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GESTÃO DE CRISES E
                                    CONTINUIDADE DE
                                          NEGÓCIOS




                      Conceitos e técnicas de
                 preparação da organização para o
                      enfrentamento de crises



Prof. Milton Roberto de Almeida
mra030787@yahoo.com.br
Milton Roberto de Almeida
               Administrador de Empresas, especializado em Planejamento Político-
               Estratégico e Gestão de Recursos de Defesa pela Escola Superior de
               Guerra.
               Consultor de Empresas, desde 1990, nas áreas de Inteligência e
               Segurança de Negócios, Marketing, Vendas e Desenvolvimento
               Organizacional junto a organizações multinacionais e nacionais de
               portes variados, nos setores INDUSTRIAIS (químico, farmacêutico,
               eletroeletrônico, metalúrgico), COMERCIAIS (foto, cine e vídeo) e
               SERVIÇOS (transporte rodoviário de cargas, refeição-convênio,
               consultoria e educação superior).
               Professor universitário nas áreas de Planejamento Estratégico, Jogos
               de Empresas, Gestão de Riscos Empresariais, Técnicas de Negociação
               e Tomada de Decisões.
               Membro da ADESG – Associação dos Diplomados da Escola Superior
               de Guerra, onde foi Diretor da Expressão Científica-Tecnológica do
               Poder Nacional e Pesquisador da Diretoria Estadual de Pesquisas e
               Estudos Estratégicos.
               Membro instituidor da FAEPE – Fundação de Altos Estudos de Política
               e Estratégia de Apoio à Escola Superior de Guerra.
               Oficial R/2 de Cavalaria do Exército


        Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br                                    2
PROGRAMA
1 – PERIGOS QUE NOS AMEAÇAM
     Percepção e compreensão das ameaças empresariais.
     Ameaças internas e externas: principais categorias.
     Conceitos de segurança e desenvolvimento de negócios.
2 – PROTEÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
     Gestão de Riscos e Continuidade de Negócios: conceitos e fundamentos.
     Estrutura básica de um Plano de Continuidade de Negócios.
     Metodologias e formação de equipes de planejamento de segurança.
3 – PREVENÇÃO DE RISCOS
     Identificação de ameaças e probabilidades de ocorrência.
     Avaliação do poder destrutivo das ameaças: elaboração de cenários prospectivos.
     Análise de vulnerabilidades empresariais
     Políticas e estratégias de prevenção de riscos
4 – REAÇÃO A CRISES
     Estratégias de resposta imediata às emergências.
     Plano de Emergências: um guia para o enfrentamento de crises.
5 – CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS
     Estratégias de continuidade operacional e comercial do negócio.
     Plano de Continuidade de Negócios: componentes, estrutura, políticas e
     estratégias.
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As operações de uma empresa
 podem ser inesperadamente
  interrompidas por eventos
          críticos.




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Eventos inesperados,
naturais ou humanos...




              ...parando a produção,
           interrompendo serviços,
    provocando a perda de negócios,
            clientes ou mesmo vidas!


      Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br   5
As conseqüências poderão ser fatais
para a organização, levando ao seu
          fechamento...




  ...ou não, se houver um processo
 adequado para a gestão de crises e
      continuidade de negócios!

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Ninguém sabe onde nem quando
                            acontecerá a próxima crise.
                            Nem de que tipo e gravidade ela
                            será.
                            Mas devemos ficar preparados e
                            esperar pelo inesperado.
                            Preparados para prevenir e
                            enfrentar a emergência.
                            Reconstruir o que for destruido.
                            Reiniciar o que foi interrompido.
                            Assegurar a continuidade da vida e
                            dos negócios.



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Parte 1



       O mundo é um
       lugar perigoso

• Percepção e compreensão dos perigos
• Ameaças internas e externas: principais categorias



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Sua empresa está
preparada para
emergências?




                                      Apenas 6% das empresas que
                                     experimentam uma situação de
                                     desastre conseguem sobreviver.

                                         Você está preparado?

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Necessidade de percepção correta

                                 Segurança e Desenvolvimento
                                 sustentáveis de negócios dependem
                                 da percepção que os dirigentes têm
                                 dos elementos de perigo e das ações
                                 que executam para enfrentá-los.

                                   Como você enxerga o ambiente
                                estratégico?
                                    Que processos de Inteligência utiliza?
                                    Como toma decisões?
                                    Como planeja?
                                    Como executa as ações planejadas?



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Viver é                             Todos sistemas humanos
                                     contém o bem e o mal.
perigoso!                          A convivência com a Morte
                                       torna-se inevitável.


                        Apenas nações, organizações ou
                        pessoas com APTIDÕES
                        ESTRATÉGICAS adequadas conseguirão
                        sobreviver.

                        Saber ANTECIPAR OS PERIGOS e
                        preparar-se para REAGIR
                        CORRETAMENTE a eles é o que faz a
                        diferença entre o sucesso e o fracasso.



     Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br                   11
Manter a mente aberta

                           O MAIOR ERRO que podemos cometer
                                          é
                             NÃO NOS PREPARARMOS para o
                                    IMPREVISÍVEL.
                             Porque o IMPREVISÍVEL ACONTECE
                                        DE REPENTE
                            Se não entendermos os PROCESSOS
                             que estão em curso, não saberemos
                            gerenciar, efetivamente, as potenciais
                                           ameaças.




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Saber ver com exatidão o potencial de perigo das situações é o
que nos ensina a Arte da Guerra.




                 Não há nenhum
                  perigo à vista!




O pior cego é o que está seguro e convicto de que vê.

          Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br             13
Paranóia pode ser coisa
boa
                      Planeje para o pior cenário
                         O que aconteceria se seus principais
                      sistemas parassem?
                        E se os equipamentos fossem
                      completamente destruídos? Onde você
                      conseguiria novos equipamentos? Com que
                      rapidez?
                        De onde viria o dinheiro necessário? Como
                      você obteria o dinheiro se seus registros
                      bancários e contábeis estiverem destruídos?
                      Estime os custos de uma reconstrução, então
                      assegure-se de ter suficientes fundos ou
                      cobertura de seguro.


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Espere pelo inesperado

A segurança de uma organização é fundamental num
mundo incerto.
O planejamento da continuidade de
negócios é tão importante para as
pequenas empresas como para as grandes
corporações.
Os planos devem ser simples mas eficazes,
compreensivos e ajustados às
necessidades de cada organização.
É responsabilidade dos dirigentes zelar pela
segurança e desenvolvimento da
organização e das pessoas que nelas
trabalham.

           Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br   15
Prepare-
Prepare-se antecipadamente para
     não ser surpreendido!




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Ameaças internas
e externas




      Atividades dolosas
      Desastres naturais
      Desastres tecnológicos



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ATIVIDADES DOLOSAS

      FRAUDE
      ROUBO
      CHANTAGEM
      SABOTAGEM
      VANDALISMO
Executadas mais facilmente por pessoas de dentro da organização, motivadas
por ganhos financeiros, insatisfação ou vingança.
      TERRORISMO
O terrorismo é um risco real e deve ser previsto nos planos de segurança da
organização. Algumas formas de terrorismo (por exemplo: contaminação
química ou biológica) pode deixar intactas as instalações mas inacessíveis por
um longo período de tempo.
Quanto mais cedo um ataque for identificado, melhores serão as chances de
prevenção, resposta e recuperação dos negócios.


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DESASTRES NATURAIS



  FOGO (provocado por raios, calor excessivo,
etc.)
  INUNDAÇÕES
  FORTES TEMPESTADES
  FURACÕES
  TORNADOS
Podem provocar perdas de vidas,
equipamentos, instalações e dados.




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DESASTRES TECNOLÓGICOS

 VAZAMENTO DE PRODUTOS QUÍMICOS
  FALHAS NAS COMUNICAÇÕES OU
TELECOMUNICAÇÕES
 FALTA DE ENERGIA ELÉTRICA
 FALTA DE GÁS
 FALHAS DE EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS
 FALHAS DE COMPUTADORES E SOFTWARES
  FALHAS NOS SISTEMAS DE TRANSPORTES
AÉREO, RODOVIÁRIO, MARÍTIMO.
  FALHAS DE FORNECEDORES E
PRESTADORES DE SERVIÇOS
 POLUIÇÃO (AR, ÁGUA, SOLO)




         Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br   20
Parte 2


 A proteção da
  organização



Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br   21
Organizações existem para fornecer produtos e serviços para seus clientes. Mas
convivem com a possibilidade de enfrentar eventos, de natureza diversificada, que
                     podem interromper suas operações...
      AMBIENTAIS                                                HUMANAS
                                      3ODQR GH
                                     6HJXUDQ©D H
        NATURAIS                                               INTENCIONAIS

                                   'HVHQYROYLPHQWR
   Terremoto                                                Sabotagem
   Enchente                          6XVWHQW£YHO            Espionagem
   Tempestades                                              Acesso indevido
   Calor elevado                                            Roubos
   Interferência elétrica                                   Ameaça de bomba

         HUMANAS                                            Divulgação indevida
                                                            Extorsão
   Incêndios florestais
   Infestação de                                             NÃO INTENCIONAIS
   roedores/insetos                                         Erro administrativo
   Vazamento Químico                                        Omissão
   Doenças epidêmicas                                       Erro humano

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PLANO DE SEGURANÇA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DE
                      NEGÓCIOS
                         Ou, simplesmente,

PLANO DE CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS (PCN)

                             É um guia de ação, por escrito, que
                             estabelece políticas e estratégias para
                             manter ou reiniciar um negócio no caso
                             de uma emergência ou situação crítica.

                             O PCN varia de uma organização para
                             outra, devendo cada uma avaliar seu
                             ambiente operacional e circunstâncias
                             específicas para desenvolver um
                             adequado Plano de Continuidade.



      Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br                       23
Quem faz o plano
  Planejamento de continuidade do negócio é mais do que proteção e
    recuperação da tecnologia; é a proteção e recuperação global dos
                                                          negócios.
E, se desejamos que a
organização sobreviva e
prospere, todas as                     CEO
funções e pessoas
devem estar envolvidas e                               Produção
comprometidas com a
                                 Finanças               Vendas
prevenção e resposta às
crises e a recuperação          Marketing                 Logística
da empresa e dos
negócios.



          Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br                   24
INTEGRAÇÃO E COORDENAÇÃO DOS COMPONENTES DO PCN

Cada função pode contribuir,                             DOUTRINAS
individualmente, para a proteção da
organização e de sua linha de
negócio.

Entretanto, a obtenção de eficiência
e eficácia irá exigir a integração e
coordenação de suas ações com as
das demais funções, através de um
programa detalhado de gestão de
crises e continuidade do negócio.
                                                         MATERIAIS

Cada função organizacional deverá ser estruturada, orientada e
receber os recursos adequados para enfrentar as ameaças e riscos
dentro de seu ambiente de operação.


            Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br               25
Parte 3


   Gestão de Crises e
    Continuidade de
       Negócios


           Conceitos e fundamentos

Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br   26
O TERMO “GESTÃO DE CRISES E CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS”

Devido às diversas inconsistências nas
terminologias encontradas na
contemporânea literatura de negócios, o
termo híbrido “Gestão de Crises e                         Security?
Continuidade de Negócios” (Business
Crisis and Continuity Management – BCCM)
foi criado e introduzido para definir um amplo
processo estratégico organizacional.
É necessário lembrar que, mesmo com a
criação deste termo, muito se usa, na prática
ou em publicações, os termos “gestão de
crises” ou “continuidade de negócios”,
separada ou alternadamente, para definir as
múltiplas funções e processos relacionados à
prevenção, redução ou resposta às situações
que podem provocar o colapso de uma
organização.


             Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br               27
Organizações baseadas nos Estados Unidos, como a
DRII – Disaster research Institute International; ASIS
International e a ACP – Association of Contingency
Planners usam os termos Gestão de Continuidade de
Negócios (Business Continuity Management) ou
Planejamento de Continuidade de Negócios (Business
Continuity Planning) como o “guarda-chuva” para
múltiplas funções e processos abrangendo o
gerenciamento de crises.
No Reino Unido, o Business Continuity Institute
também emprega o termo “Business Continuity
Management” em seus programas.
Entretanto, especialistas renomados como Ian Mitroff e
Stephan Fink enfatizam a gerência de crise como a
estrutura e condições unificadores para a proteção
estratégica do negócio, a resposta e recuperação de
crises. E incluem a continuidade do negócio como uma
das muitas funções suportadas.



            Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br   28
Apesar da diferença entre as terminologias de gestão de crises e continuidade de
negócios, há pouca discordância na literatura sobre a necessidade desses
conceitos estarem integrados para assegurar a segurança e desenvolvimento
sustentável da organização.




             Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br                       29
O livro “Business Continuity Management:
Good Practices Guidelines” (Gestão da                     Gestão de Crises?
Continuidade de Negócios: Guia das Boas
                                                          Gestão de Continuidade?
Práticas) explica as terminologias definindo:


“Gestão de Crises e Gestão da
Continuidade de Negócios não são
vistas como mutuamente restritivas,
embora possam ser realizadas
isoladamente, dependendo do tipo de
evento.
É totalmente reconhecido que ambas
fazem parte de um processo contínuo
de negócios e, freqüentemente, uma
não é encontrada sem a outra”. (Smith,
2002)


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Em uma tentativa de enfatizar a inter-
relação e igual importância da Gestão de
Crises e Gestão da Continuidade de
Negócios, foi escolhida a denominação
Gestão de Crises e Continuidade de
Negócios como unificadora dos
conceitos, e recebeu a seguinte
definição:
Gestão de Crises e Continuidade de
Negócios – “Práticas de gestão de
negócios que proporcionam o foco e
orientação para a decisão e ação
necessárias para que um negócio
previna-se, prepare-se, responda a,
retome, refaça-se e transforme-se diante
de um evento ou crise disruptiva, de uma
maneira consistente com seus objetivos
estratégicos.” (Shaw e Harrald, 2004)


            Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br   31
A EVOLUÇÃO DA GESTÃO DE CRISES E CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS

                                                  CONCORRENTES
 A Gestão de Crises e
 Continuidade de Negócios, hoje             FUNCIONÁRIOS          GOVERNO
 uma reconhecida atividade de
 negócios, evoluiu, nos últimos
                                         CLIENTES                   ALIADOS
 vinte anos, de uma tecnologia
                                                        EMPRESA
 centrada na recuperação pós-
 desastres e proteção de dados               COMUNIDADE
 para uma atividade com visão
 mais ampla de segurança e                        FORNECEDORES
 sustentabilidade de negócios.




           Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br                         32
Elementos do Planejamento da Continuidade de Negócios



                                 EMERGÊNCIA



      Prevenção                Reação               Resposta        Recuperação



                                        POLÍTICAS
        LIDERANÇA                Orientações a serem seguidas     ORGANIZAÇÃO
      Comprometimento e                                           Estrutura e processos
       responsabilidade                Estrutura de
                                       desempenho
         CULTURA                                                  TREINAMENTO
                                       RECURSOS                    Melhoria da prática
    Valores e comportamentos
                                Materiais, humanos, financeiros


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Parte 4


          Prevenção de
             Crises

• Identificação de ameaças e de seu potencial destrutivo
• Elaboração de Estratégias preventivas


      Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br           34
PREVENÇÃO DE CRISES
Nossas organizações estão preparadas?

Em seu livro “GERENCIANDO CRISES ANTES QUE ELAS ACONTEÇAM”, de
2001, Mitroff atualizou suas conclusões e estabeleceu que:

“A grande maioria das organizações e instituições não foram desenhadas
para antecipar crises ou gerenciá-las efetivamente, uma vez que venham a
ocorrer.
Nem a mecânica nem as habilidades e conhecimentos básicos estão
estabelecidos para a correta e eficaz gestão de crises. (Mitroff, 2001)”

As conclusões de Mitroff são fundamentadas por pesquisa realizada pela
Gartner Inc. e pela Society for Information Management, onde se observou
que:
“Menos de 25% das 2000 empresas globais (Global 2000) investiram num
compreensivo plano de continuidade de negócios. (Gartner, 2002)”


             Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br                    35
Mas a tendência na aceitação dos conceitos de Gestão de Riscos e
Continuidade de Negócios está mudando.
As novas ameaças naturais, tecnológicas e humanas, a complexidade do
ambiente competitivo, a necessidade de novas formas de gestão empresarial e
a pressão da opinião pública exigem uma nova abordagem de Administração
de Empresas e, em conseqüência, uma nova abordagem na gestão de
crises e continuidade de negócios.

Furacões (Andrew, 1992; Katrina, 2005), terremotos,
maremotos (Tsunami, 2004), derramamento de óleo
(Exxon Valdez, 1989), liberação química (Bhopal,
1984), ataques terroristas (World Trade Center,
1993/2001; Metrô Espanhol, Metrô Inglês, 2005),
caso do envenenamento do Tylenol, 1982, enfatizam
a necessidade de preparar as organizações para o
enfrentamento de perigos diversos e para a
necessidade de coordenação e cooperação dentro e
entre organizações privadas e governamentais, de
todas as áreas e níveis.


             Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br                   36
As organizações devem desenvolver
            cenários com ameaças reais que possam
            provocar o colapso do negócio,
            incapacitando seus processos de
            trabalho e competências para atender às
            necessidades de seus clientes, internos e
            externos, e outros parceiros de negócios.
            Ameaças podem assumir várias formas,
            incluindo atividades dolosas, desastres
            naturais ou tecnológicos.




Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br              37
O importante é o impacto
                 sobre a sua organização.
                 Onde for possível, as ameaças devem ser
                 avaliadas com base em seu impacto sobre a
                 organização, não com base em sua natureza.
                 Por exemplo, os efeitos de certos cenários de
                 ameaças podem ser minimizados como
                 perigos para a organização por afetarem
                 apenas áreas geográficas, áreas de trabalho,
                 instalações ou sistemas específicos
                 Adicionalmente, a magnitude do colapso
                 empresarial deve considerar uma ampla
                 variedade de cenários de ameaça, baseado
                 em conhecimentos práticos e potenciais
                 eventos e circunstâncias.


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Análise de ameaças
                                                                                                                                                                AMEAÇAS




                                                                        10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

                                                                                                         VANDALISMO




                                                                                                                                 FALTA DE ENERGIA
                                          Probabilidade de ocorrência
A fase de Análise de Ameaças




                                                                                                                                                                                VAZAMENTO QUÍMICO
identifica os potenciais




                                                                                                                      ROUBOS
impactos de eventos não




                                                                                                                                                     INCÊNDIO


                                                                                                                                                                ENCHENTES
específicos, não controlados,




                                                                                                                                                                                                             TERREMOTO
                                                                                                                                                                                                    GUERRA
sobre as atividades da
organização.
É uma fase crítica de                                                                                       10             100                      1000                    10000                        100000
avaliação e terá efeitos                                                                                                                        Conseqüências ou vítimas

significativos na continuidade
do planejamento.                         As perguntas-chave
Se os cenários de ameaças                 “Para que tipos de acontecimentos
forem muito limitados, o                 devemos estar preparados?”
resultado será um PCN
                                           “Quais suas probabilidades de
inadequado.
                                         ocorrência e poder de danos?”


             Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br                                                                                                                                                                  39
Parte 5


 Reação a Crises



• Estratégias de respostas e neutralização de perigos

   Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br           40
Nova percepção
da Segurança de
                                           Os trágicos eventos de 11 de
Negócios                                   setembro de 2001 e as
                                           implicações, diretas e
                                           indiretas, para os negócios.
                                           Reforçaram ainda mais a
                                           necessidade empresarial da
                                           ampla e integrada
                                           coordenação das múltiplas
                                           funções para a Gestão de
                                           Crises e Continuidade
                                           Negócios.




      Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br                          41
Determinação de
                                                                                                                                                               AMEAÇAS
recursos para




                                                                       10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

                                                                                                        VANDALISMO




                                                                                                                                FALTA DE ENERGIA
                                         Probabilidade de ocorrência




                                                                                                                                                                               VAZAMENTO QUÍMICO
enfrentar as




                                                                                                                     ROUBOS




                                                                                                                                                    INCÊNDIO


                                                                                                                                                               ENCHENTES
ameaças




                                                                                                                                                                                                            TERREMOTO
                                                                                                                                                                                                   GUERRA
A empresa deve estabelecer
prioridades de recuperação
                                                                                                           10             100                      1000                    10000                        100000
para os processos do
negócio, identificando o                                                                                BAIXO
pessoal essencial, as
tecnologias, a infra-estrutura,                                                                                                                    MÉDIO
os sistemas de
comunicações, registros e                                                                                            NECESSIDADE
dados vitais.                                                                                                        DE RECURSOS                                                                   ALTO




            Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br                                                                                                                                                                  42
de custos




                                                       $
                                                                                                                 Determinação




                                                                    CUSTOS

                                                                                          Probabilidade de ocorrência

                                                                                      10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

                                                                                                         VANDALISMO
                                                                             10




Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br
                                                                                                     ROUBOS
                                                                    BAIXO
                                                                             100




                                                                                                  FALTA DE ENERGIA

                                                                                              INCÊNDIO
                                                                             1000




                                                            MÉDIO




                                                                                           ENCHENTES
                                             DE RECURSOS
                                             NECESSIDADES
                                                                             10000




                                                                                         VAZAMENTO QUÍMICO

                                                                                        GUERRA
                                                                                                                        AMEAÇAS




                                                     ALTO
                                                                             100000




                                                                                      TERREMOTO
43
Parte 6



              Simulações
• Desenvolvimento e condução de exercícios para a prática de
gerenciamento de crises e continuidade de negócios
• Criação e condução de um cenário simulado de interrupção de
negócios
• Revisão e aperfeiçoar o Plano de Continuidade de Negócios
baseado nos resultados das simulações.

        Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br              44
Importância da simulação
Ter um Plano de Continuidade de Negócios não testado pode ser pior
que não ter plano algum. E o meio de uma crise não é o melhor
momento para descobrir que o plano existente não atende às
necessidades da empresa.


Condições realísticas
O PCN deve ser testado dentro de modelos
que representem as condições reais de sua
aplicação para que seja funcional diante de
uma crise real.




           Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br                45
Abordagem
É importante que todas as partes críticas das operações da organização
estejam incluídas no PCN e sejam arduamente testadas.
As políticas e procedimentos estabelecidas para cada função
empresarial devem ser testadas para que se assegure sua validade e
relevância.
Isso significa que devem ser modeladas e simuladas diferentes
situações de interrupções de negócios.

Técnicas de Simulação
Dentre as várias técnicas para testar o PCN, usaremos:
  Sala de Situação
  Jogos de Crises (Wargaming)



           Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br                46
Sala de Situação
Neste exercício os participantes aprendem a
criar uma Sala de Situação para solucionar
crises. Utilizando várias dinâmicas de grupo para
obtenção de informações e geração de decisões,
discutem a situação crítica apresentada e
verificam se o PCN está devidamente ajustado
para responder ao tipo de crise em discussão.

A simulação da “Sala de Situação” testa a necessidade de INCLUSÃO de
novas políticas e procedimentos para enfrentar a situação apresentada.
Exemplo: a organização deseja incluir em seu PCN políticas e
procedimentos para situações de incêndio em seus escritórios. Como
devem agir os funcionários? Como será o plano de abandono de áreas?
Quem serão os responsáveis?



            Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br              47
Jogos de Crises (Wargaming)
Simulam a ocorrência de situações ou potenciais ameaças e avaliam a
EFICÁCIA das políticas e processos estabelecidos no PCN atual.


Exemplo:
Uma forte epidemia de gripe afetou 50% dos funcionários da
organização e interrompeu suas operações.
O PCN prevê este tipo de situação e contém instruções sobre como os
demais funcionários devem continuar trabalhando?
Se sim, o PCN será eficaz caso este tipo de situação venha a ocorrer?
Se não, como o PCN deverá ser modificado para tornar-se adequado
ao enfrentamento da situação?




           Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br                   48
Diferenças entre Salas de Situação e Jogos
de Crises
As Salas de Situação imaginam a existência ou ocorrência de potenciais
ameaças e criam antecipadamente normas e procedimentos para
enfrentá-las.
Os Jogos de Crises avaliam a eficácia das atuais políticas e
procedimentos do PCN simulando a ocorrência das ameaças.
Proporcionam uma avaliação mais detalhada que as Salas de Situação
pois colocam os participantes diante de situações críticas mais reais.
Exemplos
Num exercício de falha de computadores, no exercício de Sala de
Situação os participantes imaginam a situação de colapso.
No Jogo de Crise os participantes vão até às instalações, simulam a
parada do equipamento e o retorno à normalidade operacional.


            Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br                   49
Lições aprendidas
Como parte do processo de avaliação do Plano de Continuidade de
Negócios, os participantes fazem uma reavaliação do PCN e das
falhas e acertos ocorridos durante as simulações.
Também serão consideradas a realidade e relevância dos testes
efetuados.
Os resultados ajudarão a estruturar testes mais eficientes para o
futuro e melhorar o Plano de Continuidade de Negócios.

Manutenção do PCN
Realizar apenas um teste para avaliar o PCN não é suficiente, mesmo
que tenha sido realístico, relevante e incluído um grande número de
tipos de interrupções de negócios



            Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br                50
Atualização constante do
Plano de Continuidade de
Negócios
Para manter seu PCN – Plano de Continuidade de Negócios
atualizado, você deverá realizar testes periódicos.
Sua organização não está parada. Mudanças ocorrem a todo
momento.
Produtos e serviços mudam, assim como seus métodos de entrega.
É necessário que o PCN esteja sintonizado com essas mudanças para
que possa ser utilizado na ocorrência de uma interrupção do negócio.
A atualização é parte crítica do Plano de Continuidade de Negócios e
deve ser programada regularmente.



           Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br                  51
Exercícios Situacionais


O propósito das simulações é
aperfeiçoar a prática de ações
estabelecidas no PCN – Plano de
Continuidade de Negócios e avaliar a
eficácia das políticas e estratégias
propostas.
Por aproximadamente duas horas
simularemos o enfrentamento de alguns
eventos que podem provocar a parada
e colapso de uma organização.




           Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br   52
Orientação para as simulações
O cenário de interrupção de negócios terá três fases: reação ao evento, resposta
e recuperação do negócio.
1 - Reação (3 a 5 minutos)
Cada participante tomará conhecimento da situação em seu escritório e deverá
reagir simulando como se estivesse numa situação real. Isto poderá incluir
abandonar o prédio, se necessário, se houverem condições ou instruções para
isso. Quando instruído, leia a continuação do cenário e responda à situação de
emergência como normalmente o faria.
2 – Resposta (10 minutos)
Você deve reagir de modo pessoal (cuidando de suas necessidades pessoais)
tanto como profissional (cuidando dos interesses da organização)
3 – Recuperação (45 minutos)
Os membros do grupo devem determinar que medidas tomariam para
restabelecer a normalidade do ambiente de trabalho. Você lerá a continuação da
situação e escreverá suas decisões para restabelecer a normalidade do negócio.


             Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br                          53
Após as respostas individuais, o grupo
discutirá as respostas apresentadas, os
problemas encontrados e como o PCN –
Plano de Continuidade de Negócios
poderá auxiliá-los a prevenir e reagir
diante situações de emergência e como
restabelecer a normalidade do negócio.
O sucesso deste exercício depende de
suas respostas abertas e sinceras às
situações dos cenários apresentados,
além de sua clareza e objetividade para
explanar o que aconteceu e o que
poderia ter sido feito.
Grato por sua colaboração e
participação.


          Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br   54
Simulação 1 - Enchente
Uma enchente atingiu sua empresa e afetou
todos os sistemas e equipamentos
localizados no andar térreo e sub-solo.
Nenhum dos equipamentos ou sistemas
relacionados poderão ser utilizados durante
os testes.
Assuma, também, que vários cabos elétricos
e de comunicações também foram afetados
e estão inoperantes.
Não esqueça de verificar se os
procedimentos de evacuação existentes na
empresa são adequados para este tipo de
situação.
O que você deverá fazer?


            Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br   55
Outros exercícios simulados

TORNADO                                      ATO DE SABOTAGEM
FURACÃO                                      ROUBO
TERREMOTO                                    SEQÜESTRO
TEMPESTADES ELÉTRICAS                        FALTA DE ENERGIA ELÉTRICA
INCÊNDIO                                     (BLECAUTE)

CONTAMINAÇÃO ALIMENTAR                       GREVE DE TRANSPORTES

CONTAMINAÇÃO QUÍMICA OU                      FALTA DE ÁGUA
RADIOATIVA                                   FALHA NOS SERVIÇOS DE
EPIDEMIA                                     COMUNICAÇÕES

ATOS DE TERRORISMO                           FALHA INTERNA DE ENERGIA

PERDA DE REGISTROS OU DADOS                  CYBERCRIME

PUBLICIDADE NEGATIVA                         VIZINHANÇA PERIGOSA


           Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br                    56
THEEsperamos que os ensinamentos aqui apresentados sejam úteis
    QUEST FOR SAFE HEALTH CARE
     nas suas atividades pessoais e profissionais, ajudando a perceber
     os perigos existentes em todas as atividades humanas e a
     determinar as maneiras de evitá-los ou superá-los.




                     Esteja sempre alerta e preparado!



           Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br                    57

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Gestão de crises e continuidade de negócios

  • 1. GESTÃO DE CRISES E CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS Conceitos e técnicas de preparação da organização para o enfrentamento de crises Prof. Milton Roberto de Almeida mra030787@yahoo.com.br
  • 2. Milton Roberto de Almeida Administrador de Empresas, especializado em Planejamento Político- Estratégico e Gestão de Recursos de Defesa pela Escola Superior de Guerra. Consultor de Empresas, desde 1990, nas áreas de Inteligência e Segurança de Negócios, Marketing, Vendas e Desenvolvimento Organizacional junto a organizações multinacionais e nacionais de portes variados, nos setores INDUSTRIAIS (químico, farmacêutico, eletroeletrônico, metalúrgico), COMERCIAIS (foto, cine e vídeo) e SERVIÇOS (transporte rodoviário de cargas, refeição-convênio, consultoria e educação superior). Professor universitário nas áreas de Planejamento Estratégico, Jogos de Empresas, Gestão de Riscos Empresariais, Técnicas de Negociação e Tomada de Decisões. Membro da ADESG – Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, onde foi Diretor da Expressão Científica-Tecnológica do Poder Nacional e Pesquisador da Diretoria Estadual de Pesquisas e Estudos Estratégicos. Membro instituidor da FAEPE – Fundação de Altos Estudos de Política e Estratégia de Apoio à Escola Superior de Guerra. Oficial R/2 de Cavalaria do Exército Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 2
  • 3. PROGRAMA 1 – PERIGOS QUE NOS AMEAÇAM Percepção e compreensão das ameaças empresariais. Ameaças internas e externas: principais categorias. Conceitos de segurança e desenvolvimento de negócios. 2 – PROTEÇÃO DA ORGANIZAÇÃO Gestão de Riscos e Continuidade de Negócios: conceitos e fundamentos. Estrutura básica de um Plano de Continuidade de Negócios. Metodologias e formação de equipes de planejamento de segurança. 3 – PREVENÇÃO DE RISCOS Identificação de ameaças e probabilidades de ocorrência. Avaliação do poder destrutivo das ameaças: elaboração de cenários prospectivos. Análise de vulnerabilidades empresariais Políticas e estratégias de prevenção de riscos 4 – REAÇÃO A CRISES Estratégias de resposta imediata às emergências. Plano de Emergências: um guia para o enfrentamento de crises. 5 – CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS Estratégias de continuidade operacional e comercial do negócio. Plano de Continuidade de Negócios: componentes, estrutura, políticas e estratégias. Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 3
  • 4. As operações de uma empresa podem ser inesperadamente interrompidas por eventos críticos. Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 4
  • 5. Eventos inesperados, naturais ou humanos... ...parando a produção, interrompendo serviços, provocando a perda de negócios, clientes ou mesmo vidas! Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 5
  • 6. As conseqüências poderão ser fatais para a organização, levando ao seu fechamento... ...ou não, se houver um processo adequado para a gestão de crises e continuidade de negócios! Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 6
  • 7. Ninguém sabe onde nem quando acontecerá a próxima crise. Nem de que tipo e gravidade ela será. Mas devemos ficar preparados e esperar pelo inesperado. Preparados para prevenir e enfrentar a emergência. Reconstruir o que for destruido. Reiniciar o que foi interrompido. Assegurar a continuidade da vida e dos negócios. Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 7
  • 8. Parte 1 O mundo é um lugar perigoso • Percepção e compreensão dos perigos • Ameaças internas e externas: principais categorias Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 8
  • 9. Sua empresa está preparada para emergências? Apenas 6% das empresas que experimentam uma situação de desastre conseguem sobreviver. Você está preparado? Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 9
  • 10. Necessidade de percepção correta Segurança e Desenvolvimento sustentáveis de negócios dependem da percepção que os dirigentes têm dos elementos de perigo e das ações que executam para enfrentá-los. Como você enxerga o ambiente estratégico? Que processos de Inteligência utiliza? Como toma decisões? Como planeja? Como executa as ações planejadas? Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 10
  • 11. Viver é Todos sistemas humanos contém o bem e o mal. perigoso! A convivência com a Morte torna-se inevitável. Apenas nações, organizações ou pessoas com APTIDÕES ESTRATÉGICAS adequadas conseguirão sobreviver. Saber ANTECIPAR OS PERIGOS e preparar-se para REAGIR CORRETAMENTE a eles é o que faz a diferença entre o sucesso e o fracasso. Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 11
  • 12. Manter a mente aberta O MAIOR ERRO que podemos cometer é NÃO NOS PREPARARMOS para o IMPREVISÍVEL. Porque o IMPREVISÍVEL ACONTECE DE REPENTE Se não entendermos os PROCESSOS que estão em curso, não saberemos gerenciar, efetivamente, as potenciais ameaças. Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 12
  • 13. Saber ver com exatidão o potencial de perigo das situações é o que nos ensina a Arte da Guerra. Não há nenhum perigo à vista! O pior cego é o que está seguro e convicto de que vê. Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 13
  • 14. Paranóia pode ser coisa boa Planeje para o pior cenário O que aconteceria se seus principais sistemas parassem? E se os equipamentos fossem completamente destruídos? Onde você conseguiria novos equipamentos? Com que rapidez? De onde viria o dinheiro necessário? Como você obteria o dinheiro se seus registros bancários e contábeis estiverem destruídos? Estime os custos de uma reconstrução, então assegure-se de ter suficientes fundos ou cobertura de seguro. Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 14
  • 15. Espere pelo inesperado A segurança de uma organização é fundamental num mundo incerto. O planejamento da continuidade de negócios é tão importante para as pequenas empresas como para as grandes corporações. Os planos devem ser simples mas eficazes, compreensivos e ajustados às necessidades de cada organização. É responsabilidade dos dirigentes zelar pela segurança e desenvolvimento da organização e das pessoas que nelas trabalham. Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 15
  • 16. Prepare- Prepare-se antecipadamente para não ser surpreendido! Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 16
  • 17. Ameaças internas e externas Atividades dolosas Desastres naturais Desastres tecnológicos Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 17
  • 18. ATIVIDADES DOLOSAS FRAUDE ROUBO CHANTAGEM SABOTAGEM VANDALISMO Executadas mais facilmente por pessoas de dentro da organização, motivadas por ganhos financeiros, insatisfação ou vingança. TERRORISMO O terrorismo é um risco real e deve ser previsto nos planos de segurança da organização. Algumas formas de terrorismo (por exemplo: contaminação química ou biológica) pode deixar intactas as instalações mas inacessíveis por um longo período de tempo. Quanto mais cedo um ataque for identificado, melhores serão as chances de prevenção, resposta e recuperação dos negócios. Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 18
  • 19. DESASTRES NATURAIS FOGO (provocado por raios, calor excessivo, etc.) INUNDAÇÕES FORTES TEMPESTADES FURACÕES TORNADOS Podem provocar perdas de vidas, equipamentos, instalações e dados. Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 19
  • 20. DESASTRES TECNOLÓGICOS VAZAMENTO DE PRODUTOS QUÍMICOS FALHAS NAS COMUNICAÇÕES OU TELECOMUNICAÇÕES FALTA DE ENERGIA ELÉTRICA FALTA DE GÁS FALHAS DE EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS FALHAS DE COMPUTADORES E SOFTWARES FALHAS NOS SISTEMAS DE TRANSPORTES AÉREO, RODOVIÁRIO, MARÍTIMO. FALHAS DE FORNECEDORES E PRESTADORES DE SERVIÇOS POLUIÇÃO (AR, ÁGUA, SOLO) Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 20
  • 21. Parte 2 A proteção da organização Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 21
  • 22. Organizações existem para fornecer produtos e serviços para seus clientes. Mas convivem com a possibilidade de enfrentar eventos, de natureza diversificada, que podem interromper suas operações... AMBIENTAIS HUMANAS 3ODQR GH 6HJXUDQ©D H NATURAIS INTENCIONAIS 'HVHQYROYLPHQWR Terremoto Sabotagem Enchente 6XVWHQW£YHO Espionagem Tempestades Acesso indevido Calor elevado Roubos Interferência elétrica Ameaça de bomba HUMANAS Divulgação indevida Extorsão Incêndios florestais Infestação de NÃO INTENCIONAIS roedores/insetos Erro administrativo Vazamento Químico Omissão Doenças epidêmicas Erro humano Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 22
  • 23. PLANO DE SEGURANÇA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DE NEGÓCIOS Ou, simplesmente, PLANO DE CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS (PCN) É um guia de ação, por escrito, que estabelece políticas e estratégias para manter ou reiniciar um negócio no caso de uma emergência ou situação crítica. O PCN varia de uma organização para outra, devendo cada uma avaliar seu ambiente operacional e circunstâncias específicas para desenvolver um adequado Plano de Continuidade. Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 23
  • 24. Quem faz o plano Planejamento de continuidade do negócio é mais do que proteção e recuperação da tecnologia; é a proteção e recuperação global dos negócios. E, se desejamos que a organização sobreviva e prospere, todas as CEO funções e pessoas devem estar envolvidas e Produção comprometidas com a Finanças Vendas prevenção e resposta às crises e a recuperação Marketing Logística da empresa e dos negócios. Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 24
  • 25. INTEGRAÇÃO E COORDENAÇÃO DOS COMPONENTES DO PCN Cada função pode contribuir, DOUTRINAS individualmente, para a proteção da organização e de sua linha de negócio. Entretanto, a obtenção de eficiência e eficácia irá exigir a integração e coordenação de suas ações com as das demais funções, através de um programa detalhado de gestão de crises e continuidade do negócio. MATERIAIS Cada função organizacional deverá ser estruturada, orientada e receber os recursos adequados para enfrentar as ameaças e riscos dentro de seu ambiente de operação. Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 25
  • 26. Parte 3 Gestão de Crises e Continuidade de Negócios Conceitos e fundamentos Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 26
  • 27. O TERMO “GESTÃO DE CRISES E CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS” Devido às diversas inconsistências nas terminologias encontradas na contemporânea literatura de negócios, o termo híbrido “Gestão de Crises e Security? Continuidade de Negócios” (Business Crisis and Continuity Management – BCCM) foi criado e introduzido para definir um amplo processo estratégico organizacional. É necessário lembrar que, mesmo com a criação deste termo, muito se usa, na prática ou em publicações, os termos “gestão de crises” ou “continuidade de negócios”, separada ou alternadamente, para definir as múltiplas funções e processos relacionados à prevenção, redução ou resposta às situações que podem provocar o colapso de uma organização. Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 27
  • 28. Organizações baseadas nos Estados Unidos, como a DRII – Disaster research Institute International; ASIS International e a ACP – Association of Contingency Planners usam os termos Gestão de Continuidade de Negócios (Business Continuity Management) ou Planejamento de Continuidade de Negócios (Business Continuity Planning) como o “guarda-chuva” para múltiplas funções e processos abrangendo o gerenciamento de crises. No Reino Unido, o Business Continuity Institute também emprega o termo “Business Continuity Management” em seus programas. Entretanto, especialistas renomados como Ian Mitroff e Stephan Fink enfatizam a gerência de crise como a estrutura e condições unificadores para a proteção estratégica do negócio, a resposta e recuperação de crises. E incluem a continuidade do negócio como uma das muitas funções suportadas. Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 28
  • 29. Apesar da diferença entre as terminologias de gestão de crises e continuidade de negócios, há pouca discordância na literatura sobre a necessidade desses conceitos estarem integrados para assegurar a segurança e desenvolvimento sustentável da organização. Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 29
  • 30. O livro “Business Continuity Management: Good Practices Guidelines” (Gestão da Gestão de Crises? Continuidade de Negócios: Guia das Boas Gestão de Continuidade? Práticas) explica as terminologias definindo: “Gestão de Crises e Gestão da Continuidade de Negócios não são vistas como mutuamente restritivas, embora possam ser realizadas isoladamente, dependendo do tipo de evento. É totalmente reconhecido que ambas fazem parte de um processo contínuo de negócios e, freqüentemente, uma não é encontrada sem a outra”. (Smith, 2002) Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 30
  • 31. Em uma tentativa de enfatizar a inter- relação e igual importância da Gestão de Crises e Gestão da Continuidade de Negócios, foi escolhida a denominação Gestão de Crises e Continuidade de Negócios como unificadora dos conceitos, e recebeu a seguinte definição: Gestão de Crises e Continuidade de Negócios – “Práticas de gestão de negócios que proporcionam o foco e orientação para a decisão e ação necessárias para que um negócio previna-se, prepare-se, responda a, retome, refaça-se e transforme-se diante de um evento ou crise disruptiva, de uma maneira consistente com seus objetivos estratégicos.” (Shaw e Harrald, 2004) Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 31
  • 32. A EVOLUÇÃO DA GESTÃO DE CRISES E CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS CONCORRENTES A Gestão de Crises e Continuidade de Negócios, hoje FUNCIONÁRIOS GOVERNO uma reconhecida atividade de negócios, evoluiu, nos últimos CLIENTES ALIADOS vinte anos, de uma tecnologia EMPRESA centrada na recuperação pós- desastres e proteção de dados COMUNIDADE para uma atividade com visão mais ampla de segurança e FORNECEDORES sustentabilidade de negócios. Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 32
  • 33. Elementos do Planejamento da Continuidade de Negócios EMERGÊNCIA Prevenção Reação Resposta Recuperação POLÍTICAS LIDERANÇA Orientações a serem seguidas ORGANIZAÇÃO Comprometimento e Estrutura e processos responsabilidade Estrutura de desempenho CULTURA TREINAMENTO RECURSOS Melhoria da prática Valores e comportamentos Materiais, humanos, financeiros Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 33
  • 34. Parte 4 Prevenção de Crises • Identificação de ameaças e de seu potencial destrutivo • Elaboração de Estratégias preventivas Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 34
  • 35. PREVENÇÃO DE CRISES Nossas organizações estão preparadas? Em seu livro “GERENCIANDO CRISES ANTES QUE ELAS ACONTEÇAM”, de 2001, Mitroff atualizou suas conclusões e estabeleceu que: “A grande maioria das organizações e instituições não foram desenhadas para antecipar crises ou gerenciá-las efetivamente, uma vez que venham a ocorrer. Nem a mecânica nem as habilidades e conhecimentos básicos estão estabelecidos para a correta e eficaz gestão de crises. (Mitroff, 2001)” As conclusões de Mitroff são fundamentadas por pesquisa realizada pela Gartner Inc. e pela Society for Information Management, onde se observou que: “Menos de 25% das 2000 empresas globais (Global 2000) investiram num compreensivo plano de continuidade de negócios. (Gartner, 2002)” Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 35
  • 36. Mas a tendência na aceitação dos conceitos de Gestão de Riscos e Continuidade de Negócios está mudando. As novas ameaças naturais, tecnológicas e humanas, a complexidade do ambiente competitivo, a necessidade de novas formas de gestão empresarial e a pressão da opinião pública exigem uma nova abordagem de Administração de Empresas e, em conseqüência, uma nova abordagem na gestão de crises e continuidade de negócios. Furacões (Andrew, 1992; Katrina, 2005), terremotos, maremotos (Tsunami, 2004), derramamento de óleo (Exxon Valdez, 1989), liberação química (Bhopal, 1984), ataques terroristas (World Trade Center, 1993/2001; Metrô Espanhol, Metrô Inglês, 2005), caso do envenenamento do Tylenol, 1982, enfatizam a necessidade de preparar as organizações para o enfrentamento de perigos diversos e para a necessidade de coordenação e cooperação dentro e entre organizações privadas e governamentais, de todas as áreas e níveis. Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 36
  • 37. As organizações devem desenvolver cenários com ameaças reais que possam provocar o colapso do negócio, incapacitando seus processos de trabalho e competências para atender às necessidades de seus clientes, internos e externos, e outros parceiros de negócios. Ameaças podem assumir várias formas, incluindo atividades dolosas, desastres naturais ou tecnológicos. Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 37
  • 38. O importante é o impacto sobre a sua organização. Onde for possível, as ameaças devem ser avaliadas com base em seu impacto sobre a organização, não com base em sua natureza. Por exemplo, os efeitos de certos cenários de ameaças podem ser minimizados como perigos para a organização por afetarem apenas áreas geográficas, áreas de trabalho, instalações ou sistemas específicos Adicionalmente, a magnitude do colapso empresarial deve considerar uma ampla variedade de cenários de ameaça, baseado em conhecimentos práticos e potenciais eventos e circunstâncias. Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 38
  • 39. Análise de ameaças AMEAÇAS 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 VANDALISMO FALTA DE ENERGIA Probabilidade de ocorrência A fase de Análise de Ameaças VAZAMENTO QUÍMICO identifica os potenciais ROUBOS impactos de eventos não INCÊNDIO ENCHENTES específicos, não controlados, TERREMOTO GUERRA sobre as atividades da organização. É uma fase crítica de 10 100 1000 10000 100000 avaliação e terá efeitos Conseqüências ou vítimas significativos na continuidade do planejamento. As perguntas-chave Se os cenários de ameaças “Para que tipos de acontecimentos forem muito limitados, o devemos estar preparados?” resultado será um PCN “Quais suas probabilidades de inadequado. ocorrência e poder de danos?” Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 39
  • 40. Parte 5 Reação a Crises • Estratégias de respostas e neutralização de perigos Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 40
  • 41. Nova percepção da Segurança de Os trágicos eventos de 11 de Negócios setembro de 2001 e as implicações, diretas e indiretas, para os negócios. Reforçaram ainda mais a necessidade empresarial da ampla e integrada coordenação das múltiplas funções para a Gestão de Crises e Continuidade Negócios. Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 41
  • 42. Determinação de AMEAÇAS recursos para 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 VANDALISMO FALTA DE ENERGIA Probabilidade de ocorrência VAZAMENTO QUÍMICO enfrentar as ROUBOS INCÊNDIO ENCHENTES ameaças TERREMOTO GUERRA A empresa deve estabelecer prioridades de recuperação 10 100 1000 10000 100000 para os processos do negócio, identificando o BAIXO pessoal essencial, as tecnologias, a infra-estrutura, MÉDIO os sistemas de comunicações, registros e NECESSIDADE dados vitais. DE RECURSOS ALTO Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 42
  • 43. de custos $ Determinação CUSTOS Probabilidade de ocorrência 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 VANDALISMO 10 Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br ROUBOS BAIXO 100 FALTA DE ENERGIA INCÊNDIO 1000 MÉDIO ENCHENTES DE RECURSOS NECESSIDADES 10000 VAZAMENTO QUÍMICO GUERRA AMEAÇAS ALTO 100000 TERREMOTO 43
  • 44. Parte 6 Simulações • Desenvolvimento e condução de exercícios para a prática de gerenciamento de crises e continuidade de negócios • Criação e condução de um cenário simulado de interrupção de negócios • Revisão e aperfeiçoar o Plano de Continuidade de Negócios baseado nos resultados das simulações. Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 44
  • 45. Importância da simulação Ter um Plano de Continuidade de Negócios não testado pode ser pior que não ter plano algum. E o meio de uma crise não é o melhor momento para descobrir que o plano existente não atende às necessidades da empresa. Condições realísticas O PCN deve ser testado dentro de modelos que representem as condições reais de sua aplicação para que seja funcional diante de uma crise real. Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 45
  • 46. Abordagem É importante que todas as partes críticas das operações da organização estejam incluídas no PCN e sejam arduamente testadas. As políticas e procedimentos estabelecidas para cada função empresarial devem ser testadas para que se assegure sua validade e relevância. Isso significa que devem ser modeladas e simuladas diferentes situações de interrupções de negócios. Técnicas de Simulação Dentre as várias técnicas para testar o PCN, usaremos: Sala de Situação Jogos de Crises (Wargaming) Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 46
  • 47. Sala de Situação Neste exercício os participantes aprendem a criar uma Sala de Situação para solucionar crises. Utilizando várias dinâmicas de grupo para obtenção de informações e geração de decisões, discutem a situação crítica apresentada e verificam se o PCN está devidamente ajustado para responder ao tipo de crise em discussão. A simulação da “Sala de Situação” testa a necessidade de INCLUSÃO de novas políticas e procedimentos para enfrentar a situação apresentada. Exemplo: a organização deseja incluir em seu PCN políticas e procedimentos para situações de incêndio em seus escritórios. Como devem agir os funcionários? Como será o plano de abandono de áreas? Quem serão os responsáveis? Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 47
  • 48. Jogos de Crises (Wargaming) Simulam a ocorrência de situações ou potenciais ameaças e avaliam a EFICÁCIA das políticas e processos estabelecidos no PCN atual. Exemplo: Uma forte epidemia de gripe afetou 50% dos funcionários da organização e interrompeu suas operações. O PCN prevê este tipo de situação e contém instruções sobre como os demais funcionários devem continuar trabalhando? Se sim, o PCN será eficaz caso este tipo de situação venha a ocorrer? Se não, como o PCN deverá ser modificado para tornar-se adequado ao enfrentamento da situação? Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 48
  • 49. Diferenças entre Salas de Situação e Jogos de Crises As Salas de Situação imaginam a existência ou ocorrência de potenciais ameaças e criam antecipadamente normas e procedimentos para enfrentá-las. Os Jogos de Crises avaliam a eficácia das atuais políticas e procedimentos do PCN simulando a ocorrência das ameaças. Proporcionam uma avaliação mais detalhada que as Salas de Situação pois colocam os participantes diante de situações críticas mais reais. Exemplos Num exercício de falha de computadores, no exercício de Sala de Situação os participantes imaginam a situação de colapso. No Jogo de Crise os participantes vão até às instalações, simulam a parada do equipamento e o retorno à normalidade operacional. Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 49
  • 50. Lições aprendidas Como parte do processo de avaliação do Plano de Continuidade de Negócios, os participantes fazem uma reavaliação do PCN e das falhas e acertos ocorridos durante as simulações. Também serão consideradas a realidade e relevância dos testes efetuados. Os resultados ajudarão a estruturar testes mais eficientes para o futuro e melhorar o Plano de Continuidade de Negócios. Manutenção do PCN Realizar apenas um teste para avaliar o PCN não é suficiente, mesmo que tenha sido realístico, relevante e incluído um grande número de tipos de interrupções de negócios Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 50
  • 51. Atualização constante do Plano de Continuidade de Negócios Para manter seu PCN – Plano de Continuidade de Negócios atualizado, você deverá realizar testes periódicos. Sua organização não está parada. Mudanças ocorrem a todo momento. Produtos e serviços mudam, assim como seus métodos de entrega. É necessário que o PCN esteja sintonizado com essas mudanças para que possa ser utilizado na ocorrência de uma interrupção do negócio. A atualização é parte crítica do Plano de Continuidade de Negócios e deve ser programada regularmente. Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 51
  • 52. Exercícios Situacionais O propósito das simulações é aperfeiçoar a prática de ações estabelecidas no PCN – Plano de Continuidade de Negócios e avaliar a eficácia das políticas e estratégias propostas. Por aproximadamente duas horas simularemos o enfrentamento de alguns eventos que podem provocar a parada e colapso de uma organização. Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 52
  • 53. Orientação para as simulações O cenário de interrupção de negócios terá três fases: reação ao evento, resposta e recuperação do negócio. 1 - Reação (3 a 5 minutos) Cada participante tomará conhecimento da situação em seu escritório e deverá reagir simulando como se estivesse numa situação real. Isto poderá incluir abandonar o prédio, se necessário, se houverem condições ou instruções para isso. Quando instruído, leia a continuação do cenário e responda à situação de emergência como normalmente o faria. 2 – Resposta (10 minutos) Você deve reagir de modo pessoal (cuidando de suas necessidades pessoais) tanto como profissional (cuidando dos interesses da organização) 3 – Recuperação (45 minutos) Os membros do grupo devem determinar que medidas tomariam para restabelecer a normalidade do ambiente de trabalho. Você lerá a continuação da situação e escreverá suas decisões para restabelecer a normalidade do negócio. Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 53
  • 54. Após as respostas individuais, o grupo discutirá as respostas apresentadas, os problemas encontrados e como o PCN – Plano de Continuidade de Negócios poderá auxiliá-los a prevenir e reagir diante situações de emergência e como restabelecer a normalidade do negócio. O sucesso deste exercício depende de suas respostas abertas e sinceras às situações dos cenários apresentados, além de sua clareza e objetividade para explanar o que aconteceu e o que poderia ter sido feito. Grato por sua colaboração e participação. Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 54
  • 55. Simulação 1 - Enchente Uma enchente atingiu sua empresa e afetou todos os sistemas e equipamentos localizados no andar térreo e sub-solo. Nenhum dos equipamentos ou sistemas relacionados poderão ser utilizados durante os testes. Assuma, também, que vários cabos elétricos e de comunicações também foram afetados e estão inoperantes. Não esqueça de verificar se os procedimentos de evacuação existentes na empresa são adequados para este tipo de situação. O que você deverá fazer? Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 55
  • 56. Outros exercícios simulados TORNADO ATO DE SABOTAGEM FURACÃO ROUBO TERREMOTO SEQÜESTRO TEMPESTADES ELÉTRICAS FALTA DE ENERGIA ELÉTRICA INCÊNDIO (BLECAUTE) CONTAMINAÇÃO ALIMENTAR GREVE DE TRANSPORTES CONTAMINAÇÃO QUÍMICA OU FALTA DE ÁGUA RADIOATIVA FALHA NOS SERVIÇOS DE EPIDEMIA COMUNICAÇÕES ATOS DE TERRORISMO FALHA INTERNA DE ENERGIA PERDA DE REGISTROS OU DADOS CYBERCRIME PUBLICIDADE NEGATIVA VIZINHANÇA PERIGOSA Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 56
  • 57. THEEsperamos que os ensinamentos aqui apresentados sejam úteis QUEST FOR SAFE HEALTH CARE nas suas atividades pessoais e profissionais, ajudando a perceber os perigos existentes em todas as atividades humanas e a determinar as maneiras de evitá-los ou superá-los. Esteja sempre alerta e preparado! Milton R. Almeida – mra030787@yahoo.com.br 57