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São restos de seres vivos ou vestígios da sua
actividade que ficaram preservados nas rochas
sedimentares.
Na sua maioria, os fósseis são contemporâneos
dos sedimentos em que se formam.
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que permite a formação de um fóssil.
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- Com a reconstituição dos animais podemos deduzir os seus
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estabelecer relações (mais novo, mais velho) entre os seus
diferentes constituintes.
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estratos) e na presença de fósseis de idade (princípio do
sincronismo ou da identidade paleontológica)
Numa sequência estratigráfica não deformada, um estrato mais
recente sobrepõe-se a um estrato mais antigo
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depositando horizontalmente, sobrepondo-se à medida que vão
chegando à bacia de sedimentação.
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mesmo fóssil de idade.
EXERCÍCIO:
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cálculos, utilizando instrumentos que medem a
radioactividade de certos minerais. A escala
usada é o milhão de anos.
São fósseis que permitem reconstituir os ambientes
antigos.
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50 metros e com temperaturas entre os 25ºC e os 29ºC.
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patentes em
rochas antigas,
com aspecto
idêntico ao que
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actualidade.
As marcas de ondulação
que se observam em praias
actuais aparecem
preservadas em alguns
arenitos antigos, dando-nos
informação sobre o
ambiente sedimentar em
que a rocha se gerou, sobre
a posição original das
camadas e sobre a
direcção das correntes que
as produziram.
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frequentemente
se observam em
terrenos argilosos
actuais,
aparecem muitas
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Terra e seu desenvolvimento ao longo do tempo geológico, bem
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eram os organismos e os
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datação relativa dos estratos rochosos em que ocorrem.
Para estudar Paleontologia, em Portugal, é necessário estudar
no Departamento de Geologia ou de Ciências da Terra da
Faculdade de Ciências de uma das várias universidades
existentes no país.
Não há muitos paleontólogos em Portugal. Mas há cada vez mais!
E nunca é demais sublinhar que, para os bons alunos e os bons
profissionais, é sempre possível encontrar uma saída profissional do
seu agrado.
- investigador e/ou docente universitário
- conservador de colecções de fósseis em Museus de História
Natural –nacionais e locais –e em instituições de investigação científica.
- em parques naturais e em áreas protegidas ou a monumentos
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absorve é, seguramente, a de micropaleontólogo na indústria dos
petróleos.
Pesquisa em:
webpages.fc.ul.pt : Dep. de Geologia da Faculd. de Ciências de
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Autor: Tânia Santana

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Fósseis: vestígios da vida no passado da Terra

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  • 2. São restos de seres vivos ou vestígios da sua actividade que ficaram preservados nas rochas sedimentares. Na sua maioria, os fósseis são contemporâneos dos sedimentos em que se formam.
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  • 10. Ovos de dinossauro fossilizados encontrados em ninho … …e dentro da dinossaura.
  • 11. Coprólito (excremento fossilizado) de mamífero. Miocénico, EUA Coprólitos de dicinodonte de 200 milhões de anos
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  • 14. Pegadas teriam mais de 144 milhões de anos e seriam as mais velhas da América do Sul
  • 15. Pista de pegadas de dinossauros. Pedreira do Galinha, Fátima. Jurássico, Serra de Aire
  • 16. A maior concentração de pegadas ( com1,50 m de diâmetro)de dinossauros conhecida até hoje, correspondendo a animais pesando 30 ou 40 toneladas, saurópodes, foi descoberta na região de Jura, em França, por paleontólogos de Lyon.
  • 17.
  • 18. Género: Turritella (Eichwaldiella) Espécie: subarchimedis Filo (Classe): Molusco (Gasterópodo) Período: Plioceno inferior Localidade Lucena del Puerto (Espanha) Género: Isurus Espécie: trigonodon Filo (Classe): Cordado (Condrictio) Período: Plioceno Localidade Amberes (Bélgica)
  • 19. Conjunto de fenómenos físicos e químicos que permite a formação de um fóssil. Para isso acontecer, o organismo ou vestígio tem de ser enterrado rapidamente, para não ser comido, decomposto ou destruído por agentes de erosão. É um fenómeno muito raro, na Natureza, porque, habitualmente, quando os seres vivos morrem, entram em decomposição.
  • 20.
  • 21. - MINERALIZAÇÃO - MOLDAGEM - MUMIFICAÇÃO ou CONSERVAÇÃO PARCIAL OU INTEGRAL
  • 22. Processo em que a matéria a orgânica que constitui as partes mais duras do ser vivo são substituídas por matéria mineral dos sedimentos onde se formam. O arqueopterix é uma espécie de ave primitiva que preserva características típicas dos dinossauros, grupo no qual estão incluídas as aves. Foi a primeira ave extinta a ser encontrada.
  • 23.
  • 24. Tipo mais comum de fossilização, em que fica moldada na rocha a forma interna ou externa do ser vivo - partes duras como conchas, dentes e caules. INTERNO
  • 26. O preenchimento de um molde (interno ou externo). A sua positivação, dá origem a uma réplica do elemento original (em positivo), mas constituída por material distinto do inicial, o contramolde.
  • 27. Conservação total ou parcial do ser vivo, preservando mesmo as partes moles numa substância impermeável (âmbar) ou fria (gelo), que impede a decomposição.
  • 29. Estromatólitos fósseis em rochas precâmbricas. Mais de 540 M.A. Estromatólitos actuais na Shark Bay, na Austrália.
  • 30. Ginko Biloba 200 M.A. Jurássico
  • 31. - Com a reconstituição dos animais podemos deduzir os seus hábitos alimentares, através dos seus dentes e de vida, através das pegadas e sedimentos onde se encontram; - Reconstituir os paleoambientes, através do estudo das rochas e dos fósseis contidos nelas; - Ajudam a datar as rochas onde se encontram. Utiliza-se o Princípio das Causas Actuais, segundo o qual os processos que actuaram ao longo da história do planeta são os mesmos que actuam hoje, para fazer as deduções.
  • 32. São fósseis de seres vivos numerosos, que viveram num período de tempo geológico muito curto e tiveram grande distribuição geográfica. Trilobite Amonite
  • 33. A idade relativa, obtida por um processo de datação relativa, não nos permite determinar um valor numérico para a idade da Terra nem dos seus materiais constituintes, permitindo-nos apenas estabelecer relações (mais novo, mais velho) entre os seus diferentes constituintes. A datação relativa apoia-se na posição relativa dos estratos (princípio da horizontalidade e princípio da sobreposição dos estratos) e na presença de fósseis de idade (princípio do sincronismo ou da identidade paleontológica)
  • 34. Numa sequência estratigráfica não deformada, um estrato mais recente sobrepõe-se a um estrato mais antigo Logicamente que os sedimentos, por efeito gravítico, se vão depositando horizontalmente, sobrepondo-se à medida que vão chegando à bacia de sedimentação.
  • 35. Dois estratos apresentam a mesma idade se apresentarem o mesmo fóssil de idade.
  • 37. A idade absoluta é determinada através de cálculos, utilizando instrumentos que medem a radioactividade de certos minerais. A escala usada é o milhão de anos.
  • 38. São fósseis que permitem reconstituir os ambientes antigos. Os corais apenas se formam no mar a profundidade inferior a 50 metros e com temperaturas entre os 25ºC e os 29ºC.
  • 39. Muitas vezes patentes em rochas antigas, com aspecto idêntico ao que acontece na actualidade.
  • 40. As marcas de ondulação que se observam em praias actuais aparecem preservadas em alguns arenitos antigos, dando-nos informação sobre o ambiente sedimentar em que a rocha se gerou, sobre a posição original das camadas e sobre a direcção das correntes que as produziram.
  • 41. Estas fendas, que frequentemente se observam em terrenos argilosos actuais, aparecem muitas vezes conservadas em rochas antigas.
  • 42. Paleontologia: Ciência natural que estuda a Vida do passado da Terra e seu desenvolvimento ao longo do tempo geológico, bem como os processos de integração da informação biológica no registo geológico (do Gr. palaiós, antigo + óntos, ser + lógos, tratado).
  • 43. Um paleontólogo é um cientista com formação superior em Geologia (ou em Biologia, ainda que esta seja menos frequente) que estuda os fósseis para investigar como eram os organismos e os ecossistemas do passado da Terra. O paleontólogo estuda os fósseis, também, para perceber como estes se formaram e como podem ser usados para a datação relativa dos estratos rochosos em que ocorrem.
  • 44. Para estudar Paleontologia, em Portugal, é necessário estudar no Departamento de Geologia ou de Ciências da Terra da Faculdade de Ciências de uma das várias universidades existentes no país.
  • 45. Não há muitos paleontólogos em Portugal. Mas há cada vez mais! E nunca é demais sublinhar que, para os bons alunos e os bons profissionais, é sempre possível encontrar uma saída profissional do seu agrado.
  • 46. - investigador e/ou docente universitário - conservador de colecções de fósseis em Museus de História Natural –nacionais e locais –e em instituições de investigação científica. - em parques naturais e em áreas protegidas ou a monumentos naturais. - Fora de Portugal, a profissão que mais paleontólogos portugueses absorve é, seguramente, a de micropaleontólogo na indústria dos petróleos.
  • 47. Pesquisa em: webpages.fc.ul.pt : Dep. de Geologia da Faculd. de Ciências de Lisboa Sites.google.com/site/geologiaebiologia www.cientic.com Autor: Tânia Santana