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Os cidadãos queriam que o poder estivesse dividido. 
Faz-se uma Constituição - que reúne as leis 
fundamentais do país.
CCOONNSSTTIITTUUIIÇÇÃÃOO 11882222 
Poder Legislativo Poder executivo 
Poder Judicial 
Assembleia faz Leis Rei manda cumprir 
Tribunais julgam 
quem não cumpre
Os cidadãos 
mais ricos 
passam a poder 
votar
PODER ABSOLUTO 
O Rei tem todos 
os poderes 
D. Miguel, filho 
do rei D. João 
VI e a rainha D. 
Carlota 
Joaquina não 
concordam com 
a Constituição. 
Queriam que o 
rei tivesse todos 
os poderes
D. Miguel chegou à barra 
Sua mãe lhe deu a mão: 
Anda cá, meu querido filho 
Não queiras Constituição.
Rei chegou! 
Rei chegou! 
Em Belém 
Desembarcou 
Venha cá, ó sor malhado, 
Sente-se nesta cadeira, 
Diga: Viva D. Miguel, 
Se não parto-lhe a caveira
OO RReeii cchheeggoouu 
ee oo ppaappeell nnããoo aassssiinnoouu 
FFoorraa ppaattiiffee 
FFoorraa mmaallhhaaddoo 
FFoorraa ccaaiippiirraa,, 
DDeessaavveerrggoonnhhaaddoo..
Para espalhar a fome 
Uma moda se inventou, 
Quanto mais a fome aperta 
Mais se canta o Rei chegou!
Rei chegou 
Rei chegou 
e em Belém desembarcou 
(…) e aos coices começou, 
porque palha 
não achou
D. Miguel chegou à barra, 
Voltou costas à nação, 
Rogando pragas malditas 
À nova Constituição.
• Formação do 
exército 
Preparativos para o cerco ao Porto 
O povo saúda o seu rei
Saber 
mais
O exemplo de D. Pedro anima a cidade contra a fome, o frio e as 
doenças
Viva, viva, viva. 
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D. Maria, filha de D. Pedro, 
ficaria a governar Portugal 
obedecendo à Carta 
Constitucional
Enquanto um só Luso 
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Considerado pela UNESCO, 
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Ai, Jesus 
Lá vai o Covelo, 
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Ai, Ai, AI! 
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D. Miguel perdeu. 
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Ai, Jesus 
Lá vai o Covelo, 
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Quinta do Covelo - Porto
Ai, Ai, Ai! 
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A Praça da Liberdade foi aberta no século, XVIII, no chamado Campo das 
Hortas (antes de 1711), Casal de Novais (no século XV), Largo da Natividade 
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Hortas (depois de 1711), Praça da Constituição (l820), Praça Nova (de novo, 
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distrito do Porto.
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José Ferreira Borges foi 
jurisconsulto, economista e político, 
secretário da Companhia dos Vinhos 
do Alto Douro, membro da Junta 
Provisional do Governo Supremo do 
Reino de 1820 e deputado às Cortes 
Constituintes de 1821. Homem do 
Sinédrio do Porto, foi o principal autor 
do primeiro Código Comercial 
Português de 1833..
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Senhora da Saúde 
Rua do Heroísmo 
Foi nesta zona, em plena Rua do Prado e seu 
enfiamento até Campanhã, que se deu a batalha 
mais feroz e sanguinária entre absolutistas e 
liberais, durante o cerco do Porto, em 1833.
Rua da Firmeza 
Deve o seu nome ao 
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que os portuenses 
valorosamente resistiram” 
ao cerco do Porto.
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Alegria, 665 
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com que o Porto saudou o 
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José Xavier 
Mouzinho da Silveira 
foi uma das 
personalidades 
maiores da revolução 
liberal, operando, com 
a sua obra de 
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das mais profundas 
modificações 
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Pedro de Melo 
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senhor da Trofa, 
conselheiro de 
Estado, 
embaixador em 
Roma, 
governador das 
justiças do 
Porto, morreu 
encarcerado por 
ser liberal.
Praça Almeida Garret 
• Almeida Garrett nasceu 
no Porto em 1799 . Foi um 
dos bravos do Mindelo e 
combateu no cerco do 
Porto 
Entre as suas obras, as 
mais conhecidas são o 
poema "Camões", "Dona 
Branca", "Um Auto de Gil 
Vicente", "Frei Luis de 
Sousa" "Viagens na Minha 
Terra", "Folhas Caídas“.
Rua de Alexandre Herculano 
• Tal como Almeida Garrett e outros 
jovens exilados alistou-se no exército 
liberal que, no início de 1832, se dirigiu 
aos Açores e depois ao Porto. Participou 
no cerco da cidade e destacou-se em 
várias missões. Trabalhou na Biblioteca 
do Porto. Escreveu, entre outras obras: 
• O Bispo Negro; O Castelo de Faria ;A 
Abóbada; O bobo; Eurico; O Presbítero; 
O Monge de Cister; A Voz do Profeta; 
A Harpa do Crente Poesias; História de 
Portugal; História da Origem e 
Estabelecimento a Inquisição em 
Portugal
Rua de Barros Lima 
Francisco José de Barros 
Lima era um rico negociante e 
um dos homens do Sinédrio, 
envolvido na Revolução de 
1820.
Rua de Visconde de Bóbeda 
Marechal de campo Joaquim 
de Sousa Quevedo Pizarro foi 
um dos 7500 bravos do 
Mindelo, ministro de guerra, 
marinha e estrangeiros da 
regência de D. Pedro. 
Pertenceu, também, ao 
Conselho da rainha D. Maria 
II.
Rua do Duque de Saldanha 
Rua Marechal Saldanha 
Saldanha Foi um valente 
militar constitucional 
permanentemente envolvido 
nos acontecimentos da 
conturbada época que 
sucedeu a 1832.
Rua de Sá da Bandeira 
Foi um dos mais notáveis cabos da guerra 
civil, de 1833. Foi, depois, estadista de 
relevo.
Rua da Bataria 
As posições liberais, semelhantes às que já 
tinha havido em 1809, quando da 2.ª invasão 
francesa, principiavam no Seminário e daí 
seguiam à Quinta da China, Lomba, Bonfim, 
Goelas de Pau, ermida do Cativo, Póvoa de 
Cima... 
Estas linhas eram cobertas, nos pontos mais 
altos, por artilharia. 
Foi a bateria da Póvoa de Cima que deu o 
nome à actual Rua da Bataria, junto da Avenida 
de Fernão de Magalhães, antigo Monte Belo
Rua de Joaquim António de Aguiar 
Joaquim António de 
Aguiar foi um dos bravos do 
Mindelo. 
Assumiu a chefia de 
Governo e várias pastas 
ministeriais, designadamente 
a da Justiça. Promulgou a Lei 
de extinção das ordens 
religiosas.
Rua do Duque de Terceira 
António José de Sousa Manuel e 
Meneses Severim de Noronha foi herói 
das Guerras liberais, tendo recebido a 
mais alta distinção nobiliárquica, a par da 
ascensão à dignidade de Marechal, em 
virtude da denodada resistência que 
promoveu na ilha Terceira contra as 
forças miguelistas.
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De nome João Nepomuceno de Macedo, 
tomou parte na Guerra Peninsular. 
Também se distinguiu na campanha da 
Liberdade, repelindo as forças miguelistas 
no largo do Bonfim.
Trabalho elaborado por Maria Fátima 
Gomes
Fontes: 
• Encenação do Desembarque das Tropas 
Liberais na praia de Arenosa, levada a cabo 
pelos alunos da Escola EB 2,3 de Lavra no 
âmbito da Área Escola, 15 de Junho de 1997 
paginas.fe.up.pt/porto-l/is/lavraliberal.html 
• www.portoxxi.com 
• www.360portugal.com/Distritos.QTVR/ 
• www.pbase.com/jandrade/image/6702249
• purl.pt/11772 
• portoinstantaneo.blogspot.com/2006_02_ 
01_portoinstantaneo_archive.html 
• dedonogatilho.blogspot.com/2006
• A. Carmo Reis, História de Portugal em BD, ed. 
ASA 
• David Martelo, Cerco do Porto, Prefácio 
• José Garcês, Luís Miguel Duarte, História do 
Porto em BD, ed. ASA 
• 1808-1927 – 120 anos de História Militar do 
Porto, LAMMP, 2002 
• Maria de Fátima Gomes, Recursos utilizados no 
Curso de Formação “ … e o Porto aqui tão 
perto”, promovida pelo Centro de Formação das 
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Na guerra Peninsular, as tropas napoleónicas invadiram 
Portugal por três vezes. 
JUNOT conseguiu conquistar Lisboa.. A independência 
do país estava em perigo, a corte tinha-se retirado para o Brasil. 
O povo revoltou-se contra o invasor.Os Portugueses, auxiliados 
por um pequeno exército inglês, derrotaram JUNOT em Roliça, 
depois no Vimeiro, obrigando-o a retirar-se. 
A segunda invasão foi comandado por SOULT. Este, depois de 
vencido pela bravura dos Portuenses, retirou-se para a Galiza. 
Massena tenta mais uma vez ocupar Portugal, mas batido no 
Buçaco e sustido nas Linhas de Torres Vedras, retira-se para 
Espanha em 1811. A paz só viria a ser definitiva em 1814.
O monumento mais importante que se ergue 
na cidade é sem dúvida, o dos HERÓIS DA 
GUERRA PENINSULAR 
O elemento feminino sobressai desse 
conjunto: é a mulher que se afoga, é aquela 
outra que se esforça a puxar o canhão, é a 
valentia que empunha a bandeira e vai em 
frente para a luta. 
No cimo da coluna, aparece a vitória do 
Patriotismo português, sobre a Águia do 
Império Napoleónico.
Tendo-se iniciado a construção em 1909, 
com a participação do Arq. Marques da Silva 
e do escultor Alves de Sousa, só seria 
inaugurado em 1951. Durante o longo 
período da construção colaboram nessa 
obra, os escultores Henrique Moreira e 
Sousa Caldas. 
Voltar
Na frente da coluna, está inscrito o número 
MDCCCVIII no lado oposto, outro número, 
MDCCCIX. 
A mensagem que esses números nos 
transmitem , integra-se no espírito regional da 
estatuária portuense. Entre 1808 e 1809 
decorreram os acontecimentos bélicos da 2ª 
invasão Francesa, comandada por Soult. 
Assim, o monumento não se erigiu em 
homenagem aos heróis portugueses das três 
invasões mas, muito em especial, aos 
portuenses que resistiram e venceram Soult.
O obelisco em granito inclui 
referências à data do desembarque em 
duas coroas metálicas observáveis no 
topo. Quatro painéis calcários na sua 
base registam referências à iniciativa da 
construção do monumento, alguns dos 
comandantes do “Exercito Libertador” e a 
famosa proclamação que D. Pedro IV fez 
aos soldados antes do desembarque.
O Obelisco da memória, localizado na praia 
que lhe tomou o nome, antes conhecida por 
praia de Arenosa e também "praia dos 
ladrões" - porque muito usada por estes 
para aí fazerem as suas descargas. 
Destina-se a perpetuar a memória do 
desembarque de D. Pedro IV à frente do 
exército que libertaria do absolutismo de seu 
irmão , D. Miguel, no dia 8 de Julho de1832.
Foi o duque de Ávila, na qualidade de 
Administrador Geral do Distrito do Porto, o 
correspondente ao actual cargo de 
Governador Civil, quem mandou erigir o 
monumento. A colocação da primeira pedra 
aconteceu no dia primeiro de Dezembro de 
1840, não por acaso duzentos anos após 
nos termos libertado do cativeiro espanhol, 
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Instauraçãodo liberalismo

  • 1.
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6. Os cidadãos queriam que o poder estivesse dividido. Faz-se uma Constituição - que reúne as leis fundamentais do país.
  • 7. CCOONNSSTTIITTUUIIÇÇÃÃOO 11882222 Poder Legislativo Poder executivo Poder Judicial Assembleia faz Leis Rei manda cumprir Tribunais julgam quem não cumpre
  • 8. Os cidadãos mais ricos passam a poder votar
  • 9. PODER ABSOLUTO O Rei tem todos os poderes D. Miguel, filho do rei D. João VI e a rainha D. Carlota Joaquina não concordam com a Constituição. Queriam que o rei tivesse todos os poderes
  • 10. D. Miguel chegou à barra Sua mãe lhe deu a mão: Anda cá, meu querido filho Não queiras Constituição.
  • 11. Rei chegou! Rei chegou! Em Belém Desembarcou Venha cá, ó sor malhado, Sente-se nesta cadeira, Diga: Viva D. Miguel, Se não parto-lhe a caveira
  • 12. OO RReeii cchheeggoouu ee oo ppaappeell nnããoo aassssiinnoouu FFoorraa ppaattiiffee FFoorraa mmaallhhaaddoo FFoorraa ccaaiippiirraa,, DDeessaavveerrggoonnhhaaddoo..
  • 13. Para espalhar a fome Uma moda se inventou, Quanto mais a fome aperta Mais se canta o Rei chegou!
  • 14. Rei chegou Rei chegou e em Belém desembarcou (…) e aos coices começou, porque palha não achou
  • 15.
  • 16. D. Miguel chegou à barra, Voltou costas à nação, Rogando pragas malditas À nova Constituição.
  • 17.
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  • 20.
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  • 23. • Formação do exército Preparativos para o cerco ao Porto O povo saúda o seu rei
  • 24.
  • 26.
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  • 28. O exemplo de D. Pedro anima a cidade contra a fome, o frio e as doenças
  • 29.
  • 30. Viva, viva, viva. A Pedro imortal Fiel gratidão : Amor e respeito À Constituição
  • 31. Ao Porto enlaçada Em doce união Vila Nova jura A Constituição
  • 32.
  • 33. D. Maria, filha de D. Pedro, ficaria a governar Portugal obedecendo à Carta Constitucional
  • 34.
  • 35. Enquanto um só Luso Der culto à razão Eterna há-de ser A Constituição
  • 36.
  • 37.
  • 38. Considerado pela UNESCO, Património da Humanidade, o Mosteiro da Serra do Pilar, é verdadeiro ex-libris de Gaia
  • 39. Dos filhos da Pátria Constante brasão. Será defender A Constituição
  • 40.
  • 41.
  • 42. Ai, Jesus Lá vai o Covelo, Ponto tão lindo É pena perdê-lo. Em Julho de 1833, os miguelistas retiram-se.
  • 43. Ai, Ai, Ai! Adeus corcundinhas D. Miguel perdeu. Quebraram-se as linhas
  • 44. Ai, Jesus Lá vai o Covelo, Ponto tão lindo É pena perdê-lo
  • 45. Ai, Ai, AI! Adeus corcundinhas D. Miguel perdeu. Quebraram-se as linhas
  • 46. Ai, Jesus Lá vai o Covelo, Ponto tão lindo É pena perdê-lo Quinta do Covelo - Porto
  • 47. Ai, Ai, Ai! Adeus corcundinhas D. Miguel perdeu. Quebraram-se as linhas Carta Topográfica das Linhas do Porto de Luz Soriano
  • 48.
  • 49.
  • 50. Praça da Liberdade A Praça da Liberdade foi aberta no século, XVIII, no chamado Campo das Hortas (antes de 1711), Casal de Novais (no século XV), Largo da Natividade (depois de 1682, devido à fonte lá construída nesse ano), Praça Nova das Hortas (depois de 1711), Praça da Constituição (l820), Praça Nova (de novo, em 1823), Praça de D. Pedro IV (l833), Praça da República (l3 de Outubro de 1910) e Praça da Liberdade Outubro de 1910). O monumento ao rei liberal foi inaugurado em 1866.
  • 51. Campo Vinte e Quatro de Agosto Comemora a data da revolução de 1820 que em 24 de Agosto teve início no Porto
  • 53. Rua de Fernandes Tomás Fernandes Tomás é um dos heróis dos acontecimentos políticos de 1820. Foi desembargador honorário do Porto.
  • 54. Rua de Passos Manuel Passos Manuel foi um dos vultos mais proeminentes das lutas liberais; deputado em diversas legislaturas, par do reino, ministro de Estado. Nasceu. em Guifões, Bouças, distrito do Porto.
  • 55. Rua José Ferreira Borges José Ferreira Borges foi jurisconsulto, economista e político, secretário da Companhia dos Vinhos do Alto Douro, membro da Junta Provisional do Governo Supremo do Reino de 1820 e deputado às Cortes Constituintes de 1821. Homem do Sinédrio do Porto, foi o principal autor do primeiro Código Comercial Português de 1833..
  • 56. Capela de Nossa Senhora da Saúde Rua do Heroísmo Foi nesta zona, em plena Rua do Prado e seu enfiamento até Campanhã, que se deu a batalha mais feroz e sanguinária entre absolutistas e liberais, durante o cerco do Porto, em 1833.
  • 57. Rua da Firmeza Deve o seu nome ao “denodo e resignação com que os portuenses valorosamente resistiram” ao cerco do Porto.
  • 58. Casa de Guilhermina Suggia, na Rua da Alegria, 665 Rua da Alegria Deve o seu nome à alegria com que o Porto saudou o liberalismo
  • 59. Rua Mouzinho da Silveira José Xavier Mouzinho da Silveira foi uma das personalidades maiores da revolução liberal, operando, com a sua obra de legislador, algumas das mais profundas modificações institucionais.
  • 60. Rua do Breiner Pedro de Melo Beiner era senhor da Trofa, conselheiro de Estado, embaixador em Roma, governador das justiças do Porto, morreu encarcerado por ser liberal.
  • 61. Praça Almeida Garret • Almeida Garrett nasceu no Porto em 1799 . Foi um dos bravos do Mindelo e combateu no cerco do Porto Entre as suas obras, as mais conhecidas são o poema "Camões", "Dona Branca", "Um Auto de Gil Vicente", "Frei Luis de Sousa" "Viagens na Minha Terra", "Folhas Caídas“.
  • 62. Rua de Alexandre Herculano • Tal como Almeida Garrett e outros jovens exilados alistou-se no exército liberal que, no início de 1832, se dirigiu aos Açores e depois ao Porto. Participou no cerco da cidade e destacou-se em várias missões. Trabalhou na Biblioteca do Porto. Escreveu, entre outras obras: • O Bispo Negro; O Castelo de Faria ;A Abóbada; O bobo; Eurico; O Presbítero; O Monge de Cister; A Voz do Profeta; A Harpa do Crente Poesias; História de Portugal; História da Origem e Estabelecimento a Inquisição em Portugal
  • 63. Rua de Barros Lima Francisco José de Barros Lima era um rico negociante e um dos homens do Sinédrio, envolvido na Revolução de 1820.
  • 64. Rua de Visconde de Bóbeda Marechal de campo Joaquim de Sousa Quevedo Pizarro foi um dos 7500 bravos do Mindelo, ministro de guerra, marinha e estrangeiros da regência de D. Pedro. Pertenceu, também, ao Conselho da rainha D. Maria II.
  • 65. Rua do Duque de Saldanha Rua Marechal Saldanha Saldanha Foi um valente militar constitucional permanentemente envolvido nos acontecimentos da conturbada época que sucedeu a 1832.
  • 66. Rua de Sá da Bandeira Foi um dos mais notáveis cabos da guerra civil, de 1833. Foi, depois, estadista de relevo.
  • 67. Rua da Bataria As posições liberais, semelhantes às que já tinha havido em 1809, quando da 2.ª invasão francesa, principiavam no Seminário e daí seguiam à Quinta da China, Lomba, Bonfim, Goelas de Pau, ermida do Cativo, Póvoa de Cima... Estas linhas eram cobertas, nos pontos mais altos, por artilharia. Foi a bateria da Póvoa de Cima que deu o nome à actual Rua da Bataria, junto da Avenida de Fernão de Magalhães, antigo Monte Belo
  • 68. Rua de Joaquim António de Aguiar Joaquim António de Aguiar foi um dos bravos do Mindelo. Assumiu a chefia de Governo e várias pastas ministeriais, designadamente a da Justiça. Promulgou a Lei de extinção das ordens religiosas.
  • 69. Rua do Duque de Terceira António José de Sousa Manuel e Meneses Severim de Noronha foi herói das Guerras liberais, tendo recebido a mais alta distinção nobiliárquica, a par da ascensão à dignidade de Marechal, em virtude da denodada resistência que promoveu na ilha Terceira contra as forças miguelistas.
  • 70. Rua do Barão de S. Cosme De nome João Nepomuceno de Macedo, tomou parte na Guerra Peninsular. Também se distinguiu na campanha da Liberdade, repelindo as forças miguelistas no largo do Bonfim.
  • 71. Trabalho elaborado por Maria Fátima Gomes
  • 72. Fontes: • Encenação do Desembarque das Tropas Liberais na praia de Arenosa, levada a cabo pelos alunos da Escola EB 2,3 de Lavra no âmbito da Área Escola, 15 de Junho de 1997 paginas.fe.up.pt/porto-l/is/lavraliberal.html • www.portoxxi.com • www.360portugal.com/Distritos.QTVR/ • www.pbase.com/jandrade/image/6702249
  • 73. • purl.pt/11772 • portoinstantaneo.blogspot.com/2006_02_ 01_portoinstantaneo_archive.html • dedonogatilho.blogspot.com/2006
  • 74. • A. Carmo Reis, História de Portugal em BD, ed. ASA • David Martelo, Cerco do Porto, Prefácio • José Garcês, Luís Miguel Duarte, História do Porto em BD, ed. ASA • 1808-1927 – 120 anos de História Militar do Porto, LAMMP, 2002 • Maria de Fátima Gomes, Recursos utilizados no Curso de Formação “ … e o Porto aqui tão perto”, promovida pelo Centro de Formação das escolas de Gondomar e PRODEP, 2005
  • 75.
  • 76. Na guerra Peninsular, as tropas napoleónicas invadiram Portugal por três vezes. JUNOT conseguiu conquistar Lisboa.. A independência do país estava em perigo, a corte tinha-se retirado para o Brasil. O povo revoltou-se contra o invasor.Os Portugueses, auxiliados por um pequeno exército inglês, derrotaram JUNOT em Roliça, depois no Vimeiro, obrigando-o a retirar-se. A segunda invasão foi comandado por SOULT. Este, depois de vencido pela bravura dos Portuenses, retirou-se para a Galiza. Massena tenta mais uma vez ocupar Portugal, mas batido no Buçaco e sustido nas Linhas de Torres Vedras, retira-se para Espanha em 1811. A paz só viria a ser definitiva em 1814.
  • 77. O monumento mais importante que se ergue na cidade é sem dúvida, o dos HERÓIS DA GUERRA PENINSULAR O elemento feminino sobressai desse conjunto: é a mulher que se afoga, é aquela outra que se esforça a puxar o canhão, é a valentia que empunha a bandeira e vai em frente para a luta. No cimo da coluna, aparece a vitória do Patriotismo português, sobre a Águia do Império Napoleónico.
  • 78. Tendo-se iniciado a construção em 1909, com a participação do Arq. Marques da Silva e do escultor Alves de Sousa, só seria inaugurado em 1951. Durante o longo período da construção colaboram nessa obra, os escultores Henrique Moreira e Sousa Caldas. Voltar
  • 79. Na frente da coluna, está inscrito o número MDCCCVIII no lado oposto, outro número, MDCCCIX. A mensagem que esses números nos transmitem , integra-se no espírito regional da estatuária portuense. Entre 1808 e 1809 decorreram os acontecimentos bélicos da 2ª invasão Francesa, comandada por Soult. Assim, o monumento não se erigiu em homenagem aos heróis portugueses das três invasões mas, muito em especial, aos portuenses que resistiram e venceram Soult.
  • 80. O obelisco em granito inclui referências à data do desembarque em duas coroas metálicas observáveis no topo. Quatro painéis calcários na sua base registam referências à iniciativa da construção do monumento, alguns dos comandantes do “Exercito Libertador” e a famosa proclamação que D. Pedro IV fez aos soldados antes do desembarque.
  • 81. O Obelisco da memória, localizado na praia que lhe tomou o nome, antes conhecida por praia de Arenosa e também "praia dos ladrões" - porque muito usada por estes para aí fazerem as suas descargas. Destina-se a perpetuar a memória do desembarque de D. Pedro IV à frente do exército que libertaria do absolutismo de seu irmão , D. Miguel, no dia 8 de Julho de1832.
  • 82. Foi o duque de Ávila, na qualidade de Administrador Geral do Distrito do Porto, o correspondente ao actual cargo de Governador Civil, quem mandou erigir o monumento. A colocação da primeira pedra aconteceu no dia primeiro de Dezembro de 1840, não por acaso duzentos anos após nos termos libertado do cativeiro espanhol, portanto uma data de grande valor simbólico uma vez que assinalava o segundo centenário da Restauração da Independência. Voltar