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FAUVISMO
Prof.: Angeli Costa Milla
Em 1905, em Paris, alguns jovens pintores foram
chamados de Fauves, que em português significa
“feras”, por causa da intensidade com que usavam as
cores puras, sem misturá-las ou matizá-las.
Dois princípios regem este movimento artístico: A
simplificação das formas e das figuras e o emprego
de cores puras.
Othon Friesz
As figuras fauvistas são apenas sugeridas e não
representadas realisticamente.
St. Paul’s Catedral-1906
André Derain.
As cores não são as da realidade, elas resultam de uma
escolha arbitrária e são usadas puras tal como estão no
tubo de tinta. O pintor não as torna mais suave nem
cria gradação de tons.
Andre Derain - The Turning Road, L'Estaque -
1906 -
Os principais pintores fauvista são:
André Derain (1880-1954),
Maurice de Vlaminck (1879-1949) e
Henri Matisse (1869-1954).
Maurice de Vlaminck, Tugboat
on the Seine
André Derain-O Porto de
Colliure (1905)
Henri Matisse, 1939, La
Musique
É certo que os trabalhos fauvistas não foram aceitos.
Mas foram eles os responsáveis pelo desenvolvimentos
do gosto pelas cores puras, que atualmente estão nos
inúmeros objetos do nosso cotidiano e nas muitas
peças do nosso vestuário.
Em suas obras as coisas representadas são menos
importantes do que a maneira de representá-las.
Assim as figuras interessam enquanto formas que
constituem uma composição. É indiferente ao
artista se elas são de pessoas ou de natureza morta.
Natureza-morta com Peixes Vermelhos
(1911), de Matisse.
Podemos notar que as figuras
(a mulher, o aquário, o vaso
com flores e a pequena
estante), uma vez associadas
compõem um todo orgânico.
Mas esse objetivo não era
procurado apenas pela
associação das figuras. As
cores puras e estendidas em
grandes campos, como o azul,
o amarelo e o vermelho, são
também fundamentais para a
organização da composição.
A tristeza do rei (1952)
A tristeza do rei (1952) terá
sido a sua última realização,
o adeus à vida, às coisas do
mundo que o rodeia e a tudo
o que lhe era querido,
reunindo tudo nesta obra
derradeira como que para se
fazer enterrar com ela, à
maneira dos faraós do antigo
Egito. O rei, vestido de negro
com uma viola na mão, seria
o próprio Matisse.
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  • 2. Em 1905, em Paris, alguns jovens pintores foram chamados de Fauves, que em português significa “feras”, por causa da intensidade com que usavam as cores puras, sem misturá-las ou matizá-las.
  • 3. Dois princípios regem este movimento artístico: A simplificação das formas e das figuras e o emprego de cores puras. Othon Friesz
  • 4. As figuras fauvistas são apenas sugeridas e não representadas realisticamente. St. Paul’s Catedral-1906 André Derain.
  • 5. As cores não são as da realidade, elas resultam de uma escolha arbitrária e são usadas puras tal como estão no tubo de tinta. O pintor não as torna mais suave nem cria gradação de tons. Andre Derain - The Turning Road, L'Estaque - 1906 -
  • 6. Os principais pintores fauvista são: André Derain (1880-1954), Maurice de Vlaminck (1879-1949) e Henri Matisse (1869-1954). Maurice de Vlaminck, Tugboat on the Seine André Derain-O Porto de Colliure (1905) Henri Matisse, 1939, La Musique
  • 7. É certo que os trabalhos fauvistas não foram aceitos. Mas foram eles os responsáveis pelo desenvolvimentos do gosto pelas cores puras, que atualmente estão nos inúmeros objetos do nosso cotidiano e nas muitas peças do nosso vestuário.
  • 8.
  • 9. Em suas obras as coisas representadas são menos importantes do que a maneira de representá-las. Assim as figuras interessam enquanto formas que constituem uma composição. É indiferente ao artista se elas são de pessoas ou de natureza morta.
  • 10. Natureza-morta com Peixes Vermelhos (1911), de Matisse. Podemos notar que as figuras (a mulher, o aquário, o vaso com flores e a pequena estante), uma vez associadas compõem um todo orgânico. Mas esse objetivo não era procurado apenas pela associação das figuras. As cores puras e estendidas em grandes campos, como o azul, o amarelo e o vermelho, são também fundamentais para a organização da composição.
  • 11. A tristeza do rei (1952) A tristeza do rei (1952) terá sido a sua última realização, o adeus à vida, às coisas do mundo que o rodeia e a tudo o que lhe era querido, reunindo tudo nesta obra derradeira como que para se fazer enterrar com ela, à maneira dos faraós do antigo Egito. O rei, vestido de negro com uma viola na mão, seria o próprio Matisse. Leitura anônima

Notes de l'éditeur

  1. Prof.: Angeli Costa Milla