2. “Estava medindo a distância entre as
marcas comerciais e os símbolos
arcaicos.”
3. • Um homem, aparentemente um homem de
negócios, acaba de embarcar numa estação
egípcia.
• Aos poucos ele percebe que chegou numa cidade
deserta, sem ninguém. Os estabelecimentos e as
ruas estão vazias.
• Ao contrário de ser habitada por pessoas, a
cidade é habitada por símbolos egípcios que de
alguma forma tentam se comunicar e interagir
com ele.
• Assustado, ele sempre acaba fugindo.
4. • Ele realmente fica perturbado com os símbolos, mas
em determinado momento alcança um deserto onde
vê algumas pegadas na areia.
• Animado pela evidência de uma vida próxima, ele
segue os passos.
• Os passos terminam em uma torre de pedra por onde
sai uma mulher de terno correndo e com uma maleta
nas mãos.
• Ele grita e tenta estabelecer contato com ela, mas a
mulher vira e atira nele com uma arma bem grande.
• Ele cai.
• Pausa.
5. • Agora vemos ele caído no chão em sua própria
poça de sangue. Seus olhos estão
semiabertos.
• Sua cabeça está aberta e uma idosa está
segurando seu cérebro, de joelhos.
• Ela diz:
6. “Você tá bem?
Você levou um tiro na cabeça
E eu estou segurando seu cérebro”
7. • Ele produz sons impossíveis de se entender.
• Quando a velha mulher pergunta o que ele está tentando
dizer, ele acorda e pensa: “Estava medindo a distância entre
as marcas comerciais e os símbolos arcaicos.” Mas continua
intacto.
• Ele vislumbra estrelas e montanhas. Ele se transforma num
símbolo radiante e pára em cima de uma cidade. Um moço
em pé numa praia à noite vê algo brilhando no céu e acena:
“Será um satélite? Será uma estrela? Ou um disco voador?
Meu Deus, será Deus?
• Volta para o deserto, ele estirado no chão, de olhos
delirantes. Seu cérebro está na areia, do lado dele. A velha
mulher está dizendo: “Descanse em paz”.