O documento discute as teorias pedagógicas contemporâneas e como elas se relacionam com a cibercultura. Apresenta como as novas tecnologias podem contribuir para novas práticas pedagógicas que transformem o processo de ensino-aprendizagem. Argumenta que, na era da cibercultura, os professores precisam assumir o papel de "animadores da inteligência coletiva" ao gerenciarem os percursos de aprendizagem dos alunos nas redes virtuais.
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
Tarefa semana 2
1. Teoria Pedagógica x Cibercultura
Rosangela Escher de Castro Sena
Polo Jardim Paulistano
Grupo 04
2015
Novas Tecnologias do Ensino
da Matemática
2. As teorias desenvolvem o papel de fazer com que os que se
ocupam da educação escolar assumam um posicionamento
sobre os objetivos e modos de promover o desenvolvimento e
a aprendizagem de sujeitos inseridos em contextos
socioculturais e institucionais concretos.
X
O uso das Novas Tecnologias associadas à Teoria Pedagógica
aplicada propicia a construção do conhecimento, pode
contribuir para novas práticas pedagógicas, transformando os
elementos que compõem o processo ensino aprendizagem.
3. CORRENTES MODALIDADES
1. Racional-tecnológica Ensino de excelência
Ensino Tecnológico
2. Neocognivistas Construtivismo pós-piagetiano
3. Sociocríticas Sociologia crítica do currículo
Teoria histórico-cultural
Teoria sócio-cultural
Teoria sócio-cognitiva
Teoria da ação comunicativa
4.“Holísticas” Holismo
Teoria da Complexidade
Teoria naturalista do conhecimento
Ecopedagogia
Conhecimento em rede
5. “Pós-modernas” Pós-estrutruralismo
Neo-pragmatismo
TEORIAS E CORRENTES PEDAGÓGICAS CONTEMPORÂNEAS
4. • As classificações das teorias,
segundo Libâneo, são
importantes até porque se o
professorado desconhecê-las,
é presa fácil de persuasão.
Ainda segundo Libâneo, há
outro argumento a favor das
classificações: elas ajudam as
pessoas a organizar a cabeça,
conhecer as teorias
educacionais, as clássicas e as
contemporâneas, ajuda a se
situar teórica e praticamente
enquanto sujeitos envolvidos
em marcos sociais, culturais,
institucionais.
5. A corrente racional-tecnológica
A corrente racional-tecnológica é a centralidade
no conhecimento em função da sociedade
tecnológica, neotecnicismo, transformação da
educação em ciência (racionalidade científica),
produção do aluno como um ser tecnológico
(versão tecnicista do “aprender a aprender”),
utilização mais intensiva dos meios de
comunicação e informação e do aparato
tecnológico.
6. Para Saviani (2008a), o neotecnicismo pedagógico,
enquanto forma de organização da
escola, se faz presente no âmbito da organização e
funcionamento das escolas por meio da
introdução no ambiente escolar, do método de
gerenciamento produtivo-industrial
denominado “Qualidade Total”.
7. Você já parou para pensar no papel
da educação no mundo globalizado e
tecnológico em que vivemos?
Aprender a aprender no universo tecnológico:
vamos iniciar a discussão?
8. Importante: Os PCN´s são
orientações educacionais
que sugerem conteúdos e
competências a serem
trabalhados no ensino
fundamental e no ensino
médio. Esses documentos
promovem o debate sobre a
necessidade de uma cultura
de formação contínua dos
profissionais envolvidos na
educação. Vale a pena
pesquisar! Acesso:
http://portal.mec.gov.br/
9. • Percebemos que a necessidade de reestruturação dos conteúdos
curriculares e dos métodos de ensino tradicionais decorre de uma
exigência do mundo dinâmico, em que a escola busca se adaptar ao
contexto atual de transformação.
• Nesse cenário de mudanças, a escola rompe com as propostas
tradicionais de ensino, visando à inclusão de novos paradigmas.
• No cenário atual, as novas tecnologias estão estreitamente ligadas aos
pilares da educação, na medida em que o conhecimento passa a ser
construído na teia de relações do ciberespaço, por meio da socialização
de percursos de aprendizagem constituídos a cada clique no mouse.
Veremos mais adiante o que é ciberespaço.
10. No processo contínuo da aprendizagem mediado tecnologicamente,
também é essencial aprender a conhecer um mundo inesgotável de
informação, percebendo que a aprendizagem constrói-se no
crescente processo interativo de trocas de experiências nos
ambientes virtuais de comunicação. Assim, aprender a ser,
respeitando a sua individualidade, além de aprender a conviver,
percebendo as diferenças entre as identidades, de forma ética e
responsável, tornam-se pilares essenciais na formação dos sujeitos.
Também a função pragmática da aprendizagem (aprender a fazer)
promove o diálogo indissociável entre teoria e prática, indispensável
no mundo tecnológico da praticidade.
11. No contexto dinâmico da cibercultura, as novas tecnologias da
informação e da comunicação (NTIC) começam a provocar
mudanças significativas nas relações entre docentes e
discentes, bem como nas maneiras de ensinar e aprender,
ancoradas no processo de revolução tecnológica.
Segundo Pierre Lévy (199, p.17), Cibercultura é o “conjunto
de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes,
de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem
juntamente com o crescimento do ciberespaço.”
A cibercultura é o momento dinâmico em que vivemos,
caracterizado pelos crescentes avanços tecnológicos e pela
ampliação das redes sociais no ciberespaço.
12. O que é ciberespaço ?
Em seu livro Cibercultura, P. Lévy (1999) diz que
ciberespaço é um “novo meio de comunicação que surge da
interconexão mundial de computadores. O termo especifica
não apenas a infraestrutura material da comunicação digital,
mas também o universo oceânico de informações que ele
abriga.”
13. Vários questionamentos surgem no contexto da Sociedade da Informação,
em que educar os sujeitos para o uso crítico dos meios eletrônicos torna-se
um desafio. Assim, professores e alunos assumem novos papéis, diante do
dinamismo do “turbilhão digital”, em que a superficialidade e a
velocidade na troca de informações tornam-se características
importantes.
Na era da cibercultura, o conceito de rede é importante para o professor
estimular a comunicação com os alunos, criando grupos virtuais, listas de
discussão, comunidades virtuais, salas de bate papo, fóruns de discussão, a
fim de motivar trocas de informações e pesquisas entre os alunos. Também
a pesquisa na Internet, a seleção de textos, a interatividade e o
compartilhamento de arquivos.
14. No mundo fascinante das novas
tecnologias, como atrair os alunos para o
espaço da escola diante do dinamismo do
universo digital? Como o professor pode
transformar a tecnologia em um
instrumento facilitador no processo de
ensino-aprendizagem, formando sujeitos
críticos para uso ético dos recursos
tecnológicos? Várias perguntas tornam-
se frequentes em um contexto, no qual o
professor busca constantemente revisitar
sua prática docente, a fim de despertar
os alunos para o universo mágico da
construção/reconstrução do
conhecimento dentro e fora da escola,
tendo como motivação a transformação
tecnológica..
15. É importante ampliarmos as
reflexões sobre a identidade
profissional do docente no
mundo globalizado e
tecnológico em que vivemos.
Qual o papel do professor na
era da cibercultura?
Lévy (1999) afirma que, na era da cibercultura, a
função do professor não é mais a de transmitir
conhecimentos e informações, tarefa esta que
agora assume especial destaque com os avanços
das tecnologias. Na cibercultura, o professor
torna- se uma espécie de “animador da
inteligência coletiva”, ou seja, ele precisa
gerenciar os percursos de aprendizagem dos
alunos nas redes sociais do ciberespaço.
16. Como reconhecer um professor
atualizado?Assim:
• Conhece e utiliza em suas práticas pedagógicas, softwares educacionais, e alia a preparação de material
didático com o auxílio de ferramentas tecnológicas.
• É capaz de acompanhar a evolução das tecnologias aplicadas à educação.
• Especifica e avalia softwares educacionais.
• Trabalha a educação básica articulando a prática pedagógica às Tecnologias da Informação e Comunicação
(TIC).
• Elabora planos de ensino, planos de aula e projetos didáticos, focalizando as vantagens da informática aplicada
à educação.
• Planeja projetos interdisciplinares, congregando docentes e discentes de diferentes áreas, a fim de abordar a
informática de modo integrado às práticas educacionais interdisciplinares.
• Cria programas de treinamento de docentes para o uso pedagógico das Tecnologias da Informação e
Comunicação aplicadas ao contexto educacional.
• Organiza programas de inclusão digital, transformando os laboratórios de informática em microcentros de
experiências educativas nas áreas de ensino, pesquisa e extensão.
• Atua na gestão educacional, considerando o projeto político-pedagógico das escolas e as articulações com
tecnologias aplicadas ao gerenciamento de atividades administrativas e pedagógicas.
17. Conclusão:
É possível isso? Acredito que sim. Algumas pedagogias
modernas vêm acentuando sua preocupação com os
ingredientes das culturas particulares, de modo a
apreender as representações pelas quais os indivíduos
e grupos dão sentido ao seu mundo. Com a
cibercultura, temos a nosso favor a conectividade com
o mundo e a movimentação social na rede e isso
contribui para o processo de comunicação e de
construção de conhecimentos. Também importante os
investimentos na formação inicial e continuada dos
professores para que possam integrar essas
tecnologias nos conteúdos em salas de aulas, visando
articular questões e práticas do cotidiano com os
estudos da cibercultura e suas interfaces com a
educação.
18. Bibliografia:
• LIBÂNEO, J.C. As teorias pedagógicas modernas resignificadas
pelo debate contemporâneo na educação. In: Educação na era do
conhecimento em rede e transdisciplinaridade. São Paulo: Alínea,
2005.
• SANTOS, E. A cibercultura e a educação em tempos de
mobilidades e redes sociais: conversando com os cotidianos.
Práticas Pedagógicas Linguagens e Mídias: desafio à Pós-
graduação em educação e suas múltiplas dimensões. Rio de
Janeiro: ANPED Nacional, 2011.
• LÉVY, P. Cibercultura. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1999.
19. • SILVA, E.M. Neotecnicismo Pedagógico e as Novas Demandas
Para a Educação Escolar. Disponível em
<http://www.ceped.ueg.br/anais/vedipefinal/pdf/gt13/co%20grafi
ca/Elson%20Marcolino%20da%20Silva.pdf>. Acesso em 16 de
fevereiro de 2015.
• SAVIANI, D. Histórias das ideias pedagógicas no Brasil.
Campinas: Autores Associados, 2008a.
• MARTINS, I. ; NASCIMENTO, R. Didática. Volume 1, 2 e 3.
Disponível em <http://pt.scribd.com/doc/27483571/Didatica-
volume-1-2-e-3#scribd>. Acesso em 15 de fevereiro de 2015.
• ________________. Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN.
Disponível em <http://portal.mec.gov.br>. Acesso em 15 de
fevereiro de 2015.