O documento apresenta três pontos principais sobre a vida do crente após a justificação:
1) Ele deve morrer para o pecado e não pode usar a graça como justificativa para continuar pecando.
2) Passa a ocupar uma nova posição em Cristo e deve viver em intimidade com Ele.
3) Deve andar em "novidade de vida", onde o pecado não reina mais e usa os membros do corpo para a prática da justiça.
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Lição 9 - Mortos para o pecado
1.
2.
3.
4. Pare!
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6. Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
1. Conscientizar-se de que após a
justificação o crente deve manter uma vida
de santificação;
2. Saber que após a justificação o crente
assume uma nova posição diante de Deus;
3. Reconhecer que após a justificação o
crente deve viver em novidade de vida;
4. Aplicar o conteúdo aprendido à sua vida
pessoal.
8. • Paulo inicia esta perícope com um
questionamento: "Que diremos, pois?".
• Este questionamento parece ser uma forma de
pressentimento de objeções que pairavam no ar
sobre a DJF.
• Às vezes, ao ler a epístola, tem-se a impressão
que Paulo está sendo muito repetitivo, mas se
olharmos atentamente chegaremos a conclusão
de que ele está solidificando pontos que são
importantes e que não podem ficar com dúvidas,
pois se não for assim, os prejuízos poderiam ser
grandes.
10. • A luta constante que o ser humano tem entre mortificar o desejo da
carne de pecar e fortalecer o espírito fazendo a vontade de Deus,
sugerimos que utilize a ilustração abaixo, bem conhecida e disponível
nas redes sociais:
Uma noite, um velho índio falou ao seu neto sobre o combate que
acontece dentro das pessoas. Ele disse:
- Há uma batalha entre dois lobos que vivem dentro de todos nós.
Um é Mau - É a raiva, inveja, ciúme, tristeza, desgosto, cobiça,
arrogância, pena de si mesmo, culpa, ressentimento, inferioridade,
orgulho falso, superioridade e ego. O outro é Bom - É alegria,
fraternidade, paz, esperança, serenidade, humildade, bondade,
benevolência, empatia, generosidade, verdade, compaixão e fé.
O neto pensou nessa luta e perguntou ao avô:
- Qual lobo vence?
O velho índio respondeu:
- Aquele que você alimenta.
• Aproveite a ilustração para aplicar o tema desta lição, enfatizando que o
cristão somente conseguirá morrer para o pecado se deixar de
alimentar as obras da carne em sua vida e alimentar sua alma,
fazendo a vontade de Deus, como o exemplo de Jesus.
12. • No texto a ser estudado, Paulo apresenta um
problema que pode surgir dependendo da
interpretação da nova posição diante de Deus:
perdoado gratuitamente e livre em Cristo.
• Nesta lição vamos refletir as mudanças que
ocorrem com o crente após a justificação. Ele:
a) deve morrer para o pecado;
b) passa a ocupar uma nova posição diante de Deus; e
c) deve andar em novidade de vida.
13. I – O CRISTÃO DEVE
MORRER PARA O PECADO
(V.1-4, 6-7)
14. A má interpretação da justificação pela fé pode
se tornar um problema (v.1).
• A DJF não era tão fácil de ser assimilada por alguém
que viveu anos debaixo do jugo da lei.
• O risco da libertinagem: continuar na prática do
pecado, contando já como perdão imerecido.
• Questionamento de Paulo: “Que diremos, pois?
Permaneceremos no pecado, para que a graça seja
mais abundante?”
• Ele mesmo responde: “De modo nenhum!”.
• Com isso, Paulo reforça que a nova situação em Cristo
Jesus deve ser mantida por meio da obediência.
15. Advertência contra o abuso da graça (v.2).
• Doutrina defendida por alguns teólogos: “uma vez
justificados pela fé em Cristo, justificados para
sempre”.
• O fato de ser justificado gratuitamente não dá o
direito de abusar da graça de Cristo (Gl 5.1,13).
• Devemos ser gratos, espelhando no exemplo do
apóstolo Paulo e de Jesus.
• A liberdade que Cristo nos dá não é para fazermos o
que quisermos, mas para viver uma vida
genuinamente cristã.
16. Justificados e mortos para o pecado (v. 3-4,6-7)
• Na justificação o “velho homem” morre legalmente
(v.6-7), crucificado com Cristo, e ressurge como uma
nova vida em sua ressurreição (2 Co 5.17).
• O batismo nas águas formaliza simbolicamente o que
já ocorreu, o sepultamento do “velho homem” (Cl
2.12).
• O salvo não pode mais servir ao pecado, pois a morte
do escravo o liberta de sua escravidão (v. 6).
• A pessoa justificada continua pecadora, mas
arrependida e que não vive mais na prática do
pecado.
17. II – MORTOS PARA O
PECADO E EM NOVA
POSIÇÃO EM CRISTO
(V. 3-11)
18. Conhecendo a nova posição em Cristo (v. 3,5-7,9)
• Batismo nas águas como representação da nova
posição do salvo em Cristo (v.3): morto para o pecado
(debaixo da água) justificado e reconciliado com Deus
(ao sair da água).
• sepultado pela morte para o pecado e surgindo para
uma nova vida em Cristo, uma nova disposição na
relação com Deus.
• Como descendente de Cristo, o segundo Adão, e
membro de sua família = impacto na forma de ver e
viver no “mundo”.
19. Vivificados em Cristo (v.8-11)
• A nova vida com Cristo é uma vida separada e de
intimidade.
• A nova vida não é conquistada pela própria força, mas
pela graça de Cristo que sustenta o fiel, até o ponto
de suportar as diversas adversidades (Rm 8.35).
• Ter a vida espiritual como prioridade para a vida.
20. Embaixadores de Cristo na terra
• Igreja como representante de Cristo.
“isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo,
não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da
reconciliação.
De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se
Deus por nós rogasse. Rogamos-vos, pois, da parte de Cristo que
vos reconcilieis com Deus” (2 Co 5.20).
• Quem era condenado e sem esperança, passa a ser
embaixador de Deus. Anunciadores do poder do
evangelho, revelação da justiça de Deus que
transforma o ser humano e o prepara para a vida
eterna.
21. III – MORTO PARA O
PECADO E EM NOVIDADE
DE VIDA (12-14)
22. Quem reina na nova vida não é mais o pecado (12)
• A sua consciência é orientada pelo Espírito Santo que
o convence do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8-
11).
• Compromisso: na época do apóstolo, se dizer cristão
era risco de morte e de, no mínimo, preconceito.
• Atualmente, tem se tornado em determinados meios
até “chique” se dizer evangélico ou gospel.
• O crente deve andar em novidade de vida, embora
ainda com o corpo de pecado e morte (Rm 6.11;
7.24).
23. Libertando os membros do corpo do domínio
do pecado (13-14a)
• A intimidade com Cristo leva a uma mudança de
mentalidade.
• No nosso corpo físico, os membros atendem os
comandos do cérebro (mente).
• A pessoa que tem a mente de Cristo:
• discerne as coisas espirituais, mesmo no mundo material e
usa os membros do corpo a serviço da justiça (2 Co 2.14-
15).
• Se submete ao controle do E. S., assim a paz de Deus, que
excede todo entendimento, guarda seu coração e seus
sentimentos (Fp 4.6-7) e, consequentemente, conduz seus
membros para a prática da justiça
24. Vivendo uma vida vitoriosa debaixo da graça de
Cristo (v. 14b)
• Banalização da graça por alguns: sacrifícios para
agradar ou barganhar com Deus; jejuns sem objetivo
específico; ofertas interesseiras; longas orações
repetitivas em forma de monólogo, choro forçado,
entre outras atitudes.
• Quem quer viver uma vida vitoriosa debaixo da graça
precisa:
• aprender a primar por um bom testemunho (Cl 4.5);
• seguir a paz com todos, santificação e se desvincular de
toda raiz de amargura (Hb 12.14-15);
• perdoar (Ef 4.32);
• Praticar o amor fraternal e dar honra aos outros (Rm 12.10).
26. Nesta lição nos aprendemos que:
1) o apóstolo tinha uma preocupação que o
incomodava, a possibilidade de má
interpretação da doutrina da justificação pela
fé e a prática da libertinagem.
2) Paulo enaltece a nova posição que o crente
justificado passa a ocupar, em especial, como
embaixador de Cristo e de seu evangelho.
3) O pecado não reina mais na vida do crente e
este passa a viver em novidade de vida: a
coisas velhas se passaram eis que tudo se fez
novo (2 Co 5.17).
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