O documento discute conceitos-chave sobre comunidades ecológicas, incluindo: (1) definição de comunidade como assembléia de populações de espécies e suas interações; (2) fatores que governam a estrutura da comunidade como riqueza de espécies e diversidade; (3) mecanismos estruturantes como competição, predação e interações positivas.
3. Definição de comunidade
Assembléia de populações de espécies e suas interações, sendo que estas
governam a estrutura e o funcionamento da comunidade.
A montagem da assembléia de espécies depende das 1) tolerâncias das
espécies às condições físicas do ambiente 2) capacidade de colonização e
dispersão e 3) interações entre as espécies.
6. DIVERSIDADE
4 espécies 4 espécies
8 indivíduos 8 indivíduos
Qual é mais diversa?
Diversidade leva em conta riqueza e equitabilidade
Equitabilidade leva em conta a abundância (número de indivíduos) de cada espécie
9. EFEITO DA COMPETIÇÃO SOBRE RIQUEZA DA COMUNIDADE
A B
Exclusão competitiva
Redução da sobreposição de nichos
10. EFEITO DA PREDAÇÃO SOBRE RIQUEZA
Estrelas-do-mar
Predador
Pisaster
Competidores
Cracas Mexilhões
Balanus Mytilus
11. EXPERIMENTO CLÁSSICO DE COEXISTÊNCIA MEDIADA POR
PREDAÇÃO (PAINE 1966)
Remoção
Mexilhões
De cobertura
%
Cracas
tempo
12. EFEITO DAS INTERAÇÕES POSITIVAS SOBRE RIQUEZA
A B
Espécie A favorece B
Estágios iniciais
Condições do ambiente
13. Distúrbios e seu papel na comunidade
Evento discreto que remove organismos, altera disponibilidade de recursos e
muda ambiente físico. Evita que a comunidade atinja o K, impedindo exclusão
competitiva
Depende da intensidade e escala
Frequência e intensidade
14. Mudança do ambiente físico por organismos
Organismos fundadores
Engenheiros do ecossistema
15. Distúrbios externos e dinâmica da comunidade
Abertura de novos espaços e reorganização da comunidade
Colonização das manchas – efeito do colonizador e adaptações das espécies ao
ambiente
Organização da comunidade: competição ou aleatoriedade
28. Hipóteses
1. Produtividade e energia
2. Estabilidade e previsibilidade climática
3. Macroecologia
4. Tempo evolutivo
5. Heterogeneidade
6. Janzen-Connell - para florestas tropicais
29. 1. PRODUTIVIDADE
Média 2001
Quantidade de energia disponível no sistema: tamanho das plantas, vigor e número
de indivíduos
30. PADRÃO DE RIQUEZA E PRODUTIVIDADE
Maior amplitude de recursos
Aumento de indivíduos e populações
viáveis
Especialização e riqueza de espécies
31. Produtividade e diversidade
Aumento do tamanho dos indivíduos
Interações competitivas
Redução da diversidade
32. PADRÕES PRODUTIVIDADE X RIQUEZA
RELAÇÃO INVERSA
Capacidade suporte (K)
e tamanho populacional
Paradoxo do enriquecimento
Limite inferior dos nutrientes
Aumento dos indivíduos, populações e
interações competitivas Limite superior da competição
33. 2. Estabilidade e previsibilidade climática
300 Rainfall 25.0
Temperature
250 20.0
200
15.0
150
10.0
100
50 5.0
0 0.0
J F M A M J J A S O N D
Ambientes estáveis
Persistência de especialistas
Saturação e exploração de recursos
Maior empacotamento de espécies
35. 3. HIPÓTESE DO EFEITO DO DOMÍNIO CENTRAL (“MID-DOMAIN
EFFECT”)
36. 4. HIPÓTESE DO EFEITO DAS GLACIAÇÕES
Efeitos diferenciados das glaciações entre as latitudes
Taxa de extinção e de colonização
Trópicos mantiveram reservatórios de diversidade
37. 6. HIPÓTESE DE JANZEN-CONNELL (1970, 1971)
Abundância de herbívoros especializados
Regulação da população de plantas
dominantes
EVIDÊNCIAS
38. Sucessão ecológica – governada por competição
Padrão de colonização e extinção direcional e contínuo de espécies em um
local
Substituição gradual das espécies através de processos biológicos que ocorrem
ao longo do tempo
Pioneiras Sere ou intermediárias Clímax/finais
Iniciais