SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  6
Controle de Poluentes Atmosféricos
Fontes de poluição atmosférica
A atmosfera é uma massa de gases onde permanenetemente ocorrem reações químicas.
Ela absorve uma variedade de sólidos, gases e líquidos provenientes de fontes naturais e
industriais, que podem se dispersar, reagir entre si ou com outras substâncias jápresentes
na atmosfera.
As fontes de emissão de poluentes podem ser as mais variadas possíveis. Pode-se
considerar dois tipos básicos de fontes poluição: ESPEC Í FICAS eMÚLTIPLAS.
As fontes ESPEC Í FICAS são FIXAS em determinado território, ocupam na comunidade
área relativamente limitada e permitem uma avaliação individual. As indústrias são exemplos
de fontes específicas de poluição.
As fontes MÚLTIPLAS podem ser FIXAS ou MÓVEIS, geralmente se dispersam pela
comunidade, oferecendo grande dificuldade de serem avaliadas uma a uma. Um exemplo
de fonte múltipla são os veículos automotores.
Neste módulo trataremos sobre as FONTES INDUSTRIAIS de poluição atmosférica.
A quantidade e qualidade dos poluentes emitidos por este tipo de fonte dependem de
vários fatores relacionados à fabricação. As matérias-primas e combustíveis envolvidos no
processo, a eficiência do processo, o produto fabricado e o grau de medidas de controle de
emissões influem diretamente no tipo e concentração do poluente expelido.
A tabela abaixo lista alguns dos principais poluentes atmoféricos provenientes de fontes
industriais:
Padrões de qualidade do arO padrão de qualidade do ar define legalmente as concentrações máximas de um
componente gasoso presente na atmosfera de modo a garantir a proteção da saúde e do
bem estar das pessoas. Os padrões de qualidade do ar são baseados em estudos
científicos dos efeitos produzidos por poluentes específicos e são estabelecidos em níveis
que possam propiciar uma margem de segurança adequada.
Através da Portaria Normativa nº 348 de 14/03/90 e da Resolução CONAMA nº
003 de 28/06/90 o IBAMA estabelece os padrões nacionais de qualidade do ar. No Brasil
são estabelecidos dois tipos de padrões de qualidade do ar: os primários e os secundários.
Os Padrões Primários de Qualidade do Ar são as concentrações de poluentes que se
ultrapassadas poderão afetar a saúde da população. Podem ser entendidos como níveis
máximos toleráveis de concentração de poluentes atmosféricos, constituindo-se em meta de
curto e médio prazo.
SãoPadrões Secundários de Qualidade do Ar as concentrações de poluentes
atmosféricos abaixo das quais se prevêo mínimo efeito adverso sobre o bem estar da
população, assim como o mínimo dano à fauna, flora, materiais e ao meio ambiente em
geral. Podem ser entendidos como níveis desejados de concentração de poluentes,
constituindo-se em meta de longo prazo.
São poluentes padronizados no Brasil:
• partículas totais em suspensão
• fumaça
• dióxido de enxofre (SO2)
• partículas inaláveis
• monóxido de carbono (CO)
• ozônio (O3)
• dióxido de nitrogênio
A CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA/1988 estabelece o direito da população de viver em
um ambiente ecologicamente equilibrado, caracteriza como crime toda ação lesiva ao meio
ambiente, determina a exigência de que todas as unidades da Federação tenham reserva
biológica ou parque nacional e todas as indústrias potencialmente poluidoras apresentem
estudos sobre os danos que podem causar ao meio ambiente. Ainda se faz necessário
eaborar leis que regulamentem os dispositivos constitucionais.
A Resolução CONAMA nº 005/89 institui o PRONAR – Programa Nacional de Controle
da Qualidade do Ar.
A Resolução CONAMA nº 18/86 estabelece o PROCONVE – Programa de Controle do
Ar por Veículos Automotores.
A Resolução CONAMA nº 008/90 estabelece o limite máximo de emissão de poluentes
do ar (padrões de emissão) em fontes fixas de poluição.
Medidas de controle da poluição
atmosférica
Fases do processo de poluição do ar
Fonte das imagens: Digital Vision
Métodos de controle da poluição do ar:
1. MEDIDAS INDIRETAS:
Impedir a geração do poluente:
• substituição de matérias-primas e reagentes: eliminação da adição de chumbo
tetraetila na gasolina, uso de resina sintética ao invés de borracha na fabricação de
escovas de pintura, etc.
• mudança de processos ou operação: utilização de operações contínuas
automáticas, uso de sistemas completamente fechados, condensação e reutilização de
vapores (indústria petrolífera), processos úmidos ao invés de secos, etc.
Diminuição da quantidade de poluentes gerados:
• operar com os equipamentos dentro da capacidade nominal
• boa operação e manutenção de equipamentos produtivos
• adequado armazenamento de materiais pulverulentos
• mudança de processos, equipamentos e operações
• mudança de combustíveis
Diluição através de chaminés elevadas : os fatores a serem considerados neste
caso são relacionados com o processo, a fonte geradora de poluentes e às condições
meteorológicas.
Adequada construção (layout) e manutenção dos edifícios industriais:
• armazenamento de produtos
• adequada disposição de resíduos sólidos e líquidos
Planejamento territorial: localização seletiva fonte/receptor.
2. MEDIDAS DIRETAS:
• Concentração dos poluentes na fonte para tratamento efetivo antes do lançamento
na atmosfera
• Retenção do poluente após geração através de equipamentos de controle de
poluição do ar (ECP)
3. EQUIPAMENTOS DE CONTROLE DE POLUIÇÃO DO AR (ECP)
Classificação
Os equipamentos de controle sãoclassificados primeramente em função do estado físico
do poluente a ser considerado. Em seguida a classificação envolve diversos parâmetros
como mecanismo de controle, uso ou não de água ou outro líquido, etc.
Equipamentos de controle de material particulado:
• Coletores secos
• Coletores mecânicos inerciais e gravitacionais
• Coletores mecânicos centrífugos (ciclones)
• Precipitadores dinâmicos secos
• Filtro de tecido (filtro-manga), precipitador eletrostático seco
Coletores úmidos:
• torre de spray (pulverizadores)
• lavador ciclônico
• lavador venturi
• lavadores de leito móvel
Equipamentos de controle para gases e vapores:
• adsorventes
• absorventes
• incineração de gáscom chama direta
• incineradores de gáscatalíticos
• tratamento biológico
Ventilação industrialVentilação pode ser definida como a movimentação intencional de ar de forma planejada a
fim de atingir um determinado objetivo. Essa movimentação pode ser feita por meios
naturais ou mecânicos.
O ar sempre se movimenta da zona de maior pressão para a zona de menor pressão,
portanto um projeto correto de diferenciais de pressão no sistema é de fundamental
importância para o seu funcionamento. Projetar um sistema de ventilação industrial consiste
basicamente em trêsproblemas:
1. Determinação da vazão de ar necessária e o esquema da distribuição
do ar no recinto a ser ventilado.
2. Projeto e cálculo das redes e dutos
3. Seleção de ventiladores ou de qualquer outro sistema de
movimentação de ar (convecção natural)
Os sistemas de ventilação se classificam como: ventilação geral (natural ou mecânica), que
é aquela que ventila o ambiente como um todo, chamada Ventilação Geral Diluidora (VGD)
e Ventilação Local Exaustora (VLE) que retira as substâncias emitidas diretamente do local
de geração, conduzindo-os para a atmosfera externa.
Ventilação Geral Diluidora:
Este método de ventilação consiste simplesmente em passar uma corrente de ar externo
nãocontaminado através do recinto a ser purificado, eliminando (reduzindo a
concentração) de substâncias indesejáveis. O uso de ventilação geral diluidora é sempre
mais econômico no caso de várias fontes contaminantes em baixas concentraçõe. No caso
de ser produzido no ambiente um contaminante indesejável, mesmo a concentrações
mínimas, o fator econômico deixa de ser o mais importante.
A ventilação geral diluidora pode ser usada tanto para ambientes normais como para
ambientes industriais. No caso de ambientes industriais é usada para remover
contaminantes, calor ou ambos.
A simples renovação de ar no ambiente nãosignifica que este se tornarásalubre, sendo
necessário que o ar seja distribuído de forma que a taxa de contaminante seja a mesma em
todos os pontos.
A ventilação geral diluidora nãoé recomendada para substâncias altamente tóxicas (TLV ≤
100 ppm).
Limites de tolerância (TLV – Threshold Limit Value):
O TLV refere-se às condições limites de qualidade do ar em ambientes de trabalho e
representa os valores sobre os quais acredita-se que a quase totalidade dos trabalhadores
possa ser repetidamente exposta sem efeito adverso à saúde. Por causa da grande
variação de suscetibilidade individual, uma pequena porcentagem destes trabalhadores
pode experimentar descomforto com algumas substâncias em concentrações iguais ou
abaixo do valor limite. O TLV refere-se à concentração média, em tempo, para um dia
normal de trabalho (8 horas) ou uma semana (40 horas).
Os TLVs sãodefinidos anualmente pela ACGIH (American Conference of Governamental
Industrial Hygienists) através de experiências. Estes valores devem ser utilizados apenas
como referência.
Ventilação Local Exaustora:
A ventilação local exaustora capta os poluentes diretamente na fonte evitando a dispersão
dos mesmos no ambiente de trabalho. Este tipo de ventilação é mais adequado à proteção
da saúde do trabalhador.
Um sistema de ventilação local exaustora é composto de:
• Captores: pontos de entrada dos poluentes mais gáscarreador (em geral o ar) no
sistema.
• Dutos: têma função de transportar os poluentes. Podem ser divididos em tramos,
duto principal e chaminé.
• Filtro: equipamento destinado à limpeza do ar exaurido antes de seu lançamento
na atmosfera. Inclui tudo que é necessário para o seu funcionamento, como por
exemplo, trocadores de calor e pré-filtragem (pré-coletor). A presença do filtro no
sistema dependerádas normas locais de controle de poluição.
• Conjunto ventilador-motor: fornece a energia necessária para movimentar o
fluido e vencer todas as perdas de carga do sistema.
• Chaminé : é a parte final do sistema cuja finalidade é o lançamento do gás
transportador mais a emissão residual na atmosfera.
• Chaminé : é a parte final do sistema cuja finalidade é o lançamento do gás
transportador mais a emissão residual na atmosfera.

Contenu connexe

Tendances

Centrais de ar condicionado Artur Rodrigues
Centrais de ar condicionado  Artur RodriguesCentrais de ar condicionado  Artur Rodrigues
Centrais de ar condicionado Artur RodriguesArtur César
 
Noções de ventilação industrial
Noções de ventilação industrialNoções de ventilação industrial
Noções de ventilação industrialJupira Silva
 
Documents.tips trivelato 2013-curso-agentes-quimicos-criticos-abho
Documents.tips trivelato 2013-curso-agentes-quimicos-criticos-abhoDocuments.tips trivelato 2013-curso-agentes-quimicos-criticos-abho
Documents.tips trivelato 2013-curso-agentes-quimicos-criticos-abhoAltair Vieira Filho Vieira
 
0412 ventilaçãolocal
0412 ventilaçãolocal0412 ventilaçãolocal
0412 ventilaçãolocalJupira Silva
 
Tratamento de resíduos
Tratamento de resíduosTratamento de resíduos
Tratamento de resíduosantoniosantos
 
DISPOSIÇÃO DE RESIDUO SÓLIDOS
DISPOSIÇÃO DE RESIDUO SÓLIDOSDISPOSIÇÃO DE RESIDUO SÓLIDOS
DISPOSIÇÃO DE RESIDUO SÓLIDOSprimaquim
 
Poulição industrial
Poulição industrialPoulição industrial
Poulição industrialFátima Lobo
 
Nbr 14787 espaço confinado
Nbr 14787   espaço confinadoNbr 14787   espaço confinado
Nbr 14787 espaço confinadoGiselle Carvalho
 
65832217 abnt-nbr-14606-2000-postos-de-servico-entrada-em-espaco-confinado
65832217 abnt-nbr-14606-2000-postos-de-servico-entrada-em-espaco-confinado65832217 abnt-nbr-14606-2000-postos-de-servico-entrada-em-espaco-confinado
65832217 abnt-nbr-14606-2000-postos-de-servico-entrada-em-espaco-confinadoWanderson Paranhos
 

Tendances (20)

Aula 3 gerenciamento
Aula 3 gerenciamentoAula 3 gerenciamento
Aula 3 gerenciamento
 
Aula7 ventilacao
Aula7 ventilacaoAula7 ventilacao
Aula7 ventilacao
 
Medições em ventilação industrial
Medições em ventilação industrialMedições em ventilação industrial
Medições em ventilação industrial
 
QUALIDADE DO AR
QUALIDADE DO ARQUALIDADE DO AR
QUALIDADE DO AR
 
Centrais de ar condicionado Artur Rodrigues
Centrais de ar condicionado  Artur RodriguesCentrais de ar condicionado  Artur Rodrigues
Centrais de ar condicionado Artur Rodrigues
 
Noções de ventilação industrial
Noções de ventilação industrialNoções de ventilação industrial
Noções de ventilação industrial
 
Tratamento e Disposição Final de Resíduos
Tratamento e Disposição Final de ResíduosTratamento e Disposição Final de Resíduos
Tratamento e Disposição Final de Resíduos
 
Iso 8573
Iso 8573Iso 8573
Iso 8573
 
Refrigeração Industrial
Refrigeração IndustrialRefrigeração Industrial
Refrigeração Industrial
 
Catalogo adsorção modular
Catalogo adsorção modularCatalogo adsorção modular
Catalogo adsorção modular
 
Nho03 fundacentro-nj9ims
Nho03 fundacentro-nj9imsNho03 fundacentro-nj9ims
Nho03 fundacentro-nj9ims
 
Documents.tips trivelato 2013-curso-agentes-quimicos-criticos-abho
Documents.tips trivelato 2013-curso-agentes-quimicos-criticos-abhoDocuments.tips trivelato 2013-curso-agentes-quimicos-criticos-abho
Documents.tips trivelato 2013-curso-agentes-quimicos-criticos-abho
 
Higiene ocupacional norma
Higiene ocupacional normaHigiene ocupacional norma
Higiene ocupacional norma
 
0412 ventilaçãolocal
0412 ventilaçãolocal0412 ventilaçãolocal
0412 ventilaçãolocal
 
Tratamento de resíduos
Tratamento de resíduosTratamento de resíduos
Tratamento de resíduos
 
DISPOSIÇÃO DE RESIDUO SÓLIDOS
DISPOSIÇÃO DE RESIDUO SÓLIDOSDISPOSIÇÃO DE RESIDUO SÓLIDOS
DISPOSIÇÃO DE RESIDUO SÓLIDOS
 
Poulição industrial
Poulição industrialPoulição industrial
Poulição industrial
 
Nbr 14787 espaço confinado
Nbr 14787   espaço confinadoNbr 14787   espaço confinado
Nbr 14787 espaço confinado
 
Aula 5 sebrae
Aula 5   sebraeAula 5   sebrae
Aula 5 sebrae
 
65832217 abnt-nbr-14606-2000-postos-de-servico-entrada-em-espaco-confinado
65832217 abnt-nbr-14606-2000-postos-de-servico-entrada-em-espaco-confinado65832217 abnt-nbr-14606-2000-postos-de-servico-entrada-em-espaco-confinado
65832217 abnt-nbr-14606-2000-postos-de-servico-entrada-em-espaco-confinado
 

En vedette

Just in time - Pascal Kesselmark
Just in time - Pascal KesselmarkJust in time - Pascal Kesselmark
Just in time - Pascal Kesselmarktecom
 
Adquisicion lenguaje
Adquisicion lenguajeAdquisicion lenguaje
Adquisicion lenguajeViviQuiroga
 
Guia implementacion ohsas 18001
Guia implementacion ohsas 18001Guia implementacion ohsas 18001
Guia implementacion ohsas 18001Susan Narvaez
 
Pension por vejez en trabajos de alto riesgo
Pension por vejez en trabajos de alto riesgoPension por vejez en trabajos de alto riesgo
Pension por vejez en trabajos de alto riesgobvioletm
 
Teoría Empresarial
Teoría EmpresarialTeoría Empresarial
Teoría EmpresarialGEORGETT03
 
Ems diesel 1 textbook spanish
Ems diesel 1 textbook spanishEms diesel 1 textbook spanish
Ems diesel 1 textbook spanishVictor Ruiz Ortiz
 
diseno para la comunicacion grafica
diseno para la comunicacion graficadiseno para la comunicacion grafica
diseno para la comunicacion graficaJ Ďaviid poveda
 
Infome programa de formación titulada
Infome programa de formación titulada Infome programa de formación titulada
Infome programa de formación titulada Duban Jaraba Mendez
 
Ceramica e betuminoso
Ceramica e betuminosoCeramica e betuminoso
Ceramica e betuminosoSimone Reis
 
Analisis y desarrollo de sistemas de informacion
Analisis y desarrollo de sistemas de informacion Analisis y desarrollo de sistemas de informacion
Analisis y desarrollo de sistemas de informacion Oscar Rico Florez
 
Les Mouvements Artistiques X Xe
Les Mouvements Artistiques X XeLes Mouvements Artistiques X Xe
Les Mouvements Artistiques X XeCinemaTICE
 
Programa de formación
Programa de formaciónPrograma de formación
Programa de formaciónArielDiaz95
 
Israel defence budget 2007
Israel defence budget 2007Israel defence budget 2007
Israel defence budget 2007guest05eab4
 

En vedette (20)

Just in time - Pascal Kesselmark
Just in time - Pascal KesselmarkJust in time - Pascal Kesselmark
Just in time - Pascal Kesselmark
 
Adquisicion lenguaje
Adquisicion lenguajeAdquisicion lenguaje
Adquisicion lenguaje
 
Guia implementacion ohsas 18001
Guia implementacion ohsas 18001Guia implementacion ohsas 18001
Guia implementacion ohsas 18001
 
Pension por vejez en trabajos de alto riesgo
Pension por vejez en trabajos de alto riesgoPension por vejez en trabajos de alto riesgo
Pension por vejez en trabajos de alto riesgo
 
Teoría Empresarial
Teoría EmpresarialTeoría Empresarial
Teoría Empresarial
 
Resumenes
ResumenesResumenes
Resumenes
 
Web quest
Web questWeb quest
Web quest
 
Ems diesel 1 textbook spanish
Ems diesel 1 textbook spanishEms diesel 1 textbook spanish
Ems diesel 1 textbook spanish
 
diseno para la comunicacion grafica
diseno para la comunicacion graficadiseno para la comunicacion grafica
diseno para la comunicacion grafica
 
Infome programa de formación titulada
Infome programa de formación titulada Infome programa de formación titulada
Infome programa de formación titulada
 
Iso9001 2008
Iso9001 2008Iso9001 2008
Iso9001 2008
 
Ceramica e betuminoso
Ceramica e betuminosoCeramica e betuminoso
Ceramica e betuminoso
 
Software
Software Software
Software
 
Analisis y desarrollo de sistemas de informacion
Analisis y desarrollo de sistemas de informacion Analisis y desarrollo de sistemas de informacion
Analisis y desarrollo de sistemas de informacion
 
Sns
SnsSns
Sns
 
Nouvelles Acquisitions Décembre 2009
Nouvelles Acquisitions Décembre 2009Nouvelles Acquisitions Décembre 2009
Nouvelles Acquisitions Décembre 2009
 
Qvt Em Organizacoes Publicas
Qvt Em Organizacoes PublicasQvt Em Organizacoes Publicas
Qvt Em Organizacoes Publicas
 
Les Mouvements Artistiques X Xe
Les Mouvements Artistiques X XeLes Mouvements Artistiques X Xe
Les Mouvements Artistiques X Xe
 
Programa de formación
Programa de formaciónPrograma de formación
Programa de formación
 
Israel defence budget 2007
Israel defence budget 2007Israel defence budget 2007
Israel defence budget 2007
 

Similaire à Poluição ar

Aula 4_Padroes de Qualidade do ar - Poluição Atmosférica.pdf
Aula 4_Padroes de Qualidade do ar - Poluição Atmosférica.pdfAula 4_Padroes de Qualidade do ar - Poluição Atmosférica.pdf
Aula 4_Padroes de Qualidade do ar - Poluição Atmosférica.pdfDboraAlvim1
 
Ventilação Forçada.ppt_EC_NR33_PEC_PT_APR
Ventilação Forçada.ppt_EC_NR33_PEC_PT_APRVentilação Forçada.ppt_EC_NR33_PEC_PT_APR
Ventilação Forçada.ppt_EC_NR33_PEC_PT_APRRafael Parish
 
38881922 apostila-de-ventilacao-higiene-iii[1]
38881922 apostila-de-ventilacao-higiene-iii[1]38881922 apostila-de-ventilacao-higiene-iii[1]
38881922 apostila-de-ventilacao-higiene-iii[1]Marcos Da Eli
 
Pmoc portaria3523 ms--resolucao9_anvisa
Pmoc portaria3523 ms--resolucao9_anvisaPmoc portaria3523 ms--resolucao9_anvisa
Pmoc portaria3523 ms--resolucao9_anvisaFRANCESCO GALGANO
 
Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...
Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...
Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...DboraAlvim1
 
pmoc--apresentacao_plano-de-manutencao-operacao-e-controle.ppt
pmoc--apresentacao_plano-de-manutencao-operacao-e-controle.pptpmoc--apresentacao_plano-de-manutencao-operacao-e-controle.ppt
pmoc--apresentacao_plano-de-manutencao-operacao-e-controle.pptJairMatos6
 
Nho03 aerodispersoides
Nho03 aerodispersoidesNho03 aerodispersoides
Nho03 aerodispersoidesPauloRPeix
 
Tratamento de efluentes e reúso da água
Tratamento de efluentes e reúso da águaTratamento de efluentes e reúso da água
Tratamento de efluentes e reúso da águaAlanAlflen
 
Apres ultra clean produtos 2013
Apres ultra clean   produtos 2013Apres ultra clean   produtos 2013
Apres ultra clean produtos 2013Ultra Clean Brasil
 
Pneumática dadadadadadadadaddadaddadadadadd
Pneumática dadadadadadadadaddadaddadadadaddPneumática dadadadadadadadaddadaddadadadadd
Pneumática dadadadadadadadaddadaddadadadaddEduardoTardelle2
 

Similaire à Poluição ar (20)

Aula 4_Padroes de Qualidade do ar - Poluição Atmosférica.pdf
Aula 4_Padroes de Qualidade do ar - Poluição Atmosférica.pdfAula 4_Padroes de Qualidade do ar - Poluição Atmosférica.pdf
Aula 4_Padroes de Qualidade do ar - Poluição Atmosférica.pdf
 
Ventilação Forçada.ppt_EC_NR33_PEC_PT_APR
Ventilação Forçada.ppt_EC_NR33_PEC_PT_APRVentilação Forçada.ppt_EC_NR33_PEC_PT_APR
Ventilação Forçada.ppt_EC_NR33_PEC_PT_APR
 
Nho03
Nho03Nho03
Nho03
 
NHO 03
NHO 03NHO 03
NHO 03
 
38881922 apostila-de-ventilacao-higiene-iii[1]
38881922 apostila-de-ventilacao-higiene-iii[1]38881922 apostila-de-ventilacao-higiene-iii[1]
38881922 apostila-de-ventilacao-higiene-iii[1]
 
Pmoc portaria3523 ms--resolucao9_anvisa
Pmoc portaria3523 ms--resolucao9_anvisaPmoc portaria3523 ms--resolucao9_anvisa
Pmoc portaria3523 ms--resolucao9_anvisa
 
Cp ppr
Cp pprCp ppr
Cp ppr
 
Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...
Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...
Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...
 
pmoc--apresentacao_plano-de-manutencao-operacao-e-controle.ppt
pmoc--apresentacao_plano-de-manutencao-operacao-e-controle.pptpmoc--apresentacao_plano-de-manutencao-operacao-e-controle.ppt
pmoc--apresentacao_plano-de-manutencao-operacao-e-controle.ppt
 
Controle e Prevenção dos Processos de Poluição Ambiental
Controle e Prevenção dos Processos de Poluição AmbientalControle e Prevenção dos Processos de Poluição Ambiental
Controle e Prevenção dos Processos de Poluição Ambiental
 
Promon ar
Promon arPromon ar
Promon ar
 
Ar
ArAr
Ar
 
Nho03
Nho03Nho03
Nho03
 
Nho03 aerodispersoides
Nho03 aerodispersoidesNho03 aerodispersoides
Nho03 aerodispersoides
 
Tratamento de efluentes e reúso da água
Tratamento de efluentes e reúso da águaTratamento de efluentes e reúso da água
Tratamento de efluentes e reúso da água
 
Apres ultra clean produtos 2013
Apres ultra clean   produtos 2013Apres ultra clean   produtos 2013
Apres ultra clean produtos 2013
 
Politica ambiental
Politica ambientalPolitica ambiental
Politica ambiental
 
Portaria Nº 3.523 - PMOC
Portaria Nº 3.523 - PMOCPortaria Nº 3.523 - PMOC
Portaria Nº 3.523 - PMOC
 
Analise do ar interno
Analise do ar internoAnalise do ar interno
Analise do ar interno
 
Pneumática dadadadadadadadaddadaddadadadadd
Pneumática dadadadadadadadaddadaddadadadaddPneumática dadadadadadadadaddadaddadadadadd
Pneumática dadadadadadadadaddadaddadadadadd
 

Dernier

70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptxLEANDROSPANHOL1
 
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptxLucianoPrado15
 
SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.ppt
SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.pptSustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.ppt
SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.pptKarlaMoroso
 
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF LazzeriniFATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerinifabiolazzerini1
 
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.Geagra UFG
 
Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .Geagra UFG
 

Dernier (6)

70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
 
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
 
SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.ppt
SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.pptSustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.ppt
SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.ppt
 
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF LazzeriniFATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
 
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
 
Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .
 

Poluição ar

  • 1. Controle de Poluentes Atmosféricos Fontes de poluição atmosférica A atmosfera é uma massa de gases onde permanenetemente ocorrem reações químicas. Ela absorve uma variedade de sólidos, gases e líquidos provenientes de fontes naturais e industriais, que podem se dispersar, reagir entre si ou com outras substâncias jápresentes na atmosfera. As fontes de emissão de poluentes podem ser as mais variadas possíveis. Pode-se considerar dois tipos básicos de fontes poluição: ESPEC Í FICAS eMÚLTIPLAS. As fontes ESPEC Í FICAS são FIXAS em determinado território, ocupam na comunidade área relativamente limitada e permitem uma avaliação individual. As indústrias são exemplos de fontes específicas de poluição. As fontes MÚLTIPLAS podem ser FIXAS ou MÓVEIS, geralmente se dispersam pela comunidade, oferecendo grande dificuldade de serem avaliadas uma a uma. Um exemplo de fonte múltipla são os veículos automotores. Neste módulo trataremos sobre as FONTES INDUSTRIAIS de poluição atmosférica. A quantidade e qualidade dos poluentes emitidos por este tipo de fonte dependem de vários fatores relacionados à fabricação. As matérias-primas e combustíveis envolvidos no processo, a eficiência do processo, o produto fabricado e o grau de medidas de controle de emissões influem diretamente no tipo e concentração do poluente expelido. A tabela abaixo lista alguns dos principais poluentes atmoféricos provenientes de fontes industriais:
  • 2. Padrões de qualidade do arO padrão de qualidade do ar define legalmente as concentrações máximas de um componente gasoso presente na atmosfera de modo a garantir a proteção da saúde e do bem estar das pessoas. Os padrões de qualidade do ar são baseados em estudos científicos dos efeitos produzidos por poluentes específicos e são estabelecidos em níveis que possam propiciar uma margem de segurança adequada. Através da Portaria Normativa nº 348 de 14/03/90 e da Resolução CONAMA nº 003 de 28/06/90 o IBAMA estabelece os padrões nacionais de qualidade do ar. No Brasil são estabelecidos dois tipos de padrões de qualidade do ar: os primários e os secundários. Os Padrões Primários de Qualidade do Ar são as concentrações de poluentes que se ultrapassadas poderão afetar a saúde da população. Podem ser entendidos como níveis máximos toleráveis de concentração de poluentes atmosféricos, constituindo-se em meta de curto e médio prazo. SãoPadrões Secundários de Qualidade do Ar as concentrações de poluentes atmosféricos abaixo das quais se prevêo mínimo efeito adverso sobre o bem estar da população, assim como o mínimo dano à fauna, flora, materiais e ao meio ambiente em geral. Podem ser entendidos como níveis desejados de concentração de poluentes, constituindo-se em meta de longo prazo. São poluentes padronizados no Brasil: • partículas totais em suspensão • fumaça • dióxido de enxofre (SO2) • partículas inaláveis • monóxido de carbono (CO) • ozônio (O3) • dióxido de nitrogênio A CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA/1988 estabelece o direito da população de viver em um ambiente ecologicamente equilibrado, caracteriza como crime toda ação lesiva ao meio ambiente, determina a exigência de que todas as unidades da Federação tenham reserva biológica ou parque nacional e todas as indústrias potencialmente poluidoras apresentem estudos sobre os danos que podem causar ao meio ambiente. Ainda se faz necessário eaborar leis que regulamentem os dispositivos constitucionais. A Resolução CONAMA nº 005/89 institui o PRONAR – Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar. A Resolução CONAMA nº 18/86 estabelece o PROCONVE – Programa de Controle do Ar por Veículos Automotores. A Resolução CONAMA nº 008/90 estabelece o limite máximo de emissão de poluentes do ar (padrões de emissão) em fontes fixas de poluição. Medidas de controle da poluição atmosférica Fases do processo de poluição do ar Fonte das imagens: Digital Vision Métodos de controle da poluição do ar: 1. MEDIDAS INDIRETAS: Impedir a geração do poluente:
  • 3. • substituição de matérias-primas e reagentes: eliminação da adição de chumbo tetraetila na gasolina, uso de resina sintética ao invés de borracha na fabricação de escovas de pintura, etc. • mudança de processos ou operação: utilização de operações contínuas automáticas, uso de sistemas completamente fechados, condensação e reutilização de vapores (indústria petrolífera), processos úmidos ao invés de secos, etc. Diminuição da quantidade de poluentes gerados: • operar com os equipamentos dentro da capacidade nominal • boa operação e manutenção de equipamentos produtivos • adequado armazenamento de materiais pulverulentos • mudança de processos, equipamentos e operações • mudança de combustíveis Diluição através de chaminés elevadas : os fatores a serem considerados neste caso são relacionados com o processo, a fonte geradora de poluentes e às condições meteorológicas. Adequada construção (layout) e manutenção dos edifícios industriais: • armazenamento de produtos • adequada disposição de resíduos sólidos e líquidos Planejamento territorial: localização seletiva fonte/receptor. 2. MEDIDAS DIRETAS: • Concentração dos poluentes na fonte para tratamento efetivo antes do lançamento na atmosfera • Retenção do poluente após geração através de equipamentos de controle de poluição do ar (ECP) 3. EQUIPAMENTOS DE CONTROLE DE POLUIÇÃO DO AR (ECP) Classificação Os equipamentos de controle sãoclassificados primeramente em função do estado físico do poluente a ser considerado. Em seguida a classificação envolve diversos parâmetros como mecanismo de controle, uso ou não de água ou outro líquido, etc. Equipamentos de controle de material particulado: • Coletores secos • Coletores mecânicos inerciais e gravitacionais • Coletores mecânicos centrífugos (ciclones) • Precipitadores dinâmicos secos • Filtro de tecido (filtro-manga), precipitador eletrostático seco Coletores úmidos: • torre de spray (pulverizadores) • lavador ciclônico • lavador venturi • lavadores de leito móvel Equipamentos de controle para gases e vapores: • adsorventes • absorventes • incineração de gáscom chama direta • incineradores de gáscatalíticos • tratamento biológico Ventilação industrialVentilação pode ser definida como a movimentação intencional de ar de forma planejada a fim de atingir um determinado objetivo. Essa movimentação pode ser feita por meios naturais ou mecânicos. O ar sempre se movimenta da zona de maior pressão para a zona de menor pressão, portanto um projeto correto de diferenciais de pressão no sistema é de fundamental importância para o seu funcionamento. Projetar um sistema de ventilação industrial consiste basicamente em trêsproblemas:
  • 4. 1. Determinação da vazão de ar necessária e o esquema da distribuição do ar no recinto a ser ventilado. 2. Projeto e cálculo das redes e dutos 3. Seleção de ventiladores ou de qualquer outro sistema de movimentação de ar (convecção natural) Os sistemas de ventilação se classificam como: ventilação geral (natural ou mecânica), que é aquela que ventila o ambiente como um todo, chamada Ventilação Geral Diluidora (VGD) e Ventilação Local Exaustora (VLE) que retira as substâncias emitidas diretamente do local de geração, conduzindo-os para a atmosfera externa. Ventilação Geral Diluidora: Este método de ventilação consiste simplesmente em passar uma corrente de ar externo nãocontaminado através do recinto a ser purificado, eliminando (reduzindo a concentração) de substâncias indesejáveis. O uso de ventilação geral diluidora é sempre mais econômico no caso de várias fontes contaminantes em baixas concentraçõe. No caso de ser produzido no ambiente um contaminante indesejável, mesmo a concentrações mínimas, o fator econômico deixa de ser o mais importante. A ventilação geral diluidora pode ser usada tanto para ambientes normais como para ambientes industriais. No caso de ambientes industriais é usada para remover contaminantes, calor ou ambos. A simples renovação de ar no ambiente nãosignifica que este se tornarásalubre, sendo necessário que o ar seja distribuído de forma que a taxa de contaminante seja a mesma em todos os pontos. A ventilação geral diluidora nãoé recomendada para substâncias altamente tóxicas (TLV ≤ 100 ppm). Limites de tolerância (TLV – Threshold Limit Value): O TLV refere-se às condições limites de qualidade do ar em ambientes de trabalho e representa os valores sobre os quais acredita-se que a quase totalidade dos trabalhadores possa ser repetidamente exposta sem efeito adverso à saúde. Por causa da grande variação de suscetibilidade individual, uma pequena porcentagem destes trabalhadores pode experimentar descomforto com algumas substâncias em concentrações iguais ou abaixo do valor limite. O TLV refere-se à concentração média, em tempo, para um dia normal de trabalho (8 horas) ou uma semana (40 horas). Os TLVs sãodefinidos anualmente pela ACGIH (American Conference of Governamental Industrial Hygienists) através de experiências. Estes valores devem ser utilizados apenas como referência. Ventilação Local Exaustora: A ventilação local exaustora capta os poluentes diretamente na fonte evitando a dispersão dos mesmos no ambiente de trabalho. Este tipo de ventilação é mais adequado à proteção da saúde do trabalhador. Um sistema de ventilação local exaustora é composto de: • Captores: pontos de entrada dos poluentes mais gáscarreador (em geral o ar) no sistema. • Dutos: têma função de transportar os poluentes. Podem ser divididos em tramos, duto principal e chaminé. • Filtro: equipamento destinado à limpeza do ar exaurido antes de seu lançamento na atmosfera. Inclui tudo que é necessário para o seu funcionamento, como por exemplo, trocadores de calor e pré-filtragem (pré-coletor). A presença do filtro no sistema dependerádas normas locais de controle de poluição. • Conjunto ventilador-motor: fornece a energia necessária para movimentar o fluido e vencer todas as perdas de carga do sistema.
  • 5. • Chaminé : é a parte final do sistema cuja finalidade é o lançamento do gás transportador mais a emissão residual na atmosfera.
  • 6. • Chaminé : é a parte final do sistema cuja finalidade é o lançamento do gás transportador mais a emissão residual na atmosfera.