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O CONTROLE INTERNO 
COMO FERRAMENTA DE 
TOMADA DE DECISÃO 
PARA O ADMINISTRADOR 
Jackson Silva 
jacksonjps@hotmail.co.uk 
Bacharel em Ciência Contábeis 
Especialista em Contabilidade e Controladoria 
Professor de Contabilidade Gerencial 
Desenvolve e pesquisa trabalhos sobre Social 
Business – Negócios Sociais 
Contador 
Consultor de Negócios
DEFINIÇÃO DO CONTROLE INTERNO 
O controle interno compreende o plano de 
organização e o conjunto coordenado dos métodos e 
medidas, adotados pela empresa, para proteger o seu 
patrimônio, verificar a exatidão e a fidedignidade de 
seus dados contábeis, promover a eficiência 
operacional e encorajar a adesão à política traçada 
pela administração. 
(Comitê de Procedimentos de Auditoria do Instituto Americano de 
Contadores Públicos Certificados -AICPA )
O controle interno é formado pelo plano de 
organização e de todos os métodos e procedimentos 
adotados internamente pela empresa para proteger 
seus ativos, controlar a validade dos dados 
fornecidos pela contabilidade, ampliar a eficácia e 
assegurar a boa aplicação das instruções da direção. 
(CREPALDI, 2007, p. 269)
TIPOS DE AUDITORIA 
Auditoria Externa: cabe a auditoria externa através 
de normas de auditoria, procedimentos e princípios 
contábeis emitir um parecer das demonstrações 
financeiras, adequação dos procedimentos na 
empresa bem como o resultado das operações. 
Auditoria Interna: a função da auditoria interna é 
examinar cada procedimento feito dentro da 
empresa, verificando se as normas e procedimentos 
estão sendo executados periodicamente pelos 
funcionários e identificar as deficiências existentes 
em cada ramificação, examinando as atividades 
constantes e aderência às políticas, e a legislação.
CORRELAÇÃO ENTRE AUDITORIA E 
CONTROLE INTERNO 
O controle interno funciona como uma ferramenta 
que auxilia as atividades das auditorias, 
determinando abrangência dos testes que serão 
aplicados pelo o auditor. A partir do momento em 
que o controle interno esteja sendo executado de 
maneira satisfatória possibilitará redução de erros e 
fraudes dando mais confiança ao auditor nos seus 
testes e avaliação, conforme indicação das normas de 
auditoria.
CORRELAÇÃO ENTRE AUDITORIA E 
CONTROLE INTERNO 
O controle interno funciona como uma ferramenta 
que auxilia as atividades das auditorias, 
determinando abrangência dos testes que serão 
aplicados pelo o auditor. A partir do momento em 
que o controle interno esteja sendo executado de 
maneira satisfatória possibilitará redução de erros e 
fraudes dando mais confiança ao auditor nos seus 
testes e avaliação, conforme indicação das normas de 
auditoria.
ERROS X FRAUDES
CONTROLE INTERNO 
Para os autores Bonynton, Johnson e Kell (2002, p. 
322), os “... Controles internos podem fornecer 
apenas segurança razoável para a administração e 
para o conselho de administração quanto à 
consecução dos objetivos de uma entidade”. O 
objetivo da implantação do controle interno é 
alcançar resultados positivos para empresa, sendo a 
administração da empresa responsável pela 
verificação do seu cumprimento e por sua constante 
modificação e aperfeiçoamento.
O conceito de controle interno, já menciona a 
responsabilidade dos administradores pela sua 
execução. Raramente eles avaliam os benefícios que 
se pode ter dentro de uma organização, 
contabilizando apenas os custos que geram. O 
controle interno é uma ferramenta preventiva que 
detecta erros e fraudes dentro da organização que 
deve ser supervisionado pela administração.
“As organizações empenhadas em manter um 
sistema sadio de controles internos obtêm sucesso 
porque os administradores fixam as regras do jogo. 
Tais organizações trazem à luz o comportamento que 
desejam que seja praticado e eliminam o 
comportamento que segundo elas deve ser punido”. 
(ATTIE, 2006, p. 125).
Cabe aos administradores dar maior importância ao 
controle interno, que deve ter prioridade, 
influenciando seus subordinados de forma positiva 
atingindo todos os níveis da organização, pois todas 
as pessoas envolvidas têm responsabilidade na 
execução do controle.
ESTÍMULO À EFICIÊNCIA 
OPERACIONAL 
Para obter um controle interno coerente é necessária 
que haja estímulo à eficiência operacional por parte 
da organização. Através de um ambiente saudável e 
harmônico, possibilitando que seu pessoal 
desenvolva as tarefas que lhes foram designadas com 
maior eficiência. Para alcançar tal objetivo, a 
empresa deve implementar procedimentos e regras 
que deverão ser praticadas em todos os setores da 
empresa, envolvendo toda a organização.
CONTROLE INTERNO E 
A LEI SARBANES - OXLEY 
Conforme cita a Lei Sarbanes - Oxley os diretores 
executivos e financeiros são os responsáveis por 
elaborar, analisar e acompanhar seus controles 
internos, visando obter: eficácia e eficiência das 
operações; confiabilidade nos relatórios financeiros; 
cumprimento de Leis e regulamentos aplicáveis.
AVALIAÇÃO DO CONTROLE INTERNO 
A finalidade da avaliação do controle interno é 
propor o aprimoramento, após verificar sua 
eficiência e apontar suas deficiências. É aplicada 
depois que o auditor passa a conhecer todos os 
procedimentos e princípios do controle contábil e 
administrativo, estabelecendo uma opinião 
independente e sugerindo novos procedimentos que 
o faça mais eficiente e fidedigno.
CONCLUSÃO 
Um controle interno eficiente proporciona ao 
administrador segurança, podendo ser avaliado por 
um auditor externo, que com sua experiência 
analisará todo o controle, emitindo um parecer que 
dará credibilidade para a organização, pois a 
auditoria independente aplica procedimentos 
fundamentados por órgãos reguladores e princípios 
estabelecidos por legislação nacional e internacional.
É necessário fazer um planejamento na elaboração 
de um controle interno, seguindo etapas e 
procedimentos voltados para o perfil da empresa, 
atentando-se as limitações e responsabilidades que 
envolvem a execução do controle, bem como 
amarração de todo o sistema, que tem por objetivo 
tornar as informações precisas e confiáveis, 
envolvendo toda a organização em um ambiente que 
visa à eficiência operacional.
O controle interno possui todas as atribuições de 
uma ferramenta para tomada de decisões que quando 
bem utilizada dará resultados positivos, que garantirá 
o bom funcionamento das operações previamente 
estabelecidas, possibilitando a transparência das 
demonstrações financeiras a todos os envolvidos 
internamente e externamente, ou seja, 
salvaguardando e protegendo os ativos da 
organização.

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  • 1. O CONTROLE INTERNO COMO FERRAMENTA DE TOMADA DE DECISÃO PARA O ADMINISTRADOR Jackson Silva jacksonjps@hotmail.co.uk Bacharel em Ciência Contábeis Especialista em Contabilidade e Controladoria Professor de Contabilidade Gerencial Desenvolve e pesquisa trabalhos sobre Social Business – Negócios Sociais Contador Consultor de Negócios
  • 2. DEFINIÇÃO DO CONTROLE INTERNO O controle interno compreende o plano de organização e o conjunto coordenado dos métodos e medidas, adotados pela empresa, para proteger o seu patrimônio, verificar a exatidão e a fidedignidade de seus dados contábeis, promover a eficiência operacional e encorajar a adesão à política traçada pela administração. (Comitê de Procedimentos de Auditoria do Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados -AICPA )
  • 3. O controle interno é formado pelo plano de organização e de todos os métodos e procedimentos adotados internamente pela empresa para proteger seus ativos, controlar a validade dos dados fornecidos pela contabilidade, ampliar a eficácia e assegurar a boa aplicação das instruções da direção. (CREPALDI, 2007, p. 269)
  • 4. TIPOS DE AUDITORIA Auditoria Externa: cabe a auditoria externa através de normas de auditoria, procedimentos e princípios contábeis emitir um parecer das demonstrações financeiras, adequação dos procedimentos na empresa bem como o resultado das operações. Auditoria Interna: a função da auditoria interna é examinar cada procedimento feito dentro da empresa, verificando se as normas e procedimentos estão sendo executados periodicamente pelos funcionários e identificar as deficiências existentes em cada ramificação, examinando as atividades constantes e aderência às políticas, e a legislação.
  • 5. CORRELAÇÃO ENTRE AUDITORIA E CONTROLE INTERNO O controle interno funciona como uma ferramenta que auxilia as atividades das auditorias, determinando abrangência dos testes que serão aplicados pelo o auditor. A partir do momento em que o controle interno esteja sendo executado de maneira satisfatória possibilitará redução de erros e fraudes dando mais confiança ao auditor nos seus testes e avaliação, conforme indicação das normas de auditoria.
  • 6. CORRELAÇÃO ENTRE AUDITORIA E CONTROLE INTERNO O controle interno funciona como uma ferramenta que auxilia as atividades das auditorias, determinando abrangência dos testes que serão aplicados pelo o auditor. A partir do momento em que o controle interno esteja sendo executado de maneira satisfatória possibilitará redução de erros e fraudes dando mais confiança ao auditor nos seus testes e avaliação, conforme indicação das normas de auditoria.
  • 8. CONTROLE INTERNO Para os autores Bonynton, Johnson e Kell (2002, p. 322), os “... Controles internos podem fornecer apenas segurança razoável para a administração e para o conselho de administração quanto à consecução dos objetivos de uma entidade”. O objetivo da implantação do controle interno é alcançar resultados positivos para empresa, sendo a administração da empresa responsável pela verificação do seu cumprimento e por sua constante modificação e aperfeiçoamento.
  • 9. O conceito de controle interno, já menciona a responsabilidade dos administradores pela sua execução. Raramente eles avaliam os benefícios que se pode ter dentro de uma organização, contabilizando apenas os custos que geram. O controle interno é uma ferramenta preventiva que detecta erros e fraudes dentro da organização que deve ser supervisionado pela administração.
  • 10. “As organizações empenhadas em manter um sistema sadio de controles internos obtêm sucesso porque os administradores fixam as regras do jogo. Tais organizações trazem à luz o comportamento que desejam que seja praticado e eliminam o comportamento que segundo elas deve ser punido”. (ATTIE, 2006, p. 125).
  • 11. Cabe aos administradores dar maior importância ao controle interno, que deve ter prioridade, influenciando seus subordinados de forma positiva atingindo todos os níveis da organização, pois todas as pessoas envolvidas têm responsabilidade na execução do controle.
  • 12. ESTÍMULO À EFICIÊNCIA OPERACIONAL Para obter um controle interno coerente é necessária que haja estímulo à eficiência operacional por parte da organização. Através de um ambiente saudável e harmônico, possibilitando que seu pessoal desenvolva as tarefas que lhes foram designadas com maior eficiência. Para alcançar tal objetivo, a empresa deve implementar procedimentos e regras que deverão ser praticadas em todos os setores da empresa, envolvendo toda a organização.
  • 13. CONTROLE INTERNO E A LEI SARBANES - OXLEY Conforme cita a Lei Sarbanes - Oxley os diretores executivos e financeiros são os responsáveis por elaborar, analisar e acompanhar seus controles internos, visando obter: eficácia e eficiência das operações; confiabilidade nos relatórios financeiros; cumprimento de Leis e regulamentos aplicáveis.
  • 14. AVALIAÇÃO DO CONTROLE INTERNO A finalidade da avaliação do controle interno é propor o aprimoramento, após verificar sua eficiência e apontar suas deficiências. É aplicada depois que o auditor passa a conhecer todos os procedimentos e princípios do controle contábil e administrativo, estabelecendo uma opinião independente e sugerindo novos procedimentos que o faça mais eficiente e fidedigno.
  • 15. CONCLUSÃO Um controle interno eficiente proporciona ao administrador segurança, podendo ser avaliado por um auditor externo, que com sua experiência analisará todo o controle, emitindo um parecer que dará credibilidade para a organização, pois a auditoria independente aplica procedimentos fundamentados por órgãos reguladores e princípios estabelecidos por legislação nacional e internacional.
  • 16. É necessário fazer um planejamento na elaboração de um controle interno, seguindo etapas e procedimentos voltados para o perfil da empresa, atentando-se as limitações e responsabilidades que envolvem a execução do controle, bem como amarração de todo o sistema, que tem por objetivo tornar as informações precisas e confiáveis, envolvendo toda a organização em um ambiente que visa à eficiência operacional.
  • 17. O controle interno possui todas as atribuições de uma ferramenta para tomada de decisões que quando bem utilizada dará resultados positivos, que garantirá o bom funcionamento das operações previamente estabelecidas, possibilitando a transparência das demonstrações financeiras a todos os envolvidos internamente e externamente, ou seja, salvaguardando e protegendo os ativos da organização.