2. PALESTRANTE: RITA MARIA COSTENARO PETRY SUPERVISORA DE EDUCAÇÃO BÁSICA E PROFISSIONAL MESTRA EM EDUCAÇÃO
3. Pedagogos e Psicólogos estão de acordo quanto à importância do Jogo por ser o mesmo, uma atividade física e mental que favorece o desenvolvimento pessoal, como a sociabilidade, de forma integral e harmoniosa.
4. O Jogo está na gênese do pensamento, da descoberta de si mesmo da possibilidade de experimentar, de criar e de transformar o mundo.
5. Pelo jogo as crianças exploram os objetos que o cercam, melhoram sua agilidade física, experimentam seus sentimentos, e desenvolvem seu pensamento.
6. Algumas vezes o realizarão sozinhos,em outras,na companhia de outras crianças, desenvolvendo também o comportamento em grupo.
7. Podemos dizer que aprendem a conhecer a si próprios, ao mundo que as rodeia e aos demais.
8. VYGOTSKY (1987) afirma que na brincadeira ”a criança se se porta além do comportamento habitual de sua idade , além de seu comportamento diário; no brinquedo , é como se ela fosse maior do que ela é na realidade“.
9. Em sua visão: A brincadeira cria uma zona de desenvolvimento proximal favorecendo e permitindo que as ações da criança ultrapassem o desenvolvimento real já alcançado permitindo-lhes novas possibilidades de ação sobre o mundo.
10. HUIZINGA (1980) filósofo da história, em 1938, escreveu seu livro “ HOMO LUDENS” no qual argumenta que o jogo é uma categoria absolutamente primária da vida, tão essencial quando o raciocínio (HOMO SAPIENS) e a fabricação de objetos (HOMO FABER),
11. quer dizer que o elemento lúdico está na base do surgimento e desenvolvimento da civilização.
12. HUIZINGA define jogo como: “ uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um segmento de tensão e alegria de uma consciencia de ser diferente de vida cotidiana.”
13. O jogo da criança não é equivalente ao jogo do adulto, pois não é uma simples recreação, o adulto que joga afasta-se da realidade, enquanto a criança ao brincar/jogar avança para novas etapas de domínio do mundo que a cerca.
14. Também a auto-estima, uma das condições do desenvolvimento normal, tem sua gênese na infância em processos de interação social- na família ou na escola-que são amplamente proporcionados pelo brincar.
15. É de grande importância que os professores compreendam e utilizem o jogo como um recurso privilegiado de sua intervenção educativa.
17. Apesar do jogo ser uma atividade espontânea nas crianças, isso não significa que o professor não necessite ter uma atitude ativa sobre ela, inclusive, uma atitude de observação que lhe permitirá conhecer muito sobre as crianças com quem trabalha.