O documento discute a Escola Francesa de Urbanismo, mencionando pensadores como Alain Touraine, Henri Lefebvre, Manuel Castells e Le Corbusier. Apresenta os principais conceitos desenvolvidos por esses autores, como a noção de espaço percebido, concebido e vivido de Lefebvre, e a Carta de Atenas de Le Corbusier, que estabeleceu princípios do urbanismo moderno.
3. Escola Francesa
Os sociólogos desta escola deram ênfase
na racionalidade e utopia;
É dividida em seis tópicos:
Enciclopedistas;
Utopistas Franceses;
Reformista;
Urbanista;
Lévi-Strauss;
Sociólogos Contemporâneos
4. Com base utópico-racionalista,
busca enxergar a cidade com bases
na Carta de Atenas onde prezaria
por:
Uma cidade socialmente aberta,
hospitaleira, acolhedora do
diferente;
Uma cidade atenta ao coletivo,
intolerante com a miséria,
exploração social.
5. Alain Touraine
Sociólogo Francês contemporâneo
Criador do Conceito de Sociedade
pós Industrial que caracteriza a
substituição da economia baseada
na industria, pra outra em que o
setor de serviço aparece como
algo melhor
Se afasta da visão da organização
das cidades de forma racionalista
como a apresentada por
Haussmann e Le Corbusier;
Tem um olhar sobre as classes
menos favorecidas.
6. Se afasta do modelo de grandes centros
urbanos que segregam a população.
Com uma visão critica das cidades
modernas que valorizam os grandes
centros em detrimento das minorias.
Ex: Paris de Haussmann e Brasília de
Niemeyr.
Volta o olhar às lutas de classes, diz que o
homem se tornou coadjuvante da cidade
em vistas dos avanços da globalização.
Junto com Lefebvre inaugurou um novo
estilo de pensamento sobre a cidade.
7. Henri Lefebvre
Sociólogo francês, Henri Lefebvre
nasceu em junho de 1901, em
Hagetmau, França, e faleceu a 29
de junho de 1991.
Lefebvre abrangeu várias áreas de
estudo e tem sido destacado como
intérprete do pensamento de Marx,
estudioso da vivência das cidades e
da sociologia rural. Ressaltou a
importância do caráter histórico das
ideias de Marx acerca da influência
do fator econômico na história.
Marx enfatizava o homem como
sujeito da sua história. Neste intuito,
onde questiona a vida cotidiana da
sociedade moderna a partir de sua
expressão mais manifesta: o espaço,
ao mesmo tempo, consolida uma
densidade teórica incomparável
para a análise urbana assim como
para a construção de mecanismos
alternativos de gestão e de
planejamento da cidade.
8. Suas teses no âmbito da sociologia urbana salientam
a ação das forças produtivas sobre o espaço físico.
Introduziu os conceitos de espaço "percebido"
,"concebido" e "vivido".
O primeiro corresponde à "prática espacial", que
assegura a continuidade numa relativa coesão. A
prática espacial é diferente conforme os conjuntos
espaciais próprios de cada formação social.
O segundo diz, representações sociais que exercem na
sociedade a sua influência.
Finalmente, o espaço vivido refere-se aos "espaços de
representação". É o espaço dos habitantes, dos
usuários , que tentam apropriar o espaço pelas
imagens e símbolos que o acompanham.
9. “A vida cotidiana corresponde à vida
privada, que é única mas ao mesmo tempo
é semelhante à de todos os outros
indivíduos. “
Uma de suas principais obras foi o “direito á
cidade” na obra manifesto Le droit à la
ville publicado em 1968. Onde repudia a
postura determinista e metafísica do
urbanismo modernista: tem ciência de que
os problemas da sociedade não podem ser
todos reduzidos a questões espaciais, muito
menos à prancheta de um arquiteto.
10. Mannuel Castells
Sociólogo espanhol, nasceu
em 1942 na cidade de Hellín.
Castells lecionou na
Universidade de Paris entre
1967 à 1979.
Foi nomeado com professor de
Sociologia e Planejamento
Regional, pesquisador em uma
Universidade em Barcelona e
Professor de comunicação em
uma Universidade da
Califórnia.
Publicou 20 livros e fez parte do
Grupo Especializado de Alto
Nível sobre a Sociedade da
Informação.
11. Enfatizou o papel dos movimentos
sociais na transformação conflitiva da
paisagem urbana;
Se concentrou no papel das novas
tecnologias de informação e
comunicação na reestruturação
econômica;
Acreditava no poder da mídia e dos
meios de comunicação perante a
sociedade;
Castells centraliza seus estudos na
chamada Era da informação ou Era
digital.
12. Le Corbusier Charles-Edouard Jeanneret,
conhecido por Le Corbusier,
nasceu em 6 de Outubro de 1887
na Suíça, mas viveu maior parte de
sua vida adulta em Paris.
Estudou artes e ofícios em sua
cidade natal, na Suíça, e depois
estagiou por dois anos no estúdio
parisiense de Auguste Perret, na
França.
Le Corbusier foi para Atenas
estudar o Partenon e outros
edifícios da Grécia antiga.
É considerado a figura mais
importante da arquitetura
moderna, e embora sua principal
carreira tenha sido a de arquiteto,
também foi competente na pintura
e na teoria artística.
13. Foi para Atenas estudar o Partenon e outros edifícios da
Grécia antiga. É conhecido como o autor da “Carta de
Atenas”, que resultou um encontro programático de
arquitetos e urbanistas na capital da Grécia em 1933.
A “Carta de Atenas”, trata-se de uma espécie de
mandamentos do urbanismo moderno, a essência desse
receituário urbanismo moderno consiste em distinguir quatro
funções básicas: habitação, trabalho, diversão e circulação.
São as funções básicas a serem respeitadas na projeção, no
planejamento e na reforma urbana.
A sua influência estendeu-se principalmente ao urbanismo.
Foi um dos primeiros a compreender as transformações que
o automóvel exigiria no planejamento urbano.
Ele ficou mais conhecido por suas não obras que por suas
realizações.
Em 1998, foi elaborada pelo Conselho Europeu de
Urbanistas a Nova Carta de Atenas, muitas dessas ideias
ficaram conhecidas como os novos princípios arquitetônicos
na
modernidade,o papel dos urbanistas profissionais passou a se
r o de proporcionar e coordenar o desenvolvimento.
14. Bibliografia:
FREITAG, Bárbara. Teorias Da Cidade, Colaborador Brazil.
Ministério da Cultura Editora Papirus, 2006.
Youtube. Entrevista com Alain Touraine, disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=nV4ApCsTwyU, acessado
em: 15/08/2012.