1. Santo
Agostinho
Alunos: Ketlen Almeida, Heloah Gil,
Ana Júlia Garcia e Gabriel Santim.
3ª série Cazuza
2. Introdução
O são as ‘cidades’ no contexto da obra de Agostinho?
Não são cidades em si, ou algo que separa o divino e o terreno. Na realidade, as
‘cidades’ são, basicamente, a ideologia (de como se viver) de um certo grupo de
pessoas.
Família : conjunto de várias pessoas que partilham de uma filosofia de vida.
Família Terrena: É a família dos homens que não vivem da fé. Eles vivem
buscando a paz em prazeres materiais.
Família Celeste: Essa é a que vive da fé em Deus. Está intimamente
preocupada com a eternidade, tratando os bens materiais apenas como
necessários para sobreviver. Nunca os utilizando de forma a desvirtuar-se do
caminho de Deus, que é o único caminho para a verdade e eternidade.
3. Cidades Terrena x Cidade Celeste
Ambas utilizam-se dos bens materiais, mas de formas diferentes.
Assim a Cidade Terrena carece de paz. Já que os cidadãos muitas vezes recusam
obedecer corretamente as leis, afinal esses buscam uma vida mortal com todos os
prazeres aqui, não limitando seus desejos. Já a Cidade Celeste busca estritamente
cumprir as leis que regem a sociedade, para ter uma vida harmônica e sem pecados,
para assim quando morrerem conquistarem a promessa de redenção e da vida
eterna de forma prazerosa.
Quanto a mortalidade e crenças, haviam concordâncias e divergências. Os terrenos
continham sábios, com dons demoníacos que incentivaram a humanização dos
deuses, causando caos, perseguições e violência, levando a destruição da paz e a
criação de leis e culturas diferentes. E isso fez com que a Celeste se separasse
legalmente e culturalmente dos terrenos. Então ela vagou eternamente pelas regiões,
acumulando mais pessoas que a seguissem e formando uma sociedade
culturalmente que suportasse repressões exercidas pela cultura opositora.
Portanto a Cidade Celeste utiliza-se da paz terrena para sobreviver e viver com
harmonia com o povo terreno, gozando da vida terrena – de forma restrita - e da
vida eterna pós a morte.
4. O que é o livre-arbítrio para Santo Agostinho?
A liberdade é sempre escolher pelo bem. Deus é livre e não escolhe
pelo mal. ‘’A liberdade me obriga a escolher pelo bem’’.