O documento discute o processo de raciocínio e comunicação. Apresenta o papel do cérebro na organização da experiência em padrões e do raciocínio na base da informação. Discute a integração entre o processo de raciocínio e comunicação e a importância do comprometimento com a comunicação.
2. “O processo de raciocínio”
Pensar antes de falar.
O papel do cérebro.
Segundo o Dr° Edward De Bono,
Ph.D em Cambridge, Oxford e
Harvard em Medicina e Psicologia,
“o cérebro é o responsável pela
Organização da experiência em
Padrões”.
6. “Integração do processo de raciocínio ao
Processo de Comunicação”
O ato de comunicar se realiza pela integração de dois
processos: O processo de raciocínio e o Processo de
comunicação.
Raciocínio e comunicação, no entanto, funcionam de
forma distinta quanto às formas verbal e escrita de se
comunicar.
7. •Comprometimento com a comunicação.
Sem total comprometimento com a comunicação, seja
para a emissão seja para a recepção, a comunicação
corre o risco de se transformar apenas em ruído.
Exemplos de ruídos na comunicação escrita e verbal.
9. “O papel do leitor”
O leitor é responsável pela copreensão e entendimento
da mensagem enviada emissor.
10. •Características do leitor.
O leitor está interessado nos documentos que recebe.
O leitor tem sempre pouco tempo disponível.
O leitor exige respeito e consideração com a posição
hierárquica que ocupa.
O leitor não suporta que menosprezem sua inteligência.
O leitor não suporta ler sobre o que já sabe, sobre o que já
conhece.
O leitor espera, sempre, que considerem sua área de
atuação (seu campo de atividade) e sua atuação na área (os
limites da sua atividade).
O leitor tem espírito crítico e irá perceber facilmente as
falhas de uma comunicação malfeita e de um comunicador
mal preparado.
11. •Como o Comunicador deve se comportar?
Nunca demonstrar superioridade sobre o leitor.
Nunca menosprezar a inteligência do leitor.
Oferecer ao leitor toda a informação.
Considerar o ponto de vista do leitor sobre o assunto.
Orientar a comunicação na direção dos problemas e
necessidades do leitor.
Descrever para o leitor o benefício da ação que se
pretende.
Compromissar o leitor com a ação.
Colocar-se no lugar do leitor.
12. “Planejamento da Comunicação escrita”
*Os quatro elementos básicos do texto profissional.
O problema ou a situação.
O leitor.
A intenção.
A finalidade.
* A tomada de decisão.
13. “Componentes da comunicação escrita”
Estrutura do texto decide a tonalidade e o tratamento,
apoia a redação e,finalmente,orienta o trabalho de revisão
O processo de raciocínio, à parte de ser o responsável pela
decisão de comunicar, executa três papeis fundamentais.
Escolher as informações e as ideias que conduzirão o
assunto a comunicar.
Estruturar as informações e ideias escolhidas em uma
sequência lógica e racional, coerente com o resultado que
deseja alcançar.
Adequar a linguagem, o tratamento e a tonalidade da
comunicação a um leitor especifico, o destinatário da
mensagem.
14. Podemos perceber a importância da comunicação
escrita, por exemplo, na redação
empresarial/comercial. Por meio dela, é possível uma
empresa:
SOLICITAR: requisitar, requerer, pedir, rogar, rogar
com insistência, com urgência
INFORMAR: avisar, instruir, confirmar, dar parecer
sobre o assunto
DOCUMENTAR: juntar documentos a, provar
determinado fato com documentos
Todavia, para que isso aconteça, é necessário (como já
mencionado) concisão, clareza, coerência, coesão,
correção e elegância. Segundo Fernandes e Dourado ,
essas qualidades tornam a comunicação escrita eficaz,
que está apoiada num tripé, ilustrado pela figura
abaixo:
15. •Tornar o pensamento comum é ser claro.
•Persuadir é atrair, motivar o leitor a crer ou a aceitar
determinada informação, respondendo-nos favoravelmente.
•Produzir respostas é fazer com que o leitor nos responda.
16. Interferências que podem prejudicar a produção de
texto.
Física: dificuldade visual, má grafia, cansaço etc.
Cultural: palavras ou frases ambíguas e/ou
complicadas, diferenças de nível social etc.
Psicológicas: agressividade, aspereza, antipatia (falta
de expressões persuasivas).
Contudo, é possível evitar essas interferências
conhecendo as seis peças da estrutura da
comunicação:
17. 1.Remetente, emissor ou locutor: quem envia a mensagem.
2.Destinatário, receptor : quem recebe a mensagem e deve
produzir uma resposta para o remetente.
3.Código: Língua Portuguesa. Usam-se palavras claras,
objetivas para obter respostas rápidas e uniformes.
4.Repertório: valores, conhecimentos culturais, geográficos
e afetivos presentes em cada indivíduo.
5.Mensagem: conteúdo enviado de forma atraente ao
destinatário a fim de estimulá-lo a produzir uma resposta.
6.Veículo: é o modo pelo qual o remetente irá “conduzir” a
mensagem, através de relatórios, CI, fax, bilhete etc.
18. “Domínio do assunto”
*Dominar o assunto é ter sob controle integral as informações
e as ideias do texto.
De onde surgem as informações?
Filtro do conteúdo.
Escolher o que deve ou não ir para o texto. Ou, ainda, o que é
necessário e o que não é necessário comunicar para obter o
resultado desejado.
19. • Avaliação crítica e posicionamento.
O emissor deve avaliar e decidir quais serão as informações e
as ideias necessárias à comunicação.
• O posicionamento dos conjuntos de informações e
ideias.
O comunicador deve qualificar objetivamente a importância
relativa das informações e ideias decidindo o que é
“FUNDAMENTAL”, o que é “IMPORTANTE” e o que é
“COMPLEMENTAR”.
20. O FUNDAMENTAL- Essencial- abre o assunto, dizendo
por que o documento foi escrito e o que o comunicador
deseja.
O IMPORTANTE-indispensável- dá continuidade ao
assunto, descrevendo razões e os argumentos do
comunicador necessários para alcançar o objetivo que
pretende.
O COMPLEMENTAR -necessário- oferece as razões
finais para que a decisão do leitor se ajuste ao que o
comunicador queria.