PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
Parapsicologia [Parte 08]
1. PARTE 8
11.9-LEVITAÇÃO.
Fenômeno em que a pessoa sustenta o próprio corpo no ar sob a ação da Telergia. Sempre do próprio corpo e nunca
levitando o corpo de outra pessoa. Por levitação, designa-se o levantamento- acompanhado ou não- de um
movimento de transladação do corpo humano no espaço.
Truques de levitação são inúmeros e com várias técnicas de realização.Mas existe a levitação autêntica. Os maiores
dotados de fenomenos parapsicológicos de todos os tempos pesquisados, raramente conseguiram levitar-se.
Entretanto, se julgarmos os resumos das experiências, vemos que D.D. Home, Stainton Moses, Eusápia Paladino e
outros menos afamados tiveram levitações. As mais completas, as mais observadas e as mais extraordinárias, foram
certamente as de Daniel Dunglas Home.
Em nenhuma levitação, considerada autêntica, sem truque, é levantada outra pessoa. Só pode levitar-se o próprio
dotado. Outra pessoa só será levitada, se o dotado atuar sobre o instrumento onde aquela estiver sentda, como uma
cadeira por exemplo. É que o ser humano pode atuar parapsicologicamente, por força física sobre sí mesmo, não
sobre outra pessoa.
Muitos casos de autêntica levitação aconteceram e acontecem em ambientes sem conotação de nenhum tipo de
religião. Ou, em outras palavras, na mais diversa variedade de conotações religiosas: católica, protestante, hindú,
maometana, demoníaca, espírita, ocultista, etc.
O conjunto de todos os casos, principalmente dentro da hagiografia católica, onde o fenômeno mais se verifica, é de
valor incontestável em prol da existência da levitação.Exceto raras ocasiões, as levitações dos santos se deram em
plena luz do dia. Nunca existiu por parte do santo (místico), o desejo de impressionar ou de atrair a atenção sobre o
que estava se passando. Possuímos, pelo contrário, muitas provas de que os expostos a estes êxtases, fizeram o
possível para ocutar o fato às demais pessoas. Sua humildade sentia-se ferida pela atenção que atraia e pela
veneração de que era objeto. Casualmente suas levitações foram observadas por uma ou mais pessoas.
Alguns parapsicólogos modernos da chamada escola norte-americana negam a levitação, inclusive o veredito da
verdade histórica, ou existência científica, simplesmente pelo fato de não se ter medido com estatística matemática,
em laboratórios. É simplesmente ridículo: em laboratório e por estatística matemática, poder-se-ia obter alguma
ótima confirmação em mínima escala, de que todas ou quase todas as pessoas tem algumas mini-manifestações
iniciais ou vislumbre de faculdades parapsicológicas. Mas, verdadeiros fenômenos parapsicológicos, principalmente de
efeitos físicos, jamais poderão ser obtidos em laboratório e menos ainda com a frequencia que exige a estatística
matemática.
Querer submeter a História, a Parapsicologia, como ciência e como verdade, à estatística matemática e laboratório, é
um erro gravíssimo. É o cientista que deve adaptar-se às exigências da realidade e não a realidade aos preconceitos
de determinados "cientistas". Em outros ramos da ciência, por exempo, físicos, é possível; nos psíquicos e
principalmente nos parapsicológicos, certamente não o será.
O fato da levitação é um assunto muito apto para a verificação, porque existindo, não requer testemunhos de peritos
para comprová-lo.É só chegar perto e rodear com as mãos e braços o corpo da pessoa levitada e verificar se não há
fios ou suportes. Qualquer pessoa (de boa fé) pode verificar... A cura de um cego, a de um tumor maligno-canceroso
e em outros casos, a revitalização de um morto, oferece maior deficuldade de verificação, necessitando de peritos.
Seria ilógico admitir, de um lado a telecinesia, e de outro, negar a levitação, dadas as conexões comprovadamente
estreitas entre as duas categorias de fenômenos.
É conveniente frisar que a levitação não pode ser apresentada como um dos milagres exigidos para a beatificação ou
canonização. Após o processo sobre a heroicidade das virtudes como testemunho divino em prol da santidade de um
servo de Deus, os milagres hão de realizar-se após sua morte.
A Levitação poderá ser exercida por alavancas ectoplasmáticas apoiando-se no chão. Por esta teoria mecânica, a
gravidade seria equilibrada por uma força igual dirigida de baixo para cima. Por ectoplasma se entende a energia
corporal exteriorizada e visível. Não conhecemos nenhum caso de levitação autêntica na qual se tenmha visto o
ectoplasma.
Embora os autores melhor informados não sejam unânimes na explicação, parece que a explicação por telergia é não
só a preferida, senão também a mais plausível entre todas as aventadas.
De fato, se um médium em estado de transe é capaz de soerguer uma mesa, uma cadeira, um objeto qualquer
através da transformação e exteriorização invisível da sua energia somática (ás vezes visível, ectoplasma), que
chamamos telergia, não poderia com a mesma força aplicada, não já à mesa, mas a sí mesmo?
O estado de transe e de êxtase (A diferença entre transe e êxtase é mais oral que real; ambos são efeitos somáticos
do "entusiasmo" interno) facilita a liberação da telergia comandada pelo psiquismo inconsciente. Não existe nenhuma
contradição na aplicação da telergia no próprio corpo, da mesma maneira que atua sobre qualquer objeto. E, da
mesma maneira, que na telecinesia, os objetos nunca golpeiam diretamente outras pessoas (só se for por ricochete-
indiretamente); a levitação só pode ser do próprio corpo do dotado e não do corpo de oura pessoa. (se vir alguem
levitar outra pessoa, já saiba de antemão que é truque).
Compreende-se que a levitação venha acompanhada por outros fenômenos se estes se devem à telergia. É comum
um fenômeno telérgico vir acompanhado de outro também telérgico, por exemplo: telecinesia, acompanhada de luzes
(fotogênese), de pancadas (tiptologia), de odores (osmogênese), etc.
São Bernardino realino, estando levitado, estava cercado de luz: É mesma telergia que se manifesta de modos
diferentes, na levitação ou na fotogênese.
Torna-se mais plausível supor que a levitação provenha da criação-afirma Robert Toquet de um campo de força
eletromagnética, oposta à gravidade.
Não é impossível que um efeito de antigravitação ou mesmo de antimassa, seja, pela sua interpretação, a base das
levitações. Essa energia física, qualquer que seja, capaz de provocar esse efeito antigravitacional no homem, é
incluída no que, sem mais determinação, chama-se de telergia.
11.10-OSMOGÊNESE.
Como todo fenômeno parapsicológico de efeitos físicos, a osmogênese se deve à exteriorização e transformação da
energia somática. Esta energia que, segundo os físicos, é uma só com diversas transformações. Em determinadas
circunstâncias parapsicológicas a telergia deixa de ser tecido humano, ou térmica, ou motora, etc, e se transforma em
energia odorífica. Entende-se por osmogênese o aparecimento parapsicológico de odores do grego (gêneses =
produção; osmé = odor).
Passaremos por alto falsas osmogêneses obtidas por truques, as vezes grosseiros
Como todo fenômeno parapsicológico de efeitos físicos, a osmogênese se deve a exteriorização e transformação da
energia somática. Deve-se à telergia. De uma maneira até hoje não bem conhecida e ainda não bem compreendida,
esta energia, que segundo os físicos, é uma só com diversas transformações; em determinadas circunstâncias
parapsicológicas deixa de ser tecido humano, ou térmica, ou motora, etc e se transforma em odorífica.
2. Neste artigo focalizamos a osmogênese entre os místicos católicos, por ser muito mais frequente. Não damos
importância à diferença numérica; no entanto, a vida dos místicos e santos católicos tem apresentado,
incomparavelmente mais casos de fenômenos parapsicológicos do que qualquer outro grupo.
Destaquemos que a ação da telergia para a osmogênese pode ser indireta, isto é, em vez da própria telergia
apresentar-se como cheiro, poderiam, em certos casos, acontecer aportes de partículas odoríferas de flores próximas.
11.11-ESCOTOGRAFIA.
Fotografias ou filmagens do pensamento. O inconsciente em raras ocasiões pode emanar imagens telérgicas invisível
ao olho nú, mas possível de impressionar o filme(película) da máquina fotográfica ou filmadora. Escotografia
(Skotos=obscuro e grafein=escrever), é o termo proposto por Felícia Scatcherd no Primeiro Congresso Internacional
de Pesquisas Psíquicas realizado em Copenhague. Seria impressão no escuro, em oposição à fotografia propriamente
dita, que é a impressão pela luz.
Poderíamos classificar a escotografia, como método de ajuda para pesquisar a fenomenologia parapsicológica, visando
o processo técnico por meio do qual se obtém as fotografias. Ou mais exatamente, segundo a natureza das radiações
pelas quais seria impressionada a chapa fotográfica. Deste modo, a classificação é a seguinte:
a)Fotografias de objetos visíveis capazes de impressionar não só as chapas fotográficas como também nossa retina.
b)Fotografias de objetos invisíveis que apesar de incapazes de impressionar nossa retina, deixariam seus vestígios
nas chapas fotográficas.
As primeiras seriam chamadas fotografias parapsicológicas. As segundas, objeto de nosso estudo, são as
escotografias, ou também chamadas "fotografias espíritas", "fotografia transcendental", "fotofrafia do pensamento",
"psicofotografia".
Tudo o que é visível para a objetiva da máquina fotográfica e susceptível de ser reproduzido na fotografia, deve
necessariamente, por essa mesma razão, ser visível ao olho humano?
Devemos responder que realmente existem coisas totalmente invisíveis ao olho humano, e que, porém, podem ser
fotografadas. Por exemplo, num quarto ao qual só tem acesso os raios ultravioletas do espectro solar, uma fotografia
pode ser tirada por meio dessa "luz escura". Num quarto assim iluminado, os objetos são claramente visíveis para a
lente da câmara escura; em todos os casos eles podem ser reproduzidos sem que a mínima claridade seja percebida
pelo olho humano.
A dramatização mais frequente foi a de atribuir as escotografias aos espíritos dos mortos. Com isto, houve uma
grande dificuldade no campo da pesquisa, dado que a maioria da bibliografia existente denota uma grande falta de
objetividade por estar mesclada de paixões religiosas que dificultam um trabalho objetivo e eficiente.
William H. Mumler é tido como o primeiro experimentador neste gênero em Boston (Estados Unidos) em 1861.
Mumler dedicava seu tempo de lazer à fotografia. Certo dia, viu numa de suas provas, uma figura estranha ao grupo
que fotografara. Foi o nascimento "oficial" de um dos fatos mais discutidos e polêmicos que lembra a história da
Parapsicologia.
A explicação "lógica" que se encontrou foi que se tinha conseguido finalmente fotografar os "espíritos dos mortos".
Segundo Alexandre Aksakof, o Sr Mumler obteve escotografia inclusive quando a experiência foi dirigida por quatro
fotógrafos profissionais que se encarregaram de efetuar pessoalmente as operações, do lavado da chapa até o
revelado; e ainda utilizavam seus próprios aparelhos.
Mas o caso Mumler tomou um rumo diferente no conceito dos sábos quando o Doutor Gadner (espírita), enganado
longo tempo, descobriu que tudo fora devido à dupla exposição. O metódo é muito fácil e serve para fazer acreditar
que se obteve "um corpo astral exteriorizado".
Suponhamos que o mistificador quer produzir um fantasma ao lado de uma pessoa real. Um modelo real ou um
manquim vestido de roupas claras será fotografado diante de um fundo preto e com luz tênue. Depois, se servirá da
chapa ou do filme assim preparadoss para fotografar o cliente que deseja ter perto dele uma "imagem espiritual". Se
o cliente tiver apresentado uma fotografia da pessoa falecida antes de ser fotografado, tudo é mais fácil: substitui-se
a cabeça do manequim pela da fotografia e todos ficam contentes.
Por ser fácil de fazer e de grande efeito, este truque tornou-se famoso entre alguns "médiuns". Entre eles se tornou
tristemente célebre o francês Buguet. Trabalhou na França e Inglaterra onde fez fortuna. Poco antes de ser chamado
a comparecer perante a justiça, efetuou uma série de experiências com a viúva de Allan Kardec e Leymarie.
(Leymarie era o sucessor oficial de Allan Kardec e Diretor da Revue Espirite". Buguet tinha se associado a Leymarie)
No dia 12 de maio de 1874, apareceu na experiência o falecido esposo e famoso codificador da doutrina espírita, com
a frase: "Obrigado minha querida esposa, obrigado Leymarie, coragem Buguet".
Mas um senhor de Montrevil-Surmer pediu a Buguet a fotografia do "espírito" de seu filho morto na idade de dez anos
e meio. Apareceu a fotografia de um homem de cinquenta anos.
Erros como o citado, em grande número, ocasionados pela quantidade de clientes que atendia assiduamente,
obrigaram o governo francês a intervir. Buguet foi submetido a julgamento em 1874, juntamente com Leymarie.
Buguet teve que confessar o truque perante o acúmulo de provas apresentadas. Foi condenado.
Explicou que enquanto o cliente se encontrava na sala de espera, ele procurava no arquivo alguma imagem que se
assemelhasse ao pedido para ser depois evocada. A sobreposição era trabalho fácil.
Mas não acabaram as discussões. Houve inclusive no julgamento, momentos cômicos. Buguet chegou a confessar às
pessoas que tinham acreditado nele, a maneira pela qual realizava o truque, mas foi impossível convencer as
"vítimas", que, mesmo assim continuavam acreditando nas fotografias do além.
Segundo a "Revista Inglesa de Fotografia" somente na década de 1870 na Inglaterra enriqueceram-se trinta e cinco
fotógrafos profissionais de fotografias do além.
Para demonstrar como era fácil trucar (enganar),numa experiência dessas, o engenheiro McCarthy (membro da
"Society for Phychical Research") avisou que ia fazer uma foto e que trucaria no transcurso dela. A investigadora, no
transcurso da sessão, celebrada em 1934 na filial da “S.P.R" de Sheffied, não puderam perceber nada estranho
durante toda a experiência. Porém, trucou fazendo aparecer quatro linhas da Bíblia em Chinês e
vários"representantes do "outro mundo". Realizou isto, como depois explicou, por meio de um minúsculo aparelho
emissor de radiações ultra-violetas escondido entre os dedos, com o qual projetava um micro-filme do tamanho de
uma cabeça de alfinete ou um pouco maior.
Deve ter-se presente a grande credulidade dos clientes destas sessões de "fotografias de espíritos". Basta mostrar a
uma dessas pessoas, uma fotografia fora de foco, circundada por um aro branco, para que imediatamente eles
reconheçam na fisionomia um de seus parentes falecidos.E com frequência, dá-se o caso de ser a mesma imagem
identificada por uma pesoa como sendo o pai e, por outra como sendo a do seu irmão; e o original não é de nenhum
dos dois, mas foi tirados de outra pessoa, não relacionada em coisa alguma com qualquer um deles.
Por outra parte, em certas ocasiões, a casualidade vem reforçar admiravelmente a crença de que umas manchas
combinadas fortuitamente são a imagem verdadeira de algum defunto da família.
Para a dupla imagem que produz uma série de siluetas mais ou menos transparentes, o mais frequente é um
minúsculo buraquinho na objetiva da câmara ou um deslocamento lateral da pessoa fotografada.
Outro truque: as cortinas que servem de fundo enquanto se tira a fotografia podem esconder qualquer artifício. É fácil
3. pintar, desenhar siluetas com soluções de sulfeto de quinino, de fluoresceína, ou poções de “marrão” da Índia, de
frexo, etc. Invisíveis ao olho nú, as siluetas aparecem sobre o filme fotográfico, à luz do flash da máquina fotográfica.
Além do filme todo o material pode ser trucado: a câmara, a objetiva que produzirá uma imagem acrescentada, as
dobras; impregnando-as com um material fosforescente, etc.
A hipótese do truque (consciente ou incosnciente, mais frequentemente consciente) embora não tenha sido
constatado em todos os casos, tem sido em tão grande número que justifica uma grande desconfiança.
Tornou-se célebre uma fotografia de Conan Doyle na qual aparecia também seu filho, morto na guerra de 1914. Esta
foto foi apresentada no congresso espírita Internacional de 1928, celebrado em Paris.
Conan Doyle, ardente defensor das idéias espíritas, aparece aos nossos olhos como uma pessoa profundamente
afetada pela morte de seu filho, perante a qual sente necessidade de acreditar em comunicação com o além, como
elemento consolador.
Na obra “O espiritismo desmascarado”, Doyle conta como seu filho lhe apareceu numa sessão, esquecendo-se de que
algum tempo antes, o médium confessou que um empregado seu aparentou ser o defunto que Doyle reconheceu
como seu filho, sem dúvida nenhuma.
A foto tinha sido tirada por William Hope, famoso "fotógrafo espírita" inglês. Hope já tinha sido desmascarado por
Harry Price, Diretor do "National Laboratory of Phychical Research", em 1923. Apesar do desmascaramento realizado
por harry Price, Hope seguia sendo considerado pelos espíritas ingleses, liderados por Doyle, como o mais eficiente e
digno de confiança para a produção de "fotos de espíritos".
Paul Heuzé descobriu que na realidade, a fotografia não passava de uma vulgar fraude de dupla exposição; mostrou
tratar-se de uma reprodução da fotografia de um jornal. Mais tarde Eugene Osty, Diretor do Instituto Metapsíquico
Internacional de paris, pediu para realizar uns testes com o médium com máquinas fotográficas fechadas, seladas,
invioláveis. Hope, naturalmente, não aceitou.
A dança das fadas. Com estas fotos tentaram convencer aos pesquisadores da existência real destes seres
fantásticos. (Truque)
Charles Richet e o Dr. Geley experimentaram com o dotado Pasquale Erto, em condições muito satisfatórias.
Obtiveram escotografias para o Instituto Metapsíquico Internacional de Paris. O célebre investigador René Sudré
concluiu: "O controle exclui absolutamente a possibilidade de fraude. Trata-se de autênticos fenômenos de
escotografias".
A Telergia, energia somática pode se exteriorizar e tornar-se inclusive visível (ectoplasma) dirigida pela psicobulia
(vontade inconsciente).
O ectoplasma, pouco denso, e por isso invisível formaria a imagem, a idéia plasmada que aparece nas fotografias.
Esse ectoplasma que forma a imagem tem sido visto e fotografado, no começo, em forma de vapor nebuloso,
luminoso, condensando-se depois, pouco a pouco e adquirindo contornos mais definidos.
"As melhores experiências são fortuítas, isto é, sem a intenção de efetuar uma escotografia; e constata-se
infalivelmente, que a imagem gravada na chapa fotográfica passa instantes antes pela mente do experimentador
(pessoa que projeta a imagerm).
As faculdades parapsicológicas pertencem ao inconsciente da psique.Por isso, o consciente não pode utilizar essas
faculdades a não ser de modo excepcional ou rudimentário. É mais fácil que apareçam na escotografia as imagens
inconscientes do que as conscientes.
A Srta Scatcherd, numa experiência saiu fotografada ao lado dela mesma, com outra roupa, porque justamente
pensava em que, vestida daquela outra maneira, estaria melhor para a fotografia. (mais uma prova que nào é fotos
de espíritos mas do próprio pensamento)
O pensamento tem a faculdade de exteriorizar-se e as imagens mentais podem em raríssimas ocasiões, impressionar
filmes fotográficos.
A diferença entre uma aparição visível (Fantasmogênese) e uma não visível, mas fotografável (escotografia) é o grau
de condensação do ectoplasma.
As escotografias, normalmente são tênues, saindo nas chapas “uma ligeira forma nebulosa”. Conclusão acertada de
Sudré quando diz que são fenômenos telepáticos e telérgicos com um caráter evidente de inteligência.
O sensitivo Ted Serios, estudado na Universidade de denver (Colorado) pelo Dr. Eisembud confirma todo o exposto,
podendo ser assim resumido: Apesar dos inumeráveis truques (mais ou menos responsáveis), ocorre realmente o
fenômeno da fotografia do pensamento ou escotografia. O dotado exterioriza a telergia. A Telergia se condensa em
forma de ectoplasma. Mas não sendo a condensação do ectoplasma suficiente, não consegue impressionar o olho
humano. Mas uma boa câmara fotográfica pode captar esse ectoplasma.
O ectoplasma, substância orgânica, somática, humana, édirigida pela c=vontade inconsciente do dotado. A idéia do
dotado é plasmada pelo ectoplasma, sofrendo diversas modificações até chegar a parecer um todo compacto,
representando em alguns casos, embora vagamente, uma pessoa ou objeto. Depois o ectoplasma volta a ser
reabsorvido pelo dotado.
Do ponto de vista experimental, ou da pesquisa sistemática em laboratório universitário, o caso Ted serios é decisivo.
As numerosas experiências feitas com toda a técnica moderna, estabelecem a realidade das escotografias. Tinha
razão Heredia, richet e os pesquisadores antigos que esperavam com certeza que algum dia a ciência comprovaria a
existência real das escotografias.
Seu mecanismo também foi demonstrado. O ectoplasma responsável pelas escotografias de Ted serios tem sido
perfeitamente comprovado em inúmeras fotografias e filmagens durante as experiências.