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16 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, SEGUNDA-FEIRA, 07 DE JULHO DE 2014
TRIBUNA
LIVRE
TragédiadosComuns
erecursospúblicos
E
raumavez,naIdadeMédia,umconjuntodeterrasco-
muns. Na verdade, um rei havia declarado na época
que todos os habitantes do reino teriam, em princípio,
direito de utilizar aquelas terras para criar bois e vacas. Ini-
cialmente,estapropostapareceufuncionarmuitobem:todos
utilizavamasterrascomunse,emtroca,seusanimaispodiam
pastar no local. A instrução real, além de democrática, pare-
cia agradar a todos.
Entretanto, com o passar dos
anos, as coisas mudaram. Os habi-
tantesdoreino,querendoextrairo
maior retorno possível das terras
comuns, acabaram esquecendo de
deixá-lasdescansarporbrevespe-
ríodos, condição fundamental pa-
ra seu uso ao longo do tempo.
Um raciocínio comum na épo-
ca era o seguinte: “Como este re-
cursonãotem‘dono’,nãovoume
preocupar em conservá-lo”. A
princípio, este raciocínio não pa-
recia errado.
Afinal, como as terras eram
propriedade coleti-
va,emumreinocom
muitas pessoas, ou-
tros sempre pode-
riam se preocupar
com seu descanso.
O problema era
que, se muitos habi-
tantes pensassem
assim, as terras nun-
capassariamporum
períododedescanso,
acabando por se tor-
nar, de fato, estéreis.
Infelizmente, no
final da história, foi
exatamente isto que aconteceu:
uma vez que os habitantes do rei-
nonãodeixaramaterradescansar,
esta acabou se tornando estéril.
Como a terra não tinha um
“dono”oficial,nenhumhabitante
demonstrava zelo suficiente por
este escasso recurso.
Esta história ficou especial-
mente famosa entre economistas
e cientistas políticos, embora te-
nha sido contada pela primeira
vez por um biólogo, ficando co-
nhecida pelo nome de “Tragédia
dos Comuns”.
As terras comuns da história
representam uma categoria es-
pecial de bens, denominada “re-
cursos comuns”.
Outros exemplos são espécies
animais e meio ambiente. Bens
desta natureza apresentam duas
característicasqueosdistinguem
dos demais: são não-excludentes
e rivais.
Ou seja, não é possível excluir
nenhum consumidor de seu uso
(propriedadedenãoexclusivida-
de), embora a utilização do bem
por um consumidor faça com
que os demais consumidores te-
nham uma menor quantidade do
bem disponível (rivalidade).
Apesar de estarmos falando de
recursos naturais, a Tragédia dos
Comunstambémpodeocorrerno
caso de outros recursos, inclusive
aqueles de natureza intangível.
Um exemplo seria o caso de um
governo (municipal, estadual ou
federal) onde, de maneira seme-
lhanteàspastagenscomuns,osin-
divíduos que nele trabalhassem,
buscassem se aproveitar dos re-
cursos públicos disponíveis, sem
levar em conta o fato
de que, embora estes
recursos sejam, a
princípio, não-ex-
cludentes, eles são
rivais.
Ou seja, depois de
algum tempo, ob-
servaríamos a ocor-
rência de diversos
tipos de desperdício
na esfera pública,
que iriam desde
acessórios de escri-
tório (como clipes e
canetas), até mate-
riais de construção, podendo
chegar a práticas de corrupção
ativa, inclusive.
No final, teríamos um conside-
rávelproblemadedesperdíciode
recursos públicos.
A princípio, parece que, no ca-
so de situações envolvendo bens
que são, ao mesmo tempo, não
excludenteserivais,excessospo-
dem ocorrer.
Então, da próxima vez em que
você se deparar com uma situa-
ção semelhante àquela descrita
aqui, pare por um instante.
Em vez de pensar na possível
ausência do dono do recurso co-
mum em questão, pense no que
você,comoindivíduo,poderiafa-
zerparamelhoraroresultadoem
termos sociais.
Agindo assim, você estará, em
última instância, evitando uma
tragédia.
MatheusAlbergariadeMagalhãesé
professordeEconomiae
CoordenadordoCentrodeEstudos
eAnálisesEconômicasdaFucape
BusinessSchool.
MATHEUS ALBERGARIA DE MAGALHÃES
CARTAS
Acidentes
Os acidentes automobilísticos
com mortes crescem a cada dia e ao
lado das drogas, já matam muito
mais do que nas guerras. Diaria-
mente, reportagens de A Tribuna
mostram as tragédias, fruto da im-
prudência no trânsito.
Nessesmomentosdedesesperoe
de dor, se discute a precariedade
das vias, o que também é verdade,
mas se esquece de que o suicídio é
uma opção do condutor, na medida
emqueaassociaçãodebebidaalco-
ólica + excesso de velocidade, pro-
duz morte.
Ora! Quer suicidar? Tudo bem.
Mas que morra sozinho e não mate
pessoas inocentes.
Verdade é que neste País vidas
humanas não têm nenhum valor,
mas já passou da hora de ser im-
plantado, de forma obrigatória, na
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téria de educação de trânsito e os
perigos e malefícios das drogas.
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trutoraquedizquevendeobraapre-
çodecusto(sefosseverdadejáteria
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esainaporradaemcasa.Omeutime
perdeu, mas jogou muito melhor. O
jogoficou0a0,masfoiumjogãode
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João Bosco De Angeli
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Do exposto, resta-nos como elei-
toreseaplicadoresdovestibularpo-
lítico responder ao questionamento
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VergonhaéoqueapresidenteDil-
ma Rousseff deveria ter por fazer
mais promessas que todos nós sa-
bemosseremmentirosaseeleitorei-
ras. Agora que estão chegando as
eleições, vem falar em construir ae-
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etc. Tudo mentira, nós já sabemos.
Eopovocapixaba,nodia5deou-
tubro, deve dar o troco, não votando
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Avisitaintempestivadapresiden-
te Dilma Rousseff ao Estado prova o
quanto somos desnecessários para
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mentário.Émelhoresperarparaver.
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Aposentadoria
Ao anunciar oficialmente sua saí-
da do Supremo Tribunal Federal, o
ministro Joaquim Barbosa foi nova-
mente motivo de destaque na im-
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fazer algumas insinuações, como a
de que a corte não é lugar para pes-
soas ligadas a “grupos de pressão”.
E vai além, alegando que a partir do
dia da publicação de sua aposenta-
doria, será um cidadão como outro
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do para relator do mensalão tucano
de Minas Gerais não repita o com-
portamento do ex-ministro.
A nossa corte maior exige de seus
integrantes,alémdesaberjurídicoe
a honradez, que também seja dis-
creto no exercício desse cargo.
Uriel Villas Boas
Santos (SP)
Drásticaconclusão
Drástica conclusão: a Seleção
Brasileiradependedosgolsdejoga-
dores da defesa porque o ataque é
inofensivo.
Sinto saudades de Romário, de
Ronaldo Fenômeno... Pelé, então,
nem se fala.
Antônio Bertollo
Colatina (ES)
Encerramento
Como a Copa do Mundo está sen-
do realizada aqui no Brasil, eu en-
tendoquetantoaaberturaquantoo
encerramento deveriam ser realiza-
dos com artistas brasileiros.
Temosumagamadelesnosvários
ritmos da música e não haveria ne-
cessidadedequeartistasestrangei-
ros viessem abrilhantar esta grande
festa do futebol.
Entendo que é uma oportunidade
para que a música e culturas nacio-
nais sejam mais divulgadas.
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veriaserdestamaneiraexplorada.A
Fifa, a meu ver, erra em internacio-
nalizar a abertura e o encerramento
da Copa do Mundo.
Valdeci Carvalho Ferreira
Mata da Serra – Serra
Cabeçaerguida
A crítica faz parte do sucesso e o
povobrasileiropentacampeãomun-
dial de futebol, acostumado a gran-
desconquistas,criticoumuitoosjo-
gadores nos primeiros quatro jogos
da Copa.
Envergonhados, no jogo contra a
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mados pelo técnico Felipão.
Conscientes de que as emoções
devem dar lugar à razão e que a ca-
beçaétãoimportantequantoospés
nofutebol,colocaramoegodeladoe
nosgolsdeThiagoSilvaeDavidLuiz
estava a certeza de cada brasileiro,
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Jogandodestamaneira,deixando
ochororôdelado,ohexacampeona-
to chegará.
Walmir da Hora
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para A Tribuna, seção Cartas,
rua Joaquim Plácido da Silva,
225 - Ilha de Santa Maria - CEP
29051.070-Vitória(ES)ouen-
vieparaoe-mailopiniao@rede-
tribuna.com.br.
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de ou CPF e telefone. O tama-
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racteres (com espaço), e a pu-
blicação depende de avaliação
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RODRIGO GAVINI - 02/07/2014
DILMA entregou apartamentos
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Quem tem medo de inflação?
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Tragédia dos Comuns e Recursos Públicos

  • 1. 16 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, SEGUNDA-FEIRA, 07 DE JULHO DE 2014 TRIBUNA LIVRE TragédiadosComuns erecursospúblicos E raumavez,naIdadeMédia,umconjuntodeterrasco- muns. Na verdade, um rei havia declarado na época que todos os habitantes do reino teriam, em princípio, direito de utilizar aquelas terras para criar bois e vacas. Ini- cialmente,estapropostapareceufuncionarmuitobem:todos utilizavamasterrascomunse,emtroca,seusanimaispodiam pastar no local. A instrução real, além de democrática, pare- cia agradar a todos. Entretanto, com o passar dos anos, as coisas mudaram. Os habi- tantesdoreino,querendoextrairo maior retorno possível das terras comuns, acabaram esquecendo de deixá-lasdescansarporbrevespe- ríodos, condição fundamental pa- ra seu uso ao longo do tempo. Um raciocínio comum na épo- ca era o seguinte: “Como este re- cursonãotem‘dono’,nãovoume preocupar em conservá-lo”. A princípio, este raciocínio não pa- recia errado. Afinal, como as terras eram propriedade coleti- va,emumreinocom muitas pessoas, ou- tros sempre pode- riam se preocupar com seu descanso. O problema era que, se muitos habi- tantes pensassem assim, as terras nun- capassariamporum períododedescanso, acabando por se tor- nar, de fato, estéreis. Infelizmente, no final da história, foi exatamente isto que aconteceu: uma vez que os habitantes do rei- nonãodeixaramaterradescansar, esta acabou se tornando estéril. Como a terra não tinha um “dono”oficial,nenhumhabitante demonstrava zelo suficiente por este escasso recurso. Esta história ficou especial- mente famosa entre economistas e cientistas políticos, embora te- nha sido contada pela primeira vez por um biólogo, ficando co- nhecida pelo nome de “Tragédia dos Comuns”. As terras comuns da história representam uma categoria es- pecial de bens, denominada “re- cursos comuns”. Outros exemplos são espécies animais e meio ambiente. Bens desta natureza apresentam duas característicasqueosdistinguem dos demais: são não-excludentes e rivais. Ou seja, não é possível excluir nenhum consumidor de seu uso (propriedadedenãoexclusivida- de), embora a utilização do bem por um consumidor faça com que os demais consumidores te- nham uma menor quantidade do bem disponível (rivalidade). Apesar de estarmos falando de recursos naturais, a Tragédia dos Comunstambémpodeocorrerno caso de outros recursos, inclusive aqueles de natureza intangível. Um exemplo seria o caso de um governo (municipal, estadual ou federal) onde, de maneira seme- lhanteàspastagenscomuns,osin- divíduos que nele trabalhassem, buscassem se aproveitar dos re- cursos públicos disponíveis, sem levar em conta o fato de que, embora estes recursos sejam, a princípio, não-ex- cludentes, eles são rivais. Ou seja, depois de algum tempo, ob- servaríamos a ocor- rência de diversos tipos de desperdício na esfera pública, que iriam desde acessórios de escri- tório (como clipes e canetas), até mate- riais de construção, podendo chegar a práticas de corrupção ativa, inclusive. No final, teríamos um conside- rávelproblemadedesperdíciode recursos públicos. A princípio, parece que, no ca- so de situações envolvendo bens que são, ao mesmo tempo, não excludenteserivais,excessospo- dem ocorrer. Então, da próxima vez em que você se deparar com uma situa- ção semelhante àquela descrita aqui, pare por um instante. Em vez de pensar na possível ausência do dono do recurso co- mum em questão, pense no que você,comoindivíduo,poderiafa- zerparamelhoraroresultadoem termos sociais. Agindo assim, você estará, em última instância, evitando uma tragédia. MatheusAlbergariadeMagalhãesé professordeEconomiae CoordenadordoCentrodeEstudos eAnálisesEconômicasdaFucape BusinessSchool. MATHEUS ALBERGARIA DE MAGALHÃES CARTAS Acidentes Os acidentes automobilísticos com mortes crescem a cada dia e ao lado das drogas, já matam muito mais do que nas guerras. Diaria- mente, reportagens de A Tribuna mostram as tragédias, fruto da im- prudência no trânsito. Nessesmomentosdedesesperoe de dor, se discute a precariedade das vias, o que também é verdade, mas se esquece de que o suicídio é uma opção do condutor, na medida emqueaassociaçãodebebidaalco- ólica + excesso de velocidade, pro- duz morte. Ora! Quer suicidar? Tudo bem. Mas que morra sozinho e não mate pessoas inocentes. Verdade é que neste País vidas humanas não têm nenhum valor, mas já passou da hora de ser im- plantado, de forma obrigatória, na grade curricular das escolas, a ma- téria de educação de trânsito e os perigos e malefícios das drogas. Mas será que entre vida e morte, isso é prioridade? Ou prioridade é ensinar crianças de 12 e 13 anos a práticasexual,inclusiveohomosse- xualismo? Gastão dos Santos Alves Linhares (ES) Mamadeira João chegou elétrico da creche. Correu, chutou bola, subiu na pol- trona,pulou,etc.“Filho,quermama- deira pra dormir?” “Quelo, mamãe.” “Vem tomar no quarto.” Daí a pouco. “Quelo meu papai.” JoséFelipeleuumahistorinhaevol- tou pra sala. “Mamãe, agola vou vê meupapai.”“Ah,não,João.Jáétar- de. Olha. Estou chorando.” “Palacomisso,mamãe.Nãochola àtoa.Voutedáumbeijinho.”Depois, saiu puxando sua “tiqueta” (toalhi- nha pra cheirar). Anna Célia Dias Curtinhas Bento Ferreira – Vitória Semnoção Exemplos de pessoas que fazem ou dizem coisas sem noção: a cons- trutoraquedizquevendeobraapre- çodecusto(sefosseverdadejáteria quebrado). Quem para na faixa de pedestre no sinal e dá ré e bate no carro atrás. O casal que sai se beijando na rua esainaporradaemcasa.Omeutime perdeu, mas jogou muito melhor. O jogoficou0a0,masfoiumjogãode bola (gol é o objetivo). João Bosco De Angeli Campo Grande – Cariacica VisitadaPresidente Diante das promessas politiquei- rasproferidaspelapresidenteDilma no último dia 2, quando em visita ao Espírito Santo, relacionadas às obras a serem realizadas no Estado, tais como o aeroporto, teleféricos e escadas rolantes nos morros da ca- pital e outros, assim indago para re- flexão dos eleitores: será que a Pre- sidente acha que nós, capixabas, acreditamos em Papai Noel ou so- mos idiotas? Do exposto, resta-nos como elei- toreseaplicadoresdovestibularpo- lítico responder ao questionamento através das urnas no próximo pleito eleitoral, em outubro. Guilherme Coelho da Rocha Itapebussu – Guarapari VisitadaPresidenteII VergonhaéoqueapresidenteDil- ma Rousseff deveria ter por fazer mais promessas que todos nós sa- bemosseremmentirosaseeleitorei- ras. Agora que estão chegando as eleições, vem falar em construir ae- roporto, túneis, teleféricos, pontes, etc. Tudo mentira, nós já sabemos. Eopovocapixaba,nodia5deou- tubro, deve dar o troco, não votando nela e em nenhum político que a apoie, pois chega de mentiras e en- ganação! Renato Ribeiro Machado Jardim da Penha – Vitória VisitadaPresidenteIII Avisitaintempestivadapresiden- te Dilma Rousseff ao Estado prova o quanto somos desnecessários para a sua governabilidade. Somos o me- nor estado da região Sudeste e não decidimos eleições. As promessas demagógicas e de cunho debochado não foram bem recebidas pelo povo capixaba e o próprio governo fica com o pé atrás, afinal o aeroporto e a duplicação da BR-262 são uma realidade que não acontecerá. A questão do projeto Minha Casa, MinhaVidanãomerecenenhumco- mentário.Émelhoresperarparaver. Só a lamentar! Eliana Dantas Boa Vista II – Vila Velha Aposentadoria Ao anunciar oficialmente sua saí- da do Supremo Tribunal Federal, o ministro Joaquim Barbosa foi nova- mente motivo de destaque na im- prensa. Ele aproveitou o “palanque” para fazer algumas insinuações, como a de que a corte não é lugar para pes- soas ligadas a “grupos de pressão”. E vai além, alegando que a partir do dia da publicação de sua aposenta- doria, será um cidadão como outro qualquer. Tomara que o juiz que for escolhi- do para relator do mensalão tucano de Minas Gerais não repita o com- portamento do ex-ministro. A nossa corte maior exige de seus integrantes,alémdesaberjurídicoe a honradez, que também seja dis- creto no exercício desse cargo. Uriel Villas Boas Santos (SP) Drásticaconclusão Drástica conclusão: a Seleção Brasileiradependedosgolsdejoga- dores da defesa porque o ataque é inofensivo. Sinto saudades de Romário, de Ronaldo Fenômeno... Pelé, então, nem se fala. Antônio Bertollo Colatina (ES) Encerramento Como a Copa do Mundo está sen- do realizada aqui no Brasil, eu en- tendoquetantoaaberturaquantoo encerramento deveriam ser realiza- dos com artistas brasileiros. Temosumagamadelesnosvários ritmos da música e não haveria ne- cessidadedequeartistasestrangei- ros viessem abrilhantar esta grande festa do futebol. Entendo que é uma oportunidade para que a música e culturas nacio- nais sejam mais divulgadas. A Copa é uma grande vitrine e de- veriaserdestamaneiraexplorada.A Fifa, a meu ver, erra em internacio- nalizar a abertura e o encerramento da Copa do Mundo. Valdeci Carvalho Ferreira Mata da Serra – Serra Cabeçaerguida A crítica faz parte do sucesso e o povobrasileiropentacampeãomun- dial de futebol, acostumado a gran- desconquistas,criticoumuitoosjo- gadores nos primeiros quatro jogos da Copa. Envergonhados, no jogo contra a Colômbia, entraram em campo com cabeça erguida, com cara de vence- dores e não de meninos chorões mi- mados pelo técnico Felipão. Conscientes de que as emoções devem dar lugar à razão e que a ca- beçaétãoimportantequantoospés nofutebol,colocaramoegodeladoe nosgolsdeThiagoSilvaeDavidLuiz estava a certeza de cada brasileiro, que sabe que temos time para ga- nhar esta Copa do Mundo. Jogandodestamaneira,deixando ochororôdelado,ohexacampeona- to chegará. Walmir da Hora Centro – Vitória Mande sua correspondência para A Tribuna, seção Cartas, rua Joaquim Plácido da Silva, 225 - Ilha de Santa Maria - CEP 29051.070-Vitória(ES)ouen- vieparaoe-mailopiniao@rede- tribuna.com.br. As cartas devem conter, obri- gatoriamente, nome completo, endereço, número da identida- de ou CPF e telefone. O tama- nho não pode exceder 800 ca- racteres (com espaço), e a pu- blicação depende de avaliação prévia de conteúdo, podendo ser reduzida, se necessário. RODRIGO GAVINI - 02/07/2014 DILMA entregou apartamentos Uma vez que os habitantes do reino não deixaram a terra descansar, esta acabou se tornando estéril