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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO PIAUÍ
                                   (CEFET/PI)
                        Diretoria de Ensino Superior
                                     (DES)
                    Gerência de Ensino de Nível Superior
                                    (GENS)




MANUAL DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS




          Alyne Maria Sousa Oliveira (coord.)
         Raimundo Nonato Alves da Silva (org.)
               Luís Carlos Magno (org.)
               Elaine Aparecida da Silva
                Juliana da Silva Ibiapina
               Natália Fontenelle Batista
               Samuel Batista de Araújo




                        Teresina

                         2008
2




          Oliveira, Alyne Maria Sousa

 O48m         Manual de elaboração de trabalhos científicos. / Alyne
           Maria Sousa Oliveira; Raimundo Nonato Alves da Silva;
           Luís Carlos Magno; Elaine Aparecida da Silva; Juliana
           da Silva Ibiapina; Natália Fontenelle Batista; Samuel
           Batista de Araújo. - Teresina: CEFET-Pi. 2008.
                67p.



              1. Metodologia Cientifica – Pesquisa. 2.Trabalho
              Cientifico . I Titulo
                                           CDD 001.42




Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Francisco Montojos – CEFET/PI
3




                                                             SUMÁRIO




1 Introdução ............................................................................................................................4
2 Trabalhos Científicos ..........................................................................................................5
2.1 Esquema .............................................................................................................................5
2.2 Resumo ...............................................................................................................................6
2.3 Resenha Crítica ...................................................................................................................7
2.4 Relatório .............................................................................................................................8
2.5 Artigo Científico ...............................................................................................................10
2.6 Monografia .......................................................................................................................11
3 Projeto de Pesquisa ............................................................................................................15
3.1 Capa ..................................................................................................................................15
3.2 Sumário .............................................................................................................................16
3.3 Introdução .........................................................................................................................16
3.4 Delimitação do Tema .......................................................................................................17
3.5 Definição dos Objetivos ...................................................................................................17
3.6 Problematização ...............................................................................................................18
3.7 Construção de Hipóteses ..................................................................................................18
3.8 Referencial Teórico ..........................................................................................................19
3.9 Metodologia ......................................................................................................................19
3.10 Cronograma de Atividades .............................................................................................20
3.11 Referências .....................................................................................................................20
4 Elaboração do Trabalho Científico ..................................................................................21
4.1 Formatação .......................................................................................................................21
4.2 Citações ............................................................................................................................23
4.3 Referências .......................................................................................................................27
Bibliografia ............................................................................................................................42
1 INTRODUÇÃO




       A elaboração de trabalhos de cunho científico é uma das competências a serem
desenvolvidas pelos alunos durante a sua formação em nível superior que requer
aprimoramento contínuo e produz resultados positivos para toda a sua vida acadêmica.


       Sem a pretensão de abranger todas as questões associadas ao estudo da metodologia
científica, o objetivo deste trabalho é servir de parâmetro para a produção de trabalhos
científicos aos alunos e professores do Centro Federal de Educação Tecnológica do Piauí
(CEFET-PI), uma vez que a literatura acerca do tema é bastante extensa e na maioria das
vezes, apresenta divergências nas visões dos autores.


       Com efeito, pode ser utilizado como item da bibliografia básica recomendada no
ensino das disciplinas Introdução à Metodologia Científica, Métodos e Técnicas de Pesquisa e
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), comuns à quase totalidade dos cursos de nível
superior ofertados por esta instituição.


       Este manual é composto de três partes: Trabalhos Científicos, em que são explicitados
seus conceitos e principais tipos; Projeto de Pesquisa, abrangendo sua definição e elementos
componentes; e Elaboração do Trabalho Científico, abordando aspectos como a formatação, o
uso de citações, assim como a indicação de referências.


       Na Bibliografia, são apontadas várias sugestões de fontes a serem consultadas, com
vistas a um maior aprofundamento no tema, assim como nos Anexos, consta ainda o
Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia) do CEFET-PI e como
Apêndice, segue o modelo dos elementos pré, pós e textuais.
2 TRABALHOS CIENTÍFICOS




       Constituem o produto resultante da realização de uma pesquisa nos moldes científicos,
ou seja, a busca de respostas para problemas, mediante o emprego de um método e técnicas
sistemáticas de investigação.


       Segundo Salomon (1977, p. 136) citado por Andrade (2005, p. 121), “(...) trabalho
científico passa a designar a concreção da atividade científica, ou seja, a investigação e o
tratamento por escrito de questões abordadas metodologicamente.”


       Com base nas definições acima, pode-se afirmar que o trabalho científico tem, por
excelência, o intuito de descobrir a verdade sobre determinado fato, partindo de uma questão
e uma hipótese e utilizando procedimentos previamente estabelecidos, de forma a estabelecer
um vínculo entre a teoria e a realidade.


       Entre os principais tipos de trabalhos científicos, tem-se: Esquema, Resumo, Resenha
Crítica, Relatório, Artigo Científico e Monografia. Esta última, por sua vez, divide-se em
Trabalho de Conclusão de Curso, Dissertação de Mestrado e Tese de Doutorado.


2.1 Esquema


       Para melhor acentuar o propósito da leitura, de forma a captar, discernir, gravar e
facilitar a assimilação dos conteúdos, é bastante útil reproduzir sinteticamente o que se lê em
fichas, durante o estudo ou antes da apresentação de seminários.


       O esquema corresponde, grosso modo, a uma radiografia do texto, pois nele aparecem
apenas as palavras-chave sem necessidade de se apresentar frases redigidas. É utilizado como
trabalho preparatório do resumo para interligar determinadas idéias ou para memorizar mais
facilmente o conteúdo integral de um texto.


       Para elaborá-lo usa-se setas, linhas retas ou curvas, círculos, colchetes, chaves,
símbolos diversos, prevalecendo o gosto pessoal do autor.
6



       A elaboração do esquema obedece a algumas regras:


         Estrutura lógica do assunto: de posse da idéia principal e dos detalhes importantes, é
         possível elaborar uma adequação dessas informações a partir das mais importantes
         para as conseqüentes. No esquema, haverá lugar para os devidos destaques;
         Fidelidade ao texto original: deve conter as idéias do autor, sem alteração, mesmo
         quando são usadas as próprias palavras para reproduzir as do autor. Por isso, em
         alguns momentos, é preciso transcrever e citar a página;
         Adequação ao assunto estudado e funcionalidade: o esquema útil é flexível. Adapta-
         se ao tipo de matéria que se estuda. Um assunto mais profundo e rico em
         informações e detalhes importantes permitirá um esquema com maiores indicações.
         Um assunto menos profundo, mais simples, terá no esquema apenas indicações-
         chave;
         Utilidade de seu emprego: o esquema deve ajudar e não atrapalhar. Tratando-se de
         um esquema com o objetivo de estudo, deve ser feito de tal modo que facilite a
         revisão. É um instrumento de trabalho. Deve facilitar a consulta no texto, quando
         necessário. Daí a vantagem de explicitar páginas e relacionar com partes do texto;
         Cunho pessoal: cada um faz o esquema de acordo com suas tendências, hábitos,
         recursos e experiências pessoais. Por isso é que o esquema de uma pessoa raramente
         é útil para outra.


       Do ponto de vista estético, sua formatação é livre, com espaçamento e uso
padronizado de caracteres de acordo com o gosto do autor, podendo inclusive, ser manuscrito,
quando utilizadas fichas. Somente se exige que a referência à fonte seja feita.


2.2 Resumo


       O resumo consiste no trabalho de elaboração e consideração de um texto capaz de
reduzi-lo aos seus elementos de maior importância, permitindo ao leitor uma compreensão do
conteúdo, sem necessidade de recorrer ao texto original.


       O trabalho e o exercício de resumir ajudam na captação, análise, relacionamento,
fixação e integração do que se está estudando, assim como facilita sua evocação e reduz o
7



tempo destinado ao estudo. Permite ao autor, ampliação e maior familiaridade ao vocabulário
lingüístico utilizado pelo autor do texto em questão.


       Por conseguinte, será útil, também para testar o entendimento de textos mais difíceis,
assim como para exercitar a arte de redigir com clareza e concisão. Portanto, vale ressaltar
que uma atenta leitura facilitará a elaboração de um bom resumo.


       Eis algumas regras que podem ajudar na sua elaboração:


         Não pretender resumir antes de ler, de esclarecer todo o texto, de sublinhar, de fazer
            breves anotações à margem do texto;
         Percorrer, especialmente, as palavras sublinhadas e as anotações à margem do texto;
         Nos casos de transcrição textual, usar as aspas e fazer, corretamente, referência à
         fonte;
         Ser breve e utilizar linguagem compreensível.


       Assim como a Resenha, o Resumo tem sua formatação livre, prevalecendo as mesmas
observações quanto à indicação da fonte e padronização dos caracteres utilizados.


2.3 Resenha Crítica


       O principal papel da resenha crítica é desenvolver no aluno a leitura e a compreensão
críticas, aliadas à capacidade de expressão textual. Corresponde à apresentação de uma obra,
acompanhada de uma avaliação crítica. Expõe-se clara e detalhadamente seu conteúdo, o
propósito e o método utilizado, para posteriormente desenvolver uma apreciação crítica do
conteúdo.


       Consiste na leitura, resumo e comentário de um livro ou texto. Para a elaboração do
comentário crítico, utiliza-se opiniões de diversos autores da comunidade científica em
relação às defendidas pelo autor e são estabelecidas comparações acerca dos métodos de
investigação e as formas de exposição de outros autores.


       A resenha crítica apresenta como exigências o conhecimento completo da obra,
competência na matéria exposta no livro e capacidade de juízo crítico e sua estrutura é
8



composta de Capa, Introdução, Descrição do Assunto, Apreciação Crítica, Considerações
Finais e Referências.


       Na Capa, deve constar o nome da instituição à qual se encaminha a Resenha Crítica, o
título do trabalho, seguido do nome do autor, bem como mês e ano de elaboração.


       Na Introdução, o aluno deve apresentar o assunto de forma genérica até chegar ao foco
de interesse. Após mostrar o foco de interesse, apresentar a importância do mesmo, a fim de
despertar o interesse do leitor.


       A Descrição do Assunto do livro, texto, artigo ou ensaio, compreende a apresentação
das idéias principais e secundárias que sustentam o pensamento do autor.


       A Apreciação Crítica deve ser feita em termos de concordância ou discordância,
levando em consideração a validade ou a aplicabilidade do que foi exposto pelo autor.


       Nas Considerações Finais deve-se apresentar as principais reflexões e constatações
decorrentes do desenvolvimento do trabalho.


       No item Referências, o autor deve indicar todas as obras (sejam elas livros inteiros,
capítulos de livros, artigos científicos ou relatórios) que foram citados ao longo do item
Descrição do Assunto.


       Uma resenha crítica bem feita pode converter-se num pequeno artigo científico e até
mesmo num trabalho monográfico, podendo ser publicada em revistas especializadas.


2.4 Relatório


       Relatório é uma descrição de um acontecimento ou de atividades, geralmente exigido
ao final da realização de uma pesquisa, estágio ou visita técnica. É um documento no qual se
expõe, detalhadamente, um fato ou trabalho de investigação, seguindo análise rigorosa, com a
finalidade de extrair resultados e chegar a conclusões ou decidir algo.
9



       Os vários tipos existentes podem ser classificados em duas categorias principais,
divididas em Relatórios Técnico-Científicos e Oficiais. Sua elaboração deve obedecer
estreitamente às suas finalidades, delimitando o que relatar, para quem e o porquê, mantendo
a objetividade.


       Geralmente o relatório se apresenta da seguinte forma: Folha de Rosto, Sumário (que
pode ser dispensado, caso o relatório seja breve), Introdução, Desenvolvimento e Conclusão.
Caso sejam utilizados, Apêndices, Anexos e Bibliografia.


       Na Capa, o aluno deve registrar o nome da instituição à qual encaminha o relatório em
um cabeçalho, o título do relatório ao centro da página, seguido de seu nome à direita da
página e por último, mês e ano, ao final da página, centralizado.


       Na Folha de Rosto, deve apresentar o objetivo do relatório, o nome dos membros
integrantes do projeto que deu origem ao relatório, local e data de realização.


       No Sumário, são indicados os itens Introdução, Desenvolvimento e Conclusão, bem
como Bibliografia, Anexos e Apêndices (caso existam).


       Na Introdução, o aluno deve apresentar o tema do relatório, delimitar o assunto,
justificar sua importância, definir os objetivos abordar os procedimentos metodológicos
utilizados para a realização das atividades.


       No Desenvolvimento, o aluno deve apresentar minuciosamente os dados obtidos,
realizar sua interpretação, representá-los em quadros, gráficos e tabelas e discutir os
resultados. A representação dos dados não dispensa a sua análise pormenorizada.


       Na Conclusão deve-se apresentar as principais reflexões e constatações decorrentes do
desenvolvimento do trabalho, de forma a responder se os objetivos do trabalho foram
alcançados ou não. Neste item podem ser feitas sugestões para outros trabalhos sobre o
mesmo tema, ainda que sob outro enfoque, ou sobre temas correlatos.
10



       No item Bibliografia, o autor deve indicar todas as obras (sejam elas livros inteiros,
capítulos de livros, artigos científicos ou mesmo outros relatórios) que tenham sido
consultadas ao longo da elaboração do Relatório.


       Os Anexos e Apêndices são partes complementares do trabalho, com a finalidade de
ilustrar o conteúdo do texto, mas incompatíveis com a inserção em algum dos seus capítulos.
Nos Anexos são reunidos documentos elaborados pelo próprio autor (questionários, resumos,
tabelas, etc.), ao passo que no Apêndice apresenta-se documentos elaborados por terceiros
(leis, regulamentos, bem como gráficos, tabelas, gráficos e estatísticas de autoria alheia).


2.5 Artigo Científico


       Os artigos constituem a parte principal de revistas científicas e anais de congressos.
São trabalhos completos, mas de dimensão reduzida (de no mínimo 10 e máximo de 15
páginas), com autoria declarada e indicação de referências, apresentando e discutindo idéias,
métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento.


       Os artigos científicos tanto podem dar conhecimento dos resultados de pesquisas
originais concluídas ou em andamento, como abordar de forma nova uma questão antiga,
analisar e expor assuntos controvertidos. Seus objetivos devem ser claramente definidos e é
preciso que a metodologia seja devidamente descrita e os resultados apresentados.


       Geralmente, o artigo é composto de Cabeçalho, Resumo, Abstract, Introdução,
Metodologia, Revisão de Literatura, Resultados e Discussão, Conclusão e Referências.


       No Cabeçalho, o autor deve indicar o título do artigo, o nome completo e de seu
orientador (quando disponível), e em nota de rodapé, devem ser descritas suas respectivas
titulações e endereços eletrônicos para contato.


       No Resumo deve constar a apresentação do tema, sua justificativa (importância), a
indicação do objetivo, problema, hipótese e metodologia de elaboração da pesquisa, bem
como seus resultados e conclusão. Sua função é servir de indicação prévia do conteúdo ao
leitor ou comissão encarregada da publicação em evento e/ou revista nacional.
11



       O Abstract deve conter os mesmos elementos do Resumo, só que no idioma inglês.
Sua função é servir de indicação prévia do conteúdo ao leitor ou comissão encarregada da
publicação em evento e/ou revista internacional.


       Na Introdução devem ser abordados novamente os mesmos pontos do Resumo, exceto
os resultados da pesquisa e a conclusão do autor. Em sua substituição, deve-se apresentar uma
descrição sumária dos tópicos que compõem o artigo.


       No item Metodologia, o autor deve indicar o método e o tipo de pesquisa, as principais
fontes (Referencial Teórico) que embasam o trabalho, bem como as técnicas utilizadas para
sua realização.


       Na Revisão de Literatura, devem ser abordadas as várias concepções teóricas que
tratam do tema, apresentando aspectos convergentes e divergentes, bem como
complementaridades entre as visões dos autores pesquisados.


       No tópico Resultados e Discussão, o autor deve apresentar os resultados da pesquisa
propriamente dita e analisá-los à luz do Referencial Teórico exposto anteriormente,
estabelecendo uma relação entre a realidade estudada e o conhecimento teórico disponível.


       Na Conclusão, deve-se voltar aos objetivos propostos para a pesquisa, de forma a
responder se estes foram alcançados ou não; também deve ser retomado o problema ou
questão que norteou a pesquisa, a fim de verificar se a hipótese inicial foi confirmada ou
negada, com base nos resultados da pesquisa.


       Nas Referências deverão ser listadas as fontes referenciadas na Revisão de Literatura.


2.6 Monografia


       Monografia é um trabalho de produção acadêmica que apresenta descrição de
determinada matéria, abordando aspectos científicos, históricos, técnicos, econômicos,
artísticos, etc. São trabalhos completos, mas de dimensão maior que os artigos científicos.
12



       Apresenta o estudo de uma questão bem determinada e delimitada, realizado com
profundidade e de forma exaustiva, pormenorizada, sendo o tratamento escrito de um tema
específico que resulte de investigação e pesquisa científica, com a finalidade de apresentar
uma contribuição relevante ou original para a ciência.


       Considera-se monografia aquele trabalho que reduz sua abordagem a um único
assunto, a um único problema geral. Assim, o trabalho monográfico se caracteriza pela
unicidade e pela delimitação do tema e pela profundidade do tratamento. São exemplos de
monografias: o Trabalho de Conclusão de Curso, a Dissertação de Mestrado e a Tese de
Doutorado.


       Geralmente as monografias se apresentam da seguinte forma: Elementos Pré-Textuais,
Elementos Textuais e Elementos Pós-Textuais.


       Os Elementos Pré-Textuais abrangem capa, folha de rosto, folha de aprovação,
dedicatória, agradecimentos, epígrafe, resumo na língua vernácula, resumo em língua
estrangeira, além de sumário.


       Capa, folhas de rosto e de aprovação seguem o modelo determinado pela instituição à
qual a monografia é dirigida (modelo anexo). O resumo na língua vernácula apresenta o tema,
os objetivos, problema e hipótese, a metodologia empregada na pesquisa, os resultados
obtidos e a conclusão do autor, em um texto corrido de até 250 palavras (sem parágrafos e em
espaçamento simples), seguido de até 3 (três) palavras-chave mais recorrentes no texto. O
abstract (ou resumo em língua estrangeira) equivale ao resumo, mas no idioma inglês. O
sumário é um índice contendo as principais divisões e seções da monografia, com a indicação
da respectiva página.


       Os Elementos Textuais referem-se ao trabalho propriamente dito, composto de
Introdução, Desenvolvimento e Conclusão. A Introdução representa um convite à leitura do
trabalho e, portanto, não deve ser muito extensa (no máximo 3 páginas). Inicia-se com uma
breve apresentação e delimitação do tema de pesquisa, justificativa de sua escolha
(importância do tema), definição dos objetivos geral e específicos, construção do problema e
sua respectiva hipótese, indicação da metodologia adotada e a estruturação do trabalho
(indicação dos capítulos).
13



       O Desenvolvimento constitui a parte fundamental do trabalho, pois apresenta os
desdobramentos do tema escolhido em suas partes (capítulos de Referencial Teórico,
Metodologia da Pesquisa e Discussão e Análise dos Resultados). A Conclusão é a síntese da
argumentação, que se inicia com a retomada dos objetivos geral e específicos da pesquisa, a
fim de explicar se foram alcançados, bem como a reapresentação do problema e sua hipótese,
no intuito de determinar sua confirmação ou refutação, apresentando-se as passagens do texto
que servem de comprovação. Por fim, sugere-se novos trabalhos acerca do mesmo tema de
pesquisa.


       Os Elementos Pós-Textuais são compostos de Referências, Anexos e Apêndices, os
quais obedecem aos mesmos critérios estabelecidos para o Relatório e Artigo Científico.


2.6.1 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)


       As monografias referentes ao grau de conclusão de cursos de graduação e
especialização são trabalhos de iniciação, ou seja, introdução à pesquisa científica. Têm sua
extensão mínima recomendada pela instituição à qual se destinam (geralmente entre 40 e 50
páginas) e objetivam desenvolver no aluno a capacidade de discussão das principais
concepções teóricas em uma única língua e sua correlação com a realidade.


2.6.2 Dissertação de Mestrado


       A dissertação é uma exigência para a obtenção do título de mestre, sendo um tipo de
trabalho apresentado na conclusão da pós-graduação. É um trabalho feito nos moldes da tese,
com a peculiaridade de ser ainda uma tese inicial ou em miniatura.


       É de finalidade didática, pois constitui grande treinamento para a tese propriamente
dita. Situa-se entre a monografia em nível de graduação e a tese em nível de doutorado,
porque aborda temas de maior extensão e profundidade que na graduação, e é fruto de rigor e
de reflexões científicas, também próprias do doutorado.


       Para sua elaboração não se exigirá que o trabalho seja uma comunicação de nova
teoria, pioneira interpretação e explicação de fatos, ou apresentação de verdadeira
investigação científica com a característica de “originalidade”. Entretanto, exige-se que seja
14



fruto de reflexão pessoal, elaborada com rigor científico e não mera transcrição de trabalhos
alheios. As fontes referenciadas devem em no mínimo, duas línguas e sua estruturação segue
a mesma indicada para monografia.


2.6.3 Tese de Doutorado


       É um tipo de monografia científica, exigida para a obtenção de título de doutor e que
tem por objetivo demonstrar a capacidade do candidato para realizar trabalhos científicos e
promover o progresso da ciência, cuja contribuição amplia os conhecimentos do tema
escolhido.


       É um tipo de trabalho científico que levanta, apresenta e soluciona problemas,
argumenta e expõe razões baseadas nos fatos, com o objetivo de provar se as hipóteses
levantadas são falsas ou verdadeiras.


       Na tese de doutorado apresentam-se proposições sujeitas a contestações e discussões,
passando por processo de análise e definição de seus termos; adiante argumentos são
formulados e apresentam-se as provas e razões com a coerência e clarezas exigidas, sendo que
a explanação dos argumentos leva à conclusão. Sua estruturação segue a mesma indicada para
monografia.
3 PROJETO DE PESQUISA




       Todos os manuais de metodologia são unânimes em afirmar que a confecção de um
projeto de pesquisa é um passo indispensável para a elaboração de uma monografia.


       O projeto é o elemento delineador da pesquisa que resultará na redação da monografia
e através dele o aluno testa a viabilidade da realização do estudo proposto, define os objetivos
do trabalho, planeja os resultados a serem alcançados, estabelece os métodos para atingi-los e,
num primeiro momento, verifica a referência existente sobre o tema.


       Portanto, um projeto bem feito, possibilita o início da pesquisa sem grandes
dificuldades e conduz todo trabalho sem a necessidade de se fazer grandes alterações ou
mudanças no roteiro.


       Todos os manuais de metodologia apontam para a importância do projeto de pesquisa,
como elemento indispensável à elaboração de monografia acadêmica; porém, com relação às
etapas ou elementos que devem compor um projeto de pesquisa, há muitas divergências: cada
autor costuma apresentar um modelo de projeto, a depender de seu gosto pessoal, ou da área
específica do conhecimento à qual está vinculado.


       O modelo apresentado foi construído a partir dos pontos comuns ou que mais
aparecem nos modelos apresentados nos manuais, e consta dos seguintes elementos: Capa,
Sumário, Introdução, Delimitação do Tema, Definição dos objetivos, Problematização,
Levantamento de Hipóteses, Metodologia da Pesquisa, Revisão de Literatura, Cronograma de
Atividades e Bibliografia.


3.1 Capa


       A capa não constitui uma etapa do projeto de pesquisa, mas um dos elementos da
apresentação gráfica do mesmo e o primeiro item que deve compor o projeto que, a rigor, não
é mais que uma folha de rosto, assemelhando-se à de uma monografia acadêmica.
16



         Assim, a capa constará dos mesmos elementos de uma folha de rosto de uma
monografia acadêmica; a única diferença está na nota explicativa, a qual, em vez de começar
com uma das expressões: “Monografia apresentada...”, “Dissertação apresentada...” ou “Tese
apresentada...”, se inicia com a expressão: “Projeto apresentado...”.


         Portanto, a capa constará do cabeçalho, título (e subtítulo, se houver) do trabalho, nota
explicativa, nome do autor e data. A rigor, o título é algo provisório, podendo sofrer
alterações no decurso da pesquisa e elaboração da monografia, de sorte que, no final, o título
deverá refletir exatamente o conteúdo do trabalho.


3.2 Sumário


         O sumário também não é uma das etapas de um projeto de pesquisa, mas apenas um
dos elementos da sua estrutura gráfica. Ele deverá vir logo após a capa (folha de rosto) e
constará de uma lista indicativa, a partir da margem esquerda do texto, das partes do projeto,
desde a introdução até as fontes bibliográficas e, na margem direita coloca-se o número da
página inicial de cada parte. Por questões estéticas, deve-se colocar a palavra “Sumário” na
margem superior da folha e a relação dos itens no meio da folha, para não dar a impressão de
isolamento em cima ou em baixo.


3.3 Introdução


         Na introdução ou justificativa do tema, o aluno deverá dizer da importância e
atualidade da pesquisa e da exposição de seus resultados (da monografia acadêmica), ou seja,
que tipo de contribuição estará fornecendo à academia, à ciência ou à sociedade, ao tratar do
tema escolhido.


         Portanto, trata-se dos objetivos externos do trabalho e como tal, não devem ser
confundidos com o item definição dos objetivos (que virá depois), em que é apresentada a
justificativa interna do trabalho, ou seja, que ponto se quer alcançar ou chegar com o trabalho
em si.
17



       Neste item, o aluno poderá usar os argumentos gerais ou dados que demonstrem a
importância e atualidade do estudo do tema em questão. Entretanto, ainda não se deve
apresentar os conteúdos internos do tema.


3.4 Delimitação do Tema


       A monografia se caracteriza pela “pesquisa exaustiva de um tema específico”. Isso
significa que quanto menor for o tema ou quanto menor o número de variáveis que ele
envolva, maior a probabilidade de aprofundamento do mesmo.


       Ao contrário, quando o tema é genérico e abrindo-se um grande leque de variáveis ou
subtemas afins a serem abordados, ou o aluno escolhe arbitrariamente apenas alguns deles a
serem tratados, deixando o tema incompleto, ou acaba tentando falar de todos eles de forma
superficial. Ou seja, peca pelo generalismo; justamente o contrário do intuito da monografia,
que se caracteriza pela especificidade de um tema.


       Assim como o título, a delimitação do tema também é algo provisório, pois durante o
estudo do tema, pode ocorrer alguma alteração desta primeira delimitação, mas, ainda que isto
seja freqüente, é necessário que o aluno inicie seu trabalho de posse de um tema bem
definido, pois, quanto mais restrito for o tema, maior a probabilidade de sucesso na realização
da pesquisa e elaboração do trabalho monográfico.


       A delimitação de um tema vai depender da área do conhecimento com a qual se está
trabalhando; entretanto, é possível apresentar alguns elementos que devem ser considerados
durante a delimitação do tema: escolher um conceito, um ponto, uma questão etc. e nunca o
assunto como um todo; um período histórico determinado e um espaço geográfico específico
para o desenrolar da pesquisa.


3.5 Definição dos Objetivos


       Os objetivos apresentados para a realização de um trabalho são de natureza interna, ou
seja, não dizem respeito à contribuição deste estudo para a academia, ciência ou sociedade,
mas o que se quer internamente explicar e resolver, ou a que fim se quer chegar com o
trabalho.
18



       Esses objetivos podem ser resumidos em único parágrafo, sintetizados em um único
objetivo geral, posteriormente dividido em objetivos específicos.


       Os objetivos, sejam geral ou específicos, devem ser escritos numa linguagem o mais
sintética ou objetiva possível, e começando-se sempre com o verbo no infinitivo.


3.6 Problematização


       Conforme disposto na introdução do projeto, numa monografia acadêmica o autor se
propõe a dar uma contribuição científica à academia, ciência ou sociedade; na
problematização, deve-se colocar o tipo de problema para enfrentamento, e porque se
constitui em um problema, explicando porque vale a pena tentar explicá-lo.


       A problematização carece de argumentação. Pode-se, então, usar do pensamento de
outras pessoas ou autoridades, que apresentam o tema escolhido como um problema a ser
resolvido, que vai depender da natureza ou da área do conhecimento do trabalho, podendo ser
de natureza social, natural, de argumentação lógica, de contradição à teoria etc.


       Os problemas levantados para uma pesquisa devem estar em perfeita sintonia com os
objetivos definidos, de forma que, para cada objetivo geral e/ou específicos se tenha um
problema geral e/ou específico.


3.7 Construção de Hipóteses


       Hipótese é a resposta inicial que se dá ao problema levantado. A princípio, a hipótese
é provisória, pois poderá ser verdadeira ou falsa, ou seja, poderá ser comprovada ou não.
Assim como a delimitação do tema, é um dos elementos mais importantes do projeto
monográfico.


       A hipótese conduz o trabalho e para ela convergirão todas as argumentações. Portanto,
apesar de ser a princípio provisória, deverá apresentar possibilidade de teste, pois não se deve
apresentar uma hipótese sem que haja probabilidade de sua comprovação. Isto significa dizer
que só é possível definir a hipótese depois de uma leitura exaustiva (revisão de literatura) do
material disponível sobre o tema.
19



       Aqui também, pode-se levantar hipóteses com base no pensamento de outros autores
ou autoridades, que apresentam uma teoria como resposta ao problema levantado.


       Também é possível formular mais de uma hipótese, podendo ser uma geral e algumas
específicas. Geralmente, segue-se o que foi feito na definição dos objetivos e na formulação
do problema, quando se tem um objetivo/problema geral e outros específicos; ou seja, para
cada objetivo/problema de pesquisa, tem-se uma hipótese correspondente.


3.8 Referencial Teórico


       É uma indicação da literatura pertinente ao tema, de modo a oferecer subsídios à
fundamentação teórica para a pesquisa. Nesta seção devem constar as fontes que abordam as
diversas teorias, modelos e concepções relativas ao assunto, selecionados de acordo com sua
relevância para o mundo acadêmico.


       Procura-se selecionar como referencial teórico em um trabalho monográfico não
somente as obras daqueles autores denominados “clássicos”, mas principalmente os trabalhos
mais recentemente publicados sobre o tema em questão, com ênfase para os artigos
científicos, Trabalhos de Conclusão de Curso, Dissertações e Teses, pois estes reproduzem o
estágio do conhecimento com menor defasagem temporal.


3.9 Metodologia


       Uma das características fundamentais do conhecimento científico é sua metodologia;
por este motivo, sendo a monografia acadêmica um dos tipos de comunicação científica, esta
não pode prescindir de um método, que é o conjunto de procedimentos necessários para se
atingir os objetivos propostos.


       A definição do método a ser utilizado num trabalho monográfico vai depender da
natureza ou área do conhecimento do trabalho, ou de acordo com o tipo de problemática
levantada, se é de cunho teórico-prático (empírico).
20



       No caso de trabalho de caráter teórico, a parte prática limita-se aos procedimentos de
leitura e fichamento de textos; por isso, é chamada de pesquisa bibliográfica. No entanto, o
aluno deverá acrescentar o referencial teórico-metodológico a que se filia.


       Já nos trabalhos de cunho teórico-empíricos, a ênfase recai sobre os procedimentos
práticos: a escolha do objeto de estudo (fenômeno) real, como a inflação, o desemprego, etc. e
nos instrumentos técnicos de coleta e leitura dos dados, como formulários de entrevistas,
dados estatísticos, tabelas, gráficos etc.


       Entretanto, mesmo tendo como base os dados vindos da realidade, faz-se necessário
indicar o referencial teórico, ainda que matemático-estatístico, a partir do qual será feita a
leitura dos resultados obtidos, através dos instrumentos prático-objetivos.


3.10 Cronograma de Atividades


       Com base na metodologia, o aluno irá apresentar um cronograma (em forma de
quadro), onde dividirá o tempo total gasto na pesquisa e elaboração da monografia, desde a
pesquisa bibliográfica e/ou prática até a redação final do trabalho, indicando que tipo de
atividade fará em cada um dos tempos propostos.


       Além do quadro de atividades-tempo, o aluno poderá apresentar também,
paralelamente, uma tabela de custos financeiros para cada atividade (orçamento),
principalmente quando se trata de pesquisa financiada.


3.11 Bibliografia


       Neste item, o aluno apresentará a relação de obras de que dispõe até aquele momento
para fundamentar sua pesquisa. Também será provisória, pois poderá ampliar-se muito, com a
descoberta de novas fontes ao longo da pesquisa. De qualquer forma, representa mais um
indicador da possibilidade de se levar adiante a pesquisa.
4 ELABORAÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO


4.1 Formatação


       A formatação do trabalho monográfico consiste na observação de diversas regras.
Neste item estão incluídos: margens, espacejamento, paginação e numeração, bem como a
elaboração de notas de rodapé.


       Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21,0 cm x 29,7 cm),
digitados somente no anverso da folha. Recomenda-se, para digitação, a utilização de fonte
Times New Roman tamanhos 12 para texto e 10 para citações longas, notas de rodapé,
paginação, legendas e conteúdo de ilustrações, quadros, gráficos e tabelas. O trabalho deverá
apresentar texto justificado.


4.1.1 Margens


       As páginas devem apresentar margens esquerda e superior de 3,0 cm; direita e inferior
de 2,0 cm.

       Exemplo:

                                                      3 cm
                                       Nome do autor do trabalho




                                3 cm                               2 cm
                                           Título do trabalho




                                               Local
                                              Mês/ano

                                                      2 cm
22



4.1.2 Espacejamento


       Todo o texto deve ser digitado com 1,5 cm de entrelinhas, ou seja, espaçamento 1.5,
exceto o resumo, abstract, citações longas, notas de rodapé e indicações de ilustrações
(esquemas, quadros, gráficos, tabelas e figuras), que devem utilizar espaçamento simples.


4.1.3 Paginação e numeração


       As páginas de uma monografia devem ser contadas seqüencialmente, começando pela
folha de rosto. A numeração (digitação do número de cada página) é feita por meio de
algarismos arábicos, iniciando na Introdução até a última página dos Elementos Pós-Textuais.


       De acordo com a NBR 6029 não se numeram as páginas capitulares; portanto, toda
página inicial de seção ou capítulo, não deve conter o número. É possível facilmente fazer
isso, separando-se cada seção ou capítulo do trabalho em arquivos diferentes do Word.


       Ao numerar a primeira seção (Introdução), selecionar a opção “Inserir”, depois
“Números de páginas” e desativar o recurso “Mostrar número na primeira página”, indicando
sua posição no início da página e à direita. Em seguida, continuar a inserção da numeração
das seções/capítulos subseqüentes do mesmo modo, selecionando a opção “Formatar” e
ativando o recurso “Iniciar em”, com o cuidado de indicar o numeral seguinte ao da última
página da seção anterior.


4.1.4 Notas de rodapé


       As notas de rodapé são indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo
autor, tradutor ou editor. Utilizando-se o editor de texto Word, deve-se selecionar a opção
“Inserir”, depois “Referência”, depois “Notas” e ativar o recurso Notas de Rodapé (no fim da
página). Para a digitação dessas informações, deve-se usar fonte tamanho 10.


   Exemplo:
   1
     “O capitalismo é descrito como sendo um sistema de mercados livres, operando sob condições de
   concorrência: concorrência entre vendedores de bens similares, para atrair clientes; concorrência entre
   compradores, para garantir os bens que desejam; concorrência entre trabalhadores, para obter empregos;
   concorrência entre empregadores, para conseguir trabalhadores” (PASSOS E NOGAMI, 2002, p.31).
23



4.2 Citações


       As citações são os elementos retirados dos documentos pesquisados durante a revisão
da literatura e que se revelam úteis para corroborar as idéias desenvolvidas pelo autor no
decorrer do seu raciocínio.


       As citações são partes constitutivas de um trabalho científico e, portanto, necessárias,
pois, através destas, o pesquisador pode demonstrar ter conhecimento das idéias, teorias e
concepções de um determinado pensador.


       Servem para usar o pensamento de determinado autor como instrumento de
comprovação ou refutação de suas hipóteses; despertar, no leitor, a curiosidade e o interesse
pela obra citada e demonstrar versatilidade e universalidade de conhecimento, inclusive de
outros idiomas, etc.


       Os manuais de metodologia científica recomendam citar apenas o essencial, ou seja,
aquilo que se julga indispensável para exemplificação, comprovação, refutação ou
justificativa do argumento que se está desenvolvendo. Para isso, deve-se centrar em períodos,
frases ou trechos os mais curtos possíveis.


       A citação, quando muito extensa, além de cansar o leitor, poderá demonstrar falta de
capacidade de síntese por parte do pesquisador. Da mesma forma, o pesquisador deverá ter
bom senso de não exagerar no número de citações, pois poderá transparecer falta de
capacidade de criação e interpretação.


4.2.1 Citações diretas


       Consistem na transcrição literal das palavras do autor, respeitando todas as suas
características e sua formatação depende da extensão, conforme disposto nos próximos itens.


4.2.2 Citações curtas


       Em citações com até 3 (três) linhas; usa-se aspas e negrito, bem como a indicação do
nome do autor, ano e página.
24



     Exemplo:
     A escolha pragmática acima referida é tratada por Hansen (2000, p.25) analisando que
“... os jesuítas tinham optado por um humanismo de cultura e de formação, opondo-se
nitidamente ao humanismo de erudição”.


4.2.3 Citações longas


          Citações com mais de 3 (três) linhas de texto devem ser feitas sem aspas, com recuo
de 4 cm a partir da margem esquerda, com fonte 10 e espaçamento simples (1,0 cm) entre as
linhas.


          Exemplo:
          Por isso definiu-se a representação em geral como teatro sacro, no qual encenavam os
conceitos e conhecimentos que desejavam ensinar. No entendimento do autor:

                         A escolha da via oral para transmitir a verdade canônica confirmada no Concílio de
                         Trento resultou em uma extraordinária reativação da Retórica antiga. A conjunção,
                         nos decretos tridentinos, de uma reforma do sacerdócio e do episcopado, de um lado,
                         e de uma reforma da eloqüência, de outro, teve por conseqüência dotar o ideal do
                         Orator ciceroniano de uma autoridade, de uma substância e de um campo de ação
                         sem medida comum (HANSEN, 2000, p.28).


4.2.4 Citações indiretas (paráfrase)


          São comentários acerca do conteúdo e das idéias do texto original. Nesse caso, é
dispensável o uso de aspas, bem como do número da página. São sempre preferíveis em
relação às citações diretas, pois denotam a capacidade de interpretação do autor.


          Exemplo:
          O ser humano, através de sua capacidade de reflexão crítica, procura interpretar os
fenômenos verificados no mundo empírico, procurando descobrir as relações de causa e
efeitos e princípios (DESILECK, 1980).


4.2.5 Citações de citações


          Expressões usadas quando se transcrevem palavras textuais de um autor, sendo
extraídas de um segundo, autor da fonte que se está consultando.
25



       Na possibilidade de recuperar todos os dados de suas obras, mencionam-se entre
parênteses o sobrenome do autor do documento original, ano e página, seguido da expressão
“citado por”, e ainda, o sobrenome do autor da obra que foi consultada, ano e página. Nesse
caso, as duas obras deverão constar das referências, separadamente, no final do trabalho.


       Exemplo:
       “...mas este ato foi mais tarde, muitas vezes invocado e usado como título de
posse” (ABREU, 1942, p.614, citado por SIMONSEN, 1954, p.336).


       Caso seja impossível recuperar os dados do documento original (o primeiro), citam-se
as informações disponíveis, seguidas de “citado por”, sobrenome do autor da obra consultada
(a segunda), ano e página.


       Exemplo:
       “...mas este ato foi mais tarde, muitas vezes invocado e usado como título de
posse” (ABREU citado por SIMONSEN, 1954, p.336).


       Nesse último caso, deverá constar da bibliografia a obra de Simonsen, e,
separadamente, em ordem alfabética, a obra de Abreu.


       Exemplo:
       ABREU, C. Capítulos da história colonial. Citado por SIMONSEN, R. C. História
       econômica do Brasil: 1500/1820. São Paulo: Nacional, 1957. 457p.

4.2.6 Algumas particularidades nas citações


       Caso haja no texto citado algo que se julgue dever ser corrigido ou que cause
estranheza, coloca-se logo em seguida à palavra a expressão “sic!”, entre parênteses, para
indicar conformidade com o texto de origem.


       Esses casos acontecem principalmente, quando são transcritas partes de documentos
manuscritos antigos, em que determinadas palavras se tornam incompreensíveis pela grafia,
por rasuras ou danificações naturais.
26


       Exemplo:
       A terra mede uma légua de comprimento por meia de largura. Na ocasião da doação,
foi lavrada uma escritura na Secretaria do Bispado e, cem anos mais tarde, registrada em
cartório em São José do Egito. Em sua primeira parte, a escritura diz o seguinte:


                       Pública forma de assento para transcrição e mais papéis. Extrato para transcrição.
                       Freguesia do imóvel: São José do Egito. Denominação do imóvel: Prédio rústico.
                       Um sítio de terra doado para patrimônio de São Pedro e que fica compreendido à
                       margem do Rio “Umburanas” partindo da nascente, de perto da (sic!) ao Norte com
                       o Sertão do Cariri no Estado da Paraíba [...].


       Quando no corpo de uma passagem citada literalmente já se encontram trechos entre
aspas, estas se transformam em apóstrofos.


       Exemplo:
       Rocha (1986, p.45), falando dos alunos de Santo Agostinho, na época em que ensinava
em Cartago, diz: “Seus alunos eram jovens baderneiros, enviados por seus pais ricos para
conseguir uma posição social, por meio de uma educação ‘esmerada’. Queriam apenas
algo que abrisse as portas para uma situação que fosse fácil e lucrativa”.


       Para indicar a omissão de trechos inclusos na passagem citada, mas que não
interessam à transcrição, usa-se reticências: entre espaços duplos, no início e no fim das
passagens citadas e entre parênteses quando o trecho a omitir se encontrar no meio da
passagem citada.


       Exemplo:
       “... na casa onde morava aquele pensador, (...) faltavam as condições necessárias
para que se realizasse a sua missão ... ” (MORAES, 1993, p.92)


       Quando, em determinada citação, aparecem palavras com significação ambígua ou
imprecisa, deve-se colocar entre colchetes o significado em que ela foi entendida ou
empregada no texto, ou seja, em que sentido está sendo empregada aquela palavra.


       Exemplo:
       Entre estes caminhos alguns cortavam o Sertão do Pajeú, conforme relata Andrade
(1983, p.153):
27



                       Para Olinda e posteriormente Recife, o gado fazia longos caminhos. Havia um
                       caminho de gado que, partindo de Olinda, se dirigia para o Norte, passando por
                       Goiânia, Espírito Santo [na Paraíba], Mamanguape, Canguaretama, [...].


       Quando se pretende dar ênfase a alguma passagem de uma citação literal, costuma-se
grifá-la, sublinhá-la. Esta alteração deve ser assinalada com a expressão “o grifo é meu” ou
“grifo nosso” seja colocada entre parênteses no próprio texto, seja em nota de rodapé, referida
por chamada posta logo após a passagem grifada.


       Os textos em língua estrangeira que aparecem no texto são traduzidos no corpo do
trabalho. Em casos especiais, podem ser mantidas no original, como nos estudos lingüísticos
especializados; porém, é bom ter presente que uma tese, uma dissertação, uma monografia
devem ser escritas uma única língua. Assim sendo, ainda quando a versão original tenha
algum particular interesse, ela pode muito bem figurar em nota de rodapé.


4.3 Referências


       Quanto aos elementos componentes e à sua organização na referência bibliográfica
existem normas ditadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), para a
referenciação de todos os tipos de documentos, desde trabalhos monográficos até informações
obtidas por instrumentos audiovisuais ou por via eletrônica.


       Segundo a ABNT, a referência é composta de elementos essenciais – que são as
informações indispensáveis à identificação do documento – e de elementos complementares –
que são as informações que, acrescentadas aos elementos essenciais, permitem melhor
caracterizar os documentos.


4.3.1 Ordenação


       As referências podem ter ordenação alfabética, cronológica ou sistemática (por
assunto). Entretanto, sugere-se a adoção da ordenação alfabética ascendente.


       Quando se referencia várias obras do mesmo autor, substitui-se o nome do autor das
referências subseqüentes por um traço (sublinha) equivalente a seis espaços.


       As referências devem vir em listas após o texto, antecedendo os anexos.
28



4.3.2 Aspectos gráficos


       As referências devem ser digitadas, usando um espaço simples (1,0 cm) entre as linhas
e dois espaços simples para separá-las e são alinhadas somente à margem esquerda.


       Com relação à pontuação:


         Usa-se ponto após o nome do(s) autor(es), o título, antes dos números da edição, do
         volume e da página, e no final da referência;
         Os dois pontos são usados antes do subtítulo e do nome da editora e depois do termo
         “In”;
         A vírgula é usada após o sobrenome dos autores e o nome da editora, entre o volume
         e o número, páginas da revista e após o título da revista;
         O ponto e vírgula seguido de espaço é usado para separar os autores;
         O hífen é utilizado entre os números das páginas inicial e final (Ex: p.10-15) e entre
         datas de fascículos seqüenciais (Ex: 1998-1999);
         A barra transversal é usada entre números e datas de fascículos não seqüenciais (Ex:
         7/9, 1979/1981);
         O colchete é usado para indicar os elementos de referência, que não aparecem na
         obra referenciada, porém são conhecidos (Ex: [1991]);
         O parêntese é usado para indicar o título que caracteriza a função e/ou
         responsabilidade, de forma abreviada (Ex: BOSI, A. (org.)).
         As reticências são usadas para indicar supressão de títulos (Ex: Anais...).


       As letras maiúsculas são usadas no sobrenome do autor, para entidades coletivas (Ex:
OMC), em nomes geográficos, quando antecedem um órgão governamental da administração
(Ex: BRASIL. Ministério da Educação) e em títulos de eventos (congressos, seminários, etc.).


       O grifo em negrito é usado apenas nos títulos de obras e de periódicos.


4.3.3 Autoria


       No caso de um único autor, deve-se indicar o sobrenome, em letras maiúsculas,
seguido dos prenomes abreviados. O mesmo vale quando a referência é o próprio autor.
29



       Exemplo:
       SCHÜTZ, E. Reengenharia mental: reeducação de hábitos e programação de metas.
       Florianópolis: Insular, 1997. 104p.

       Quando existem dois ou três autores para a mesma obra, deve-se indicar os
sobrenomes, em letras maiúsculas, seguidos dos prenomes abreviados de cada autor,
separados por ponto e vírgula.


       Exemplos:
       SÓDERSTEN, B.; GEOFREY, R. International economics. 3.ed. London: McMillan,
       1994. 714p.

       NORTON, P.; AITKEN, P.; WILTON, R. Peter Norton: a bíblia do programador.
       Tradução de Geraldo Costa Filho. Rio de Janeiro: Campus, 1994. 640p.

       Quando existem mais de três autores, deve-se indicar apenas o primeiro,
acrescentando-se a expressão “et al”. Em casos específicos, tais como projetos de pesquisa
científica, nos quais a menção dos nomes for indispensável para certificar a autoria, é
facultado indicar todos os nomes.


       Exemplo:
       BRITO, E. V. et al. Imposto de renda das pessoas físicas: livro prático de consulta
       diária. 6.ed. São Paulo: Frase, 1996. 288p.

       Em caso de autoria desconhecida, a entrada é feita pelo título. O termo anônimo não
deve ser usado em substituição ao nome do autor desconhecido.

       Exemplo:
       PROCURA-SE um amigo. In: SILVA, L. N. Gerência da vida: reflexões filosóficas.
       3.ed. Rio de Janeiro: Record, 1990. 247p.

       Quando o autor da obra adotar pseudônimo na obra a ser referenciada, este deve ser
considerado para entrada. Quando o verdadeiro nome for conhecido, deve-se indicá-lo entre
colchetes após o pseudônimo.


       Exemplo:
       ATHAYDE, T. [Alceu Amoroso Lima]. Debates pedagógicos. Rio de Janeiro:
       Schmidt, 1931.
30



       Quando a responsabilidade intelectual de uma obra for atribuída a um organizador,
editor, coordenador, etc., a entrada da obra é feita pelo sobrenome, seguido das abreviaturas
correspondentes entre parênteses. Quando houver mais de um organizador ou compilador,
deve-se adotar as mesmas regras utilizadas para autoria.


       Exemplo:
       BOSI, A. (org.). O conto brasileiro contemporâneo. 3.ed. São Paulo: Cultrix, 1978.
       293p.

       Quando as obras referenciadas são de cunho administrativo ou legal e elaboradas por
entidades independentes, deve-se indicar diretamente o nome da entidade, em letras
maiúsculas, por extenso, considerando a subordinação hierárquica, quando houver.


       Exemplos:
       UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Instituto Astronômico e Geográfico. Anuário
       astronômico. São Paulo, 1988. 279p.

       ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENFERMAGEM. Centro de Estudos em
       Enfermagem. Informações pesquisas e pesquisadores em Enfermagem. São Paulo,
       1916. 124p.

       INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Classificação
       nacional de patentes. 3.ed. Rio de Janeiro, 1979. v.9.

       Quando a entidade, vinculada a um órgão maior, tem uma denominação específica que
a identifica, a entrada é feita diretamente pelo seu nome. Em caso de homônimos, deve-se
acrescentar a área geográfica, o local.


       Exemplo:
       BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Bibliografia do folclore brasileiro. Rio de
       Janeiro: Divisão de Publicações, 1971. Rio de Janeiro: Divisão de Publicações, 1971.

       BIBLIOTECA NACIONAL (Lisboa). Bibliografia vicentina. Lisboa: [s.n.], 1942.

       Quando se tratar de órgãos governamentais da administração (Ministérios, Secretarias
e outros), deve-se indicar o nome geográfico em letras maiúsculas (país, Estado ou
município), considerando a subordinação hierárquica, quando houver.
31



       Exemplo:
       BRASIL. Ministério do Trabalho. Secretaria de Formação e Desenvolvimento
       Profissional. Educação profissional: um projeto para o desenvolvimento sustentado.
       Brasília: SEFOR, 1995. 24p.

       Nos casos de outros tipos de responsabilidade (tradutor, prefaciador, ilustrador, etc.),
deve-se acrescentar as informações referentes logo após o título, conforme aparece no
documento.


       Exemplo:
       SZPERKOWICZ, J. Nicolás Copérnico: 1473-1973. Tradução de Victor M. Ferreras
       Tascón; Carlos H. de León Aragon. Varsóvia: Editorial Científica Polaca, 1972. 82p.

4.3.4 Elaboração


       No caso de Obras (livros) consideradas no todo (mais de um capítulo), deve-se indicar
o nome do(s) autor(es), título e subtítulo (se houver), número da edição (caso não seja a
primeira), local, editora, ano e número de páginas.


       Exemplo:
       DINA, A. A fábrica automática e a organização do trabalho. 2.ed. Petrópolis:
       Vozes, 1987. 132p.

       No caso de Obras consideradas em parte (apenas um capítulo ou seção), deve-se
indicar o nome do(s) autor(es), título e subtítulo (se houver) do capítulo ou seção, o nome
do(s) autor(es), título e subtítulo (se houver) da obra, caso seja(m) diferente(s) do(s) autor(es)
do capítulo, número da edição (caso não seja a primeira), local, editora, ano, número do
capítulo ou seção, página inicial e final.

       Exemplos:
       NOGUEIRA, D. P. Fadiga. In: FUNDACENTRO. Curso de médicos do trabalho.
       São Paulo: Cultrix, 1974. v.3, p.807-813.

       GIL, A. C. Métodos da economia. In: _ Técnicas de pesquisa em economia e
       elaboração de monografias. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2002. Cap.2, p.31-43.
32



       No caso de Obras pertencentes a Séries e Coleções, ao final da indicação da obra,
deve-se indicar os títulos da série e coleção e sua numeração, tal qual figuram no documento,
entre parênteses.

       Exemplo:
       PÁDUA, M. O defensor da paz. Tradução e notas de José Antônio Camargo.
       Petrópolis: Vozes, 1997. 701p. (Clássicos do pensamento político).

       No caso de Dicionários, deve-se proceder da mesma forma, acrescentando o número
de volumes ao final da referência.


       Exemplo:
       AULETE, C. Dicionário contemporâneo da língua portuguesa. 3.ed. Rio de
       Janeiro: Delta, 1980. 5v.

       Para Atlas e Biografias, deve utilizar a indicação padrão para obras inteiras.


       Exemplos:
       MOURÃO, R. R. F. Atlas celeste. 5.ed. Petrópolis: Vozes, 1984. 175p.

       SZPERKOWICZ, J. Nicolás Copérnico: 1473-1973. Tradução de Victor M. Ferreras
       Tascón; Carlos H. de León Aragón. Varsóvia: Editorial Científica Polaca, 1972. 82p.

       Em se tratando de Enciclopédias, deve-se indicar o título e subtítulo (caso haja),
seguidos do local de publicação e da editora, ano e número de volumes.

       Exemplo:
       THE NEW Encyclopaedia Britannica: micropaedia. Chicago: Encyclopaedia
       Britannica, 1986. 30v.

       No caso da Bíblia, deve-se ainda indicar a língua da tradução ou versão, o título, o
nome do tradutor, local, editora e ano de publicação, bem como as notas (caso existam).

       Exemplo:
       BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução de Padre Antônio Pereira de
       Figueredo. Rio de Janeiro: Encyclopaedia Britannica, 1980. Edição Ecumênica.
33



       Se considerada apenas em parte, deve-se indicar a parte da Bíblia, a língua da tradução
ou versão, o título, o nome do tradutor, o local, a editora e o ano de publicação, os números da
página inicial e final da parte consultada, bem como as notas (caso existam).

       Exemplo:
       Jó. Português. In: Bíblia sagrada. Tradução de Padre Antônio Pereira de Figueredo.
       Rio de Janeiro: Encyclopaedia Britannica, 1980. p.389-412. Edição Ecumênica.

       Com relação a Normas Técnicas, deve-se indicar o órgão normalizador, o título e
subtítulo (caso haja), número da norma, local de publicação, ano e número de volumes ou
páginas.

       Exemplo:
       ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: resumos. Rio
       de Janeiro, 2003. 3p.

       No caso de Trabalhos de Conclusão de Curso, Dissertações ou Teses, deve-se indicar
o autor, o título e subtítulo (caso haja), ano de defesa, número de folhas ou volumes, categoria
da monografia (grau e área de concentração), nome da instituição, local e ano de elaboração.

       Exemplo:
       RODRIGUES, M. V. Qualidade de vida no trabalho. 1989. 180 f. Dissertação de
       Mestrado em Administração apresentada à Faculdade de Ciências Econômicas,
       Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1989.

       Quando se tratarem de Anais de Congresso, Conferência ou Workshop, deve-se
indicar o nome do evento, número, ano, cidade de realização, título, local de publicação,
editora, data de publicação e número de páginas ou volumes dos anais.

       Exemplos:
       CONFERÊNCIA NACIONAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, 11.,
       1986, Belém. Anais…[S. l.]: OAB, [1986?]. 924p.
       WORKSHOP DE DISSERTAÇÕES EM ANDAMENTO, 1., 1995, São Paulo.
       Anais… São Paulo: ICRS/USP, 1995. 39p.

       No caso de Relatórios Oficiais, deve-se indicar a instituição que produziu o Relatório,
o órgão ao qual está subordinada, local e ano de publicação, bem como o tipo de material
consultado.
34



       Exemplo:
       COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR. Departamento de Pesquisa
       Científica e Tecnológica. Relatório. Rio de Janeiro, 1972. Mimeografado.

       Para Relatórios Técnico-Científicos, deve-se indicar os autores, o título do Relatório,
local e ano de publicação, bem como a quantidade de páginas e informações adicionais (caso
existam).

       Exemplo:
       SOUZA, U. E. L.; MELHADO, S. B. Subsídios para a avaliação do custo de mão-
       de-obra na construção civil. São Paulo: EDUSP, 1991. 38p. (Série Texto Técnico,
       TT/PCC/01).

       Com relação às Constituições, deve-se indicar a esfera, o ano de promulgação, o título,
data (dia, mês e ano), número da edição, o local, a editora e o ano de publicação, bem como o
número de páginas ou volumes e as notas (caso existam).

       Exemplo:
       BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil:
       promulgada em 5 de outubro de 1988. Organização do texto: Juarez de Oliveira. 4.ed.
       São Paulo: Saraiva, 1990. 168 p. (Série Legislação Brasileira).

       Para Leis e Decretos, deve-se indicar a esfera, nome e número do Decreto ou Lei,
seguida da data (dia, mês e ano) de promulgação, bem como a ementa e os dados da
publicação.

       Exemplos:
       BRASIL. Decreto n. 89.271, de 4 de janeiro de 1984. Dispõe sobre documentos e
       procedimentos para despacho de aeronave em serviço internacional. Lex: Coletânea
       de Legislação e Jurisprudência. São Paulo, v.48, p.3-4, jan./mar., 1.trim. 1984.
       Legislação Federal e marginália.

       BRASIL. Lei n. 9273, de 3 de maio de 1996. Torna obrigatório a inclusão de
       dispositivo de segurança que impeça a reutilização das seringas descartáveis. Lex:
       Coletânea de Legislação e Jurisprudência. São Paulo, v.60, p.1260, mai./jun., 3.trim.
       1996. Legislação Federal e marginália.

       Com relação a Portarias e Resoluções, deve-se indicar o autor (entidade coletiva
responsável pelo documento), ementa (quando houver), tipo de documento, número e data
(dia, mês e ano), bem como os dados da publicação.
35



       Exemplos:
       BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Desliga a Empresa de Correios e Telégrafos -
       ECT do sistema de arrecadação. Portaria n. 12, de 21 de março de 1996. Lex:
       Coletânea de Legislação e Jurisprudência. São Paulo, p.742-743, mar./abr., 2.trim.
       1996. Legislação Federal e marginália.

       CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Aprova as instruções para escolha dos
       delegados-eleitores, efetivo e suplente à Assembléia para eleição de membros do seu
       Conselho Federal. Resolução n. 1.148, de 2 de março de 1984. Lex: Coletânea de
       Legislação e Jurisprudência, São Paulo, p.425-426, jan./mar., 1.trim. 1984. Legislação
       Federal e marginália.

       Com relação aos Periódicos considerados no todo, deve-se indicar o título do
periódico, o local (cidade), nome da editora e ano do primeiro e último volume publicados,
bem como a periodicidade e o número do ISSN (quando houver).

       Exemplo:
       TRANSINFORMAÇÃO. Campinas: PUCCAMP, 1989-1997. Quadrimestral. ISSN:
       0103-3786.

       Caso o Periódico (ainda considerado no todo) esteja dividido em fascículos, deve-se
indicar o título do periódico, local (cidade), nome da editora, número do volume, mês e ano
de publicação.

       Exemplo:
       VEJA. São Paulo: Abril, v.31, n.1, jan. 1998.


       Quando o Periódico (ainda considerado no todo) estiver apresentado em suplementos
com título próprio, deve-se indicar o título do periódico, título do suplemento, local (cidade)
de publicação, nome da editora, número do volume, mês e ano de publicação, bem como as
notas (caso existam).


       Exemplo:
       EXAME. Melhores e maiores: as 500 maiores empresas do Brasil, São Paulo: Abril,
       jul. 1997. Suplemento.

       Se o Periódico for considerado em parte, deve-se indicar o autor do artigo, os títulos
do artigo e da revista, local de publicação, números do volume, fascículo, das páginas inicial e
final, bem como mês e ano de publicação.
36



        Exemplo:
        ESPOSITO, I. et al. Repercussões da fadiga psíquica no trabalho e na empresa.
        Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, v.8, n.32, p.37-45, out./dez.
        1979.

        Com relação à referência de Artigo de Jornal, deve-se indicar o autor do artigo, os
títulos do artigo e do jornal, local (cidade) de publicação, data (dia, mês e ano), número ou
título do caderno, seção ou suplemento, bem como os números das páginas inicial e final do
artigo. Quando não houver caderno, seção ou parte, a paginação do artigo precede a data de
publicação. E no caso do artigo não ser assinado, deve-se iniciar a referência pelo título.


        Exemplos:
        OLIVEIRA, W. P. Judô: Educação física e moral. O Estado de Minas. Belo
        Horizonte, 17 mar. 1981. Caderno de esporte, p.7.

        SUA safra, seu dinheiro. Folha de S. Paulo. São Paulo, 17 ago. 1995. Cad. 2, p.9.


4.3.5 Outros documentos


        Em se tratando de Atas de Reunião, deve-se indicar o nome da organização, o local de
realização, o título e a data de realização, bem como os números do livro e das páginas inicial
e final do registro.

        Exemplo:
        UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Biblioteca Central. Ata da
        reunião realizada no dia 4 de julho de 1997. Livro 50, p.1.
        Ao se referenciar Bulas de Remédios, deve-se indicar o título da medicação, o
responsável técnico (se houver), o local, nome do laboratório e ano de fabricação.

        Exemplo:
        NOVALGINA: dipirona sódica. São Paulo: Hoechst, [199?]. Bula de remédio.

        Para Cartões Postais, deve-se indicar o título, o local, o nome da editora e ano, bem
como o número de unidades e a indicação de cor.

        Exemplo:
        BRASIL turístico: anoitecer sobre o Congresso Nacional - Brasília. São Paulo:
        Mercador. [198-]. 1 cartão postal: color.
37



       Quando se tratar de Convênios, deve-se indicar o nome da primeira instituição, o
título, local (cidade) e data em que foi celebrado o convênio.

       Exemplo:
       CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E
       TECNOLÓGICO - CNPQ. Termo de compromisso que entre si celebram o
       Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPQ, por
       intermédio de sua unidade de pesquisa, o Instituto Brasileiro de Informação em
       Ciência e Tecnologia - IBICT e a Universidade Federa de Santa Catarina - UFSC.
       Florianópolis, 1996.

       No caso de Discos, deve-se indicar o autor (compositor, executor ou intérprete), o
título, o nome do diretor artístico (se houver), o local, a gravadora, número de rotações por
minuto, o tipo de gravação, bem como os números de canais sonoros e do disco. Caso seja
referenciado apenas um lado do disco, a indicação deve ser feita pela abreviatura L, logo após
a data. Em caso de coletânea, entrar pelo título.

       Exemplos:
       DENVER, J. Poems, prayers & promises. São Paulo: RCA Records, 1974. 1 disco
       (38 min.): 33 1/3 rpm, microssulco, estéreo. 104.4049.

       COBOS, L. Suíte 1700: com The Royal Philharmonic Orchestra. Rio de Janeiro: Sony
       Music, 1990. 1 disco (45 min.): 33 1/3 rpm, microssulco, estéreo. 188163/1-467603.

       TRACY CHAPMAN. São Paulo: Elektra, 1988. L. A, 1 disco (15 min.): 33 1/3rpm,
       microssulco, estéreo. 670.4170-A.

       A referência de Discos Compactos (compact discs) difere da do disco comum apenas
pela indicação de compacto e pela forma de gravação.


       Exemplo:
       JÓIAS da música. Manaus: Videolar Amazônica: [199?]. v. 1. 1 disco compacto (47
       min.): digital, estéreo. DL: M-23206-94. Parte integrante da revista Caras. Os
       Clássicos dos Clássicos.

       No que diz respeito às Entrevistas, a entrada é feita pelo nome do entrevistado,
seguido do título, referência da publicação (revista ou programa de TV), seguido de local,
número do fascículo e das páginas (quando houver), data (dia, mês e ano), bem como as notas
(caso existam). Quando o entrevistador tem maior destaque, entrar por ele. Para referenciar
38



entrevistas gravadas, faz-se descrição física de acordo com o suporte adotado. Para entrevistas
publicadas em periódicos, proceder como em documentos considerados em parte.


       Exemplo:
       MELLO, E. C. O passado no presente. Veja, São Paulo, n.1528, p.9-11, 4 set. 1998.
       Entrevista concedida a João Gabriel de Lima.

       No caso de Fitas Gravadas, deve-se indicar o autor (compositor, executor ou
intérprete), o título, local, nome da gravadora, ano de gravação, número e tipo de fitas,
incluindo sua duração, seguido do tipo de gravação e título da série (caso exista).

       Exemplo:
       PANTANAL. São Paulo: Polygram, 1990. 1 cassete son. (90 min.): estéreo.


       Para Filmes e Vídeos, deve-se indicar o título, autor e indicação de responsabilidade
relevante (diretor, produtor, realizador, roteirista e outros), coordenador (se houver), local,
produtora e distribuidora, data, descrição física com detalhes do número de unidades, duração
em minutos, tipo (sonoro ou mudo, legendado ou dublado), idioma, bem como a série e notas
especiais (caso existam).


       Exemplos:
       O NOME da rosa. Produção de Jean-Jaques Annaud. São Paulo: Tw Vídeo
       distribuidora, 1986. 1 videocassete (130 min.): VHS, NTSC, son., color. Legendado.
       Port.

       PEDESTRIANT reconstruction. Produção de Jerry J. Eubanks, Tucson: Lawuers &
       Judges Publishing. 1994. 1 videocassete (40 min.): VHS, NTSC, son., color. Sem
       narrativa. Didático.

       Fotografias comuns devem ser referenciadas através do nome do autor (fotógrafo ou
nome do estúdio), título, ano, número de unidades, indicação de cor e dimensões. A fotografia
de obras de arte tem entrada pelo nome do autor do original, seguido do título e da indicação
do nome do fotógrafo, precedido da abreviatura “fot”. Tratando-se de um conjunto de
fotografias com suporte físico próprio como, por exemplo, um álbum, esta informação deve
preceder o número de fotos.
39

       Exemplo:
       KELLO, Foto & Vídeo. Escola Técnica Federal de Santa Catarina. 1997. 1 álbum,
       (28 fot.): color.; 17,5 x 13 cm.

       Com relação a Mapas, a referência deve ser feita através do nome do autor, título,
local, editora, ano, número de unidades físicas, indicação de cor, altura e largura, bem como a
escala. Ao indicar as dimensões do mapa, transcreve-se primeiro a altura. Para referenciar
globos, substitui-se o número de unidades físicas pela designação “globo” e indica-se, na
dimensão, o diâmetro do globo em centímetros.


       Exemplo:
       SANTA CATARINA. Departamento Estadual de Geografia e Cartografia. Mapa
       geral do Estado de Santa Catarina. Florianópolis, [s.n.], 1958. 1 mapa: 78 x 57 cm.
       color.; escala: 1:800:000.

       Para Arquivos em Disquetes, deve-se indicar o autor do arquivo, o título, a extensão,
local e data, características físicas, tipo de suporte e notas (caso existam).


       Exemplo:
       KRAEMER, L. L. B. Apostila.doc. Curitiba, 13 mai. 1995. 1 arquivo (605 bytes).
       Disquete 3 1/2. Word for Windows 6.0.

       Com relação a Correios Eletrônicos, deve-se indicar o autor da mensagem, o assunto,
endereço eletrônico do destinatário e data (dia, mês e ano) de recebimento. As informações
devem ser retiradas, sempre que possível, do cabeçalho da mensagem recebida. Quando o e-
mail for cópia, poderão ser acrescentados os demais destinatários após o primeiro, separados
por ponto e vírgula.


       Exemplo:
       MARINO, A. M. TOEFL briefing number [mensagem pessoal]. Mensagem recebida
       por: <educatorinfo@gets.org> em 12 mai. 1998.

       No caso de Obras On-Line, consideradas no todo, deve-se indicar o nome do autor,
título da monografia, local (cidade), editora e data, seguido do endereço eletrônico e da data
de acesso.
40

       Exemplo:
       O ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de redação e estilo. São Paulo, 1997.
       Disponível em: <http://www1.estado.com.br/redac/manual.html>. Acesso em: 19 mai.
       1998.

       Em se tratando de Artigos de Jornais On-Line, deve-se indicar o nome do autor, título
do artigo, nome do jornal, local, data de publicação, seção, caderno ou parte do jornal (caso
existam), seguido do endereço eletrônico e da data de acesso. No caso de Artigos sem
indicação de autoria, iniciar pelo título do artigo.


       Exemplos:
       TAVES, R. F. Ministério corta pagamento de 46,5 mil professores. O Globo. Rio de
       Janeiro, 19 mai. 1998. Disponível em:<http://www.oglobo.com.br/>. Acesso em: 19
       mai. 1998.

       UFSC não entrega lista ao MEC. Universidade Aberta: online. Disponível em:
       < http://www.unaberta.ufsc.br/novaua/index.html>. Acesso em: 19 mai. 1998.

       A referência a Homepages deve ser feita através do autor da página, título,
informações complementares (do tipo coordenação, desenvolvimento, apresentação, quando
houver), bem como endereço e data de acesso.


       Exemplo:
       ETSnet. Toefl on line: Test of english as a foreign language. Disponível em:
       <http://www.toefl.org>. Acesso em: 19 mai. 1998.



4.3.5 Imprenta


       Com relação ao local de publicação, deve ser indicado tal como aparece na obra
referenciada. Quando houver homônimos, acrescenta-se a sigla do Estado ou país.


       Exemplo:
       Viçosa, MG
       Viçosa, RN
41
       Quando o local e a editora não aparecem na publicação, mas são conhecidos, deve-se
indicar entre colchetes.
       Exemplo:
       [S. l. : s. n.]


       No que diz respeito à editora, quando o editor é o mesmo autor, não mencioná-lo
como editor. Quando houver mais de uma editora, indica-se a que aparecer com maior
destaque na folha de rosto ou todas, seguidas de seus respectivos lugares.

       Exemplo:
       São Paulo: Nobel
       Rio de Janeiro: Makron; São Paulo: Nobel


                                                                                        41
       Com referência à data de publicação, esta deve ser indicada em algarismos arábicos.
Por se tratar de elemento essencial para a referência, sempre deve ser indicada uma data, seja
da publicação, da impressão, do copyright ou outra. Quando a data não consta na obra,
registrar a data aproximada entre colchetes.

       Exemplos:
       [1995?] para data provável
       [1995] para data certa não indicada na obra
       [199-] para década certa
       [199?] para década provável
       [19--] para século certo
       [19--?] para século provável
BIBLIOGRAFIA




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1989.


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______. NBR 6028: resumos. Rio de Janeiro, 1990.


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BASTOS, L. R. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses,
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43



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Artmed; Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999.


NASCIMENTO, D. M. Metodologia do trabalho científico: teoria e prática. Rio de Janeiro:
Florence, 2005.


NUNES, R. Manual de monografia jurídica: como se faz uma monografia, uma dissertação,
uma tese. 4.ed. São Paulo: Saraiva, 2002.


RAMPAZZO, L. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-
graduação. 2.ed. São Paulo: Loyola, 2004.

RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 32.ed. Petrópolis: Vozes, 2004.


RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 3.ed. São Paulo: Atlas,
1992.


SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia: elementos de metodologia do trabalho
científico. 5.ed., Belo Horizonte: Interlivros, 1977.


SERRA NEGRA, E. M. Manual de trabalhos monográficos de graduação, especialização,
mestrado e doutorado. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2004.


SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 21.ed. São Paulo: Cortez, 2000.


TACHIZAWA, T.; MENDES, G. Como fazer monografia na prática. 11.ed. Rio de
Janeiro: FGV, 2006.


THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1986.


VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 6.ed. São Paulo:
Atlas, 2005.


VIEIRA, S. Como escrever uma tese. 5.ed. São Paulo: Thomson Pioneira, 2004.
APÊNDICES
46



    APÊNDICE A – MODELO DE CAPA DE MONOGRAFIA



CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO PIAUÍ

          Gerência de Ensino de Nível Superior

                         Curso




                       TÍTULO:

                     SUBTÍTULO




                  NOME DO AUTOR




                       CIDADE

                          Ano
47



APÊNDICE B – MODELO DE FOLHA DE ROSTO DE MONOGRAFIA



                  NOME DO ALUNO




                     TÍTULO:

                    SUBTÍTULO




                     Monografia apresentada ao Centro Federal de
                     Educação Tecnológica do Piauí como
                     requisito à obtenção do título de Tecnólogo
                     em ___________________________, sob
                     orientação do Prof. _____________________.




                      CIDADE

                        Ano
48



APÊNDICE C – MODELO DE FICHA CATALOGRÁFICA DE MONOGRAFIA




   FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA
             FRANCISCO MONTOJOS – CEFET/PI


              (Impressa no verso da folha de rosto...)
49



APÊNDICE D – MODELO DE FOLHA DE APROVAÇÃO DE MONOGRAFIA



                            NOME DO AUTOR




                                 TÍTULO:

                               SUBTÍTULO




Monografia aprovada pelo Centro Federal de Educação Tecnológica do Piauí
como requisito à obtenção do título de Tecnólogo em ______________________.




                                Cidade, data.



                _____________________________________
                 (Nome e titulação do 1º membro da banca)
                                Orientador


                  __________________________________
                  (Nome e titulação do 2º membro da banca)
                                 2º Membro


                  __________________________________
                  (Nome e titulação do 3º membro da banca)
                                 3º Membro
50



APÊNDICE E – MODELO DE DEDICATÓRIA DE MONOGRAFIA




                       Dedicatória (opcional, sem título)
51



APÊNDICE F – MODELO DE AGRADECIMENTOS DE MONOGRAFIA



                 AGRADECIMENTOS
52



APÊNDICE G – MODELO DE EPÍGRAFE DE MONOGRAFIA




                  Epígrafe (opcional, sem título)
53



APÊNDICE H – MODELO DE LISTA DE ILUSTRAÇÕES DE MONOGRAFIA



                                      LISTA DE ILUSTRAÇÕES




Figura 1 – (Esquemas, fluxogramas, organogramas, fotos, mapas, plantas, etc.) .. (p.)


Gráfico 1 – (Título) ................................................................................................ (p.)


Quadro 1 – (Título) ................................................................................................ (p.)


(Na ordem de ocorrência do texto...)
54



               APÊNDICE I – MODELO DE LISTA DE SIGLAS



                               LISTA DE SIGLAS




SIGLA – Significado da sigla


(Em ordem alfabética...)
55



          APÊNDICE J – MODELO DE RESUMO DE MONOGRAFIA



                                    RESUMO




(Em espaço simples e sem parágrafos, deve conter a justificativa, objetivo(s) do
trabalho, problema e hipótese, metodologia, resultados e conclusões. A extensão
recomendada, segundo a ABNT, para o resumo informativo de monografia: até
250 palavras...)


Palavras-chave: (Até 3 palavras mais recorrentes no texto, com iniciais
maiúsculas e separadas por ponto...).
56



        APÊNDICE K – MODELO DE ABSTRACT DE MONOGRAFIA



                                   ABSTRACT




(O mesmo conteúdo do Resumo, em idioma inglês...)


Keywords: (As mesmas palavras-chave do Resumo, em idioma inglês, com
iniciais maiúsculas e separadas por ponto...).
57



             APÊNDICE L – MODELO DE SUMÁRIO DE MONOGRAFIA



                                                     SUMÁRIO




1 Introdução ................................................................................................... ....... (p.)
2 (Referencial Teórico) .................................................................................. ....... (p.)
3 Metodologia ................................................................................................. ....... (p.)
4 (Título) ................................................................................................................. (p.)
4.1 (Tópico, opcional) ..................................................................................... ....... (p.)
4.1.1 (Sub-tópico opcional) ............................................................................. ....... (p.)
5 Conclusão ............................................................................................................ (p.)
Referências ..................................................................................................... ...... (p.)
Anexos ............................................................................................................. ...... (p.)
Apêndices ........................................................................................................ ...... (p.)
58



                   APÊNDICE M – MODELO DE INTRODUÇÃO



1 INTRODUÇÃO


(Relate a importância do tema e justifique a sua escolha...)
(Relacione os objetivos (geral e específicos) para a elaboração da pesquisa...)
(Formule o problema e hipótese, caso existam...)
(Destaque sinteticamente a metodologia empregada...)
(Descreva a estruturação do trabalho em capítulos...)


(A numeração começa a aparecer na segunda página, na margem superior direita,
em cabeçalho...)
59



APÊNDICE N – MODELO DO CAPÍTULO DE REFERENCIAL TEÓRICO DA
                       MONOGRAFIA



2 (REFERENCIAL TEÓRICO)


(Discuta as idéias dos autores selecionados que tratam sobre o tema, expressando
sua concordância ou discordância...)


(A numeração aparece apenas na segunda folha, na margem superior direita, em
cabeçalho...)
60



APÊNDICE O – MODELO DO CAPÍTULO DE METODOLOGIA DA MONOGRAFIA



  3 METODOLOGIA


  (Apresente o método, o tipo de pesquisa e as técnicas empregadas...)


  (A numeração aparece apenas na segunda folha, na margem superior direita, em
  cabeçalho...)
61



APÊNDICE P – MODELO DO CAPÍTULO DE ANÁLISE DOS RESULTADOS E
                 DISCUSSÃO DA MONOGRAFIA



4 ANÁLISE DOS RESULTADOS E DISCUSSÃO


(Descreva os resultados da pesquisa, sob a forma de capítulos...)


(A numeração aparece apenas na segunda folha, na margem superior direita, em
cabeçalho...)
62



      APÊNDICE Q – MODELO DE CONCLUSÃO DA MONOGRAFIA



5 CONCLUSÃO


(Apresente a síntese interpretativa dos principais argumentos usados, mostrando
se os objetivos da pesquisa foram atingidos. Deve indicar as limitações da
pesquisa e sugestões para outros trabalhos sobre o tema...)


(A numeração aparece apenas na segunda folha, na margem superior direita, em
cabeçalho...)
63



      APÊNDICE R – MODELO DE REFERÊNCIAS DA MONOGRAFIA



                              REFERÊNCIAS


(Destaque exclusivamente as fontes citadas no texto, em ordem alfabética, em
espaço simples, 2ª linha alinhada com a primeira, começando pelo último
sobrenome do autor em maiúsculas e nome e sobrenome(s) inicial(is)
abreviados...)


(A numeração aparece apenas na segunda folha, na margem superior direita, em
cabeçalho...)
64



APÊNDICE S – MODELO DE CAPA DOS ANEXOS DA MONOGRAFIA




                      ANEXOS
65



          APÊNDICE T – MODELO DE ANEXO DA MONOGRAFIA


                              ANEXO A – (Título)




(Acrescente quaisquer documentos elaborados por terceiros, não compatíveis com
a inserção em algum capítulo e que você deseja anexar ao trabalho...)


(A numeração aparece nesta folha, na margem superior direita, em cabeçalho...)
66



APÊNDICE U – MODELO DE CAPA DOS APÊNDICES DA MONOGRAFIA




                      APÊNDICES
67



        APÊNDICE V – MODELO DE APÊNDICE DA MONOGRAFIA



                            APÊNDICE A – (Título)


(Acrescente quaisquer documentos elaborados por você não compatíveis com a
inserção em algum capítulo e que você deseja anexar ao trabalho...)


(A numeração aparece nesta folha, na margem superior direita, em cabeçalho...)

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  • 1. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO PIAUÍ (CEFET/PI) Diretoria de Ensino Superior (DES) Gerência de Ensino de Nível Superior (GENS) MANUAL DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS Alyne Maria Sousa Oliveira (coord.) Raimundo Nonato Alves da Silva (org.) Luís Carlos Magno (org.) Elaine Aparecida da Silva Juliana da Silva Ibiapina Natália Fontenelle Batista Samuel Batista de Araújo Teresina 2008
  • 2. 2 Oliveira, Alyne Maria Sousa O48m Manual de elaboração de trabalhos científicos. / Alyne Maria Sousa Oliveira; Raimundo Nonato Alves da Silva; Luís Carlos Magno; Elaine Aparecida da Silva; Juliana da Silva Ibiapina; Natália Fontenelle Batista; Samuel Batista de Araújo. - Teresina: CEFET-Pi. 2008. 67p. 1. Metodologia Cientifica – Pesquisa. 2.Trabalho Cientifico . I Titulo CDD 001.42 Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Francisco Montojos – CEFET/PI
  • 3. 3 SUMÁRIO 1 Introdução ............................................................................................................................4 2 Trabalhos Científicos ..........................................................................................................5 2.1 Esquema .............................................................................................................................5 2.2 Resumo ...............................................................................................................................6 2.3 Resenha Crítica ...................................................................................................................7 2.4 Relatório .............................................................................................................................8 2.5 Artigo Científico ...............................................................................................................10 2.6 Monografia .......................................................................................................................11 3 Projeto de Pesquisa ............................................................................................................15 3.1 Capa ..................................................................................................................................15 3.2 Sumário .............................................................................................................................16 3.3 Introdução .........................................................................................................................16 3.4 Delimitação do Tema .......................................................................................................17 3.5 Definição dos Objetivos ...................................................................................................17 3.6 Problematização ...............................................................................................................18 3.7 Construção de Hipóteses ..................................................................................................18 3.8 Referencial Teórico ..........................................................................................................19 3.9 Metodologia ......................................................................................................................19 3.10 Cronograma de Atividades .............................................................................................20 3.11 Referências .....................................................................................................................20 4 Elaboração do Trabalho Científico ..................................................................................21 4.1 Formatação .......................................................................................................................21 4.2 Citações ............................................................................................................................23 4.3 Referências .......................................................................................................................27 Bibliografia ............................................................................................................................42
  • 4. 1 INTRODUÇÃO A elaboração de trabalhos de cunho científico é uma das competências a serem desenvolvidas pelos alunos durante a sua formação em nível superior que requer aprimoramento contínuo e produz resultados positivos para toda a sua vida acadêmica. Sem a pretensão de abranger todas as questões associadas ao estudo da metodologia científica, o objetivo deste trabalho é servir de parâmetro para a produção de trabalhos científicos aos alunos e professores do Centro Federal de Educação Tecnológica do Piauí (CEFET-PI), uma vez que a literatura acerca do tema é bastante extensa e na maioria das vezes, apresenta divergências nas visões dos autores. Com efeito, pode ser utilizado como item da bibliografia básica recomendada no ensino das disciplinas Introdução à Metodologia Científica, Métodos e Técnicas de Pesquisa e Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), comuns à quase totalidade dos cursos de nível superior ofertados por esta instituição. Este manual é composto de três partes: Trabalhos Científicos, em que são explicitados seus conceitos e principais tipos; Projeto de Pesquisa, abrangendo sua definição e elementos componentes; e Elaboração do Trabalho Científico, abordando aspectos como a formatação, o uso de citações, assim como a indicação de referências. Na Bibliografia, são apontadas várias sugestões de fontes a serem consultadas, com vistas a um maior aprofundamento no tema, assim como nos Anexos, consta ainda o Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia) do CEFET-PI e como Apêndice, segue o modelo dos elementos pré, pós e textuais.
  • 5. 2 TRABALHOS CIENTÍFICOS Constituem o produto resultante da realização de uma pesquisa nos moldes científicos, ou seja, a busca de respostas para problemas, mediante o emprego de um método e técnicas sistemáticas de investigação. Segundo Salomon (1977, p. 136) citado por Andrade (2005, p. 121), “(...) trabalho científico passa a designar a concreção da atividade científica, ou seja, a investigação e o tratamento por escrito de questões abordadas metodologicamente.” Com base nas definições acima, pode-se afirmar que o trabalho científico tem, por excelência, o intuito de descobrir a verdade sobre determinado fato, partindo de uma questão e uma hipótese e utilizando procedimentos previamente estabelecidos, de forma a estabelecer um vínculo entre a teoria e a realidade. Entre os principais tipos de trabalhos científicos, tem-se: Esquema, Resumo, Resenha Crítica, Relatório, Artigo Científico e Monografia. Esta última, por sua vez, divide-se em Trabalho de Conclusão de Curso, Dissertação de Mestrado e Tese de Doutorado. 2.1 Esquema Para melhor acentuar o propósito da leitura, de forma a captar, discernir, gravar e facilitar a assimilação dos conteúdos, é bastante útil reproduzir sinteticamente o que se lê em fichas, durante o estudo ou antes da apresentação de seminários. O esquema corresponde, grosso modo, a uma radiografia do texto, pois nele aparecem apenas as palavras-chave sem necessidade de se apresentar frases redigidas. É utilizado como trabalho preparatório do resumo para interligar determinadas idéias ou para memorizar mais facilmente o conteúdo integral de um texto. Para elaborá-lo usa-se setas, linhas retas ou curvas, círculos, colchetes, chaves, símbolos diversos, prevalecendo o gosto pessoal do autor.
  • 6. 6 A elaboração do esquema obedece a algumas regras: Estrutura lógica do assunto: de posse da idéia principal e dos detalhes importantes, é possível elaborar uma adequação dessas informações a partir das mais importantes para as conseqüentes. No esquema, haverá lugar para os devidos destaques; Fidelidade ao texto original: deve conter as idéias do autor, sem alteração, mesmo quando são usadas as próprias palavras para reproduzir as do autor. Por isso, em alguns momentos, é preciso transcrever e citar a página; Adequação ao assunto estudado e funcionalidade: o esquema útil é flexível. Adapta- se ao tipo de matéria que se estuda. Um assunto mais profundo e rico em informações e detalhes importantes permitirá um esquema com maiores indicações. Um assunto menos profundo, mais simples, terá no esquema apenas indicações- chave; Utilidade de seu emprego: o esquema deve ajudar e não atrapalhar. Tratando-se de um esquema com o objetivo de estudo, deve ser feito de tal modo que facilite a revisão. É um instrumento de trabalho. Deve facilitar a consulta no texto, quando necessário. Daí a vantagem de explicitar páginas e relacionar com partes do texto; Cunho pessoal: cada um faz o esquema de acordo com suas tendências, hábitos, recursos e experiências pessoais. Por isso é que o esquema de uma pessoa raramente é útil para outra. Do ponto de vista estético, sua formatação é livre, com espaçamento e uso padronizado de caracteres de acordo com o gosto do autor, podendo inclusive, ser manuscrito, quando utilizadas fichas. Somente se exige que a referência à fonte seja feita. 2.2 Resumo O resumo consiste no trabalho de elaboração e consideração de um texto capaz de reduzi-lo aos seus elementos de maior importância, permitindo ao leitor uma compreensão do conteúdo, sem necessidade de recorrer ao texto original. O trabalho e o exercício de resumir ajudam na captação, análise, relacionamento, fixação e integração do que se está estudando, assim como facilita sua evocação e reduz o
  • 7. 7 tempo destinado ao estudo. Permite ao autor, ampliação e maior familiaridade ao vocabulário lingüístico utilizado pelo autor do texto em questão. Por conseguinte, será útil, também para testar o entendimento de textos mais difíceis, assim como para exercitar a arte de redigir com clareza e concisão. Portanto, vale ressaltar que uma atenta leitura facilitará a elaboração de um bom resumo. Eis algumas regras que podem ajudar na sua elaboração: Não pretender resumir antes de ler, de esclarecer todo o texto, de sublinhar, de fazer breves anotações à margem do texto; Percorrer, especialmente, as palavras sublinhadas e as anotações à margem do texto; Nos casos de transcrição textual, usar as aspas e fazer, corretamente, referência à fonte; Ser breve e utilizar linguagem compreensível. Assim como a Resenha, o Resumo tem sua formatação livre, prevalecendo as mesmas observações quanto à indicação da fonte e padronização dos caracteres utilizados. 2.3 Resenha Crítica O principal papel da resenha crítica é desenvolver no aluno a leitura e a compreensão críticas, aliadas à capacidade de expressão textual. Corresponde à apresentação de uma obra, acompanhada de uma avaliação crítica. Expõe-se clara e detalhadamente seu conteúdo, o propósito e o método utilizado, para posteriormente desenvolver uma apreciação crítica do conteúdo. Consiste na leitura, resumo e comentário de um livro ou texto. Para a elaboração do comentário crítico, utiliza-se opiniões de diversos autores da comunidade científica em relação às defendidas pelo autor e são estabelecidas comparações acerca dos métodos de investigação e as formas de exposição de outros autores. A resenha crítica apresenta como exigências o conhecimento completo da obra, competência na matéria exposta no livro e capacidade de juízo crítico e sua estrutura é
  • 8. 8 composta de Capa, Introdução, Descrição do Assunto, Apreciação Crítica, Considerações Finais e Referências. Na Capa, deve constar o nome da instituição à qual se encaminha a Resenha Crítica, o título do trabalho, seguido do nome do autor, bem como mês e ano de elaboração. Na Introdução, o aluno deve apresentar o assunto de forma genérica até chegar ao foco de interesse. Após mostrar o foco de interesse, apresentar a importância do mesmo, a fim de despertar o interesse do leitor. A Descrição do Assunto do livro, texto, artigo ou ensaio, compreende a apresentação das idéias principais e secundárias que sustentam o pensamento do autor. A Apreciação Crítica deve ser feita em termos de concordância ou discordância, levando em consideração a validade ou a aplicabilidade do que foi exposto pelo autor. Nas Considerações Finais deve-se apresentar as principais reflexões e constatações decorrentes do desenvolvimento do trabalho. No item Referências, o autor deve indicar todas as obras (sejam elas livros inteiros, capítulos de livros, artigos científicos ou relatórios) que foram citados ao longo do item Descrição do Assunto. Uma resenha crítica bem feita pode converter-se num pequeno artigo científico e até mesmo num trabalho monográfico, podendo ser publicada em revistas especializadas. 2.4 Relatório Relatório é uma descrição de um acontecimento ou de atividades, geralmente exigido ao final da realização de uma pesquisa, estágio ou visita técnica. É um documento no qual se expõe, detalhadamente, um fato ou trabalho de investigação, seguindo análise rigorosa, com a finalidade de extrair resultados e chegar a conclusões ou decidir algo.
  • 9. 9 Os vários tipos existentes podem ser classificados em duas categorias principais, divididas em Relatórios Técnico-Científicos e Oficiais. Sua elaboração deve obedecer estreitamente às suas finalidades, delimitando o que relatar, para quem e o porquê, mantendo a objetividade. Geralmente o relatório se apresenta da seguinte forma: Folha de Rosto, Sumário (que pode ser dispensado, caso o relatório seja breve), Introdução, Desenvolvimento e Conclusão. Caso sejam utilizados, Apêndices, Anexos e Bibliografia. Na Capa, o aluno deve registrar o nome da instituição à qual encaminha o relatório em um cabeçalho, o título do relatório ao centro da página, seguido de seu nome à direita da página e por último, mês e ano, ao final da página, centralizado. Na Folha de Rosto, deve apresentar o objetivo do relatório, o nome dos membros integrantes do projeto que deu origem ao relatório, local e data de realização. No Sumário, são indicados os itens Introdução, Desenvolvimento e Conclusão, bem como Bibliografia, Anexos e Apêndices (caso existam). Na Introdução, o aluno deve apresentar o tema do relatório, delimitar o assunto, justificar sua importância, definir os objetivos abordar os procedimentos metodológicos utilizados para a realização das atividades. No Desenvolvimento, o aluno deve apresentar minuciosamente os dados obtidos, realizar sua interpretação, representá-los em quadros, gráficos e tabelas e discutir os resultados. A representação dos dados não dispensa a sua análise pormenorizada. Na Conclusão deve-se apresentar as principais reflexões e constatações decorrentes do desenvolvimento do trabalho, de forma a responder se os objetivos do trabalho foram alcançados ou não. Neste item podem ser feitas sugestões para outros trabalhos sobre o mesmo tema, ainda que sob outro enfoque, ou sobre temas correlatos.
  • 10. 10 No item Bibliografia, o autor deve indicar todas as obras (sejam elas livros inteiros, capítulos de livros, artigos científicos ou mesmo outros relatórios) que tenham sido consultadas ao longo da elaboração do Relatório. Os Anexos e Apêndices são partes complementares do trabalho, com a finalidade de ilustrar o conteúdo do texto, mas incompatíveis com a inserção em algum dos seus capítulos. Nos Anexos são reunidos documentos elaborados pelo próprio autor (questionários, resumos, tabelas, etc.), ao passo que no Apêndice apresenta-se documentos elaborados por terceiros (leis, regulamentos, bem como gráficos, tabelas, gráficos e estatísticas de autoria alheia). 2.5 Artigo Científico Os artigos constituem a parte principal de revistas científicas e anais de congressos. São trabalhos completos, mas de dimensão reduzida (de no mínimo 10 e máximo de 15 páginas), com autoria declarada e indicação de referências, apresentando e discutindo idéias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento. Os artigos científicos tanto podem dar conhecimento dos resultados de pesquisas originais concluídas ou em andamento, como abordar de forma nova uma questão antiga, analisar e expor assuntos controvertidos. Seus objetivos devem ser claramente definidos e é preciso que a metodologia seja devidamente descrita e os resultados apresentados. Geralmente, o artigo é composto de Cabeçalho, Resumo, Abstract, Introdução, Metodologia, Revisão de Literatura, Resultados e Discussão, Conclusão e Referências. No Cabeçalho, o autor deve indicar o título do artigo, o nome completo e de seu orientador (quando disponível), e em nota de rodapé, devem ser descritas suas respectivas titulações e endereços eletrônicos para contato. No Resumo deve constar a apresentação do tema, sua justificativa (importância), a indicação do objetivo, problema, hipótese e metodologia de elaboração da pesquisa, bem como seus resultados e conclusão. Sua função é servir de indicação prévia do conteúdo ao leitor ou comissão encarregada da publicação em evento e/ou revista nacional.
  • 11. 11 O Abstract deve conter os mesmos elementos do Resumo, só que no idioma inglês. Sua função é servir de indicação prévia do conteúdo ao leitor ou comissão encarregada da publicação em evento e/ou revista internacional. Na Introdução devem ser abordados novamente os mesmos pontos do Resumo, exceto os resultados da pesquisa e a conclusão do autor. Em sua substituição, deve-se apresentar uma descrição sumária dos tópicos que compõem o artigo. No item Metodologia, o autor deve indicar o método e o tipo de pesquisa, as principais fontes (Referencial Teórico) que embasam o trabalho, bem como as técnicas utilizadas para sua realização. Na Revisão de Literatura, devem ser abordadas as várias concepções teóricas que tratam do tema, apresentando aspectos convergentes e divergentes, bem como complementaridades entre as visões dos autores pesquisados. No tópico Resultados e Discussão, o autor deve apresentar os resultados da pesquisa propriamente dita e analisá-los à luz do Referencial Teórico exposto anteriormente, estabelecendo uma relação entre a realidade estudada e o conhecimento teórico disponível. Na Conclusão, deve-se voltar aos objetivos propostos para a pesquisa, de forma a responder se estes foram alcançados ou não; também deve ser retomado o problema ou questão que norteou a pesquisa, a fim de verificar se a hipótese inicial foi confirmada ou negada, com base nos resultados da pesquisa. Nas Referências deverão ser listadas as fontes referenciadas na Revisão de Literatura. 2.6 Monografia Monografia é um trabalho de produção acadêmica que apresenta descrição de determinada matéria, abordando aspectos científicos, históricos, técnicos, econômicos, artísticos, etc. São trabalhos completos, mas de dimensão maior que os artigos científicos.
  • 12. 12 Apresenta o estudo de uma questão bem determinada e delimitada, realizado com profundidade e de forma exaustiva, pormenorizada, sendo o tratamento escrito de um tema específico que resulte de investigação e pesquisa científica, com a finalidade de apresentar uma contribuição relevante ou original para a ciência. Considera-se monografia aquele trabalho que reduz sua abordagem a um único assunto, a um único problema geral. Assim, o trabalho monográfico se caracteriza pela unicidade e pela delimitação do tema e pela profundidade do tratamento. São exemplos de monografias: o Trabalho de Conclusão de Curso, a Dissertação de Mestrado e a Tese de Doutorado. Geralmente as monografias se apresentam da seguinte forma: Elementos Pré-Textuais, Elementos Textuais e Elementos Pós-Textuais. Os Elementos Pré-Textuais abrangem capa, folha de rosto, folha de aprovação, dedicatória, agradecimentos, epígrafe, resumo na língua vernácula, resumo em língua estrangeira, além de sumário. Capa, folhas de rosto e de aprovação seguem o modelo determinado pela instituição à qual a monografia é dirigida (modelo anexo). O resumo na língua vernácula apresenta o tema, os objetivos, problema e hipótese, a metodologia empregada na pesquisa, os resultados obtidos e a conclusão do autor, em um texto corrido de até 250 palavras (sem parágrafos e em espaçamento simples), seguido de até 3 (três) palavras-chave mais recorrentes no texto. O abstract (ou resumo em língua estrangeira) equivale ao resumo, mas no idioma inglês. O sumário é um índice contendo as principais divisões e seções da monografia, com a indicação da respectiva página. Os Elementos Textuais referem-se ao trabalho propriamente dito, composto de Introdução, Desenvolvimento e Conclusão. A Introdução representa um convite à leitura do trabalho e, portanto, não deve ser muito extensa (no máximo 3 páginas). Inicia-se com uma breve apresentação e delimitação do tema de pesquisa, justificativa de sua escolha (importância do tema), definição dos objetivos geral e específicos, construção do problema e sua respectiva hipótese, indicação da metodologia adotada e a estruturação do trabalho (indicação dos capítulos).
  • 13. 13 O Desenvolvimento constitui a parte fundamental do trabalho, pois apresenta os desdobramentos do tema escolhido em suas partes (capítulos de Referencial Teórico, Metodologia da Pesquisa e Discussão e Análise dos Resultados). A Conclusão é a síntese da argumentação, que se inicia com a retomada dos objetivos geral e específicos da pesquisa, a fim de explicar se foram alcançados, bem como a reapresentação do problema e sua hipótese, no intuito de determinar sua confirmação ou refutação, apresentando-se as passagens do texto que servem de comprovação. Por fim, sugere-se novos trabalhos acerca do mesmo tema de pesquisa. Os Elementos Pós-Textuais são compostos de Referências, Anexos e Apêndices, os quais obedecem aos mesmos critérios estabelecidos para o Relatório e Artigo Científico. 2.6.1 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) As monografias referentes ao grau de conclusão de cursos de graduação e especialização são trabalhos de iniciação, ou seja, introdução à pesquisa científica. Têm sua extensão mínima recomendada pela instituição à qual se destinam (geralmente entre 40 e 50 páginas) e objetivam desenvolver no aluno a capacidade de discussão das principais concepções teóricas em uma única língua e sua correlação com a realidade. 2.6.2 Dissertação de Mestrado A dissertação é uma exigência para a obtenção do título de mestre, sendo um tipo de trabalho apresentado na conclusão da pós-graduação. É um trabalho feito nos moldes da tese, com a peculiaridade de ser ainda uma tese inicial ou em miniatura. É de finalidade didática, pois constitui grande treinamento para a tese propriamente dita. Situa-se entre a monografia em nível de graduação e a tese em nível de doutorado, porque aborda temas de maior extensão e profundidade que na graduação, e é fruto de rigor e de reflexões científicas, também próprias do doutorado. Para sua elaboração não se exigirá que o trabalho seja uma comunicação de nova teoria, pioneira interpretação e explicação de fatos, ou apresentação de verdadeira investigação científica com a característica de “originalidade”. Entretanto, exige-se que seja
  • 14. 14 fruto de reflexão pessoal, elaborada com rigor científico e não mera transcrição de trabalhos alheios. As fontes referenciadas devem em no mínimo, duas línguas e sua estruturação segue a mesma indicada para monografia. 2.6.3 Tese de Doutorado É um tipo de monografia científica, exigida para a obtenção de título de doutor e que tem por objetivo demonstrar a capacidade do candidato para realizar trabalhos científicos e promover o progresso da ciência, cuja contribuição amplia os conhecimentos do tema escolhido. É um tipo de trabalho científico que levanta, apresenta e soluciona problemas, argumenta e expõe razões baseadas nos fatos, com o objetivo de provar se as hipóteses levantadas são falsas ou verdadeiras. Na tese de doutorado apresentam-se proposições sujeitas a contestações e discussões, passando por processo de análise e definição de seus termos; adiante argumentos são formulados e apresentam-se as provas e razões com a coerência e clarezas exigidas, sendo que a explanação dos argumentos leva à conclusão. Sua estruturação segue a mesma indicada para monografia.
  • 15. 3 PROJETO DE PESQUISA Todos os manuais de metodologia são unânimes em afirmar que a confecção de um projeto de pesquisa é um passo indispensável para a elaboração de uma monografia. O projeto é o elemento delineador da pesquisa que resultará na redação da monografia e através dele o aluno testa a viabilidade da realização do estudo proposto, define os objetivos do trabalho, planeja os resultados a serem alcançados, estabelece os métodos para atingi-los e, num primeiro momento, verifica a referência existente sobre o tema. Portanto, um projeto bem feito, possibilita o início da pesquisa sem grandes dificuldades e conduz todo trabalho sem a necessidade de se fazer grandes alterações ou mudanças no roteiro. Todos os manuais de metodologia apontam para a importância do projeto de pesquisa, como elemento indispensável à elaboração de monografia acadêmica; porém, com relação às etapas ou elementos que devem compor um projeto de pesquisa, há muitas divergências: cada autor costuma apresentar um modelo de projeto, a depender de seu gosto pessoal, ou da área específica do conhecimento à qual está vinculado. O modelo apresentado foi construído a partir dos pontos comuns ou que mais aparecem nos modelos apresentados nos manuais, e consta dos seguintes elementos: Capa, Sumário, Introdução, Delimitação do Tema, Definição dos objetivos, Problematização, Levantamento de Hipóteses, Metodologia da Pesquisa, Revisão de Literatura, Cronograma de Atividades e Bibliografia. 3.1 Capa A capa não constitui uma etapa do projeto de pesquisa, mas um dos elementos da apresentação gráfica do mesmo e o primeiro item que deve compor o projeto que, a rigor, não é mais que uma folha de rosto, assemelhando-se à de uma monografia acadêmica.
  • 16. 16 Assim, a capa constará dos mesmos elementos de uma folha de rosto de uma monografia acadêmica; a única diferença está na nota explicativa, a qual, em vez de começar com uma das expressões: “Monografia apresentada...”, “Dissertação apresentada...” ou “Tese apresentada...”, se inicia com a expressão: “Projeto apresentado...”. Portanto, a capa constará do cabeçalho, título (e subtítulo, se houver) do trabalho, nota explicativa, nome do autor e data. A rigor, o título é algo provisório, podendo sofrer alterações no decurso da pesquisa e elaboração da monografia, de sorte que, no final, o título deverá refletir exatamente o conteúdo do trabalho. 3.2 Sumário O sumário também não é uma das etapas de um projeto de pesquisa, mas apenas um dos elementos da sua estrutura gráfica. Ele deverá vir logo após a capa (folha de rosto) e constará de uma lista indicativa, a partir da margem esquerda do texto, das partes do projeto, desde a introdução até as fontes bibliográficas e, na margem direita coloca-se o número da página inicial de cada parte. Por questões estéticas, deve-se colocar a palavra “Sumário” na margem superior da folha e a relação dos itens no meio da folha, para não dar a impressão de isolamento em cima ou em baixo. 3.3 Introdução Na introdução ou justificativa do tema, o aluno deverá dizer da importância e atualidade da pesquisa e da exposição de seus resultados (da monografia acadêmica), ou seja, que tipo de contribuição estará fornecendo à academia, à ciência ou à sociedade, ao tratar do tema escolhido. Portanto, trata-se dos objetivos externos do trabalho e como tal, não devem ser confundidos com o item definição dos objetivos (que virá depois), em que é apresentada a justificativa interna do trabalho, ou seja, que ponto se quer alcançar ou chegar com o trabalho em si.
  • 17. 17 Neste item, o aluno poderá usar os argumentos gerais ou dados que demonstrem a importância e atualidade do estudo do tema em questão. Entretanto, ainda não se deve apresentar os conteúdos internos do tema. 3.4 Delimitação do Tema A monografia se caracteriza pela “pesquisa exaustiva de um tema específico”. Isso significa que quanto menor for o tema ou quanto menor o número de variáveis que ele envolva, maior a probabilidade de aprofundamento do mesmo. Ao contrário, quando o tema é genérico e abrindo-se um grande leque de variáveis ou subtemas afins a serem abordados, ou o aluno escolhe arbitrariamente apenas alguns deles a serem tratados, deixando o tema incompleto, ou acaba tentando falar de todos eles de forma superficial. Ou seja, peca pelo generalismo; justamente o contrário do intuito da monografia, que se caracteriza pela especificidade de um tema. Assim como o título, a delimitação do tema também é algo provisório, pois durante o estudo do tema, pode ocorrer alguma alteração desta primeira delimitação, mas, ainda que isto seja freqüente, é necessário que o aluno inicie seu trabalho de posse de um tema bem definido, pois, quanto mais restrito for o tema, maior a probabilidade de sucesso na realização da pesquisa e elaboração do trabalho monográfico. A delimitação de um tema vai depender da área do conhecimento com a qual se está trabalhando; entretanto, é possível apresentar alguns elementos que devem ser considerados durante a delimitação do tema: escolher um conceito, um ponto, uma questão etc. e nunca o assunto como um todo; um período histórico determinado e um espaço geográfico específico para o desenrolar da pesquisa. 3.5 Definição dos Objetivos Os objetivos apresentados para a realização de um trabalho são de natureza interna, ou seja, não dizem respeito à contribuição deste estudo para a academia, ciência ou sociedade, mas o que se quer internamente explicar e resolver, ou a que fim se quer chegar com o trabalho.
  • 18. 18 Esses objetivos podem ser resumidos em único parágrafo, sintetizados em um único objetivo geral, posteriormente dividido em objetivos específicos. Os objetivos, sejam geral ou específicos, devem ser escritos numa linguagem o mais sintética ou objetiva possível, e começando-se sempre com o verbo no infinitivo. 3.6 Problematização Conforme disposto na introdução do projeto, numa monografia acadêmica o autor se propõe a dar uma contribuição científica à academia, ciência ou sociedade; na problematização, deve-se colocar o tipo de problema para enfrentamento, e porque se constitui em um problema, explicando porque vale a pena tentar explicá-lo. A problematização carece de argumentação. Pode-se, então, usar do pensamento de outras pessoas ou autoridades, que apresentam o tema escolhido como um problema a ser resolvido, que vai depender da natureza ou da área do conhecimento do trabalho, podendo ser de natureza social, natural, de argumentação lógica, de contradição à teoria etc. Os problemas levantados para uma pesquisa devem estar em perfeita sintonia com os objetivos definidos, de forma que, para cada objetivo geral e/ou específicos se tenha um problema geral e/ou específico. 3.7 Construção de Hipóteses Hipótese é a resposta inicial que se dá ao problema levantado. A princípio, a hipótese é provisória, pois poderá ser verdadeira ou falsa, ou seja, poderá ser comprovada ou não. Assim como a delimitação do tema, é um dos elementos mais importantes do projeto monográfico. A hipótese conduz o trabalho e para ela convergirão todas as argumentações. Portanto, apesar de ser a princípio provisória, deverá apresentar possibilidade de teste, pois não se deve apresentar uma hipótese sem que haja probabilidade de sua comprovação. Isto significa dizer que só é possível definir a hipótese depois de uma leitura exaustiva (revisão de literatura) do material disponível sobre o tema.
  • 19. 19 Aqui também, pode-se levantar hipóteses com base no pensamento de outros autores ou autoridades, que apresentam uma teoria como resposta ao problema levantado. Também é possível formular mais de uma hipótese, podendo ser uma geral e algumas específicas. Geralmente, segue-se o que foi feito na definição dos objetivos e na formulação do problema, quando se tem um objetivo/problema geral e outros específicos; ou seja, para cada objetivo/problema de pesquisa, tem-se uma hipótese correspondente. 3.8 Referencial Teórico É uma indicação da literatura pertinente ao tema, de modo a oferecer subsídios à fundamentação teórica para a pesquisa. Nesta seção devem constar as fontes que abordam as diversas teorias, modelos e concepções relativas ao assunto, selecionados de acordo com sua relevância para o mundo acadêmico. Procura-se selecionar como referencial teórico em um trabalho monográfico não somente as obras daqueles autores denominados “clássicos”, mas principalmente os trabalhos mais recentemente publicados sobre o tema em questão, com ênfase para os artigos científicos, Trabalhos de Conclusão de Curso, Dissertações e Teses, pois estes reproduzem o estágio do conhecimento com menor defasagem temporal. 3.9 Metodologia Uma das características fundamentais do conhecimento científico é sua metodologia; por este motivo, sendo a monografia acadêmica um dos tipos de comunicação científica, esta não pode prescindir de um método, que é o conjunto de procedimentos necessários para se atingir os objetivos propostos. A definição do método a ser utilizado num trabalho monográfico vai depender da natureza ou área do conhecimento do trabalho, ou de acordo com o tipo de problemática levantada, se é de cunho teórico-prático (empírico).
  • 20. 20 No caso de trabalho de caráter teórico, a parte prática limita-se aos procedimentos de leitura e fichamento de textos; por isso, é chamada de pesquisa bibliográfica. No entanto, o aluno deverá acrescentar o referencial teórico-metodológico a que se filia. Já nos trabalhos de cunho teórico-empíricos, a ênfase recai sobre os procedimentos práticos: a escolha do objeto de estudo (fenômeno) real, como a inflação, o desemprego, etc. e nos instrumentos técnicos de coleta e leitura dos dados, como formulários de entrevistas, dados estatísticos, tabelas, gráficos etc. Entretanto, mesmo tendo como base os dados vindos da realidade, faz-se necessário indicar o referencial teórico, ainda que matemático-estatístico, a partir do qual será feita a leitura dos resultados obtidos, através dos instrumentos prático-objetivos. 3.10 Cronograma de Atividades Com base na metodologia, o aluno irá apresentar um cronograma (em forma de quadro), onde dividirá o tempo total gasto na pesquisa e elaboração da monografia, desde a pesquisa bibliográfica e/ou prática até a redação final do trabalho, indicando que tipo de atividade fará em cada um dos tempos propostos. Além do quadro de atividades-tempo, o aluno poderá apresentar também, paralelamente, uma tabela de custos financeiros para cada atividade (orçamento), principalmente quando se trata de pesquisa financiada. 3.11 Bibliografia Neste item, o aluno apresentará a relação de obras de que dispõe até aquele momento para fundamentar sua pesquisa. Também será provisória, pois poderá ampliar-se muito, com a descoberta de novas fontes ao longo da pesquisa. De qualquer forma, representa mais um indicador da possibilidade de se levar adiante a pesquisa.
  • 21. 4 ELABORAÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO 4.1 Formatação A formatação do trabalho monográfico consiste na observação de diversas regras. Neste item estão incluídos: margens, espacejamento, paginação e numeração, bem como a elaboração de notas de rodapé. Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21,0 cm x 29,7 cm), digitados somente no anverso da folha. Recomenda-se, para digitação, a utilização de fonte Times New Roman tamanhos 12 para texto e 10 para citações longas, notas de rodapé, paginação, legendas e conteúdo de ilustrações, quadros, gráficos e tabelas. O trabalho deverá apresentar texto justificado. 4.1.1 Margens As páginas devem apresentar margens esquerda e superior de 3,0 cm; direita e inferior de 2,0 cm. Exemplo: 3 cm Nome do autor do trabalho 3 cm 2 cm Título do trabalho Local Mês/ano 2 cm
  • 22. 22 4.1.2 Espacejamento Todo o texto deve ser digitado com 1,5 cm de entrelinhas, ou seja, espaçamento 1.5, exceto o resumo, abstract, citações longas, notas de rodapé e indicações de ilustrações (esquemas, quadros, gráficos, tabelas e figuras), que devem utilizar espaçamento simples. 4.1.3 Paginação e numeração As páginas de uma monografia devem ser contadas seqüencialmente, começando pela folha de rosto. A numeração (digitação do número de cada página) é feita por meio de algarismos arábicos, iniciando na Introdução até a última página dos Elementos Pós-Textuais. De acordo com a NBR 6029 não se numeram as páginas capitulares; portanto, toda página inicial de seção ou capítulo, não deve conter o número. É possível facilmente fazer isso, separando-se cada seção ou capítulo do trabalho em arquivos diferentes do Word. Ao numerar a primeira seção (Introdução), selecionar a opção “Inserir”, depois “Números de páginas” e desativar o recurso “Mostrar número na primeira página”, indicando sua posição no início da página e à direita. Em seguida, continuar a inserção da numeração das seções/capítulos subseqüentes do mesmo modo, selecionando a opção “Formatar” e ativando o recurso “Iniciar em”, com o cuidado de indicar o numeral seguinte ao da última página da seção anterior. 4.1.4 Notas de rodapé As notas de rodapé são indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradutor ou editor. Utilizando-se o editor de texto Word, deve-se selecionar a opção “Inserir”, depois “Referência”, depois “Notas” e ativar o recurso Notas de Rodapé (no fim da página). Para a digitação dessas informações, deve-se usar fonte tamanho 10. Exemplo: 1 “O capitalismo é descrito como sendo um sistema de mercados livres, operando sob condições de concorrência: concorrência entre vendedores de bens similares, para atrair clientes; concorrência entre compradores, para garantir os bens que desejam; concorrência entre trabalhadores, para obter empregos; concorrência entre empregadores, para conseguir trabalhadores” (PASSOS E NOGAMI, 2002, p.31).
  • 23. 23 4.2 Citações As citações são os elementos retirados dos documentos pesquisados durante a revisão da literatura e que se revelam úteis para corroborar as idéias desenvolvidas pelo autor no decorrer do seu raciocínio. As citações são partes constitutivas de um trabalho científico e, portanto, necessárias, pois, através destas, o pesquisador pode demonstrar ter conhecimento das idéias, teorias e concepções de um determinado pensador. Servem para usar o pensamento de determinado autor como instrumento de comprovação ou refutação de suas hipóteses; despertar, no leitor, a curiosidade e o interesse pela obra citada e demonstrar versatilidade e universalidade de conhecimento, inclusive de outros idiomas, etc. Os manuais de metodologia científica recomendam citar apenas o essencial, ou seja, aquilo que se julga indispensável para exemplificação, comprovação, refutação ou justificativa do argumento que se está desenvolvendo. Para isso, deve-se centrar em períodos, frases ou trechos os mais curtos possíveis. A citação, quando muito extensa, além de cansar o leitor, poderá demonstrar falta de capacidade de síntese por parte do pesquisador. Da mesma forma, o pesquisador deverá ter bom senso de não exagerar no número de citações, pois poderá transparecer falta de capacidade de criação e interpretação. 4.2.1 Citações diretas Consistem na transcrição literal das palavras do autor, respeitando todas as suas características e sua formatação depende da extensão, conforme disposto nos próximos itens. 4.2.2 Citações curtas Em citações com até 3 (três) linhas; usa-se aspas e negrito, bem como a indicação do nome do autor, ano e página.
  • 24. 24 Exemplo: A escolha pragmática acima referida é tratada por Hansen (2000, p.25) analisando que “... os jesuítas tinham optado por um humanismo de cultura e de formação, opondo-se nitidamente ao humanismo de erudição”. 4.2.3 Citações longas Citações com mais de 3 (três) linhas de texto devem ser feitas sem aspas, com recuo de 4 cm a partir da margem esquerda, com fonte 10 e espaçamento simples (1,0 cm) entre as linhas. Exemplo: Por isso definiu-se a representação em geral como teatro sacro, no qual encenavam os conceitos e conhecimentos que desejavam ensinar. No entendimento do autor: A escolha da via oral para transmitir a verdade canônica confirmada no Concílio de Trento resultou em uma extraordinária reativação da Retórica antiga. A conjunção, nos decretos tridentinos, de uma reforma do sacerdócio e do episcopado, de um lado, e de uma reforma da eloqüência, de outro, teve por conseqüência dotar o ideal do Orator ciceroniano de uma autoridade, de uma substância e de um campo de ação sem medida comum (HANSEN, 2000, p.28). 4.2.4 Citações indiretas (paráfrase) São comentários acerca do conteúdo e das idéias do texto original. Nesse caso, é dispensável o uso de aspas, bem como do número da página. São sempre preferíveis em relação às citações diretas, pois denotam a capacidade de interpretação do autor. Exemplo: O ser humano, através de sua capacidade de reflexão crítica, procura interpretar os fenômenos verificados no mundo empírico, procurando descobrir as relações de causa e efeitos e princípios (DESILECK, 1980). 4.2.5 Citações de citações Expressões usadas quando se transcrevem palavras textuais de um autor, sendo extraídas de um segundo, autor da fonte que se está consultando.
  • 25. 25 Na possibilidade de recuperar todos os dados de suas obras, mencionam-se entre parênteses o sobrenome do autor do documento original, ano e página, seguido da expressão “citado por”, e ainda, o sobrenome do autor da obra que foi consultada, ano e página. Nesse caso, as duas obras deverão constar das referências, separadamente, no final do trabalho. Exemplo: “...mas este ato foi mais tarde, muitas vezes invocado e usado como título de posse” (ABREU, 1942, p.614, citado por SIMONSEN, 1954, p.336). Caso seja impossível recuperar os dados do documento original (o primeiro), citam-se as informações disponíveis, seguidas de “citado por”, sobrenome do autor da obra consultada (a segunda), ano e página. Exemplo: “...mas este ato foi mais tarde, muitas vezes invocado e usado como título de posse” (ABREU citado por SIMONSEN, 1954, p.336). Nesse último caso, deverá constar da bibliografia a obra de Simonsen, e, separadamente, em ordem alfabética, a obra de Abreu. Exemplo: ABREU, C. Capítulos da história colonial. Citado por SIMONSEN, R. C. História econômica do Brasil: 1500/1820. São Paulo: Nacional, 1957. 457p. 4.2.6 Algumas particularidades nas citações Caso haja no texto citado algo que se julgue dever ser corrigido ou que cause estranheza, coloca-se logo em seguida à palavra a expressão “sic!”, entre parênteses, para indicar conformidade com o texto de origem. Esses casos acontecem principalmente, quando são transcritas partes de documentos manuscritos antigos, em que determinadas palavras se tornam incompreensíveis pela grafia, por rasuras ou danificações naturais.
  • 26. 26 Exemplo: A terra mede uma légua de comprimento por meia de largura. Na ocasião da doação, foi lavrada uma escritura na Secretaria do Bispado e, cem anos mais tarde, registrada em cartório em São José do Egito. Em sua primeira parte, a escritura diz o seguinte: Pública forma de assento para transcrição e mais papéis. Extrato para transcrição. Freguesia do imóvel: São José do Egito. Denominação do imóvel: Prédio rústico. Um sítio de terra doado para patrimônio de São Pedro e que fica compreendido à margem do Rio “Umburanas” partindo da nascente, de perto da (sic!) ao Norte com o Sertão do Cariri no Estado da Paraíba [...]. Quando no corpo de uma passagem citada literalmente já se encontram trechos entre aspas, estas se transformam em apóstrofos. Exemplo: Rocha (1986, p.45), falando dos alunos de Santo Agostinho, na época em que ensinava em Cartago, diz: “Seus alunos eram jovens baderneiros, enviados por seus pais ricos para conseguir uma posição social, por meio de uma educação ‘esmerada’. Queriam apenas algo que abrisse as portas para uma situação que fosse fácil e lucrativa”. Para indicar a omissão de trechos inclusos na passagem citada, mas que não interessam à transcrição, usa-se reticências: entre espaços duplos, no início e no fim das passagens citadas e entre parênteses quando o trecho a omitir se encontrar no meio da passagem citada. Exemplo: “... na casa onde morava aquele pensador, (...) faltavam as condições necessárias para que se realizasse a sua missão ... ” (MORAES, 1993, p.92) Quando, em determinada citação, aparecem palavras com significação ambígua ou imprecisa, deve-se colocar entre colchetes o significado em que ela foi entendida ou empregada no texto, ou seja, em que sentido está sendo empregada aquela palavra. Exemplo: Entre estes caminhos alguns cortavam o Sertão do Pajeú, conforme relata Andrade (1983, p.153):
  • 27. 27 Para Olinda e posteriormente Recife, o gado fazia longos caminhos. Havia um caminho de gado que, partindo de Olinda, se dirigia para o Norte, passando por Goiânia, Espírito Santo [na Paraíba], Mamanguape, Canguaretama, [...]. Quando se pretende dar ênfase a alguma passagem de uma citação literal, costuma-se grifá-la, sublinhá-la. Esta alteração deve ser assinalada com a expressão “o grifo é meu” ou “grifo nosso” seja colocada entre parênteses no próprio texto, seja em nota de rodapé, referida por chamada posta logo após a passagem grifada. Os textos em língua estrangeira que aparecem no texto são traduzidos no corpo do trabalho. Em casos especiais, podem ser mantidas no original, como nos estudos lingüísticos especializados; porém, é bom ter presente que uma tese, uma dissertação, uma monografia devem ser escritas uma única língua. Assim sendo, ainda quando a versão original tenha algum particular interesse, ela pode muito bem figurar em nota de rodapé. 4.3 Referências Quanto aos elementos componentes e à sua organização na referência bibliográfica existem normas ditadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), para a referenciação de todos os tipos de documentos, desde trabalhos monográficos até informações obtidas por instrumentos audiovisuais ou por via eletrônica. Segundo a ABNT, a referência é composta de elementos essenciais – que são as informações indispensáveis à identificação do documento – e de elementos complementares – que são as informações que, acrescentadas aos elementos essenciais, permitem melhor caracterizar os documentos. 4.3.1 Ordenação As referências podem ter ordenação alfabética, cronológica ou sistemática (por assunto). Entretanto, sugere-se a adoção da ordenação alfabética ascendente. Quando se referencia várias obras do mesmo autor, substitui-se o nome do autor das referências subseqüentes por um traço (sublinha) equivalente a seis espaços. As referências devem vir em listas após o texto, antecedendo os anexos.
  • 28. 28 4.3.2 Aspectos gráficos As referências devem ser digitadas, usando um espaço simples (1,0 cm) entre as linhas e dois espaços simples para separá-las e são alinhadas somente à margem esquerda. Com relação à pontuação: Usa-se ponto após o nome do(s) autor(es), o título, antes dos números da edição, do volume e da página, e no final da referência; Os dois pontos são usados antes do subtítulo e do nome da editora e depois do termo “In”; A vírgula é usada após o sobrenome dos autores e o nome da editora, entre o volume e o número, páginas da revista e após o título da revista; O ponto e vírgula seguido de espaço é usado para separar os autores; O hífen é utilizado entre os números das páginas inicial e final (Ex: p.10-15) e entre datas de fascículos seqüenciais (Ex: 1998-1999); A barra transversal é usada entre números e datas de fascículos não seqüenciais (Ex: 7/9, 1979/1981); O colchete é usado para indicar os elementos de referência, que não aparecem na obra referenciada, porém são conhecidos (Ex: [1991]); O parêntese é usado para indicar o título que caracteriza a função e/ou responsabilidade, de forma abreviada (Ex: BOSI, A. (org.)). As reticências são usadas para indicar supressão de títulos (Ex: Anais...). As letras maiúsculas são usadas no sobrenome do autor, para entidades coletivas (Ex: OMC), em nomes geográficos, quando antecedem um órgão governamental da administração (Ex: BRASIL. Ministério da Educação) e em títulos de eventos (congressos, seminários, etc.). O grifo em negrito é usado apenas nos títulos de obras e de periódicos. 4.3.3 Autoria No caso de um único autor, deve-se indicar o sobrenome, em letras maiúsculas, seguido dos prenomes abreviados. O mesmo vale quando a referência é o próprio autor.
  • 29. 29 Exemplo: SCHÜTZ, E. Reengenharia mental: reeducação de hábitos e programação de metas. Florianópolis: Insular, 1997. 104p. Quando existem dois ou três autores para a mesma obra, deve-se indicar os sobrenomes, em letras maiúsculas, seguidos dos prenomes abreviados de cada autor, separados por ponto e vírgula. Exemplos: SÓDERSTEN, B.; GEOFREY, R. International economics. 3.ed. London: McMillan, 1994. 714p. NORTON, P.; AITKEN, P.; WILTON, R. Peter Norton: a bíblia do programador. Tradução de Geraldo Costa Filho. Rio de Janeiro: Campus, 1994. 640p. Quando existem mais de três autores, deve-se indicar apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão “et al”. Em casos específicos, tais como projetos de pesquisa científica, nos quais a menção dos nomes for indispensável para certificar a autoria, é facultado indicar todos os nomes. Exemplo: BRITO, E. V. et al. Imposto de renda das pessoas físicas: livro prático de consulta diária. 6.ed. São Paulo: Frase, 1996. 288p. Em caso de autoria desconhecida, a entrada é feita pelo título. O termo anônimo não deve ser usado em substituição ao nome do autor desconhecido. Exemplo: PROCURA-SE um amigo. In: SILVA, L. N. Gerência da vida: reflexões filosóficas. 3.ed. Rio de Janeiro: Record, 1990. 247p. Quando o autor da obra adotar pseudônimo na obra a ser referenciada, este deve ser considerado para entrada. Quando o verdadeiro nome for conhecido, deve-se indicá-lo entre colchetes após o pseudônimo. Exemplo: ATHAYDE, T. [Alceu Amoroso Lima]. Debates pedagógicos. Rio de Janeiro: Schmidt, 1931.
  • 30. 30 Quando a responsabilidade intelectual de uma obra for atribuída a um organizador, editor, coordenador, etc., a entrada da obra é feita pelo sobrenome, seguido das abreviaturas correspondentes entre parênteses. Quando houver mais de um organizador ou compilador, deve-se adotar as mesmas regras utilizadas para autoria. Exemplo: BOSI, A. (org.). O conto brasileiro contemporâneo. 3.ed. São Paulo: Cultrix, 1978. 293p. Quando as obras referenciadas são de cunho administrativo ou legal e elaboradas por entidades independentes, deve-se indicar diretamente o nome da entidade, em letras maiúsculas, por extenso, considerando a subordinação hierárquica, quando houver. Exemplos: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Instituto Astronômico e Geográfico. Anuário astronômico. São Paulo, 1988. 279p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENFERMAGEM. Centro de Estudos em Enfermagem. Informações pesquisas e pesquisadores em Enfermagem. São Paulo, 1916. 124p. INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Classificação nacional de patentes. 3.ed. Rio de Janeiro, 1979. v.9. Quando a entidade, vinculada a um órgão maior, tem uma denominação específica que a identifica, a entrada é feita diretamente pelo seu nome. Em caso de homônimos, deve-se acrescentar a área geográfica, o local. Exemplo: BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Bibliografia do folclore brasileiro. Rio de Janeiro: Divisão de Publicações, 1971. Rio de Janeiro: Divisão de Publicações, 1971. BIBLIOTECA NACIONAL (Lisboa). Bibliografia vicentina. Lisboa: [s.n.], 1942. Quando se tratar de órgãos governamentais da administração (Ministérios, Secretarias e outros), deve-se indicar o nome geográfico em letras maiúsculas (país, Estado ou município), considerando a subordinação hierárquica, quando houver.
  • 31. 31 Exemplo: BRASIL. Ministério do Trabalho. Secretaria de Formação e Desenvolvimento Profissional. Educação profissional: um projeto para o desenvolvimento sustentado. Brasília: SEFOR, 1995. 24p. Nos casos de outros tipos de responsabilidade (tradutor, prefaciador, ilustrador, etc.), deve-se acrescentar as informações referentes logo após o título, conforme aparece no documento. Exemplo: SZPERKOWICZ, J. Nicolás Copérnico: 1473-1973. Tradução de Victor M. Ferreras Tascón; Carlos H. de León Aragon. Varsóvia: Editorial Científica Polaca, 1972. 82p. 4.3.4 Elaboração No caso de Obras (livros) consideradas no todo (mais de um capítulo), deve-se indicar o nome do(s) autor(es), título e subtítulo (se houver), número da edição (caso não seja a primeira), local, editora, ano e número de páginas. Exemplo: DINA, A. A fábrica automática e a organização do trabalho. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1987. 132p. No caso de Obras consideradas em parte (apenas um capítulo ou seção), deve-se indicar o nome do(s) autor(es), título e subtítulo (se houver) do capítulo ou seção, o nome do(s) autor(es), título e subtítulo (se houver) da obra, caso seja(m) diferente(s) do(s) autor(es) do capítulo, número da edição (caso não seja a primeira), local, editora, ano, número do capítulo ou seção, página inicial e final. Exemplos: NOGUEIRA, D. P. Fadiga. In: FUNDACENTRO. Curso de médicos do trabalho. São Paulo: Cultrix, 1974. v.3, p.807-813. GIL, A. C. Métodos da economia. In: _ Técnicas de pesquisa em economia e elaboração de monografias. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2002. Cap.2, p.31-43.
  • 32. 32 No caso de Obras pertencentes a Séries e Coleções, ao final da indicação da obra, deve-se indicar os títulos da série e coleção e sua numeração, tal qual figuram no documento, entre parênteses. Exemplo: PÁDUA, M. O defensor da paz. Tradução e notas de José Antônio Camargo. Petrópolis: Vozes, 1997. 701p. (Clássicos do pensamento político). No caso de Dicionários, deve-se proceder da mesma forma, acrescentando o número de volumes ao final da referência. Exemplo: AULETE, C. Dicionário contemporâneo da língua portuguesa. 3.ed. Rio de Janeiro: Delta, 1980. 5v. Para Atlas e Biografias, deve utilizar a indicação padrão para obras inteiras. Exemplos: MOURÃO, R. R. F. Atlas celeste. 5.ed. Petrópolis: Vozes, 1984. 175p. SZPERKOWICZ, J. Nicolás Copérnico: 1473-1973. Tradução de Victor M. Ferreras Tascón; Carlos H. de León Aragón. Varsóvia: Editorial Científica Polaca, 1972. 82p. Em se tratando de Enciclopédias, deve-se indicar o título e subtítulo (caso haja), seguidos do local de publicação e da editora, ano e número de volumes. Exemplo: THE NEW Encyclopaedia Britannica: micropaedia. Chicago: Encyclopaedia Britannica, 1986. 30v. No caso da Bíblia, deve-se ainda indicar a língua da tradução ou versão, o título, o nome do tradutor, local, editora e ano de publicação, bem como as notas (caso existam). Exemplo: BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução de Padre Antônio Pereira de Figueredo. Rio de Janeiro: Encyclopaedia Britannica, 1980. Edição Ecumênica.
  • 33. 33 Se considerada apenas em parte, deve-se indicar a parte da Bíblia, a língua da tradução ou versão, o título, o nome do tradutor, o local, a editora e o ano de publicação, os números da página inicial e final da parte consultada, bem como as notas (caso existam). Exemplo: Jó. Português. In: Bíblia sagrada. Tradução de Padre Antônio Pereira de Figueredo. Rio de Janeiro: Encyclopaedia Britannica, 1980. p.389-412. Edição Ecumênica. Com relação a Normas Técnicas, deve-se indicar o órgão normalizador, o título e subtítulo (caso haja), número da norma, local de publicação, ano e número de volumes ou páginas. Exemplo: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: resumos. Rio de Janeiro, 2003. 3p. No caso de Trabalhos de Conclusão de Curso, Dissertações ou Teses, deve-se indicar o autor, o título e subtítulo (caso haja), ano de defesa, número de folhas ou volumes, categoria da monografia (grau e área de concentração), nome da instituição, local e ano de elaboração. Exemplo: RODRIGUES, M. V. Qualidade de vida no trabalho. 1989. 180 f. Dissertação de Mestrado em Administração apresentada à Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1989. Quando se tratarem de Anais de Congresso, Conferência ou Workshop, deve-se indicar o nome do evento, número, ano, cidade de realização, título, local de publicação, editora, data de publicação e número de páginas ou volumes dos anais. Exemplos: CONFERÊNCIA NACIONAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, 11., 1986, Belém. Anais…[S. l.]: OAB, [1986?]. 924p. WORKSHOP DE DISSERTAÇÕES EM ANDAMENTO, 1., 1995, São Paulo. Anais… São Paulo: ICRS/USP, 1995. 39p. No caso de Relatórios Oficiais, deve-se indicar a instituição que produziu o Relatório, o órgão ao qual está subordinada, local e ano de publicação, bem como o tipo de material consultado.
  • 34. 34 Exemplo: COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR. Departamento de Pesquisa Científica e Tecnológica. Relatório. Rio de Janeiro, 1972. Mimeografado. Para Relatórios Técnico-Científicos, deve-se indicar os autores, o título do Relatório, local e ano de publicação, bem como a quantidade de páginas e informações adicionais (caso existam). Exemplo: SOUZA, U. E. L.; MELHADO, S. B. Subsídios para a avaliação do custo de mão- de-obra na construção civil. São Paulo: EDUSP, 1991. 38p. (Série Texto Técnico, TT/PCC/01). Com relação às Constituições, deve-se indicar a esfera, o ano de promulgação, o título, data (dia, mês e ano), número da edição, o local, a editora e o ano de publicação, bem como o número de páginas ou volumes e as notas (caso existam). Exemplo: BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Organização do texto: Juarez de Oliveira. 4.ed. São Paulo: Saraiva, 1990. 168 p. (Série Legislação Brasileira). Para Leis e Decretos, deve-se indicar a esfera, nome e número do Decreto ou Lei, seguida da data (dia, mês e ano) de promulgação, bem como a ementa e os dados da publicação. Exemplos: BRASIL. Decreto n. 89.271, de 4 de janeiro de 1984. Dispõe sobre documentos e procedimentos para despacho de aeronave em serviço internacional. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência. São Paulo, v.48, p.3-4, jan./mar., 1.trim. 1984. Legislação Federal e marginália. BRASIL. Lei n. 9273, de 3 de maio de 1996. Torna obrigatório a inclusão de dispositivo de segurança que impeça a reutilização das seringas descartáveis. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência. São Paulo, v.60, p.1260, mai./jun., 3.trim. 1996. Legislação Federal e marginália. Com relação a Portarias e Resoluções, deve-se indicar o autor (entidade coletiva responsável pelo documento), ementa (quando houver), tipo de documento, número e data (dia, mês e ano), bem como os dados da publicação.
  • 35. 35 Exemplos: BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Desliga a Empresa de Correios e Telégrafos - ECT do sistema de arrecadação. Portaria n. 12, de 21 de março de 1996. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência. São Paulo, p.742-743, mar./abr., 2.trim. 1996. Legislação Federal e marginália. CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Aprova as instruções para escolha dos delegados-eleitores, efetivo e suplente à Assembléia para eleição de membros do seu Conselho Federal. Resolução n. 1.148, de 2 de março de 1984. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, p.425-426, jan./mar., 1.trim. 1984. Legislação Federal e marginália. Com relação aos Periódicos considerados no todo, deve-se indicar o título do periódico, o local (cidade), nome da editora e ano do primeiro e último volume publicados, bem como a periodicidade e o número do ISSN (quando houver). Exemplo: TRANSINFORMAÇÃO. Campinas: PUCCAMP, 1989-1997. Quadrimestral. ISSN: 0103-3786. Caso o Periódico (ainda considerado no todo) esteja dividido em fascículos, deve-se indicar o título do periódico, local (cidade), nome da editora, número do volume, mês e ano de publicação. Exemplo: VEJA. São Paulo: Abril, v.31, n.1, jan. 1998. Quando o Periódico (ainda considerado no todo) estiver apresentado em suplementos com título próprio, deve-se indicar o título do periódico, título do suplemento, local (cidade) de publicação, nome da editora, número do volume, mês e ano de publicação, bem como as notas (caso existam). Exemplo: EXAME. Melhores e maiores: as 500 maiores empresas do Brasil, São Paulo: Abril, jul. 1997. Suplemento. Se o Periódico for considerado em parte, deve-se indicar o autor do artigo, os títulos do artigo e da revista, local de publicação, números do volume, fascículo, das páginas inicial e final, bem como mês e ano de publicação.
  • 36. 36 Exemplo: ESPOSITO, I. et al. Repercussões da fadiga psíquica no trabalho e na empresa. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, v.8, n.32, p.37-45, out./dez. 1979. Com relação à referência de Artigo de Jornal, deve-se indicar o autor do artigo, os títulos do artigo e do jornal, local (cidade) de publicação, data (dia, mês e ano), número ou título do caderno, seção ou suplemento, bem como os números das páginas inicial e final do artigo. Quando não houver caderno, seção ou parte, a paginação do artigo precede a data de publicação. E no caso do artigo não ser assinado, deve-se iniciar a referência pelo título. Exemplos: OLIVEIRA, W. P. Judô: Educação física e moral. O Estado de Minas. Belo Horizonte, 17 mar. 1981. Caderno de esporte, p.7. SUA safra, seu dinheiro. Folha de S. Paulo. São Paulo, 17 ago. 1995. Cad. 2, p.9. 4.3.5 Outros documentos Em se tratando de Atas de Reunião, deve-se indicar o nome da organização, o local de realização, o título e a data de realização, bem como os números do livro e das páginas inicial e final do registro. Exemplo: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Biblioteca Central. Ata da reunião realizada no dia 4 de julho de 1997. Livro 50, p.1. Ao se referenciar Bulas de Remédios, deve-se indicar o título da medicação, o responsável técnico (se houver), o local, nome do laboratório e ano de fabricação. Exemplo: NOVALGINA: dipirona sódica. São Paulo: Hoechst, [199?]. Bula de remédio. Para Cartões Postais, deve-se indicar o título, o local, o nome da editora e ano, bem como o número de unidades e a indicação de cor. Exemplo: BRASIL turístico: anoitecer sobre o Congresso Nacional - Brasília. São Paulo: Mercador. [198-]. 1 cartão postal: color.
  • 37. 37 Quando se tratar de Convênios, deve-se indicar o nome da primeira instituição, o título, local (cidade) e data em que foi celebrado o convênio. Exemplo: CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO - CNPQ. Termo de compromisso que entre si celebram o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPQ, por intermédio de sua unidade de pesquisa, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - IBICT e a Universidade Federa de Santa Catarina - UFSC. Florianópolis, 1996. No caso de Discos, deve-se indicar o autor (compositor, executor ou intérprete), o título, o nome do diretor artístico (se houver), o local, a gravadora, número de rotações por minuto, o tipo de gravação, bem como os números de canais sonoros e do disco. Caso seja referenciado apenas um lado do disco, a indicação deve ser feita pela abreviatura L, logo após a data. Em caso de coletânea, entrar pelo título. Exemplos: DENVER, J. Poems, prayers & promises. São Paulo: RCA Records, 1974. 1 disco (38 min.): 33 1/3 rpm, microssulco, estéreo. 104.4049. COBOS, L. Suíte 1700: com The Royal Philharmonic Orchestra. Rio de Janeiro: Sony Music, 1990. 1 disco (45 min.): 33 1/3 rpm, microssulco, estéreo. 188163/1-467603. TRACY CHAPMAN. São Paulo: Elektra, 1988. L. A, 1 disco (15 min.): 33 1/3rpm, microssulco, estéreo. 670.4170-A. A referência de Discos Compactos (compact discs) difere da do disco comum apenas pela indicação de compacto e pela forma de gravação. Exemplo: JÓIAS da música. Manaus: Videolar Amazônica: [199?]. v. 1. 1 disco compacto (47 min.): digital, estéreo. DL: M-23206-94. Parte integrante da revista Caras. Os Clássicos dos Clássicos. No que diz respeito às Entrevistas, a entrada é feita pelo nome do entrevistado, seguido do título, referência da publicação (revista ou programa de TV), seguido de local, número do fascículo e das páginas (quando houver), data (dia, mês e ano), bem como as notas (caso existam). Quando o entrevistador tem maior destaque, entrar por ele. Para referenciar
  • 38. 38 entrevistas gravadas, faz-se descrição física de acordo com o suporte adotado. Para entrevistas publicadas em periódicos, proceder como em documentos considerados em parte. Exemplo: MELLO, E. C. O passado no presente. Veja, São Paulo, n.1528, p.9-11, 4 set. 1998. Entrevista concedida a João Gabriel de Lima. No caso de Fitas Gravadas, deve-se indicar o autor (compositor, executor ou intérprete), o título, local, nome da gravadora, ano de gravação, número e tipo de fitas, incluindo sua duração, seguido do tipo de gravação e título da série (caso exista). Exemplo: PANTANAL. São Paulo: Polygram, 1990. 1 cassete son. (90 min.): estéreo. Para Filmes e Vídeos, deve-se indicar o título, autor e indicação de responsabilidade relevante (diretor, produtor, realizador, roteirista e outros), coordenador (se houver), local, produtora e distribuidora, data, descrição física com detalhes do número de unidades, duração em minutos, tipo (sonoro ou mudo, legendado ou dublado), idioma, bem como a série e notas especiais (caso existam). Exemplos: O NOME da rosa. Produção de Jean-Jaques Annaud. São Paulo: Tw Vídeo distribuidora, 1986. 1 videocassete (130 min.): VHS, NTSC, son., color. Legendado. Port. PEDESTRIANT reconstruction. Produção de Jerry J. Eubanks, Tucson: Lawuers & Judges Publishing. 1994. 1 videocassete (40 min.): VHS, NTSC, son., color. Sem narrativa. Didático. Fotografias comuns devem ser referenciadas através do nome do autor (fotógrafo ou nome do estúdio), título, ano, número de unidades, indicação de cor e dimensões. A fotografia de obras de arte tem entrada pelo nome do autor do original, seguido do título e da indicação do nome do fotógrafo, precedido da abreviatura “fot”. Tratando-se de um conjunto de fotografias com suporte físico próprio como, por exemplo, um álbum, esta informação deve preceder o número de fotos.
  • 39. 39 Exemplo: KELLO, Foto & Vídeo. Escola Técnica Federal de Santa Catarina. 1997. 1 álbum, (28 fot.): color.; 17,5 x 13 cm. Com relação a Mapas, a referência deve ser feita através do nome do autor, título, local, editora, ano, número de unidades físicas, indicação de cor, altura e largura, bem como a escala. Ao indicar as dimensões do mapa, transcreve-se primeiro a altura. Para referenciar globos, substitui-se o número de unidades físicas pela designação “globo” e indica-se, na dimensão, o diâmetro do globo em centímetros. Exemplo: SANTA CATARINA. Departamento Estadual de Geografia e Cartografia. Mapa geral do Estado de Santa Catarina. Florianópolis, [s.n.], 1958. 1 mapa: 78 x 57 cm. color.; escala: 1:800:000. Para Arquivos em Disquetes, deve-se indicar o autor do arquivo, o título, a extensão, local e data, características físicas, tipo de suporte e notas (caso existam). Exemplo: KRAEMER, L. L. B. Apostila.doc. Curitiba, 13 mai. 1995. 1 arquivo (605 bytes). Disquete 3 1/2. Word for Windows 6.0. Com relação a Correios Eletrônicos, deve-se indicar o autor da mensagem, o assunto, endereço eletrônico do destinatário e data (dia, mês e ano) de recebimento. As informações devem ser retiradas, sempre que possível, do cabeçalho da mensagem recebida. Quando o e- mail for cópia, poderão ser acrescentados os demais destinatários após o primeiro, separados por ponto e vírgula. Exemplo: MARINO, A. M. TOEFL briefing number [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por: <educatorinfo@gets.org> em 12 mai. 1998. No caso de Obras On-Line, consideradas no todo, deve-se indicar o nome do autor, título da monografia, local (cidade), editora e data, seguido do endereço eletrônico e da data de acesso.
  • 40. 40 Exemplo: O ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de redação e estilo. São Paulo, 1997. Disponível em: <http://www1.estado.com.br/redac/manual.html>. Acesso em: 19 mai. 1998. Em se tratando de Artigos de Jornais On-Line, deve-se indicar o nome do autor, título do artigo, nome do jornal, local, data de publicação, seção, caderno ou parte do jornal (caso existam), seguido do endereço eletrônico e da data de acesso. No caso de Artigos sem indicação de autoria, iniciar pelo título do artigo. Exemplos: TAVES, R. F. Ministério corta pagamento de 46,5 mil professores. O Globo. Rio de Janeiro, 19 mai. 1998. Disponível em:<http://www.oglobo.com.br/>. Acesso em: 19 mai. 1998. UFSC não entrega lista ao MEC. Universidade Aberta: online. Disponível em: < http://www.unaberta.ufsc.br/novaua/index.html>. Acesso em: 19 mai. 1998. A referência a Homepages deve ser feita através do autor da página, título, informações complementares (do tipo coordenação, desenvolvimento, apresentação, quando houver), bem como endereço e data de acesso. Exemplo: ETSnet. Toefl on line: Test of english as a foreign language. Disponível em: <http://www.toefl.org>. Acesso em: 19 mai. 1998. 4.3.5 Imprenta Com relação ao local de publicação, deve ser indicado tal como aparece na obra referenciada. Quando houver homônimos, acrescenta-se a sigla do Estado ou país. Exemplo: Viçosa, MG Viçosa, RN
  • 41. 41 Quando o local e a editora não aparecem na publicação, mas são conhecidos, deve-se indicar entre colchetes. Exemplo: [S. l. : s. n.] No que diz respeito à editora, quando o editor é o mesmo autor, não mencioná-lo como editor. Quando houver mais de uma editora, indica-se a que aparecer com maior destaque na folha de rosto ou todas, seguidas de seus respectivos lugares. Exemplo: São Paulo: Nobel Rio de Janeiro: Makron; São Paulo: Nobel 41 Com referência à data de publicação, esta deve ser indicada em algarismos arábicos. Por se tratar de elemento essencial para a referência, sempre deve ser indicada uma data, seja da publicação, da impressão, do copyright ou outra. Quando a data não consta na obra, registrar a data aproximada entre colchetes. Exemplos: [1995?] para data provável [1995] para data certa não indicada na obra [199-] para década certa [199?] para década provável [19--] para século certo [19--?] para século provável
  • 42. BIBLIOGRAFIA ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2005. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. ______. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, 1989. ______. NBR 6027: sumário. Rio de Janeiro, 1989. ______. NBR 6028: resumos. Rio de Janeiro, 1990. ______. NBR 6029: apresentação de livros. Rio de Janeiro, 1998. ______. NBR 10520: apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002. ______. NBR 10522: abreviação na descrição bibliográfica. Rio de Janeiro, 1998. ______. NBR 10719: apresentação de relatórios técnico-científicos. Rio de Janeiro, 1989. ______. NBR 12225: título de lombada. Rio de Janeiro, 1992. ______. NBR 14724: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2006. BARROS, A. J. P.; LEHFELD, N. A. S. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. 11.ed. Petrópolis: Vozes, 2000. BASTOS, L. R. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses, dissertações e monografias. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1998.
  • 43. 43 BASTOS, C. L; KELLER, V. Aprendendo a aprender: introdução à metodologia científica. 18.ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2004. BOAVENTURA, E. M. Metodologia da pesquisa: monografia, dissertação, tese. São Paulo: Atlas, 2004. CARVALHO, M. C. M. (org.) Construindo o saber: metodologia científica: fundamentos e técnicas. 14.ed. Campinas: Papirus, 2003. CASTRO, C. M. A prática da pesquisa. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977. CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2003. DEMO, P. Pesquisa: princípio científico e educativo. 7.ed. São Paulo: Cortez, 2000. DEMO, P.; HABERMAS, J. Pesquisa e construção de conhecimento: metodologia científica no caminho de Habermas. 5.ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994. DIEZ, C. L. F.; HORN, G. B. Orientações para elaboração de projetos e monografias. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 2005. ECO, H. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1977. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2002. ______. Técnicas de pesquisa em economia e elaboração de monografias. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2002. GONÇALVES, H. A. Manual de monografia, dissertação e tese. 5. ed. São Paulo: Avercamp, 2004. HÜBNER, M. M. Guia para elaboração de monografias e projetos de dissertação de mestrado e doutorado. São Paulo: Pioneira Thomson Learning/Mackenzie, 2004. LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1991. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia científica. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1991.
  • 44. 44 LAVILLE, C; DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Tradução de Heloísa Monteiro e Francisco Settineri. Porto Alegre: Artmed; Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999. NASCIMENTO, D. M. Metodologia do trabalho científico: teoria e prática. Rio de Janeiro: Florence, 2005. NUNES, R. Manual de monografia jurídica: como se faz uma monografia, uma dissertação, uma tese. 4.ed. São Paulo: Saraiva, 2002. RAMPAZZO, L. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós- graduação. 2.ed. São Paulo: Loyola, 2004. RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 32.ed. Petrópolis: Vozes, 2004. RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1992. SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia: elementos de metodologia do trabalho científico. 5.ed., Belo Horizonte: Interlivros, 1977. SERRA NEGRA, E. M. Manual de trabalhos monográficos de graduação, especialização, mestrado e doutorado. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2004. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 21.ed. São Paulo: Cortez, 2000. TACHIZAWA, T.; MENDES, G. Como fazer monografia na prática. 11.ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006. THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1986. VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2005. VIEIRA, S. Como escrever uma tese. 5.ed. São Paulo: Thomson Pioneira, 2004.
  • 46. 46 APÊNDICE A – MODELO DE CAPA DE MONOGRAFIA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO PIAUÍ Gerência de Ensino de Nível Superior Curso TÍTULO: SUBTÍTULO NOME DO AUTOR CIDADE Ano
  • 47. 47 APÊNDICE B – MODELO DE FOLHA DE ROSTO DE MONOGRAFIA NOME DO ALUNO TÍTULO: SUBTÍTULO Monografia apresentada ao Centro Federal de Educação Tecnológica do Piauí como requisito à obtenção do título de Tecnólogo em ___________________________, sob orientação do Prof. _____________________. CIDADE Ano
  • 48. 48 APÊNDICE C – MODELO DE FICHA CATALOGRÁFICA DE MONOGRAFIA FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA FRANCISCO MONTOJOS – CEFET/PI (Impressa no verso da folha de rosto...)
  • 49. 49 APÊNDICE D – MODELO DE FOLHA DE APROVAÇÃO DE MONOGRAFIA NOME DO AUTOR TÍTULO: SUBTÍTULO Monografia aprovada pelo Centro Federal de Educação Tecnológica do Piauí como requisito à obtenção do título de Tecnólogo em ______________________. Cidade, data. _____________________________________ (Nome e titulação do 1º membro da banca) Orientador __________________________________ (Nome e titulação do 2º membro da banca) 2º Membro __________________________________ (Nome e titulação do 3º membro da banca) 3º Membro
  • 50. 50 APÊNDICE E – MODELO DE DEDICATÓRIA DE MONOGRAFIA Dedicatória (opcional, sem título)
  • 51. 51 APÊNDICE F – MODELO DE AGRADECIMENTOS DE MONOGRAFIA AGRADECIMENTOS
  • 52. 52 APÊNDICE G – MODELO DE EPÍGRAFE DE MONOGRAFIA Epígrafe (opcional, sem título)
  • 53. 53 APÊNDICE H – MODELO DE LISTA DE ILUSTRAÇÕES DE MONOGRAFIA LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 – (Esquemas, fluxogramas, organogramas, fotos, mapas, plantas, etc.) .. (p.) Gráfico 1 – (Título) ................................................................................................ (p.) Quadro 1 – (Título) ................................................................................................ (p.) (Na ordem de ocorrência do texto...)
  • 54. 54 APÊNDICE I – MODELO DE LISTA DE SIGLAS LISTA DE SIGLAS SIGLA – Significado da sigla (Em ordem alfabética...)
  • 55. 55 APÊNDICE J – MODELO DE RESUMO DE MONOGRAFIA RESUMO (Em espaço simples e sem parágrafos, deve conter a justificativa, objetivo(s) do trabalho, problema e hipótese, metodologia, resultados e conclusões. A extensão recomendada, segundo a ABNT, para o resumo informativo de monografia: até 250 palavras...) Palavras-chave: (Até 3 palavras mais recorrentes no texto, com iniciais maiúsculas e separadas por ponto...).
  • 56. 56 APÊNDICE K – MODELO DE ABSTRACT DE MONOGRAFIA ABSTRACT (O mesmo conteúdo do Resumo, em idioma inglês...) Keywords: (As mesmas palavras-chave do Resumo, em idioma inglês, com iniciais maiúsculas e separadas por ponto...).
  • 57. 57 APÊNDICE L – MODELO DE SUMÁRIO DE MONOGRAFIA SUMÁRIO 1 Introdução ................................................................................................... ....... (p.) 2 (Referencial Teórico) .................................................................................. ....... (p.) 3 Metodologia ................................................................................................. ....... (p.) 4 (Título) ................................................................................................................. (p.) 4.1 (Tópico, opcional) ..................................................................................... ....... (p.) 4.1.1 (Sub-tópico opcional) ............................................................................. ....... (p.) 5 Conclusão ............................................................................................................ (p.) Referências ..................................................................................................... ...... (p.) Anexos ............................................................................................................. ...... (p.) Apêndices ........................................................................................................ ...... (p.)
  • 58. 58 APÊNDICE M – MODELO DE INTRODUÇÃO 1 INTRODUÇÃO (Relate a importância do tema e justifique a sua escolha...) (Relacione os objetivos (geral e específicos) para a elaboração da pesquisa...) (Formule o problema e hipótese, caso existam...) (Destaque sinteticamente a metodologia empregada...) (Descreva a estruturação do trabalho em capítulos...) (A numeração começa a aparecer na segunda página, na margem superior direita, em cabeçalho...)
  • 59. 59 APÊNDICE N – MODELO DO CAPÍTULO DE REFERENCIAL TEÓRICO DA MONOGRAFIA 2 (REFERENCIAL TEÓRICO) (Discuta as idéias dos autores selecionados que tratam sobre o tema, expressando sua concordância ou discordância...) (A numeração aparece apenas na segunda folha, na margem superior direita, em cabeçalho...)
  • 60. 60 APÊNDICE O – MODELO DO CAPÍTULO DE METODOLOGIA DA MONOGRAFIA 3 METODOLOGIA (Apresente o método, o tipo de pesquisa e as técnicas empregadas...) (A numeração aparece apenas na segunda folha, na margem superior direita, em cabeçalho...)
  • 61. 61 APÊNDICE P – MODELO DO CAPÍTULO DE ANÁLISE DOS RESULTADOS E DISCUSSÃO DA MONOGRAFIA 4 ANÁLISE DOS RESULTADOS E DISCUSSÃO (Descreva os resultados da pesquisa, sob a forma de capítulos...) (A numeração aparece apenas na segunda folha, na margem superior direita, em cabeçalho...)
  • 62. 62 APÊNDICE Q – MODELO DE CONCLUSÃO DA MONOGRAFIA 5 CONCLUSÃO (Apresente a síntese interpretativa dos principais argumentos usados, mostrando se os objetivos da pesquisa foram atingidos. Deve indicar as limitações da pesquisa e sugestões para outros trabalhos sobre o tema...) (A numeração aparece apenas na segunda folha, na margem superior direita, em cabeçalho...)
  • 63. 63 APÊNDICE R – MODELO DE REFERÊNCIAS DA MONOGRAFIA REFERÊNCIAS (Destaque exclusivamente as fontes citadas no texto, em ordem alfabética, em espaço simples, 2ª linha alinhada com a primeira, começando pelo último sobrenome do autor em maiúsculas e nome e sobrenome(s) inicial(is) abreviados...) (A numeração aparece apenas na segunda folha, na margem superior direita, em cabeçalho...)
  • 64. 64 APÊNDICE S – MODELO DE CAPA DOS ANEXOS DA MONOGRAFIA ANEXOS
  • 65. 65 APÊNDICE T – MODELO DE ANEXO DA MONOGRAFIA ANEXO A – (Título) (Acrescente quaisquer documentos elaborados por terceiros, não compatíveis com a inserção em algum capítulo e que você deseja anexar ao trabalho...) (A numeração aparece nesta folha, na margem superior direita, em cabeçalho...)
  • 66. 66 APÊNDICE U – MODELO DE CAPA DOS APÊNDICES DA MONOGRAFIA APÊNDICES
  • 67. 67 APÊNDICE V – MODELO DE APÊNDICE DA MONOGRAFIA APÊNDICE A – (Título) (Acrescente quaisquer documentos elaborados por você não compatíveis com a inserção em algum capítulo e que você deseja anexar ao trabalho...) (A numeração aparece nesta folha, na margem superior direita, em cabeçalho...)