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Autora: Marta Maria dos Santos Gonçalves1
– UERJ
É papel de a escola formar indivíduos - crianças e professores – que
saibam usar crítica e criativamente o computador (...). É papel de a escola
democratizar o acesso a mais um instrumento de criação (humana).
(Nogueira, 1998:124)
A importância das Tecnologias Digitais em sala de aula
Hoje um dos principais temas de discussão mundial é a inclusão das Tecnologias
Digitais em sala de aula, essa representada pela desigualdade entre docentes e discentes. A
chegada das tecnologias digitais nas escolas é cercada por uma grande discussão sobre o papel
do professor. O objetivo desse artigo e mostrar como o professor pode incluir as novas
tecnologias digitais sem perder a sua autoridade de mestre. Estamos vivenciando um tempo de
grandes modificações, sobretudo do ponto de vista de alguns conceitos fundamentais para o
exercício de práticas comunicacionais e educacionais em nosso tempo. As tecnologias digitais
são Softwares que podem potencializar a construção do conhecimento de uma maneira
coletiva, contudo faz-se necessário, novas práticas para a educação popular, uma educação em
redes, redes de colaboração, redes de construção em conhecimento dinâmicas, conscientes e
no pleno sentido da cidadania, como educação popular.
Palavras chaves: Tecnologias Digitais; papel do professor; redes.
Introdução
É a escola ainda a única responsável pela transmissão de conhecimentos e cultura a
sociedade?
Segundo Silva (2010, pág. 106) o professor está diante do desafio que consiste em
conhecer e adotar a modalidade comunicacional interativa. Na prática consiste justamente na
integração com as novas tecnologias. De acordo com Lévy os meios interativos promovem
melhor aprendizado e integração no mundo contemporâneo. A educação vem passando por
mudanças, as escolas vêm sofrendo pressões da sociedade para que insira a informática na
educação essa é a grande preocupação que vem norteando autores que estudam a formação de
professores com a Web 2.0.
O maior desafio para a educação em relação à informática educativa encontra-se na
formação do professor, que devido à falta de conhecimento subutilizam o computador nas
1
Graduanda do curso de Pedagogia UERJ- Maracanã. Bolsista de Iniciação Científica
suas práticas pedagógicas. Lévy (1999) em seu livro Cibercultura fala sobre a importância das
relações com as novas tecnologias:
Para aqueles que não as praticaram, esclarecemos que, longe de serem
frias, as relações on-line não excluem as emoções fortes. Além disso,
nem a responsabilidade individual nem a opinião pública e seu
julgamento desaparecem no ciberespaço. Enfim, é raro que a
comunicação por meio de redes de computadores substitua pura e
simplesmente os encontros físicos: na maior parte do tempo, é um
complemento ou um adicional. (LÉVY, 1999: 118)
O professor é uma peça chave na implantação dos processos de mudanças tecnológicas
como recursos pedagógicos em sala de aula. “Se a escola não inclui a Internet na educação
das novas gerações, ela está na contramão da história, alheia a espírito do tempo e,
criminosamente, produzindo exclusão social ou exclusão da cibercultura”. (Silva, 2010).
Tecnologias Digitais
E a escola como entende as tecnologias na educação? Como um novo tempo, ou mais
um entrave para a tradicional transmissão de conteúdos? São os desafios da escola lidar com
estas questões e entender como os professores que abarcaram a ideia e os que são
radicalmente contra o uso da internet e do computador na transmissão dos conteúdos aos
alunos e de que forma ela está atuando neste contexto tão diverso. É o que este artigo se
propõe a discutir.
O maior desafio para a educação no que tange a educação digital ou informática
educativa está exatamente em libertar-se das concepções até aqui utilizadas na práxis
pedagógica, às metodologias normativas, o que queremos dizer é não subutilizar o
computador. As práticas pedagógicas devem sempre estar atualizadas nesses novos processos
da transação de conhecimento. Devemos conscientemente acompanhar as mudanças da
sociedade que nos questiona os sistemas de ensino e, sobretudo o papel do professor.
A informática entra na sala de aula como ferramenta de ensino para auxiliar alunos e
professores na compreensão de novos conhecimentos. Mas na utilização desta pelos sujeitos
novas perspectivas irão acrescentar estas relações. “A internet não é mídia de massa, é
infraestrutura da coletividade. Os professores podem lançar mão de suas potencialidades
para formar a participação coletiva e cidadã. Eles podem realizar isso na sala de aula
presencial e online e aí preparar o novo espectador, a geração digital para sua atuação no
novo espaço de manifestação da cidadania. Aí poderão atentar para as interações e
promover interatividade. Aí poderão educar em nosso tempo”. (Silva 2010, pág. 15).
Qual a importância na escola à inclusão digital para os alunos e professores?
O professor precisa repensar seu papel em relação à Educação, é dever do profissional
estabelecer estratégias para relação professor/aluno, fazendo com que essa interação seja para
além-sala de aula.
Principalmente nas escolas públicas, é de fundamental importância por quê? Porque é
o único meio, único local onde eles podem ter acesso à informática. O mundo muda a cada
segundo, coisas acontecem a todo o momento, e é uma fonte de informação, é um momento
que eles têm de saber que o mundo não se resume somente aonde ele vivem aquela
comunidade, aquela escola. O mundo gira, e tudo acontece ao mesmo tempo, e a informática a
inclusão digital faz com que eles se sintam inseridos neste mundo. A internet faz com que eles
tenham um horizonte cada vez mais amplo, faz com que eles possam cada vez mais
desenvolver em si a capacidade de discernir o que é o mundo de hoje. E sem a internet isso é
impossível, a informação que levava uma semana para chegar para gente, agora chega em
segundos. Isso é o que acontece. Essa inclusão é importante, porque eles se sentem
informados, eles se sentem gabaritados para poder discutir qualquer assunto. Quando eles se
interessam isso acontece, mas quando não se interessam aí tanto eles, mas com qualquer um
de nós, quando a gente não tá afim, nada acontece. Mas a inclusão digital é importante porque
se não eles ficam mais excluídos do que já estão.
Como texto abaixo diz, o importante é buscar a participação e o acesso dos diversos
setores da sociedade, também se faz necessário um programa nacional para informatizar e
qualificar os professores para que essa entrada na “era da informação” seja duradoura e não
apenas uma fase passageira.
“Consideramos que no solamente procurar el acceso, sino asegurar la participación
de los diversos sectores sociales en las dinámicas de las iniciativas o programas nacionales
de la sociedad de la información, son cuestiones de vital importancia para garantizar un
impacto positivo y duradero. Asegurar la participación implica considerar a los diversos
sectores y disciplinas en la formulación, desarrollo, continuidad, monitoreo y evaluación de
iniciativas, programas y políticas a largo plazo. La ap”. (http://www.cmsi.org.br).
Em um mundo informatizado, é triste ver escolas onde profissionais responsáveis pela
educação e formadores de opinião, se recusem a utilizar de um recurso tão útil e importante
como internet e os computadores em sala de aula para assim potencializar seu trabalho
pedagógico.
Educação em redes
Vivenciamos no inicio do século transformações em todo o cenário social da vida
humana. Os processos de ensinar e aprender tornaram-se mais desafiadores a partir do
momento que a informação foi codificada e tornou-se de fácil acesso e de múltiplas fontes e
visões. A educação hoje já não assume apenas o dever de repassar conhecimentos, mas tem o
desafio de desenvolver as capacidades dos seus alunos e sendo a escola historicamente
responsável pela inserção de cultura nas classes populares, assim as tecnologias da
informação são ferramentas que podem potencializar a construção do conhecimento de uma
maneira coletiva, contudo faz-se necessário, novas práticas para a educação popular, uma
educação em redes, redes de colaboração, redes de construção em conhecimento dinâmicas,
conscientes e no pleno sentido da cidadania, como educação popular.
Segundo Santos:
As tecnologias digitais de comunicação e informação estão
possibilitando muitas mudanças. As redes, não só de máquinas e de
informação, mas principalmente de pessoas, tribos e comunidades,
estão permitindo configurar novos espaços de interação e de
aprendizagem. Tais possibilidades estão pondo em xeque o papel e o
“poder centralizador” dos professores na contemporaneidade. (Santos,
2005, pág. 18).
Não é de agora que assistimos a uma crise estrutural na educação. Esta crise se
constitui em uma oportunidade de transformação nas instituições escolares e na sociedade, ela
também pode ser entendida como decorrência da evolução científica e tecnológica das últimas
décadas, que vem mudando o modo de interagir nas relações humanas.
O educar tornou-se mais complexo até mesmo porque a sociedade tornou-se mais
complexa. Novas formas de nos relacionarmos com os outros, novos modelos de famílias e
novas relações trabalhistas. Fazem com que os professores tenham que repensar o processo de
ensino, reaprendendo a ensinar e a aprender, modificando a relação com os alunos e tendo
uma nova postura docente.
Há, uma cobrança da sociedade do conhecimento para com o professor para que esse
adquira competências e habilidades para desenvolver o processo educativo, tornando a
educação antes linear em uma educação em formato de rede, segundo Manhães: “A rede pode
ser a possibilidade de elaboração de propostas e projetos, enquanto planos de resistência no
qual a organização fixa e estereotipada ceda domínio a processo de criatividade”.
Na construção da identidade, sujeito, grupo social e contexto institucional são fatores
que estão interligados. Neste sentido os profissionais docentes e os estudantes se aproximam
de um conjunto articulado, com conhecimentos e outros saberes na perspectiva da
complexidade em busca de estratégia sobre a própria prática pedagógica.
Isto faz com que tenhamos uma complexidade dessa rede de relações na qual podemos
compreender como sendo um “rio” que temos que atravessar muitas vezes.
Diante do movimento contemporâneo, o desafio está no fato de que os professores
precisam estar atentos para novo comportamento de aprendizagem, para enfrentar os novos
desafios oriundos da cobrança da sociedade. O professor deve mobilizar articulações entre os
diversos campos de conhecimento tomado como rede interdisciplinar e transdisciplinar.
Segundo (Thiesen 2008):
A escola, como lugar legítimo de aprendizagem, produção e
reconstrução de conhecimento, cada vez mais precisará acompanhar
as transformações da ciência contemporânea, adotar e
simultaneamente apoiar as exigências interdisciplinares que hoje
participam da construção de novos conhecimentos. A escola precisará
acompanhar o ritmo das mudanças que se operam em todos os
segmentos que compõem a sociedade. O mundo está cada vez mais
interconectado, interdisciplinarizado e complexo. (Thiesen 2008)
O professor então seria aquele que oferece possibilidades de aprendizagem
disponibilizando conexões que ele tece com os alunos. Segundo Manhães: O encadeamento
das relações, suas interconexões, ocasiona o alargamento do campo de relações,
transformando-o em redes.
Diante desse novo contexto social o desafio do professor está basicamente voltado
para a sua capacitação para lidar com esta nova concepção de ensino.
A sociedade tem cada vez mais deixado de lado à organização linear e se organizando
em rede. As relações nessa nova organização são elaboradas sem hierarquia, nela o poder se
desconcentra.
Segundo Schwartz apud Silva 2010:
As redes devem tem as seguintes características: Vínculos
qualitativos; Nas redes ocorre a produção de informação e sentido; As
redes exigem interatividade e Na rede a possibilidade de articulação
entre nós distintos cria continuamente espaços e tempos,
individualizados ou individualizáveis.
A rede está presente no cotidiano de uma maneira muito mais concreta do que se
imagina.
Percebemos em nosso cotidiano mudanças no que se refere às formas de nos
relacionarmos com o outro. Ao recorrer a essas novas tecnologias em sua vida cotidiana,
atribuímos sentidos e legitimamos outros espaços como locus de construção de nossos
saberes. Os praticantes se apropriam de novos espaços, com novos usos, novas formas de
construção de espaços sociais.
Considerações finais
Este é o momento de reflexão. Pensar, refletir sobre os processo de ensino e de
aprendizagem é rever os caminhos e construir prática reflexiva do professor, entendemos que
a identidade profissional vai se construindo a partir das significações social da profissão.
Segundo Silva:
A internet não é mídia de massa, é infraestrutura da coletividade. Os
professores podem lançar mão de suas potencialidades para formar a
participação coletiva e cidadã. Eles podem realizar isso na sala de aula
presencial e online e aí preparar o novo espectador, a geração digital
para sua atuação no novo espaço de manifestação da cidadania. Aí
poderão atentar para as interações e promover interatividade. Aí
poderão educar em nosso tempo.
Considerando a importância do tema, o professor que estiver munido dos seus
conhecimentos saberá intervir no processo ensino-aprendizagem.
REFERÊNCIAS
LÉVY, Pierre. Cibercultura/ Pierre Lévy; tradução de Carlos Irineu da Costa. – São
Paulo: Ed. 34, 1999 (coleção TRANS).
MANHÃES, Luiz Carlos. Formação de professores e rede de saberes e fazeres.
SANTOS, Edméa Oliveira dos Santos. Educação Online: cibercultura e pesquisa-
formação na prática docente. - 2005.351f. Tese de doutorado.
SILVA, Marco. Educación interactiva: ensenanza y aprendizaje presencial y on-
line, Barcelona: Gedisa, 2005.
________ Sala de aula interativa. 2010.
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  • 1. Autora: Marta Maria dos Santos Gonçalves1 – UERJ É papel de a escola formar indivíduos - crianças e professores – que saibam usar crítica e criativamente o computador (...). É papel de a escola democratizar o acesso a mais um instrumento de criação (humana). (Nogueira, 1998:124) A importância das Tecnologias Digitais em sala de aula Hoje um dos principais temas de discussão mundial é a inclusão das Tecnologias Digitais em sala de aula, essa representada pela desigualdade entre docentes e discentes. A chegada das tecnologias digitais nas escolas é cercada por uma grande discussão sobre o papel do professor. O objetivo desse artigo e mostrar como o professor pode incluir as novas tecnologias digitais sem perder a sua autoridade de mestre. Estamos vivenciando um tempo de grandes modificações, sobretudo do ponto de vista de alguns conceitos fundamentais para o exercício de práticas comunicacionais e educacionais em nosso tempo. As tecnologias digitais são Softwares que podem potencializar a construção do conhecimento de uma maneira coletiva, contudo faz-se necessário, novas práticas para a educação popular, uma educação em redes, redes de colaboração, redes de construção em conhecimento dinâmicas, conscientes e no pleno sentido da cidadania, como educação popular. Palavras chaves: Tecnologias Digitais; papel do professor; redes. Introdução É a escola ainda a única responsável pela transmissão de conhecimentos e cultura a sociedade? Segundo Silva (2010, pág. 106) o professor está diante do desafio que consiste em conhecer e adotar a modalidade comunicacional interativa. Na prática consiste justamente na integração com as novas tecnologias. De acordo com Lévy os meios interativos promovem melhor aprendizado e integração no mundo contemporâneo. A educação vem passando por mudanças, as escolas vêm sofrendo pressões da sociedade para que insira a informática na educação essa é a grande preocupação que vem norteando autores que estudam a formação de professores com a Web 2.0. O maior desafio para a educação em relação à informática educativa encontra-se na formação do professor, que devido à falta de conhecimento subutilizam o computador nas 1 Graduanda do curso de Pedagogia UERJ- Maracanã. Bolsista de Iniciação Científica
  • 2. suas práticas pedagógicas. Lévy (1999) em seu livro Cibercultura fala sobre a importância das relações com as novas tecnologias: Para aqueles que não as praticaram, esclarecemos que, longe de serem frias, as relações on-line não excluem as emoções fortes. Além disso, nem a responsabilidade individual nem a opinião pública e seu julgamento desaparecem no ciberespaço. Enfim, é raro que a comunicação por meio de redes de computadores substitua pura e simplesmente os encontros físicos: na maior parte do tempo, é um complemento ou um adicional. (LÉVY, 1999: 118) O professor é uma peça chave na implantação dos processos de mudanças tecnológicas como recursos pedagógicos em sala de aula. “Se a escola não inclui a Internet na educação das novas gerações, ela está na contramão da história, alheia a espírito do tempo e, criminosamente, produzindo exclusão social ou exclusão da cibercultura”. (Silva, 2010). Tecnologias Digitais E a escola como entende as tecnologias na educação? Como um novo tempo, ou mais um entrave para a tradicional transmissão de conteúdos? São os desafios da escola lidar com estas questões e entender como os professores que abarcaram a ideia e os que são radicalmente contra o uso da internet e do computador na transmissão dos conteúdos aos alunos e de que forma ela está atuando neste contexto tão diverso. É o que este artigo se propõe a discutir. O maior desafio para a educação no que tange a educação digital ou informática educativa está exatamente em libertar-se das concepções até aqui utilizadas na práxis pedagógica, às metodologias normativas, o que queremos dizer é não subutilizar o computador. As práticas pedagógicas devem sempre estar atualizadas nesses novos processos da transação de conhecimento. Devemos conscientemente acompanhar as mudanças da sociedade que nos questiona os sistemas de ensino e, sobretudo o papel do professor. A informática entra na sala de aula como ferramenta de ensino para auxiliar alunos e professores na compreensão de novos conhecimentos. Mas na utilização desta pelos sujeitos novas perspectivas irão acrescentar estas relações. “A internet não é mídia de massa, é infraestrutura da coletividade. Os professores podem lançar mão de suas potencialidades para formar a participação coletiva e cidadã. Eles podem realizar isso na sala de aula presencial e online e aí preparar o novo espectador, a geração digital para sua atuação no novo espaço de manifestação da cidadania. Aí poderão atentar para as interações e promover interatividade. Aí poderão educar em nosso tempo”. (Silva 2010, pág. 15). Qual a importância na escola à inclusão digital para os alunos e professores?
  • 3. O professor precisa repensar seu papel em relação à Educação, é dever do profissional estabelecer estratégias para relação professor/aluno, fazendo com que essa interação seja para além-sala de aula. Principalmente nas escolas públicas, é de fundamental importância por quê? Porque é o único meio, único local onde eles podem ter acesso à informática. O mundo muda a cada segundo, coisas acontecem a todo o momento, e é uma fonte de informação, é um momento que eles têm de saber que o mundo não se resume somente aonde ele vivem aquela comunidade, aquela escola. O mundo gira, e tudo acontece ao mesmo tempo, e a informática a inclusão digital faz com que eles se sintam inseridos neste mundo. A internet faz com que eles tenham um horizonte cada vez mais amplo, faz com que eles possam cada vez mais desenvolver em si a capacidade de discernir o que é o mundo de hoje. E sem a internet isso é impossível, a informação que levava uma semana para chegar para gente, agora chega em segundos. Isso é o que acontece. Essa inclusão é importante, porque eles se sentem informados, eles se sentem gabaritados para poder discutir qualquer assunto. Quando eles se interessam isso acontece, mas quando não se interessam aí tanto eles, mas com qualquer um de nós, quando a gente não tá afim, nada acontece. Mas a inclusão digital é importante porque se não eles ficam mais excluídos do que já estão. Como texto abaixo diz, o importante é buscar a participação e o acesso dos diversos setores da sociedade, também se faz necessário um programa nacional para informatizar e qualificar os professores para que essa entrada na “era da informação” seja duradoura e não apenas uma fase passageira. “Consideramos que no solamente procurar el acceso, sino asegurar la participación de los diversos sectores sociales en las dinámicas de las iniciativas o programas nacionales de la sociedad de la información, son cuestiones de vital importancia para garantizar un impacto positivo y duradero. Asegurar la participación implica considerar a los diversos sectores y disciplinas en la formulación, desarrollo, continuidad, monitoreo y evaluación de iniciativas, programas y políticas a largo plazo. La ap”. (http://www.cmsi.org.br). Em um mundo informatizado, é triste ver escolas onde profissionais responsáveis pela educação e formadores de opinião, se recusem a utilizar de um recurso tão útil e importante como internet e os computadores em sala de aula para assim potencializar seu trabalho pedagógico. Educação em redes
  • 4. Vivenciamos no inicio do século transformações em todo o cenário social da vida humana. Os processos de ensinar e aprender tornaram-se mais desafiadores a partir do momento que a informação foi codificada e tornou-se de fácil acesso e de múltiplas fontes e visões. A educação hoje já não assume apenas o dever de repassar conhecimentos, mas tem o desafio de desenvolver as capacidades dos seus alunos e sendo a escola historicamente responsável pela inserção de cultura nas classes populares, assim as tecnologias da informação são ferramentas que podem potencializar a construção do conhecimento de uma maneira coletiva, contudo faz-se necessário, novas práticas para a educação popular, uma educação em redes, redes de colaboração, redes de construção em conhecimento dinâmicas, conscientes e no pleno sentido da cidadania, como educação popular. Segundo Santos: As tecnologias digitais de comunicação e informação estão possibilitando muitas mudanças. As redes, não só de máquinas e de informação, mas principalmente de pessoas, tribos e comunidades, estão permitindo configurar novos espaços de interação e de aprendizagem. Tais possibilidades estão pondo em xeque o papel e o “poder centralizador” dos professores na contemporaneidade. (Santos, 2005, pág. 18). Não é de agora que assistimos a uma crise estrutural na educação. Esta crise se constitui em uma oportunidade de transformação nas instituições escolares e na sociedade, ela também pode ser entendida como decorrência da evolução científica e tecnológica das últimas décadas, que vem mudando o modo de interagir nas relações humanas. O educar tornou-se mais complexo até mesmo porque a sociedade tornou-se mais complexa. Novas formas de nos relacionarmos com os outros, novos modelos de famílias e novas relações trabalhistas. Fazem com que os professores tenham que repensar o processo de ensino, reaprendendo a ensinar e a aprender, modificando a relação com os alunos e tendo uma nova postura docente. Há, uma cobrança da sociedade do conhecimento para com o professor para que esse adquira competências e habilidades para desenvolver o processo educativo, tornando a educação antes linear em uma educação em formato de rede, segundo Manhães: “A rede pode ser a possibilidade de elaboração de propostas e projetos, enquanto planos de resistência no qual a organização fixa e estereotipada ceda domínio a processo de criatividade”. Na construção da identidade, sujeito, grupo social e contexto institucional são fatores que estão interligados. Neste sentido os profissionais docentes e os estudantes se aproximam
  • 5. de um conjunto articulado, com conhecimentos e outros saberes na perspectiva da complexidade em busca de estratégia sobre a própria prática pedagógica. Isto faz com que tenhamos uma complexidade dessa rede de relações na qual podemos compreender como sendo um “rio” que temos que atravessar muitas vezes. Diante do movimento contemporâneo, o desafio está no fato de que os professores precisam estar atentos para novo comportamento de aprendizagem, para enfrentar os novos desafios oriundos da cobrança da sociedade. O professor deve mobilizar articulações entre os diversos campos de conhecimento tomado como rede interdisciplinar e transdisciplinar. Segundo (Thiesen 2008): A escola, como lugar legítimo de aprendizagem, produção e reconstrução de conhecimento, cada vez mais precisará acompanhar as transformações da ciência contemporânea, adotar e simultaneamente apoiar as exigências interdisciplinares que hoje participam da construção de novos conhecimentos. A escola precisará acompanhar o ritmo das mudanças que se operam em todos os segmentos que compõem a sociedade. O mundo está cada vez mais interconectado, interdisciplinarizado e complexo. (Thiesen 2008) O professor então seria aquele que oferece possibilidades de aprendizagem disponibilizando conexões que ele tece com os alunos. Segundo Manhães: O encadeamento das relações, suas interconexões, ocasiona o alargamento do campo de relações, transformando-o em redes. Diante desse novo contexto social o desafio do professor está basicamente voltado para a sua capacitação para lidar com esta nova concepção de ensino. A sociedade tem cada vez mais deixado de lado à organização linear e se organizando em rede. As relações nessa nova organização são elaboradas sem hierarquia, nela o poder se desconcentra. Segundo Schwartz apud Silva 2010: As redes devem tem as seguintes características: Vínculos qualitativos; Nas redes ocorre a produção de informação e sentido; As redes exigem interatividade e Na rede a possibilidade de articulação entre nós distintos cria continuamente espaços e tempos, individualizados ou individualizáveis. A rede está presente no cotidiano de uma maneira muito mais concreta do que se imagina. Percebemos em nosso cotidiano mudanças no que se refere às formas de nos relacionarmos com o outro. Ao recorrer a essas novas tecnologias em sua vida cotidiana, atribuímos sentidos e legitimamos outros espaços como locus de construção de nossos
  • 6. saberes. Os praticantes se apropriam de novos espaços, com novos usos, novas formas de construção de espaços sociais. Considerações finais Este é o momento de reflexão. Pensar, refletir sobre os processo de ensino e de aprendizagem é rever os caminhos e construir prática reflexiva do professor, entendemos que a identidade profissional vai se construindo a partir das significações social da profissão. Segundo Silva: A internet não é mídia de massa, é infraestrutura da coletividade. Os professores podem lançar mão de suas potencialidades para formar a participação coletiva e cidadã. Eles podem realizar isso na sala de aula presencial e online e aí preparar o novo espectador, a geração digital para sua atuação no novo espaço de manifestação da cidadania. Aí poderão atentar para as interações e promover interatividade. Aí poderão educar em nosso tempo. Considerando a importância do tema, o professor que estiver munido dos seus conhecimentos saberá intervir no processo ensino-aprendizagem. REFERÊNCIAS LÉVY, Pierre. Cibercultura/ Pierre Lévy; tradução de Carlos Irineu da Costa. – São Paulo: Ed. 34, 1999 (coleção TRANS). MANHÃES, Luiz Carlos. Formação de professores e rede de saberes e fazeres. SANTOS, Edméa Oliveira dos Santos. Educação Online: cibercultura e pesquisa- formação na prática docente. - 2005.351f. Tese de doutorado. SILVA, Marco. Educación interactiva: ensenanza y aprendizaje presencial y on- line, Barcelona: Gedisa, 2005. ________ Sala de aula interativa. 2010. http://www.cmsi.org.br