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Atmosfera em transformação: o
ozônio e os CFCs, certezas e
incertezas
"Se o conhecimento pode criar problemas, não é através
da ignorância que podemos solucioná-los”
Isaac Asimov (1920-1992)
Resumo
 Buscar reflexão;
 Mudanças globais;
 Clima;
 Ozônio;
 CFC;
 Sistema econômico.
Introdução
 Revolução industrial;
 Substancias antropicamente produzidas;
 Teorias:
 Mario Molina;
 Sherwood Rowland.
Ozônio
 Meados do século XIX;
 Oxidações ;
 Importante desinfetante em epidemias infecciosas.
Ozônio x CFC
 Vinculação em 1974 - teorias;
 Teoria da destruição;
 1980 - NASA;
 1985 - Viena;
 1995 - eliminadas;
 2006 - fim do problema.
Caracterização dos elementos.
 Complexa rede de reações físico – químicas;
 Estratosfera e troposfera;
 Estrutura básica.
Fig. 01.
Estrutura
geral da
atmosfer
a e
comport.
da temp.
e
pressão.
Ozônio troposférico
 Grandes metrópoles;
 Infecção respiratória;
 Combustíveis fosseis e Nox.
Ozônio estratosférico
 Ciclo continuo de produção.
 Fundamental para barramento da energia UV-B
CFCS
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02.
Percent.
dos
CFCs,
segundo
o tipo
de uso.
Quadro 01.
Tempo de
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gasosos
Quadro 02. Alguns constituintes da atmosfera, peso
molecular e atômico e importância na sua composição.
A capacidade dos fréons ascenderem na
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Elevado grau de complexidade
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Figura 03. Circulação geral da atmosfera e suas
características.
No corte vertical
da atmosfera
(fig. 03), lado
esquerdo
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esquematicamen
te à dinâmica do
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ascendência e
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lado direito
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 Flúor;
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Criptônio, Xenônio, etc.
 Igor J. Eberstein, do Goddard Space Flight Center da NASA
 Conjunto de reações provocadas pelos Óxidos de Nitrogênio,
vapor de água e Oxigênio
 Dentro do vórtice os níveis caem de maneira abrupta e
elevam-se os níveis de Cloro, e, então, vem a pergunta:
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Químico Pierre Lutgen
90% de todo os CFCs mundiais
Deveriam estar no hemisfério sul
Nem tudo que é produzido é liberado para atmosfera
“O terror”
Monte Erebus - 1841
Dr. Haroun Tazieff:
1.000 toneladas de Cl/dia
7.500 toneladas de CFCs/ano
360.000 toneladas de Cloro vulcânico/ano Monte Erebus
Figura 07.
Estimati-
vas da
produção
anual de
Cloro
segundo
fontes
seleciona-
das
 O que levaria implicar a ínfima quantidade de cloro dos CFCs
no problema do ozônio?
 Seria ele de fato o acionador do mecanismo de instabilidade
do O3?
 Qual seria o papel do cloro liberado de fontes naturais, que no
caso do Monte Erebus chega a ser 48 vezes maior que toda a
produção mundial provinda dos CFCs?
Contradições evidentes
 A camada de ozônio sobe os EUA e Europa haviam
diminuído cerca de 3% entre 1969 e 1986.
 O que levaria a um aumento das radiações UV e
consequente epidemia de câncer.
A radiação ultravioleta
A radiação ultravioleta é uma parte do espectro solar, e
pode ser separada em três partes:
 O UV-C é totalmente absorvido na atmosfera terrestre, e por isto não é
de maior importância para medidas feitas da superfície da Terra.
 O UV-A é importante, porque não é absorvido pela atmosfera, a não
ser por espalhamento nas moléculas e partículas, e porque tem efeitos
sobre a pele humana.
 Enquanto a UV-B, sua pequena quantidade que passa pela atmosfera e
atinge a superfície é muito importante.Excessos desta radiação
causam câncer de pele, e são de grande preocupação dos médicos
dermatologistas, mas sem ela não haveria vida e a síntese de algumas
vitaminas, como a D pelos seres humanos.
O controle do Sistema Climático
 As respostas do sistema climático global às possíveis mudanças nas
características das emissões :
 Diminuição de gases do efeito estufa e outros reagentes com a camada
de ozônio, por exemplo, levaria dezenas a centenas de anos para uma
possível estabilização ou retorno de condições pretéritas.
 Os modelos de previsão apresentam cenários futuros onde se trabalha
com meras possibilidades, uma vez que há uma intrincada relação
entre inúmeros fatores.
Possibilidades de respostas dos sistemas ambientais a
uma Possível redução de CO2.
Implicações políticas e econômicas
Iniciemos com o entendimento de como se distribui em grupos de países,
a produção dos compostos banidos e de seus substitutos e sua projeção
de produção até 2015
A partir dos elementos colocados, podemos refletir
em várias linhas, todas altamente imbricadas:
 Qual foi o custo da proibição do uso dos CFCs e como ele foi
compartilhado pelas várias nações signatárias?
 Qual é a vida útil destes compostos na atmosfera?
 Quais as empresas que detém as patentes dos substitutos aos CFCs?
 O que a “indústria do câncer” e dos protetores solares tem haver com as
pesquisas e seus resultados e como ela age diante de tais evidências?
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Acreditamos que o parco, mas diverso conjunto de
informações que apresentamos sobre a
problemática dos CFCs, torne possível desfazer
algumas ideias duvidosas sobre o tema, abrindo
assim um campo de questionamento, para tantos
problemas evidenciados
REFERÊNCIAS
 http://www.novaimprensa.inf.br/passadas/553/geral.html
 http://meioambiente.culturamix.com/projetos/projeto-anti-cfc-
informacoes-indispensaveis
 http://mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-os-buracos-da-
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Atmosfera em transformação: o ozônio e os CFCs, certezas e incertezas.

  • 1. Atmosfera em transformação: o ozônio e os CFCs, certezas e incertezas "Se o conhecimento pode criar problemas, não é através da ignorância que podemos solucioná-los” Isaac Asimov (1920-1992)
  • 2. Resumo  Buscar reflexão;  Mudanças globais;  Clima;  Ozônio;  CFC;  Sistema econômico.
  • 3. Introdução  Revolução industrial;  Substancias antropicamente produzidas;  Teorias:  Mario Molina;  Sherwood Rowland.
  • 4. Ozônio  Meados do século XIX;  Oxidações ;  Importante desinfetante em epidemias infecciosas.
  • 5. Ozônio x CFC  Vinculação em 1974 - teorias;  Teoria da destruição;  1980 - NASA;  1985 - Viena;  1995 - eliminadas;  2006 - fim do problema.
  • 6. Caracterização dos elementos.  Complexa rede de reações físico – químicas;  Estratosfera e troposfera;  Estrutura básica.
  • 7. Fig. 01. Estrutura geral da atmosfer a e comport. da temp. e pressão.
  • 8. Ozônio troposférico  Grandes metrópoles;  Infecção respiratória;  Combustíveis fosseis e Nox.
  • 9. Ozônio estratosférico  Ciclo continuo de produção.  Fundamental para barramento da energia UV-B
  • 10. CFCS  CL4c;  NO2;  Hálons;  CFC, instável devido a presença UV-C.
  • 12. Quadro 01. Tempo de vida útil de alguns compostos gasosos
  • 13. Quadro 02. Alguns constituintes da atmosfera, peso molecular e atômico e importância na sua composição.
  • 14. A capacidade dos fréons ascenderem na atmosfera Teoria: Correntes Equatoriais 8 meses Maior altitude = Menos calor
  • 15. Elevado grau de complexidade Fréons 12 4,1 Fréons 11 4,66
  • 16. Figura 03. Circulação geral da atmosfera e suas características. No corte vertical da atmosfera (fig. 03), lado esquerdo observamos esquematicamen te à dinâmica do movimento vertical de ascendência e subsidência do ar e a formação da frente polar, no lado direito outra referência ao movimento horizontal e vertical na circulação geral. 2O3 + 2Cl 2O2 + 2ClO 3O2 + 2Cl - -
  • 17. O vórtice antártico Inverno austral Fim de Agosto e Setembro Ventos ciclonais 400km/h Isóbara: linha que, num mapa geográfico, une os pontos de igual pressão atmosférica
  • 18. Figura 05. Corte vertical na zona Antártica. Figura 06. Aspecto da iluminação do vórtice.
  • 19. CFCs na estratosfera? Principalmente na antártica? Comprovado:  Hidrogênio;  Hélio;  Metano (CH4);  Monóxido e Bióxido de Cloro (ClO e ClO2);  Os Óxidos de Nitrogênio (Nox);  Compostos a base de Bromo (altamente reagente);  Flúor;  Iodo;  Bióxido de Carbono (CO2), entre outros gases como o Argônio, Criptônio, Xenônio, etc.  Igor J. Eberstein, do Goddard Space Flight Center da NASA
  • 20.  Conjunto de reações provocadas pelos Óxidos de Nitrogênio, vapor de água e Oxigênio  Dentro do vórtice os níveis caem de maneira abrupta e elevam-se os níveis de Cloro, e, então, vem a pergunta: De onde vem tanto Cloro?
  • 21. Químico Pierre Lutgen 90% de todo os CFCs mundiais Deveriam estar no hemisfério sul Nem tudo que é produzido é liberado para atmosfera “O terror” Monte Erebus - 1841 Dr. Haroun Tazieff: 1.000 toneladas de Cl/dia 7.500 toneladas de CFCs/ano 360.000 toneladas de Cloro vulcânico/ano Monte Erebus
  • 22. Figura 07. Estimati- vas da produção anual de Cloro segundo fontes seleciona- das
  • 23.  O que levaria implicar a ínfima quantidade de cloro dos CFCs no problema do ozônio?  Seria ele de fato o acionador do mecanismo de instabilidade do O3?  Qual seria o papel do cloro liberado de fontes naturais, que no caso do Monte Erebus chega a ser 48 vezes maior que toda a produção mundial provinda dos CFCs?
  • 24. Contradições evidentes  A camada de ozônio sobe os EUA e Europa haviam diminuído cerca de 3% entre 1969 e 1986.  O que levaria a um aumento das radiações UV e consequente epidemia de câncer.
  • 25. A radiação ultravioleta A radiação ultravioleta é uma parte do espectro solar, e pode ser separada em três partes:
  • 26.  O UV-C é totalmente absorvido na atmosfera terrestre, e por isto não é de maior importância para medidas feitas da superfície da Terra.  O UV-A é importante, porque não é absorvido pela atmosfera, a não ser por espalhamento nas moléculas e partículas, e porque tem efeitos sobre a pele humana.  Enquanto a UV-B, sua pequena quantidade que passa pela atmosfera e atinge a superfície é muito importante.Excessos desta radiação causam câncer de pele, e são de grande preocupação dos médicos dermatologistas, mas sem ela não haveria vida e a síntese de algumas vitaminas, como a D pelos seres humanos.
  • 27. O controle do Sistema Climático  As respostas do sistema climático global às possíveis mudanças nas características das emissões :  Diminuição de gases do efeito estufa e outros reagentes com a camada de ozônio, por exemplo, levaria dezenas a centenas de anos para uma possível estabilização ou retorno de condições pretéritas.  Os modelos de previsão apresentam cenários futuros onde se trabalha com meras possibilidades, uma vez que há uma intrincada relação entre inúmeros fatores.
  • 28. Possibilidades de respostas dos sistemas ambientais a uma Possível redução de CO2.
  • 29. Implicações políticas e econômicas Iniciemos com o entendimento de como se distribui em grupos de países, a produção dos compostos banidos e de seus substitutos e sua projeção de produção até 2015
  • 30. A partir dos elementos colocados, podemos refletir em várias linhas, todas altamente imbricadas:  Qual foi o custo da proibição do uso dos CFCs e como ele foi compartilhado pelas várias nações signatárias?  Qual é a vida útil destes compostos na atmosfera?  Quais as empresas que detém as patentes dos substitutos aos CFCs?  O que a “indústria do câncer” e dos protetores solares tem haver com as pesquisas e seus resultados e como ela age diante de tais evidências?
  • 31. Observações finais Acreditamos que o parco, mas diverso conjunto de informações que apresentamos sobre a problemática dos CFCs, torne possível desfazer algumas ideias duvidosas sobre o tema, abrindo assim um campo de questionamento, para tantos problemas evidenciados
  • 32.