SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  20
A FORMA URBANA
  MORFOLOGIA
URBANA E DESENHO
    DA CIDADE
            JOSÉ M. RESSANO GARCIA LAMAS

CAROLINE RIBEIRO | LAILA GUIMARÃES
MARÍLIA AMORIM | PATRÍCIA MONTEIRO
INTRODUÇÃO
 Processo antigo de formação do desenho e processo
melhorado.

 Interação entre campo arquitetônico e urbanístico.

 Forma urbana como transformação em espaço
urbano humanizado.

                                             Cidade
   Cidade Antiga      Cidade Moderna
                                         Contemporânea.
INTRODUÇÃO
   José diz: "Todavia um primeiro grau de leitura da cidade
é eminentemente físico-espacial e morfológico, portanto
específico da arquitetura, e o único que permite evidenciar
a diferença entre este e outro espaço, entre esta e aquela
forma, e explicar as características de cada parte da
cidade. A este se juntam outros níveis de leitura que
revelam diferentes conteúdos (históricos, econômicos,
sociais e outros). Mas esse conjunto de leituras só foi
possível porque a cidade existe como fato físico e material.
Todos os instrumentos de leitura lêem o mesmo objeto - o
espaço físico, a FORMA URBANA.”
INTRODUÇÃO
  Esse parágrafo enfatiza interação entre vários
campos na elaboração e produção de uma cidade,
quebrando a idéia de uma simples composição de
prédios, vias e natureza em um determinado espaço.
A MORFOLOGIA URBANA
  Estuda os aspectos exteriores do meio urbano e as
suas relações recíprocas, determinando e
interpretando a paisagem urbana e a sua estrutura.
  Conhecer o meio urbano implica na existência de
instrumentos de leitura e uma relação objeto-
observador.
   Só a leitura disciplinar não consegue explicar o
objeto. É necessário o cruzamento de diferentes
leituras e informações para explicar a cidade.
A MORFOLOGIA URBANA
  Porém, é comum que na
produção das formas urbanas
exista uma característica que seja
determinante e tenha em
qualquer análise.
  O arquiteto ao produzir o seu
espaço, poderá dar
maior ênfase a este ou àquele
aspecto, o qual se revelará mais
evidente em análise posterior.
A MORFOLOGIA URBANA
  Nas cidades atuais, certas formas apenas revelam
uma total sujeição do urbanismo à rentabilidade do
solo e à especulação fundiária.
  “A destruição da paisagem rural e urbana
portuguesa efetuada nos últimos trinta anos revela, e
bem, as condições culturais, políticas e sociais em que
se projeta e se deixa construir em Portugal”.
A MORFOLOGIA URBANA
  A morfologia urbana é o estudo da forma do meio
urbano nas suas partes físicas exteriores, ou
elementos morfológicos e na sua produção e
transformação no tempo.
  É necessário ressaltar que um estudo morfológico
não é feito do conjunto de elementos sociais,
econômicos e outros. Estes são utilizado para a
explicação da produção da forma e da cidade como
elemento físico e construído, mas não são objeto de
estudo.
A MORFOLOGIA URBANA

                             Meio urbano:
                            Elementos morfológicos:
                                                                                Interação
              - de acordo com a leitura ou análise do espaço,                      dos
                                                                               elementos
              - de acordo com sua compreensão ou produção.                     morfológi-
                                                                               cos entre si
                  Lote        Fachada                                            e com o
    Solo                                  Traçado/                Mobiliário
                (parcela       (plano                 A árvore                   espaço
(pavimento)                                 Rua                    Urbano
               fundiária)     marginal)                                          urbano

                                                                               Produção e
                                                                               transforma-
 Edifícios     Quarteirão    Logradouro    Praça      Vegetação   Monumento
                                                                                  ção no
                                                                                  tempo
A MORFOLOGIA URBANA

                     Níveis
(momentos de produção do espaço urbano)

                                       planificação e prog-
                    os projetos dos    ramação das quan-
                                       tidades, das utiliza-
composição urbana   edifícios ou das
                                        ções (organização
 (desenho urbano)     diferentes          quantitativa e
                     construções         funcional) e das
                                           localizações
A FORMA URBANA
  É um conjunto de objetos arquitetônicos correlacionados e
organizados espacialmente. Sendo a arquitetura, o principal
meio de entendimento da cidade como estrutura espacial.
  A forma física é um dado real, predominante em qualquer
descrição do meio urbano, é o resultado final dos problemas
postos ao urbanismo e à arquitetura.
FORMA E CONTEXTO
  A forma deve atender às necessidades de um
contexto.
   As formas arquitetônicas podem englobar tanto
critérios funcionais quanto de natureza estética,
devendo constituir uma solução para os problemas que
a analise urbanística pretende organizar e controlar.
FORMA E FUNÇÃO
      A forma terá de se relacionar com a função de modo a
   permitir o desenvolvimento eficaz das atividades que nela se
   processam.

Princípios da arquitetura: a função, a construção e a arte.
Cada um assume um peso no processo criativo, podendo
             variar em duas posições:
               Funcionalista                              Antifuncionalismo
    adequação da forma à função, “FORM
             FOLLOWS FUNCTION”.                  defende a função se adaptando à forma,
     Facilitou a realização de edificações,          “FUNCTION FOLLOWS FORM”.
geralmente monofuncionais, repetitivas, fáceis
de projetar e executar, gerando monotonia nas
                    cidades.
FORMA E FIGURA
   Encontramos na figura as motivações mais complexas e
profundas para a concepção da forma. Entende-se por
aspectos figurativos, os aspectos da forma que são
comunicáveis através dos sentidos. E figura, ao poder de
comunicação estética da forma. É através da mensagem
figurativa que a arquitetura e a arte urbana se revelam.
   Toda a ação que humaniza a paisagem pode conter
objetivos e valores estéticos que se comunicam através dos
sentidos ou da percepção. Em suma os valores estéticos só
são comunicáveis através dos sentidos e , apesar de as
características da forma não se resumirem aos aspectos
sensoriais, estes são determinantes na sua compreensão.
SISTEMA DE ORIENTAÇÃO
   É importante para o
conhecimento da cidade,
respeita o equilíbrio vertical e
permite que o homem possa
orientar-se na cidade.
   Numa cidade dependerá
fundamentalmente de
sistemas de referência como
marcos, monumentos, bairros,
entre outros.
SISTEMA VISUAL
   É através da visão que se constrói a parte mais
importante da imagem da cidade, no entanto, o sistema
de observação do espaço urbano, implica o movimento
e a captação do espaço em sequência visual.
SISTEMA TÁTIL
      No sistema tátil se incluem
   todas as percepções térmicas e de
   fricção com a atmosfera, que
   também são importantes na
   vivência, compreensão e
   caracterização da cidade.
SISTEMA OLFATIVO
   Os cheiros e odores
caracterizam os lugares e
são parte do meio urbano. O
sistema olfativo pertence à
experiência da cidade,
embora seja um fator de
menor controle e incidência
no desenho da forma
urbana.
SISTEMAS
   Cada sistema vai corresponder a uma característica da forma.
Contudo, as condições que se realiza a comunicação com o
ambiente, são essencialmente visuais.
   A imagem da cidade é o meio de comunicar a sua forma física
e para que exista imagem é necessária uma relação entre objeto
e observador. No entanto, apesar de a imagem depende
primeiramente das características da forma.
   A própria forma pode ser organizada com relativa
independência para atingir a comunicação visual; no fundo
trata-se de retomar os problemas da arte urbana e de
embelezamento da cidade com o objetivo de contribuir para um
ambiente mais estimulante.
REFERÊNCIAS
   LAMAS, José. Morfologia Urbana E Desenho Da
Cidade. Ed. Fundação Calouste Gulbenkian. 2004. P. 19
– 62.
   http://www.esteio.com.br/novoblog/blogs/index.ph
p/2008/02/21/morfologia_urbana
   http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/sao-
paulo/imagens/monumento-independencia-2.jpg
http://www.naturezabrasileira.com.br/fotos/watermar
k/wm_IMG12999.jpg
   http://blogfut.zip.net/images/cidade_do_cabo.jpg
   http://blogs.estadao.com.br/jt-
cidades/files/2011/10/CHEIRO_S1.jpg

Contenu connexe

Tendances

Cronologia do urbanismo e do planejamento urbano
Cronologia do urbanismo e do planejamento urbanoCronologia do urbanismo e do planejamento urbano
Cronologia do urbanismo e do planejamento urbanoCLARA LUIZA MIRANDA
 
Planejamento Urbano
Planejamento Urbano Planejamento Urbano
Planejamento Urbano Jubsilva
 
Aula03 apreensaopaisagemurbana
Aula03 apreensaopaisagemurbanaAula03 apreensaopaisagemurbana
Aula03 apreensaopaisagemurbanaCaliandra Desenhos
 
"O Espaço Urbano" - Resumo comentado
"O Espaço Urbano" - Resumo comentado"O Espaço Urbano" - Resumo comentado
"O Espaço Urbano" - Resumo comentadoAngélica Vidal
 
Tony garnier e a cidade industrial
Tony garnier e a cidade industrialTony garnier e a cidade industrial
Tony garnier e a cidade industrialMarcia Rodrigues
 
Cidades sustentabilidade urbana
Cidades sustentabilidade urbanaCidades sustentabilidade urbana
Cidades sustentabilidade urbanamanjosp
 
Conceitos e instrumentos de planejamento urbano
Conceitos e instrumentos de planejamento urbanoConceitos e instrumentos de planejamento urbano
Conceitos e instrumentos de planejamento urbanoPaulo Orlando
 
Paisagismo aula 1
Paisagismo   aula 1Paisagismo   aula 1
Paisagismo aula 1rmpatron
 
Historia Da Arquitetura
Historia Da ArquiteturaHistoria Da Arquitetura
Historia Da Arquiteturamelins
 
Pracas-brasileiras-fabio-robba
Pracas-brasileiras-fabio-robbaPracas-brasileiras-fabio-robba
Pracas-brasileiras-fabio-robbaUrban Acabamentos
 
Um breve histórico do planejamento urbano no brasil
Um breve histórico do planejamento urbano no brasilUm breve histórico do planejamento urbano no brasil
Um breve histórico do planejamento urbano no brasilPaulo Orlando
 
Jane Jacobs - Visão Geral
Jane Jacobs - Visão GeralJane Jacobs - Visão Geral
Jane Jacobs - Visão GeralAngélica Vidal
 
Análise do terreno e do entorno urbano
Análise do terreno e do entorno urbanoAnálise do terreno e do entorno urbano
Análise do terreno e do entorno urbanoAna Leticia Cunha
 
Um breve histórico do planejamento urbano no brasil
Um breve histórico do planejamento urbano no brasilUm breve histórico do planejamento urbano no brasil
Um breve histórico do planejamento urbano no brasilPaulo Orlando
 
A imagem da cidade e a boa forma da cidade
A imagem da cidade e a boa forma da cidade  A imagem da cidade e a boa forma da cidade
A imagem da cidade e a boa forma da cidade Janaína Bandeira
 
Aula 1_Fundamentos do Planejamento Urbano.pptx
Aula 1_Fundamentos do Planejamento Urbano.pptxAula 1_Fundamentos do Planejamento Urbano.pptx
Aula 1_Fundamentos do Planejamento Urbano.pptxMarcosTarlombani1
 

Tendances (20)

Cronologia do urbanismo e do planejamento urbano
Cronologia do urbanismo e do planejamento urbanoCronologia do urbanismo e do planejamento urbano
Cronologia do urbanismo e do planejamento urbano
 
Urbanismo
UrbanismoUrbanismo
Urbanismo
 
Planejamento Urbano
Planejamento Urbano Planejamento Urbano
Planejamento Urbano
 
Aula03 apreensaopaisagemurbana
Aula03 apreensaopaisagemurbanaAula03 apreensaopaisagemurbana
Aula03 apreensaopaisagemurbana
 
"O Espaço Urbano" - Resumo comentado
"O Espaço Urbano" - Resumo comentado"O Espaço Urbano" - Resumo comentado
"O Espaço Urbano" - Resumo comentado
 
Tony garnier e a cidade industrial
Tony garnier e a cidade industrialTony garnier e a cidade industrial
Tony garnier e a cidade industrial
 
Cidades sustentabilidade urbana
Cidades sustentabilidade urbanaCidades sustentabilidade urbana
Cidades sustentabilidade urbana
 
Planejamento urbano
Planejamento urbanoPlanejamento urbano
Planejamento urbano
 
Conceitos e instrumentos de planejamento urbano
Conceitos e instrumentos de planejamento urbanoConceitos e instrumentos de planejamento urbano
Conceitos e instrumentos de planejamento urbano
 
Paisagismo aula 1
Paisagismo   aula 1Paisagismo   aula 1
Paisagismo aula 1
 
Historia Da Arquitetura
Historia Da ArquiteturaHistoria Da Arquitetura
Historia Da Arquitetura
 
Pracas-brasileiras-fabio-robba
Pracas-brasileiras-fabio-robbaPracas-brasileiras-fabio-robba
Pracas-brasileiras-fabio-robba
 
O urbanismo (Resumo)
O urbanismo (Resumo)O urbanismo (Resumo)
O urbanismo (Resumo)
 
Um breve histórico do planejamento urbano no brasil
Um breve histórico do planejamento urbano no brasilUm breve histórico do planejamento urbano no brasil
Um breve histórico do planejamento urbano no brasil
 
Jane Jacobs - Visão Geral
Jane Jacobs - Visão GeralJane Jacobs - Visão Geral
Jane Jacobs - Visão Geral
 
Análise do terreno e do entorno urbano
Análise do terreno e do entorno urbanoAnálise do terreno e do entorno urbano
Análise do terreno e do entorno urbano
 
Um breve histórico do planejamento urbano no brasil
Um breve histórico do planejamento urbano no brasilUm breve histórico do planejamento urbano no brasil
Um breve histórico do planejamento urbano no brasil
 
A imagem da cidade e a boa forma da cidade
A imagem da cidade e a boa forma da cidade  A imagem da cidade e a boa forma da cidade
A imagem da cidade e a boa forma da cidade
 
Aula 06082007
Aula 06082007Aula 06082007
Aula 06082007
 
Aula 1_Fundamentos do Planejamento Urbano.pptx
Aula 1_Fundamentos do Planejamento Urbano.pptxAula 1_Fundamentos do Planejamento Urbano.pptx
Aula 1_Fundamentos do Planejamento Urbano.pptx
 

Similaire à A Forma Urbana

53302086 resumo-lamas-parte-2-1-120509103218-phpapp02
53302086 resumo-lamas-parte-2-1-120509103218-phpapp0253302086 resumo-lamas-parte-2-1-120509103218-phpapp02
53302086 resumo-lamas-parte-2-1-120509103218-phpapp02Brunna Pereira
 
O design urbano no contexto da interdisciplinaridade.
O design urbano no contexto da interdisciplinaridade.O design urbano no contexto da interdisciplinaridade.
O design urbano no contexto da interdisciplinaridade.Leticia Jorge
 
COIMBRA AOS PEDAÇOS.pdf
COIMBRA AOS PEDAÇOS.pdfCOIMBRA AOS PEDAÇOS.pdf
COIMBRA AOS PEDAÇOS.pdfladraoalmas11
 
Geo Urb 1.pptx
Geo Urb 1.pptxGeo Urb 1.pptx
Geo Urb 1.pptxvpcsilva
 
Conceito cidade
Conceito cidadeConceito cidade
Conceito cidadeManoelaR
 
IMAGENS GEOFOTOGRÁFICAS ANTIGAS E ATUAIS COMO INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO URB...
IMAGENS GEOFOTOGRÁFICAS ANTIGAS E ATUAIS COMO INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO URB...IMAGENS GEOFOTOGRÁFICAS ANTIGAS E ATUAIS COMO INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO URB...
IMAGENS GEOFOTOGRÁFICAS ANTIGAS E ATUAIS COMO INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO URB...Sâmia Érika Bandeira
 
desenvolvimento IMAGENS GEOFOTOGRÁFICAS ANTIGAS E ATUAIS COMO INSTRUMENTO DE ...
desenvolvimento IMAGENS GEOFOTOGRÁFICAS ANTIGAS E ATUAIS COMO INSTRUMENTO DE ...desenvolvimento IMAGENS GEOFOTOGRÁFICAS ANTIGAS E ATUAIS COMO INSTRUMENTO DE ...
desenvolvimento IMAGENS GEOFOTOGRÁFICAS ANTIGAS E ATUAIS COMO INSTRUMENTO DE ...Sâmia Érika Bandeira
 
Araujo et al formas e usos de dois espaços públicos do centro de poços de cal...
Araujo et al formas e usos de dois espaços públicos do centro de poços de cal...Araujo et al formas e usos de dois espaços públicos do centro de poços de cal...
Araujo et al formas e usos de dois espaços públicos do centro de poços de cal...LeandroLetti1
 
Espaço urban - roberto lobato
Espaço urban - roberto lobatoEspaço urban - roberto lobato
Espaço urban - roberto lobatoJuliana Costa
 
Artigo os outros nomes do urbanismo
Artigo os outros nomes do urbanismoArtigo os outros nomes do urbanismo
Artigo os outros nomes do urbanismoRaquelNery
 
Aula1 forma arq_gis
Aula1 forma arq_gisAula1 forma arq_gis
Aula1 forma arq_gisLucy Donegan
 
Henri Lefebvre na Geografia
Henri Lefebvre na GeografiaHenri Lefebvre na Geografia
Henri Lefebvre na GeografiaMagnus Magalhaes
 
A Arquitetura dos Museus Conteporâneos como Agentes do Sistema de Arte
A Arquitetura dos Museus Conteporâneos como Agentes do Sistema de ArteA Arquitetura dos Museus Conteporâneos como Agentes do Sistema de Arte
A Arquitetura dos Museus Conteporâneos como Agentes do Sistema de ArteDavid Cardoso
 
Exercícios resolvidos de geografia sobre o conceito de paisagem (1)
Exercícios resolvidos de geografia sobre o conceito de paisagem (1)Exercícios resolvidos de geografia sobre o conceito de paisagem (1)
Exercícios resolvidos de geografia sobre o conceito de paisagem (1)Atividades Diversas Cláudia
 

Similaire à A Forma Urbana (20)

53302086 resumo-lamas-parte-2-1-120509103218-phpapp02
53302086 resumo-lamas-parte-2-1-120509103218-phpapp0253302086 resumo-lamas-parte-2-1-120509103218-phpapp02
53302086 resumo-lamas-parte-2-1-120509103218-phpapp02
 
O design urbano no contexto da interdisciplinaridade.
O design urbano no contexto da interdisciplinaridade.O design urbano no contexto da interdisciplinaridade.
O design urbano no contexto da interdisciplinaridade.
 
COIMBRA AOS PEDAÇOS.pdf
COIMBRA AOS PEDAÇOS.pdfCOIMBRA AOS PEDAÇOS.pdf
COIMBRA AOS PEDAÇOS.pdf
 
Geo Urb 1.pptx
Geo Urb 1.pptxGeo Urb 1.pptx
Geo Urb 1.pptx
 
Conceito cidade
Conceito cidadeConceito cidade
Conceito cidade
 
Morfologia Urbana
Morfologia UrbanaMorfologia Urbana
Morfologia Urbana
 
IMAGENS GEOFOTOGRÁFICAS ANTIGAS E ATUAIS COMO INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO URB...
IMAGENS GEOFOTOGRÁFICAS ANTIGAS E ATUAIS COMO INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO URB...IMAGENS GEOFOTOGRÁFICAS ANTIGAS E ATUAIS COMO INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO URB...
IMAGENS GEOFOTOGRÁFICAS ANTIGAS E ATUAIS COMO INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO URB...
 
desenvolvimento IMAGENS GEOFOTOGRÁFICAS ANTIGAS E ATUAIS COMO INSTRUMENTO DE ...
desenvolvimento IMAGENS GEOFOTOGRÁFICAS ANTIGAS E ATUAIS COMO INSTRUMENTO DE ...desenvolvimento IMAGENS GEOFOTOGRÁFICAS ANTIGAS E ATUAIS COMO INSTRUMENTO DE ...
desenvolvimento IMAGENS GEOFOTOGRÁFICAS ANTIGAS E ATUAIS COMO INSTRUMENTO DE ...
 
Araujo et al formas e usos de dois espaços públicos do centro de poços de cal...
Araujo et al formas e usos de dois espaços públicos do centro de poços de cal...Araujo et al formas e usos de dois espaços públicos do centro de poços de cal...
Araujo et al formas e usos de dois espaços públicos do centro de poços de cal...
 
Espaço urban - roberto lobato
Espaço urban - roberto lobatoEspaço urban - roberto lobato
Espaço urban - roberto lobato
 
Urbanismo
UrbanismoUrbanismo
Urbanismo
 
Artigo os outros nomes do urbanismo
Artigo os outros nomes do urbanismoArtigo os outros nomes do urbanismo
Artigo os outros nomes do urbanismo
 
Aula1 forma arq_gis
Aula1 forma arq_gisAula1 forma arq_gis
Aula1 forma arq_gis
 
FUNIBER. Ana Maria Nagem - Los espacios libres de uso público de la Región ce...
FUNIBER. Ana Maria Nagem - Los espacios libres de uso público de la Región ce...FUNIBER. Ana Maria Nagem - Los espacios libres de uso público de la Región ce...
FUNIBER. Ana Maria Nagem - Los espacios libres de uso público de la Región ce...
 
Imaginários urbanos
Imaginários urbanosImaginários urbanos
Imaginários urbanos
 
Reminiscências edificadas: a relação entre memória e esquecimento na paisage...
Reminiscências edificadas: a relação entre memória e esquecimento na  paisage...Reminiscências edificadas: a relação entre memória e esquecimento na  paisage...
Reminiscências edificadas: a relação entre memória e esquecimento na paisage...
 
Henri Lefebvre na Geografia
Henri Lefebvre na GeografiaHenri Lefebvre na Geografia
Henri Lefebvre na Geografia
 
A fachada 2 menor
A  fachada 2 menorA  fachada 2 menor
A fachada 2 menor
 
A Arquitetura dos Museus Conteporâneos como Agentes do Sistema de Arte
A Arquitetura dos Museus Conteporâneos como Agentes do Sistema de ArteA Arquitetura dos Museus Conteporâneos como Agentes do Sistema de Arte
A Arquitetura dos Museus Conteporâneos como Agentes do Sistema de Arte
 
Exercícios resolvidos de geografia sobre o conceito de paisagem (1)
Exercícios resolvidos de geografia sobre o conceito de paisagem (1)Exercícios resolvidos de geografia sobre o conceito de paisagem (1)
Exercícios resolvidos de geografia sobre o conceito de paisagem (1)
 

Dernier

About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxLeonardoGabriel65
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptPedro Luis Moraes
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 

Dernier (20)

About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 

A Forma Urbana

  • 1. A FORMA URBANA MORFOLOGIA URBANA E DESENHO DA CIDADE JOSÉ M. RESSANO GARCIA LAMAS CAROLINE RIBEIRO | LAILA GUIMARÃES MARÍLIA AMORIM | PATRÍCIA MONTEIRO
  • 2. INTRODUÇÃO  Processo antigo de formação do desenho e processo melhorado.  Interação entre campo arquitetônico e urbanístico.  Forma urbana como transformação em espaço urbano humanizado. Cidade Cidade Antiga Cidade Moderna Contemporânea.
  • 3. INTRODUÇÃO José diz: "Todavia um primeiro grau de leitura da cidade é eminentemente físico-espacial e morfológico, portanto específico da arquitetura, e o único que permite evidenciar a diferença entre este e outro espaço, entre esta e aquela forma, e explicar as características de cada parte da cidade. A este se juntam outros níveis de leitura que revelam diferentes conteúdos (históricos, econômicos, sociais e outros). Mas esse conjunto de leituras só foi possível porque a cidade existe como fato físico e material. Todos os instrumentos de leitura lêem o mesmo objeto - o espaço físico, a FORMA URBANA.”
  • 4. INTRODUÇÃO Esse parágrafo enfatiza interação entre vários campos na elaboração e produção de uma cidade, quebrando a idéia de uma simples composição de prédios, vias e natureza em um determinado espaço.
  • 5. A MORFOLOGIA URBANA Estuda os aspectos exteriores do meio urbano e as suas relações recíprocas, determinando e interpretando a paisagem urbana e a sua estrutura. Conhecer o meio urbano implica na existência de instrumentos de leitura e uma relação objeto- observador. Só a leitura disciplinar não consegue explicar o objeto. É necessário o cruzamento de diferentes leituras e informações para explicar a cidade.
  • 6. A MORFOLOGIA URBANA Porém, é comum que na produção das formas urbanas exista uma característica que seja determinante e tenha em qualquer análise. O arquiteto ao produzir o seu espaço, poderá dar maior ênfase a este ou àquele aspecto, o qual se revelará mais evidente em análise posterior.
  • 7. A MORFOLOGIA URBANA Nas cidades atuais, certas formas apenas revelam uma total sujeição do urbanismo à rentabilidade do solo e à especulação fundiária. “A destruição da paisagem rural e urbana portuguesa efetuada nos últimos trinta anos revela, e bem, as condições culturais, políticas e sociais em que se projeta e se deixa construir em Portugal”.
  • 8. A MORFOLOGIA URBANA A morfologia urbana é o estudo da forma do meio urbano nas suas partes físicas exteriores, ou elementos morfológicos e na sua produção e transformação no tempo. É necessário ressaltar que um estudo morfológico não é feito do conjunto de elementos sociais, econômicos e outros. Estes são utilizado para a explicação da produção da forma e da cidade como elemento físico e construído, mas não são objeto de estudo.
  • 9. A MORFOLOGIA URBANA Meio urbano: Elementos morfológicos: Interação - de acordo com a leitura ou análise do espaço, dos elementos - de acordo com sua compreensão ou produção. morfológi- cos entre si Lote Fachada e com o Solo Traçado/ Mobiliário (parcela (plano A árvore espaço (pavimento) Rua Urbano fundiária) marginal) urbano Produção e transforma- Edifícios Quarteirão Logradouro Praça Vegetação Monumento ção no tempo
  • 10. A MORFOLOGIA URBANA Níveis (momentos de produção do espaço urbano) planificação e prog- os projetos dos ramação das quan- tidades, das utiliza- composição urbana edifícios ou das ções (organização (desenho urbano) diferentes quantitativa e construções funcional) e das localizações
  • 11. A FORMA URBANA É um conjunto de objetos arquitetônicos correlacionados e organizados espacialmente. Sendo a arquitetura, o principal meio de entendimento da cidade como estrutura espacial. A forma física é um dado real, predominante em qualquer descrição do meio urbano, é o resultado final dos problemas postos ao urbanismo e à arquitetura.
  • 12. FORMA E CONTEXTO A forma deve atender às necessidades de um contexto. As formas arquitetônicas podem englobar tanto critérios funcionais quanto de natureza estética, devendo constituir uma solução para os problemas que a analise urbanística pretende organizar e controlar.
  • 13. FORMA E FUNÇÃO A forma terá de se relacionar com a função de modo a permitir o desenvolvimento eficaz das atividades que nela se processam. Princípios da arquitetura: a função, a construção e a arte. Cada um assume um peso no processo criativo, podendo variar em duas posições: Funcionalista Antifuncionalismo adequação da forma à função, “FORM FOLLOWS FUNCTION”. defende a função se adaptando à forma, Facilitou a realização de edificações, “FUNCTION FOLLOWS FORM”. geralmente monofuncionais, repetitivas, fáceis de projetar e executar, gerando monotonia nas cidades.
  • 14. FORMA E FIGURA Encontramos na figura as motivações mais complexas e profundas para a concepção da forma. Entende-se por aspectos figurativos, os aspectos da forma que são comunicáveis através dos sentidos. E figura, ao poder de comunicação estética da forma. É através da mensagem figurativa que a arquitetura e a arte urbana se revelam. Toda a ação que humaniza a paisagem pode conter objetivos e valores estéticos que se comunicam através dos sentidos ou da percepção. Em suma os valores estéticos só são comunicáveis através dos sentidos e , apesar de as características da forma não se resumirem aos aspectos sensoriais, estes são determinantes na sua compreensão.
  • 15. SISTEMA DE ORIENTAÇÃO É importante para o conhecimento da cidade, respeita o equilíbrio vertical e permite que o homem possa orientar-se na cidade. Numa cidade dependerá fundamentalmente de sistemas de referência como marcos, monumentos, bairros, entre outros.
  • 16. SISTEMA VISUAL É através da visão que se constrói a parte mais importante da imagem da cidade, no entanto, o sistema de observação do espaço urbano, implica o movimento e a captação do espaço em sequência visual.
  • 17. SISTEMA TÁTIL No sistema tátil se incluem todas as percepções térmicas e de fricção com a atmosfera, que também são importantes na vivência, compreensão e caracterização da cidade.
  • 18. SISTEMA OLFATIVO Os cheiros e odores caracterizam os lugares e são parte do meio urbano. O sistema olfativo pertence à experiência da cidade, embora seja um fator de menor controle e incidência no desenho da forma urbana.
  • 19. SISTEMAS Cada sistema vai corresponder a uma característica da forma. Contudo, as condições que se realiza a comunicação com o ambiente, são essencialmente visuais. A imagem da cidade é o meio de comunicar a sua forma física e para que exista imagem é necessária uma relação entre objeto e observador. No entanto, apesar de a imagem depende primeiramente das características da forma. A própria forma pode ser organizada com relativa independência para atingir a comunicação visual; no fundo trata-se de retomar os problemas da arte urbana e de embelezamento da cidade com o objetivo de contribuir para um ambiente mais estimulante.
  • 20. REFERÊNCIAS LAMAS, José. Morfologia Urbana E Desenho Da Cidade. Ed. Fundação Calouste Gulbenkian. 2004. P. 19 – 62. http://www.esteio.com.br/novoblog/blogs/index.ph p/2008/02/21/morfologia_urbana http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/sao- paulo/imagens/monumento-independencia-2.jpg http://www.naturezabrasileira.com.br/fotos/watermar k/wm_IMG12999.jpg http://blogfut.zip.net/images/cidade_do_cabo.jpg http://blogs.estadao.com.br/jt- cidades/files/2011/10/CHEIRO_S1.jpg