O documento descreve os tipos climáticos e regiões subclimáticas do estado de Mato Grosso do Sul no Brasil. O clima predominante é semelhante ao da região Centro-Oeste, com duas estações definidas. O documento também discute as massas de ar que influenciam cada região e fornece dados sobre as temperaturas e precipitações médias anuais em todo o estado.
Geografia do Mato Grosso do Sul - Clima. Blog do Prof. Marco Aurélio Gondim. www.gondim.net
1. MATO GROSSO DO SUL
CLIMA
Prof. Marco Aurélio Gondim
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2. TIPOS CLIMÁTICOS
(LYSIA BERNARDES)
• PREDOMINANTE • EXTREMO SUL DO
• Semelhante ao da MS
região Centro-Oeste: • Subtropical:
– Tropical semi-úmido – Chuvas mais bem
• Duas estações distribuídas e
temperaturas mais
definidas: brandas.
– Quente chuvosa e fria
seca
5. REGIÕES SUBCLIMÁTICAS
(BAGNOULS & GAUSSEN)
1/3
Termoxeroquimênica atenuada
• Região da Bodoquena, região centro-norte do Estado e
nos arredores de Paranaíba.
• Temperaturas médias do mês mais frio: 20°C - 24°C.
• Precipitações anuais: 1.500 mm.
• Período seco: 3 meses.
6. REGIÕES SUBCLIMÁTICAS
(BAGNOULS & GAUSSEN)
2/3
Mesoxeroquimênica modificada
• Região sudoeste, centro-sul e nordeste do Estado.
• Temperaturas médias do mês mais frio: 18°C - 20°C.
• Precipitações anuais: 1.000 - 1.700 mm.
• Período seco: 5 meses.
7. REGIÕES SUBCLIMÁTICAS
(BAGNOULS & GAUSSEN)
3/3
Eumesaxérica
• Região sul do Estado.
• Temperaturas médias do mês mais frio: 14°C - 15°C,
podendo chegar a 4°C - 6°C.
• Precipitações anuais: 1.400 - 1.700 mm.
• Período seco: ausente.
10. Massa Equatorial Continental ( mEc )
• Com características quente ( baixa
latitude) e úmida (área de muitos rios e
domínio da floresta equatorial) originada
na Amazônia ocidental, exerce influência
em quase todo país durante o verão do
hemisfério sul.É responsável pelas altas
temperaturas e altos índices
pluviométricos da região da Amazônia .
12. Massa tropical atlântica ( mta)
• Também de características quente e úmida
origina-se no atlântico Sul e atua em toda
faixa litorânea brasileira que se vai do
Nordeste ao sul do Brasil. O encontro desta
massa de ar com a Polar atlântica que
chega da Argentina principalmente durante
o inverno, provoca as tão famosas e
odiadas frentes frias tão freqüentes não só
aqui em nossa cidade, como em toda
região sul e sudeste. Também nessas
regiões, o encontro desta massa com as
áreas de relevos mais elevados da Serra do
Mar provocam as chuvas orográficas ou de
relevo durante todo ano.
14. Massa polar Atlântica – ( mpa)
• Por ser formada no oceano no litoral sul da
Argentina , apresenta características fria e
úmida. Ao penetrar no Brasil, pode tomar três
direções distintas, provocando os seguintes
fenômenos : Frentes frias quando sobe pelo
litoral e encontra a mTa (já explicado
anteriormente ) "Friagem” –quando
penetrando pelas planícies da área central do
país chega ao oeste da Amazônia causando
queda brusca de temperatura .E finalmente
quando sobe pelos vales e serras do Sul do
Brasil provoca a formação de geada ,
precipitação de neve ou fortes ventos como o
Minuano e o Pampeiro
16. Massa Tropical Continental ( mTc)
• Origina-se na área de depressão do Chaco
Paraguaio , área de altas temperaturas e
pouca umidade portanto apresenta
características quente e seca. Atua
principalmente na região do centro-oeste e
em partes do sul e sudeste durante os
períodos de outono inverno. Pode provocar
ainda o bloqueio atmosférico que impede a
chegada de massa de ar frio vindo do sul nos
meses de maio e junho caracterizando o que
se denomina de veranico .
18. Massa Equatorial Atlântica ( mEa)
• Massa quente e úmida, se forma na
porção do atlântico próximo a região
equatorial. Durante o verão do hemisfério
sul pode descer e penetrar pelo litoral das
regiões Norte e Nordeste causando
chuvas.
19. INFLUÊNCIA DAS MASSAS DE AR
(JOÃO AFONSO ZAVATINI)
NORDESTE NOROESTE EXTREMO SUDOESTE
DO ESTADO SUL DO
ESTADO
Correntes de Correntes de Frentes Frentes polares
leste, atuação leste, polares, menos
das mPa, mTc combinadas combinadas intensas, por
e mEc com a mTc com as causa das
correntes de
correntes de
oeste, e menor
leste e oeste
participação
das de leste.
20. TEMPERATURAS MÉDIAS
ANUAIS
25°C norte do município de Corumbá, na divisa com a Bolívia e o
estado de Mato Grosso
24°C faixa diagonal, norte-oeste do estado, englobando partes dos
municípios de Miranda, Corumbá, Coxim, Sonora, entre
outros
23°C faixa diagonal, sudoeste-noroeste, englobando os divisores
de água do estado, tendo ainda uma porção menor desta
característica climática, no leste do estado
22º C abrange a maior parte do estado, com temperatura de 22ºC,
numa faixa que engloba todo o sul, o centro e parte do
nordeste do estado
21. ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO
Localiza-se no município de Ponta Porã, pequena parte na Serra de
1600 mm Bodoquena, no município de Costa Rica e nas proximidades do
município de Bandeirantes.
Distribuem-se na sua maior parte pelo sul do estado, atingindo uma
1400 mm pequena porção da área central. Existem ainda pontos isolados no
sudeste e nordeste do estado.
É uma faixa bem distribuída que atinge grande parte do estado, com
1200 mm faixa continua partindo do sudoeste, atravessando a parte central e
distribuindo-se para o oeste, sudeste e nordeste do estado.
É uma faixa que atinge grande parte do Pantanal no norte do estado,
1000 mm alcançando uma estreita parte do sudoeste no município de Porto
Murtinho. Existe também um bolsão isolado no leste do estado,
atingindo parte dos municípios de Três Lagoas, Água Clara, Ribas
do Rio Pardo, entre outros.
É uma pequena faixa que atinge parte do município de Corumbá e
800 mm estende para a fronteira com a Bolívia.
24. REFERÊNCIA
• IBGE
• História e Geografia do Mato Grosso do
Sul – Gressler, Vasconcelos, Souza
• Potencialidades sul-mato-grossenses.
Valter Mangini Barros