Após um ano de crise econômica global, a Syngenta apresenta resultados financeiros positivos em 2009, com vendas de US$ 11 bilhões e lucro antes de impostos de US$ 2,4 bilhões. A empresa cresceu as vendas de Seeds em 13% graças à alta qualidade tecnológica dos produtos. A divisão de Proteção de Cultivos aumentou a participação de mercado global apesar da queda de 2% nas vendas, devido a novos produtos e gestão eficiente durante a crise.
1. aridez
vencidaDepois da crise, a Syngenta
apresenta os resultados de 2009
Vegetais
Conheça o trabalho de
uma das áreas que mais
cresceram nos últimos anos
Escola no Campo
Há dez anos, o projeto leva
informação e cidadania para
a zona rural
Esta é uma publicação de circulação interna da Syngenta • Edição no
1 • 1o
trimestre de 2010
2. Produzida pela diretoria de Assuntos Corporativos da Syngenta no Brasil
Diretor: Valter Brunner
Gerente de Comunicação Corporativa: Nêmora Reche
Coordenação Editorial e jornalista responsável: Karina Fiorezi Barbaresco – Mtb 41.127
Contato: karina.barbaresco@syngenta.com
Realização: TV1 Editorial
Impressão: Leograf
Tiragem: 3 mil exemplares
O
ano de 2009 ficou na História como aquele em
que o planeta enfrentou uma de suas piores cri-
ses econômicas. Países desenvolvidos viram suas
indústrias passar por momentos difíceis. Sobreviveu e deu a
volta por cima quem investiu em conhecimento, pesquisa e
inovação – itens que fazem parte do cotidiano da Syngenta.
Em um ano turbulento como este, o mercado não cresceu. A
Syngenta, porém, cresceu e obteve bons resultados em âmbi-
to global. E as perspectivas para os negócios de Seeds e Crop
Protection em 2010 no mercado brasileiro também são boas.
No Brasil, um bom exemplo desse espírito inovador está na
área de Vegetais e Hortaliças da empresa. Com uma equipe
jovem e determinada – que começou a ser montada em 1998
–, transformou-se em uma das áreas-chave da companhia em
pouco mais de seis anos, conquistando uma fatia significativa
do mercado brasileiro, aliando paixão e inovação.
Esta também é a receita de sucesso da profissional Nilceli Fer-
nandes, responsável pelo Seed Care Institute, em Holambra (SP),
um centro de excelência tecnológica não só no país, mas em toda
a América Latina. Pelas mãos de Nilceli passam todos os projetos
relacionados a tratamento de sementes da empresa no Brasil.
Para terminar, contamos um pouco da história do projeto Es-
cola no Campo, iniciativa da Syngenta com a Fundação Abrinq,
que já atendeu quase 500 mil crianças, levando conhecimento e
cidadania a diversas escolas na zona rural Brasil afora.
Estas são as histórias que você vai ler neste primeiro número
da revista Nossa Cultura. É um orgulho imenso dividir com
vocês esses casos de sucesso, construídos ao longo dos dez anos
de vida da Syngenta, que comemoramos em 2010. Aproveite!
Gilson Moleiro e Laercio Giampani,
diretores-gerais da Syngenta no Brasil
Contra a crise, inovação
Estufa no centro de pesquisas de Aracati (CE) (esq.) e Nilceli Fernandes no Seed Care Institute, em Holambra (SP): excelência em tecnologia para vencer a crise
LCMoreira/FuturaPress
douglasgarcia
Número 1 1o
trimestre de 2010
editorial
3. 4 colheita
Confira algumas novidades da Syngenta, como
o prêmio de fotografia em comemoração aos dez
anos da empresa, informações sobre o Syngenta
Business Services e o novo aerossol da linha Klerat.
6 nosso negócio
Após vencer um ano turbulento por causa da
crise econômica global, a Syngenta apresenta
seus resultados financeiros de 2009.
10 brasil afora
Em parceria com a Fundação Abrinq, o projeto
Escola no Campo leva cidadania, cultura
e informação para alunos de escolas públicas
por todo o Brasil.
12 sua história
Com persistência, dedicação e estratégia, o
pequeno grupo da área de Vegetais se desenvolveu
e se tornou um negócio muito lucrativo no Brasil.
15 cresça e apareça
Conheça Nilceli Fernandes, a responsável pelo Seed
Care Institute, o centro de pesquisa sobre proteção
de sementes mais avançado da América Latina.
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15
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lcmoreira/futurapressjoãoherbearquivosyngenta
6
douglasgarcia
Para comentários, sugestões e críticas, envie seu e-mail para: karina.barbaresco@syngenta.com
Número 1 1o
trimestre de 2010
4. Para comemorar seus primeiros dez anos de vida, a edição de 2010 do
concurso mundial de fotografia da Syngenta tem o tema “Trazer o potencial
das plantas para a vida”. Este é o propósito da empresa e de seus 25 mil
profissionais: aprimorar a produtividade agrícola. Tanto fotógrafos amadores
quanto profissionais podem participar do concurso, que terá prêmios cedi-
dos pela Canon, uma das maiores fabricantes de máquinas fotográficas do
mundo. Todos os profissionais e seus parentes estão convidados a fazer par-
te. As fotos podem ser enviadas para o site www.syngentaphoto.com.
O concurso se encerra em 20 de junho. Participe!
Prêmio Syngenta
de Fotografia 2010
Informação
ao alcance
de todos
Acessar as diretrizes da
companhia no Brasil está
ainda mais fácil. A área de
Compliance criou um espaço
para abrigar as políticas e os
procedimentos, no formato
TeamSpace. Nesse endereço,
é possível encontrar todos os
documentos em vigência na
companhia, separados por
departamento. Por enquanto,
apenas a divisão de Crop está
contemplada, mas o projeto
prevê que os documentos de
Seeds sejam incluídos ain-
da no primeiro semestre de
2010. “É fundamental prati-
carmos as normas e os proce-
dimentos estabelecidos pela
companhia, o que garante a
conformidade e a sustentabi-
lidade de nossas operações”,
afirma Paulo Tolentino, geren-
te de Compliance Finanças
Brasil da Syngenta.
Tolentino: facilidade para acessar
as diretrizes
Priori Xtra com todo
o gás para 2010
Com a alta incidência de chuvas em todo o país,
2010 já se inicia com grandes oportunidades de ven-
das para Priori Xtra. Em circunstâncias tão úmidas
como as atuais, a incidência e a proliferação de fun-
gos na lavoura aumentam consideravelmente. E o
Priori Xtra, fungicida da Syngenta que garante alta
produtividade em variados cultivos, vem mostrando seu diferencial aos
agricultores que já o adotaram. “Com excelência operacional, buscaremos
consolidar neste ano a liderança de Priori Xtra no mercado brasileiro”, expli-
ca João Paulo Zampieri, diretor comercial da Syngenta. E, se depender do
orgulho que temos de Priori Xtra, esse desafio não será tão difícil assim!
fotos:arquivosyngenta
arquivosyngenta
arquivosyngenta
1o
trimestre de 2010
colheita
5. Os insetos acabaram de ganhar
mais um inimigo de peso. Em janeiro,
a Syngenta lançou no mercado brasi-
leiro um novo inseticida aerossol, da
linha Klerat.
Além de eliminar até oito tipos de
pragas (como baratas, aranhas), ele
tem poder residual, ação prolongada
e não contém gás CFC, que contribui
para o aquecimento global.
Parte dos investimentos da área de
Lawn Garden é direcionada ao con-
sumidor doméstico. Com ele, a Syn-
genta pretende aumentar sua presença
no varejo em 2010. “Estamos inves-
tindo cada vez mais nesse segmento,
que está em constante crescimento”,
afirma Izabela Oliveira, coordenadora
de Marketing da área. O nome “Klerat”
passa a ser uma marca guarda-chuva,
agregando diversos outros produtos,
além do raticida da Syngenta, que
está no mercado há 26 anos com esse
nome. O aerossol já lançado pode ser
encontrado em agrovets, pet shops,
garden centers
e em pequenos
supermercados
de todo o país.
Sem trégua
para os insetos
Paulínia rumo à ISO 14001
Atéabrilde2010,afábricadePau-
línia (SP) da Syngenta deve obter a
ISO 14001. Essa certificação ates-
ta que a unidade identifica e con-
trola o impacto ambiental de suas
atividades, mantendo uma postura
sustentável. Outra certificação que
também faz parte dos planos da fá-
brica é a OHSAS 18001, que trata
de saúde ocupacional e seguran-
Syngenta
Business Services
Maior mudança na Syngenta desde a criação da empresa, o Syn-
genta Business Services é uma nova organização global focada em
criar valor, estabelecendo novos níveis de processos e excelência em
serviços na companhia. Lançado em 1o
de julho de 2009, o projeto
requer extenso planejamento e aprendizado globalmente. E o foco de
2009 foi exatamente nestes dois aspectos: planejar e aprender.
A mudança na Latam começou pelo Chile. Lá, desde 1o
de fe-
vereiro de 2010, as funções de RH, IS e Finanças já estão or-
ganizadas em Business Services e Business Partners, operando
de acordo com a nova maneira de trabalho. “Estamos em um
momento marcante para o Syngenta Business Services, com um
longo caminho já traçado e uma visão mais clara do futuro”, pon-
tua Wagner Reinas, diretor regional Business Services Latam.
Para 2010, já está programada a efetivação de mudanças organiza-
cionais (Services Accountability) nos demais países da América La-
tina, a começar pelo Brasil. Mais novidades podem ser encontradas
no canal do Syngenta Business Services no mySyngenta (intranet
global): http://global22.pro.intra/News/AA/en/BusinessServices.htm).
Dúvidas podem ser encaminhadas para businessservices.
feedback@syngenta.com.
ça industrial. De acordo com Pau-
lo Miranda, diretor de HSE Latam,
foi criado um time especialmente
para adequar a unidade às exigên-
cias das certificações almejadas.
“O trabalho da equipe é formalizar
procedimentos que temos de acor-
do com os padrões exigidos pelas
normas, assim como aprimorar
processos já existentes”, afirma.
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1o
trimestre de 2010
6. Aridez
vencidaA Syngenta supera a crise mundial, consegue aumentar sua
presença no mercado global e divulga resultados positivos
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Milho: após queda de produção
em 2009 no Brasil, espera-se
crescimento da cultura em 2010
nosso negócio
7. O
maior desafio da Syngenta em 2009 foi enfrentar
a aridez da economia mundial. A crise financei-
ra abalou os mercados dos países desenvolvidos, e
muitos consultores esperavam um ano ruim no mundo intei-
ro. A Syngenta, graças às vendas de novos produtos, ao pri-
moroso gerenciamento de risco e à oferta de produtos com
alta tecnologia, também conseguiu vencer as intempéries e
alcançou, globalmente, resultados expressivos e positivos.
“Em 2009, a Syngenta teve ganhos globais próximos aos
recordes de 2008, encarando desafios consideráveis, como mo-
vimentos negativos de câmbio e alto custo de matéria-prima”,
afirma Mike Mack, CEO da empresa. “Esse feito reflete nos-
sa disciplina em preços, que foi possível graças à qualida-
de comprovada dos nossos produtos perante os produtores,
além de um forte crescimento em Seeds.” O resultado foi a
cifra de US$ 11 bilhões em vendas no ano, com um Ebitda
(lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização)
de US$ 2,4 bilhões, 9% a mais que em 2008.
Crescimento e competitividade
A crise econômica de 2009 deixou marcas em muitos países.
A queda nos preços dos cultivos e a diminuição de pragas em
diversas regiões no mundo levaram à diminuição da procura dos
produtores por proteção aos seus cultivos. Por isso, as vendas de
Proteção de Cultivos globais da Syngenta caíram 2%. Entretan-
to, por causa da disciplina de custos da empresa, aliada ao por-
tfólio de produtos de alto valor agregado, foi possível aumentar a
participação de mercado mundial nesse segmento, que era uma
das principais metas do ano. Os novos produtos da divisão (lan-
çados a partir de 2006) tiveram crescimento de 32%, represen-
tando US$ 308 milhões em vendas. O destaque é do herbicida
Axial, que aumentou as vendas em 50% no Canadá. Para 2010,
a estreia do Invinsa, uma nova solução que protege as plantas do
calor e da seca, e do fungicida Isopyrazam, deve aumentar ainda
mais a participação da Syngenta no mercado mundial.
Já a Seeds encerrou 2009 com um crescimento global de
13% em vendas, outro feito a ser festejado. Mesmo com a alta re-
gistrada nas matérias-primas e as outras dificuldades enfrentadas
ao longo do ano, a elevada qualidade tecnológica do portfólio de
Para quem não sabe, a maior unidade de
formulação da Syngenta na América Latina é
a fábrica de Paulínia, localizada no interior de
São Paulo. Ela é responsável pela produção de
diversas linhas de produtos para a proteção de
cultivos e abastece não só o Brasil como também
alguns países latino-americanos. Em 2009, o total
produzido pela unidade foi 10% maior em relação
ao último ano. Esse recorde foi fundamental para
que a divisão de Proteção de Cultivos no Brasil
conseguisse conquistar uma parcela do mercado
ainda maior do que em 2008. A receita para atingir
essa meta é explicada por Celso Faria, diretor de
manufatura de Paulínia. “O objetivo foi alcançado
graças ao trabalho alinhado e comprometido dos
times de produção, planejamento, importação,
logística e à busca constante de melhorias dos
processos”, afirma. “Todos com um objetivo de
buscar o máximo de produtividade e exceder
resultados, e sempre mantendo os altos padrões
de saúde, segurança e meio ambiente da fábrica.”
Recorde de produção
em Paulínia
Inovação, disciplina e
produtos com alto valor
agregado: a receita para
crescer durante a crise
MarioBelloniJr
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Linha de produção: altos
padrões de saúde e segurança
são sempre mantidos
No interior de São Paulo, a maior unidade de
formulação da América Latina quebrou recordes
de produção em 2009
1o
trimestre de 2010
8. Plantação de soja: junto com a divisão de Vegetais e Hortaliças,
foi responsável pelo crescimento de Seeds no Brasil
sementes da Syngenta trouxe resultados positivos e o crescimen-
to de sua presença no mercado. Nos Estados Unidos, o Agrisure
3000 (evento combinado de milho que contém três genes) atin-
giu 25% de participação, contra 11% do ano passado.
Outro fato importante e que contribuiu para os bons resulta-
dos globais foi a aquisição do negócio de girassol da Monsanto.
Trata-se de um investimento pesado que visa aos mercados emer-
gentes e vai aumentar a qualidade do germoplasma da empre-
sa na área. Nos Estados Unidos, houve também a compra das
empresas Synergene Seed Technology, Inc. e Pybas Vegetable
Seed Co., Inc., que serão fundamentais tanto em desenvolvi-
mento de germoplasma como em produção de verduras.
E o que 2010 guarda para a Syngenta? “Podemos esperar
novamente um ambiente de negócios altamente competitivo
no mundo todo”, afirma Mack. “Temos que continuar explo-
rando novas formas de inovar e crescer.”
Na América Latina não será diferente. Antônio Carlos Gui-
marães, diretor-geral de Proteção de Cultivos para a região, tam-
bém aposta nessa visão. “Continuaremos com o foco de nossos
investimentos em pesquisa e desenvolvimento de produtos, ino-
vação em novos negócios, foco no cliente, no reforço da nossa
responsabilidade corporativa, no desenvolvimento de pessoas e
na construção de plataformas compartilhadas para sustentar o
nosso crescimento na América Latina”, afirma.
Os desafios deste ano já estão traçados: aumentar a presença
da empresa no mercado e manter uma gestão cuidadosa de custos
no mundo inteiro. Esses dois aspectos serão fundamentais para
atingirmos a ambição de continuar trazendo o potencial das plan-
tas para a vida, mantendo a competitividade e a excelência no ano
em que a empresa completará seu décimo aniversário de vida.
Seeds: bons resultados
no Brasil aceleram
corrida para o sucesso
A crise econômica mundial fez de 2009 um
ano bastante difícil. Várias empresas acabaram
perdendo muito dinheiro, encolhendo e até
fechando as portas. Mas este não foi o caso
da divisão de Seeds da Syngenta no Brasil.
“Crescemos 7% em relação a 2008”, revela Gilson
Moleiro, diretor-geral de Seeds na Syngenta do
Brasil. “Mais do que isso, continuamos firmes em
nossa ambição de chegar aos US$ 300 milhões de
faturamento em 2012.” O começo do ano pareceu
desastroso. Com uma queda brusca na produção
de milho no Brasil, que chegou a ficar 20% menor
em relação a 2008, a divisão começou a esperar
pelo pior. Entretanto, a salvação da lavoura veio da
área de Vegetais e Soja, que apostou em inovação
e criatividade para vencer o momento difícil. “O
excelente trabalho de melhoramento da soja feito
pela nossa área de Pesquisa e Desenvolvimento
foi crucial”, conta Gilson. “Já em vegetais, a
inovação veio da equipe, que soube se adaptar
às dificuldades de crédito para exportação,
especialmente na cultura de melão, e achou
formas de compensá-las.” O resultado foi um ano
recorde para a área de Vegetais e Hortaliças no
Brasil. Para 2010, o diretor acredita na contínua
integração dos negócios de Seeds e Proteção de
Cultivos no país. “Graças ao projeto Fórmula 1,
tivemos chances de entender melhor sobre
uma forma integrada de ir ao mercado,
e vamos continuar aprendendo e nos
aprimorando nesse sentido no próximo
ano”, garante Gilson. “Nos últimos três
meses, pudemos mostrar de perto a
executivos da nossa matriz, na Suíça, como
estamos progredindo nessa jornada
de integração. E o aprendizado que
já obtivemos poderá até mesmo
servir de base para outros
países onde a Syngenta
atua”, comemora.
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nosso negócio
9. 2010: ainda mais
crescimento para
Crop no Brasil
Nem bem começou, 2010 já se mostra mais
promissor do que o ano passado. Esta é a
perspectiva de Laercio Giampani, diretor-geral
de Proteção de Cultivos da Syngenta no Brasil.
“Estimamos que o mercado brasileiro nesse
segmento volte a crescer entre 8% e 10% neste
ano”, afirma. “E, com os investimentos alinhados
à nossa estratégia, temos a expectativa de
crescer acima do mercado.” No último ano,
a divisão reportou vendas iguais às de 2008.
Mesmo preliminares, estimativas dão conta
de que o mercado brasileiro de agroquímicos
tenha encolhido 8% em 2009. Com isso,
se confirmadas, as análises indicarão um
crescimento da presença da Syngenta no
mercado, passando de 19,9% para 21,2%. Na
corrida rumo aos 25% de participação almejados
pela empresa no Brasil, o feito certamente fará
a diferença. Os produtos que impulsionaram as
vendas da Syngenta Proteção de Cultivos no
Brasil em 2009 foram o inseticida Thiamethoxam
e o fungicida Azoxistrobin, campeões de vendas.
Mas outros produtos também tiveram um
desempenho digno de nota. “Com a implantação
de uma estratégia específica, aumentamos
as vendas de glifosato em 12 milhões de litros
no último ano”, pontua Giampani.
A receita de sucesso, como sempre,
é inovação. “Inovar é ampliar nosso
pensamento”, ressalta o diretor. E,
para 2010, também será fundamental
consolidar cada vez mais a integração
da Syngenta no Brasil, promovida
pelo projeto Fórmula 1, considerando
todo o aprendizado já adquirido em
2009. “Integração e uma melhor
performance financeira dos
negócios são nosso foco; serão
os diferenciais da Syngenta para
o futuro”, conclui Giampani.
Mesmo durante um período
de crise econômica global,
a syngenta cresceu graças
à inovação, à criatividade
e ao comprometimento
de seus profissionais,
lançando as bases para
que o ano de 2010 seja ainda
melhor e mais vitorioso
O melhoramento da soja, feito pela área de Pesquisa e Desenvolvimento
no Brasil, foi fundamental para os resultados alcançados no país
Milho: evento combinado Agrisure 3000 atingiu 25% de presença
de mercado nos EUA, um dos maiores consumidores do planeta
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10. Plantando conhecimento,
colhendo cidadania
Com o Projeto Escola no Campo, a Syngenta leva informações sobre
agricultura, tecnologia e cidadania a milhares de estudantes Brasil afora
D
esenvolver a tecnologia para produzir mais alimen-
tos saudáveis, que trazem o potencial máximo das
plantas para a vida, é o principal objetivo da Syn-
genta. Mas um país de proporções continentais como o Brasil
precisa de mais. Pensando nisso, a Syngenta criou o Projeto
Escola no Campo, cuja meta principal é incentivar a prática
da agricultura sustentável no país. “Por meio de palestras e ati-
vidades nas escolas da área rural, nosso projeto conscientiza as
crianças, os pais e a comunidade sobre agricultura sustentável,
cidadania e aspectos relacionados à segurança, por exemplo”,
afirma Valter Brunner, diretor de Assuntos Corporativos, área
da empresa que gerencia, entre outras atividades, os projetos de
responsabilidade socioambiental da Syngenta no Brasil. Desde
1991, quando o Escola no Campo foi criado, quase meio mi-
lhão de crianças e adolescentes entre 12 e 14 anos já passaram
pelo projeto, e cerca de 2 mil professores foram capacitados.
Em 2009, a Syngenta estabeleceu uma parceria com a Funda-
ção Abrinq – Save the Children –, que, com sua experiência no
atendimento ao público jovem, ajuda a tornar a iniciativa ainda
mais relevante (veja boxe).
Como funciona
A dinâmica do Escola no Campo é bem simples. Os Repre-
sentantes Técnicos de Venda (RTVs) da Syngenta apresentam o
projeto para diversos distribuidores, em qualquer lugar do Brasil.
Quem demonstra interesse em participar torna-se parceiro da
Syngenta em sua região. Em seguida, entra em ação a Fundação
Abrinq, que solicita, à Secretaria de Educação do estado em ques-
tão, a autorização para implantar o projeto em escolas públicas
selecionadas. O próximo passo é a capacitação dos professores das
escolas contempladas, realizada por representantes da Abrinq e
RTVs da Syngenta e também pelo distribuidor parceiro da região.
O projeto entra no currículo escolar como uma disciplina regu-
lar, durante o período letivo, no começo do semestre. A Syngenta
oferece o material didático aos alunos e o livro do professor, com
dicas pedagógicas sobre o conteúdo das aulas e respostas de to-
dos os exercícios propostos. Os assuntos abordados são: ecologia,
agricultura sustentável, energia e o Estatuto da Criança e do Ado-
lescente. “A ideia é conscientizar essas crianças, que serão os agri-
cultores de amanhã”, revela Egídio Moniz, gerente Stewardship
Syngenta e um dos idealizadores do projeto.
LCMoreira/FuturaPress
RTV em ação: alunos têm
a chance de falar com
profissionais da área
durante o curso
Na sala de aula: filmes
e palestras fazem
parte do currículo
do Escola no Campo
joãoherbe
joãoherbe
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brasil afora
1o
trimestre de 2010
11. Os alunos ainda assistem a duas palestras, uma com o pró-
prio RTV da região e outra com um agrônomo do distribuidor
parceiro. Nesses encontros, os estudantes podem fazer pergun-
tas sobre os assuntos abordados em classe para profissionais da
área, que conhecem bem o mercado de trabalho. Depois de
quatro meses de aulas (tempo de duração do projeto), o parcei-
ro organiza uma festa de formatura para todas as turmas partici-
pantes. No evento, os alunos disputam um concurso, no qual os
melhores desenhos ou frases que sintetizem o aprendizado ao
longo do programa são premiados.
Depois do projeto, os alunos passam a ver a interação do ho-
mem com a natureza com outros olhos. “O grande propósito do
Escola no Campo é fazer as crianças ter outra visão sobre meio
ambiente e ecologia”, afirma João Herbe, engenheiro agrônomo
e RTV da Syngenta. “Seus pais e irmãos mais velhos trabalham
com agricultura e defensivos agrícolas, muitas vezes, sem ter o trei-
namento correto. Ao ensinar os pequenos, ensinamos também os
mais velhos. Isso muda a percepção deles em relação ao trabalho
dos pais”, ressalta o engenheiro, que implantou o projeto em nove
municípios da região de Guaxupé, no sul de Minas Gerais.
Para o futuro, o plano é aumentar ainda mais o alcance do
projeto, atingindo também adolescentes e jovens adultos. Assim,
o Escola no Campo passaria a fazer ainda mais parte da vida dos
jovens da zona rural. Começando pelas crianças, é possível per-
mitir que conhecimentos vitais para o agricultor sejam espalha-
dos de modo muito mais efetivo. Democratizando a informação,
a Syngenta e a Fundação Abrinq pretendem, aos poucos, ajudar
a formar cidadãos no campo por todo o Brasil.
Desde 2009, a Syngenta
e a Fundação Abrinq
juntaram esforços
para melhorar ainda
mais o Projeto Escola
no Campo. “Além
de tratarmos de assuntos pertinentes ao
campo, como agricultura e sustentabilidade,
adicionamos ao currículo o tema ‘Direitos da
Criança e do Adolescente’”, afirma Guilherme
Landgraf, gerente de Assuntos Regulatórios
da Syngenta no Brasil, um dos responsáveis
pela parceria. De acordo com Herica Aires,
colaboradora da área de Direito à Educação
da Fundação Abrinq, algumas atividades
ficaram sob a responsabilidade da entidade.
O material didático (tanto dos alunos como dos
professores), por exemplo, foi completamente
reformulado. A fundação também está
encarregada de ajudar a formação dos
professores e diretores das escolas públicas
que fazem parte da iniciativa, além dos RTVs
e dos parceiros locais. Contribui, ainda, para
a facilitação e o fortalecimento das parcerias
com as secretarias locais de educação, a fim
de aumentar a penetração do projeto em
escolas públicas rurais de todo o país. Entre
os próximos passos, está a criação de um
sistema de monitoramento e mensuração
dos resultados do projeto.
Além de democratizar o
conhecimento, o Escola
no Campo pretende ajudar
a formar cidadãos
em todo o país
Mapa do Brasil
Estados que recebem o programa
A iniciativa já atendeu quase 500 mil alunos dos estados de
Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Paraná, Bahia,
Tocantins, Santa Catarina, Maranhão, Mato Grosso do Sul,
Rio Grande do Sul e Espírito Santo.
A grande parceria
divulgação
divulgaçãoshutterstock
111o
trimestre de 2010
12. Os melhores do mercado
A área de Vegetais e Hortaliças da Syngenta no Brasil é um exemplo
de como a estratégia e a persistência levam ao sucesso
Q
uando uma pessoa entra em um supermercado
para comprar melão, sua preocupação é encontrar
uma fruta bonita e doce, que o atraia tanto pelo vi-
sual quanto pelo sabor. O que esse consumidor provavelmen-
te não sabe é que, para ter essas qualidades, a fruta tem uma
história de investimento em pesquisa e tecnologia de produ-
ção. Na Syngenta, um grupo de 30 pessoas é responsável pela
área de Vegetais e Hortaliças no Brasil, que já responde por
35% do faturamento da empresa no país. São eles que desen-
volvem diversos produtos de sucesso no mercado brasileiro,
como o melão-pele-de-sapo, tomates, pimentões, melancias,
milho-doce e brássicas (repolho, couve-flor e brócolis).
O segredo do sucesso é o valor agregado aos vegetais desen-
volvidos. “A percepção de valor é muito grande nessas culturas,
porque trabalhamos desde a semente até o produto que será ofe-
recido ao consumidor final. Temos contato com todos os elos da
cadeia”, explica Francisco Sallit, gerente de Negócios da área.
Estufa no centro de
pesquisas de Aracati (CE):
tecnologia e inovação
Para exemplificar, Sallit mostra a diferença entre o culti-
vo de tomates comuns e os criados pela empresa. “O agricul-
tor do Brasil produz, em média, 59 toneladas de tomate por
hectare. Com nossas sementes especialmente selecionadas,
é possível produzir até 100 toneladas do vegetal, na mesma
área cultivada”, afirma o profissional. Além disso, graças à
cuidadosa seleção genética feita pela Syngenta, o agricultor
tem a certeza de contar com a semente mais produtiva e
saudável, que potencialmente possa aumentar seus lucros. O
consumidor final também sai ganhando, com vegetais mais
nutritivos, bonitos e saborosos.
Começo difícil
Com tantas conquistas, é difícil imaginar que a área de Vege-
tais já passou por situações difíceis. Quando foi criada, no fim dos
anos 1990, o panorama não era positivo. O mercado brasileiro
era dominado por outras marcas (algumas com 50 anos de atua-
LCMoreira/FuturaPress
12
sua história
1o
trimestre de 2010
13. Francisco Sallit, gerente de Negócios da área de Vegetais, acredita que
a dedicação de sua equipe foi fundamental para vencer no mercado
Germoplasmas
arquivosyngenta
Melão-pele-de-sapo – apresentou grande
crescimento no mercado brasileiro e hoje é o segundo
mais vendido, logo atrás do tipo amarelo.
Milho-doce – graças à textura macia e ao gosto
adocicado, tem presença esmagadora no mercado
de enlatados.
Melancia – a top gun é dominante no mercado, com
cores e sabores intensos.
Principais produtos para a Syngenta
Brássicas (repolho, couve-flor, brócolis) – fazem
parte de um mercado em franca expansão e já
alcançaram considerável sucesso.
Pimentão – o tipo verde, mais comum do mercado, é
resistente ao fungo fitoftera (que causa podridão). Já
os coloridos são maiores e os mais saborosos do país.
Tomate – o paron é resistente a doenças, além de ser
consistente, durável e saboroso.
ção), que já tinham tradição entre os produtores. Nesse cenário, a
Syngenta apostou em sua força de vendas para ganhar mercado.
“De um lado, tínhamos os agricultores desacostumados a procu-
rar valor genético nas sementes. De outro, as revendas queriam
uma quantidade enorme de produtos, mas ainda não tínhamos
capacidade para atendê-los”, lembra Sallit.
Diante disso, o modelo de negócios foi revisto. Em vez de
tentar vender agressivamente, a nova estratégia passou a ser
um projeto de médio prazo, sólido e sustentável, baseado em
produtos e pesquisa. Em 2001, a equipe de desenvolvimento
do Brasil começou a trabalhar mais próxima dos pesquisadores
globais, chegando até mesmo a desenvolver germoplasmas por
aqui (veja boxe). Esse trabalho teve diversos desdobramentos,
como a criação de três centros de pesquisa no Brasil (veja qua-
dro). E, como não podia deixar de ser, o resultado apareceu:
cinco anos depois, o faturamento da área deu um salto, aumen-
tando dez vezes em relação a 1998, ano de criação da área. Em
um mercado que cresceu 5% no último ano, a participação da
Syngenta subiu 30%. “Isso só foi possível graças a essa mudança
de paradigma, aliada à força de vontade da nossa equipe, forma-
da por jovens talentosos e extremamente comprometidos com a
empresa”, comemora o gerente.
Como se sabe, as sementes contêm o material
genético que determina as características das
plantas que geram. Germoplasmas são coleções
(ou bancos) de material genético para uso em
pesquisas e desenvolvimento de produtos
vegetais. Por exemplo, para desenvolver um
fruto mais doce, os pesquisadores vão buscar
germoplasmas cujo material
genético tenha
a propriedade
de criar essa
característica
no fruto
em questão. LCMoreira/FuturaPress
Com a tecnologia
desenvolvida pela empresa,
o agricultor cultiva
hortaliças mais saudáveis
e vistosas. quem sai
ganhando é o consumidor
131o
trimestre de 2010
14. Investir em pesquisa e desenvolvimento é
fundamental em um mercado competitivo como
o nosso. Pensando nisso, a Syngenta já instalou
três estações de pesquisa no Brasil, cada uma
especializada em um tipo de produto diferente. A
cidade de Aracati, no Ceará, onde foi desenvolvido
o melão-pele-de-sapo, será também a base mundial
de pesquisa da melancia crimson sweet, graças ao
clima e aos bons resultados na área de melões. O
milho-doce é competência da estação de Uberlândia
(MG), onde o vegetal foi melhorado com pesquisas
100% brasileiras. Já as brássicas, o tomate e o
pimentão são aperfeiçoados na estação de Itatiba
(SP), onde fica o centro de pesquisas mais próximo
da sede da empresa, em São Paulo.
Estação de pesquisa
LCMoreira/FuturaPress
Corrida para o Sucesso
Mesmo com os resultados positivos, o mercado brasileiro
de hortaliças ainda tem potencial de expansão. De acordo com
Sallit, o brasileiro consome, em média, 130 gramas desses produ-
tos por dia, enquanto o recomendado pela Organização Mundial
da Saúde (OMS) é 400 gramas. “Por essa estatística, é possível
prever que a demanda por vegetais de qualidade vá crescer ainda
mais”, afirma o gerente. Para aproveitar a oportunidade, a ideia
é estar cada vez mais perto dos produtores, entregando sementes
que atendam a todas as suas necessidades. Por isso, a Syngenta
vem organizando focus groups (grupos de discussão) de inovação
sobre seus produtos, com a participação de todos os elos nesta
cadeia, o que inclui os maiores produtores de frutas do mercado
nacional, além de representantes das Centrais de Abastecimento
(Ceasa) e profissionais da própria empresa. “O objetivo desses
encontros é construir, coletivamente, respostas para os principais
anseios dos produtores. Quem ganha com isso é o consumidor
final, recebendo um produto de alto nível e que corresponde a
todas as suas expectativas quanto à aparência, sabor e qualidade”,
afirma Arend Schot, diretor de Vegetais da Syngenta para a Amé-
rica Latina. Com a dedicação dos funcionários, desenvolvimento
estratégico, foco no cliente, excelência operacional e inovação e
tecnologia, os objetivos continuarão a ser alcançados. E a história
da área de Vegetais e Hortaliças da Syngenta no Brasil tem mos-
trado que essa é uma receita infalível de sucesso.
o mercado de vegetais
no brasil tem muito
potencial para crescer, pois
o consumo per capita ainda
está abaixo do recomendado
pela organização mundial
da saúde
shutterstock
Profissional na
Estação de Pesquisa
de Aracati: aposta em
tecnologia e inovação
14
sua história
1o
trimestre de 2010
15. Nilceli em ação, no Seed
Care Institute da Syngenta:
criatividade para resolver
os problemas
Paixão pela pesquisa
Trabalhando no Seed Care Institute, Nilceli Fernandes contribui para
estudos sobre a qualidade e a tecnologia de sementes tratadas
com produtos da Syngenta
Q
uando estava prestes a defender seu mestrado em
Fitopatologia, na área de Concentração e Epide-
miologia, em 2000, Nilceli Fernandes recebeu um
convite para trabalhar na Syngenta. A proposta: ser a responsá-
vel pelo Laboratório de Monitoramento de Resistência a Fun-
gicidas e Inseticidas em Holambra (SP). Sua função seria não
só testar, mas desenvolver metodologias para estudos dos novos
produtos de proteção de cultivos da empresa diretamente nos
alvos (fungos e insetos), estabelecendo referências de sensibili-
dade para posterior estudo de monitoramento. Em agosto do
ano passado, as atribuições iniciais de Nilceli mudaram e trou-
xeram um novo desafio: ela assumiu a coordenação do mais
novo Seed Care Institute da Syngenta, que também funciona
na Estação Experimental em Holambra.
A responsabilidade é grande, já que o instituto é um centro
de excelência e pesquisa único no Brasil e na América Latina. No
mundo,aSyngentamantémapenasmaisquatrocentroscomoesse:
nos Estados Unidos, na França, na China, e o global, na Suíça.
Nesses laboratórios são conduzidos vários estudos sobre a qua-
lidade física e biológica das sementes, a seletividade de produtos
durante o armazenamento, além de estudos em nematologia, sa-
nidade de sementes e estudos de compatibilidade de misturas, im-
pactos na plantabilidade, entre outros. “Temos de garantir a quali-
dade das sementes após o tratamento”, afirma a pesquisadora.
Criatividade para resolver problemas
Nesse novo laboratório, a Syngenta vem realizando grandes
projetos em tratamento de sementes para o Brasil e os demais
países da América Latina. É ali que são estudadas as melhores
condições de armazenamento e validados os métodos-padrão. É
importante lembrar que a biologia não é uma ciência exata. Im-
previstos acontecem o tempo todo, e é necessário ter criatividade
e rapidez para evitar atrasos e outros problemas. “Posso dizer que
sou expert nessa área”, brinca a cientista.
Quando não está trabalhando, Nilceli gosta de estar em famí-
lia. Aproveita todo o tempo disponível para curtir o crescimento
da filha Annie, de 4 anos. Nos fins de semana, deixa Holambra
e parte para sua casa, em Piracicaba, a 80 quilômetros. Com o
marido, André, e a filha, curte os bichos de estimação (dois cães
e uma gata) e faz churrascos e festas com os familiares. “Gosto
muito de ficar em casa”, revela Nilceli. “Lá, relaxo, encontro pes-
soas que são muito importantes para mim”, afirma. Nessas pausas
em família, ela recarrega as baterias para encarar os desafios que
não param de crescer. Ainda bem!
“Temos de garantir a
qualidade das sementes
após o tratamento”
douglasgarcia
15
cresça e apareça
1o
trimestre de 2010