SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  83
NECROPSIAMÉDICO LEGAL
Alexandre Sarmento de Oliveira
Danilo Queiroga Gadelha Batista
Desireé Louise Souza Santos Batista
José Dias de Oliveira Neto
Nadson José F. de Carvalho
Thayse Fernandes Borba
Julho de 2014
Tutor: Prof. Álvaro Ferreira
UFPB
• 4000 a.C - Lições anatômicas a partir das observações
de animais mortos.
• Antigos hebreus - Não era permitido comer nenhum
animal que morresse por si mesmo.
• Antigo Egito - Interesse de relacionar feridas e fraturas
com o estudo anatômico.
Realizam embalsamamentos, mas suas observações não
registradas nem relacionadas às doenças.
• Antiga Índia – Sushruta (séculos IV e V) descreve
diversas manipulações preparatórias e práticas sobre o
cadáver.
• 1ª necropsia: Agripina, mãe de Nero, datada de 59 d.C
• Entre 1201 e 1302 - Duas necropsias forenses: Willian de
Saliceto e Azolino.
• Século XV - Leonardo da Vinci e Andrés Vesalio.
• Século XVIII - Necropsia começa a contribuir com a Medicina.
Destaque para Giovanni Batista Morgagni (1682-1771) e Karl
Rokitansky.
• Século XIX - Rudolf Virchow (1821-1902).
• Século XX - William Osler (América do Norte) e Flexer (EUA).
• Necropsia
- Nekrós (morte)
- Ópsis (vista)
• Exame necroscópico
• Autópsia
- Autos (de si próprio)
- Ópsis (vista)
• Necroscopia
• Tanatoscopia
- Tanatos (morte)
- Ópsis (vista)
• Necrotomopsia (estudar o morto por cortes)
“É a série de observações e intervenções efetuadas no
cadáver com o objetivo de esclarecer a causa da morte
(causa mortis), quer sob o ponto de vista médico, quer
jurídico.”
Necropsia anátomo-clínica ou anatomopatológica ou não judicial
versus
Necropsia forense ou médico legal ou judicial
• Realizada por um médico anatomopatologista.
• Visa obter informações sobre a natureza, a
extensão, as complicações da patologia e
suas conseqüências.
• Maior fonte de ensino em Patologia.
Mortes sem uma devida explicação durante a internação
Enfermidades raras
Pacientes que se submeteram a protocolos de pesquisa clínica
Mortes perinatais e infantis precoces
Sem diagnóstico clínico confiável
• Realizada por um médico legista
• Incluem-se as circunstâncias que precederam e circundaram
a morte, além da inspeção e coleta de provas no local.
• Componente primordial na investigação criminal.
Morte violenta Morte de
causa suspeita
Morte natural/
antecedentes
patológicos
Mortes
evidencidas
NECROPSIA
Necropsia anátomo-clínica Necropsia forense
Quem solicita Médico Autoridade judicial
Quem faz Médico anatomo-patologista Médico legista
Ingresso Certame público Certame público
Formação Residência médica (3 anos) Curso de formação (3 a 4 meses)
Como se faz Estudo do corpo Estuda o corpo e o que o rodeia
Finalidade Científica Judicial
Técnicas Ghon, Virchow, Letulle, Rokistansky e suas variantes Ghon, Virchow, Letulle, Rokistansky e suas
variantes
Pessoal de apoio Técnicos e auxiliares Técnicos e auxiliares
Duração das necropsias Até sete horas Variando de minutos a dias
Exames complementares Histológico, citológico, imunohistoquímico,
histoquímico, bacteriocópico e RX
Histológico, toxicológico, DNA e RX.
Material cirúrgico Bisturi, pinças, tesouras, afastadores, serra elétrica,
agulhas de sutura, costótomo, enterótomo,
cerebrótomo, facas, réguas, balanças e seringas.
Bisturi, pinças, tesouras, afastadores, serra
elétrica, agulhas de sutura, costótomo,
enterótomo, cerebrótomo, facas, réguas,
balanças e seringas.
Outros procedimentos Registro fotográfico Registro fotográfico
• Aventais plásticos, luvas de borracha e
de algodão
• Facas bisturi, bisturi abotoado e faca de vísceras
• Tesouras longas de extremidade em ponta e extremidade
romba
• Costótomos
• Pinças de dissecção e pinças dente de rato
• Ruginas
• Serra de lâmina, serras elétricas ou serrote
• Martelo e escopro
• Balança
• Provetas, cálices e vidros de boca esmerilhada
• Estilete e tentacânula
• Raquiótomo de Amussat
• Réguas métricas metálicas, paquímetro, agulha de
sutura, linha crua
• Se houve Morte?
• Qual a causa da morte?
• Qual o instrumento ou meio que
produziu a morte?
Veneno, fogo, explosivo,
asfixia ou tortura, ou por outro
meio indicioso ou cruel.
InternaInspeção VestesExterna
Conjuto
Grandes Segmentos
Cavidade craniana
Cavidades torácica
e Abdominal
Cavidade vertebral
Órgãos do pescoço
Cavidades aces-
sorias da cabeça
Conjunto
Peça por Peça
Bolso
Manchas
Solução de
continuidade
Conjunto
• Cabeça
• Pescoço
• Tórax
• Abdome
• MMSS
• MMII
• Dorso
• Genitália
Interna VestesExterna
Conjuto
Grandes Segmentos
Cavidade craniana
Cavidades torácica
e Abdominal
Cavidade vertebral
Órgãos do pescoço
Cavidades aces-
sorias da cabeça
Conjunto
Peça por Peça
Bolso
Manchas
Solução de
continuidade
• Fraturas
• Infiltrações hemorrágicas
CAIXA CRANIANA
• Retrações cicatriciais pulmonares e
processo fibrótico
• Manchas negras
• Pneumonia: azul-róseo-marmórea
• Coágulos
• Fígado de consistência dura
• Gastromalácia ácida e presença de
corpos estranhos
• Cadáveres femininos (útero e ovários)
CAVIDADES TORÁXICA
E ABDOMINAL
• Líquor
• Traumatismo medular*
CAVIDADE VERTEBRAL
• Infiltrações hemorrágicas da
tela subcutânea e da
musculatura
• Carótidas (Sinal de Friedberg,
Sinal de Amussat e Marcas de
França)
• Osso hioide
• Corpos estranhos na laringe
ÓRGÃOS DO PESCOÇO
• Orbitas, fossas nasais, ouvidos e
seios da face
CAVIDADES ACESSÓRIAS
DA CABEÇA
Interna VestesExterna
Conjuto
Grandes Segmentos
Cavidade craniana
Cavidades torácica
e Abdominal
Cavidade vertebral
Órgãos do pescoço
Cavidades aces-
sorias da cabeça
Conjunto
Peça por Peça
Bolso
Manchas
Solução de
continuidade
• Conjunto:
• Aspecto, desalinho, disposição e
arranjo, integridade ou rotura,
secas ou úmidas
• Peça por peça:
• Cuidadoso
• Cor, feitio, disposição dos botões,
etiquetas, tipos de tecido, estado
de conservação
• Bolsos:
• Objetos, documentos, cartas
• Manchas:
• Dimensões, número, tonalidades,
localizações, formas
• Soluções de continuidade:
• Localização, forma, dimensões
Estuda as alterações morfológicas
dos órgãos e tecidos
Patologia
Natureza Extensão Complicações
Realizada por um patologista
Solicitada por Médicos que atenderam ao
paciente
É necessário autorização dos representantes
legais para a prática em caso de morte natural.
Devem ser realizadas em centros que reúnam as
condições adequadas de local, meios físicos e de pessoal
Hospitais com
serviços de
anatomia patológica
Hospitais com sala
de necropsia
apropriada, pessoal
médico e técnicos
qualificados
Serviço de
verificação de
óbitos
Qualidade de diagnóstico e de tratamento
Ensino e pesquisa
Estatísticas precisas quanto às mortes e patologias
Novas doenças e padrões de lesão
Esclarecer os casos sem diagnóstico clínico firmado
Identificação
e autorização
Exame
externo
Exame
interno
Verificar sinais relacionados com a
identificação
Buscar achados com significados clínicos
úteis para elucidar o diagnóstico ou
afastar causas externas.
Avaliação minuciosa da pele e orifícios
naturais
Sexo
Idade
Altura
Peso
Diâmetro e a cor
das pupilas
Comprimento e o
aspecto do cabelo
Distribuição dos
pelos
Estado geral de
nutrição
Arcada dentária
Incisões
Cicatrizes
Tatuagens
Deformidades
Presença de
fenômenos
cadavéricos
Presença de
secreções
Palpação da região cervical na busca de nódulos,
variações morfológicas na tireóide e da traquéia
Palpação das mamas e das regiões axilares, bem
como o exame da genitália externa.
Caso sejam observadas alterações morfológicas,
lesões externas ou internas, é necessário o registro
fotográfico que será objeto de pesquisa ou estudo
Lettuce > Monobloco
Ghon > 4 monoblocos
Virchow > dissecção e remoção dos
órgãos um a um
Rokitansky > órgãos são examinados e
abertos individualmente “em situs”
Técnicaspararetiradadosórgãos
• Serviço com finalidade de efetuar investigação clínica de
causas de mortes desconhecidas, para elucidação
diagnóstica, a fim de oferecer subsídios para
implementação de políticas públicas de saúde.
SVO
Detecção
das
emergências
epidemiológi
cas
Diagnóstico
isolado ou
surtos de
doenças
emergentes e
reemergentes
Orientação para
tomadas de
decisões para o
controle de
doenças
Aprimoramento
da qualidade da
informação de
mortalidade
Subsidiar as
políticas de
saúde
Realizar necropsias de pessoas falecidas de morte natural sem ou
com assistência médica (sem elucidação diagnóstica), inclusive os
casos encaminhadas pelo Instituto Médico Legal (IML);
Transferir ao IML os casos:
-confirmados ou suspeitos de morte por causas externas,
verificados antes ou no decorrer da necropsia;
-em estado avançado de decomposição; e
-de morte natural de identidade desconhecida;
Comunicar ao órgão municipal competente os casos de corpos de
indigentes e/ou não-reclamados, após a realização da necropsia,
para que seja efetuado o registro do óbito (no prazo determinado
em lei) e o sepultamento;
Proceder às devidas notificações aos órgãos
municipais e estaduais de epidemiologia;
Garantir a emissão das declarações de óbito
dos cadáveres examinados no serviço, por
profissionais da instituição ou contratados
para este fim, em suas instalações;
Encaminhar, mensalmente, ao gestor da
informação de mortalidade local :
-Lista de necropsias realizadas;
-Cópias das Declarações de Óbito emitidas na
instituição; e
Atualização da informação da(s) causa(s) do
óbito por ocasião do seu esclarecimento,
quando este só ocorrer após a emissão deste
documento.
O SVO deve conceder absoluta prioridade ao
esclarecimento da causa mortis de casos de
interesse da vigilância epidemiológica e
óbitos suspeitos de causa de notificação
compulsória ou de agravo inusitado à saúde.
Médico Patologista:
• Responsável pela realização das necrópsias do serviço
• Determinação diagnóstica da “causa mortis”
• Estudo conjunto das alterações estruturais e funcionais dos tecidos e órgãos
Técnicos de necrópsia:
•Preparação de elementos e trabalhos operacionais complementares
•Auxiliam ainda no registro e identificação dos cadáveres
•Conservação e limpeza dos instrumentos
•Função de traslado dos corpos para a mesa de necrópsia
Laboratorista:
• Fixação de material  análise morfológica
• Faz a coloração e montagem das lâminas
• Manutenção e regulagem dos microscópios
• Controla o estoque de reagentes e outros insumos utilizados no serviço
Secretária:
• Organização e controle das atividades administrativas
• Redação e digitação de documentos e encaminhamento
• Encaminhar as solicitações de Avaliação de Cadáveres e Fichas da Comissão de Revisão de
Óbitos
• Atender familiares fornecendo a Declaração de Óbito e orientações acerca das providências
quanto ao registro de falecimento no Cartório de Registro Civil
Coordenador do SVO:
• Assessorar, assistir e apoiar a Superintendência no planejamento, coordenação, execução,
supervisão e controle das atividades de interesse da Instituição no Serviço de Verificação de
Óbito (SVO)
• Zelar pelo cumprimento das normas legais e regulamentares internas
• Planejar, coordenar e controlar as atividades desenvolvidas no SVO
• Verificar e garantir que os impressos oficiais (Declarações de Óbito, Fichas da Comissão de
Revisão de Prontuários, Pedidos de Necrópsia e outras) sejam preenchidos em conformidade
Portaria nº 1405, de 29 de Junho de 2006
Art. 9º Os SVO, independentemente de seu Porte, deverão obrigatoriamente:
I - funcionar de modo ininterrupto e diariamente, para a recepção de corpos;
II - atender à legislação sanitária vigente;
III - adotar as medidas de biossegurança pertinentes para garantir a saúde dos trabalhadores e
usuários do serviço; e
IV - contar com serviço próprio de remoção de cadáver ou com um serviço de remoção contratado ou
conveniado com outro ente público, devidamente organizado, para viabilizar o fluxo e o cumprimento
das competências do serviço.
Ocorrida fora das dependências
de complexos assistenciais
Domicílios, outros
estabelecimentos ou via pública
Ocorrida no translado para o
serviço de atenção e que não
tenha história ou sinais de
violência ou de acidente.
Morte de paciente com menos
de 48 horas de internação em
Hospitais, da qual a equipe
médica assistente não tenha
condições clínicas de atestar a
causa do óbito com um mínimo
de acurácia
Óbito SEM história de
acidente ou violência
Ocorrido no hospital
com menos de 48
horas de internação e
que não foi possível
realizar um diagnóstico
SVO
Ocorrido no hospital
com 48 ou mais horas
de internação e que
não foi possível
realizar um diagnóstico
Serviço de Anatomia
Patológica
Ocorrido no domicílio,
sem assistência médica
SVO
Ocorrido em trânsito
para o hospital
SVO
A necropsia é a maior de
todas as pericias medico-
legais, por isso é chamada
de “a perícia das perícias”.
FINALIDADE
clínica ou
anatomopatoló-
gica
medico-
sanitária
esclarecer
problemas
da justiça
causa juridica de
morte (homicidio,
suicidio, acidente)
tempo estimado de
morte (cronotana-
todaignose)
identificação do
morto
outros
procedimentos que
exijam a prática
médico-legal corrente
• Deve ser feita pelo menos 6 horas após o óbito.
• Antes se o perito declarar no auto que pode ser feita devido a
sinais de morte apresentados.
• Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do
cadáver, quando não houver infração penal a apurar, ou quando as
lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver
necessidade de exame interno para verificação de alguma
circunstância relevante.
• O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a
qualquer hora.
Código de Processo Penal, artigo 162
descrição
minuciosa de
lesões internas
e externas
confirmar óbito
causa jurídica
de morte
• Condicionamento
inconsequente dos corpos
pedidos sucessivos de
exumações
Precarização
dos Serviços
Medicina-
Legal;
Desinteresse e
desinformação
dos gestores
públicos
Necropsias
como ritual
burocrático.
• Especialistas capacitados e
habilitados
• Ambientes estruturados com
tecnologia e biossegurança
adequados
• Protocolos de registro
• Criação de banco de dados
Exame externo sumário ou omisso
Interpretações por intuição
Falta de ilustração
Entendimento errado dos fenômenos post mortem
Necropsia incompleta
Exames à noite
Falta de exames subsidiários
Imprecisão e dubiedade da causa mortis e das respostas
aos quesitos
Incisões desnecessárias
Obscuridade descritiva
• Livro I do Processo em Geral
• Titulo VII: Da Prova
• Capítulo II: Do exame de corpo delito e Perícias em Geral
• Esse capítulo é constituído dos artigos 158 a 184.
• Art. 158. Quando a infração deixar vestígios,
será indispensável o exame de corpo de
delito, direto ou indireto, não podendo
supri-lo a confissão do acusado.
• Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo
pericial, onde descreverão minuciosamente
o que examinarem, e responderão aos
quesitos formulados. (Redação dada pela Lei
nº8.862, de 28.3.1994)
• Art. 161 e 162. O exame de corpo de delito
poderá ser feito em qualquer dia e a
qualquer hora e a autópsia será feita pelo
menos seis horas depois do óbito, salvo se
os peritos, pela evidência dos sinais de
morte, julgarem que possa ser feita antes
daquele prazo, o que declararão no auto
• Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo,
podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo
ou em parte
Parte:
Da Polícia, que pode ordenar a realização de quaisquer
outras perícias
Do Ministério Público.
Lembrando que a realização de autópsia é obrigatória
em casos de morte externa
• Se não houver indícios de morte externa (ou essa
suspeita), a família deve autorizar autópsia.
• Não existe legislação que obrigue a necropsia clínica
• É a retirada do corpo da sepultura para que seja realizada
uma perícia médico legal
• Análise dos ossos e outros restos mortais, assim como
exames de DNA e toxocológicos
• Dúvida quanto
à causa de morte
• A mandado judicial:
• Laudo inconclusivo
• Uma das partes achou o laudo
inconclusivo
• Art. 163. Em caso de exumação para exame cadavérico, a
autoridade providenciará para que, em dia e hora
previamente marcados, se realize a diligência, da qual se
lavrará auto circunstanciado.
• Parágrafo único. O administrador de cemitério público ou
particular indicará o lugar da sepultura, sob pena de
desobediência. No caso de recusa ou de falta de quem indique a
sepultura, ou de encontrar-se o cadáver em lugar não destinado
a inumações, a autoridade procederá às pesquisas necessárias,
o que tudo constará do auto.
• Art. 166. Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver
exumado, proceder-se-á ao reconhecimento pelo
Instituto de Identificação e Estatística ou repartição
congênere ou pela inquirição de testemunhas, lavrando-
se auto de reconhecimento e de identidade, no qual se
descreverá o cadáver, com todos os sinais e indicações.
• Art. 164. Os cadáveres serão sempre fotografados na
posição em que forem encontrados, bem como, na
medida do possível, todas as lesões externas e vestígios
deixados no local do crime. (Redação dada pela Lei
nº 8.862, de 28.3.1994)
• Art. 170. Nas perícias de laboratório, os peritos
guardarão material suficiente para a eventualidade de
nova perícia. Sempre que conveniente, os laudos serão
ilustrados com provas fotográficas, ou microfotográficas,
desenhos ou esquemas.
• FRANÇA, G. V. Medicina Legal. 9. Ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan,
2011. P. 327- 404.
• Autopsy manual chapter 2 Technique of the autopsy. Department of The Army
Technical Manual AFIP. July 1960.
*todos os direitos reservados às imagens encontratas em pesquisa através do
“google”.
Necropsia Medico Legal

Contenu connexe

Tendances

Tanatologia Necrósia
Tanatologia Necrósia Tanatologia Necrósia
Tanatologia Necrósia Zeca Ribeiro
 
Fenômenos transformativos cadavéricos tardios
Fenômenos transformativos cadavéricos tardios Fenômenos transformativos cadavéricos tardios
Fenômenos transformativos cadavéricos tardios Adasildo Carvalho
 
Biosseguranca
Biosseguranca  Biosseguranca
Biosseguranca UERGS
 
Ferimento por arma de fogo
Ferimento por arma de fogoFerimento por arma de fogo
Ferimento por arma de fogoLawrence Caixeta
 
Medicina legal
Medicina legalMedicina legal
Medicina legalcelsodala2
 
35ª Aula- Parte II- 31.10.20.pdf
35ª Aula- Parte II- 31.10.20.pdf35ª Aula- Parte II- 31.10.20.pdf
35ª Aula- Parte II- 31.10.20.pdfdcrow1
 
Antropologia forense
Antropologia forenseAntropologia forense
Antropologia forenseWagner Silva
 
Tipos de estudos epidemiológicos
Tipos de estudos epidemiológicosTipos de estudos epidemiológicos
Tipos de estudos epidemiológicosArquivo-FClinico
 
Aula de Artigos críticos, semi críticos e não críticos
Aula de Artigos críticos, semi críticos e não críticosAula de Artigos críticos, semi críticos e não críticos
Aula de Artigos críticos, semi críticos e não críticosSMS - Petrópolis
 
Pigmentos e pigmentações
Pigmentos e pigmentaçõesPigmentos e pigmentações
Pigmentos e pigmentaçõesMarília Gomes
 
Materiais Cirurgicos e Tecnicas de Instrumentação
Materiais Cirurgicos e Tecnicas de InstrumentaçãoMateriais Cirurgicos e Tecnicas de Instrumentação
Materiais Cirurgicos e Tecnicas de InstrumentaçãoEduardo Bernardino
 
Clinicas de analise
Clinicas de analiseClinicas de analise
Clinicas de analiseTuany Caldas
 

Tendances (20)

1ª aula amostras biológicas
1ª aula   amostras biológicas1ª aula   amostras biológicas
1ª aula amostras biológicas
 
Tanatologia Necrósia
Tanatologia Necrósia Tanatologia Necrósia
Tanatologia Necrósia
 
Fenômenos transformativos cadavéricos tardios
Fenômenos transformativos cadavéricos tardios Fenômenos transformativos cadavéricos tardios
Fenômenos transformativos cadavéricos tardios
 
Biosseguranca
Biosseguranca  Biosseguranca
Biosseguranca
 
A declaração de óbito
A declaração de óbitoA declaração de óbito
A declaração de óbito
 
Sexologia Forense.pdf
Sexologia Forense.pdfSexologia Forense.pdf
Sexologia Forense.pdf
 
Ferimento por arma de fogo
Ferimento por arma de fogoFerimento por arma de fogo
Ferimento por arma de fogo
 
Medicina legal
Medicina legalMedicina legal
Medicina legal
 
35ª Aula- Parte II- 31.10.20.pdf
35ª Aula- Parte II- 31.10.20.pdf35ª Aula- Parte II- 31.10.20.pdf
35ª Aula- Parte II- 31.10.20.pdf
 
Antropologia forense
Antropologia forenseAntropologia forense
Antropologia forense
 
Apostila
ApostilaApostila
Apostila
 
Tipos de estudos epidemiológicos
Tipos de estudos epidemiológicosTipos de estudos epidemiológicos
Tipos de estudos epidemiológicos
 
Medicina legal completa
Medicina legal   completaMedicina legal   completa
Medicina legal completa
 
Aula de Artigos críticos, semi críticos e não críticos
Aula de Artigos críticos, semi críticos e não críticosAula de Artigos críticos, semi críticos e não críticos
Aula de Artigos críticos, semi críticos e não críticos
 
Curso de Auxiliar de Necropsia
Curso de Auxiliar de NecropsiaCurso de Auxiliar de Necropsia
Curso de Auxiliar de Necropsia
 
Ferimentos.ppt
Ferimentos.pptFerimentos.ppt
Ferimentos.ppt
 
Pigmentos e pigmentações
Pigmentos e pigmentaçõesPigmentos e pigmentações
Pigmentos e pigmentações
 
Materiais Cirurgicos e Tecnicas de Instrumentação
Materiais Cirurgicos e Tecnicas de InstrumentaçãoMateriais Cirurgicos e Tecnicas de Instrumentação
Materiais Cirurgicos e Tecnicas de Instrumentação
 
Toxoplasmose folder
Toxoplasmose folderToxoplasmose folder
Toxoplasmose folder
 
Clinicas de analise
Clinicas de analiseClinicas de analise
Clinicas de analise
 

Similaire à Necropsia Medico Legal

AULA 04 - POR TRÁS DA NECROPSIA - ENTENDENDO SUAS MÚLTIPLAS FACES.pdf
AULA 04 - POR TRÁS DA NECROPSIA - ENTENDENDO SUAS MÚLTIPLAS FACES.pdfAULA 04 - POR TRÁS DA NECROPSIA - ENTENDENDO SUAS MÚLTIPLAS FACES.pdf
AULA 04 - POR TRÁS DA NECROPSIA - ENTENDENDO SUAS MÚLTIPLAS FACES.pdfformulariounicorp01
 
Trabalhodeetica apresentao-110728134806-phpapp01
Trabalhodeetica apresentao-110728134806-phpapp01Trabalhodeetica apresentao-110728134806-phpapp01
Trabalhodeetica apresentao-110728134806-phpapp01Sirlene Cláudio
 
Introdução a patologia veterinária
Introdução a patologia veterináriaIntrodução a patologia veterinária
Introdução a patologia veterináriaMarília Gomes
 
Aula de biossegurança higiene pós morte.pdf
Aula de biossegurança higiene pós morte.pdfAula de biossegurança higiene pós morte.pdf
Aula de biossegurança higiene pós morte.pdfThiagoTavares52632
 
transplante de orgãos
transplante de orgãostransplante de orgãos
transplante de orgãosRoseclaudia
 
Trabalhodeetica apresentao-110728134806-phpapp01
Trabalhodeetica apresentao-110728134806-phpapp01Trabalhodeetica apresentao-110728134806-phpapp01
Trabalhodeetica apresentao-110728134806-phpapp01Rogerio Novais
 
- AULA 07- DEFINIÇÃO DE SEMIOLOGIA.pptx
- AULA 07-  DEFINIÇÃO DE SEMIOLOGIA.pptx- AULA 07-  DEFINIÇÃO DE SEMIOLOGIA.pptx
- AULA 07- DEFINIÇÃO DE SEMIOLOGIA.pptxFarmaciafic1
 
2012 apostila medicina legal prof. dra. adriana onesti
2012 apostila medicina legal prof. dra. adriana onesti2012 apostila medicina legal prof. dra. adriana onesti
2012 apostila medicina legal prof. dra. adriana onestiMr183
 
Apostila medicina legal (1)
Apostila   medicina legal (1)Apostila   medicina legal (1)
Apostila medicina legal (1)Dmoney Ptc
 
Bioética - Transfusão sanguínea e transplantes de órgãos
Bioética - Transfusão sanguínea e transplantes de órgãos Bioética - Transfusão sanguínea e transplantes de órgãos
Bioética - Transfusão sanguínea e transplantes de órgãos Universidade de Brasília
 
DOAÇÃO DE ÓRGÃO.pptx
DOAÇÃO DE ÓRGÃO.pptxDOAÇÃO DE ÓRGÃO.pptx
DOAÇÃO DE ÓRGÃO.pptxMIRIAN FARIA
 
Aula Sobre Tx Abto
Aula Sobre Tx AbtoAula Sobre Tx Abto
Aula Sobre Tx Abtoguest90b4b7
 

Similaire à Necropsia Medico Legal (20)

AULA 04 - POR TRÁS DA NECROPSIA - ENTENDENDO SUAS MÚLTIPLAS FACES.pdf
AULA 04 - POR TRÁS DA NECROPSIA - ENTENDENDO SUAS MÚLTIPLAS FACES.pdfAULA 04 - POR TRÁS DA NECROPSIA - ENTENDENDO SUAS MÚLTIPLAS FACES.pdf
AULA 04 - POR TRÁS DA NECROPSIA - ENTENDENDO SUAS MÚLTIPLAS FACES.pdf
 
Anamnese eraldo2014.pptj
Anamnese eraldo2014.pptjAnamnese eraldo2014.pptj
Anamnese eraldo2014.pptj
 
Trabalhodeetica apresentao-110728134806-phpapp01
Trabalhodeetica apresentao-110728134806-phpapp01Trabalhodeetica apresentao-110728134806-phpapp01
Trabalhodeetica apresentao-110728134806-phpapp01
 
3S_Ciência forense
3S_Ciência forense3S_Ciência forense
3S_Ciência forense
 
Transporte
Transporte Transporte
Transporte
 
Introdução a patologia veterinária
Introdução a patologia veterináriaIntrodução a patologia veterinária
Introdução a patologia veterinária
 
Aula de biossegurança higiene pós morte.pdf
Aula de biossegurança higiene pós morte.pdfAula de biossegurança higiene pós morte.pdf
Aula de biossegurança higiene pós morte.pdf
 
transplante de orgãos
transplante de orgãostransplante de orgãos
transplante de orgãos
 
Trabalhodeetica apresentao-110728134806-phpapp01
Trabalhodeetica apresentao-110728134806-phpapp01Trabalhodeetica apresentao-110728134806-phpapp01
Trabalhodeetica apresentao-110728134806-phpapp01
 
- AULA 07- DEFINIÇÃO DE SEMIOLOGIA.pptx
- AULA 07-  DEFINIÇÃO DE SEMIOLOGIA.pptx- AULA 07-  DEFINIÇÃO DE SEMIOLOGIA.pptx
- AULA 07- DEFINIÇÃO DE SEMIOLOGIA.pptx
 
Medicina legal
Medicina legalMedicina legal
Medicina legal
 
Aula 1 anamese
Aula 1 anameseAula 1 anamese
Aula 1 anamese
 
história
história história
história
 
2012 apostila medicina legal prof. dra. adriana onesti
2012 apostila medicina legal prof. dra. adriana onesti2012 apostila medicina legal prof. dra. adriana onesti
2012 apostila medicina legal prof. dra. adriana onesti
 
Apostila medicina legal
Apostila   medicina legalApostila   medicina legal
Apostila medicina legal
 
Apostila medicina legal
Apostila   medicina legalApostila   medicina legal
Apostila medicina legal
 
Apostila medicina legal (1)
Apostila   medicina legal (1)Apostila   medicina legal (1)
Apostila medicina legal (1)
 
Bioética - Transfusão sanguínea e transplantes de órgãos
Bioética - Transfusão sanguínea e transplantes de órgãos Bioética - Transfusão sanguínea e transplantes de órgãos
Bioética - Transfusão sanguínea e transplantes de órgãos
 
DOAÇÃO DE ÓRGÃO.pptx
DOAÇÃO DE ÓRGÃO.pptxDOAÇÃO DE ÓRGÃO.pptx
DOAÇÃO DE ÓRGÃO.pptx
 
Aula Sobre Tx Abto
Aula Sobre Tx AbtoAula Sobre Tx Abto
Aula Sobre Tx Abto
 

Necropsia Medico Legal

  • 1. NECROPSIAMÉDICO LEGAL Alexandre Sarmento de Oliveira Danilo Queiroga Gadelha Batista Desireé Louise Souza Santos Batista José Dias de Oliveira Neto Nadson José F. de Carvalho Thayse Fernandes Borba Julho de 2014 Tutor: Prof. Álvaro Ferreira UFPB
  • 2. • 4000 a.C - Lições anatômicas a partir das observações de animais mortos. • Antigos hebreus - Não era permitido comer nenhum animal que morresse por si mesmo. • Antigo Egito - Interesse de relacionar feridas e fraturas com o estudo anatômico. Realizam embalsamamentos, mas suas observações não registradas nem relacionadas às doenças. • Antiga Índia – Sushruta (séculos IV e V) descreve diversas manipulações preparatórias e práticas sobre o cadáver.
  • 3. • 1ª necropsia: Agripina, mãe de Nero, datada de 59 d.C • Entre 1201 e 1302 - Duas necropsias forenses: Willian de Saliceto e Azolino. • Século XV - Leonardo da Vinci e Andrés Vesalio. • Século XVIII - Necropsia começa a contribuir com a Medicina. Destaque para Giovanni Batista Morgagni (1682-1771) e Karl Rokitansky. • Século XIX - Rudolf Virchow (1821-1902). • Século XX - William Osler (América do Norte) e Flexer (EUA).
  • 4. • Necropsia - Nekrós (morte) - Ópsis (vista) • Exame necroscópico • Autópsia - Autos (de si próprio) - Ópsis (vista) • Necroscopia • Tanatoscopia - Tanatos (morte) - Ópsis (vista) • Necrotomopsia (estudar o morto por cortes)
  • 5. “É a série de observações e intervenções efetuadas no cadáver com o objetivo de esclarecer a causa da morte (causa mortis), quer sob o ponto de vista médico, quer jurídico.”
  • 6.
  • 7. Necropsia anátomo-clínica ou anatomopatológica ou não judicial versus Necropsia forense ou médico legal ou judicial
  • 8. • Realizada por um médico anatomopatologista. • Visa obter informações sobre a natureza, a extensão, as complicações da patologia e suas conseqüências. • Maior fonte de ensino em Patologia.
  • 9. Mortes sem uma devida explicação durante a internação Enfermidades raras Pacientes que se submeteram a protocolos de pesquisa clínica Mortes perinatais e infantis precoces Sem diagnóstico clínico confiável
  • 10. • Realizada por um médico legista • Incluem-se as circunstâncias que precederam e circundaram a morte, além da inspeção e coleta de provas no local. • Componente primordial na investigação criminal.
  • 11. Morte violenta Morte de causa suspeita Morte natural/ antecedentes patológicos Mortes evidencidas NECROPSIA
  • 12. Necropsia anátomo-clínica Necropsia forense Quem solicita Médico Autoridade judicial Quem faz Médico anatomo-patologista Médico legista Ingresso Certame público Certame público Formação Residência médica (3 anos) Curso de formação (3 a 4 meses) Como se faz Estudo do corpo Estuda o corpo e o que o rodeia Finalidade Científica Judicial Técnicas Ghon, Virchow, Letulle, Rokistansky e suas variantes Ghon, Virchow, Letulle, Rokistansky e suas variantes Pessoal de apoio Técnicos e auxiliares Técnicos e auxiliares Duração das necropsias Até sete horas Variando de minutos a dias Exames complementares Histológico, citológico, imunohistoquímico, histoquímico, bacteriocópico e RX Histológico, toxicológico, DNA e RX. Material cirúrgico Bisturi, pinças, tesouras, afastadores, serra elétrica, agulhas de sutura, costótomo, enterótomo, cerebrótomo, facas, réguas, balanças e seringas. Bisturi, pinças, tesouras, afastadores, serra elétrica, agulhas de sutura, costótomo, enterótomo, cerebrótomo, facas, réguas, balanças e seringas. Outros procedimentos Registro fotográfico Registro fotográfico
  • 13.
  • 14. • Aventais plásticos, luvas de borracha e de algodão
  • 15. • Facas bisturi, bisturi abotoado e faca de vísceras
  • 16. • Tesouras longas de extremidade em ponta e extremidade romba
  • 18. • Pinças de dissecção e pinças dente de rato
  • 20. • Serra de lâmina, serras elétricas ou serrote
  • 21. • Martelo e escopro
  • 23. • Provetas, cálices e vidros de boca esmerilhada
  • 24. • Estilete e tentacânula
  • 26. • Réguas métricas metálicas, paquímetro, agulha de sutura, linha crua
  • 27.
  • 28. • Se houve Morte? • Qual a causa da morte? • Qual o instrumento ou meio que produziu a morte? Veneno, fogo, explosivo, asfixia ou tortura, ou por outro meio indicioso ou cruel.
  • 29. InternaInspeção VestesExterna Conjuto Grandes Segmentos Cavidade craniana Cavidades torácica e Abdominal Cavidade vertebral Órgãos do pescoço Cavidades aces- sorias da cabeça Conjunto Peça por Peça Bolso Manchas Solução de continuidade
  • 31. • Cabeça • Pescoço • Tórax • Abdome • MMSS • MMII • Dorso • Genitália
  • 32. Interna VestesExterna Conjuto Grandes Segmentos Cavidade craniana Cavidades torácica e Abdominal Cavidade vertebral Órgãos do pescoço Cavidades aces- sorias da cabeça Conjunto Peça por Peça Bolso Manchas Solução de continuidade
  • 33. • Fraturas • Infiltrações hemorrágicas CAIXA CRANIANA
  • 34.
  • 35. • Retrações cicatriciais pulmonares e processo fibrótico • Manchas negras • Pneumonia: azul-róseo-marmórea • Coágulos • Fígado de consistência dura • Gastromalácia ácida e presença de corpos estranhos • Cadáveres femininos (útero e ovários) CAVIDADES TORÁXICA E ABDOMINAL
  • 36. • Líquor • Traumatismo medular* CAVIDADE VERTEBRAL
  • 37. • Infiltrações hemorrágicas da tela subcutânea e da musculatura • Carótidas (Sinal de Friedberg, Sinal de Amussat e Marcas de França) • Osso hioide • Corpos estranhos na laringe ÓRGÃOS DO PESCOÇO
  • 38. • Orbitas, fossas nasais, ouvidos e seios da face CAVIDADES ACESSÓRIAS DA CABEÇA
  • 39. Interna VestesExterna Conjuto Grandes Segmentos Cavidade craniana Cavidades torácica e Abdominal Cavidade vertebral Órgãos do pescoço Cavidades aces- sorias da cabeça Conjunto Peça por Peça Bolso Manchas Solução de continuidade
  • 40. • Conjunto: • Aspecto, desalinho, disposição e arranjo, integridade ou rotura, secas ou úmidas • Peça por peça: • Cuidadoso • Cor, feitio, disposição dos botões, etiquetas, tipos de tecido, estado de conservação
  • 41. • Bolsos: • Objetos, documentos, cartas • Manchas: • Dimensões, número, tonalidades, localizações, formas • Soluções de continuidade: • Localização, forma, dimensões
  • 42.
  • 43. Estuda as alterações morfológicas dos órgãos e tecidos Patologia Natureza Extensão Complicações
  • 44. Realizada por um patologista Solicitada por Médicos que atenderam ao paciente É necessário autorização dos representantes legais para a prática em caso de morte natural.
  • 45. Devem ser realizadas em centros que reúnam as condições adequadas de local, meios físicos e de pessoal Hospitais com serviços de anatomia patológica Hospitais com sala de necropsia apropriada, pessoal médico e técnicos qualificados Serviço de verificação de óbitos
  • 46. Qualidade de diagnóstico e de tratamento Ensino e pesquisa Estatísticas precisas quanto às mortes e patologias Novas doenças e padrões de lesão Esclarecer os casos sem diagnóstico clínico firmado
  • 48. Verificar sinais relacionados com a identificação Buscar achados com significados clínicos úteis para elucidar o diagnóstico ou afastar causas externas. Avaliação minuciosa da pele e orifícios naturais Sexo Idade Altura Peso Diâmetro e a cor das pupilas Comprimento e o aspecto do cabelo Distribuição dos pelos Estado geral de nutrição Arcada dentária Incisões Cicatrizes Tatuagens Deformidades Presença de fenômenos cadavéricos Presença de secreções
  • 49. Palpação da região cervical na busca de nódulos, variações morfológicas na tireóide e da traquéia Palpação das mamas e das regiões axilares, bem como o exame da genitália externa. Caso sejam observadas alterações morfológicas, lesões externas ou internas, é necessário o registro fotográfico que será objeto de pesquisa ou estudo
  • 50. Lettuce > Monobloco Ghon > 4 monoblocos Virchow > dissecção e remoção dos órgãos um a um Rokitansky > órgãos são examinados e abertos individualmente “em situs” Técnicaspararetiradadosórgãos
  • 51.
  • 52. • Serviço com finalidade de efetuar investigação clínica de causas de mortes desconhecidas, para elucidação diagnóstica, a fim de oferecer subsídios para implementação de políticas públicas de saúde.
  • 53. SVO Detecção das emergências epidemiológi cas Diagnóstico isolado ou surtos de doenças emergentes e reemergentes Orientação para tomadas de decisões para o controle de doenças Aprimoramento da qualidade da informação de mortalidade Subsidiar as políticas de saúde
  • 54. Realizar necropsias de pessoas falecidas de morte natural sem ou com assistência médica (sem elucidação diagnóstica), inclusive os casos encaminhadas pelo Instituto Médico Legal (IML); Transferir ao IML os casos: -confirmados ou suspeitos de morte por causas externas, verificados antes ou no decorrer da necropsia; -em estado avançado de decomposição; e -de morte natural de identidade desconhecida; Comunicar ao órgão municipal competente os casos de corpos de indigentes e/ou não-reclamados, após a realização da necropsia, para que seja efetuado o registro do óbito (no prazo determinado em lei) e o sepultamento;
  • 55. Proceder às devidas notificações aos órgãos municipais e estaduais de epidemiologia; Garantir a emissão das declarações de óbito dos cadáveres examinados no serviço, por profissionais da instituição ou contratados para este fim, em suas instalações; Encaminhar, mensalmente, ao gestor da informação de mortalidade local : -Lista de necropsias realizadas; -Cópias das Declarações de Óbito emitidas na instituição; e Atualização da informação da(s) causa(s) do óbito por ocasião do seu esclarecimento, quando este só ocorrer após a emissão deste documento. O SVO deve conceder absoluta prioridade ao esclarecimento da causa mortis de casos de interesse da vigilância epidemiológica e óbitos suspeitos de causa de notificação compulsória ou de agravo inusitado à saúde.
  • 56. Médico Patologista: • Responsável pela realização das necrópsias do serviço • Determinação diagnóstica da “causa mortis” • Estudo conjunto das alterações estruturais e funcionais dos tecidos e órgãos Técnicos de necrópsia: •Preparação de elementos e trabalhos operacionais complementares •Auxiliam ainda no registro e identificação dos cadáveres •Conservação e limpeza dos instrumentos •Função de traslado dos corpos para a mesa de necrópsia Laboratorista: • Fixação de material  análise morfológica • Faz a coloração e montagem das lâminas • Manutenção e regulagem dos microscópios • Controla o estoque de reagentes e outros insumos utilizados no serviço
  • 57. Secretária: • Organização e controle das atividades administrativas • Redação e digitação de documentos e encaminhamento • Encaminhar as solicitações de Avaliação de Cadáveres e Fichas da Comissão de Revisão de Óbitos • Atender familiares fornecendo a Declaração de Óbito e orientações acerca das providências quanto ao registro de falecimento no Cartório de Registro Civil Coordenador do SVO: • Assessorar, assistir e apoiar a Superintendência no planejamento, coordenação, execução, supervisão e controle das atividades de interesse da Instituição no Serviço de Verificação de Óbito (SVO) • Zelar pelo cumprimento das normas legais e regulamentares internas • Planejar, coordenar e controlar as atividades desenvolvidas no SVO • Verificar e garantir que os impressos oficiais (Declarações de Óbito, Fichas da Comissão de Revisão de Prontuários, Pedidos de Necrópsia e outras) sejam preenchidos em conformidade
  • 58. Portaria nº 1405, de 29 de Junho de 2006 Art. 9º Os SVO, independentemente de seu Porte, deverão obrigatoriamente: I - funcionar de modo ininterrupto e diariamente, para a recepção de corpos; II - atender à legislação sanitária vigente; III - adotar as medidas de biossegurança pertinentes para garantir a saúde dos trabalhadores e usuários do serviço; e IV - contar com serviço próprio de remoção de cadáver ou com um serviço de remoção contratado ou conveniado com outro ente público, devidamente organizado, para viabilizar o fluxo e o cumprimento das competências do serviço.
  • 59. Ocorrida fora das dependências de complexos assistenciais Domicílios, outros estabelecimentos ou via pública Ocorrida no translado para o serviço de atenção e que não tenha história ou sinais de violência ou de acidente. Morte de paciente com menos de 48 horas de internação em Hospitais, da qual a equipe médica assistente não tenha condições clínicas de atestar a causa do óbito com um mínimo de acurácia
  • 60. Óbito SEM história de acidente ou violência Ocorrido no hospital com menos de 48 horas de internação e que não foi possível realizar um diagnóstico SVO Ocorrido no hospital com 48 ou mais horas de internação e que não foi possível realizar um diagnóstico Serviço de Anatomia Patológica Ocorrido no domicílio, sem assistência médica SVO Ocorrido em trânsito para o hospital SVO
  • 61.
  • 62. A necropsia é a maior de todas as pericias medico- legais, por isso é chamada de “a perícia das perícias”.
  • 64. causa juridica de morte (homicidio, suicidio, acidente) tempo estimado de morte (cronotana- todaignose) identificação do morto outros procedimentos que exijam a prática médico-legal corrente
  • 65. • Deve ser feita pelo menos 6 horas após o óbito. • Antes se o perito declarar no auto que pode ser feita devido a sinais de morte apresentados. • Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal a apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para verificação de alguma circunstância relevante. • O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.
  • 66. Código de Processo Penal, artigo 162 descrição minuciosa de lesões internas e externas confirmar óbito causa jurídica de morte
  • 67. • Condicionamento inconsequente dos corpos pedidos sucessivos de exumações Precarização dos Serviços Medicina- Legal; Desinteresse e desinformação dos gestores públicos Necropsias como ritual burocrático.
  • 68. • Especialistas capacitados e habilitados • Ambientes estruturados com tecnologia e biossegurança adequados • Protocolos de registro • Criação de banco de dados
  • 69. Exame externo sumário ou omisso Interpretações por intuição Falta de ilustração Entendimento errado dos fenômenos post mortem Necropsia incompleta
  • 70. Exames à noite Falta de exames subsidiários Imprecisão e dubiedade da causa mortis e das respostas aos quesitos Incisões desnecessárias Obscuridade descritiva
  • 71.
  • 72. • Livro I do Processo em Geral • Titulo VII: Da Prova • Capítulo II: Do exame de corpo delito e Perícias em Geral • Esse capítulo é constituído dos artigos 158 a 184.
  • 73. • Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado. • Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos formulados. (Redação dada pela Lei nº8.862, de 28.3.1994)
  • 74. • Art. 161 e 162. O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora e a autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto • Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte
  • 75. Parte: Da Polícia, que pode ordenar a realização de quaisquer outras perícias Do Ministério Público. Lembrando que a realização de autópsia é obrigatória em casos de morte externa
  • 76. • Se não houver indícios de morte externa (ou essa suspeita), a família deve autorizar autópsia. • Não existe legislação que obrigue a necropsia clínica
  • 77. • É a retirada do corpo da sepultura para que seja realizada uma perícia médico legal • Análise dos ossos e outros restos mortais, assim como exames de DNA e toxocológicos • Dúvida quanto à causa de morte • A mandado judicial: • Laudo inconclusivo • Uma das partes achou o laudo inconclusivo
  • 78. • Art. 163. Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade providenciará para que, em dia e hora previamente marcados, se realize a diligência, da qual se lavrará auto circunstanciado. • Parágrafo único. O administrador de cemitério público ou particular indicará o lugar da sepultura, sob pena de desobediência. No caso de recusa ou de falta de quem indique a sepultura, ou de encontrar-se o cadáver em lugar não destinado a inumações, a autoridade procederá às pesquisas necessárias, o que tudo constará do auto.
  • 79. • Art. 166. Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver exumado, proceder-se-á ao reconhecimento pelo Instituto de Identificação e Estatística ou repartição congênere ou pela inquirição de testemunhas, lavrando- se auto de reconhecimento e de identidade, no qual se descreverá o cadáver, com todos os sinais e indicações.
  • 80. • Art. 164. Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem encontrados, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e vestígios deixados no local do crime. (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994)
  • 81. • Art. 170. Nas perícias de laboratório, os peritos guardarão material suficiente para a eventualidade de nova perícia. Sempre que conveniente, os laudos serão ilustrados com provas fotográficas, ou microfotográficas, desenhos ou esquemas.
  • 82. • FRANÇA, G. V. Medicina Legal. 9. Ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2011. P. 327- 404. • Autopsy manual chapter 2 Technique of the autopsy. Department of The Army Technical Manual AFIP. July 1960. *todos os direitos reservados às imagens encontratas em pesquisa através do “google”.

Notes de l'éditeur

  1. Surgimento do exame necroscópico está diretamente relacionado à história da Anatomia Humana e da Medicina. 4000 a.C os primeiros livros de medicina descreviam as lições anatômicas que foram feitas a partir das observações de animais mortos por caçadores, abertos por açougueiros e cozinheiros da antiguidade. Os antigos hebreus guiados pela lei talmúdica apregoavam que não era permitido comer nenhum animal que morresse por si mesmo (sem causa definida), sendo necessário o exame dos mesmos, visando descobrir possíveis evidências de doenças relacionadas à morte. No antigo Egito, havia o interesse de se relacionar feridas e fraturas com o estudo anatômico. No entanto, não se dava a devida importância aos efeitos de doenças não traumáticas (quadros patológicos); realizassem embalsamamentos, suas observações não eram registradas nem relacionadas às doenças. Na antiga Índia, destacavam-se personalidades excepcionais no ramo da Medicina desde os tempos remotos, período no qual a dissecção já era conhecida e praticada. Sushruta, cujo nome aparece nos manuscritos médicos dos séculos IV e V, descreve diversas manipulações preparatórias e práticas sobre o cadáver facilitando assim a sua abertura e manipulação.
  2. - Uma das primeiras necropsias realizadas a de Agripina mãe de Nero datada de 59 d.C. Este procedimento fora realizado devido à loucura do imperador romano que ordenou que a mãe fosse morta e seu ventre aberto para visualizar o útero de onde havia nascido. Entre 1201 e 1302 - Relatos da realização de duas necropsias (necropsias forenses); a primeira fora realizada pelo cirurgião bolonhês Willian de Saliceto e a segunda ordenada pela Corte Italiana com o intuito de se investigar a causa da morte de Azolino, nobre italiano que morreu subitamente com suspeita de envenenamento. No século XV, merecem destaque Leonardo da Vinci que, em suas dissecções, introduziu como método, as secções viscerais em planos consecutivos obtendo perspectivas topográficas dos membros e vasos (artérias e veias). Neste período, sobressai-se também Andrés Vesalio que se tornou o principal representante desta nova forma de orientação, ensino e a atividade investigadora em anatomia humana. No século XVIII, a necropsia começa a contribuir com a Medicina, correlacionando às condições clínicas com as patológicas. Neste momento, destaca-se Giovanni Batista Morgagni (1682-1771), estudioso da Universidade de Padua Itália, Bichat, em Paris e Baillie na Grã Bretanha. Em Viena, na Áustria, destacou-se Karl Rokitansky, que supervisionou 70.000 autópsias, realizando pessoalmente 30.000 em 45 anos de vida profissional. No século XIX, surge na Alemanha, Rudolf Virchow (1821-1902) que, com sua teoria celular, tornou-se marco na história da Ciência. No século XX, as personalidades se multiplicam com destaque para William Osler, na América do Norte e Flexer com o seu relatório sobre a educação médica nos EUA.
  3. Necropsia, Exame necroscópico, Autópsia, Necroscopia, Tanatoscopia e Necrotomopsia são termos semelhantes na prática médico legal, embora a denominação necropsia nos dê um sentido mais aproximado de sua natureza e finalidade. A palavra necropsia é oriunda do grego nekrós (significando morte) e ópsis (significando vista) exame este realizado após a morte de um indivíduo. O termo autópsia também é sinônimo, tendo esta por significado “ver por si mesmo”, derivando das palavras gregas autos (de si próprio) e opsis (vista). Ainda encontraremos uma terceira terminologia; tanatopsia, derivada das palavras gregas tanatos (morte) e ópsis (vista) No entanto, a expressão necrotomopsia (estudar o morto por cortes) serioa a mais correta.
  4. A mesma pode ser subdividida em dois tipos: a necropsia anátomo-clínica ou anatomopatológica ou ainda não judicial e a necropsia forense ou médico legal ou judicial. Assim,podem ter a finalidade puramente medico-sanitaria, clinica ou anatomopatológica, ou a de esclarecer problemas de interesse da justiça.
  5. Necropsia anátomo-clínica é realizada por um médico anatomopatologista e tem como principal finalidade estudar as alterações morfológicas dos órgãos e tecidos a fim de se obter informações sobre a natureza, a extensão, as complicações da patologia e suas conseqüências. Constitui também a maior fonte de ensino em Patologia, contribuindo para um eficaz controle de qualidade de diagnóstico e de tratamento, apontando possíveis erros e suas causas e buscando sua correção. Pode-se ainda ressaltar outros objetivos da realização de necropsias: servir de fonte de material de ensino e pesquisa para médicos residentes, alunos e professores; contribuir para a elaboração de estatísticas precisas quanto às mortes e patologias; reconhecer quadros de novas doenças e padrões de lesão; revelar a eficácia do tratamento; esclarecer os casos sem diagnóstico clínico firmado ou no quais a morte do paciente foi inesperada.
  6. Mortes sem uma devida explicação durante a internação Enfermidades raras em que se buscam vantagens para a própria sociedade Pacientes que se submeteram a protocolos de pesquisa clínica Mortes perinatais e infantis precoces Quando não se tem um diagnóstico clínico confiável Mortes seguidas de complicações médicas Mortes com menos de 24 horas de entrada no hospital Mortes por doença ambiental ou do trabalho Óbitos de origem obstétrica
  7. A autópsia forense é um componente primordial na investigação criminal. Esta é realizada por um médico legista, que se concentra em determinar a causa, o tempo e como ocorreu a morte. Incluem-se ainda, as circunstâncias que precederam e circundaram a morte, além da inspeção e coleta de provas no local onde o cadáver foi encontrado. Determina a causa jurídica da morte (homicídio,suicidio ou acidente), o tempo aproximado de morte (cronotana – todiagnose) e a identificação do morto.
  8. Morte violenta: açao exogena e lesiva ou que agrave patologia existente, havendo relaçao de causa e efeito entre a agressão e a morte. Procura participaçao ativa ou passiva de alguem, que justifique a responsabilidade, mas pode ser acidental (motivos de força maior - furaçoes, inundamentos, ofidismo, aracnismo ). Pode ser tambem causada por descaso (omissao de socorro, por exemplo). Morte natural ou por antecedentes patologicos: decorrentes de processos morbidos preexistentes e que não foram agravados por fator exogeno. Morte de causa suspeita: inesperada e sem causa evidente.(entre elas, as de sala de cirurgia, principalmente quando o obito não é justificado pela doença) Mortes evidencidas: Impossibilidade de estar vivo devido a multiplicidade de lesoes ou ou vultosa gravidade. (Acidente ferroviario, decaptaçao, secçao de corpo ao meio, carbonizaçao, esmagamento craniofacial)
  9. para dividir cartilagem torácica
  10. para “raspar ossos”
  11. Hematomielia traumatica
  12. implantação do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) possibilita ...
  13. Objetivo de evidenciar causa mortis (sob ponto de vista médico e/ou jurídico) – mecanismo que originou o óbito (principalmente em morte violenta) Tarefa de equipe e com paciencia!
  14. Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal a apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para verificação de alguma circunstância relevante A noite há pracariedade de instrumentos e a luz artificial gera sombras e angulos que podem camuflar lesoes e desvirtuar boa observação. Tudo isso pode ser usado para interesses proprios (alguem que quer ocultar um crime) Alguns fenomenos são deformados pela luz artificial
  15. O PERITO é o único que pode fazer o exame. Tudo feito para justificar seu raciocinio Caso ocorra qlqr erro o questionamento, o perito sera questionado. A noite so casos excepcionais e justificados, sendo responsabilidade do perito
  16. Exumação: terrivel, ingrata e repugnante. Precarizacao – sem novas tecnologias. Especialistas capacitados e habilitados
  17. Informaçoes para comunidade cientifica. Informaçoes para comunidade cientifica.
  18. Exame externo sumário ou omisso : importancia de descrever lesoes de tegumento detalhadamente, solucoes de continuidade, descrever vestes. Ilustraçoes com esquemas ou fotografias. Trajetos de arma de fogo devem ter apresentaçao tridimensional Entendimento errado dos fenomenos post mortem: exemplos: mancha verde abdominal como equimose, saida de liquido serossanguinolento dos putrefeitos como edema pulmonar. Necropsia só é completa com abertura das tres cavidades, para interpretaçoes serias e seguras Exames a noite: sombras e angulos. Luz artificial pode deformar certos fenomenos. Falta de outros exames: de falta de recursos ate omissao. Faltam raios x, toxicologia, anatomopatologico, bioquimica, pesquisa bacteriana Imprecisao ou dubidade:não responde as perguntas Incisoes multiplas e exageradas Linguagem simples, clara, objetiva e verdadeira.