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Primeiros
Socorros em Casos de
Dificuldade Respiratória
1Maria João Mendes
Perda de Consciência (Desmaio)
• Geralmente não dura mais do que uns minutos e é causada por uma
redução momentânea do fluxo sanguíneo que irriga o cérebro.
• O restabelecimento é normalmente rápido e completo.
• O desmaio é frequente depois de grandes períodos de inatividade
física, em que a concentração de sangue nos membros inferiores,
reduz a concentração no resto do organismo.
2Maria João Mendes
Posição Lateral de
Segurança
3Maria João Mendes
Se a vítima respira normalmente mas
está inconsciente, deve ser colocada
em Posição Lateral de Segurança
(PLS).
4Maria João Mendes
NOTA
5Maria João Mendes
• A PLS deve respeitar os seguintes princípios:
• Ser uma posição o mais “lateral” possível, e para que a
cabeça fique numa posição em que a drenagem da
cavidade oral se faça livremente;
• Ser uma posição estável;
• Não causar pressão no tórax que impeça a respiração
normal;
• Possibilitar a observação e acesso fácil à via aérea;
• Ser possível voltar a vítima em decúbito dorsal de forma
fácil e rápida;
• Não causar nenhuma lesão à vítima;
• Não exista suspeita de trauma.
Como colocar uma vítima em PLS
6Maria João Mendes
1 2 3
4
Obstrução da via aérea
7Maria João Mendes
Obstrução ligeira
• Consegue responder à
pergunta: “Está
engasgado?”; Consegue
falar, tossir e respirar;
• Nestas situações,
devemos incentivar o
utente a tossir
vigorosamente e
desapertar as roupas para
que se sinta mais à
vontade.
8Maria João Mendes
Obstrução grave
• Não consegue falar; Não
consegue respirar;
Tentativas de tosse sem
sucesso.
• Quando a obstrução é
grave devemos:
• Colocar-nos ao lado e por
detrás da vítima;
• 5 Pancadas
interescapulares;
• Se falhar fazer 5
compressões abdominais;
• Repetir até libertação da
via aérea ou
inconsciência.
9Maria João Mendes
10Maria João Mendes
Cadeia de Sobrevivência
• À luz do conhecimento atual, considera-se que há três atitudes que
modificam os resultados no socorro às vítimas de paragem
cardiorrespiratória:
1. Pedir ajuda, acionando de imediato o sistema de emergência
médica;
2. Iniciar de imediato manobras de SBV;
3. Aceder à desfibrilhação tão precocemente quanto possível,
quando indicado.
11Maria João Mendes
Os quatro elos da cadeia são:
• Acesso precoce aos serviços de emergência;
• Suporte Básico de Vida precoce (SBV);
• Desfibrilhação precoce;
• Suporte avançado de vida precoce (SAV) / Cuidados pós –
reanimação – Cérebro/ Coração.
12Maria João Mendes
Suporte Básico de Vida (SBV)
• O SBV permite ganhar tempo, mantendo alguma circulação e
alguma ventilação na vítima, até à chegada de socorro mais
diferenciado para instituir os procedimentos de Suporte Avançado de
Vida (SAV).
• O SBV inclui as seguintes etapas:
– Avaliação inicial;
– Manutenção de via aérea permeável;
– Ventilação com ar expirado;
– Compressões torácicas.
13Maria João Mendes
Posicionamento da vítima e do
reanimador
• O SBV deve ser executado com a vítima em decúbito
dorsal, no chão ou sobre um plano duro. Se a vítima se
encontrar em decúbito ventral deve ser rodada em
bloco, isto é, mantendo o alinhamento da cabeça,
pescoço e tronco. O reanimador deve posicionar-se
junto da vítima para que, se for necessário possa fazer
ventilações e compressões sem ter que fazer grandes
deslocações.
14Maria João Mendes
A avaliação inicial consiste em
• Avaliar as condições de
segurança no local;
• Avaliar se a vítima responde;
15Maria João Mendes
• Se a vítima responder, deixe-a
na posição em que a encontrou
(desde que isso não piore a sua
situação), pergunte o que se
passou, se tem alguma queixa,
procure ver se existem sinais de
ferimentos e se necessário vá
pedir ajuda;
Maria João Mendes 16
• Se a vítima não responder,
informe o reanimador 2, se
existir, e prossiga a avaliação.
Se estiver sozinho peça ajuda
gritando em voz alta “Preciso
de ajuda, tenho aqui uma
pessoa desmaiada!”. Não
abandone a vítima e prossiga a
avaliação.
A avaliação inicial consiste em
(Continuação)
A etapa seguinte é a Via aérea
• Pelo facto de a vítima se encontrar
inconsciente pode haver obstrução
da via aérea nos doentes que estão
em decúbito dorsal.
• Assim, é fundamental proceder à
permeabilização da via aérea.
• Desaperte a roupa à volta do
pescoço da vítima e exponha o
tórax;
• Verifique se a vítima tem qualquer
corpo estranho dentro da boca
(comida, próteses dentárias soltas,
secreções) que devem ser
retirados, mas só se os conseguir
ver;
Maria João Mendes 17
A etapa seguinte é a Via aérea
(Continuação)
• Coloque a palma de uma mão
na testa da vítima e os dedos
indicador e médio da outra mão
no bordo do maxilar inferior;
• Efetue simultaneamente a
extensão da cabeça (inclinação
da cabeça para trás) e elevação
do maxilar inferior (queixo).
18Maria João Mendes
Sinais de circulação – ventilação e
pulso
• Para verificar se a vítima respira
deve manter a permeabilidade
da via aérea, aproximar a sua
face da face da vítima e,
olhando para o tórax, procurar:
• Ver – se existem movimentos
torácicos;
• Ouvir – se existem ruídos de
saída de ar pela boca e nariz da
vítima;
• Sentir – na sua face se há saída
de ar pela boca e nariz da
vítima;
• Palpar – Pulso Central.
19Maria João Mendes
Sinais de circulação – ventilação e
pulso (Continuação)
• Se a vítima respira normalmente deverá ser colocada em posição
lateral de segurança (PLS).
20Maria João Mendes
Sinais de circulação – ventilação e
pulso (Continuação)
• No momento em que
se confirma a paragem
respiratória ou
cardiorrespiratória, o
reanimador 2 efetuará
o pedido de ajuda
diferenciada enquanto
o reanimador 1 inicia
o SVB.
21Maria João Mendes
• Se estiver sozinho, após
verificar que a vítima não
respira ou não tem sinais
de circulação, terá que
abandoná-la para pedir
ajuda diferenciada. Se
quando abandonou a
vítima ainda existiam
sinais de circulação
embora esta não
ventilasse, deverá reavaliar
os mesmos no seu
regresso.
Posicionamento SBV
• Ajoelhe-se junto à vítima;
• Coloque a base de uma mão no centro
do tórax e coloque a outra mão sobre
esta;
• Entrelace os dedos e levante-os,
ficando apenas a base de uma mão
sobre o esterno, e de forma a não
exercer qualquer pressão sobre as
costelas;
• Mantenha os braços esticados e sem
fletir os cotovelos, posicione-os para
que os seus ombros fiquem
perpendiculares ao esterno da vítima;
22Maria João Mendes
Posicionamento SBV (Continuação)
• Pressione verticalmente sobre o
esterno, de modo a que este
baixe 4 a 5 cm;
• Alivie a pressão, de forma que
o tórax possa descomprimir
totalmente, mas sem perder o
contacto da mão com esterno;
• Repita o movimento de
compressão e descompressão
de forma a obter uma
frequência de 100/ min.;
Maria João Mendes 23
Posicionamento SBV (Continuação)
• Ao fim de 30 compressões,
permeabilize a via aérea
(extensão da cabeça e elevação
da mandíbula);
• Efetue 2 ventilações que deverão
demorar cerca de 1 segundo
cada;
• Reposicione as mãos sem
demoras na correta posição sobre
o esterno e efetue mais 30
compressões torácicas;
• Mantenha a relação compressões
torácicas e ventilações numa
relação de 30: 2;
Maria João Mendes 24
Pare para reavaliar a vítima apenas se
esta iniciar respiração espontânea
normal; em qualquer outra situação
não interrompa as manobras.
25Maria João Mendes
NOTA
Realizar SBV utilizando só
compressões torácicas
• Se não for capaz ou não estiver
disposto a efetuar as
ventilações boca-a-boca, efetue
apenas compressões torácicas;
• Neste caso, as compressões
devem ser efetuadas de forma
contínua, a uma frequência de
100/ minuto.
• Pare para reavaliar a vítima
apenas se ela começar a
ventilar normalmente; em
qualquer outra circunstância
deverão ser mantidas manobras
Maria João Mendes 26

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Primeiros socorros em casos de dificuldade respiratória

  • 1. Primeiros Socorros em Casos de Dificuldade Respiratória 1Maria João Mendes
  • 2. Perda de Consciência (Desmaio) • Geralmente não dura mais do que uns minutos e é causada por uma redução momentânea do fluxo sanguíneo que irriga o cérebro. • O restabelecimento é normalmente rápido e completo. • O desmaio é frequente depois de grandes períodos de inatividade física, em que a concentração de sangue nos membros inferiores, reduz a concentração no resto do organismo. 2Maria João Mendes
  • 4. Se a vítima respira normalmente mas está inconsciente, deve ser colocada em Posição Lateral de Segurança (PLS). 4Maria João Mendes NOTA
  • 5. 5Maria João Mendes • A PLS deve respeitar os seguintes princípios: • Ser uma posição o mais “lateral” possível, e para que a cabeça fique numa posição em que a drenagem da cavidade oral se faça livremente; • Ser uma posição estável; • Não causar pressão no tórax que impeça a respiração normal; • Possibilitar a observação e acesso fácil à via aérea; • Ser possível voltar a vítima em decúbito dorsal de forma fácil e rápida; • Não causar nenhuma lesão à vítima; • Não exista suspeita de trauma.
  • 6. Como colocar uma vítima em PLS 6Maria João Mendes 1 2 3 4
  • 7. Obstrução da via aérea 7Maria João Mendes
  • 8. Obstrução ligeira • Consegue responder à pergunta: “Está engasgado?”; Consegue falar, tossir e respirar; • Nestas situações, devemos incentivar o utente a tossir vigorosamente e desapertar as roupas para que se sinta mais à vontade. 8Maria João Mendes
  • 9. Obstrução grave • Não consegue falar; Não consegue respirar; Tentativas de tosse sem sucesso. • Quando a obstrução é grave devemos: • Colocar-nos ao lado e por detrás da vítima; • 5 Pancadas interescapulares; • Se falhar fazer 5 compressões abdominais; • Repetir até libertação da via aérea ou inconsciência. 9Maria João Mendes
  • 11. Cadeia de Sobrevivência • À luz do conhecimento atual, considera-se que há três atitudes que modificam os resultados no socorro às vítimas de paragem cardiorrespiratória: 1. Pedir ajuda, acionando de imediato o sistema de emergência médica; 2. Iniciar de imediato manobras de SBV; 3. Aceder à desfibrilhação tão precocemente quanto possível, quando indicado. 11Maria João Mendes
  • 12. Os quatro elos da cadeia são: • Acesso precoce aos serviços de emergência; • Suporte Básico de Vida precoce (SBV); • Desfibrilhação precoce; • Suporte avançado de vida precoce (SAV) / Cuidados pós – reanimação – Cérebro/ Coração. 12Maria João Mendes
  • 13. Suporte Básico de Vida (SBV) • O SBV permite ganhar tempo, mantendo alguma circulação e alguma ventilação na vítima, até à chegada de socorro mais diferenciado para instituir os procedimentos de Suporte Avançado de Vida (SAV). • O SBV inclui as seguintes etapas: – Avaliação inicial; – Manutenção de via aérea permeável; – Ventilação com ar expirado; – Compressões torácicas. 13Maria João Mendes
  • 14. Posicionamento da vítima e do reanimador • O SBV deve ser executado com a vítima em decúbito dorsal, no chão ou sobre um plano duro. Se a vítima se encontrar em decúbito ventral deve ser rodada em bloco, isto é, mantendo o alinhamento da cabeça, pescoço e tronco. O reanimador deve posicionar-se junto da vítima para que, se for necessário possa fazer ventilações e compressões sem ter que fazer grandes deslocações. 14Maria João Mendes
  • 15. A avaliação inicial consiste em • Avaliar as condições de segurança no local; • Avaliar se a vítima responde; 15Maria João Mendes • Se a vítima responder, deixe-a na posição em que a encontrou (desde que isso não piore a sua situação), pergunte o que se passou, se tem alguma queixa, procure ver se existem sinais de ferimentos e se necessário vá pedir ajuda;
  • 16. Maria João Mendes 16 • Se a vítima não responder, informe o reanimador 2, se existir, e prossiga a avaliação. Se estiver sozinho peça ajuda gritando em voz alta “Preciso de ajuda, tenho aqui uma pessoa desmaiada!”. Não abandone a vítima e prossiga a avaliação. A avaliação inicial consiste em (Continuação)
  • 17. A etapa seguinte é a Via aérea • Pelo facto de a vítima se encontrar inconsciente pode haver obstrução da via aérea nos doentes que estão em decúbito dorsal. • Assim, é fundamental proceder à permeabilização da via aérea. • Desaperte a roupa à volta do pescoço da vítima e exponha o tórax; • Verifique se a vítima tem qualquer corpo estranho dentro da boca (comida, próteses dentárias soltas, secreções) que devem ser retirados, mas só se os conseguir ver; Maria João Mendes 17
  • 18. A etapa seguinte é a Via aérea (Continuação) • Coloque a palma de uma mão na testa da vítima e os dedos indicador e médio da outra mão no bordo do maxilar inferior; • Efetue simultaneamente a extensão da cabeça (inclinação da cabeça para trás) e elevação do maxilar inferior (queixo). 18Maria João Mendes
  • 19. Sinais de circulação – ventilação e pulso • Para verificar se a vítima respira deve manter a permeabilidade da via aérea, aproximar a sua face da face da vítima e, olhando para o tórax, procurar: • Ver – se existem movimentos torácicos; • Ouvir – se existem ruídos de saída de ar pela boca e nariz da vítima; • Sentir – na sua face se há saída de ar pela boca e nariz da vítima; • Palpar – Pulso Central. 19Maria João Mendes
  • 20. Sinais de circulação – ventilação e pulso (Continuação) • Se a vítima respira normalmente deverá ser colocada em posição lateral de segurança (PLS). 20Maria João Mendes
  • 21. Sinais de circulação – ventilação e pulso (Continuação) • No momento em que se confirma a paragem respiratória ou cardiorrespiratória, o reanimador 2 efetuará o pedido de ajuda diferenciada enquanto o reanimador 1 inicia o SVB. 21Maria João Mendes • Se estiver sozinho, após verificar que a vítima não respira ou não tem sinais de circulação, terá que abandoná-la para pedir ajuda diferenciada. Se quando abandonou a vítima ainda existiam sinais de circulação embora esta não ventilasse, deverá reavaliar os mesmos no seu regresso.
  • 22. Posicionamento SBV • Ajoelhe-se junto à vítima; • Coloque a base de uma mão no centro do tórax e coloque a outra mão sobre esta; • Entrelace os dedos e levante-os, ficando apenas a base de uma mão sobre o esterno, e de forma a não exercer qualquer pressão sobre as costelas; • Mantenha os braços esticados e sem fletir os cotovelos, posicione-os para que os seus ombros fiquem perpendiculares ao esterno da vítima; 22Maria João Mendes
  • 23. Posicionamento SBV (Continuação) • Pressione verticalmente sobre o esterno, de modo a que este baixe 4 a 5 cm; • Alivie a pressão, de forma que o tórax possa descomprimir totalmente, mas sem perder o contacto da mão com esterno; • Repita o movimento de compressão e descompressão de forma a obter uma frequência de 100/ min.; Maria João Mendes 23
  • 24. Posicionamento SBV (Continuação) • Ao fim de 30 compressões, permeabilize a via aérea (extensão da cabeça e elevação da mandíbula); • Efetue 2 ventilações que deverão demorar cerca de 1 segundo cada; • Reposicione as mãos sem demoras na correta posição sobre o esterno e efetue mais 30 compressões torácicas; • Mantenha a relação compressões torácicas e ventilações numa relação de 30: 2; Maria João Mendes 24
  • 25. Pare para reavaliar a vítima apenas se esta iniciar respiração espontânea normal; em qualquer outra situação não interrompa as manobras. 25Maria João Mendes NOTA
  • 26. Realizar SBV utilizando só compressões torácicas • Se não for capaz ou não estiver disposto a efetuar as ventilações boca-a-boca, efetue apenas compressões torácicas; • Neste caso, as compressões devem ser efetuadas de forma contínua, a uma frequência de 100/ minuto. • Pare para reavaliar a vítima apenas se ela começar a ventilar normalmente; em qualquer outra circunstância deverão ser mantidas manobras Maria João Mendes 26