O documento explora as possibilidades do pós-humanismo através da arte de Stelarc. A primeira parte discute a relação histórica entre o ser humano e a técnica, assim como mitos, o corpo e a prostética. A segunda parte analisa as obras de Stelarc e como elas representam o híbrido ciborgue do pós-humanismo através da união do corpo e tecnologia.
3. Estrutura
PARTE I PARTE II
Objectivo: explorar possibilidades do pós-humanismo através da análise
da arte de Stelarc.
4. Estrutura
Histórias de auto-
Stelarc: a possibilidade
superação: o caminho
de uma imagem do
para um corpo
futuro?
aumentado
Objectivo: explorar possibilidades do pós-humanismo através da análise
da arte de Stelarc.
6. Histórias de Auto- Parte I
Superação
Perspectiva histórica
•Hoje: aproximação do tecnológico e biológico.
•O ser humano utilizou sempre a técnica como forma de se auto-
superar.
7. Mitos Parte I
Grécia antiga produziu mitos sobre a
relação do ser humano com a técnica.
Prometeu: exemplo de um
aviso face aos perigos da busca
do conhecimento.
Erik Davis: Tecnologia enquanto
forma de reencontrar a
espiritualidade.
8. Corpo Parte I
The deities of the organized body are not sacred to the new designers of
evolutionary stable strategies. (Donna Haraway, “Simians Cyborgs and
Women”, 1991:67)
•Modificação da percepção sobre o corpo humano e os seus limites;
•Hoje: inúmeras possibilidades para levar a cabo modificações no corpo.
Monstros:
•Identificação e não-identificação;
•Fascínio e temor.
9. Arte e Ciência Parte I
Proximidade histórica entre Arte e Ciência:
•Arte coloca questões sobre a comunidade científica e ciência cria
objectos próximos da arte;
•Ambas nos apresentam possibilidades;
•Os monstros criados pela ciência ganham vida na literatura e no
cinema.
10. Prostética Parte I
The posthuman view thinks of the body as the original prosthesis we
all learn to manipulate… (Katherine Hayles, “How we became
posthuman: virtual bodies in cybernetics, literature and informatics”,
1999:3)
Na prostética, a tecnologia apresenta-se enquanto extensão do ser
humano, modificando a percepção sobre o próprio corpo.
11. Transhumanismo e Pós-humanismo
Parte I
Tranhumanismo: Pós-humanismo:
•Profetismo de possibilidade •Distanciação da visão humanista
do ser humano
•Utopia formada a partir da ideia
de que o mundo chegará à •Corpo é híbrido e mutável
perfeição através do
desenvolvimento científico e •O corpo nem sempre é
tecnológico harmonioso e equilibrado
•Humanidade está num estado •Ciborgue: figura central
transitório
12. Ciborgue Parte I
•Híbrido, monstro, figura
mitológica do pós-humanismo.
•Sociedade: vários indivíduos
tornaram a tecnologia parte
integrante do Eu.
•Donna Haraway: anomalia pode
ser uma reacção positiva a tentativas
totalitárias de poder.
13. The Ballad of Genesis and Lady Jaye
Parte I
The body is a flesh suitcase. (Genesis)
•Tecnologia é libertação.
•Pandroginia: o fim dos dois sexos.
18. Suspensions Parte 2
“The body is obsolete” - corpo em suspenso face a concepções
tradicionais.
Fisicalidade - o corpo continua a ser central.
19.
20. Third Hand,
Prosthetic Head e Movatar Parte 2
•Prótese como excesso;
•Brian Massumi: objecto e corpo existem na medida em que estão
implicados um no outro;
•Extensão da presença.
21.
22. Stomach Sculpture e Extra Ear
Parte 2
Nova arquitectura do corpo
Nova organização do corpo. No entanto, existe dificuldade em tornar o
corpo receptivo a novas ligações.
23. fomos encontrar as características doe monstro e do enquanto híbrido contemporâneo, representante máximo do pós- do pós-
características do monstro do ciborgue, ciborgue, enquanto híbrido contemporâneo, representante máximo
humanismo.
humanismo.
24. Exoskeleton
Parte 2
O Monstro/Ciborgue
Híbrido contemporâneo, representa a criação de seres resultantes da
união entre corpo e tecnologia.
“Efeito monstro”: em união com toda a maquinaria à sua volta, o artista
é um monstro, um ciborgue e um híbrido.
25. Comunicação Parte 2
LIGAÇÃO DISRUPÇÃO
1 - Participação nas 1 – Métodos de
performances afastamento do público
2 - Identificação com o 2 – Não identificação com o
artista artista
27. Conclusões
•O ciborgue entrou na esfera da sociedade, desafiando fronteiras e
categorizações;
•O corpo está permanentemente interligado com a tecnologia;
•The Ballad of Genesis and Lady Jaye: a tecnologia como libertação.
28. Conclusões
Stelarc
•Leva ao limite a interligação entre tecnologia e corpo;
•Importância do aspecto de ligação presente na questão
tecnológica;
•Forte presença da componente humana no trabalho de Stelarc.