SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  4
SOBRE ENGENHARIA ELÉTRICA DA UFCG, ANTES UFPB
Pelo prof. Mário de Sousa Araújo Filho, do DEE
BREVE HISTÓRICO
Neste ano de 2013, comemoram-se 50 anos do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica da
UFCG, antes UFPB. A lei de criação da UFCG data de 09/04/2002.
As aulas do Curso de Engenharia Elétrica se iniciaram no dia 17 de junho de 1963. A proposta
de criação do Curso - iniciativa do prof. Lynaldo Cavalcanti de Albuquerque, diretor da Escola
Politénica - é do ano de 1961.
O Curso de Engenharia Elétrica foi criado dentro da Escola Politécnica da Paraíba, que havia
sido criada em 1952, e que contava apenas com o Curso de Engenharia Civil, em
funcionamento desde março de 1954.
No primeiro vestibular para o Curso de Eng. Elétrica, em 1963, foram aprovados 14 candidatos
para o 1o. ano e mais dois candidatos para o 3o. ano (um desses, transferido de Eng. Civil). Em
1964, já foram oferecidas 40 vagas no vestibular para Eng. Elétrica.
Nos primeiros anos a partir da sua instalação, o Curso de Eng. Elétrica enfrentou grandes
dificuldades, de ordem infra-estrutural, financeira e para a contratação de professores.
No entanto, houve grande apoio da comunidade ao Curso recém-instalado e, mais
amplamente, à Escola Politécnica (POLI) de Campina Grande. Houve mobilização para dar
sustentação à Escola e ao Curso, com doação de equipamentos por várias empresas e
empresários. Houve cooperação de professores do Curso de Eng. Civil para lecionar disciplinas
iniciais do Curso de Eng. Elétrica. Alguns engenheiros, militares do Batalhão de Engenharia
sediado em Campina Grande, chegaram a dar aulas no curso.
Um marco dos anos iniciais do Curso e do Departamento de Engenharia Elétrica foi o
desenvolvimento do primeiro aparelho construído no âmbito da Escola Politécnica, dentro das
instalações do DEE. Mais precisamente, a confecção de dois protótipos SSB-120, para
telecomunicações. O trabalho foi encomendado à Escola no final de 1967 e, somente em junho
de 1969, o SSB-Poli-100 foi aprovado pelo DENTEL (Departamento Nacional de
Telecomunicações). O trabalho foi desenvolvido pelos professores-engenheiros Evandro Emílio
Mariano da Rocha, José Ivan Carnaúba Accioly, e pelo técnico Mirandolino Pontes.
A trajetória do Curso foi fortemente marcada pela atuação de Lynaldo Cavalcanti de
Albuquerque, seja como Diretor da Escola Politécnica, seja - posteriormente - como Reitor da
UFPB. Lynaldo trabalhou e concretizou inúmeras ações de COOPERAÇÃO INTERNACIONAL e
CONTRATAÇÃO DE PROFESSORES NO SUL-SUDESTE, com destaque para engenheiros
graduados pelo ITA - Instituto Tecnológico da Aeronáutica, sediado em São José dos Campos,
São Paulo.
Tal influência levou a que a própria estrutura curricular do Curso de Engenharia Elétrica, em
seus primórdios, tenha tido como referência - muito positiva, aliás - a estrutura curricular
adotada pelo ITA. Como resultado de várias das suas viagens, o prof. Lynaldo Cavalcanti trouxe
vários formados pelo ITA para Campina Grande, contratando-os para ministrar aulas no Curso
de Engenharia Elétrica.
1
O DEE e o Curso de Graduação em Engenharia Elétrica tiveram sua evolução influenciada e
muito beneficiada pela cooperação internacional (CIDA - com o Canadá, GTZ - com a
Alemanha, dentre outras), seja na doação de equipamentos, seja na vinda de professores
oriundos do exterior. Nesse particular, muitos professores estrangeiros muito contribuíram
para o êxito do Curso de Engenharia Elétrica da UFPB/UFCG, na graduação e na pós-graduação.
No ano de 1970, depois de uma luta liderada pelo professor Lynaldo Cavalcanti de
Albuquerque, então diretor da Escola Politécnica da UFPB (EPUP), é instalado o Curso de
Mestrado em Engenharia Elétrica, na EPUP, em Campina Grande.
Quase dez anos depois, em 1979, eram iniciadas as atividades do Doutorado em Engenharia
Elétrica, já no Campus II da UFPB, em Campina Grande.
Tanto em nível de graduação, quanto de pós-graduação (mestrado e doutorado), tais
iniciativas foram pioneiras no Norte e Nordeste do Brasil, chamando as atenções nacionais
para o dinâmico pólo de educação superior instalado no interior do Nordeste do País, mais
precisamente em Campina Grande, na Paraíba. Um pólo a partir do qual foram criadas as
condições para a instalação e crescimento do pólo de tecnologia e inovação da cidade de
Campina Grande.
DADOS IMPORTANTES
O Departamento de Engenharia Elétrica (DEE) conta hoje com 56 professores, sendo 47
doutores e nove mestres. Todos os professores atuam em regime de tempo integral e
dedicação exclusiva (T-40, RETIDE).
O DEE conta com 27 funcionários técnico-administrativos.
Para o desenvolvimento das suas atividades, o DEE dispõe de mais 6.000 (seis mil) metros
quadrados de área construída.
Conta com 19 laboratórios voltados para o ensino de graduação e 14 laboratórios destinados a
atividades de pós-graduação e pesquisa.
Dispõe também de aproximadamente 400 computadores para apoio às suas diversas
atividades.
O DEE mantém convênios e cooperações com importantes entidades e instituições do setor
público e do setor privado, a exemplo da ELETROBRÁS, PETROBRÁS-CENPES, CHESF, ENERGISA,
dentre outras.
Grande número de projetos está em andamento, envolvendo empresas e órgãos públicos, com
a participação de docentes do DEE, com destaque para Redes Cooperativas formadas por
várias instituições de ensino superior (IES), envolvidas em projetos de pesquisa e
desenvolvimento.
Tem sido destacada a presença da UFCG, através do DEE, em várias dessas redes cooperativas,
que agregam IES do Norte e Nordeste, para o desenvolvimento de projetos integrados,
voltados principalmente para automação, controle e instrumentação.
2
O DEE também conta com cerca de 12 professores bolsistas, pesquisadores do CNPq (Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).
Dentro do corpo docente do DEE, há 12 membros sênior (alta produção científica) do IEEE -
Instituto dos Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos. O IEEE é uma instituição internacional que
reúne a comunidade atuante em Engenharia Elétrica, em escala mundial. O IEEE conta, hoje,
com mais de 400 mil associados. O DEE da UFCG conta também com um membro "fellow" do
IEEE, posição de destaque superior na hierarquia da instituição.
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
O número de estudantes do Curso de Engenharia Elétrica é de aproximadamente 900
(novecentos) e, em breve, contará com mais de 1.000 (mil) estudantes matriculados.
O Curso de Engenharia Elétrica forma engenheiros eletricistas com enfoques em eletrotécnica,
eletrônica, telecomunicações e controle & automação.
Há em funcionamento no curso um atuante grupo PET (Programa de Educação Tutorial),
formado por estudantes de alto desempenho no curso. O grupo PET é coordenado por um
professor-tutor, membro do corpo docente do DEE.
Dentre os alunos de Engenharia Elétrica, mais de 140 são bolsistas de iniciação científica, e
desenvolvem trabalhos acadêmicos de relevância para a sua formação acadêmica. Para os
estudantes, em geral, há inúmeras oportunidades de atuação em atividades que vão além da
chamada "grade curricular" do Curso. Um bom número de estudantes se engaja, seja como
bolsistas, seja como voluntários, em projetos desenvolvidos no âmbito do DEE, sob a
coordenação de professores do Departamento.
Para o corpo discente de Engenharia Elétrica da UFCG, há oportunidades de realização de
intercâmbio no exterior (mobilidade estudantil), em outras instituições de ensino superior,
onde cursam disciplinas, com a expectativa de aproveitamento desses estudos quando do seu
retorno à UFCG. Intercâmbios: Ciência sem Fronteiras (vários países, a exemplo de Canadá,
Estados Unidos, França e Suécia), Brafitec (França), Marca (MERCOSUL), etc.
Somente no ano de 2012, 64 estudantes de Eng. Elétrica da UFCG realizaram intercâmbio em
41 instituições, de nove países.
O Curso de Engenharia Elétrica têm sido muito bem avaliado ao longo dos anos, seja por
organismos oficiais (ligados ao MEC), seja através de processos organizados por publicações
em nível nacional.
De 1998 a 2003, o Curso de Engenharia Elétrica da UFCG obteve conceitos A e B (quatro
conceitos "B" e dois conceitos "A") na avaliação promovida pelo INEP/MEC - o Exame Nacional
de Cursos, o Provão. Posteriormente, o Curso receberia boas conceituações nas avaliações
trienais do ENADE (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes).
O Curso de Eng. Elétrica da UFCG também tem ficado muito bem posicionado na avaliação
anual do Guia do Estudante, da Editora Abril, onde, já há vários anos, é considerado um curso
CINCO ESTRELAS.
3
Na avaliação internacional realizada para ingresso no Programa MARCA/MERCOSUL o Curso de
Engenharia Elétrica recebeu o "selo de qualidade MERCOSUL", que possibilitou a realização de
mobilidade estudantil no âmbito dos países desse bloco econômico, estando prevista a
realização da chamada "mobilidade docente", com intercâmbio de professores entre
instituições desses países.
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
No que concerne à PÓS-GRADUAÇÃO, o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
da UFCG já contabiliza mais de 200 (duzentas) teses de doutorado defendidas, de 1970,
quando o programa teve início, até o ano de 2012. Nesse mesmo período, foram defendidas
mais de 500 dissertações de mestrado.
Vinte professores do DEE integram o quadro docente permanente da pós-graduação em Eng.
Elétrica da UFCG, e todos esses professores também atuam igualmente no Curso de
Graduação.
O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da UFCG vem mantendo, já há mais de
12 anos, um alto conceito (6), na avaliação realizada pela CAPES (Coordenação de
Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior), numa escala de hum (1) a sete (7), atingido
por apenas um programa no país.
Campina Grande, 16 de junho de 2013
Fontes:
• Livro "Escola Politécnica de Campina Grande - uma experiência de desenvolvimento
tecnológico no Nordeste", de Stênio Lopes;
• Livro "A luz que não se apaga - Escola Politécnica da Paraíba e a formação de um
campo científico-tecnológico", de Rômulo de Araújo Lima
• Informações do DEE (prof. José Sérgio da Rocha Neto, Chefe do DEE/CEEI/UFCG)
• Informações da Coordenação de Graduação em Engenharia Elétrica da UFCG (prof.
Damásio Fernandes Júnior)
• Site do DEE <www.dee.ufcg.edu.br>
4

Contenu connexe

Tendances

Texto dissertativo / argumentativo - A estrutura
Texto dissertativo / argumentativo - A estruturaTexto dissertativo / argumentativo - A estrutura
Texto dissertativo / argumentativo - A estruturaRobson Melo
 
Slide introdução ao romantismo
Slide introdução ao romantismoSlide introdução ao romantismo
Slide introdução ao romantismoElaine Chiullo
 
Cronica argumentativa 9 ano
Cronica argumentativa 9 anoCronica argumentativa 9 ano
Cronica argumentativa 9 anoAllyneAlves6
 
redação - dissertativa argumentativa
redação - dissertativa argumentativa redação - dissertativa argumentativa
redação - dissertativa argumentativa Luciene Gomes
 
Introdução e conclusão
Introdução e conclusãoIntrodução e conclusão
Introdução e conclusãoJana Kirschner
 
2.3.1 descrição, narração e dissertação
2.3.1 descrição, narração e dissertação2.3.1 descrição, narração e dissertação
2.3.1 descrição, narração e dissertaçãokeliviezzi
 
Defeitos de argumentação
Defeitos de argumentaçãoDefeitos de argumentação
Defeitos de argumentaçãoCaetan Capellan
 
Modelo artigo técnico publicação
Modelo artigo técnico publicaçãoModelo artigo técnico publicação
Modelo artigo técnico publicaçãoElmo Dutra Filho
 
O funcionalismo linguistico
O funcionalismo linguisticoO funcionalismo linguistico
O funcionalismo linguisticoFrancione Brito
 
Análise de textos de comunicação_Maingueneau
Análise de textos de comunicação_MaingueneauAnálise de textos de comunicação_Maingueneau
Análise de textos de comunicação_Maingueneaupatricia_fox
 
Apresentação abnt citações
Apresentação abnt citaçõesApresentação abnt citações
Apresentação abnt citaçõesDiogo Maxwell
 
Gêneros textuais no enem 2013
Gêneros textuais no enem 2013Gêneros textuais no enem 2013
Gêneros textuais no enem 2013ma.no.el.ne.ves
 

Tendances (20)

Texto dissertativo / argumentativo - A estrutura
Texto dissertativo / argumentativo - A estruturaTexto dissertativo / argumentativo - A estrutura
Texto dissertativo / argumentativo - A estrutura
 
Slide introdução ao romantismo
Slide introdução ao romantismoSlide introdução ao romantismo
Slide introdução ao romantismo
 
Cronica argumentativa 9 ano
Cronica argumentativa 9 anoCronica argumentativa 9 ano
Cronica argumentativa 9 ano
 
Funções da palavra que
Funções da palavra queFunções da palavra que
Funções da palavra que
 
redação - dissertativa argumentativa
redação - dissertativa argumentativa redação - dissertativa argumentativa
redação - dissertativa argumentativa
 
Introdução e conclusão
Introdução e conclusãoIntrodução e conclusão
Introdução e conclusão
 
2.3.1 descrição, narração e dissertação
2.3.1 descrição, narração e dissertação2.3.1 descrição, narração e dissertação
2.3.1 descrição, narração e dissertação
 
Conjunção
ConjunçãoConjunção
Conjunção
 
101 dicas excel
101 dicas excel101 dicas excel
101 dicas excel
 
Folha paragrafo padrao 1
Folha paragrafo padrao 1Folha paragrafo padrao 1
Folha paragrafo padrao 1
 
Defeitos de argumentação
Defeitos de argumentaçãoDefeitos de argumentação
Defeitos de argumentação
 
Modelo artigo técnico publicação
Modelo artigo técnico publicaçãoModelo artigo técnico publicação
Modelo artigo técnico publicação
 
O funcionalismo linguistico
O funcionalismo linguisticoO funcionalismo linguistico
O funcionalismo linguistico
 
Aula intertextualidade
Aula intertextualidadeAula intertextualidade
Aula intertextualidade
 
Análise de textos de comunicação_Maingueneau
Análise de textos de comunicação_MaingueneauAnálise de textos de comunicação_Maingueneau
Análise de textos de comunicação_Maingueneau
 
Apresentação abnt citações
Apresentação abnt citaçõesApresentação abnt citações
Apresentação abnt citações
 
Gêneros textuais no enem 2013
Gêneros textuais no enem 2013Gêneros textuais no enem 2013
Gêneros textuais no enem 2013
 
Teoria da persuasão
Teoria da persuasãoTeoria da persuasão
Teoria da persuasão
 
Texto dissertativo expositivo
Texto dissertativo expositivoTexto dissertativo expositivo
Texto dissertativo expositivo
 
Vozes do verbo
Vozes do verboVozes do verbo
Vozes do verbo
 

Similaire à RESUMO HISTÓRICO E ASPECTOS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA DA UFCG

Ppc tecnologia fabricao mecnica_srt
Ppc tecnologia fabricao mecnica_srtPpc tecnologia fabricao mecnica_srt
Ppc tecnologia fabricao mecnica_srtWasterson Wlibio
 
Ppc tecnologia fabricao mecnica_srt
Ppc tecnologia fabricao mecnica_srtPpc tecnologia fabricao mecnica_srt
Ppc tecnologia fabricao mecnica_srtWasterson Wlibio
 
Discurso de Tomada de Posse do Presidente da Direção da FNEEC
Discurso de Tomada de Posse do Presidente da Direção da FNEECDiscurso de Tomada de Posse do Presidente da Direção da FNEEC
Discurso de Tomada de Posse do Presidente da Direção da FNEECAndré Cavadinha
 
Discurso de Tomada de Posse
Discurso de Tomada de PosseDiscurso de Tomada de Posse
Discurso de Tomada de PosseAndré Cavadinha
 
Proj.pedag.ap.2011 elétrica
Proj.pedag.ap.2011 elétricaProj.pedag.ap.2011 elétrica
Proj.pedag.ap.2011 elétricaDiego Santos
 
Curso de engenharia elétrica uespi
Curso de engenharia elétrica uespiCurso de engenharia elétrica uespi
Curso de engenharia elétrica uespiHeitor Galvão
 
01. Eletrônicaa autor Rodrigo Cardozo Fuentes.pdf
01. Eletrônicaa autor Rodrigo Cardozo Fuentes.pdf01. Eletrônicaa autor Rodrigo Cardozo Fuentes.pdf
01. Eletrônicaa autor Rodrigo Cardozo Fuentes.pdfMaqOnService
 
Eletricidadeemagnetismo.apostila
 Eletricidadeemagnetismo.apostila Eletricidadeemagnetismo.apostila
Eletricidadeemagnetismo.apostilaFisica Janete Lucia
 
05_fundamentos_de_Instalacoes_eletricas.pdf
05_fundamentos_de_Instalacoes_eletricas.pdf05_fundamentos_de_Instalacoes_eletricas.pdf
05_fundamentos_de_Instalacoes_eletricas.pdfRaimundoRenatoRabelo
 
Clique em fullscreen (ícone inferior direito) para visualizar melhor
Clique em fullscreen (ícone inferior direito) para visualizar melhorClique em fullscreen (ícone inferior direito) para visualizar melhor
Clique em fullscreen (ícone inferior direito) para visualizar melhorbibctcf
 
Educacao
EducacaoEducacao
Educacaofaili
 
Artigo sobre historia de cursos tecnologos
Artigo sobre historia de cursos tecnologosArtigo sobre historia de cursos tecnologos
Artigo sobre historia de cursos tecnologosAlbertino Carvalho
 
Revista de cursos COMVEST 2014
Revista de cursos COMVEST 2014Revista de cursos COMVEST 2014
Revista de cursos COMVEST 2014Fábio Vitti
 
Educacao A Distancia Trabalho[1]
Educacao A Distancia Trabalho[1]Educacao A Distancia Trabalho[1]
Educacao A Distancia Trabalho[1]marciacenteno
 

Similaire à RESUMO HISTÓRICO E ASPECTOS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA DA UFCG (20)

Portfolio alexandre 2015
Portfolio alexandre 2015Portfolio alexandre 2015
Portfolio alexandre 2015
 
Ppc tecnologia fabricao mecnica_srt
Ppc tecnologia fabricao mecnica_srtPpc tecnologia fabricao mecnica_srt
Ppc tecnologia fabricao mecnica_srt
 
Ppc tecnologia fabricao mecnica_srt
Ppc tecnologia fabricao mecnica_srtPpc tecnologia fabricao mecnica_srt
Ppc tecnologia fabricao mecnica_srt
 
Discurso de Tomada de Posse do Presidente da Direção da FNEEC
Discurso de Tomada de Posse do Presidente da Direção da FNEECDiscurso de Tomada de Posse do Presidente da Direção da FNEEC
Discurso de Tomada de Posse do Presidente da Direção da FNEEC
 
Discurso de Tomada de Posse
Discurso de Tomada de PosseDiscurso de Tomada de Posse
Discurso de Tomada de Posse
 
Proj.pedag.ap.2011 elétrica
Proj.pedag.ap.2011 elétricaProj.pedag.ap.2011 elétrica
Proj.pedag.ap.2011 elétrica
 
Curso de engenharia elétrica uespi
Curso de engenharia elétrica uespiCurso de engenharia elétrica uespi
Curso de engenharia elétrica uespi
 
01. Eletrônicaa autor Rodrigo Cardozo Fuentes.pdf
01. Eletrônicaa autor Rodrigo Cardozo Fuentes.pdf01. Eletrônicaa autor Rodrigo Cardozo Fuentes.pdf
01. Eletrônicaa autor Rodrigo Cardozo Fuentes.pdf
 
curso de eletronica
curso de  eletronicacurso de  eletronica
curso de eletronica
 
081112 fund de_fisica
081112 fund de_fisica081112 fund de_fisica
081112 fund de_fisica
 
081112 fund de_fisica
081112 fund de_fisica081112 fund de_fisica
081112 fund de_fisica
 
Eletricidadeemagnetismo.apostila
 Eletricidadeemagnetismo.apostila Eletricidadeemagnetismo.apostila
Eletricidadeemagnetismo.apostila
 
05_fundamentos_de_Instalacoes_eletricas.pdf
05_fundamentos_de_Instalacoes_eletricas.pdf05_fundamentos_de_Instalacoes_eletricas.pdf
05_fundamentos_de_Instalacoes_eletricas.pdf
 
Folheto
FolhetoFolheto
Folheto
 
Clique em fullscreen (ícone inferior direito) para visualizar melhor
Clique em fullscreen (ícone inferior direito) para visualizar melhorClique em fullscreen (ícone inferior direito) para visualizar melhor
Clique em fullscreen (ícone inferior direito) para visualizar melhor
 
Educacao
EducacaoEducacao
Educacao
 
Artigo sobre historia de cursos tecnologos
Artigo sobre historia de cursos tecnologosArtigo sobre historia de cursos tecnologos
Artigo sobre historia de cursos tecnologos
 
Revista de cursos COMVEST 2014
Revista de cursos COMVEST 2014Revista de cursos COMVEST 2014
Revista de cursos COMVEST 2014
 
Educacao A Distancia Trabalho[1]
Educacao A Distancia Trabalho[1]Educacao A Distancia Trabalho[1]
Educacao A Distancia Trabalho[1]
 
Seminário UFAL
Seminário UFALSeminário UFAL
Seminário UFAL
 

Plus de Mario Araujo Filho

Cordel ministro luiz alberto gurgel de faria 2014 (4)
Cordel ministro luiz alberto gurgel de faria 2014 (4)Cordel ministro luiz alberto gurgel de faria 2014 (4)
Cordel ministro luiz alberto gurgel de faria 2014 (4)Mario Araujo Filho
 
Apresentacao: Memorias de Mario Araujo - de Cabaceiras a Campina Grande
Apresentacao: Memorias de Mario Araujo - de Cabaceiras a Campina GrandeApresentacao: Memorias de Mario Araujo - de Cabaceiras a Campina Grande
Apresentacao: Memorias de Mario Araujo - de Cabaceiras a Campina GrandeMario Araujo Filho
 
Cordel mario e osminda - 90 anos
Cordel   mario e osminda - 90 anosCordel   mario e osminda - 90 anos
Cordel mario e osminda - 90 anosMario Araujo Filho
 
Cordel margaridadespedida definitivo
Cordel margaridadespedida definitivoCordel margaridadespedida definitivo
Cordel margaridadespedida definitivoMario Araujo Filho
 
Mediocres distraidos texto de lya luft
Mediocres distraidos   texto de lya luftMediocres distraidos   texto de lya luft
Mediocres distraidos texto de lya luftMario Araujo Filho
 
Entrevista: "Nao precisamos de escolas-modelo"
Entrevista: "Nao precisamos de escolas-modelo"Entrevista: "Nao precisamos de escolas-modelo"
Entrevista: "Nao precisamos de escolas-modelo"Mario Araujo Filho
 
Pt gabeira e ditadura flores para os mortos
Pt gabeira e ditadura flores para os mortosPt gabeira e ditadura flores para os mortos
Pt gabeira e ditadura flores para os mortosMario Araujo Filho
 
Depois da euforia (IV): educação
Depois da euforia (IV): educaçãoDepois da euforia (IV): educação
Depois da euforia (IV): educaçãoMario Araujo Filho
 
Disparidades salariais no serviço público federal
Disparidades salariais no serviço público federalDisparidades salariais no serviço público federal
Disparidades salariais no serviço público federalMario Araujo Filho
 
25% dos concursos para professores em federais de SP não têm aprovados
25% dos concursos para professores em federais de SP não têm aprovados25% dos concursos para professores em federais de SP não têm aprovados
25% dos concursos para professores em federais de SP não têm aprovadosMario Araujo Filho
 
Felix Araujo - ou o martirio de um lider
Felix Araujo - ou o martirio de um liderFelix Araujo - ou o martirio de um lider
Felix Araujo - ou o martirio de um liderMario Araujo Filho
 
FELIX ARAUJO - ou o martirio de um lider...
FELIX ARAUJO - ou o martirio de um lider...FELIX ARAUJO - ou o martirio de um lider...
FELIX ARAUJO - ou o martirio de um lider...Mario Araujo Filho
 

Plus de Mario Araujo Filho (20)

Cordel ministro luiz alberto gurgel de faria 2014 (4)
Cordel ministro luiz alberto gurgel de faria 2014 (4)Cordel ministro luiz alberto gurgel de faria 2014 (4)
Cordel ministro luiz alberto gurgel de faria 2014 (4)
 
Apresentacao: Memorias de Mario Araujo - de Cabaceiras a Campina Grande
Apresentacao: Memorias de Mario Araujo - de Cabaceiras a Campina GrandeApresentacao: Memorias de Mario Araujo - de Cabaceiras a Campina Grande
Apresentacao: Memorias de Mario Araujo - de Cabaceiras a Campina Grande
 
Cordel mario e osminda - 90 anos
Cordel   mario e osminda - 90 anosCordel   mario e osminda - 90 anos
Cordel mario e osminda - 90 anos
 
Cordel margaridadespedida definitivo
Cordel margaridadespedida definitivoCordel margaridadespedida definitivo
Cordel margaridadespedida definitivo
 
Mediocres distraidos texto de lya luft
Mediocres distraidos   texto de lya luftMediocres distraidos   texto de lya luft
Mediocres distraidos texto de lya luft
 
Discurso colacao de_grau_1975
Discurso colacao de_grau_1975Discurso colacao de_grau_1975
Discurso colacao de_grau_1975
 
Noticia colacao de_grau_1975
Noticia colacao de_grau_1975Noticia colacao de_grau_1975
Noticia colacao de_grau_1975
 
Ultimo comunicado andes
Ultimo comunicado andesUltimo comunicado andes
Ultimo comunicado andes
 
Entrevista: "Nao precisamos de escolas-modelo"
Entrevista: "Nao precisamos de escolas-modelo"Entrevista: "Nao precisamos de escolas-modelo"
Entrevista: "Nao precisamos de escolas-modelo"
 
Pt gabeira e ditadura flores para os mortos
Pt gabeira e ditadura flores para os mortosPt gabeira e ditadura flores para os mortos
Pt gabeira e ditadura flores para os mortos
 
Depois da euforia (IV): educação
Depois da euforia (IV): educaçãoDepois da euforia (IV): educação
Depois da euforia (IV): educação
 
O estrago vai ser grande
O estrago vai ser grandeO estrago vai ser grande
O estrago vai ser grande
 
Disparidades salariais no serviço público federal
Disparidades salariais no serviço público federalDisparidades salariais no serviço público federal
Disparidades salariais no serviço público federal
 
25% dos concursos para professores em federais de SP não têm aprovados
25% dos concursos para professores em federais de SP não têm aprovados25% dos concursos para professores em federais de SP não têm aprovados
25% dos concursos para professores em federais de SP não têm aprovados
 
Gafes de jornais
Gafes de jornaisGafes de jornais
Gafes de jornais
 
Lapides
LapidesLapides
Lapides
 
Só Nordestino Entende[1]...
Só Nordestino Entende[1]...Só Nordestino Entende[1]...
Só Nordestino Entende[1]...
 
Felix Araujo - ou o martirio de um lider
Felix Araujo - ou o martirio de um liderFelix Araujo - ou o martirio de um lider
Felix Araujo - ou o martirio de um lider
 
FELIX ARAUJO - ou o martirio de um lider...
FELIX ARAUJO - ou o martirio de um lider...FELIX ARAUJO - ou o martirio de um lider...
FELIX ARAUJO - ou o martirio de um lider...
 
Em Buenos Aires
Em Buenos AiresEm Buenos Aires
Em Buenos Aires
 

Dernier

2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxIlda Bicacro
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxReinaldoMuller1
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 

Dernier (20)

2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 

RESUMO HISTÓRICO E ASPECTOS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA DA UFCG

  • 1. SOBRE ENGENHARIA ELÉTRICA DA UFCG, ANTES UFPB Pelo prof. Mário de Sousa Araújo Filho, do DEE BREVE HISTÓRICO Neste ano de 2013, comemoram-se 50 anos do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica da UFCG, antes UFPB. A lei de criação da UFCG data de 09/04/2002. As aulas do Curso de Engenharia Elétrica se iniciaram no dia 17 de junho de 1963. A proposta de criação do Curso - iniciativa do prof. Lynaldo Cavalcanti de Albuquerque, diretor da Escola Politénica - é do ano de 1961. O Curso de Engenharia Elétrica foi criado dentro da Escola Politécnica da Paraíba, que havia sido criada em 1952, e que contava apenas com o Curso de Engenharia Civil, em funcionamento desde março de 1954. No primeiro vestibular para o Curso de Eng. Elétrica, em 1963, foram aprovados 14 candidatos para o 1o. ano e mais dois candidatos para o 3o. ano (um desses, transferido de Eng. Civil). Em 1964, já foram oferecidas 40 vagas no vestibular para Eng. Elétrica. Nos primeiros anos a partir da sua instalação, o Curso de Eng. Elétrica enfrentou grandes dificuldades, de ordem infra-estrutural, financeira e para a contratação de professores. No entanto, houve grande apoio da comunidade ao Curso recém-instalado e, mais amplamente, à Escola Politécnica (POLI) de Campina Grande. Houve mobilização para dar sustentação à Escola e ao Curso, com doação de equipamentos por várias empresas e empresários. Houve cooperação de professores do Curso de Eng. Civil para lecionar disciplinas iniciais do Curso de Eng. Elétrica. Alguns engenheiros, militares do Batalhão de Engenharia sediado em Campina Grande, chegaram a dar aulas no curso. Um marco dos anos iniciais do Curso e do Departamento de Engenharia Elétrica foi o desenvolvimento do primeiro aparelho construído no âmbito da Escola Politécnica, dentro das instalações do DEE. Mais precisamente, a confecção de dois protótipos SSB-120, para telecomunicações. O trabalho foi encomendado à Escola no final de 1967 e, somente em junho de 1969, o SSB-Poli-100 foi aprovado pelo DENTEL (Departamento Nacional de Telecomunicações). O trabalho foi desenvolvido pelos professores-engenheiros Evandro Emílio Mariano da Rocha, José Ivan Carnaúba Accioly, e pelo técnico Mirandolino Pontes. A trajetória do Curso foi fortemente marcada pela atuação de Lynaldo Cavalcanti de Albuquerque, seja como Diretor da Escola Politécnica, seja - posteriormente - como Reitor da UFPB. Lynaldo trabalhou e concretizou inúmeras ações de COOPERAÇÃO INTERNACIONAL e CONTRATAÇÃO DE PROFESSORES NO SUL-SUDESTE, com destaque para engenheiros graduados pelo ITA - Instituto Tecnológico da Aeronáutica, sediado em São José dos Campos, São Paulo. Tal influência levou a que a própria estrutura curricular do Curso de Engenharia Elétrica, em seus primórdios, tenha tido como referência - muito positiva, aliás - a estrutura curricular adotada pelo ITA. Como resultado de várias das suas viagens, o prof. Lynaldo Cavalcanti trouxe vários formados pelo ITA para Campina Grande, contratando-os para ministrar aulas no Curso de Engenharia Elétrica. 1
  • 2. O DEE e o Curso de Graduação em Engenharia Elétrica tiveram sua evolução influenciada e muito beneficiada pela cooperação internacional (CIDA - com o Canadá, GTZ - com a Alemanha, dentre outras), seja na doação de equipamentos, seja na vinda de professores oriundos do exterior. Nesse particular, muitos professores estrangeiros muito contribuíram para o êxito do Curso de Engenharia Elétrica da UFPB/UFCG, na graduação e na pós-graduação. No ano de 1970, depois de uma luta liderada pelo professor Lynaldo Cavalcanti de Albuquerque, então diretor da Escola Politécnica da UFPB (EPUP), é instalado o Curso de Mestrado em Engenharia Elétrica, na EPUP, em Campina Grande. Quase dez anos depois, em 1979, eram iniciadas as atividades do Doutorado em Engenharia Elétrica, já no Campus II da UFPB, em Campina Grande. Tanto em nível de graduação, quanto de pós-graduação (mestrado e doutorado), tais iniciativas foram pioneiras no Norte e Nordeste do Brasil, chamando as atenções nacionais para o dinâmico pólo de educação superior instalado no interior do Nordeste do País, mais precisamente em Campina Grande, na Paraíba. Um pólo a partir do qual foram criadas as condições para a instalação e crescimento do pólo de tecnologia e inovação da cidade de Campina Grande. DADOS IMPORTANTES O Departamento de Engenharia Elétrica (DEE) conta hoje com 56 professores, sendo 47 doutores e nove mestres. Todos os professores atuam em regime de tempo integral e dedicação exclusiva (T-40, RETIDE). O DEE conta com 27 funcionários técnico-administrativos. Para o desenvolvimento das suas atividades, o DEE dispõe de mais 6.000 (seis mil) metros quadrados de área construída. Conta com 19 laboratórios voltados para o ensino de graduação e 14 laboratórios destinados a atividades de pós-graduação e pesquisa. Dispõe também de aproximadamente 400 computadores para apoio às suas diversas atividades. O DEE mantém convênios e cooperações com importantes entidades e instituições do setor público e do setor privado, a exemplo da ELETROBRÁS, PETROBRÁS-CENPES, CHESF, ENERGISA, dentre outras. Grande número de projetos está em andamento, envolvendo empresas e órgãos públicos, com a participação de docentes do DEE, com destaque para Redes Cooperativas formadas por várias instituições de ensino superior (IES), envolvidas em projetos de pesquisa e desenvolvimento. Tem sido destacada a presença da UFCG, através do DEE, em várias dessas redes cooperativas, que agregam IES do Norte e Nordeste, para o desenvolvimento de projetos integrados, voltados principalmente para automação, controle e instrumentação. 2
  • 3. O DEE também conta com cerca de 12 professores bolsistas, pesquisadores do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Dentro do corpo docente do DEE, há 12 membros sênior (alta produção científica) do IEEE - Instituto dos Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos. O IEEE é uma instituição internacional que reúne a comunidade atuante em Engenharia Elétrica, em escala mundial. O IEEE conta, hoje, com mais de 400 mil associados. O DEE da UFCG conta também com um membro "fellow" do IEEE, posição de destaque superior na hierarquia da instituição. GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA O número de estudantes do Curso de Engenharia Elétrica é de aproximadamente 900 (novecentos) e, em breve, contará com mais de 1.000 (mil) estudantes matriculados. O Curso de Engenharia Elétrica forma engenheiros eletricistas com enfoques em eletrotécnica, eletrônica, telecomunicações e controle & automação. Há em funcionamento no curso um atuante grupo PET (Programa de Educação Tutorial), formado por estudantes de alto desempenho no curso. O grupo PET é coordenado por um professor-tutor, membro do corpo docente do DEE. Dentre os alunos de Engenharia Elétrica, mais de 140 são bolsistas de iniciação científica, e desenvolvem trabalhos acadêmicos de relevância para a sua formação acadêmica. Para os estudantes, em geral, há inúmeras oportunidades de atuação em atividades que vão além da chamada "grade curricular" do Curso. Um bom número de estudantes se engaja, seja como bolsistas, seja como voluntários, em projetos desenvolvidos no âmbito do DEE, sob a coordenação de professores do Departamento. Para o corpo discente de Engenharia Elétrica da UFCG, há oportunidades de realização de intercâmbio no exterior (mobilidade estudantil), em outras instituições de ensino superior, onde cursam disciplinas, com a expectativa de aproveitamento desses estudos quando do seu retorno à UFCG. Intercâmbios: Ciência sem Fronteiras (vários países, a exemplo de Canadá, Estados Unidos, França e Suécia), Brafitec (França), Marca (MERCOSUL), etc. Somente no ano de 2012, 64 estudantes de Eng. Elétrica da UFCG realizaram intercâmbio em 41 instituições, de nove países. O Curso de Engenharia Elétrica têm sido muito bem avaliado ao longo dos anos, seja por organismos oficiais (ligados ao MEC), seja através de processos organizados por publicações em nível nacional. De 1998 a 2003, o Curso de Engenharia Elétrica da UFCG obteve conceitos A e B (quatro conceitos "B" e dois conceitos "A") na avaliação promovida pelo INEP/MEC - o Exame Nacional de Cursos, o Provão. Posteriormente, o Curso receberia boas conceituações nas avaliações trienais do ENADE (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes). O Curso de Eng. Elétrica da UFCG também tem ficado muito bem posicionado na avaliação anual do Guia do Estudante, da Editora Abril, onde, já há vários anos, é considerado um curso CINCO ESTRELAS. 3
  • 4. Na avaliação internacional realizada para ingresso no Programa MARCA/MERCOSUL o Curso de Engenharia Elétrica recebeu o "selo de qualidade MERCOSUL", que possibilitou a realização de mobilidade estudantil no âmbito dos países desse bloco econômico, estando prevista a realização da chamada "mobilidade docente", com intercâmbio de professores entre instituições desses países. PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA No que concerne à PÓS-GRADUAÇÃO, o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da UFCG já contabiliza mais de 200 (duzentas) teses de doutorado defendidas, de 1970, quando o programa teve início, até o ano de 2012. Nesse mesmo período, foram defendidas mais de 500 dissertações de mestrado. Vinte professores do DEE integram o quadro docente permanente da pós-graduação em Eng. Elétrica da UFCG, e todos esses professores também atuam igualmente no Curso de Graduação. O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da UFCG vem mantendo, já há mais de 12 anos, um alto conceito (6), na avaliação realizada pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior), numa escala de hum (1) a sete (7), atingido por apenas um programa no país. Campina Grande, 16 de junho de 2013 Fontes: • Livro "Escola Politécnica de Campina Grande - uma experiência de desenvolvimento tecnológico no Nordeste", de Stênio Lopes; • Livro "A luz que não se apaga - Escola Politécnica da Paraíba e a formação de um campo científico-tecnológico", de Rômulo de Araújo Lima • Informações do DEE (prof. José Sérgio da Rocha Neto, Chefe do DEE/CEEI/UFCG) • Informações da Coordenação de Graduação em Engenharia Elétrica da UFCG (prof. Damásio Fernandes Júnior) • Site do DEE <www.dee.ufcg.edu.br> 4