.
7ª etapa: Ensaie com a turma. Filme novamente e exponha as imagens para que todos possam se aperfeiçoar.
Produto final: Sarau infantil.
Avaliação: Observe e registre o avanço das crianças no que se refere à apropriação na forma de se expressar em
situações de comunicação formal.
3. Planejar intervenções orais em situações públicas: exposição
oral, debate, contação de história.
•   Vislumbrar a possibilidade de uma fala • Exemplo 1:
    planejada considerando o objetivo de     Atividade: Cineminha ou Sessão de
    quem fala, as expectativas e disposições     vídeo-debate
    de quem ouve e o ambiente.               • Filme Branca de Neve: Discussão
                                                 sobre os fatos e personagens,
                                                 levantamento dos conhecimentos
•   As “rodinhas” são boas práticas, pode-se     prévios sobre contos de fadas. Branca
    fazer uso de diferentes                      de Neve é um conto de fada? Que
    estratégias, brincadeiras e recursos.        seres fantásticos aparecem no filme?
                                                 Há castelos? Bruxas? Fadas? Quem
•   Realizar também debates a partir de          salva Branca de Neve? Que outros
    uma temática escolhida pela turma ou         contos conhecem?
    de algum fato que tenha ocorrido na      • Problematizaçao: Sabemos que nem
    cidade ou no bairro onde moram;              todos os contos de fada têm fadas.
    organizar festivais de contação de           Por que são chamados assim?
    histórias, de filmes, de piadas.             Perguntar quais as suas histórias
                                                 preferidas. Falar sobre os autores dos
                                                 contos (o que estiver em foco).
                                             • Pode-se discutir com os alunos
                                                 releituras da história, outras leituras,
                                                 atividades de escrita, interpretação e
                                                 discussões, propiciando maior
                                                 interação entre os alunos.
Exemplo 2:
    Sugestão de recursos para contação de histórias

-Usar o próprio livro: com boas e fartas ilustrações, este poderá ser
apresentado, apontando-se as figuras correspondentes ao momento da
narrativa. Poderá ser utilizado com ajuda de um recurso. O cineminha que
é apresentado às crianças através da "tela" de uma caixa de madeira ou
papelão é um bom exemplo.
- Gravuras: fazer uma seqüência de quadros (cópias ampliadas do próprio livro ou fotografados,
sendo nesse caso projetados em slides), que serão expostos à medida que a narração evolua.
- Figuras sobre o cenário: o cenário será um quadro básico, e as figuras irão compondo as cenas
conforme o desenrolar da história. As figuras poderão ser presas com fita adesiva, velcômetro,
flanelógrafo, avental.
-Fantoches: São muito apreciados pelas crianças e podem ser usadas por mais de um narrador.
Outra vantagem é que se pode ter o roteiro escrito, o que facilitará a tarefa. Podem ser usados de
forma interativa com as crianças, elas manuseando-os, ou fazendo os bonecos de cartolina com
roupas de papel crepom.
- Teatro de sombras: Uma luz projeta figuras em uma superfície opaca. A sombra de bichinhos feita
com as mãos exerce grande fascínio sobre as crianças e com figuras recortadas não é diferente. Elas
são muito fáceis de fazer e a apresentação pode conter músicas e efeitos especiais.
- Dobraduras: pode representar centenas de figuras. Não é uma técnica acessível a todos, pode ser
usada com crianças maiores ou formas simples. Proporciona uma boa interação com as crianças
quando a narrativa acompanha a sucessão de dobraduras feitas por elas.
- Maquete: Também alcança bons resultados. E é mais simples do que parece: uma floresta de papel
crepom, uma casinha de papelão e pequenos bonecos de feltro comandados por um contador
habilidoso operarão maravilhas.
Exemplo 2: Continuação
    Sugestão de recursos para contação de histórias

- Bocões: (tipo ventríloquo): São bonecos grandes que ficam
     sentadas no colo do narrador. Pode ser só um que contará
     a história. As crianças esquecem-se do narrador.
     - Marionetes: São bonecos comandados por fios presos
     na cabeça, nas mãos e nos pés. A cena desenrola-se no chão
     e os operadores ficam colocados atrás de um pequeno cenário
     As histórias com bastante movimento, engraçadas, são as que melhor se ajustam a esta técnica. Como
     os bonecos são esguios, eles se prestam às mais diversas caracterizações e podem, inclusive, trocar
     de roupa conforme a cena.
-    Interação com a narração: Canção, palavras chave ou expressões para serem usadas em momentos-
chaves da narrativa.
-    Dedoches (ou palitoches): São pequenos fantoches utilizados nos dedo ou presos em palitos. É
material de baixo custo, o que permite ter uma grande variedade. A desvantagem e que não podem ser
usados para grandes platéias.
-    Inclusão de um objeto real que faz parte do enredo fantasioso da história: em "Pandora", por
exemplo, o suspense aumenta se no interior do círculo o narrador colocar uma misteriosa caixa.
-    - Um personagem que toma vida no desfecho da história: todos ficarão excitados se o cacique
aparecer com seu resplandecente cocar. Ou, se ao final da história, a Emília "em pessoa" surgir para ser
entrevistada pelas crianças.
- Pedir para que as crianças fechem os olhos e proporcionar sensações concretas, como por exemplo, de
vento com um ventilador, de odor com spray, de chuva com borrifos de água.
- Poderão também ser usados gestos, um para cada personagem (é claro que são gestos discretos, para não
tumultuar). Ao contrário do que parece, este recurso não desvia a atenção
4. Produzir textos orais de diferentes gêneros, com diferentes
propósitos, sobretudo os mais formais comuns em instâncias
públicas
(debate, entrevista, exposição, notícia, propaganda, relato de
experiências orais, dentre outros).
                                               •   Por exemplo: simulação de jornais
•   Há situações sociais em que, mais do           falados, entrevistas e debates na TV e
    que cuidar da linguagem falada, é              no rádio; realização de entrevistas com
    preciso se preparar para falar. São            pessoas da comunidade;
    situações públicas e formais, em que           apresentações em eventos escolares:
    é necessário ter controle sobre o              festas, torneios
    tempo de fala, fazendo exposições              esportivos, desfiles, campanhas
    concisas e bem organizadas.                    públicas a serem efetivadas pelos
                                                   alunos junto a outras turmas e nas
•   O professor deverá orientar os alunos          vizinhanças. (CEALE, Caderno 2, UFMG).
    no planejamento da fala, oferecendo
    e discutindo roteiros e critérios de
    avaliação e auto-avaliação, sugerindo
    o uso de recursos auxiliares que
    podem facilitar como
    cartazes, figuras, transparências, slide
    s.

•   As atividades devem
    lúdicas, interessantes e envolventes.
Exemplo:
Atividade com entrevistas
5. Analisar a pertinência e a consistência de textos orais,
considerando as finalidades e características dos gêneros.

•   O desenvolvimento da oralidade inclui não        Exemplo:
    apenas a capacidade de falar mas também a
    capacidade de ouvir com compreensão.             • Atividade: Jornal falado
    Capacidade crucial para a plena participação
    do cidadão na sociedade.                         •   Disponível em:
                                                         http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTec
•   É preciso saber ouvir e entender os jornais          nicaAula.html?aula=37439
    da TV e do rádio, as entrevistas e declarações
    de políticos e governantes, as demandas e
    explicações dos companheiros e superiores
    no trabalho.

•   Compreender o que o professor e os colegas
    falam já é um exercício dessa capacidade.

•   Pode-se aprimorá-la em sala de aula, por
    exemplo, lendo em voz alta textos diversos,
    de cuja compreensão dependerá a realização
    de tarefas como fazer um resumo, responder
    um questionário, jogar determinado jogo,
    superar determinado obstáculo numa
    gincana, montar ou fazer funcionar um
    aparelho e outras (CEALE, Caderno 2, UFMG).
6. Reconhecer a diversidade linguística, valorizando as
diferenças culturais entre variedades regionais, sociais, de faixa
etária, de gênero dentre outras.
• Como cidadão, o aluno             • Exemplo:
  precisa reconhecer a              Atividade com projetos:
  existência das diversas           • A) Projeto “Recriando histórias
  variedades da língua, exigir         em quadrinhos”, visitem.
  respeito à sua maneira de falar      http://linguagemeafins.blogsp
  e saber respeitar as                 ot.com.br/2012/08/recriando-
  variedades diferentes da sua.        historias-em-quadrinhos-
                                       chico.html.
• Esse aprendizado envolve          • Projeto “Turma da Mônica” -
  atitudes e procedimentos             http://proluzinha.blogspot.co
  éticos. Dada a importância           m.br/p/projetos.html
  desse conhecimento sugere-se
  que ele seja introduzido desde
  os primeiros dias de aula e
  seja mantido por todo o Ciclo
  Inicial de Alfabetização.
  (CEALE, Caderno 2, UFMG).
7. Relacionar fala e escrita, tendo em vista a apropriação do
sistema de escrita, as variantes linguísticas e os diferentes
gêneros textuais.
•   Para aprender a ler e escrever com              •   Alguns exemplos de atividades:
    autonomia, o requisito indispensável, é ser         decomposição e composição silábica
    capaz de operar racionalmente com                   de palavras, na fala e na escrita.
    unidades sonoras e com as complexas
    relações entre os fonemas e o modo de
    representá-los graficamente.                    •   Separar em sílabas palavras faladas e
                                                        observar de que maneira essa
•   Para fortalecer a compreensão das relações          separação se configura na escrita
    entre fala e escrita ou fonema-grafema              ajuda os alunos na identificação e
    sugere-se focalizar as unidades fonológicas         percepção da representação gráfica
    com as quais os alunos já são capazes de            dos fonemas.
    lidar antes mesmo de entrar para a escola.
    São segmentos sonoros como as
    sílabas, começos ou finais de                   •   Outras atividades são as que pedem
    palavras, rimas, aliterações.                       a identificação e comparação da
                                                        quantidade, da variação e da posição
•    Por exemplo, cantigas de roda, jogos de            das letras na escrita: bingo, texto
    salão como .Lá vai a barquinha carregadinha         lacunado, colocação de palavras em
    de. (palavras começadas com                         ordem alfabética,
    [ca], terminadas com [ão], etc.), a língua do
    pê, os trava-línguas, etc.                          confronto entre a escrita
                                                        produzida pelo aluno e a
                                                        escrita padrão.
                                                        (CEALE, Caderno 2, UFMG).
Exemplo 1:

Nessa brincadeira uma pessoa (pode ser o professor)
inicia como no exemplo:

Eu, Geisa, "Vou viajar para uma ilha e posso levar gelatina.
E você, o que vai levar?“ (a pessoa ao lado diz)

A próxima pessoa, se for Úrsula, usando a lógica de que eu levei comida (ou
sobremesa) diz que vai levar uma comida também, e diz "eu levarei sorvete".

Ai você diz, "sorvete você não pode levar, mas eu levarei gelo“. A brincadeira segue.

Eu, que a coordeno sempre digo se as pessoas podem levar a coisa que elas propõem,
e acrescento mais uma na minha lista. Ou seja, eu posso levar, gelatina, gelo,
geladeira, gesso, gema, etc., porque a chave da brincadeira é falar uma coisa que
começa com a mesma sílaba inicial do nome de quem está coordenando. As
pessoas precisam descobrir esse segredo, na medida que percebem o que digo e que
desautorizo as outras coisas que as pessoas querem levar.

A atividade propicia reflexões sobre a necessidade de desenvolver consciência
fonológica, relaciona fala e escrita, propõe pensar as palavras em sua pauta sonora e
não as suas características físicas.
8. Valorizar os textos de tradição oral, reconhecendo-os como
manifestações culturais.
                                            •   Possibilitam momentos de fruição
•   Esses textos circulam livremente            literária e de trabalho com a
    através da fala, passada de geração         alfabetização e o letramento.
    em geração e estão geralmente
    relacionados a movimentos corporais     •   São diversos: poesia oral, trava-
    como expressões, gestões, danças.           linguas, parlendas, provérbios, adivinha
                                                s, quadrinhas, trovas, cordéis, cantigas
•   São sonoros e favoráveis à reflexão         de roda, frases
    sobre a língua e o sistema de escrita       feitas, contos, mitos, fábulas, causos e
    alfabética.                                 ditos populares e muitos outros que se
                                                relacionam intimamente com a cultura
                                                escrita e fazem parte da nossa cultura
•   Dar visibilidade aos textos de              literária.
    tradição oral favorece a apreciação e
    a valorização da cultura oral, do
    imaginário popular, da tradição         •   ARAUJO, Liane Castro de;
    poético-musical atemporal, de nossa         ARAPIRACA, Mary. Quem os
    tradição cultural, é uma maneira de         desmafagafizar, bom desmafagafizador
    valorizar as memórias                       será: textos de tradição oral na
                                                alfabetização. Salvador: EDUFBA, 2011.
    coletivas e/ou individuais.                 Disponível em:
                                                http://www.slideshare.net/Licaraujo/te
                                                xtos-da-tradio-oral-na-alfabetizao).
Observem o exemplo abaixo, nessa mesma
dinâmica, pode-se trabalhar com historias da cultura
                     regional.
Na mesma dinâmica abaixo, pode-se trabalhar com
           diversos textos rimados .
Gostosas Brincadeiras

 Criar novas parlendas a
partir de uma já existente.
-Os alunos em círculo, sob
orientação do professor, escolhem
um tema (dias da semana, meses,
comidas, etc), e vão fazendo as
rimas, como no exemplo ao lado.
- O professor diz uma palavra e a
turma vai fazendo rimas. Quando
não conseguirem mais muda-se a
palavra. Pode ser em grupo, cada
rima vale 1 ponto, ganha quem
fizer mais pontos.
Referencias:
BRASIL. Pacto Nacional pela Alfabetização na idade Certa. Currículo na
alfabetização: concepções e princípios. Ano 1, Unidade 1. Brasília:
MEC/SEB, 2012.

Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Educação. Centro de
Alfabetização, Leitura e Escrita. Alfabetizando/Centro de Alfabetização, Leitura e
Escrita. Belo Horizonte: Secretaria de Estado da Educação de Minas
Gerais, 2003. (Coleção: Orientações para a Organização do Ciclo Inicial de
Alfabetização; Caderno 2).

ARAUJO, Liane Castro de; ARAPIRACA, Mary. Quem os desmafagafizar, bom
desmafagafizador será: textos de tradição oral na alfabetização. Salvador:
EDUFBA, 2011. Disponível em: http://www.slideshare.net/Licaraujo/textos-da-
tradio-oral-na-alfabetizao).
Atividade com as orientadoras
Exercitar os trava línguas abaixo para aquecer:
Atividade com as orientadoras

Direito: Valorizar os textos de tradição oral, reconhecendo-os como
manifestações culturais.
Substituir palavras por outras em trava línguas.
Exemplo:
“Quando digo digo, digo digo não digo Diogo.
Quando digo Diogo, digo Diogo, não digo digo”.
Substituir as palavras DIGO e DIOGO por palavras contrárias, exemplo,
claro/escuro, alto/baixo, bonito/feio, pobre/rico e tentar dizer o trava
língua.
(Fazer com toda a turma junto. Nas salas de aula o professor pode
trabalhar com essas palavras escritas).
Texto: Currículo no ciclo de alfabetização: princípios gerais
         (Caderno: Ano 1 – Unidade 1 – Texto 1)

Questões:
01 – Ao falarem sobre currículo no ciclo de alfabetização os
autores referem-se a experiências escolares que se desdobram
em torno do conhecimento que podem ocorrer de diferentes
maneiras. Nessa perspectiva, que concepções de currículo são
discutidas no texto? Qual está mais presente na sua prática
pedagógica? Porque?
02 – De acordo com o texto, o que significa elaborar currículos
culturalmente orientados? De que forma essa visão contribui
com o processo de aprendizagem no ciclo de alfabetização?
03 – A que se referem os autores ao afirmarem que a discussão
sobre currículo envolve diferentes aspectos e demanda
mudanças imprescindíveis. Comente.

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Direitos de aprendizagem no ciclo de alfabetização

  • 1. PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA I ENCONTRO - FORMAÇÃO DE ORIENTADORES DE ESTUDO 18 A 22 DE FEVEREIRO/2013 – UNIMONTES Direitos de aprendizagem no ciclo de alfabetização – Língua Portuguesa Oralidade
  • 2. Oralidade - Competência lingüística; - Fala e escrita: processos interdependentes; - Priorização da escrita na escola; - Contexto familiar e social como referencias; - Papel da escola: respeitar, ampliar e refinar; - Aprendizagens: questionar, problematizar, argumentar, sintetizar, fundamentar, comu nicar idéias, desejos, conflitos e frustrações; - A criança deve sentir-se: segura, confiante e respeitada. - Fala, uma herança social, é preciso respeitar os diversos modos de falar propiciando que o aluno reconheça as diferenças existentes e transite com segurança da linguagem coloquial à formal. (PCN L.P., 1998).
  • 3. 1. Participar de interações orais em sala de aula, questionando, sugerindo, argumentando e respeitando os turnos de fala Estimular os alunos a: Exemplo 1: Atividades com textos e - Responderem as questões dinâmicas (duplas, grupos, círculos), propostas, participar dos propondo diálogos para que os debates, apresentar alunos exercitem a fala, a escuta, trabalhos, defender suas dramatizem, criem personagens e os idéias, respeitar a fala de colegas e descrevam, criem histórias e as professores, participar da narrem para colegas e professor. organização das rotinas em sala, da construção das regras de convivência, elaborar textos orais individuais e coletivos, falar de si mesmo e de sua família, a brincar, a cantar, a dramatizar, a se expressar de diferentes maneiras. - Reforçar o respeito aos turnos de fala, incluindo aí o turno silencioso. Esses turnos compreendem as intervenções dos interlocutores que veiculam informações. É preciso saber: falar, ouvir e ter atenção ao que se fala e ao que se ouve.
  • 4. Exemplo 2: Dinâmicas para trabalhar oralidade, leitura e escrita Meu personagem Objetivo: criar, desenvolver e caracterizar uma personagem. Material: Argila, papel, lápis ou caneta, palito de picolé ou de churrasco, tintas guaches. Etapas das atividades: 1 – Peça aos alunos que fechem os olhos e imaginem uma personagem. Você pode trazer algumas perguntas como: - Ele é grande ou pequeno? - Ele é do bem ou do mal? - É humano, bicho, robô ou um monstrinho? - O que ele faz? Essa atividade pode ser também desenvolvida com os alunos desenhando em cartolina, descrevendo, criando histórias com a personagem, comunicando aos colegas e se quiser registrando-as.
  • 5. Exemplo 3: Atividades com brincadeiras de faz de conta (em círculo, fileiras, sentados ou de pé): a) Você está na África e não sabe falar o dialeto local. Como você se comunicaria para: pedir comida, ir ao banheiro, usar o telefone? b) Como você sairia de uma ilha deserta cercada de tubarões, sem nenhuma embarcação? c) Como você faria para sair de uma estação do metrô, em dia de temporal, com as galerias inundadas? d) Você foi ao supermercado fazer compras. De repente, viu um embrulho jogado num canto do chão. Observou e percebeu que ele se mexia. O que era? O que fez com ele? e) Você e um grupo de amigos caminham para o cinema. De repente, você se distraiu e perdeu de vista a turma. O que fez? Conseguiu encontrá-los? Como? Onde? f) Você caminhava pela rua quando encontrou um gatinho perdido. O que fez? Como estava o animal? g) Você caminha pelo jardim quando encontrou uma cobra. O que fez? Ficou com medo? h) Você estava sozinho em casa, à noite, quando bateram à porta. O que fez? Quem era? i) Você foi a uma fazenda. Era noite de lua cheia. Saiu para dar um passeio e viveu uma grande aventura. Qual foi? Como foi? Com quem? j) Você é um coelho de uma história infantil. Qual é o nome da história? Como é o seu nome? - Onde mora? Com quem? - Como vive? O que pretende?
  • 6. 2. Escutar com atenção textos de diferentes gêneros, sobretudo os mais formais, comuns em situações públicas, analisando-os criticamente • Apreciação de diferentes gêneros • O professor pode solicitar aos textuais exige sistemático trabalho alunos a transmissão de pedagógico. recados ou avisos a diferentes • Situações sociais e adequação da fala setores da escola, a outras às circunstâncias da interlocução. turmas, à família, aos colegas; • Entendimento da função dos textos. • Brincar de telefone sem fio; • São diferentes: Poema e bula; carta e organizar eleições onde devem bilhete; recado e discurso; discursar e analisar os apresentação de relatório e a discursos; simular e realizar contação de um causo popular. compras no mercado local; elaborar convites; organizar • Para analisá-los é preciso saraus poéticos e musicais. compreender o que comunicam, como, quem, onde e a quem se comunica.
  • 7. Exemplo 1: Atividade com cartas e bilhetes
  • 8. Exemplo 2: Atividade com projetos: Sarau infantil (adaptado) Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/sarau-infantil-568064.shtml Objetivos: - Ampliar o repertório de poesias conhecidas pela turma. - Utilizar a linguagem oral, adequando-a a uma situação comunicativa formal. Conteúdo: - Comunicação oral. Público: Pré-escola (pode-se adaptar às séries iniciais). Tempo estimado: dois meses. Material necessário: - Filmadora - Caixa de papelão - Aparelho de som - CD A Arca de Noé - Vols. 1 e 2 (vários intérpretes, Universal Music Brasil) e outros Livros: - A Arca de Noé (Vinicius de Moraes, 64 págs., Ed. Cia. das Letrinhas) - Poemas Desengonçados (Ricardo Azevedo, 56 págs., Ed. Ática) - Mais Respeito, Eu Sou Criança (Pedro Bandeira, 80 págs., Ed. Moderna) e outros Desenvolvimento 1ª etapa: Pergunte quais poemas as crianças conhecem e estimule-as a declamar. Convide-as a conhecer outros, mostrando os livros selecionados. Leia em voz alta alguns deles, caprichando na entonação. Compartilhe a ideia de organizar um sarau de poesia e convidar os pais para assistir ao evento. Explique que para isso é preciso conhecer vários poemas e aprender a declamá-los. 2ª etapa:Apresente faixas do CD de poesia musicada para familiarizar a turma com o gênero. 3ª etapa: Leia todos os dias os livros escolhidos para o projeto. Converse com eles sobre as poesias e como se deve declamar, cuidando da entonação e da altura da voz, para que o público compreenda e ouça com clareza o que for dito. Como tarefa de casa, oriente que peçam aos pais para recitar e registrar por escrito poemas e versinhos que apreciem. Use a caixa de papelão para guardar os textos poéticos fornecidos pelos pais, os livros e o CD. 4ª etapa: Leia a poesia Bola de Gude, do livro Poemas Desengonçados, chamando a atenção da turma para a entonação, dicção e altura da sua voz. Proponha que a recitem coletivamente. Repita o procedimento com outros poemas. Use a filmadora para gravar esses momentos. 5ª etapa: Exiba o vídeo para que as crianças possam analisar como estão se saindo e em que precisam melhorar. Ajude-as apontando o que estiver adequado também. 6ª etapa: É hora de selecionar o que será apresentado. Pergunte às crianças quais são os textos prediletos delas e decidam como serão feitas as declamações (individual, duplas, trios, etc). Convide as famílias para o evento. 7ª etapa: Ensaie com a turma. Filme novamente e exponha as imagens para que todos possam se aperfeiçoar. Produto final: Sarau infantil. Avaliação: Observe e registre o avanço das crianças no que se refere à apropriação na forma de se expressar em situações de comunicação formal.
  • 9. 3. Planejar intervenções orais em situações públicas: exposição oral, debate, contação de história. • Vislumbrar a possibilidade de uma fala • Exemplo 1: planejada considerando o objetivo de Atividade: Cineminha ou Sessão de quem fala, as expectativas e disposições vídeo-debate de quem ouve e o ambiente. • Filme Branca de Neve: Discussão sobre os fatos e personagens, levantamento dos conhecimentos • As “rodinhas” são boas práticas, pode-se prévios sobre contos de fadas. Branca fazer uso de diferentes de Neve é um conto de fada? Que estratégias, brincadeiras e recursos. seres fantásticos aparecem no filme? Há castelos? Bruxas? Fadas? Quem • Realizar também debates a partir de salva Branca de Neve? Que outros uma temática escolhida pela turma ou contos conhecem? de algum fato que tenha ocorrido na • Problematizaçao: Sabemos que nem cidade ou no bairro onde moram; todos os contos de fada têm fadas. organizar festivais de contação de Por que são chamados assim? histórias, de filmes, de piadas. Perguntar quais as suas histórias preferidas. Falar sobre os autores dos contos (o que estiver em foco). • Pode-se discutir com os alunos releituras da história, outras leituras, atividades de escrita, interpretação e discussões, propiciando maior interação entre os alunos.
  • 10. Exemplo 2: Sugestão de recursos para contação de histórias -Usar o próprio livro: com boas e fartas ilustrações, este poderá ser apresentado, apontando-se as figuras correspondentes ao momento da narrativa. Poderá ser utilizado com ajuda de um recurso. O cineminha que é apresentado às crianças através da "tela" de uma caixa de madeira ou papelão é um bom exemplo. - Gravuras: fazer uma seqüência de quadros (cópias ampliadas do próprio livro ou fotografados, sendo nesse caso projetados em slides), que serão expostos à medida que a narração evolua. - Figuras sobre o cenário: o cenário será um quadro básico, e as figuras irão compondo as cenas conforme o desenrolar da história. As figuras poderão ser presas com fita adesiva, velcômetro, flanelógrafo, avental. -Fantoches: São muito apreciados pelas crianças e podem ser usadas por mais de um narrador. Outra vantagem é que se pode ter o roteiro escrito, o que facilitará a tarefa. Podem ser usados de forma interativa com as crianças, elas manuseando-os, ou fazendo os bonecos de cartolina com roupas de papel crepom. - Teatro de sombras: Uma luz projeta figuras em uma superfície opaca. A sombra de bichinhos feita com as mãos exerce grande fascínio sobre as crianças e com figuras recortadas não é diferente. Elas são muito fáceis de fazer e a apresentação pode conter músicas e efeitos especiais. - Dobraduras: pode representar centenas de figuras. Não é uma técnica acessível a todos, pode ser usada com crianças maiores ou formas simples. Proporciona uma boa interação com as crianças quando a narrativa acompanha a sucessão de dobraduras feitas por elas. - Maquete: Também alcança bons resultados. E é mais simples do que parece: uma floresta de papel crepom, uma casinha de papelão e pequenos bonecos de feltro comandados por um contador habilidoso operarão maravilhas.
  • 11. Exemplo 2: Continuação Sugestão de recursos para contação de histórias - Bocões: (tipo ventríloquo): São bonecos grandes que ficam sentadas no colo do narrador. Pode ser só um que contará a história. As crianças esquecem-se do narrador. - Marionetes: São bonecos comandados por fios presos na cabeça, nas mãos e nos pés. A cena desenrola-se no chão e os operadores ficam colocados atrás de um pequeno cenário As histórias com bastante movimento, engraçadas, são as que melhor se ajustam a esta técnica. Como os bonecos são esguios, eles se prestam às mais diversas caracterizações e podem, inclusive, trocar de roupa conforme a cena. - Interação com a narração: Canção, palavras chave ou expressões para serem usadas em momentos- chaves da narrativa. - Dedoches (ou palitoches): São pequenos fantoches utilizados nos dedo ou presos em palitos. É material de baixo custo, o que permite ter uma grande variedade. A desvantagem e que não podem ser usados para grandes platéias. - Inclusão de um objeto real que faz parte do enredo fantasioso da história: em "Pandora", por exemplo, o suspense aumenta se no interior do círculo o narrador colocar uma misteriosa caixa. - - Um personagem que toma vida no desfecho da história: todos ficarão excitados se o cacique aparecer com seu resplandecente cocar. Ou, se ao final da história, a Emília "em pessoa" surgir para ser entrevistada pelas crianças. - Pedir para que as crianças fechem os olhos e proporcionar sensações concretas, como por exemplo, de vento com um ventilador, de odor com spray, de chuva com borrifos de água. - Poderão também ser usados gestos, um para cada personagem (é claro que são gestos discretos, para não tumultuar). Ao contrário do que parece, este recurso não desvia a atenção
  • 12. 4. Produzir textos orais de diferentes gêneros, com diferentes propósitos, sobretudo os mais formais comuns em instâncias públicas (debate, entrevista, exposição, notícia, propaganda, relato de experiências orais, dentre outros). • Por exemplo: simulação de jornais • Há situações sociais em que, mais do falados, entrevistas e debates na TV e que cuidar da linguagem falada, é no rádio; realização de entrevistas com preciso se preparar para falar. São pessoas da comunidade; situações públicas e formais, em que apresentações em eventos escolares: é necessário ter controle sobre o festas, torneios tempo de fala, fazendo exposições esportivos, desfiles, campanhas concisas e bem organizadas. públicas a serem efetivadas pelos alunos junto a outras turmas e nas • O professor deverá orientar os alunos vizinhanças. (CEALE, Caderno 2, UFMG). no planejamento da fala, oferecendo e discutindo roteiros e critérios de avaliação e auto-avaliação, sugerindo o uso de recursos auxiliares que podem facilitar como cartazes, figuras, transparências, slide s. • As atividades devem lúdicas, interessantes e envolventes.
  • 14. 5. Analisar a pertinência e a consistência de textos orais, considerando as finalidades e características dos gêneros. • O desenvolvimento da oralidade inclui não Exemplo: apenas a capacidade de falar mas também a capacidade de ouvir com compreensão. • Atividade: Jornal falado Capacidade crucial para a plena participação do cidadão na sociedade. • Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTec • É preciso saber ouvir e entender os jornais nicaAula.html?aula=37439 da TV e do rádio, as entrevistas e declarações de políticos e governantes, as demandas e explicações dos companheiros e superiores no trabalho. • Compreender o que o professor e os colegas falam já é um exercício dessa capacidade. • Pode-se aprimorá-la em sala de aula, por exemplo, lendo em voz alta textos diversos, de cuja compreensão dependerá a realização de tarefas como fazer um resumo, responder um questionário, jogar determinado jogo, superar determinado obstáculo numa gincana, montar ou fazer funcionar um aparelho e outras (CEALE, Caderno 2, UFMG).
  • 15. 6. Reconhecer a diversidade linguística, valorizando as diferenças culturais entre variedades regionais, sociais, de faixa etária, de gênero dentre outras. • Como cidadão, o aluno • Exemplo: precisa reconhecer a Atividade com projetos: existência das diversas • A) Projeto “Recriando histórias variedades da língua, exigir em quadrinhos”, visitem. respeito à sua maneira de falar http://linguagemeafins.blogsp e saber respeitar as ot.com.br/2012/08/recriando- variedades diferentes da sua. historias-em-quadrinhos- chico.html. • Esse aprendizado envolve • Projeto “Turma da Mônica” - atitudes e procedimentos http://proluzinha.blogspot.co éticos. Dada a importância m.br/p/projetos.html desse conhecimento sugere-se que ele seja introduzido desde os primeiros dias de aula e seja mantido por todo o Ciclo Inicial de Alfabetização. (CEALE, Caderno 2, UFMG).
  • 16.
  • 17. 7. Relacionar fala e escrita, tendo em vista a apropriação do sistema de escrita, as variantes linguísticas e os diferentes gêneros textuais. • Para aprender a ler e escrever com • Alguns exemplos de atividades: autonomia, o requisito indispensável, é ser decomposição e composição silábica capaz de operar racionalmente com de palavras, na fala e na escrita. unidades sonoras e com as complexas relações entre os fonemas e o modo de representá-los graficamente. • Separar em sílabas palavras faladas e observar de que maneira essa • Para fortalecer a compreensão das relações separação se configura na escrita entre fala e escrita ou fonema-grafema ajuda os alunos na identificação e sugere-se focalizar as unidades fonológicas percepção da representação gráfica com as quais os alunos já são capazes de dos fonemas. lidar antes mesmo de entrar para a escola. São segmentos sonoros como as sílabas, começos ou finais de • Outras atividades são as que pedem palavras, rimas, aliterações. a identificação e comparação da quantidade, da variação e da posição • Por exemplo, cantigas de roda, jogos de das letras na escrita: bingo, texto salão como .Lá vai a barquinha carregadinha lacunado, colocação de palavras em de. (palavras começadas com ordem alfabética, [ca], terminadas com [ão], etc.), a língua do pê, os trava-línguas, etc. confronto entre a escrita produzida pelo aluno e a escrita padrão. (CEALE, Caderno 2, UFMG).
  • 18. Exemplo 1: Nessa brincadeira uma pessoa (pode ser o professor) inicia como no exemplo: Eu, Geisa, "Vou viajar para uma ilha e posso levar gelatina. E você, o que vai levar?“ (a pessoa ao lado diz) A próxima pessoa, se for Úrsula, usando a lógica de que eu levei comida (ou sobremesa) diz que vai levar uma comida também, e diz "eu levarei sorvete". Ai você diz, "sorvete você não pode levar, mas eu levarei gelo“. A brincadeira segue. Eu, que a coordeno sempre digo se as pessoas podem levar a coisa que elas propõem, e acrescento mais uma na minha lista. Ou seja, eu posso levar, gelatina, gelo, geladeira, gesso, gema, etc., porque a chave da brincadeira é falar uma coisa que começa com a mesma sílaba inicial do nome de quem está coordenando. As pessoas precisam descobrir esse segredo, na medida que percebem o que digo e que desautorizo as outras coisas que as pessoas querem levar. A atividade propicia reflexões sobre a necessidade de desenvolver consciência fonológica, relaciona fala e escrita, propõe pensar as palavras em sua pauta sonora e não as suas características físicas.
  • 19. 8. Valorizar os textos de tradição oral, reconhecendo-os como manifestações culturais. • Possibilitam momentos de fruição • Esses textos circulam livremente literária e de trabalho com a através da fala, passada de geração alfabetização e o letramento. em geração e estão geralmente relacionados a movimentos corporais • São diversos: poesia oral, trava- como expressões, gestões, danças. linguas, parlendas, provérbios, adivinha s, quadrinhas, trovas, cordéis, cantigas • São sonoros e favoráveis à reflexão de roda, frases sobre a língua e o sistema de escrita feitas, contos, mitos, fábulas, causos e alfabética. ditos populares e muitos outros que se relacionam intimamente com a cultura escrita e fazem parte da nossa cultura • Dar visibilidade aos textos de literária. tradição oral favorece a apreciação e a valorização da cultura oral, do imaginário popular, da tradição • ARAUJO, Liane Castro de; poético-musical atemporal, de nossa ARAPIRACA, Mary. Quem os tradição cultural, é uma maneira de desmafagafizar, bom desmafagafizador valorizar as memórias será: textos de tradição oral na alfabetização. Salvador: EDUFBA, 2011. coletivas e/ou individuais. Disponível em: http://www.slideshare.net/Licaraujo/te xtos-da-tradio-oral-na-alfabetizao).
  • 20. Observem o exemplo abaixo, nessa mesma dinâmica, pode-se trabalhar com historias da cultura regional.
  • 21. Na mesma dinâmica abaixo, pode-se trabalhar com diversos textos rimados .
  • 22. Gostosas Brincadeiras Criar novas parlendas a partir de uma já existente. -Os alunos em círculo, sob orientação do professor, escolhem um tema (dias da semana, meses, comidas, etc), e vão fazendo as rimas, como no exemplo ao lado. - O professor diz uma palavra e a turma vai fazendo rimas. Quando não conseguirem mais muda-se a palavra. Pode ser em grupo, cada rima vale 1 ponto, ganha quem fizer mais pontos.
  • 23. Referencias: BRASIL. Pacto Nacional pela Alfabetização na idade Certa. Currículo na alfabetização: concepções e princípios. Ano 1, Unidade 1. Brasília: MEC/SEB, 2012. Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Educação. Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita. Alfabetizando/Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita. Belo Horizonte: Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais, 2003. (Coleção: Orientações para a Organização do Ciclo Inicial de Alfabetização; Caderno 2). ARAUJO, Liane Castro de; ARAPIRACA, Mary. Quem os desmafagafizar, bom desmafagafizador será: textos de tradição oral na alfabetização. Salvador: EDUFBA, 2011. Disponível em: http://www.slideshare.net/Licaraujo/textos-da- tradio-oral-na-alfabetizao).
  • 24. Atividade com as orientadoras Exercitar os trava línguas abaixo para aquecer:
  • 25. Atividade com as orientadoras Direito: Valorizar os textos de tradição oral, reconhecendo-os como manifestações culturais. Substituir palavras por outras em trava línguas. Exemplo: “Quando digo digo, digo digo não digo Diogo. Quando digo Diogo, digo Diogo, não digo digo”. Substituir as palavras DIGO e DIOGO por palavras contrárias, exemplo, claro/escuro, alto/baixo, bonito/feio, pobre/rico e tentar dizer o trava língua. (Fazer com toda a turma junto. Nas salas de aula o professor pode trabalhar com essas palavras escritas).
  • 26. Texto: Currículo no ciclo de alfabetização: princípios gerais (Caderno: Ano 1 – Unidade 1 – Texto 1) Questões: 01 – Ao falarem sobre currículo no ciclo de alfabetização os autores referem-se a experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento que podem ocorrer de diferentes maneiras. Nessa perspectiva, que concepções de currículo são discutidas no texto? Qual está mais presente na sua prática pedagógica? Porque? 02 – De acordo com o texto, o que significa elaborar currículos culturalmente orientados? De que forma essa visão contribui com o processo de aprendizagem no ciclo de alfabetização? 03 – A que se referem os autores ao afirmarem que a discussão sobre currículo envolve diferentes aspectos e demanda mudanças imprescindíveis. Comente.