3. 1- FORMA
COM GORROS PRETOS
(PASAMONTAÑA) E
LENÇOS VERMELHOS
(PALIACATES), ELES
GRITAVAM “JÁ BASTA”
CONTRA A HUMILHAÇÃO
E EXPLORAÇÃO.
4. 1- FORMA
O GORRO SIMBOLIZAVA:
• A não personificação de uma luta (todos como um, sem um determinado protagonist
• A subversão de símbolos indígenas ancestrais, onde as máscaras serviam para
imputar o terror ;
• O retorno dos antepassados ;
• Servindo também como espelho, onde o país enxerga seu problema e pensa em um
solução ;
5. 2- ÍCONE
MARCOS
“...Marcos é um ser humano qualquer
deste mundo. Marcos simboliza todas as
minorias
oprimidas, resistindo, explodindo, dizend
o 'já basta'. Todas as minorias na hora
de falar, e as maiorias na hora de calar e
aguentar. Todos os marginalizados
procurando uma palavra, sua palavra.
Tudo o que incomoda o poder e as boas
consciências, isso é Marcos".
6.
7. Marcos se tornou um instrumento de interlocução e
conexão entre dois mundos muito diferentes: o
indígena e o ocidental. Ele representa a retomada de
antigos sentimentos reprimidos, ele traz a tona o
despertar da luta contra esse sistema que só acumula
8. 3- COR
“…utilizamos as cores vermelho e preto em nosso uniforme,
símbolos do povo trabalhador em suas lutas e mobilizações;
nossa bandeira leva as letras EZLN, de Exército Zapatista
de Libertação Nacional, e com ela iremos aos combates sempr
9. 4- NOME
EZLN – EXÉRCITO ZAPATISTA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL
O movimento nasce inspirado no
grande personagem da história
do México, Emiliano Zapata.
10. 5- IMAGEM
“UNIVERSALIZADA”
• Apoiado no eixo de que Marcos somos todos nós,
o Movimento zapatista baseia-se na construção
coletiva, na participação de todos.
11.
12. 6- LÍNGUA
“Os zapatistas conseguiram montar uma
rede de comunicação Internacional via
internet
que fez a diferença na guerra. A utilização
bélica desses elementos de ação por
parte de um grupo guerrilheiro parece
indicar que nos encontramos ante outro
tipo de guerra, „esta guerra‟ – como disse
Yvon Le Bot – „posterior à queda do Muro
de Berlim, em que os símbolos Importam
mais que as armas, a comunicação mais
que a correlação de forças.” (9 SAINT-
13. 6- LÍNGUA
UTILIZAÇÃO DA CULTURA
INDÍGENA (VELHO ANTÔNIO)
“LINGUAGEM ABERTA”
(DE TODOS/PARA TODOS)
14. 7- SOM
HINO
Ya se mira el horizonte Nuestro pueblo dice ya
Combatiente zapatista Acabar la explotación
El camino marcará Nuestra historia exige ya
A los que vienen atrás Lucha de liberación
Vamos, vamos, vamos, vamos Vamos, vamos, vamos, vamos adelante
adelante Para que salgamos en la lucha avante
Para que salgamos en la lucha Porque nuestra Patria grita y necesita
avante De todo el esfuerzo de los zapatistas
Porque nuestra Patria grita y
necesita Ejemplares hay que ser
De todo el esfuerzo de los Y seguir nuestra consigna
zapatistas Que vivamos por la patria
O morir por la libertad
Hombres, niños y mujeres
El esfuerzo siempre haremos Vamos, vamos, vamos, vamos adelante
Campesinos, los obreros Para que salgamos en la lucha avante
Todos juntos con el pueblo Porque nuestra Patria grita y necesita
De todo el esfuerzo de los zapatistas.
Vamos, vamos, vamos, vamos
16. 1- FORMA
Enxadas levantadas
representam a
atuação do MST. Se
de um lado
presenciamos elas
como representação
do trabalho na terra de
outro a enxergamos
como “arma” de uma
luta.
17. 2- ÍCONE
O COLETIVO :
• Não existe no Movimento uma figura paternalista que
o defina ou o represente.
18. 3- COR
• cor vermelha: representa o sangue que corre em nossas
veias e a disposição de lutar pela Reforma Agrária e
transformação da sociedade.
• cor branca: representa a paz pela qual lutamos e que
somente será conquistada quando houver
justiça social para todos
19. • cor verde: representa a esperança de vitória a cada
latifúndio que conquistamos
• cor preta: representa o nosso luto e a nossa homenagem a
todos os trabalhadores e trabalhadoras que
tombaram, lutando pela nova sociedade
20. 4- NOME
MST – MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA
O nome se relaciona diretamente com a
principal problemática/reinvidicação do
movimento.
21. “Nome sem-terra foi uma expressão cunhada pela mídia e
apropriada pelo MST, que remete à questão de classe, ao
não lugar que possui e que deveria estar, remete à exclusão.
Pertencer ao MST é se reconhecer como excluído de um
processo e ao mesmo tempo a reafirmação da luta contra
esta exclusão.” (Reis, Cristiane)
22.
23. 5- IMAGEM
PROPAGANDA PELA AÇÃO
• MST vem construindo uma imagem ao longo de sua história
através da ação. Eles agem e com isso levam a todos uma
imagem de impacto que se traduz em esperança. Buscando,
dessa forma, o despertar da luta contra tantas e tantas
injustiças.
24. “As ocupações, para além de ação de luta, também
carregam em si um simbolismo, pois romper a cerca
do latifúndio é romper as amarras de séculos de
concentração de terras. É um momento de êxtase, de
conquista, de coragem para um povo oprimido e
espoliado. Neste mesmo sentido, tem-se o levantar
das barracas no acampamento, quando o coração
pulsa mais forte com o orgulho que carregam pela
bandeira fincada na terra. Para desqualificar a
ação, a mídia utiliza-se do termo invasão, pois agrega
a si a idéia de violência.”
25. 6- LÍNGUA
Para garantir sua sobrevivência no espaço público, os movimentos
sociais são obrigados a criarem e cativarem uma simbologia
própria, criando luares, ideias, eventos e palavras-chave que o desviem
de toda a mídia tradicional massificante. Com o MST não é
diferente, convivemos por exemplo a relação do vocábulo invasão (
comum nos grandes meios) e a alternativa criada pelo movimento:
ocupação.
26. • MST possui os seus:
a) O Jornal Sem-Terra, criado há quase 25 anos, tem edição mensal e é produzido
pelo próprio Movimento e com vistas aos seus membros;
b) A Revista Sem-Terra tem circulação bimestral e visa atingir setores da
sociedade civil, simpatizantes ao Movimento;
15 Cristiane Reis
As estratégias comunicacionais do MST
c) O site
d) MST Informa é um boletim eletrônico, com edição quinzenal, enviado aos
cadastrados através do site.
e) As rádios comunitárias são incentivadas dentro dos acampamentos do MST,
servindo também para comunicação interna.
f) O Programa de rádio Vozes da Terra surgiu em 2000, numa parceira com a
Universidade Católica de Santos (Unisantos), sendo distribuído por cerca de 500
rádios comunitárias.
Uma forma de ação promovida nos acampamentos e que evita o isolamento, é,
por exemplo, naqueles que são mais organizados, a distribuição de parte da
colheita às pessoas de baixa renda residentes na proximidade, para além do
27. 7- SOM
“A convicção no programa do MST é buscada com
a ajuda de idéias-força como a de dignidade
alcançada pelo trabalho, a de liberdade e a de
esperança em um futuro que recompensará o
presente de luta. Invoca-se ainda uma imagem de
enfrentamento aos opressores e um espírito de
sacrifício.” (Fonseca, Isabel Costa)