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ECOLOGIA URBANA
Poluição!
CARVÃO ASSASSINO
Onde - Linfen, China
Tipo de poluição - Mineração de carvão
População Afetada - 3 milhões de pessoas
O desonroso primeiro lugar da lista do Blacksmith Institute fica com a cidade
chinesa de Linfen, um dos maiores centros de produção de carvão do planeta. O
volume de pó de carvão no ar é tão grande que os moradores chegam a engasgar
quando respiram! Para piorar, grande parte das minas não é regulamentada e
desvia os escassos recursos hídricos da região para usar na mineração.
•Consequências da podreira - Bronquite, pneumonia, lesões de pele, doenças
vasculares, hipertensão e altas taxas de incidência de câncer. A arsenicose, doença
causada pela ingestão de arsênio na água, está em níveis dramáticos na area.
•2. HEAVY METAL
Onde - Tianying, China
Tipo de poluição - Chumbo e outros metais pesados
População Afetada - 140 mil pessoas
Tianying é uma das maiores bases produtoras de chumbo da China, sendo responsável
por metade da produção total do país. Só que o baixo nível tecnológico, operações ilegais
e a falta de medidas de controle ambiental levaram a uma situação calamitosa.
A concentração média de chumbo no ar e solo é até dez vezes maior que os padrões
aceitáveis!
Consequências da podreira - QI mais baixo, dificuldade de crescimento, problemas
auditivos e visuais, dores de estômago, irritação do cólon, disfunção renal, anemia e
danos cerebrais.
•3. VALE DA MORTE
Onde - Sukinda, índia
Tipo de poluição - Cromo e outros metais
População Afetada - 2,6 milhões de pessoas
Com 97% dos depósitos de minério de cromita da Índia, o vale de Sukinda é quase uma
mineração a céu aberto, com várias minas operando sem plano de gestão ambiental. O
resultado: mais de 30 milhões de toneladas de resíduos de cromo e outros metais pesados
são excretadas nas zonas vizinhas e às margens do rio Brahmani, única fonte de água
“potável” dos moradores.
Consequências da podreira - Sangramento gastrointestinal, tuberculose, asma,
infertilidade, defeitos congênitos e abortos.
BRASIL NO RANKING: Com um grande parque industrial, Cubatão enfrentou no passado a
ameaça constante da poluição. Na década de 1980, foi considerada pela ONU como a
cidade mais poluída do mundo. Contudo, com a união de indústrias, comunidade e
governo, a cidade conseguiu controlar 98% do nível de poluentes no ar.
Por isso, em 1992 recebeu da ONU o título de "Cidade-símbolo da Recuperação
Ambiental".
PROJETOS SUSTENTAVEIS
Rodar 160 km com um carro elétrico na cidade de São Paulo custa, em média, R$
5,28. Esse é o valor dos 26,4 kW/h necessários para recarregar as 48 baterias de
laptop que alimentam o motor de um Nissan Leaf, por exemplo. Percorrer a mesma
distância em um veículo a álcool, com consumo de 16 litros de combustível a R$ 1,80
por litro, custaria R$ 28,80.
Ao andar em um carro elétrico, o motorista praticamente se livra da responsabilidade
por qualquer gás poluente. Substâncias como monóxido de carbono, dióxido de
carbono - considerado o principal causador do aquecimento global - e óxido de
nitrogênio, que provoca chuva ácida, deixam de sair pelo escapamento (que, aliás, não
existe). Isso é especialmente verdade em países cuja geração de energia se dá por
fontes consideradas limpas, como a hidrelétrica, predominante no Brasil.




Se as vantagens são tão claras, por que nós, brasileiros,
        não estamos alegremente enfrentando
   congestionamentos em carros elétricos, que não
  poluem, não produzem ruído e são mais baratos de
                       manter?
Financeiramente inviável
Hoje, um carro elétrico, como o Leaf ou o Mitsubishi MiEV, não custaria menos do que
R$ 100 mil no Brasil. Isso porque esses veículos, naturalmente mais caros por causa da
tecnologia embarcada, enfrentam uma carga tributária digna de modelos de luxo e não
contam com qualquer incentivo governamental.
 O carro elétrico que por ventura chegasse ao Brasil pagaria 35% de imposto de
importação e 25% de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) - fato difícil de ser
explicado, já que os modelos 1.0, que poluem a atmosfera, pagam apenas 7% -, além de
ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e PIS/Cofins, cobrados de
todos os veículos zero-quilômetro.
Caso o tal "empurrãozinho" do governo ocorresse, quanto custaria, então, um carro
elétrico por aqui? Segundo o supervisor de engenharia e planejamento da Mitsubishi
Motors, Fabio Maggion, a isenção do imposto de importação e a redução do IPI e dos
demais tributos viabilizariam o Miev por preços que rodariam a casa dos R$ 50 mil ou
R$ 60 mil.
- É um valor que já fica bem mais atraente para o consumidor, principalmente levando
em conta a economia com combustível e manutenção.

Movimentos lentos
Da parte do governo, os movimentos em direção a possíveis incentivos existem, mas
são lentos e temporários.
O lobby do etanol
O Brasil é um dos países líderes no uso de combustíveis renováveis em seus automóveis,
graças aos carros flex, que, além da gasolina, podem rodar com etanol de cana-de-açúcar.
Essa mesma particularidade, no entanto, pode ser responsável pelo atraso nacional na
adoção e, principalmente, no incentivo oficial aos carros elétricos.
O grande medo do governo é que os carros elétricos matem o etanol. É notória a força
dos usineiros junto a setores importantes do governo e da própria indústria.

Onde abastecer?
Agora imagine que o carro elétrico já chegou ao Brasil e que você acabou de comprar
um, novinho, na concessionária mais próxima de casa. Depois de rodar 150 km - a
autonomia estimada da maioria dos modelos atuais - é hora de recarregar as baterias.
Mas onde? Se você estiver em casa, fica fácil: é só achar a tomada mais próxima (de
preferência 220V, para ser mais rápido), plugar por algumas hora e pronto. Mas e quem
mora em prédio? E quem está no meio da rua?
Longo caminho
O que fica claro é que, para chegar ao consumidor final, o carro elétrico ainda tem
um longo caminho a percorrer no Brasil. Não existe subsídio para compra, como nos
Estados Unidos - que dão bônus de R$ 7.800 (US$ 5.000) para quem comprar um
Leaf, sem falar nos incentivos estaduais.

Não existem vantagens práticas para uso no dia a dia, já que o preço ainda seria
proibitivo e levaria muito tempo para ser amortizado pela economia de combustível.
Não há incentivos fiscais, como ocorre no Japão, que isenta de impostos os veículos
elétricos. Não há gratuidade de estacionamento no centro das cidades, como
acontece na Noruega.

O que o Brasil tem? Por enquanto, muita torcida e algumas iniciativas isoladas. É
seguro dizer - segundo estimativas da própria indústria - que será difícil ver carros
elétricos rodando de verdade por aí em um prazo inferior a sete ou dez anos. Esse é o
preço da inércia pública e da crônica falta de incentivo ao desenvolvimento
tecnológico.
A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20 é um
processo intergovernamental dirigido pelos Estados-Membros das Nações Unidas
com a participação plena do Sistema ONU e Major Groups, sendo que diversas
reuniões lideradas pelos Estados-Membros estão ocorrendo no período que a
antecede a fim de discutir seu objetivo e seus temas.
Ela será convocada no mais alto nível, com a presença de Chefes de
Estado, Chefes de Governo e outros representantes, sendo que dela resultará a
produção de um documento político focado.
O objetivo da Conferência é assegurar um comprometimento político
renovado com o desenvolvimento sustentável, avaliar o progresso feito até o
momento e as lacunas que ainda existem na implementação dos resultados
dos principais encontros sobre desenvolvimento sustentável, além de abordar
os novos desafios emergentes.
Os dois temas em foco na Conferência serão: (a) a economia verde no
contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza, e (b) o
quadro institucional para o desenvolvimento sustentável.
7 Questões Críticas na Rio +20
Os preparativos para a Rio +20 destacaram sete áreas que necessitam
de atenção prioritária

-trabalho decentes

-energia

-cidades sustentáveis​​

-segurança alimentar

-agricultura sustentável

-água, oceanos

-prontidão de desastres
CICLOVIAS
Benefícios:
Ambiente
- reduz-se o consumo de combustíveis e seus
poluentes
Economia
-amplia a acessibilidade
Segurança
-para quem transita na cidade);
Saúde
-a atividade física previne algumas doenças
Felicidade
-aumenta os níveis de endorfina no organismo,
produzindo bem estar
A realidade dos ciclistas
No Brasil, há poucos investimentos em infraestrutura
para o uso da bicicleta. O Rio de Janeiro é a única cidade
brasileira que conta com orçamento anual para a
manutenção e ampliação da infra–estrutura cicloviária
existente.
 Mesmo assim, o Rio de Janeiro está em nono lugar na
pesquisa do MT, pois ainda faltam campanhas educativas,
incentivo ao uso da bicicleta e conhecimento do Código de
Trânsito Brasileiro.
Em relação a países onde há investimentos expressivos
em termos de normas e projetos cicloviários, os melhores
exemplos vêm da Europa. A Holanda, por exemplo, que tem
uma área territorial que corresponde à metade do Estado
de Santa Catarina, possui 14 milhões de bicicletas para 16
milhões de habitantes e uma rede de 15.000 km de ciclovias
interligando todo o país. A bicicleta é utilizada em 29% das
viagens diárias dos holandeses.
A partir dessas referências, as entidades que defendem
o incentivo da bicicleta como meio de transporte no Brasil
buscam a implementação de políticas que favoreçam a
segurança do ciclista.
Com base nas conclusões de sua dissertação, Cláudia
Pezzuto sugere algumas políticas para o incremento do uso
da bicicleta em cidades do porte médio no Brasil.
São elas:
campanhas de incentivo ao uso, de educação no trânsito e
de melhoria da infra-estrutura. Há cerca de quatro meses, a
pesquisadora uniu-se a um grupo de ciclistas de São Carlos,
e dessa união surgiu a ONG Paz no Trânsito. "O objetivo é
participar ativamente da melhoria da qualidade do trânsito
em São Carlos, viabilizando o uso de todo e qualquer meio
de transporte, inclusive a bicicleta, de maneira agradável e
segura", afirma Luciana Maia, membro do grupo. Entre os
projetos da Paz no Trânsito está a formação de uma
ciclorede na cidade e a criação de um suporte jurídico para
as questões ligadas ao trânsito.
Estrutura cicloviária em cidades do Brasil (km)
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  • 4.
  • 5. •2. HEAVY METAL Onde - Tianying, China Tipo de poluição - Chumbo e outros metais pesados População Afetada - 140 mil pessoas Tianying é uma das maiores bases produtoras de chumbo da China, sendo responsável por metade da produção total do país. Só que o baixo nível tecnológico, operações ilegais e a falta de medidas de controle ambiental levaram a uma situação calamitosa. A concentração média de chumbo no ar e solo é até dez vezes maior que os padrões aceitáveis! Consequências da podreira - QI mais baixo, dificuldade de crescimento, problemas auditivos e visuais, dores de estômago, irritação do cólon, disfunção renal, anemia e danos cerebrais.
  • 6. •3. VALE DA MORTE Onde - Sukinda, índia Tipo de poluição - Cromo e outros metais População Afetada - 2,6 milhões de pessoas Com 97% dos depósitos de minério de cromita da Índia, o vale de Sukinda é quase uma mineração a céu aberto, com várias minas operando sem plano de gestão ambiental. O resultado: mais de 30 milhões de toneladas de resíduos de cromo e outros metais pesados são excretadas nas zonas vizinhas e às margens do rio Brahmani, única fonte de água “potável” dos moradores. Consequências da podreira - Sangramento gastrointestinal, tuberculose, asma, infertilidade, defeitos congênitos e abortos.
  • 7.
  • 8. BRASIL NO RANKING: Com um grande parque industrial, Cubatão enfrentou no passado a ameaça constante da poluição. Na década de 1980, foi considerada pela ONU como a cidade mais poluída do mundo. Contudo, com a união de indústrias, comunidade e governo, a cidade conseguiu controlar 98% do nível de poluentes no ar. Por isso, em 1992 recebeu da ONU o título de "Cidade-símbolo da Recuperação Ambiental".
  • 10.
  • 11. Rodar 160 km com um carro elétrico na cidade de São Paulo custa, em média, R$ 5,28. Esse é o valor dos 26,4 kW/h necessários para recarregar as 48 baterias de laptop que alimentam o motor de um Nissan Leaf, por exemplo. Percorrer a mesma distância em um veículo a álcool, com consumo de 16 litros de combustível a R$ 1,80 por litro, custaria R$ 28,80.
  • 12. Ao andar em um carro elétrico, o motorista praticamente se livra da responsabilidade por qualquer gás poluente. Substâncias como monóxido de carbono, dióxido de carbono - considerado o principal causador do aquecimento global - e óxido de nitrogênio, que provoca chuva ácida, deixam de sair pelo escapamento (que, aliás, não existe). Isso é especialmente verdade em países cuja geração de energia se dá por fontes consideradas limpas, como a hidrelétrica, predominante no Brasil. Se as vantagens são tão claras, por que nós, brasileiros, não estamos alegremente enfrentando congestionamentos em carros elétricos, que não poluem, não produzem ruído e são mais baratos de manter?
  • 13. Financeiramente inviável Hoje, um carro elétrico, como o Leaf ou o Mitsubishi MiEV, não custaria menos do que R$ 100 mil no Brasil. Isso porque esses veículos, naturalmente mais caros por causa da tecnologia embarcada, enfrentam uma carga tributária digna de modelos de luxo e não contam com qualquer incentivo governamental. O carro elétrico que por ventura chegasse ao Brasil pagaria 35% de imposto de importação e 25% de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) - fato difícil de ser explicado, já que os modelos 1.0, que poluem a atmosfera, pagam apenas 7% -, além de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e PIS/Cofins, cobrados de todos os veículos zero-quilômetro. Caso o tal "empurrãozinho" do governo ocorresse, quanto custaria, então, um carro elétrico por aqui? Segundo o supervisor de engenharia e planejamento da Mitsubishi Motors, Fabio Maggion, a isenção do imposto de importação e a redução do IPI e dos demais tributos viabilizariam o Miev por preços que rodariam a casa dos R$ 50 mil ou R$ 60 mil. - É um valor que já fica bem mais atraente para o consumidor, principalmente levando em conta a economia com combustível e manutenção. Movimentos lentos Da parte do governo, os movimentos em direção a possíveis incentivos existem, mas são lentos e temporários.
  • 14. O lobby do etanol O Brasil é um dos países líderes no uso de combustíveis renováveis em seus automóveis, graças aos carros flex, que, além da gasolina, podem rodar com etanol de cana-de-açúcar. Essa mesma particularidade, no entanto, pode ser responsável pelo atraso nacional na adoção e, principalmente, no incentivo oficial aos carros elétricos. O grande medo do governo é que os carros elétricos matem o etanol. É notória a força dos usineiros junto a setores importantes do governo e da própria indústria. Onde abastecer? Agora imagine que o carro elétrico já chegou ao Brasil e que você acabou de comprar um, novinho, na concessionária mais próxima de casa. Depois de rodar 150 km - a autonomia estimada da maioria dos modelos atuais - é hora de recarregar as baterias. Mas onde? Se você estiver em casa, fica fácil: é só achar a tomada mais próxima (de preferência 220V, para ser mais rápido), plugar por algumas hora e pronto. Mas e quem mora em prédio? E quem está no meio da rua?
  • 15. Longo caminho O que fica claro é que, para chegar ao consumidor final, o carro elétrico ainda tem um longo caminho a percorrer no Brasil. Não existe subsídio para compra, como nos Estados Unidos - que dão bônus de R$ 7.800 (US$ 5.000) para quem comprar um Leaf, sem falar nos incentivos estaduais. Não existem vantagens práticas para uso no dia a dia, já que o preço ainda seria proibitivo e levaria muito tempo para ser amortizado pela economia de combustível. Não há incentivos fiscais, como ocorre no Japão, que isenta de impostos os veículos elétricos. Não há gratuidade de estacionamento no centro das cidades, como acontece na Noruega. O que o Brasil tem? Por enquanto, muita torcida e algumas iniciativas isoladas. É seguro dizer - segundo estimativas da própria indústria - que será difícil ver carros elétricos rodando de verdade por aí em um prazo inferior a sete ou dez anos. Esse é o preço da inércia pública e da crônica falta de incentivo ao desenvolvimento tecnológico.
  • 16. A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20 é um processo intergovernamental dirigido pelos Estados-Membros das Nações Unidas com a participação plena do Sistema ONU e Major Groups, sendo que diversas reuniões lideradas pelos Estados-Membros estão ocorrendo no período que a antecede a fim de discutir seu objetivo e seus temas. Ela será convocada no mais alto nível, com a presença de Chefes de Estado, Chefes de Governo e outros representantes, sendo que dela resultará a produção de um documento político focado.
  • 17. O objetivo da Conferência é assegurar um comprometimento político renovado com o desenvolvimento sustentável, avaliar o progresso feito até o momento e as lacunas que ainda existem na implementação dos resultados dos principais encontros sobre desenvolvimento sustentável, além de abordar os novos desafios emergentes. Os dois temas em foco na Conferência serão: (a) a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza, e (b) o quadro institucional para o desenvolvimento sustentável.
  • 18. 7 Questões Críticas na Rio +20 Os preparativos para a Rio +20 destacaram sete áreas que necessitam de atenção prioritária -trabalho decentes -energia -cidades sustentáveis​​ -segurança alimentar -agricultura sustentável -água, oceanos -prontidão de desastres
  • 20. Benefícios: Ambiente - reduz-se o consumo de combustíveis e seus poluentes Economia -amplia a acessibilidade Segurança -para quem transita na cidade); Saúde -a atividade física previne algumas doenças Felicidade -aumenta os níveis de endorfina no organismo, produzindo bem estar
  • 21.
  • 22. A realidade dos ciclistas No Brasil, há poucos investimentos em infraestrutura para o uso da bicicleta. O Rio de Janeiro é a única cidade brasileira que conta com orçamento anual para a manutenção e ampliação da infra–estrutura cicloviária existente. Mesmo assim, o Rio de Janeiro está em nono lugar na pesquisa do MT, pois ainda faltam campanhas educativas, incentivo ao uso da bicicleta e conhecimento do Código de Trânsito Brasileiro. Em relação a países onde há investimentos expressivos em termos de normas e projetos cicloviários, os melhores exemplos vêm da Europa. A Holanda, por exemplo, que tem uma área territorial que corresponde à metade do Estado de Santa Catarina, possui 14 milhões de bicicletas para 16 milhões de habitantes e uma rede de 15.000 km de ciclovias interligando todo o país. A bicicleta é utilizada em 29% das viagens diárias dos holandeses.
  • 23. A partir dessas referências, as entidades que defendem o incentivo da bicicleta como meio de transporte no Brasil buscam a implementação de políticas que favoreçam a segurança do ciclista. Com base nas conclusões de sua dissertação, Cláudia Pezzuto sugere algumas políticas para o incremento do uso da bicicleta em cidades do porte médio no Brasil. São elas: campanhas de incentivo ao uso, de educação no trânsito e de melhoria da infra-estrutura. Há cerca de quatro meses, a pesquisadora uniu-se a um grupo de ciclistas de São Carlos, e dessa união surgiu a ONG Paz no Trânsito. "O objetivo é participar ativamente da melhoria da qualidade do trânsito em São Carlos, viabilizando o uso de todo e qualquer meio de transporte, inclusive a bicicleta, de maneira agradável e segura", afirma Luciana Maia, membro do grupo. Entre os projetos da Paz no Trânsito está a formação de uma ciclorede na cidade e a criação de um suporte jurídico para as questões ligadas ao trânsito.
  • 24. Estrutura cicloviária em cidades do Brasil (km)