1) O documento descreve os acontecimentos da Revolução Liberal de 1820 em Portugal e da Guerra Civil entre liberais e absolutistas.
2) Foi formada uma Constituição em 1822 que dividiu o poder entre o Legislativo, Executivo e Judiciário.
3) D. Miguel não concordou com a Constituição e tentou restaurar o poder absoluto do monarca, dando início à guerra civil.
9. PODER ABSOLUTO
O Rei tem todos
os poderes
D. Miguel, filho
do rei D. João
VI e a rainha D.
Carlota
Joaquina não
concordam com
a Constituição.
Queriam que o
rei tivesse todos
os poderes
10. D. Miguel chegou à barra
Sua mãe lhe deu a mão:
Anda cá, meu querido filho
Não queiras Constituição.
11. Rei chegou!
Rei chegou!
Em Belém
Desembarcou
Venha cá, ó sor malhado,
Sente-se nesta cadeira,
Diga: Viva D. Miguel,
Se não parto-lhe a caveira
33. D. Maria, filha de D. Pedro,
ficaria a governar Portugal
obedecendo à Carta
Constitucional
34.
35. Enquanto um só Luso
Der culto à razão
Eterna há-de ser
A Constituição
36.
37.
38. Considerado pela UNESCO,
Património da Humanidade, o
Mosteiro da Serra do Pilar, é
verdadeiro ex-libris de Gaia
39. Dos filhos da Pátria
Constante brasão.
Será defender
A Constituição
40.
41.
42. Ai, Jesus
Lá vai o Covelo,
Ponto tão lindo
É pena perdê-lo.
Em Julho de 1833, os miguelistas retiram-se.
43. Ai, Ai, Ai!
Adeus corcundinhas
D. Miguel perdeu.
Quebraram-se as linhas
44. Ai, Jesus
Lá vai o Covelo,
Ponto tão lindo
É pena perdê-lo
45. Ai, Ai, AI!
Adeus corcundinhas
D. Miguel perdeu.
Quebraram-se as
linhas
46. Ai, Jesus
Lá vai o Covelo,
Ponto tão lindo
É pena perdê-lo
Quinta do Covelo - Porto
47. Ai, Ai, Ai!
Adeus corcundinhas
D. Miguel perdeu.
Quebraram-se as linhas
Carta
Topográfica
das Linhas do
Porto de Luz
Soriano
48.
49.
50. Praça da Liberdade
A Praça da Liberdade foi aberta no século, XVIII, no chamado Campo das
Hortas (antes de 1711), Casal de Novais (no século XV), Largo da Natividade
(depois de 1682, devido à fonte lá construída nesse ano), Praça Nova das
Hortas (depois de 1711), Praça da Constituição (l820), Praça Nova (de novo,
em 1823), Praça de D. Pedro IV (l833), Praça da República (l3 de Outubro de
1910) e Praça da Liberdade Outubro de 1910).
O monumento ao rei liberal foi inaugurado em 1866.
51. Campo Vinte e Quatro de Agosto
Comemora a data da revolução de 1820 que em
24 de Agosto teve início no Porto
53. Rua de Fernandes Tomás
Fernandes Tomás é um dos
heróis dos acontecimentos
políticos de 1820. Foi
desembargador honorário do
Porto.
54. Rua de Passos Manuel
Passos Manuel foi
um dos vultos mais
proeminentes das
lutas liberais;
deputado em diversas
legislaturas, par do
reino, ministro de
Estado. Nasceu. em
Guifões, Bouças,
distrito do Porto.
55. Rua José Ferreira Borges
José Ferreira Borges foi
jurisconsulto, economista e político,
secretário da Companhia dos Vinhos
do Alto Douro, membro da Junta
Provisional do Governo Supremo do
Reino de 1820 e deputado às Cortes
Constituintes de 1821. Homem do
Sinédrio do Porto, foi o principal autor
do primeiro Código Comercial
Português de 1833..
56. Capela de Nossa
Senhora da Saúde
Rua do Heroísmo
Foi nesta zona, em plena Rua do Prado e seu
enfiamento até Campanhã, que se deu a batalha
mais feroz e sanguinária entre absolutistas e
liberais, durante o cerco do Porto, em 1833.
57. Rua da Firmeza
Deve o seu nome ao
“denodo e resignação com
que os portuenses
valorosamente resistiram”
ao cerco do Porto.
58. Casa de Guilhermina
Suggia, na Rua da
Alegria, 665
Rua da Alegria
Deve o seu nome à alegria
com que o Porto saudou o
liberalismo
59. Rua Mouzinho da Silveira
José Xavier
Mouzinho da Silveira
foi uma das
personalidades
maiores da revolução
liberal, operando, com
a sua obra de
legislador, algumas
das mais profundas
modificações
institucionais.
60. Rua do Breiner
Pedro de Melo
Beiner era
senhor da Trofa,
conselheiro de
Estado,
embaixador em
Roma,
governador das
justiças do
Porto, morreu
encarcerado por
ser liberal.
61. Praça Almeida Garret
• Almeida Garrett nasceu
no Porto em 1799 . Foi um
dos bravos do Mindelo e
combateu no cerco do
Porto
Entre as suas obras, as
mais conhecidas são o
poema "Camões", "Dona
Branca", "Um Auto de Gil
Vicente", "Frei Luis de
Sousa" "Viagens na Minha
Terra", "Folhas Caídas“.
62. Rua de Alexandre Herculano
• Tal como Almeida Garrett e outros
jovens exilados alistou-se no exército
liberal que, no início de 1832, se dirigiu
aos Açores e depois ao Porto. Participou
no cerco da cidade e destacou-se em
várias missões. Trabalhou na Biblioteca
do Porto. Escreveu, entre outras obras:
• O Bispo Negro; O Castelo de Faria ;A
Abóbada; O bobo; Eurico; O Presbítero;
O Monge de Cister; A Voz do Profeta;
A Harpa do Crente Poesias; História de
Portugal; História da Origem e
Estabelecimento a Inquisição em
Portugal
63. Rua de Barros Lima
Francisco José de Barros
Lima era um rico negociante e
um dos homens do Sinédrio,
envolvido na Revolução de
1820.
64. Rua de Visconde de Bóbeda
Marechal de campo Joaquim
de Sousa Quevedo Pizarro foi
um dos 7500 bravos do
Mindelo, ministro de guerra,
marinha e estrangeiros da
regência de D. Pedro.
Pertenceu, também, ao
Conselho da rainha D. Maria
II.
65. Rua do Duque de Saldanha
Rua Marechal Saldanha
Saldanha Foi um valente
militar constitucional
permanentemente envolvido
nos acontecimentos da
conturbada época que
sucedeu a 1832.
66. Rua de Sá da Bandeira
Foi um dos mais notáveis cabos da guerra
civil, de 1833. Foi, depois, estadista de
relevo.
67. Rua da Bataria
As posições liberais, semelhantes às que já
tinha havido em 1809, quando da 2.ª invasão
francesa, principiavam no Seminário e daí
seguiam à Quinta da China, Lomba, Bonfim,
Goelas de Pau, ermida do Cativo, Póvoa de
Cima...
Estas linhas eram cobertas, nos pontos mais
altos, por artilharia.
Foi a bateria da Póvoa de Cima que deu o
nome à actual Rua da Bataria, junto da Avenida
de Fernão de Magalhães, antigo Monte Belo
68. Rua de Joaquim António de Aguiar
Joaquim António de
Aguiar foi um dos bravos do
Mindelo.
Assumiu a chefia de
Governo e várias pastas
ministeriais, designadamente
a da Justiça. Promulgou a Lei
de extinção das ordens
religiosas.
69. Rua do Duque de Terceira
António José de Sousa Manuel e
Meneses Severim de Noronha foi herói
das Guerras liberais, tendo recebido a
mais alta distinção nobiliárquica, a par da
ascensão à dignidade de Marechal, em
virtude da denodada resistência que
promoveu na ilha Terceira contra as
forças miguelistas.
70. Rua do Barão de S. Cosme
De nome João Nepomuceno de Macedo,
tomou parte na Guerra Peninsular.
Também se distinguiu na campanha da
Liberdade, repelindo as forças miguelistas
no largo do Bonfim.
72. Fontes:
• Encenação do Desembarque das Tropas
Liberais na praia de Arenosa, levada a cabo
pelos alunos da Escola EB 2,3 de Lavra no
âmbito da Área Escola, 15 de Junho de 1997
paginas.fe.up.pt/porto-l/is/lavraliberal.html
• www.portoxxi.com
• www.360portugal.com/Distritos.QTVR/
• www.pbase.com/jandrade/image/6702249
74. • A. Carmo Reis, História de Portugal em BD, ed.
ASA
• David Martelo, Cerco do Porto, Prefácio
• José Garcês, Luís Miguel Duarte, História do
Porto em BD, ed. ASA
• 1808-1927 – 120 anos de História Militar do
Porto, LAMMP, 2002
• Maria de Fátima Gomes, Recursos utilizados no
Curso de Formação “ … e o Porto aqui tão
perto”, promovida pelo Centro de Formação das
escolas de Gondomar e PRODEP, 2005
75.
76. Na guerra Peninsular, as tropas napoleónicas invadiram
Portugal por três vezes.
JUNOT conseguiu conquistar Lisboa.. A independência
do país estava em perigo, a corte tinha-se retirado para o Brasil.
O povo revoltou-se contra o invasor.Os Portugueses, auxiliados
por um pequeno exército inglês, derrotaram JUNOT em Roliça,
depois no Vimeiro, obrigando-o a retirar-se.
A segunda invasão foi comandado por SOULT. Este, depois de
vencido pela bravura dos Portuenses, retirou-se para a Galiza.
Massena tenta mais uma vez ocupar Portugal, mas batido no
Buçaco e sustido nas Linhas de Torres Vedras, retira-se para
Espanha em 1811. A paz só viria a ser definitiva em 1814.
77. O monumento mais importante que se ergue
na cidade é sem dúvida, o dos HERÓIS DA
GUERRA PENINSULAR
O elemento feminino sobressai desse
conjunto: é a mulher que se afoga, é aquela
outra que se esforça a puxar o canhão, é a
valentia que empunha a bandeira e vai em
frente para a luta.
No cimo da coluna, aparece a vitória do
Patriotismo português, sobre a Águia do
Império Napoleónico.
78. Tendo-se iniciado a construção em 1909,
com a participação do Arq. Marques da Silva
e do escultor Alves de Sousa, só seria
inaugurado em 1951. Durante o longo
período da construção colaboram nessa
obra, os escultores Henrique Moreira e
Sousa Caldas.
Voltar
79. Na frente da coluna, está inscrito o número
MDCCCVIII no lado oposto, outro número,
MDCCCIX.
A mensagem que esses números nos
transmitem , integra-se no espírito regional da
estatuária portuense. Entre 1808 e 1809
decorreram os acontecimentos bélicos da 2ª
invasão Francesa, comandada por Soult.
Assim, o monumento não se erigiu em
homenagem aos heróis portugueses das três
invasões mas, muito em especial, aos
portuenses que resistiram e venceram Soult.
80. O obelisco em granito inclui
referências à data do desembarque em
duas coroas metálicas observáveis no
topo. Quatro painéis calcários na sua
base registam referências à iniciativa da
construção do monumento, alguns dos
comandantes do “Exercito Libertador” e a
famosa proclamação que D. Pedro IV fez
aos soldados antes do desembarque.
81. O Obelisco da memória, localizado na praia
que lhe tomou o nome, antes conhecida por
praia de Arenosa e também "praia dos
ladrões" - porque muito usada por estes
para aí fazerem as suas descargas.
Destina-se a perpetuar a memória do
desembarque de D. Pedro IV à frente do
exército que libertaria do absolutismo de seu
irmão , D. Miguel, no dia 8 de Julho de1832.
82. Foi o duque de Ávila, na qualidade de
Administrador Geral do Distrito do Porto, o
correspondente ao actual cargo de
Governador Civil, quem mandou erigir o
monumento. A colocação da primeira pedra
aconteceu no dia primeiro de Dezembro de
1840, não por acaso duzentos anos após
nos termos libertado do cativeiro espanhol,
portanto uma data de grande valor simbólico
uma vez que assinalava o segundo
centenário da Restauração da
Independência.
Voltar