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A COLEIRA DO CÃO (Rubem Fonseca)
Capa do livro “A Coleira do Cão”, publicado pela editora Companhia das Letras.
Escritor Rubem Fonseca (11 de maio de 1925).
INFORMAÇÕES
“A Coleira do Cão”, segundo livro de Rubem Fonseca publicado em 1965, é em certa
medida um diálogo com seu livro de estréia, Os prisioneiros, ressaltando em seus
contos a condição do homem como prisioneiro de si mesmo. As oito histórias desse
volume são consideradas pela crítica o segundo degrau na construção de uma das
obras literárias mais complexas e ricas de nosso tempo, que põe cada leitor diante de
sua própria imagem em meio à beleza e à violência do mundo.
http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/2864901/a-coleira-do-cao
CURIOSIDADES
Nove entre os dez contos do livro são contados em primeira pessoa pelo protagonista.
Os personagens pertencem ao submundo carioca do qual Fonseca se tornou uma
espécie de tradutor. Histórias de revolucionários, ladrões e advogados perversos
povoam o volume.
http://www.skoob.com.br/livro/3824-a-coleira-do-cao
COMENTÁRIO DO ESCRITOR E JORNALISTA SÉRGIO RODRIGUES
“Os ótimos “Feliz Ano Novo” e “O Cobrador”, dos anos 70, têm mais fama, mas
(re)lendo “A Coleira do Cão” eu acho mais fácil entender por que RF foi, disparado, o
mais influente autor brasileiro para os escritores surgidos pelo menos até os anos 80.
Seria estranho se não fosse.”
COMENTÁRIO PESSOAL
A obra é uma referência meio obscura para os leitores de hoje. Uma pena, porque seus
oito contos condensam de forma perfeita todas as qualidades que transformaram RF
num dos grandes mestres do gênero.
A ROSA DO POVO (Carlos Drummond de Andrade)
Capa do livro “A Rosa do Povo”, publicado pela Editora Record.
Escritor Carlos Drummond de Andrade (31 de outubro de 1902 – 17 de agosto de
1987).
INFORMAÇÕES
Publicado em 1945, Rosa do Povo é aclamado por inúmeros setores da crítica literária
como a melhor obra de Carlos Drummond de Andrade, o maior poeta da Literatura
Brasileira e um dos três mais importantes de toda a Língua Portuguesa. Antes que se
comece a visão sobre esse livro, necessária se faz, no entanto, uma recapitulação das
características marcantes do estilo do grande escritor mineiro.
http://www.mundovestibular.com.br/articles/192/1/A-ROSA-DO-POVO---Carlos-
Drummond-de-Andrade--Resumo/Paacutegina1.html
CURIOSIDADES
A obra é a mais extensa de todas as obras de Carlos Drummond de Andrade, composta
por 55 poemas. Os versos, geralmente curtos das obras inaugurais, tornam-se mais
longos. Há um predomínio do verso livre (métrica irregular) e do verso branco (sem
rimas). Embora em seu próprio título haja uma simbologia revolucionária, sem contar
o número expressivo de poemas socialmente engajados, A rosa do povo apresenta
grande variedade temática e técnica.
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/analises_completas/a/a_rosa_do_povo/
COMENTÁRIO DO CRÍTICO ANTÔNIO HOUAISS
Qualifica a poesia de Carlos Drummond de Andrade, reunida em “A Rosa do Povo”,
como “marcada pelo momento histórico”.
COMENTÁRIO PESSOAL
Creio que seja um livro bom porque o poeta utiliza tanto do "estilo sublime" (padrão
elevado da língua culta) quanto do "estilo mesclado" (linguagem elevada e linguagem
coloquial) para fazer suas referências.
GABRIELA, CRAVO E CANELA (Jorge Amado)
Capa do livro “Gabriela, Cravo e Canela”, publicado pela editora Companhia das Letras.
Escritor Jorge Amado (10 de agosto de 1912 – 6 de agosto de 2001).
INFORMAÇÕES
“Gabriela, cravo e canela” inaugura uma nova fase na obra de Jorge Amado. A partir deste
romance, o autor atenua o conteúdo político que marcou seus primeiros livros para dar ênfase
à mistura racial, ao erotismo e a uma percepção sensorial do mundo. Ganham destaque as
personagens femininas: as mulheres passam ao centro das narrativas como mito sexual, mas
também como agentes do próprio desejo.
http://www.jorgeamado.com.br/obra.php3?codigo=12588
CURIOSIDADES
Devido ao grande desempenho nas vendas e nome Gabriela se tornou popular após o
romance, sendo utilizado para denominar de bares e restaurantes a suco de cacau, além de
empresas dos mais diversos ramos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gabriela,_Cravo_e_Canela
COMENTÁRIO DO PROFESSOR INTERNAUTA BARBIERI
Afirmou que o livro faz com que lembre-se de sua infância e que esse autor contribuiu
para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural da língua portuguesa.
http://blogs.odiario.com/palcoeplateia/2012/06/18/gabriela-cravo-e-canela/
COMENTÁRIO PESSOAL
Após assistir a novela “Gabriela”, transmitida pela Rede Globo em 2012, suspeito que
o livro deve ser um grande entretenimento para aqueles que são fãs de histórias
românticas, que acompanham e torcem por um final feliz para o casal.
LIBERTINAGEM (Manuel Bandeira)
Capa do livro “Libertinagem”, publicado pela Editora Nova Fronteira.
Escritor Manuel Bandeira (19 de abril de 1886 – 13 de outubro de 1968).
INFORMAÇÕES
“Libertinagem”, publicado em 1930, é um livro de poemas que sintetiza todas as
aspirações revolucionárias da fase heróica do modernismo brasileiro, a Geração de 22.
A obra reúne 38 poemas (dois dos quais em francês), escritos entre 1924 e 1930. Em
sua maioria, nota-se a intenção do poeta de cortar laços com as formas tradicionais,
acadêmicas e passadistas. Por esse motivo, é considerado o livro mais vanguardista de
Manuel Bandeira e o primeiro totalmente modernista. Nele, pode-se observar um
poeta mais seguro em relação à própria liberdade de expressão proposta pelo
modernismo.
http://guiadoestudante.abril.com.br/estude/literatura/materia_416916.shtml
CURIOSIDADES
“Libertinagem” é o quarto livro de poesia do escritor brasileiro Manuel Bandeira,
publicado em 1930, mas é o seu primeiro livro verdadeiramente moderno e
importante. É composto por 38 poemas, entre os quais se destacam “Pneumotórax”,
“Pensão Familiar”, “Profundamente” e “ Vou-me embora pra Pasárgada”.
http://llfeioleituras.blogspot.com.br/2012/05/libertinagem-manuel-bandeira.html
COMENTÁRIO DO INTENAUTA PAULO
“Li e recomendo.Além de ser uma obra prima,ela nos remete à uma reflexão sobre
como aproveitamos a vida e os fatos inusitados que a mesma nos coloca.
A teoria da "vida que poderia ter sido e não foi" é a alma para entendermos este
memorável escritor...”
http://analiseliteraria.blogspot.com.br/2008/10/libertinagem-manuel-bandeira.html
COMENTÁRIO PESSOAL
Tenho impressão que essa obra vai apresentar registros vigorosos e simples da
infância, com uma linguagem se apodera da ambiência onírica infante, restaurando
desta a textura primeira.
MAR ABSOLUTO (Cecília Meireles)
Capa do livro “Mar Absoluto”, publicado pela Livraria do Globo.
Escritora Cecília Meireles (7 de novembro de 1901 – 9 de novembro de 1964).
INFORMAÇÕES
O clima de segunda guerra mundial afundou Cecília nos versos de Mar Absoluto
(1945). Características: virtuosismo verbal, musicalidade, preferência por versos
curtos, delicadeza e espiritualidade. Melancolia que se manifesta na preferência por
temas como solidão, fugacidade do tempo, resignação diante da falta de sentido da
vida. Abstração,atmosfera de sonho e tom intimista.
http://resumodelivro.com/cecilia-meirelles/mar-absoluto/
CURIOSIDADES
Estudante de música especializada em voz e violino, a poeta compunha seus versos
com o uso de abundantes assonâncias, aliterações e outros recursos sonoros e
rítmicos. O resultado são versos em harmônica cadência musical, que não caem,
contudo, na artificialidade parnasiana.
http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/mar-absoluto-403254.shtml
COMENTÁRIO CRÍTICO DO SITE ITAÚ CULTURAL
“O livro “Mar Absoluto”, publicado em 1945, é considerado um dos melhores da autora, e
concilia a vagueza e imprecisão do sentido com uma capacidade maior de síntese e força
narrativa, incorporando ainda o recurso do verso livre.”
http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_lit/index.cfm?fuseaction=b
iografias_texto&cd_verbete=4941&cd_item=226
COMENTÁRIO PESSOAL
Acredito que os poemas dessa obra revelam uma obsessão pelo mar, metáfora da
fluidez, da impermanência, da transformação incessante de todas as coisas, ou seja, do
tempo e da eternidade.
NOVA ANTOLOGIA POÉTICA (Vinicius de Moraes)
Capa do livro “Nova Antologia Poética”, publicado pela editora Companhia das Letras.
Escritor Vinicius de Moraes (19 de outubro de 1913 – 9 de julho de 1980).
INFORMAÇÕES
Coletânea mostra a força e a diversidade de uma obra que vai além da imagem
deixada pela produção de Vinicius de Moraes para a Bossa Nova.
http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/nova-antologia-poetica-vinicius-
401731.shtml
CURIOSIDADES
Tanto a crítica especializada quanto o público reconheceram de imediato que na nova
antologia a poesia de Vinicius de Moraes mostra-se mais livre, mais moderna, mais
densa e, simultaneamente, mais leve. O volume foi um sucesso imediato, e logo
passou a ser editado também na Companhia de Bolso.
http://www.viniciusdemoraes.com.br/site/rubrique.php3?id_rubrique=37
COMENTÁRIO DA INTERNAUTA CAROL D.
“A “Nova Antologia Poética” reúne vários poemas muito bonitos trazendo um poeta
bem apaixonado, outros são trágicos e há também alguns poemas que parecem, de
alguma forma, críticas que Vinícius faz a sociedade.”
http://www.openpage.com.br/2013/04/nova-antologia-poetica-vinicius-de.html
COMENTÁRIO PESSOAL
Após ler o livro “Nova Antologia Poética”, vejo que os poemas trazem um olhar
renovado sobre a produção de Vinicius de Moraes. Gosto muito da linguagem
extremamente solene, centrada em versos longos, usada pelo autor.
O CORTIÇO (Aluísio Azevedo)
Capa do livro “O Cortiço”, publicado pela editora L&PM POCKET.
Escritor Aluísio Azevedo (14 de abril de 1857 – 21 de janeiro de 1913).
INFORMAÇÕES
“O Cortiço”, publicado em 1890, é um marco no naturalismo no Brasil. Foi a primeira
obra brasileira a expor um relacionamento lésbico.
http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Corti%C3%A7o
CURIOSIDADES
A obra é narrada em terceira pessoa, com narrador onisciente (que tem conhecimento
de tudo), como propunha o movimento naturalista. O narrador tem poder total na
estrutura do romance: entra no pensamento dos personagens, faz julgamentos e tenta
comprovar, como se fosse um cientista, as influências do meio, da raça e do momento
histórico.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR MARCÍLIO MENDES DO COLÉGIO ANGLO
Considera o melhor representante do movimento naturalista brasileiro. Indica que o
aluno deve ficar atento à questões que giram em torno de episódios do romance e que
cobrem, além do próprio enredo, o entendimento acerca das personagens e suas
caracterizações, a influência do espaço na ação dessas personagens e também em
como as características do naturalismo aparecem na obra.
http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/literatura/cortico-analise-obra-aluisio-
azevedo-700292.shtml
COMENTÁRIO PESSOAL
Acredito, com base em alguns comentários que li, que esse seja um livro
surpreendente, mas que começa a interessar o leitor quando já está perto do fim.
O SÍTIO DO PICAPAU AMARELO (Monteiro Lobato)
Capa do livro “O Sítio do Picapau Amarelo”, publicado pela Editora Brasiliense.
Escritor Monteiro Lobato (18 de abril de 1882 – 4 de julho de 1948).
INFORMAÇÕES
Em “O Sítio do Picapau Amarelo” os personagens dos contos de fadas e dos livros de aventuras
resolvem mudar-se para o Sítio de Dona Benta. Um a um, eles vão chegando: Branca de Neve e
os sete anões, Aladim, a Gata Borralheira e Peter Pan. Aparecem ainda Dom Quixote, Sancho
Pança e os heróis da mitologia grega, além de Esopo e La Fontaine , que se misturam à incrível
legião de seres encantados das fábulas e histórias da carochinha.
http://lobato.globo.com/edglobo_lancamentosdabienal.asp
CURIOSIDADES
A obra tem atravessado gerações e é uma das mais amadas da literatura infanto-juvenil
brasileira. O primeiro livro da série foi publicado em dezembro de 1920. A partir daí, Monteiro
Lobato continuou escrevendo livros infantis de sucesso, com seu grupo de personagens que
vivem histórias mágicas: Emília, Narizinho, Pedrinho, Marquês de Rabicó, Conselheiro,
Quindim, Visconde de Sabugosa, Dona Benta, Tia Nastácia, Tio Barnabé, Cuca, Saci, etc.
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADtio_do_Picapau_Amarelo
COMENTÁRIO DO INTERNAUTA ROBSON CANDÊO
“Monteiro Lobato é um dos escritores infantis mais conhecidos no Brasil. Os
personagens do Sítio do Picapau Amarelo apresentam a fantasia tão necessária para as
crianças, e além disso são divertidos e envolventes. Qual criança não quis ser um dia
como Pedrinho ou Narizinho? Quem não pensou em ter uma boneca falante ou um
boneco inteligente como o Visconde? Quem não sonhou em passar as férias em um
sitio mágico e cheio de aventuras, sem pai e mãe para controlar, com uma avó que é
um doce de pessoa e com uma cozinheira de mãe cheia igual a Tia Nastácia?
Pois em 1977, as crianças de todo o Brasil deixaram de acompanhar o programa Vila
Sésamo (que eu com 6 anos particularmente adorava e não me conformava com a
substituição) e passaram a ter nas suas manhãs, a série que virou um clássico na TV
brasileiras - O Sítio do Picapau Amarelo. Montado em parceria com a TV Educativa, o
projeto contou com o apoio de especialistas que buscaram adaptar da melhor maneira
possível a narrativa da década de 30 com o Brasil de 1977, preservando o conteúdo
rural sem esquecer que a maioria das crianças que viriam a assistir moravam em
cidades. A Globo montou um cenário em um sítio de verdade na Barra da Guaratiba e
as cenas dentro de casa eram filmadas na Cinédia em Jacarepaguá. Exibida na Rede
Globo até pouco tempo atrás, a série já passou por várias fases, mas é incontestável
que os primeiros anos foram os de melhor audiência, e é com grande alegria que as
crianças de outrora podem relembrar a turma original neste DVD que traz o sexto ano
da série.
A história que conta as Reinações de Narizinho foi exibidas em episódios no 6º. Ano da
série e é uma adaptação de um dos mais famosos livros de Monteiro Lobato com os
personagens do Sítio. Neste momento, os personagens de Narizinho e Pedrinho já não
são os mesmos dos primeiros anos da série (porque conforme foram crescendo,
tiveram que ser substituídos) mas a boneca Emília, Visconde, Dona Benta e Tia
Anastácia ainda não foram trocados. A fantasia e imaginação correm soltas, e logo no
início a boneca falante Emília volta a ser uma boneca comum. Narizinho então retorna
ao Reino das Águas Claras para procurar o Dr. Caramujo que foi quem deu as pílulas
falantes originais à boneca. Só que as coisas mudaram desde sua primeira visita, pois
quem reina agora é o filho do Príncipe Escamado e o Dr. Caramujo tem um substituto.
Mas o pior é que a malvada Dona Carochinha (que nunca gostou da boneca) é uma
pessoa de confiança do novo Rei e vai fazer de tudo para impedir que Emília volte à
vida. Enquanto isso, no Sítio, Pedrinho e Visconde vão atrás das duas, e todos ficam
desesperados achando que as crianças se afogaram no Rio, até o desfecho final.
A montagem é bem feita, não transparecendo que a transmissão foi feita em pedaços.
A narrativa é muito boa e logicamente os efeitos especiais parecem muito simples,
mas na época eram até que avançados e mais do que suficientes para a criançada.”
http://www.dvdmagazine.com.br/2012/resenhas/resenha/filme/29145-sitio-do-
picapau-amarelo--reinacoes-de-narizinho-%E2%80%93-versao-exibida-em-1982
COMENTÁRIO PESSOAL
Esse livro atrai todo tipo de leitor... As crianças se divertem com as personagens e as
histórias vivenciadas por elas e os adultos lêem pelo que há de implícito nessa obra
(uma crítica a Getúlio Vargas sobre o petróleo no Brasil, por exemplo).
OS RATOS (Dyonélio Machado)
Capa do livro “Os Ratos”, publicado pela Editora Planeta Literário.
Escritor Dyonélio Machado (21 de agosto de 1895 – 19 de junho de 1985).
INFORMAÇÕES
“Os Ratos”, publicado em 1935, tornou-se uma das obras mais influentes da 2ª
geração do Modernismo, além de ter sido homenageada com o prêmio Machado de
Assis. O título é uma referência ao drama psicológico de Naziazeno Barbosa,
protagonista da história, depois de ter conseguido o dinheiro para saldar a dívida com
o leiteiro.
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/analises_completas/o/os_ratos
CURIOSIDADES
“Os Ratos” passa-se apenas em um dia de muito drama para seu protagonista. A
história começa com o leiteiro ameaçando cortar o fornecimento caso Naziazeno, um
modesto funcionário público, não lhe pague os 53$000 (cinquenta e três mil-réis).
http://www.literaturabrasileira.net/index.php?option=com_content&view=article&id=
28:os-ratos-dyono-machado&catid=16:todos&Itemid=28
COMENTÁRIO DA INTERNAUTA AIONE SIMÕES
Disse que não conhecia o livro mas o achou bem interessante. Gosta de um conteúdo
crítico, embora considere uma pena que a narrativa seja cansativa.
http://www.just-books.org/2011/11/resenha-os-ratos-dyonelio-machado.html
COMENTÁRIO PESSOAL
Parece ser um livro com uma linguagem complexa, que dificulta o rápido desenrolar da
trama, mas aborda uma história interessante que ameniza esse fato.
VIDAS SECAS (Graciliano Ramos)
Capa do livro “Vidas Secas”, publicado pela Livraria José Olympio Editora.
Escritor Graciliano Ramos (27 de outubro de 1892 – 20 de março de 1953).
INFORMAÇÕES
“Vidas Secas”, publicado em 1938, um ano após Graciliano Ramos ser libertado no Rio
de Janeiro, foi o quarto livro do autor.
http://graciliano.com.br/site/vida/biografia/
CURIOSIDADES
O romance originalmente se chamaria "O Mundo Coberto de Penas", título do
penúltimo capítulo, em referências às penas negras dos corvos cobrindo o chão seco.
O texto original está grafado assim. Porém o próprio Graciliano Ramos riscou o título
original e escreveu à mão "Vidas Secas". O romance também teve um nome
alternativo, vidas molhadas, por conta da ironia de Ramos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vidas_Secas
COMENTÁRIO DA PROFESSORA DE LITERATURA DO CURSINHO DO XI AUSONIA REDA
LUPPI
Frisa que “Vidas Secas” é um romance cíclico. Segundo ela, o vestibular pode cobrar a
hierarquia apresentada no livro: como por exemplo, o que representa o Soldado
Amarelo e a linguagem do Tomás da bolandeira, a quem Fabiano tanto admirava. Além
disso, pode ser perguntado sobre o grau de miserabilidade dessa família: a cadela
chegando ao nível humano e o humano descendo à condição de animal. Esta família
vaga pela caatinga tentando chegar em algum lugar, mas podem estar perdidos,
andando em círculo.
FONTE: http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/literatura/vidas-secas-analise-obra-
graciliano-ramos-702012.shtml
COMENTÁRIO PESSOAL
Mostra a diferença na qualidade de vida das pessoas nas grandes metrópoles e no
nordeste brasileiro, nos faz refletir sobre esse assunto, portanto acredito que seja um
bom livro.

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2ª tarefa do facegrupo de língua portuguesa.

  • 1. A COLEIRA DO CÃO (Rubem Fonseca) Capa do livro “A Coleira do Cão”, publicado pela editora Companhia das Letras. Escritor Rubem Fonseca (11 de maio de 1925). INFORMAÇÕES “A Coleira do Cão”, segundo livro de Rubem Fonseca publicado em 1965, é em certa medida um diálogo com seu livro de estréia, Os prisioneiros, ressaltando em seus contos a condição do homem como prisioneiro de si mesmo. As oito histórias desse
  • 2. volume são consideradas pela crítica o segundo degrau na construção de uma das obras literárias mais complexas e ricas de nosso tempo, que põe cada leitor diante de sua própria imagem em meio à beleza e à violência do mundo. http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/2864901/a-coleira-do-cao CURIOSIDADES Nove entre os dez contos do livro são contados em primeira pessoa pelo protagonista. Os personagens pertencem ao submundo carioca do qual Fonseca se tornou uma espécie de tradutor. Histórias de revolucionários, ladrões e advogados perversos povoam o volume. http://www.skoob.com.br/livro/3824-a-coleira-do-cao COMENTÁRIO DO ESCRITOR E JORNALISTA SÉRGIO RODRIGUES “Os ótimos “Feliz Ano Novo” e “O Cobrador”, dos anos 70, têm mais fama, mas (re)lendo “A Coleira do Cão” eu acho mais fácil entender por que RF foi, disparado, o mais influente autor brasileiro para os escritores surgidos pelo menos até os anos 80. Seria estranho se não fosse.” COMENTÁRIO PESSOAL A obra é uma referência meio obscura para os leitores de hoje. Uma pena, porque seus oito contos condensam de forma perfeita todas as qualidades que transformaram RF num dos grandes mestres do gênero. A ROSA DO POVO (Carlos Drummond de Andrade)
  • 3. Capa do livro “A Rosa do Povo”, publicado pela Editora Record. Escritor Carlos Drummond de Andrade (31 de outubro de 1902 – 17 de agosto de 1987). INFORMAÇÕES Publicado em 1945, Rosa do Povo é aclamado por inúmeros setores da crítica literária como a melhor obra de Carlos Drummond de Andrade, o maior poeta da Literatura Brasileira e um dos três mais importantes de toda a Língua Portuguesa. Antes que se
  • 4. comece a visão sobre esse livro, necessária se faz, no entanto, uma recapitulação das características marcantes do estilo do grande escritor mineiro. http://www.mundovestibular.com.br/articles/192/1/A-ROSA-DO-POVO---Carlos- Drummond-de-Andrade--Resumo/Paacutegina1.html CURIOSIDADES A obra é a mais extensa de todas as obras de Carlos Drummond de Andrade, composta por 55 poemas. Os versos, geralmente curtos das obras inaugurais, tornam-se mais longos. Há um predomínio do verso livre (métrica irregular) e do verso branco (sem rimas). Embora em seu próprio título haja uma simbologia revolucionária, sem contar o número expressivo de poemas socialmente engajados, A rosa do povo apresenta grande variedade temática e técnica. http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/analises_completas/a/a_rosa_do_povo/ COMENTÁRIO DO CRÍTICO ANTÔNIO HOUAISS Qualifica a poesia de Carlos Drummond de Andrade, reunida em “A Rosa do Povo”, como “marcada pelo momento histórico”. COMENTÁRIO PESSOAL Creio que seja um livro bom porque o poeta utiliza tanto do "estilo sublime" (padrão elevado da língua culta) quanto do "estilo mesclado" (linguagem elevada e linguagem coloquial) para fazer suas referências. GABRIELA, CRAVO E CANELA (Jorge Amado) Capa do livro “Gabriela, Cravo e Canela”, publicado pela editora Companhia das Letras.
  • 5. Escritor Jorge Amado (10 de agosto de 1912 – 6 de agosto de 2001). INFORMAÇÕES “Gabriela, cravo e canela” inaugura uma nova fase na obra de Jorge Amado. A partir deste romance, o autor atenua o conteúdo político que marcou seus primeiros livros para dar ênfase à mistura racial, ao erotismo e a uma percepção sensorial do mundo. Ganham destaque as personagens femininas: as mulheres passam ao centro das narrativas como mito sexual, mas também como agentes do próprio desejo. http://www.jorgeamado.com.br/obra.php3?codigo=12588 CURIOSIDADES Devido ao grande desempenho nas vendas e nome Gabriela se tornou popular após o romance, sendo utilizado para denominar de bares e restaurantes a suco de cacau, além de empresas dos mais diversos ramos. http://pt.wikipedia.org/wiki/Gabriela,_Cravo_e_Canela COMENTÁRIO DO PROFESSOR INTERNAUTA BARBIERI Afirmou que o livro faz com que lembre-se de sua infância e que esse autor contribuiu para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural da língua portuguesa. http://blogs.odiario.com/palcoeplateia/2012/06/18/gabriela-cravo-e-canela/ COMENTÁRIO PESSOAL Após assistir a novela “Gabriela”, transmitida pela Rede Globo em 2012, suspeito que o livro deve ser um grande entretenimento para aqueles que são fãs de histórias românticas, que acompanham e torcem por um final feliz para o casal. LIBERTINAGEM (Manuel Bandeira)
  • 6. Capa do livro “Libertinagem”, publicado pela Editora Nova Fronteira. Escritor Manuel Bandeira (19 de abril de 1886 – 13 de outubro de 1968). INFORMAÇÕES “Libertinagem”, publicado em 1930, é um livro de poemas que sintetiza todas as aspirações revolucionárias da fase heróica do modernismo brasileiro, a Geração de 22. A obra reúne 38 poemas (dois dos quais em francês), escritos entre 1924 e 1930. Em sua maioria, nota-se a intenção do poeta de cortar laços com as formas tradicionais, acadêmicas e passadistas. Por esse motivo, é considerado o livro mais vanguardista de
  • 7. Manuel Bandeira e o primeiro totalmente modernista. Nele, pode-se observar um poeta mais seguro em relação à própria liberdade de expressão proposta pelo modernismo. http://guiadoestudante.abril.com.br/estude/literatura/materia_416916.shtml CURIOSIDADES “Libertinagem” é o quarto livro de poesia do escritor brasileiro Manuel Bandeira, publicado em 1930, mas é o seu primeiro livro verdadeiramente moderno e importante. É composto por 38 poemas, entre os quais se destacam “Pneumotórax”, “Pensão Familiar”, “Profundamente” e “ Vou-me embora pra Pasárgada”. http://llfeioleituras.blogspot.com.br/2012/05/libertinagem-manuel-bandeira.html COMENTÁRIO DO INTENAUTA PAULO “Li e recomendo.Além de ser uma obra prima,ela nos remete à uma reflexão sobre como aproveitamos a vida e os fatos inusitados que a mesma nos coloca. A teoria da "vida que poderia ter sido e não foi" é a alma para entendermos este memorável escritor...” http://analiseliteraria.blogspot.com.br/2008/10/libertinagem-manuel-bandeira.html COMENTÁRIO PESSOAL Tenho impressão que essa obra vai apresentar registros vigorosos e simples da infância, com uma linguagem se apodera da ambiência onírica infante, restaurando desta a textura primeira. MAR ABSOLUTO (Cecília Meireles)
  • 8. Capa do livro “Mar Absoluto”, publicado pela Livraria do Globo. Escritora Cecília Meireles (7 de novembro de 1901 – 9 de novembro de 1964). INFORMAÇÕES O clima de segunda guerra mundial afundou Cecília nos versos de Mar Absoluto (1945). Características: virtuosismo verbal, musicalidade, preferência por versos curtos, delicadeza e espiritualidade. Melancolia que se manifesta na preferência por
  • 9. temas como solidão, fugacidade do tempo, resignação diante da falta de sentido da vida. Abstração,atmosfera de sonho e tom intimista. http://resumodelivro.com/cecilia-meirelles/mar-absoluto/ CURIOSIDADES Estudante de música especializada em voz e violino, a poeta compunha seus versos com o uso de abundantes assonâncias, aliterações e outros recursos sonoros e rítmicos. O resultado são versos em harmônica cadência musical, que não caem, contudo, na artificialidade parnasiana. http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/mar-absoluto-403254.shtml COMENTÁRIO CRÍTICO DO SITE ITAÚ CULTURAL “O livro “Mar Absoluto”, publicado em 1945, é considerado um dos melhores da autora, e concilia a vagueza e imprecisão do sentido com uma capacidade maior de síntese e força narrativa, incorporando ainda o recurso do verso livre.” http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_lit/index.cfm?fuseaction=b iografias_texto&cd_verbete=4941&cd_item=226 COMENTÁRIO PESSOAL Acredito que os poemas dessa obra revelam uma obsessão pelo mar, metáfora da fluidez, da impermanência, da transformação incessante de todas as coisas, ou seja, do tempo e da eternidade. NOVA ANTOLOGIA POÉTICA (Vinicius de Moraes) Capa do livro “Nova Antologia Poética”, publicado pela editora Companhia das Letras.
  • 10. Escritor Vinicius de Moraes (19 de outubro de 1913 – 9 de julho de 1980). INFORMAÇÕES Coletânea mostra a força e a diversidade de uma obra que vai além da imagem deixada pela produção de Vinicius de Moraes para a Bossa Nova. http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/nova-antologia-poetica-vinicius- 401731.shtml CURIOSIDADES Tanto a crítica especializada quanto o público reconheceram de imediato que na nova antologia a poesia de Vinicius de Moraes mostra-se mais livre, mais moderna, mais densa e, simultaneamente, mais leve. O volume foi um sucesso imediato, e logo passou a ser editado também na Companhia de Bolso. http://www.viniciusdemoraes.com.br/site/rubrique.php3?id_rubrique=37 COMENTÁRIO DA INTERNAUTA CAROL D. “A “Nova Antologia Poética” reúne vários poemas muito bonitos trazendo um poeta bem apaixonado, outros são trágicos e há também alguns poemas que parecem, de alguma forma, críticas que Vinícius faz a sociedade.” http://www.openpage.com.br/2013/04/nova-antologia-poetica-vinicius-de.html COMENTÁRIO PESSOAL
  • 11. Após ler o livro “Nova Antologia Poética”, vejo que os poemas trazem um olhar renovado sobre a produção de Vinicius de Moraes. Gosto muito da linguagem extremamente solene, centrada em versos longos, usada pelo autor. O CORTIÇO (Aluísio Azevedo) Capa do livro “O Cortiço”, publicado pela editora L&PM POCKET. Escritor Aluísio Azevedo (14 de abril de 1857 – 21 de janeiro de 1913).
  • 12. INFORMAÇÕES “O Cortiço”, publicado em 1890, é um marco no naturalismo no Brasil. Foi a primeira obra brasileira a expor um relacionamento lésbico. http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Corti%C3%A7o CURIOSIDADES A obra é narrada em terceira pessoa, com narrador onisciente (que tem conhecimento de tudo), como propunha o movimento naturalista. O narrador tem poder total na estrutura do romance: entra no pensamento dos personagens, faz julgamentos e tenta comprovar, como se fosse um cientista, as influências do meio, da raça e do momento histórico. COMENTÁRIO DO PROFESSOR MARCÍLIO MENDES DO COLÉGIO ANGLO Considera o melhor representante do movimento naturalista brasileiro. Indica que o aluno deve ficar atento à questões que giram em torno de episódios do romance e que cobrem, além do próprio enredo, o entendimento acerca das personagens e suas caracterizações, a influência do espaço na ação dessas personagens e também em como as características do naturalismo aparecem na obra. http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/literatura/cortico-analise-obra-aluisio- azevedo-700292.shtml COMENTÁRIO PESSOAL Acredito, com base em alguns comentários que li, que esse seja um livro surpreendente, mas que começa a interessar o leitor quando já está perto do fim. O SÍTIO DO PICAPAU AMARELO (Monteiro Lobato)
  • 13. Capa do livro “O Sítio do Picapau Amarelo”, publicado pela Editora Brasiliense. Escritor Monteiro Lobato (18 de abril de 1882 – 4 de julho de 1948). INFORMAÇÕES Em “O Sítio do Picapau Amarelo” os personagens dos contos de fadas e dos livros de aventuras resolvem mudar-se para o Sítio de Dona Benta. Um a um, eles vão chegando: Branca de Neve e
  • 14. os sete anões, Aladim, a Gata Borralheira e Peter Pan. Aparecem ainda Dom Quixote, Sancho Pança e os heróis da mitologia grega, além de Esopo e La Fontaine , que se misturam à incrível legião de seres encantados das fábulas e histórias da carochinha. http://lobato.globo.com/edglobo_lancamentosdabienal.asp CURIOSIDADES A obra tem atravessado gerações e é uma das mais amadas da literatura infanto-juvenil brasileira. O primeiro livro da série foi publicado em dezembro de 1920. A partir daí, Monteiro Lobato continuou escrevendo livros infantis de sucesso, com seu grupo de personagens que vivem histórias mágicas: Emília, Narizinho, Pedrinho, Marquês de Rabicó, Conselheiro, Quindim, Visconde de Sabugosa, Dona Benta, Tia Nastácia, Tio Barnabé, Cuca, Saci, etc. http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADtio_do_Picapau_Amarelo COMENTÁRIO DO INTERNAUTA ROBSON CANDÊO “Monteiro Lobato é um dos escritores infantis mais conhecidos no Brasil. Os personagens do Sítio do Picapau Amarelo apresentam a fantasia tão necessária para as crianças, e além disso são divertidos e envolventes. Qual criança não quis ser um dia como Pedrinho ou Narizinho? Quem não pensou em ter uma boneca falante ou um boneco inteligente como o Visconde? Quem não sonhou em passar as férias em um sitio mágico e cheio de aventuras, sem pai e mãe para controlar, com uma avó que é um doce de pessoa e com uma cozinheira de mãe cheia igual a Tia Nastácia? Pois em 1977, as crianças de todo o Brasil deixaram de acompanhar o programa Vila Sésamo (que eu com 6 anos particularmente adorava e não me conformava com a substituição) e passaram a ter nas suas manhãs, a série que virou um clássico na TV brasileiras - O Sítio do Picapau Amarelo. Montado em parceria com a TV Educativa, o projeto contou com o apoio de especialistas que buscaram adaptar da melhor maneira possível a narrativa da década de 30 com o Brasil de 1977, preservando o conteúdo rural sem esquecer que a maioria das crianças que viriam a assistir moravam em cidades. A Globo montou um cenário em um sítio de verdade na Barra da Guaratiba e as cenas dentro de casa eram filmadas na Cinédia em Jacarepaguá. Exibida na Rede Globo até pouco tempo atrás, a série já passou por várias fases, mas é incontestável que os primeiros anos foram os de melhor audiência, e é com grande alegria que as crianças de outrora podem relembrar a turma original neste DVD que traz o sexto ano da série. A história que conta as Reinações de Narizinho foi exibidas em episódios no 6º. Ano da série e é uma adaptação de um dos mais famosos livros de Monteiro Lobato com os personagens do Sítio. Neste momento, os personagens de Narizinho e Pedrinho já não são os mesmos dos primeiros anos da série (porque conforme foram crescendo, tiveram que ser substituídos) mas a boneca Emília, Visconde, Dona Benta e Tia Anastácia ainda não foram trocados. A fantasia e imaginação correm soltas, e logo no início a boneca falante Emília volta a ser uma boneca comum. Narizinho então retorna ao Reino das Águas Claras para procurar o Dr. Caramujo que foi quem deu as pílulas falantes originais à boneca. Só que as coisas mudaram desde sua primeira visita, pois quem reina agora é o filho do Príncipe Escamado e o Dr. Caramujo tem um substituto. Mas o pior é que a malvada Dona Carochinha (que nunca gostou da boneca) é uma pessoa de confiança do novo Rei e vai fazer de tudo para impedir que Emília volte à
  • 15. vida. Enquanto isso, no Sítio, Pedrinho e Visconde vão atrás das duas, e todos ficam desesperados achando que as crianças se afogaram no Rio, até o desfecho final. A montagem é bem feita, não transparecendo que a transmissão foi feita em pedaços. A narrativa é muito boa e logicamente os efeitos especiais parecem muito simples, mas na época eram até que avançados e mais do que suficientes para a criançada.” http://www.dvdmagazine.com.br/2012/resenhas/resenha/filme/29145-sitio-do- picapau-amarelo--reinacoes-de-narizinho-%E2%80%93-versao-exibida-em-1982 COMENTÁRIO PESSOAL Esse livro atrai todo tipo de leitor... As crianças se divertem com as personagens e as histórias vivenciadas por elas e os adultos lêem pelo que há de implícito nessa obra (uma crítica a Getúlio Vargas sobre o petróleo no Brasil, por exemplo). OS RATOS (Dyonélio Machado) Capa do livro “Os Ratos”, publicado pela Editora Planeta Literário.
  • 16. Escritor Dyonélio Machado (21 de agosto de 1895 – 19 de junho de 1985). INFORMAÇÕES “Os Ratos”, publicado em 1935, tornou-se uma das obras mais influentes da 2ª geração do Modernismo, além de ter sido homenageada com o prêmio Machado de Assis. O título é uma referência ao drama psicológico de Naziazeno Barbosa, protagonista da história, depois de ter conseguido o dinheiro para saldar a dívida com o leiteiro. http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/analises_completas/o/os_ratos CURIOSIDADES “Os Ratos” passa-se apenas em um dia de muito drama para seu protagonista. A história começa com o leiteiro ameaçando cortar o fornecimento caso Naziazeno, um modesto funcionário público, não lhe pague os 53$000 (cinquenta e três mil-réis). http://www.literaturabrasileira.net/index.php?option=com_content&view=article&id= 28:os-ratos-dyono-machado&catid=16:todos&Itemid=28 COMENTÁRIO DA INTERNAUTA AIONE SIMÕES Disse que não conhecia o livro mas o achou bem interessante. Gosta de um conteúdo crítico, embora considere uma pena que a narrativa seja cansativa. http://www.just-books.org/2011/11/resenha-os-ratos-dyonelio-machado.html COMENTÁRIO PESSOAL Parece ser um livro com uma linguagem complexa, que dificulta o rápido desenrolar da trama, mas aborda uma história interessante que ameniza esse fato. VIDAS SECAS (Graciliano Ramos)
  • 17. Capa do livro “Vidas Secas”, publicado pela Livraria José Olympio Editora. Escritor Graciliano Ramos (27 de outubro de 1892 – 20 de março de 1953). INFORMAÇÕES “Vidas Secas”, publicado em 1938, um ano após Graciliano Ramos ser libertado no Rio de Janeiro, foi o quarto livro do autor. http://graciliano.com.br/site/vida/biografia/
  • 18. CURIOSIDADES O romance originalmente se chamaria "O Mundo Coberto de Penas", título do penúltimo capítulo, em referências às penas negras dos corvos cobrindo o chão seco. O texto original está grafado assim. Porém o próprio Graciliano Ramos riscou o título original e escreveu à mão "Vidas Secas". O romance também teve um nome alternativo, vidas molhadas, por conta da ironia de Ramos. http://pt.wikipedia.org/wiki/Vidas_Secas COMENTÁRIO DA PROFESSORA DE LITERATURA DO CURSINHO DO XI AUSONIA REDA LUPPI Frisa que “Vidas Secas” é um romance cíclico. Segundo ela, o vestibular pode cobrar a hierarquia apresentada no livro: como por exemplo, o que representa o Soldado Amarelo e a linguagem do Tomás da bolandeira, a quem Fabiano tanto admirava. Além disso, pode ser perguntado sobre o grau de miserabilidade dessa família: a cadela chegando ao nível humano e o humano descendo à condição de animal. Esta família vaga pela caatinga tentando chegar em algum lugar, mas podem estar perdidos, andando em círculo. FONTE: http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/literatura/vidas-secas-analise-obra- graciliano-ramos-702012.shtml COMENTÁRIO PESSOAL Mostra a diferença na qualidade de vida das pessoas nas grandes metrópoles e no nordeste brasileiro, nos faz refletir sobre esse assunto, portanto acredito que seja um bom livro.