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Maria José Nogueira 2008/09
Maria José Nogueira 2008/09
As canções, os relatos, os  contos populares , pintam em poucas palavras o que a literatura se limita a amplificar e a disfarçar. George Sand Maria José Nogueira 2008/09
O conto é um tipo de narrativa que se opõe, pela extensão, quer à novela, quer ao romance.  De facto, é sempre uma narrativa pouco extensa e a sua brevidade tem implicações estruturais: reduzido número de personagens; concentração e indefinição do espaço e do tempo, acção simples e decorrendo de forma mais ou menos linear.  Maria José Nogueira 2008/09
As personagens, depois de viverem uma situação estável, de algum equilíbrio, passam por dificuldades, obstáculos, desafios, que alteram o estado de coisas que o ouvinte conhece no início. Mas são essas dificuldades que vão permitir a revelação das suas manhas, habilidade ou características extraordinárias… Maria José Nogueira 2008/09
Os contos também transmitem uma  moralidade . Estas histórias eram escutadas por uma plateia que muitas vezes interrompia o contador de histórias. E este, com o entusiasmo da narração, associava à expressividade e espontaneidade da oralidade gestos, expressões faciais e eventuais movimentações no espaço . Maria José Nogueira 2008/09
Durante muito tempo estes textos percor- reram gerações graças à memória colectiva.  Porém, nos dias de hoje, podemos ter acesso a várias colectâneas de histórias tradicionais organizadas por estudiosos, como por Teófilo Braga,  Adolfo Coelho, Consiglieri Pedroso, em Portugal; Charles Perrault, em França; Irmãos Grimm, na Alemanha; e Hans Christian Andersen, na Dinamarca. Todos eles recolheram e registaram na escrita uma versão dos textos. Maria José Nogueira 2008/09
Embora o conto seja hoje uma forma literária reconhecida e utilizada por inúmeros escritores, a sua origem é muito mais humilde.  O interesse dos intelectuais pelo conto popular surgiu no século XVII, quando, em 1697, Charles Perraut publicou a primeira recolha de contos populares franceses, que incluía histórias tão conhecidas como "A Gata Borralheira", "O Capuchinho Vermelho" e "O Gato das Botas". Esse interesse pela literatura popular acentuou-se no século XIX, com os trabalhos dos irmãos Grimm, na Alemanha, e Hans Christian Andersen, na Dinamarca.  Maria José Nogueira 2008/09
No conto popular, o acontecimento real não é apresentado de uma maneira trágica. É substi- tuído por um mundo que responde às exigências da moral ingénua.  Eça de Queirós, na sua obra  Cartas de Inglaterra  escreve o seguinte: Raras vezes se leva o espírito da criança para o país do maravilhoso: - não há nestas literaturas nem fantasmas, nem milagres, nem cavernas com dra- gões de escamas de ouro: isso reserva-se para gente grande. E quando se fala de anjos ou de fadas é de modo que a criança, naturalmente, venha a rir-se desse sobrenatural, e a considerá-lo género boneco, com os seus próprios carneirinhos de algodão.   Maria José Nogueira 2008/09
Hoje em dia, já não é bem assim. Veja-se o êxito de Harry Potter e a alusão feita pela escritora  Joanne Kathleen Rowling  ao maravilhoso, ao mundo da magia e da fantasia. Maria José Nogueira 2008/09
LITERATURA ORAL e TRADICIONAL Em todos os tempos e em todos os continentes surgiram histórias criadas pelo povo e que, portanto, têm origem popular, colectiva e fazem parte da  tradição  de cada comunidade.  Contadas oralmente de  geração em geração , passaram muitas vezes de umas regiões para as outras, através dos mercadores e outros viajantes. O conjunto desses textos  transmitidos oralmente  constitui a  literatura oral e tradicional.  Maria José Nogueira 2008/09
Algumas das grandes obras que hoje são património da humanidade começaram por ser relatos orais. É o caso de  As Mil e Uma Noites , da  Odisseia , das  Fábulas  de Esopo. Em determinados momentos, alguns escritores e investigadores passaram para escrito esses textos, nascidos anonimamente e conservados na memória popular, fixando-os em livro, para que não se perdessem. Maria José Nogueira 2008/09
Por exemplo, no século XVII, Perrault e, no século XIX, os Irmãos Grimm recolheram e publicaram os contos que fizeram a nossa delícia quando éramos crianças: “A Bela Adormecida”, “A Cinderela”, “Rapunzel”, “A Bela e o Monstro” e tantos, tantos outros. Em Portugal, escritores como Almeida Garrett, Teófilo Braga, Adolfo Coelho, Consiglieri Pedroso, José Leite Vasconcelos dedicaram parte da sua vida a recolher e a publicar contos populares e outros textos da literatura oral e tradicional. Maria José Nogueira 2008/09
De entre os diversos tipos de texto que constituem esse património literário oral, destacamos os seguintes: Conto popular   parábola   canção popular Lenda  provérbio  poesia popular Fábula  adivinha  romances populares   Maria José Nogueira 2008/09
Maria José Nogueira 2008/09
No campo da literatura tradicional de transmissão oral,  lenda  designa uma narrativa em que o facto histórico aparece transfigurado pela imaginação popular: não se trata, pois, de uma reconstituição objectiva e “documental” de um facto ocorrido num passado remoto, mas sim de uma narrativa de carácter  ficcional , que foi sendo transmitida de geração em geração. te  Maria José Nogueira 2008/09
A  acção  aparece, normalmente,  localizada no espaço e/ou no tempo  (ao contrário dos contos, situados num passado indefinido e num tempo indeterminado), e a história contada é sempre modelada pelo maravilhoso: as lendas de mouras encantadas, os milagres de santos ou a lenda cristã do milagre de Nazaré ilustram bem este tipo de narrativa . Por vezes, aparecem classificadas como lendas narrativas que se propõem explicar a origem ou a razão de um fenómeno ou de um facto geográfico.  Maria José Nogueira 2008/09
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Sistematização de conhecimentos Com as informações fornecidas, completa a definição de lenda: A lenda é uma ________________ ficcional, transmitida _______________ de ____________________ em  ____________________, cuja acção aparece, normalmente, localizada no ______________ e/ou no ________________. Mas o facto histórico que está na sua base aparece _________________ pela imaginação popular.  Maria José Nogueira 2008/09
Maria José Nogueira 2008/09
Após a leitura que fizeste, completa o esquema abaixo. Origem Transmissão Fixação escrita Maria José Nogueira 2008/09
Contos Tradicionais O Conto Popular  Há alguma confusão no uso da palavra "Conto" porque a palavra se aplica a espécies distintas, de desigual extensão, onde podem ser referidos acontecimentos reais ou inventados. Deste modo, é pertinente lembrar que a palavra "Conto" vem do verbo "Computare" - o mesmo verbo deu origem à palavra "compto" e à palavra "computador" - que se referia a uma contagem de episódios ou de acontecimentos.  Maria José Nogueira 2008/09
A palavra "Conto" refere também um género narrativo, necessariamente breve, condensado, com um ritmo acelerado e centrado numa acção nuclear, evitando digressões, descrições e virando-se decisivamente para uma conclusão . Maria José Nogueira 2008/09
Diz-se que  Quem conta um conto acrescenta um ponto ; ou seja, sendo transmitido oralmente, há uma margem para inventar, para transformar, uma vez que está condicionado pela memória, pelo cansaço, por circunstâncias que podem levar o contador a modificar a forma recebida, aquilo que ouviu de outros contadores.   O conto popular é anónimo, mas torna-se de alguma maneira de autoria colectiva já que, por vezes, uma legião de autores pode estar por trás de uma forma da qual conhecemos não só uma versão, mas uma série de variantes.  Maria José Nogueira 2008/09
O conto é uma narrativa que tem um pouco de fantasia.  Os temas são conforme a predilecção de cada pessoa: fadas, animais, entes sobrenaturais, chaves que dão acesso a secretos tesouros, príncipes e princesas encantados, rainhas más, etc.  Mas, o que distingue verdadeiramente o conto é o facto de ser uma narrativa com uma  finalidade moral , para além da finalidade distractiva.  Maria José Nogueira 2008/09
O conto popular é um conto de encanta- mentos; fala-se nele de coisas mágicas, de bruxas, de feiticeiros, de varinhas de condão, de serpentes que falam ou que são pessoas, de encantamentos e desencantamentos, de coisas que afinal representam o Homem. Fala-se de Deus e do Diabo, das forças positivas e negativas que ameaçam ou que acenam ao Homem sobre a Terra.  Afinal, nos contos populares não há só distracção, divertimento ou imaginação (como por exemplo na história da sopa de pedra), há também  educação .  Maria José Nogueira 2008/09
Já se comprovou a importância dos contos populares ou infantis para a estruturação da personalidade da criança ou do adulto.  Os contos encenam os obstáculos que a criança vai percorrer, as dificuldades que a ameaçam (edipianas, narcisísticas), os medos de destruição ou de morte, a sexualidade, as perversões, etc.  E  Deus seja louvado, está o meu conto acabado! Maria José Nogueira 2008/09
Por outro lado, é bom ter consciência de que os contos populares com que hoje nos defrontamos são diferentes daqueles que, durante séculos, foram  transmitidos oralmente de geração em geração . Em primeiro lugar, porque o seu registo por escrito implicou necessariamente alguma re-elaboração. Em segundo lugar, porque no acto de narração oral o código linguístico era acompanhado por outros códigos, variáveis de contador para contador e irreproduzíveis na escrita (a entoação, a ênfase, os movimentos corporais, a mímica...). Maria José Nogueira 2008/09
Também não podemos esquecer que o auditório estava fisicamente presente e condicionava o acto de narração, fazendo comentários ou perguntas e restringindo, com a sua censura implícita, a imaginação criadora do contador. É essa censura latente que ajuda a compreender a permanência dos elementos essenciais, independentemente do tempo e do espaço. Maria José Nogueira 2008/09
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Personagens A caracterização das personagens é sumária e estereotipada: os heróis concentram em si os traços positivos, enquanto os vilões evidenciam todos os aspectos negativos da personalidade humana. Dessa maneira personifica-se o bem e o mal e manifesta-se insistentemente a vitória do primeiro sobre o segundo. A caracterização indirecta prevalece sobre a directa, visto que é sobretudo pelas suas acções que as personagens revelam o seu carácter.  Maria José Nogueira 2008/09
Tempo e espaço   A  fórmula inicial  ("Era uma vez..." ou outra equi- valente) remete para o passado e, desse modo, funciona como um sinal de que se vai passar do mundo real para um mundo irreal, o mundo da fantasia, onde tudo é possível. Esse mergulho no imaginário termina com a fórmula final: "...e viveram felizes para sempre."    Ao longo do conto as  indicações de natureza temporal são sempre limitadas e vagas , não per- mitindo determinar com rigor a duração da acção ou a localização num contexto histórico preciso.  O  mesmo acontece relativamente ao espaço : um palácio, uma casa, uma fonte, uma floresta...  Maria José Nogueira 2008/09
Na verdade, as vagas referências espácio-tem- porais aparecem apenas porque são uma exigência da narrativa, visto que nada acontece fora do tempo e do espaço. Não é o onde nem o quando que interessa, mas sim o que acontece, a acção. As próprias personagens são um mero suporte da acção, daí a sua caracterização estereotipada. A conjugação dessas características (personagens estereotipadas e espaço e tempo indeterminados) concede às  histórias  um  carácter atemporal  e  universal , que permite a sua reactualização permanente: é algo que poderia acontecer em qualquer tempo e em qualquer lugar. Maria José Nogueira 2008/09
Simbologia Os contos tradicionais estão carregados de simbologia: dizem mais do que parecem dizer. A manifestação mais evidente é a referência sistemática ao número três, símbolo da perfeição desde tempos imemoriais. Mas há mais... A rosa aparece como símbolo do amor puro e total. O beijo desperta e faz renascer.  Maria José Nogueira 2008/09
A heroína é frequentemente a mais nova (e por isso a mais pura e inocente) e afirma-se por oposição às irmãs mais velhas e mesmo aos pais.  O herói quase sempre tem que enfrentar uma série de provas antes de alcançar o objecto - símbolo do amadurecimento que fará dele um homem. Outras vezes sai da casa paterna em busca da autonomia. Maria José Nogueira 2008/09
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Em síntese , podemos dizer que os contos tinham (têm) uma  função educativa  e uma  função de entretenimento .  Por um lado, constituíam uma das formas de ocupar os tempos livres, geralmente os serões, reforçando os laços de convivialidade entre os membros da comunidade e desper- tando a imaginação dos assistentes; por meio deles era possível compensar a dureza e a monotonia da vida quotidiana, fugindo para mundos distantes e vivendo papéis e situações empolgantes, considerados aceitáveis. Maria José Nogueira 2008/09
Por outro, concediam aos mais velhos um instrumento privilegiado para levarem os mais novos a interiorizarem valores e comportamentos considerados aceitáveis. Maria José Nogueira 2008/09
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Maria José Nogueira 2008/09
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2.  Escolha do tema A temática é ilimitada: podes criar as tuas próprias personagens ou então, usar personagens-tipo já conhecidas (como na história do João Sem Medo ou dos Três Porquinhos) e inventar novas aventuras com elas.  Maria José Nogueira 2008/09
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ApresentaçãOcontos Tradic

  • 3. As canções, os relatos, os contos populares , pintam em poucas palavras o que a literatura se limita a amplificar e a disfarçar. George Sand Maria José Nogueira 2008/09
  • 4. O conto é um tipo de narrativa que se opõe, pela extensão, quer à novela, quer ao romance. De facto, é sempre uma narrativa pouco extensa e a sua brevidade tem implicações estruturais: reduzido número de personagens; concentração e indefinição do espaço e do tempo, acção simples e decorrendo de forma mais ou menos linear. Maria José Nogueira 2008/09
  • 5. As personagens, depois de viverem uma situação estável, de algum equilíbrio, passam por dificuldades, obstáculos, desafios, que alteram o estado de coisas que o ouvinte conhece no início. Mas são essas dificuldades que vão permitir a revelação das suas manhas, habilidade ou características extraordinárias… Maria José Nogueira 2008/09
  • 6. Os contos também transmitem uma moralidade . Estas histórias eram escutadas por uma plateia que muitas vezes interrompia o contador de histórias. E este, com o entusiasmo da narração, associava à expressividade e espontaneidade da oralidade gestos, expressões faciais e eventuais movimentações no espaço . Maria José Nogueira 2008/09
  • 7. Durante muito tempo estes textos percor- reram gerações graças à memória colectiva. Porém, nos dias de hoje, podemos ter acesso a várias colectâneas de histórias tradicionais organizadas por estudiosos, como por Teófilo Braga, Adolfo Coelho, Consiglieri Pedroso, em Portugal; Charles Perrault, em França; Irmãos Grimm, na Alemanha; e Hans Christian Andersen, na Dinamarca. Todos eles recolheram e registaram na escrita uma versão dos textos. Maria José Nogueira 2008/09
  • 8. Embora o conto seja hoje uma forma literária reconhecida e utilizada por inúmeros escritores, a sua origem é muito mais humilde. O interesse dos intelectuais pelo conto popular surgiu no século XVII, quando, em 1697, Charles Perraut publicou a primeira recolha de contos populares franceses, que incluía histórias tão conhecidas como "A Gata Borralheira", "O Capuchinho Vermelho" e "O Gato das Botas". Esse interesse pela literatura popular acentuou-se no século XIX, com os trabalhos dos irmãos Grimm, na Alemanha, e Hans Christian Andersen, na Dinamarca. Maria José Nogueira 2008/09
  • 9. No conto popular, o acontecimento real não é apresentado de uma maneira trágica. É substi- tuído por um mundo que responde às exigências da moral ingénua. Eça de Queirós, na sua obra Cartas de Inglaterra escreve o seguinte: Raras vezes se leva o espírito da criança para o país do maravilhoso: - não há nestas literaturas nem fantasmas, nem milagres, nem cavernas com dra- gões de escamas de ouro: isso reserva-se para gente grande. E quando se fala de anjos ou de fadas é de modo que a criança, naturalmente, venha a rir-se desse sobrenatural, e a considerá-lo género boneco, com os seus próprios carneirinhos de algodão.   Maria José Nogueira 2008/09
  • 10. Hoje em dia, já não é bem assim. Veja-se o êxito de Harry Potter e a alusão feita pela escritora Joanne Kathleen Rowling ao maravilhoso, ao mundo da magia e da fantasia. Maria José Nogueira 2008/09
  • 11. LITERATURA ORAL e TRADICIONAL Em todos os tempos e em todos os continentes surgiram histórias criadas pelo povo e que, portanto, têm origem popular, colectiva e fazem parte da tradição de cada comunidade. Contadas oralmente de geração em geração , passaram muitas vezes de umas regiões para as outras, através dos mercadores e outros viajantes. O conjunto desses textos transmitidos oralmente constitui a literatura oral e tradicional. Maria José Nogueira 2008/09
  • 12. Algumas das grandes obras que hoje são património da humanidade começaram por ser relatos orais. É o caso de As Mil e Uma Noites , da Odisseia , das Fábulas de Esopo. Em determinados momentos, alguns escritores e investigadores passaram para escrito esses textos, nascidos anonimamente e conservados na memória popular, fixando-os em livro, para que não se perdessem. Maria José Nogueira 2008/09
  • 13. Por exemplo, no século XVII, Perrault e, no século XIX, os Irmãos Grimm recolheram e publicaram os contos que fizeram a nossa delícia quando éramos crianças: “A Bela Adormecida”, “A Cinderela”, “Rapunzel”, “A Bela e o Monstro” e tantos, tantos outros. Em Portugal, escritores como Almeida Garrett, Teófilo Braga, Adolfo Coelho, Consiglieri Pedroso, José Leite Vasconcelos dedicaram parte da sua vida a recolher e a publicar contos populares e outros textos da literatura oral e tradicional. Maria José Nogueira 2008/09
  • 14. De entre os diversos tipos de texto que constituem esse património literário oral, destacamos os seguintes: Conto popular parábola canção popular Lenda provérbio poesia popular Fábula adivinha romances populares Maria José Nogueira 2008/09
  • 16. No campo da literatura tradicional de transmissão oral, lenda designa uma narrativa em que o facto histórico aparece transfigurado pela imaginação popular: não se trata, pois, de uma reconstituição objectiva e “documental” de um facto ocorrido num passado remoto, mas sim de uma narrativa de carácter ficcional , que foi sendo transmitida de geração em geração. te Maria José Nogueira 2008/09
  • 17. A acção aparece, normalmente, localizada no espaço e/ou no tempo (ao contrário dos contos, situados num passado indefinido e num tempo indeterminado), e a história contada é sempre modelada pelo maravilhoso: as lendas de mouras encantadas, os milagres de santos ou a lenda cristã do milagre de Nazaré ilustram bem este tipo de narrativa . Por vezes, aparecem classificadas como lendas narrativas que se propõem explicar a origem ou a razão de um fenómeno ou de um facto geográfico. Maria José Nogueira 2008/09
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21. Sistematização de conhecimentos Com as informações fornecidas, completa a definição de lenda: A lenda é uma ________________ ficcional, transmitida _______________ de ____________________ em ____________________, cuja acção aparece, normalmente, localizada no ______________ e/ou no ________________. Mas o facto histórico que está na sua base aparece _________________ pela imaginação popular. Maria José Nogueira 2008/09
  • 23. Após a leitura que fizeste, completa o esquema abaixo. Origem Transmissão Fixação escrita Maria José Nogueira 2008/09
  • 24. Contos Tradicionais O Conto Popular Há alguma confusão no uso da palavra "Conto" porque a palavra se aplica a espécies distintas, de desigual extensão, onde podem ser referidos acontecimentos reais ou inventados. Deste modo, é pertinente lembrar que a palavra "Conto" vem do verbo "Computare" - o mesmo verbo deu origem à palavra "compto" e à palavra "computador" - que se referia a uma contagem de episódios ou de acontecimentos. Maria José Nogueira 2008/09
  • 25. A palavra "Conto" refere também um género narrativo, necessariamente breve, condensado, com um ritmo acelerado e centrado numa acção nuclear, evitando digressões, descrições e virando-se decisivamente para uma conclusão . Maria José Nogueira 2008/09
  • 26. Diz-se que Quem conta um conto acrescenta um ponto ; ou seja, sendo transmitido oralmente, há uma margem para inventar, para transformar, uma vez que está condicionado pela memória, pelo cansaço, por circunstâncias que podem levar o contador a modificar a forma recebida, aquilo que ouviu de outros contadores. O conto popular é anónimo, mas torna-se de alguma maneira de autoria colectiva já que, por vezes, uma legião de autores pode estar por trás de uma forma da qual conhecemos não só uma versão, mas uma série de variantes. Maria José Nogueira 2008/09
  • 27. O conto é uma narrativa que tem um pouco de fantasia. Os temas são conforme a predilecção de cada pessoa: fadas, animais, entes sobrenaturais, chaves que dão acesso a secretos tesouros, príncipes e princesas encantados, rainhas más, etc. Mas, o que distingue verdadeiramente o conto é o facto de ser uma narrativa com uma finalidade moral , para além da finalidade distractiva. Maria José Nogueira 2008/09
  • 28. O conto popular é um conto de encanta- mentos; fala-se nele de coisas mágicas, de bruxas, de feiticeiros, de varinhas de condão, de serpentes que falam ou que são pessoas, de encantamentos e desencantamentos, de coisas que afinal representam o Homem. Fala-se de Deus e do Diabo, das forças positivas e negativas que ameaçam ou que acenam ao Homem sobre a Terra. Afinal, nos contos populares não há só distracção, divertimento ou imaginação (como por exemplo na história da sopa de pedra), há também educação . Maria José Nogueira 2008/09
  • 29. Já se comprovou a importância dos contos populares ou infantis para a estruturação da personalidade da criança ou do adulto. Os contos encenam os obstáculos que a criança vai percorrer, as dificuldades que a ameaçam (edipianas, narcisísticas), os medos de destruição ou de morte, a sexualidade, as perversões, etc. E Deus seja louvado, está o meu conto acabado! Maria José Nogueira 2008/09
  • 30. Por outro lado, é bom ter consciência de que os contos populares com que hoje nos defrontamos são diferentes daqueles que, durante séculos, foram transmitidos oralmente de geração em geração . Em primeiro lugar, porque o seu registo por escrito implicou necessariamente alguma re-elaboração. Em segundo lugar, porque no acto de narração oral o código linguístico era acompanhado por outros códigos, variáveis de contador para contador e irreproduzíveis na escrita (a entoação, a ênfase, os movimentos corporais, a mímica...). Maria José Nogueira 2008/09
  • 31. Também não podemos esquecer que o auditório estava fisicamente presente e condicionava o acto de narração, fazendo comentários ou perguntas e restringindo, com a sua censura implícita, a imaginação criadora do contador. É essa censura latente que ajuda a compreender a permanência dos elementos essenciais, independentemente do tempo e do espaço. Maria José Nogueira 2008/09
  • 32.
  • 33. Personagens A caracterização das personagens é sumária e estereotipada: os heróis concentram em si os traços positivos, enquanto os vilões evidenciam todos os aspectos negativos da personalidade humana. Dessa maneira personifica-se o bem e o mal e manifesta-se insistentemente a vitória do primeiro sobre o segundo. A caracterização indirecta prevalece sobre a directa, visto que é sobretudo pelas suas acções que as personagens revelam o seu carácter. Maria José Nogueira 2008/09
  • 34. Tempo e espaço A fórmula inicial ("Era uma vez..." ou outra equi- valente) remete para o passado e, desse modo, funciona como um sinal de que se vai passar do mundo real para um mundo irreal, o mundo da fantasia, onde tudo é possível. Esse mergulho no imaginário termina com a fórmula final: "...e viveram felizes para sempre." Ao longo do conto as indicações de natureza temporal são sempre limitadas e vagas , não per- mitindo determinar com rigor a duração da acção ou a localização num contexto histórico preciso. O mesmo acontece relativamente ao espaço : um palácio, uma casa, uma fonte, uma floresta... Maria José Nogueira 2008/09
  • 35. Na verdade, as vagas referências espácio-tem- porais aparecem apenas porque são uma exigência da narrativa, visto que nada acontece fora do tempo e do espaço. Não é o onde nem o quando que interessa, mas sim o que acontece, a acção. As próprias personagens são um mero suporte da acção, daí a sua caracterização estereotipada. A conjugação dessas características (personagens estereotipadas e espaço e tempo indeterminados) concede às histórias um carácter atemporal e universal , que permite a sua reactualização permanente: é algo que poderia acontecer em qualquer tempo e em qualquer lugar. Maria José Nogueira 2008/09
  • 36. Simbologia Os contos tradicionais estão carregados de simbologia: dizem mais do que parecem dizer. A manifestação mais evidente é a referência sistemática ao número três, símbolo da perfeição desde tempos imemoriais. Mas há mais... A rosa aparece como símbolo do amor puro e total. O beijo desperta e faz renascer. Maria José Nogueira 2008/09
  • 37. A heroína é frequentemente a mais nova (e por isso a mais pura e inocente) e afirma-se por oposição às irmãs mais velhas e mesmo aos pais. O herói quase sempre tem que enfrentar uma série de provas antes de alcançar o objecto - símbolo do amadurecimento que fará dele um homem. Outras vezes sai da casa paterna em busca da autonomia. Maria José Nogueira 2008/09
  • 38.
  • 39. Em síntese , podemos dizer que os contos tinham (têm) uma função educativa e uma função de entretenimento . Por um lado, constituíam uma das formas de ocupar os tempos livres, geralmente os serões, reforçando os laços de convivialidade entre os membros da comunidade e desper- tando a imaginação dos assistentes; por meio deles era possível compensar a dureza e a monotonia da vida quotidiana, fugindo para mundos distantes e vivendo papéis e situações empolgantes, considerados aceitáveis. Maria José Nogueira 2008/09
  • 40. Por outro, concediam aos mais velhos um instrumento privilegiado para levarem os mais novos a interiorizarem valores e comportamentos considerados aceitáveis. Maria José Nogueira 2008/09
  • 41.
  • 43.
  • 44. 2. Escolha do tema A temática é ilimitada: podes criar as tuas próprias personagens ou então, usar personagens-tipo já conhecidas (como na história do João Sem Medo ou dos Três Porquinhos) e inventar novas aventuras com elas. Maria José Nogueira 2008/09
  • 45.
  • 46.
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  • 50.