Um dos meus clientes me pediu uma apresentação sobre a minha história. Nesta série de ppts, conto como adquiri meu olhar investigativo e sobre os meus interesses a respeito dos vintagismos e resgate da cidade.
2. Sou garimpeira, pesquisadora e articuladora cultural. Trabalho com Tendências de
Comportamento e Inovação, mas também sou uma entusiasta dos Movimentos de
Volta ao Passado e Resgate das Ruas.
Mariana Nobre
FeppaRodrigues
3. Uma paixão pela descoberta
Faz de mim alguém que quer
inspirar pessoas a recuperar
culturas de tempos atrás e olhar
para o futuro através dos lastros
da história.
4. Senta que lá vem história!
Meus olhos brilharam quando roubei
uma coleção de revistas Manchete da
minha avó, aos 10 anos. Não ligava para
os dedos que ficavam sujos, nem para as
broncas que a minha mãe me dava por
isso. O que me encantavam eram aquelas
fotos, propagandas e uma sensação de
viagem ao mundo dos sonhos, que tudo
aquilo me proporcionava.
5. E, ao passo em que eu descobria mais sobre este
‘mundo novo’, tentava convencer os outros de que
aquilo era mágico (que é o que eu faço até hoje!),
mas nem eu sabia o porquê...
6. Passei da criança que colecionava revistas, cédulas e moedas à
adolescente ‘fashionista’ que comprava roupas legais nos brechós.
Em uma época em que sebos, antiquários e todo o comércio de ítens
usados eram tidos como depósitos de peças indesejadas…
O status de descolado, na verdade, escondia o que havia de mais
precioso em tudo isto: o resgate. Peças recuperadas poderiam ter sua
história continuada, passavam a colaborar com uma retração
econômica necessária e tinham papel fundamental no rompimento com
os paradigmas da obsolescência.
Mas ainda era cedo pra se falar em tudo isso. Me mudei pra São Paulo.
7. Cheguei na cidade nova. Ganhei olhos de
turista. Olhava pra todos os lugares, pra
todos os cantinhos dessa cidade imensa.
Mas um dia, andando e observando tudo,
olhei pro céu…
… e reencontrei Artacho Jurado.
GalOppido
8. Eu não sabia muito bem o nome dele. Na
verdade, eu só sabia que os prédios que ele
tinha feito eram os que me hipnotizavam na
orla da praia de Santos. “Só alguem muito
feliz pode fazer um prédio tão colorido.
Parecia coisa de ET…”
GalOppido
9. Fui atrás do nome dele. Me apaixonei por sua
história. Era engraçado como tudo isso me
levava para um mundo de sonho. (Acho que
estou me repetindo…)
Mas eu só queria que mais gente soubesse.
Soubesse o quanto tudo isso é tão mágico…
Thais
N
F
Morales
10. Foi um bom tempo na espera. Mas um
dia apareceu. A luz que vinha da janela
era linda. É aqui! É aqui!
E esse apartamento tão esperado – o primeiro
que era só meu – abrigou todos os meus
cacarecos, tudo o que eu gosto de guardar…
HelioSiqueira
11.
12. Mas ainda faltava contar pra todo mundo
quem era este grande sonhador. "
Mesmo que “todo mundo” fossem só os
meus amigos.
13. Mas, de amigo em amigo, conheci o professor
Ruy Debs. Ele estava publicando o primeiro
livro sobre a vida e a obra do Artacho.
Juntos, fizemos uma noite só para celebrar
esta história e contá-la pra mais gente!
15. Eram móveis de grandes designers
brasileiros. Tudo isso vindo de
colecionadores e antiquários que
acreditaram nesse encontro.
(Meus imensos agradecientos ao Ricardo Dembosch, da London
335, que fez o bar com lindos objetos dos anos 50 e 60, e ao Augusto
Tiese, da 5 Décadas, que levou estes móveis raríssimos ao evento!
(Estas em primeiro plano são originais Zanine)
Andréluy