O documento discute o sistema nacional de inovação brasileiro na década de 1990. Apresenta três fatores que levaram a um fraco desempenho: baixo investimento em áreas de incorporação de novos conhecimentos, cortes em educação e P&D, e ausência de política industrial/tecnológica. Também analisa os domínios tecnológico, econômico e institucional do sistema de inovação brasileiro no período.
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A década de 90 foi perdida para o Sistema Nacional de Inovação no Brasil?
1. Mestrado em Administração
Gestão da Inovação
Promovendo sistemas da inovação como uma
resposta à aprendizagem globalizada
&
Anos 90: uma década perdida para Sistema
Nacional de Inovação Brasileira?
João Ricardo Silva
Mauro José de Oliveira
Rodrigo Martins Baptista
Yon Andrade
Prof. Dr. Roberto Bernardes
2. Promoting Innovation Systems
as a Response to the
Globalising Learning
Björn Johnson & Bengt-Ake Lundvall
Coordenação do Projeto:
José Eduardo Cassiolato e Helena Maria Martins Lastres
International Seminar on Local Productive Clusters and Innovation Systems
and New Industrial and Technological Policies.
Universidade Federal do Rio de Janeiro, set. 2000.
4. Principais pontos levantados
-Uma visão sobre desenvolvimento que emergiu nos
anos 1980.
- Influenciou as recomendações de políticas de
organizações internacionais como OCDE, FMI e
Banco Mundial.
- O Consenso tentava definir uma melhor prática
(best practice) no desenvolvimento de estratégias,
visando atingir o equilíbrio macroeconômico.
5. Problemas do Consenso
Suas recomendações foram alvo de
críticas, pois, focava mais no equilíbrio
institucional existente.
Contudo, a variedade de estratégias que
podem ser adotadas por cada país não
eram contempladas.
Faltava integração entre os países.
6. " ...manteremos a inflação a um nível
moderado, limitaremos o tamanho do
déficit fiscal, evitaremos grandes
distorções na economia, abre-se a
economia a competição internacional”
Joseph Stiglitz
World Bank Chief Economist
8. Economia de aprendizagem
É uma economia onde a habilidade de
aprender é crucial para o sucesso
econômico, construir novas competências
e o estabelecimento de novas
habilidades.
Aprendizado econômico: aceleração da
criação do conhecimento e da destruição
do conhecimento.
9.
10. Onde a Economia de
aprendizagem é mais crítica?
O setor de serviços é a mudança mais
dramática do futuro.
O foco tradicional da política industrial na
concorrência de fabricantes está tornando-se
menos relevante em setores chaves.
14. O Sistema Nacional de Inovação
enfatiza o ambiente macroeconômico.
Um arranjo produtivo é um ambiente
adequado para a produção e a difusão
de inovações.
Mas deve-se levar em conta o sistema
de produção e de consumo nacionais.
15. A globalização e a localização.
A globalização pode até mesmo
transformar os sistemas locais,
mas não anula a importância
desses contextos sociais e
institucionais particulares.
16. A construção de competências e a
adequação do capital intelectual
são o sucesso de uma estratégia
direcionada para o aumento da
competitividade e desenvolvimento
na economia do conhecimento.
*****
17. ANOS 90
uma década perdida para o sistema
nacional de inovação brasileiro
?
ARLINDO VILLASCHI
SÃO PAULO EM PERSPECTIVA, v. 19, n. 2, p. 3-20, abr./jun. 2005
18. Anos 90
O Sistema Nacional de Inovação Brasileiro
teve um fraco desempenho por 3 fatores:
1.Baixo investimento em áreas de
incorporação de novos conhecimentos
2.Corte em áreas essenciais para inovação,
como educação e P& D
3.Adoção de não política
industrial/tecnológica
20. O Brasil não considerou os
impactos de algumas
mudanças ocorridas na
década de 90.
Privatização, Participação Societária e
Acionária, entre outras.
24. O desempenho de
investimentos foi fraco
(o fluxo de capital não
trouxe investimento
externo).
Déficit público implicou
em corte na educação e
P&D.
25. Estrutura Analítica
Abordagem do sistema de inovação:
Cada país possui sua capacidade de
mobilizar recursos financeiros e políticos;
Fatores econômicos, sociais e políticos
são responsáveis pelo crescimento
tecnológico.
30. “O
conceito de PTE relaciona
o paradigma tecnológico não
por setor particular, mas como
uma tendência ampla da
economia”.
Freeman e Perez (1988)
31. Para refletir...
A abordagem do PTE pode ser vista
como um importante movimento em
direção a uma teoria unificada de
crescimento, crise e mudança, ao
romper com os diferentes graus de
determinismo econômico
monocausal.
33. Ou seja...
Não há um fator único
determinante: cultural,
econômico, político,
científico ou tecnológico.
34. A economia moderna está
mais do que nunca
consciente da importância
do conhecimento e do
aprendizado.
***Johnson e Lundvall (2001)
35. Características do SNIB (90)
1. Dificuldade com a imprecisão
das fronteiras existentes entre os
domínios tecnológicos,
econômico e institucional.
2. Diversidade e complexidade do
sistema.
37. No Brasil...
As políticas macroeconômicas
para estabilizar os preços,
segundo o Consenso de
Washington, deveriam ter criado
um circulo virtuoso de ganhos e
competitividade.
43. A existência de ambientes
institucionais em diferentes
níveis se torna um dos
componentes centrais de
um sistema de inovação.
44. Pode-se dizer que no Brasil uma restrição
a um ambiente institucional do SNIB foi a
falta de visão.
A Constituição de 1988 introduziu um
percentual para os governos estaduais
investirem em Ciência e Tecnologia.
O problema foi o baixo compromisso
político nas esferas de Governo.
46. Fraco domínio tecnológico, por conta dos
problemas já observados.
Na década de 90 houve uma ampliação
do número de estudantes universitários.
Mas 75% deles estudam em faculdades
privadas, em sua maioria na área de
humanas.
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