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PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
ESCOLA MUNICIPAL DINARTE MARIZ 
CNPJ: 01.908.365/0001-81 
Rua Dr. Pedro Ciarlini, nº 856 - Alto São Manoel - Mossoró/RN CEP: 59.625-100 
Tel.: 84-3315-5114 
E-mail: emdinartemariz@hotmail.com/escmundinartemariz@gmail.com 
Blog: http://emdinartemariz.blogspot.com 
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO 
MOSSORÓ-RN
2014-2015 
SUMÁRIO 
Introdução ............................................................................................................................... 04 
Justificativa ..............................................................................................................................06 
I - Histórico da escola ..............................................................................................................09 
II - Diagnóstico da escola ........................................................................................................10 
III - Eixos norteadores do PPP .................................................................................................14 
IV - Objetivos ...........................................................................................................................20 
4.1 Geral ..........................................................................................................................20 
4.2 Específicos ................................................................................................................20 
V - Perfil do aluno ...................................................................................................................21 
VI - Competências e habilidades .............................................................................................22 
6.1 Educação Infantil ......................................................................................................22 
6.2 Ensino Fundamental ..................................................................................................24 
6.2.1 Ciclo da Infância ............................................................................................24 
6.2.2 Regime Anual ................................................................................................25 
VII - Componentes Curriculares .............................................................................................33 
7.1 Educação Infantil ......................................................................................................33 
7.2 Ensino Fundamental ..................................................................................................33 
VIII - Procedimentos Metodológicos ......................................................................................34 
IX - Estrutura Curricular ..........................................................................................................37 
X - Tempo Escolar ...................................................................................................................39 
XI - Convivência Escolar .........................................................................................................40 
XII - Sistemática de avaliação do PPP e da aprendizagem do aluno .......................................43 
12.1 Avaliação do Projeto Político-Pedagógico.............................................................43 
12.2 Avaliação da aprendizagem do aluno......................................................................43 
12.3 Procedimentos avaliativos........................................................................................44 
12.4 Avaliação da Gestão ................................................................................................45 
12.5 Avaliação do desempenho dos professores e demais funcionários .........................45 
12.6 Avaliação de materiais didáticos e livros didáticos ................................................45 
12.7 Avaliação do envolvimento da família, dos parceiros e funcionários ....................46 
XIII - Suporte para funcionamento da escola ..........................................................................47 
13.1 Recursos Físicos, Tecnológicos e Humanos............................................................47 
2
13.2 Recursos Financeiros ..............................................................................................47 
XIV - Plano de atividades e resultados esperados ..................................................................49 
14.1 Metas e Ações .........................................................................................................49 
Bibliografia ..............................................................................................................................58 
Anexos .....................................................................................................................................62 
3
INTRODUÇÃO 
O Projeto Político Pedagógico - PPP - da Escola Municipal Dinarte Mariz está 
fundamentado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB 9.394/96, na 
Constituição Brasileira, no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), nos Parâmetros 
Curriculares Nacionais - PCNs, na Lei de Responsabilidade Educacional do Município de 
Mossoró - Lei nº 2.717/2010, no Regulamento do Ensino Fundamental da Rede Municipal de 
Ensino, aprovado pela resolução nº 01/2009, e nos demais referenciais teóricos em voga para 
a Educação Infantil e o Ensino Fundamental. 
Esta proposta apresenta os referenciais teóricos e metodológicos que regem as 
atividades da escola, tanto na Educação Infantil como no Ensino Fundamental, contemplando, 
entre outros, o perfil e a visão da instituição, os objetivos, seu histórico, os indicadores 
pedagógicos, conteúdos, estratégias metodológicas, processos que dinamizarão a 
aprendizagem e seus critérios de avaliação. Além disso, apresenta as metas e ações planejadas 
conjuntamente, de forma flexível, pelos segmentos administrativo, pedagógico e comunidade 
escolar, representada pelos pais e/ou responsáveis pelos alunos. 
Portanto, esse documento é um processo a ser executado no decorrer de dois anos, 
sendo avaliado e redimensionado constantemente, com a finalidade de viabilizar o 
cumprimento dos objetivos do mesmo, respaldados nas Diretrizes Federais, Estaduais, 
Municipais, no ECA, na Lei de Responsabilidade Educacional do Município de Mossoró, no 
Regulamento do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Mossoró, no Regimento Interno 
deste estabelecimento de ensino, e voltados para uma educação de melhor qualidade para 
todos. 
A elaboração desse Projeto Político-Pedagógico deu-se em várias etapas e é o 
resultado de discussões coletivas realizadas por todos os segmentos da escola, objetivando 
implementar ações conjuntas que levem a uma gestão democrática e participativa e a um 
repensar das relações hierárquicas existentes no âmbito escolar. O Projeto Político- 
Pedagógico, depois de pronto, foi homologado pelo Conselho Escolar. Tem como finalidade 
ainda, valorizar a participação de cada um dos segmentos na execução de tarefas direcionadas 
ao bem comum da escola, reforçando, dessa forma, conceitos como cooperação e trabalho 
coletivo. 
A construção de um projeto político-pedagógico é a alternativa viável na busca do 
desenvolvimento educacional. Esta proposta parte, portanto, da necessidade de compreender a 
4
visão de escola, de aluno, de professor, de ensino, de aprendizagem, do tipo de formação que 
se deseja ofertar, do currículo que se deseja construir, enfim, do processo de educar em si. Sua 
elaboração é um ato que exige questionamento, reflexão e conhecimento, tanto teórico como 
da prática pedagógica, e ao mesmo tempo, busca encontrar e apontar soluções para os 
problemas que possibilitem o alcance dos objetivos propostos. 
O PPP não é nada mais do que um referencial de qualidade, necessário para a 
fundamentação pedagógica do trabalho executado na instituição. Nele estão inseridos o 
pensamento e a proposta de trabalho dos profissionais da escola em resposta às necessidades 
e aspirações dos seus membros. 
5
JUSTIFICATIVA 
O mundo está em constante e acelerada transformação, constituindo-se num 
permanente desafio para o sistema educativo, que precisa dar respostas cada vez mais rápidas 
e criativas. A escola tem, assim, uma responsabilidade muito grande, pois da qualidade do 
ensino nela oferecido, das competências e saberes ali construídos, depende a formação dos 
cidadãos que constituem a comunidade social. Cidadania pressupõe o desenvolvimento de 
habilidades, competências e atitudes. Cidadania é um conceito permeado de valores, tais 
como: diálogo, respeito, solidariedade, união, tolerância, dignidade, cooperação, 
responsabilidade individual e social, justiça e igualdade, sem os quais nenhuma sociedade 
sobrevive; ela pressupõe, ainda, a participação ativa em todos os setores sociais, o acesso aos 
conhecimentos socialmente construídos, à informação e às tecnologias. 
Neste mundo em contínua mudança, a escola já não constitui o único espaço 
educativo onde a aprendizagem do aluno se dá. Ao ir para a escola, ele traz um amplo arsenal 
de conhecimentos culturais e sociais, obtidos na interação com o seu entorno. Ao respeitar e 
aproveitar este saber, a escola amplia sua função, deixando de ser apenas o local onde o 
educando tem acesso aos conhecimentos historicamente construídos, para se tornar também 
um espaço de convivência social harmoniosa, capaz de possibilitar a formação de sujeitos 
pensantes, críticos, éticos, atuantes e criativos, isto é, de verdadeiros cidadãos, com 
competências, habilidades, atitudes e valores que lhes permitam enfrentar as desafiantes 
situações com que se deparam cotidianamente. 
A sociedade atual impõe aos indivíduos a necessidade de conhecimentos cada vez 
mais diversificados, haja vista a globalização que a permeia. A aprendizagem de uma língua 
estrangeira moderna, a linguagem das mídias e tecnologias, a vivência com as artes, a 
formação ética, os esportes, a educação para a saúde e a formação de uma consciência 
ambiental tornam-se imperativas no Currículo Escolar. As Matrizes Curriculares do 
município de Mossoró, elaboradas coletivamente e apoiadas nos PCNs, enfatizam tudo isso 
quando defendem a construção de conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais, visto 
que dotam os alunos de saberes que lhes possibilitam uma plena participação social. 
A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9393/96) destaca, 
por sua vez, a relevância de a escola trabalhar os conteúdos historicamente construídos, 
defendendo a vinculação da educação escolar com o mundo do trabalho e das práticas sociais. 
6
Sob este enfoque, a escola procura vivenciar conhecimentos, técnicas e atitudes que integram 
as práticas e saberes sistematizados, buscando oferecer ao aprendente oportunidades de se 
apropriar da cultura da qual faz parte para que possa tornar-se sujeito de sua história. 
Quanto ao nível de Ensino Fundamental, a Legislação prioriza o domínio das 
diferentes linguagens, da formação do pensamento crítico, da responsabilidade social, do 
exercício da cidadania, bem como da compreensão do ambiente natural e social, em seus 
diversos aspectos socioculturais, do sistema político, das tecnologias, das artes e dos valores 
que dão fundamento à sociedade. Nessa pespectiva, a Escola Municipal Dinarte Mariz 
pretende oferecer aprendizagens que respondam às exigências sociais e que possibilitem ao 
aluno tanto a construção de conhecimentos, habilidades e competências como a formação de 
atitudes e valores. 
Um ensino voltado ao desenvolvimento da cidadania deve configurar-se pela 
possibilidade de criar situações que estimulem a percepção crítica e reflexiva; que 
desenvolvam a expressão criadora e artística; que ampliem as experiências favorecedoras do 
raciocínio e da construção do conhecimento e que assegurem espaços de integração e 
comunicação, pois é na interação social que se encontram as reais possibilidades de 
aprendizagem. Por isso, a escola assegura a educação em tempo integral do seu aluno, através 
do Programa Mais Educação, e sua inclusão social, por meio da inserção no Programa de 
Atendimento Educacional Especializado (AEE), ofertado pela Secretaria Municipal da 
Educação – SME. 
Quanto à Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, sua finalidade 
principal é o desenvolvimento integral da criança, em todos os aspectos: físico, psicológico, 
intelectual e sócio cultural, através do trabalho em conjunto com a família e a comunidade. 
Nesse nível de ensino, a escola busca criar condições para a construção do conhecimento, a 
descoberta, a ressignificação dos sentimentos, a formação de valores, ideias, costumes e 
papéis sociais, capacitando o educando a resolver as situações-problemas que surgem no dia-a- 
dia. A ação pedagógica implica, dessa forma, em oferecer informações e oportunidades de 
reflexão e discussão que permitam a elaboração do conhecimento por parte das crianças. Esse 
papel da escola está ligado a uma concepção de criança como um ser pensante, que precisa 
viver plenamente cada etapa de sua existência, e que tenha também assegurada as 
possibilidades de continuidade no sistema de ensino, para adquirir os elementos culturais 
necessários à conveniência social. 
Por isso, a Escola Municipal Dinarte Mariz procura inserir, em todos os seus 
níveis de ensino, a realidade do aluno no seu processo educativo, contextualizando os 
conhecimentos, através do trabalho por projetos pedagógicos, com temas do dia-a-dia do 
aluno (droga, violência familiar, gravidez na adolescência, trabalho infantil, prostituição, 
7
poluição, lixo, alimentação, saúde etc.). A escola, por sua localização especial de 
proximidade com o Rio Mossoró e pela pertinência social do rio para a região, focaliza a 
atenção no tema Meio Ambiente, procura trabalhar a sustentabilidade a partir de aspectos 
como lixo, poluição, doenças ribeirinhas, coleta seletiva, compostagem, reciclagem, 
buscando, dessa forma, via ações concretas, informar e formar, tanto a comunidade escolar 
quanto a local, acerca dos diferentes problemas causados pela conduta inadequada com o 
meio e de formas respeitosas de conviver com ele. 
Para que o processo de formação do aluno seja bem sucedido, a escola procura cultivar 
o respeito às diferenças individuais, sociais, culturais, étnicas e religiosas, sem o qual não é 
possível haver educação emancipatória, procurando integrar, no processo pedagógico e nas 
suas relações internas e externas, todos os seus segmentos, exercita, assim, a inclusão social - 
via AEE - e escolar, defendida na Constituição Federal (1998), LDB e na Lei de 
Responsabilidade Educacional do município de Mossoró, que promove, ao mesmo tempo, a 
igualdade, a justiça e a solidariedade, valores básicos de toda e qualquer sociedade que se 
quer humana. Agindo assim, a Escola Municipal Dinarte Mariz acredita cumprir com sua 
função social. 
8
I - HISTÓRICO DA ESCOLA 
A Escola Municipal Dinarte Mariz recebeu esse nome em homenagem ao 
Senador Dinarte de Medeiros Mariz, nascido aos 23 de agosto de 1903, no município de Serra 
Negra, no estado do Rio Grande do Norte. Industrial e fazendeiro, Dinarte Mariz, filho de 
Maria Cândida de Medeiros Mariz e Manoel Mariz Filho, era casado com a senhora Diva 
Wanderley Mariz, de cuja união vieram os filhos Roberto, Dinarte Júnior, Maria Augusta, 
Therezinha, Rubem, Gustavo, Eduardo e Wanderley Mariz. 
Prefeito de Caicó-Rn, Dinarte Mariz ingressou na vida política como Senador em 
1954. Dois anos mais tarde, foi eleito Governador do Estado e, em 1962, reeleito Senador. De 
1964 a 1969 exerceu o cargo de primeiro-secretário do Senado Federal e de presidente da 
comissão do Distrito Federal. Vice- líder da antiga ARENA - Aliança Renovadora Nacional - 
e membro das Comissões de Finanças, de Constituição, de Justiça, do Polígono das Secas, da 
Segurança Nacional e de Valorização da Amazônia, foi reeleito Senador em 1970, sendo 
indicado como Senador Biônico, em 1978, mas não completou o seu mandato, pois faleceu 
no dia 09 de julho de 1984. O líder caicoense foi o mais velho Senador da República. 
A Escola Municipal Dinarte Mariz foi inaugurada no dia 03 de abril de 1960. Seu 
decreto de criação, de nº 667/88, foi publicado no dia 26 de maio de 1988. Sua autorização de 
funcionamento oficial, contudo, só saiu em 18 de setembro de 1995, sob a portaria nº 870/95, 
publicada no Diário Oficial nº 8.604, no dia 20 de setembro de 1995. Em abril de 2000, foi 
novamente inaugurada, após reforma com que foi contemplada. 
Em janeiro de 2009, ela passou por um processo de fusão com a Escola Municipal 
Edna Monte de Lima, cujo resultado foi a mudança na gestão, no quadro de funcionários e no 
aumento da clientela. Sua Gestora atual é Odete Batista da Costa Freire e a vice-gestora é 
Cezia Valéria de Oliveira Duarte. 
9
II - DIAGNÓSTICO DA ESCOLA 
A Escola Municipal Dinarte Mariz, localizada na rua Dr. Pedro Ciarlini, nº 856, 
no grande Alto de São Manoel, CEP 59.625-100, na cidade de Mossoró/RN - Telefones: (84) 
3315 5114/3316 2936, oferece a Educação Básica, dividida em Educação Infantil e Ensino 
Fundamental, do 1º ao 9º ano, funcionando nos turnos matutino (das 07h às 11h20min e 
vespertino (das 13h às 17h20 min). 
A escola funciona em um prédio municipal, dispoe de 08 salas de aula, uma sala 
multimídia, com computadores, TV e aparelho de DVD, secretaria, biblioteca, diretoria, 
arquivo, cozinha, 03 banheiros e área livre coberta. Funciona com os recursos provenientes do 
PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola), do PROMEM (Programa de Manutenção das 
Escolas Municipais) do PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), e do Programa 
Mais Educação. 
Esta instituição escolar comporta, 41 (quarenta e um) funcionários, que fazem 
parte do funcionamento administrativo e pedagógico da mesma e atende, por ano, cerca de 
trezentos e sessenta e três (363) alunos, nos turnos matutino e vespertino, sendo 38 (trinta e 
oito) da Educação Infantil e 326 (trezentos e vinte e seis) do Ensino Fundamental, distribuídos 
em 16(dezesseis) turmas, cujo critério de agrupamento é a idade cronológica. 
A Educação Infantil é oferecida a crianças de 04 (quatro) a 05 (cinco) anos de 
idade, divididas em 02 (duas) turmas. O Ensino Fundamental, de organização mista, oferece 
o Ciclo da Infância (em três anos) e o Regime Anual (em seis anos), sendo constituído, ao 
todo, de 14 (quatorze) turmas. 
A escola implantou, no ano de 2009 (dois mil e nove), o programa Mais 
Educação. Este, instituído pela Portaria Interministerial n.º 17/2007, foi implementado com o 
apoio dos Ministérios da Educação, Esporte, Cultura e Desenvolvimento Social e Combate à 
Fome, e integra as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). É uma estratégia 
do Governo Federal para implementar a educação em tempo integral, isto é, a ampliação da 
jornada escolar do aluno da rede pública, preenchida com atividades educativas, realizadas no 
contraturno, cujo objetivo é melhorar o rendimento do aluno e o aproveitamento do tempo 
escolar. Além disso, o programa procura reduzir a evasão, a reprovação e a distorção idade-série. 
10
O programa, que atende 200 (duzentos) alunos, oferece atividades educativas, 
artísticas, culturais, esportivas e de lazer, que reforçam a vivência escolar e favorecem o 
desenvolvimento pleno dos jovens e crianças que frequentam a escola. As atividades têm a 
duração de 03 (três) horas e são oferecidas nos turnos matutino (três turmas) e verpertino 
(quatro turmas), sendo que o aluno que estuda normalmente no matutino ficará na escola até 
as 16 horas, podendo tomar banho e almoçar; já o aluno que estuda no vespertino virá para a 
escola às 8 horas, ficando até o fim do turno vespertino, as 17h20 min. 
São Cinco as atividades ofertadas na Escola Municipal Dinarte Mariz: Esporte na 
Escola, Orientação de Estudo, Fanfarra, Rádio-Escola, Percussão. Elas são ministradas por 
um monitor e acompanhadas por um coordenador geral do programa na escola. O MEC 
disponibiliza recursos para a compra do material necessário ao desenvolvimento das 
atividades educativas, para a merenda, para adaptações extras durante a execução do 
programa e para ajuda de deslocamento e alimentação dos monitores, que são voluntários da 
comunidade local. No ano de 2011, a escola tornou-se parceira do programa Mais Educação - 
Segundo Tempo, recebendo um kit de material esportivo, que estimula a realização de 
diferentes atividades esportivas. Tambem faz parte do Programa Escola Aberta com 
atividades em: Cultura e Arte, Esporte lazer/recreação, Qualificação para o trabalho/geração 
de renda e Formação educativa complementar. 
Além disso, a escola também participa do programa Ler para Saber Mais, do 
jornal local Gazeta do Oeste. Quanto a projetos, além do Projeto Meio Ambiente, a instituição 
ainda desenvolve ou é parceira em diversos projetos de extensão: 18 de Maio (Combate ao 
Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes); Baú de Leitura; Jogos Educativos 
em Matemática; Víctor Civita; Faça Parte; CEMAD/UERN: A educação ambiental e a 
construção de saberes no exercício da cidadania na escola pública, do Programa Novos 
Talentos; UnP: Rede Social de Educação Ambiental; Polícia Militar: PROERD - Programa 
Educacional de Resistência às Drogas e à Violência etc. Fora isso, desenvolve outros projetos, 
alguns já concluídos, outros em andamento, abordando diversos temas, tais como: Passaporte 
para o mundo da leitura; Reciclando lixo; Combatendo a Indisciplina Escolar; Alimentação 
Sustentável:Uma alternativa educativa; A escassez da água; Conhecendo minha cidade suas 
belezas; No Mundo dos Contos de Fadas; IICarnamariz; Um estudo sobre a cultura do caju; 
Educação para o Trânsito: Trafegando nas vias com Segurança; Saúde na Escola: Cuidando 
de mim cuidando de você; Jornal na Sala de Aula: Ler para se manter informado; Copa do 
Mundo; Brasil a Caminho do Hexa; Aprendendo por meio de Parábolas; Combatendo o 
Bulling; Horta Escolar; entre outros. 
A SME, instituiu, com a Lei nº 2.712/2010, o Programa de Alimentação Saudável 
no âmbito das Unidades Escolares da Rede Municipal, que veio se coadunar com as ações da 
11
escola, cuja preocupação com a alimentação saudável dos seus membros é comprovada 
através da realização de diferentes atividades, parte do projeto Alimentação Sustentável: uma 
alternativa educativa. Este projeto tem como objetivo principal promover, por meio da 
criação de uma horta escolar e outras ações, a conscientização ambiental e a re-educação 
alimentar dos membros da escola, cujos reflexos se tornem visíveis na mudança de hábitos 
alimentares, no respeito e na conservação do Meio Ambiente, melhorando a qualidade de vida 
da comunidade escolar e local, especialmente em setores como alimentação e saúde. A escola 
também desenvolve diferentes atividades relativas ao tema Bullying, defendido na LM 
municipal nº 2.712/2010, por acreditar ser o espaço escolar um ambiente aberto a todos, 
independente de raça, religião, gênero etc. 
A instituição escolar sempre esteve e está presente junto à comunidade, prestando 
serviço, especialmente nos momentos de dificuldades provocados por fatores naturais, como 
as várias enchentes que tem assolado a cidade nos últimos anos. Por estar localizada às 
margens do Rio Apodi-Mossoró, sua clientela sofre as consequências desastrosas do excesso 
de chuvas no período invernoso, tendo muitas vezes que abandonar suas casas, juntamente 
com a família, e se deslocar temporariamente para a escola. 
Além disso, a escola também se destaca na obtenção de prêmios culturais e 
pedagógicos oferecidos por instituições sociais diversas, como o segundo lugar no Prêmio 
Escola de Qualidade - edição 2011 e 2012; a Sala Verde (2006), prêmio oferecido pela 
Gerência do Meio Ambiente ao NEA (Núcleo de Educação Ambiental) que desenvolvesse 
mais ações voltadas à defesa e proteção do Meio Ambiente; concursos de redação, 
organizados pelo Ministério Público e Petrobrás (2007); concurso de melhor frase e de 
redação, do Projeto Ler para Saber Mais do Jornal Gazeta do Oeste (2008; 2009); segundo 
lugar no concurso Quadrilha Escolar (2010; 2011); concurso de Xadrez (2011-2012-2013 – 
2014-JEMs e JERNs). Campeonato de Karatê – 2012, 2013, 2014; Concurso de Reportagem 
Estudantil – 2013-2014 (Jornal Gazeta do Oeste). A Escola também promove caminhada 
ecológica com os temas: Lixo, Dengue, Rio Mossoró etc, faz coleta seletiva na comunidade, 
promove o 18 de Maio ( Dia de combate a exploração sexual de crianças e adolescentes), bem 
como oferece aulas de Robótica numa parceria com a UFERSA (Universidade Federal Rural 
do Semi-Árido. 
Os conteúdos trabalhados pela escola seguem as Matrizes Curriculares 
elaboradas coletivamente pelos profissionais da educação do município, sob a orientação da 
Secretaria Municipal de Educação, englobando tanto os conhecimentos acumulados ao longo 
da história da humanidade, sugeridos nos PCNs, como os que são construídos pelo educando, 
resultantes da sua interação com o seu entorno cultural e social. 
12
Seguindo os PCNs, a escola trabalha numa visão sócio construtivista, para 
propiciar ao aluno a construção dos fundamentos básicos da cultura socialmente elaborada e 
da aprendizagem dos saberes historicamente acumulados. Embora os conteúdos sejam 
divididos por série e disciplinas, a escola leva em conta as relações entre eles, sem fragmentá-los, 
bem como as relações destes com o meio no qual o aluno está inserido, utilizando, para 
isso, a metodologia de projetos, por esta apresentar inúmeros benefícios, que vão desde o 
envolvimento de todos os segmentos da escola, da comunidade e da família até o 
desenvolvimento da autonomia, da cooperação e da cidadania do aluno, na construção do 
conhecimento. Além disso, trabalha, entre outros, com temas significativos e próprios da 
realidade do educando. Com base nessa visão, a escola utiliza a avaliação contínua e bimestral 
dos conteúdos, adotando, ainda, a recuperação ao longo e no fim de cada bimestre. 
13
III - EIXOS NORTEADORES DO PPP 
Embora divida a tarefa de educar com outros núcleos sociais, como a família, a 
comunidade e os meios de comunicação, a escola ainda é o principal foco de organização, 
sistematização e transmissão do conhecimento formal, sendo o educador e o educando, os 
principais agentes nesse processo. 
Entretanto, a relação entre educação, escola e sociedade é alvo de transformações 
incessantes que influenciam os paradigmas sociais atuais. Philippe Perrenoud (2000, online) 
já afirma que viver hoje em dia é muito mais complexo do que no passado: exige novos 
conhecimentos, novas competências. A escola precisa, pois, se apropriar dessas novas 
competências e desses novos saberes, pois é por meio do conhecimento, do domínio da 
ciência e do desenvolvimento tecnológico que o homem consegue os meios para compreender 
e transformar a realidade material (natureza) e a sociedade em que vive, tornando-se apto a 
exercer sua cidadania. 
A instituição escolar assume um papel vital no desenvolvimento sócio-econômico 
de uma nação, como facilitadora no processo de transmissão do conhecimento, tendo também 
a missão de colaborar para a formação dos valores e de uma base ética que oriente para o uso 
adequado dos diferentes saberes presentes na sociedade. A Escola Municipal Dinarte Mariz, 
compartilhando dessa visão, tem por missão proporcionar um ensino de qualidade, que 
garanta a melhoria das condições educacionais da população, visando formar cidadãos 
críticos e participativos, capazes de interagir com as diferentes linguagens e situações da 
sociedade atual. Busca, ainda, ser uma escola de referência no bairro, fundamentada numa 
gestão democrática; É uma escola inovadora, participativa e transparente, que respeita o 
indivíduo, valoriza a igualdade, a pluralidade cultural e social, sendo reconhecida pela 
qualidade dos serviços nela, oferecidos. 
O princípio da gestão democrática das escolas públicas está inserido na 
Constituição Brasileira e regulamentado na LDB (Lei nº 9.394/96, Art.14) e em outros 
documentos oficiais (Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, Regulamento do Ensino 
Fundamental da Rede Municipal de Ensino de Mossoró etc.) e é posto em prática através do 
14
trabalho em equipe, do compartilhamento das decisões e dos mecanismos de participação 
colegiada, envolvendo a família e a comunidade, tais como: palestras, oficinas, caminhadas 
ecológicas e educativas, festas regionais, datas comemorativas, seminários, reuniões 
bimestrais, Caixa e Conselho Escolar, elaboração de documentos da escola, contato com a 
família para discutir assuntos referentes à vida escolar do aluno etc. 
Buscando o cumprimento de sua missão e função social, a Escola Municipal Dinarte 
Mariz defende a inclusão escolar como direito e dever. Essa defesa baseia-se na crença de que 
a escola deve ser um espaço aberto às diferenças e à diversidade; um espaço onde todos se 
sintam acolhidos e aceitos como seres humanos, únicos, enfim, um espaço inclusivo. A 
escola, junto com a família, a comunidade e os educandos, desenvolve experiências de 
aprendizagem no campo cognitivo e social. Isto vale tanto para a construção de competências 
e habilidades individuais, como para o desenvolvimento de valores como respeito, 
afetividade, tolerância, paciência, aceitação das diferenças, abertura para o novo, 
solidariedade, cooperação, honestidade e responsabilidade. Estes valores não são transmitidos 
em conteúdos disciplinares, por meio da vivência, da prática escolar. Não há, assim, melhor 
maneira de torná-los vivos e reais do que incluir alunos com deficiência nas salas de aula da 
escola regular. 
As leis brasileiras atuais, a Constituição (1988) e a LDB (9.394/96), destacam a 
urgência e a necessidade de se incluir todos os excluídos na escola como aspecto promotor na 
formação da nacionalidade. A LDB, em seu artigo 4º, inciso I, e em seu artigo 6º, também 
determina a obrigatoriedade do acesso ao Ensino Fundamental. A Constituição Federal de 
1988, por sua vez, elege a cidadania e a dignidade da pessoa humana como bases da nação 
(art. 1º, incisos II e III), objetivando a promoção do bem de todos, independentes de origem, 
raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação (art. 3º, inciso IV). 
Assegura, ainda, o direito de todos à igualdade (art. 5º) e à educação, que deve ter como 
objetivo o “pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua 
qualificação para o trabalho” (art. 205). Além disso, defende um ensino ancorado na 
“igualdade de condições de acesso e permanência na escola” (art. 206, inc. I), conforme a 
“capacidade de cada um” (art. 208, inciso V), tornando claro o dever de toda escola de estar 
aberta a todas as pessoas, sem preconceito de raça, cor, sexo, presença, ou não, de deficiência. 
Para muitas crianças brasileiras, a escola constitui o “único espaço de acesso aos 
conhecimentos universais e sistematizados, ou seja, é o lugar que vai lhes proporcionar 
condições de se desenvolver e de se tornar um cidadão, alguém com identidade social e 
cultural” (MANTOAN, 2007, online). Para as crianças com deficiência, a situação é ainda 
mais grave, já que a segregação do convívio social pode prejudicar o seu desenvolvimento. 
Ocorre o mesmo com crianças sem deficiência que não têm a oportunidade de conviver com 
15
pessoas diferentes delas, perdendo a oportunidade de compreender e aceitar as diferenças, 
fator fundamental para se tornarem adultos solidários e tolerantes, capazes de entender os 
limites e as características individuais de cada um, independentemente de religião, sexo, raça, 
com ou sem deficiência (FARIAS, 2006). 
A educação tem como finalidade o total desenvolvimento do educando, com e sem 
deficiência, de modo que ele possa participar ativamente da sociedade na qual está inserido, 
exercendo sua cidadania. Para isso, ele tem o direito de acessar qualquer ambiente que reflita 
a diversidade, característica de toda e qualquer sociedade humana. Negar-lhe esse direito é 
também negar-lhe o direito de ser igual e de ser cidadão. A escola encaminha, no contraturno, 
por essa razão, alunos com necessidades especiais para serem atendidos no programa 
Atendimento Educacional Especializado (AEE), o que confirma sua preocupação em 
promover a inclusão social e escolar de todos os seus alunos, possibilitando-lhes viver e atuar 
na sociedade da melhor forma possível, tendo em vista suas limitações físicas, intelectuais ou 
mentais. 
Uma escola que ensina que ninguém deve ser excluído prepara para uma 
sociedade inclusiva. Desta forma, ganham os alunos sem deficiência, por meio da 
aprendizagem da prática desses valores, e os alunos com deficiência aprendem, além destes, a 
ter uma visão cognitiva e social do seu contexto por meio da convivência com os alunos sem 
deficiência. É, pois, relevante que os alunos com necessidades educacionais especiais tenham 
acesso à informação, à cultura, à comunicação e a ferramentas que possam facilitar sua 
aprendizagem, isto é, as tecnologias assistivas. 
O computador, nesse sentido, tem apresentado resultados bastante satisfatórios. 
Apesar de ter sido idealizado para o usuário que possui movimentos precisos, meios 
sensoriais e cognitivos perfeitos, o computador, por meio dos recursos de acessibilidade, pode 
se tornar uma tecnologia amigável e uma interessante ferramenta de caráter educacional, 
comunicativo, informativo, de trabalho e inserção social. Cada adaptação é individual, sendo 
necessário o professor estar atento às características do aluno, observando suas 
potencialidades, para conceber e construir, de forma criativa, adaptações e utilizar os recursos 
de acessibilidade já existentes no computador e/ou que a ele possam ser acoplados. 
Segundo VALENTE (1991), o computador pode ser um grande aliado na 
aprendizagem de alunos com necessidades educacionais especiais porque dispõe de recursos 
como animação, som, imagem, efeitos especiais, que superam as possibilidades didáticas e 
metodológicas tradicionais, tornando o material didático e os conteúdos mais interessantes e 
atrativos aos alunos. Este recurso também possibilita a adaptação às necessidades e 
capacidades do aluno, sendo possível a individualização do processo ensino-aprendizagem. O 
16
computador oferece, também, uma grande facilidade de acesso à comunicação, à informação e 
à interação, por meio da Internet. 
Por tudo o que foi dito acima, a escola adota, como fundamento epistemológico, a 
teoria sócio construtivista. Nesta teoria, o conhecimento não é visto como algo passivo, mas 
como uma construção resultante da interação aprendente-meio; o aluno é, dessa forma, seu 
autor, e não um depósito vazio. Através da problematização de situações, dos exercícios a ele 
oferecidos, entre outras coisas, o aprendiz desenvolve suas estruturas mentais. A escola deve, 
assim, propor ao aluno atividades que permitam a construção permanente do conhecimento a 
partir de sua própria experiência pessoal e cultural. Para Vygotsky (1996), a interação com 
pessoas adultas ou colegas de sala, mediadores do conhecimento, cujo nível de 
desenvolvimento seja mais adiantado, também assume um papel essencial para o processo de 
construção do conhecimento. Nesse sentido, ele defende o papel da cultura (com ênfase na 
linguagem) e seus elementos na constituição subjetiva do aluno e do mundo real. 
Sob esta ótica, a relação professor-aluno deixa de ser unidirecional, de A para B, e 
passa a ser dialógica, interativa, bidirecional; e o papel do professor muda de transmissor do 
conhecimento para facilitador do processo de construção do conhecimento, isto é, do 
desenvolvimento das estruturas operatórias, canal de transmissão da cultura, passando a ser 
mediador social da sua apropriação pelo aluno. A atenção, antes voltada aos métodos de 
ensino, passa a ser dirigida aos processos de aprendizagem, ou seja, à interação do aluno com 
o conteúdo estudado, suas dificuldades e potencialidades. Dessa forma, são considerados 
aspectos como: conhecimento do educando e do que ele já sabe seu contexto social, ênfase na 
interatividade, na autonomia, na colaboração, na pedagogia do prazer e na incorporação das 
diferentes linguagens que permeiam o contexto social, especialmente a tecnológica. 
Vygotsky defende uma estreita relação entre pensamento e linguagem, 
constituindo-se esta o instrumento de relação entre as pessoas, e, por isso mesmo, bastante 
relevante na constituição dos sujeitos sociais (apud Ribeiro, 2005). A teoria sócio 
construtivista destaca, portanto, a linguagem como fator fundamental na aquisição da cultura, 
defendendo suas diversas formas como maneiras de interagir com outros, parceiros e tutores, 
para construir ambientes ricos de aprendizagem. A aprendizagem dá-se tanto explorando o 
ambiente, como através do diálogo, de instruções e da observação das ações dos outros. Nesse 
sentido, as tecnologias e mídias presentes na escola (TV, rádio, DVD, computador etc.) são 
excelentes ferramentas, pois além de possibilitarem novas linguagens, também estimulam a 
aprendizagem colaborativa. 
A educação está passando por um processo de mudança, decorrente das novas 
possibilidades de ensinar e de aprender, ofertadas pelas novas tecnologias. Novas formas de 
se comunicar, novas linguagens e, até mesmo, novos gêneros textuais vêm modificando as 
17
concepções de escola, de ensino, de aprendizagem e, consequentemente, dos papéis do 
professor e do aluno nesse processo. 
As mídias fazem parte do nosso dia a dia. A informação e o conhecimento não se 
encontram mais fechados no âmbito da escola. Assim, o desafio que se abre na educação, 
frente a esse novo contexto, é como preparar o professor para o uso competente dessas 
tecnologias e para orientar o aluno a utilizar o grande acervo de informações que elas 
proporcionam. Comportamentos e atitudes emergentes nos dias atuais são, possivelmente, 
resultados da invasão dos recursos midiáticos na vida pessoal. Portanto, criar espaços para o 
uso e a integração das mídias no processo educacional ajuda aos alunos a trazerem a sua 
realidade cotidiana para a sala de aula e a se expressarem conforme o mundo no qual estão 
inseridos. 
Dentro dessas transformações, destaca-se uma nova e significativa prática 
pedagógica: os projetos. Estes são formas eficientes e eficazes de se trabalhar o conhecimento 
de maneira construtiva e interdisciplinar, possibilitando o desenvolvimento da autonomia do 
aluno e do exercício de sua cidadania, através da aprendizagem significativa, em que o aluno 
passa a exercer um papel ativo, construindo e reconstruindo os conceitos curriculares e 
aqueles já construídos previamente por ele. 
A pedagogia de projetos encaixa-se perfeitamente na teoria sócio construtivista, 
que, assim como a escola, vê o aluno como um ser social, ético, responsável, solidário, e 
dinâmico; alguém que aprende e amplia o saber a partir das interações entre os indivíduos e 
com o conhecimento, possibilitando, dessa forma, a elaboração e a sistematização do saber 
individual. Compreende, ainda, que o conhecimento humano está enraízado numa atividade, 
numa ação real e que a criança incorpora ativamente práticas sociais já consolidadas na 
experiência humana e na cultura de que faz parte. À medida que vai ocorrendo esse processo 
de internalização, que parte do plano social para o individual, a criança vai aprendendo a 
organizar as suas funções mentais (VYGOTSKY, 1996). Essa compreensão de ser social vai 
além do entendimento de que os indivíduos precisam uns dos outros para viver e conviver; é 
assim que cada ser é mais que um internamente (GROSSI, 1993). 
Como bem o disse Paulo Freire, “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar 
possibilidades para a sua produção ou a sua construção” (1996, p.25). Portanto, a construção 
da prática pedagógica está diretamente ligada à concepção de mundo, de homem e de 
conhecimento que fundamenta as relações cotidianas. Se não tivermos uma fundamentação 
teórica, nossa prática não terá uma direção segura. Repensar essa prática, tendo a realidade 
como referência, significa gerar um movimento constante de criação e recriação, de 
construção e desconstrução, afinal “o trabalho de ensinante está pautado na ação-reflexão-ação” 
(MARTINS, 1998, p.166). 
18
IV - OBJETIVOS 
4.1 - GERAL 
Tornar a escola um espaço de formação de sujeitos críticos, criativos e reflexivos, 
verdadeiros cidadãos, capazes de atuar como agentes de transformação social, contribuindo, 
dessa forma, para uma sociedade mais justa, fraterna e solidária. 
4.2 - ESPECÍFICOS 
· Desenvolver ações de caráter crítico e participativo, visando à democratização do 
processo pedagógico através do fortalecimento do currículo na prática escolar; 
· Desenvolver projetos pedagógicos, que contribuam para a aprendizagem 
significativa dos discentes; 
· Dinamizar a prática social da escola, estabelecendo interação e parcerias com a 
comunidade e instituições, no sentido de transformar a escola em uma entidade ativa e 
participativa; 
· Implementar mecanismos de capacitação dos diversos segmentos que constituem o 
corpo da escola; 
· Elevar o nível de aprendizagem e de frequência dos alunos; 
· Elaborar estratégias para combater a evasão e a repetência; 
· Promover a construção de valores e atitudes, tais como: autonomia, honestidade, 
responsabilidade, respeito, solidariedade, ética, entre outros, que possibilitem um 
convívio social mais humano e harmonioso; 
· Promover a inclusão social do aluno, através da inclusão escolar, isto é, do acesso de 
pessoas com necessidades educacionais especiais às classes regulares, e através da 
19
inclusão digital, possibilitando o domínio técnico e o uso responsável das diferentes 
tecnologias e mídias existentes na escola; 
· Trabalhar as diferentes linguagens e manifestações culturais, dotando o educando de 
ferramentas que levem à compreensão do universo onde ele vive e atua. 
V - PERFIL DO ALUNO 
A Escola Municipal Dinarte Mariz pretende contribuir para a formação de sujeitos 
críticos, reflexivos, éticos e participativos, com a capacidade de aprender a aprender, de 
compreender e vivenciar os valores que fundamentam a sociedade, de dominar as diferentes 
linguagens presentes no seu meio social, sejam elas tecnológicas, artísticas, matemáticas, 
gráficas, plásticas e/ou literárias; verdadeiros cidadãos, conscientes do seu entorno natural e 
social, dos seus direitos e deveres e capazes de interagir com a família e a comunidade, 
baseados em valores como responsabilidade, liberdade, solidariedade, tolerância, respeito e 
diálogo, bem como de se apropriarem da cultura de que fazem parte, desenvolvendo 
condições subjetivas para intervir na construção da história e na melhoria das suas condições 
de vida. 
20
VI - COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 
As transformações que vêm ocorrendo no cenário educacional atual, modificando 
os modos de produção e apropriação dos saberes, os conceitos de educação, de competência, 
de habilidade e de profissional, exigem a reestruturação do ensino-aprendizagem, tanto no seu 
aspecto pedagógico como no didático. Vive-se hoje em uma sociedade complexa, consumista, 
globalizada, informatizada e competitiva, caracterizada pelas tensões e contradições, pela 
provisoriedade, pelas incertezas, onde não há respostas prontas nem definitivas. 
Nesse contexto, não basta somente dotar o aprendente dos conteúdos curriculares, 
mas buscar promover o aprender a aprender, criar situações para que o aluno se descubra 
como sujeito capaz, como protagonista de sua história individual e coletiva, atuando nesse 
mundo de incertezas. À escola, cabe mediar a construção da aprendizagem e o 
desenvolvimento de competências e habilidades pelo aprendente, para possibilitar sua 
participação na chamada sociedade do conhecimento. A escola deve criar condições para que 
o aluno aprenda a aprender, via situações em que ocorram aprendizagens diferenciadas, em 
que saberes, competências e habilidades sejam articulados. 
Vale salientar que, como os PCNs destacam, as competências e habilidades não 
eliminam os conteúdos, já que não podem se desenvolver no nada. É a partir dos conteúdos 
que são trabalhadas as competências e habilidades, sempre levando em conta a 
contextualização e a interdisciplinaridade. A formação por competências e habilidades rompe 
com a repetição e a padronização que marcam a conduta escolar, reafirmando a exigência de 
um novo paradigma pedagógico. Essas competências e habilidades também estão defendidas 
nas matrizes curriculares elaboradas pelos educadores, sob a coordenação da SME. 
Fundamentada, pois, nos PCNs e nas matrizes curriculares do município, a Escola Municipal 
Dinarte Mariz elege, entre outros, os seguintes conhecimentos e habilidades a serem 
desenvolvidos pelo aluno no decorrer do percurso escolar: 
21
6.1 - EDUCAÇÃO INFANTIL 
1 - Comunicar ideias, desejos, necessidades e sentimentos em diferentes linguagens e em 
atividades e brincadeiras cotidianas. 
2 - Contar e recontar histórias, descrevendo personagens, cenários e objetos. 
3 - Reproduzir oralmente jogos verbais (parlendas, jogos cantados, poesias, rimas, trava-línguas, 
quadrinhas). 
4 - Interpretar histórias, gravuras, conversas, explicações. 
5 - Narrar fatos em sequência causal e temporal. 
6 - Respeitar as regras do convívio social (utilizar as palavras: desculpe, por favor, com 
licença, obrigada). 
7 - Diferenciar letras, números e desenhos. 
8 - Reconhecer e escrever o próprio nome. 
9 - Produzir textos orais, individual ou coletivamente. 
10 - Escolher livros para apreciar e ler. 
11 - Reconhecer e escrever letras, números e palavras. 
12 - Participar ativamente de jogos, brincadeiras e outras atividades prazerosas. 
13 - Apresentar hábitos de higiene. 
14 - Resolver situações-problema com autonomia. 
15 - Demonstrar criatividade e iniciativa. 
16 - Ser capaz de se concentrar durante a execução de diferentes atividades. 
17 - Demonstrar organização e responsabilidade com seus pertences e material de uso 
comum. 
18 - Demonstrar noções de classificação, seriação, ordenação e conservação de objetos. 
19 - Realizar contagem oral. 
20 - Comparar e utilizar diferentes unidades de medidas. (metro, peso, volume). 
21 - Reconhecer e nomear formas geométricas (objetos, figuras, formas, contornos, faces, 
tridimensionalidades). 
22 - Apresentar noções de lateralidade (direita, esquerda, frente, atrás). 
23 - Demonstrar motricidade fina (rasgar, modelar, picar, amassar, colar, dobrar, encaixar, 
empilhar). 
24 - Demonstrar motricidade ampla (virar cambalhota, arrastar, correr, saltar, subir,descer, 
rolar, engatinhar). 
25 - Desenhar (dar formas). 
26 - Identificar e nomear partes do corpo. 
27 - Demonstrar equilíbrio e ritmo nos movimentos corporais. 
22
28 - Utilizar, de forma adequada, os talheres. 
29 - Executar procedimentos de musicalização (cantar, ouvir, altura, timbre.). 
30 - Estabelecer relação entre tempo e espaço. 
31 - Descobrir as possibilidades de transformação e manipulação dos materiais (explorar 
formas, cores e texturas). 
32 - Demonstrar curiosidade e interesse pelo ambiente onde vive e convive. 
33 - Reconhecer os diferentes tipos de gêneros musicais. 
34 - Levantar hipóteses para solucionar situações-problema. 
35 - Reconhecer diferentes características do contexto musical geradas pelo silêncio e pelos 
sons: altura (graves e agudos), duração (curtos e longos), intensidade (fracos e fortes) e 
timbre. 
36 - Ser pontual e assíduo. 
37 - Valorizar o diálogo como forma de lidar com os conflitos. 
38 - Relacionar-se com outras crianças. 
39 - Aceitar atividades em grupos. 
40 - Aceitar demonstração de afeto e demonstrar afeto às pessoas de seu convívio escolar e 
familiar. 
41 - Elaborar e responder perguntas. 
42 - Saber ouvir o outro. 
43 - Identificar os diversos materiais de leitura como fábulas, contos, poemas, músicas, gibis 
etc. 
44 - Desenvolver a oralidade, atenção e percepção auditiva e visual. 
6.2 - ENSINO FUNDAMENTAL 
6.2.1 - CICLO DA INFÂNCIA 
Os objetivos do Ciclo da Infância (CI) adequam-se aos objetivos estabelecidos na 
Resolução Municipal nº 01/2009, que regulamenta o Ensino Fundamental do município de 
Mossoró, buscando, além das habilidades e competências referentes a todas as áreas de 
conhecimento defendidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e nas matrizes curriculares do 
município: 
1 - promover a aprendizagem do aprendente, através da interação com o meio físico e 
sociocultural, levando em conta o estilo e o tempo de alfabetização de cada um; 
2 - possibilitar ao ensinante o redimensionamento da sua prática pedagógica, dando-lhe 
condições de diminuir ou extinguir o fracasso escolar, a partir da assunção de uma nova 
postura frente ao ensino e à aprendizagem; 
23
3 - criar situações, em todas as etapas do CI, que possibilitem o pleno desenvolvimento de 
todas as cognições do aluno. 
6.2.2 - REGIME ANUAL 
MATEMÁTICA 
1- Compreender a Matemática como construção humana, relacionando o seu desenvolvimento 
com a transformação da sociedade. 
2 - Ampliar formas de raciocínio e processos mentais por meio de indução, dedução, analogia 
e estimativa, utilizando conceitos e procedimentos matemáticos. 
3- Construir, ampliar e utilizar conceitos de números naturais, inteiros e racionais, o 
conhecimento geométrico, conceitos algébricos e noções de variação de grandezas e medidas 
para explicar fenômenos, compreender e representar a realidade, agir sobre ela e solucionar 
problemas do cotidiano. 
4 - Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e 
tabelas, realizando previsão de tendência, extrapolação, interpolação e interpretação. 
5 - Compreender conceitos, estratégias e situações matemáticas numéricas para aplicá-los a 
situações diversas no contexto das ciências, da tecnologia e da atividade cotidiana. 
6 - Identificar e interpretar conceitos e procedimentos matemáticos expressos em diferentes 
formas, utilizando-os para construir argumentos consistentes, para explicar fenômenos ou 
fatos do cotidiano e para construir formas de raciocínio que permitam aplicar estratégias para 
a resolução de problemas. 
7 - Selecionar e relacionar informações referentes a estimativas ou outras formas de 
mensuração de fenômenos de natureza qualquer, com a construção de argumentação que 
possibilitem sua compreensão. 
8 - Reconhecer propostas adequadas de ação sobre a realidade, utilizando medidas e 
estimativas. 
9 - Identificar grandezas direta e inversamente proporcionais e interpretar a notação usual de 
porcentagem. 
10 - Identificar e avaliar a variação de grandezas para explicar fenômenos naturais, processos 
socioeconômicos e da produção tecnológica. 
24
11 - Utilizar expressões algébricas e equações de 1° e 2° graus para modelar e resolver 
problemas. 
12 - Identificar, interpretar e utilizar a linguagem algébrica como uma generalização de 
conceitos aritméticos. 
13 - Identificar, interpretar e construir conceitos, estratégias e situações matemáticas 
numéricas aplicadas em contextos diversos da ciência e da tecnologia. 
LÍNGUA PORTUGUESA, LÍNGUA ESTRANGEIRA, EDUCAÇÃO ARTÍSTICA E 
EDUCAÇÃO FÍSICA 
1 - Saber utilizar as linguagens matemática, artística e científica. 
2 - Construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de 
fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das 
manifestações artísticas. 
3 - Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de 
diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema. 
4 - Reconhecer as diferentes linguagens como elementos integradores dos sistemas de 
comunicação, construindo uma consciência crítica sobre os usos que se fazem delas. 
5 - Construir conhecimentos sobre organização textual em Língua Estrangeira e na língua 
materna, aplicando-os em diferentes situações de comunicação. 
6 - Reconhecer em textos os procedimentos de persuasão utilizados pelo autor, inferindo suas 
possíveis intenções. 
7 - Identificar, em textos de diferentes gêneros, as variedades linguísticas sociais, regionais e 
de registro (situações de formalidade e coloquialidade). 
8 - Compreender a arte e a cultura corporal como fato histórico contextualizado nas diversas 
culturas, conhecendo e respeitando o patrimônio cultural, com base na identificação de 
padrões estéticos e cinestésicos de diferentes grupos socioculturais. 
9 - Compreender as relações entre arte e a leitura da realidade, por meio da reflexão e 
investigação do processo artístico e do reconhecimento dos materiais e procedimentos usados 
no contexto cultural de produção da arte. 
10 - Compreender as relações entre o texto literário e o contexto histórico, social, político e 
cultural, valorizando a literatura como patrimônio nacional. 
11 - Utilizar a língua materna para estruturar a experiência e explicar a realidade, analisando 
criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio. 
25
12 - Reconhecer e valorizar a linguagem de seu grupo social e as diferentes variedades do 
português, procurando combater o preconceito linguístico. 
13 - Distinguir os diferentes recursos das linguagens, utilizados em diferentes sistemas de 
comunicação e informação, usando-os para resolver problemas do dia a dia. 
14 - Inferir a função de um texto pela interpretação de elementos da sua organização. 
15 - Identificar recursos verbais e não verbais na organização de um texto. 
16 - Identificar em manifestações culturais elementos históricos e sociais. 
17 - Reconhecer os valores culturais representados em outras línguas e suas relações com a 
língua materna. 
18 - Identificar e comparar manifestações estéticas e/ou cinestésicas em diferentes contextos. 
19 - Analisar, nas diferentes manifestações culturais, os fatores de construção de identidade e 
de estabelecimento de diferenças sociais e históricas. 
20 - Posicionar-se criticamente sobre os valores sociais expressos nas manifestações culturais: 
padrões de beleza, caracterizações estereotipadas e preconceitos. 
21 - Reconhecer diferentes padrões artísticos, associando-os ao seu contexto de produção. 
22 - Utilizar os conhecimentos sobre a relação entre arte e realidade, para atribuir um sentido 
para uma obra artística, relacionando-o a possível leitura em diferentes épocas. 
23 - Reconhecer a obra de arte como fator de promoção dos direitos e valores humanos. 
24 - Identificar em um texto literário as relações entre tema, estilo e contexto histórico de 
produção. 
25 - Reconhecer a importância do patrimônio linguístico e literário para a preservação da 
memória e da identidade nacional. 
26 - Reconhecer temas, gêneros, suportes textuais, formas e recursos expressivos da língua. 
27 - Identificar os elementos organizacionais e estruturais de textos de diferentes gêneros e as 
diferentes funções da linguagem presentes nas situações de comunicação. 
28 - Relacionar textos a um dado contexto (histórico, social, político, cultural etc.), 
identificando as marcas de valores e intenções que expressam interesses políticos, ideológicos 
e econômicos. 
29 - Distinguir as diversas variedades linguísticas, verificando sua adequação em diferentes 
situações de interlocução. 
30 - Localizar informações implícitas e explícitas em textos diversos. 
31 - Inferir sentido de palavra ou expressão a partir de um dado contexto. 
32 - Ordenar as partes de um texto lido. 
33 - Relatar, de forma oral ou escrita, experiências do dia a dia. 
34 - Opinar e comentar histórias lidas ou ouvidas. 
35 - Dialogar sobre temas variados, alternando fala e escuta. 
26
HISTÓRIA E GEOGRAFIA 
1 - Compreender processos sociais, utilizando conhecimentos históricos e geográficos. 
2 - Compreender o papel das sociedades no processo de produção do espaço, do território, da 
paisagem e do lugar. 
3 - Compreender a importância do patrimônio cultural e respeitar a diversidade étnica. 
4 - Compreender e valorizar os fundamentos da cidadania e da democracia, de forma a 
favorecer uma atuação consciente do indivíduo na sociedade. 
5 - Compreender o processo histórico de ocupação do território e a formação da sociedade 
brasileira. 
6 - Interpretar a formação e organização do espaço geográfico brasileiro, considerando 
diferentes escalas. 
7 - Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente. 
8 - Compreender a organização política e econômica das sociedades contemporâneas. 
9 - Compreender os processos de formação das instituições sociais e políticas a partir de 
diferentes formas de regulamentação das sociedades e do espaço geográfico. 
10 - Identificar diferentes formas de representação de fatos e fenômenos histórico-geográficos. 
11 - Reconhecer transformações temporais e espaciais na realidade. 
12 - Interpretar realidades históricas e geográficas, estabelecendo relações entre diferentes 
fatos e processos sociais. 
13 - Considerar o respeito aos valores humanos e à diversidade sociocultural, nas análises de 
fatos e processos históricos e geográficos. 
14 - Identificar fenômenos e fatos histórico-geográficos e suas dimensões espaciais e 
temporais, utilizando mapas e gráficos. 
15 - Interpretar situações histórico-geográficas da sociedade brasileira referentes à 
constituição do espaço, do território, da paisagem e/ou do lugar. 
27
16 - Comparar os processos de formação socioeconômicos e geográficos da sociedade 
brasileira e propostas de soluções para problemas de natureza socioambiental, respeitando 
valores humanos e a diversidade sociocultural. 
17 - Reconhecer a diversidade, a importância e as características dos diferentes patrimônios 
étnico-culturais e artísticos em diferentes sociedades para a preservação das memórias e das 
identidades nacionais. 
18 - Identificar em diferentes documentos históricos os fundamentos da cidadania e da 
democracia presentes na vida social. 
19 - Caracterizar as lutas sociais, em prol da cidadania e da democracia, em diversos 
momentos históricos. 
20 - Relacionar os fundamentos da cidadania e da democracia, do presente e do passado, aos 
valores éticos e morais na vida cotidiana. 
21 - Relacionar situações da vida cotidiana a preconceitos étnicos, culturais, religiosos e de 
qualquer outra natureza. 
22 - Reconhecer, em diferentes documentos históricos e geográficos, vários movimentos 
sociais brasileiros e seu papel na transformação da realidade. 
23 - Interpretar o processo de ocupação e formação da sociedade brasileira, a partir da análise 
de fatos e processos históricos. 
24 - Avaliar propostas para superação dos desafios sociais, políticos e econômicos 
enfrentados pela sociedade brasileira na construção de sua identidade nacional. 
25 - Identificar representações do espaço geográfico em textos científicos, imagens, fotos, 
gráficos, etc. 
26 - Analisar interações entre sociedade e natureza na organização do espaço histórico e 
geográfico, envolvendo a cidade e o campo. 
27 - A partir de interpretações cartográficas do espaço geográfico brasileiro, estabelecer 
propostas de intervenção solidária para consolidação dos valores humanos e do equilíbrio 
ambiental. 
28 - Associar as características do ambiente (local ou regional) à vida pessoal e social. 
29 - Identificar a presença dos recursos naturais na organização do espaço geográfico, 
relacionando transformações naturais e intervenção humana. 
30 - Relacionar a diversidade morfoclimática do território brasileiro com a distribuição dos 
recursos naturais. 
31 - Analisar criticamente as implicações sociais e ambientais do uso das tecnologias em 
diferentes contextos histórico-geográficos. 
32 - Identificar aspectos da realidade econômico-social de um país ou região, a partir de 
indicadores socioeconômicos graficamente representados. 
28
33 - Caracterizar formas de circulação de informação, capitais, mercadorias e serviços no 
tempo e no espaço. 
34 - Comparar os diferentes modos de vida das populações, utilizando dados sobre produção, 
circulação e consumo. 
35 - Comparar organizações políticas, econômicas e sociais no mundo contemporâneo, na 
identificação de propostas que propiciem equidade na qualidade de vida de sua população. 
36 - Estabelecer relações entre os processos de formação das instituições sociais e políticas. 
37 - Comparar propostas e ações das instituições sociais e políticas, no enfrentamento de 
problemas de ordem econômico-social. 
CIÊNCIAS NATURAIS 
1 - Compreender a ciência como atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem 
social, econômica, política e cultural. 
2 - Compreender conhecimentos científicos e tecnológicos como meios para suprir 
necessidades humanas, identificando os riscos e benefícios de suas aplicações. 
3 - Compreender a natureza como um sistema dinâmico e o ser humano como um de seus 
agentes de transformações. 
4 - Compreender a saúde como bem pessoal e ambiental que deve ser promovido por meio de 
diferentes agentes, de forma individual e coletiva. 
5 - Compreender o próprio corpo e a sexualidade como elementos de realização humana, 
valorizando e desenvolvendo a formação de hábitos de autoestima e de respeito a si mesmo e 
ao outro. 
6 - Aplicar conhecimentos e tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes 
contextos relevantes para a vida. 
7 - Diagnosticar problemas, formular questões e propor soluções a partir de conhecimentos 
das ciências naturais em diferentes contextos. 
8 - Reconhecer e avaliar a disponibilidade de recursos materiais e energéticos na natureza e os 
processos para sua obtenção e utilização. 
9 - Relacionar diferentes explicações propostas para um mesmo fenômeno natural, na 
perspectiva histórica do conhecimento científico. 
10 - Selecionar argumentos científico-tecnológicos que pretendam explicar fenômenos 
sociais, econômicos e ambientais do passado e do presente. 
11 - Identificar processos e substâncias utilizados na produção e conservação dos alimentos e 
outros produtos de uso comum, avaliando riscos e benefícios dessa utilização para a saúde 
pessoal. 
29
12 - Associar a solução de problemas da comunicação, transporte, saúde (como epidemias) ou 
outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico. 
13 - Selecionar, dentre as diferentes formas de se obter um mesmo recurso material ou 
energético, as mais adequadas ou viáveis para suprir as necessidades de determinada região. 
14 - Identificar, descrever e comparar diferentes seres vivos que habitam diferentes 
ambientes, segundo suas características ecológicas. 
15 - Identificar, em situações reais, perturbações ambientais ou medidas de recuperação. 
16 - Relacionar transferência de energia e ciclo de matéria a diferentes processos 
(alimentação, fotossíntese, respiração e decomposição). 
17 - Relacionar, no espaço ou no tempo, mudanças na qualidade do solo, da água ou do ar, 
devido às intervenções humanas. 
18 - Propor alternativas de produção que minimizem os danos ao ambiente provocados por 
atividades industriais ou agrícolas. 
19 - Identificar e interpretar a variação dos indicadores de saúde e de desenvolvimento 
humano, a partir de dados apresentados em gráficos, tabelas ou textos discursivos. 
20 - Associar a qualidade de vida, em diferentes faixas etárias e em diferentes regiões, a 
fatores sociais e ambientais que contribuam para isso. 
21 - Representar (localizar, nomear, descrever) órgãos ou sistemas do corpo humano, 
identificando hábitos de manutenção da saúde, funções, disfunções ou doenças a eles 
relacionadas. 
22 - Relacionar saúde a hábitos alimentares e atividade física, evitando o uso de 
medicamentos e outras drogas. 
23 - Analisar o funcionamento de métodos anticoncepcionais e reconhecer a importância de 
alguns deles na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, considerando diferentes 
momentos do desenvolvimento sexual e psíquico do ser humano. 
24 - Associar procedimentos, precauções ou outras informações expressas em rótulos, bulas 
ou manuais de produtos de uso cotidiano a características de substâncias que os constituem. 
25 - Examinar a composição de produtos de uso cotidiano (limpeza doméstica, higiene 
pessoal, alimentos, medicamentos ou outros). 
26 - Comparar, entre diversos bens de consumo, o mais adequado à determinada finalidade, 
baseando-se nas propriedades das substâncias que os constituem, ou outras características 
relevantes. 
27 - Selecionar testes de controle ou outros parâmetros de qualidade de produtos, conforme 
determinados argumentos ou explicações, tendo em vista a defesa do consumidor. 
28 - Diagnosticar situações do cotidiano em que ocorrem desperdícios de energia ou matéria e 
propor formas de minimizá-las. 
30
29 - Combinar leituras, observações, experimentações e outros procedimentos para 
diagnosticar e enfrentar um dado problema. 
30 - Analisar o uso de procedimentos, de equipamentos ou dos resultados por eles obtidos, 
para uma dada finalidade prática ou para a investigação de fenômenos. 
31 - Comparar procedimentos propostos para o enfrentamento de um problema real, decidindo 
os que melhor atendem ao interesse coletivo, utilizando informações científicas. 
32 - Reconhecer e/ou empregar linguagem científica (nomes, gráficos, símbolos e 
representações) relativa à Terra e ao sistema solar. 
33 - Relacionar diferentes fenômenos cíclicos como: dia noite, estações do ano, climas e 
eclipses aos movimentos da Terra e da Lua. 
34 - Fazer previsões sobre marés, eclipses ou fases da Lua a partir de uma dada configuração 
das posições relativas da Terra, Sol e Lua ou outras informações dadas. 
35 - Relacionar diferentes recursos naturais - seres vivos, materiais ou energia - a bens de 
consumo utilizados no cotidiano. 
36 - Investigar o significado e a importância da água e de seu ciclo nas condições sociais e 
ambientais. 
37 - Analisar propostas para o uso de materiais e recursos energéticos, tendo em vista o 
desenvolvimento sustentável, considerando-se as características e disponibilidades regionais 
(de subsolo, vegetação, rios, ventos, oceanos, etc.). 
31
VII - COMPONENTES CURRICULARES 
7.1- EDUCAÇÃO INFANTIL 
Linguagem oral e escrita 
Matemática 
Natureza e Sociedade 
Artes Visuais 
Música 
Movimento 
7.2- ENSINO FUNDAMENTAL 
Língua Portuguesa 
Matemática 
História 
Geografia 
Artes 
Língua Estrangeira (Inglês) 
Educação Física 
Ensino Religioso 
Temas Transversais: Ética, Pluralidade Cultural, Meio Ambiente, Saúde, Trabalho e Consumo 
e Orientação Sexual. 
32
VIII - PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
Tendo em vista que o objetivo central da escola é possibilitar o desenvolvimento 
pleno do educando via construção do conhecimento, exploração das suas potencialidades e 
inserção no ambiente social, sua metodologia de trabalho deve favorecer a vinculação dos 
conteúdos curriculares com os interesses dos alunos, de forma que estes possam reconhecer 
nos assuntos estudados um instrumental ao seu esforço de compreender a realidade. Esta 
proposta seguirá desse modo, passos que conduzam para a concretização dessa finalidade. 
A integração biológica, psicológica, afetiva e sociocultural do aprendente, bem 
como o desenvolvimento de sua capacidade em resolver situações-problema do cotidiano, 
com distintos graus de complexidade, em atuar crítica e reflexivamente no seu entorno, serão 
concretizadas através de diferentes atividades, continuamente planejadas e reformuladas, 
objetivando levá-lo a explorar e descobrir todas as possibilidades do seu corpo, das relações 
espaciais, temporais e socioculturais, desenvolvendo, assim, sua capacidade de observar, 
refletir e pensar. Nessas situações, o aluno vai construir e reconstruir os saberes, utilizando os 
conteúdos para exercitar habilidades e competências. 
Pelo fato de a escola ser um todo unificado, na qual todos caminham rumo ao 
mesmo objetivo, procura-se desenvolver atividades de formação e capacitação para todos os 
segmentos da instituição escolar, em especial para os professores e apoio pedagógico. Para 
isso, estimula-se a participação, sempre que possível, em palestras, oficinas, cursos, 
seminários, tendo em vista que a formação contínua é primordial para aqueles envolvidos no 
processo ensino-aprendizagem e que a reflexão sobre a ação possibilita a revisão e 
reformulação constantes da prática educativa. 
Por defender a construção e o exercício do pensamento, da inteligência e do 
conhecimento via interação no grupo, já que é ali que ocorre a troca e o confronto de ideias, a 
escola acredita ser essencial à convivência do aprendiz com a divergência, com o conflito e 
com as diferenças próprias da vivência em sociedade, a fim de poder construir seu próprio 
conhecimento e desenvolver valores como respeito, solidariedade, cooperação, diálogo e 
responsabilidade. Contudo, esta construção está condicionada à motivação de aprender, 
33
despertada, entre outras razões, por situações de ensino desafiadoras, que tornam o conteúdo 
escolar significativo e atrativo. 
Outro procedimento igualmente importante nesta proposta é o de relacionar as 
experiências do dia a dia do aluno com o conteúdo escolar, a fim de contextualizá-lo, 
permitindo-lhe a compreensão e a sistematização do conhecimento informal, proporcionado 
pelo meio. Estratégias como leitura de textos significativos, retirados de fontes variadas; 
produção de textos, adequados às diferentes situações e contextos comunicacionais; pesquisas 
em livros didáticos, na Internet, em fontes impressas, em espaços e setores da comunidade; 
experimentos vinculados a projetos de estudos específicos nas várias áreas curriculares; 
participação em eventos cívicos e comemorativos, em viagens de integração e socialização; 
visitas a exposições, mostras e eventos culturais também constituirão passos metodológicos 
em todas as áreas de conhecimentos. Além disso, a escola conta com um laboratório de 
informática, instrumento fundamental na formação de competências e habilidades e em 
estudos, interações sociais, pesquisas e trabalhos. 
Tudo isso a fim de que o aluno possa desenvolver estratégias para resolver 
conflitos, possa cooperar, viver com normas, cumprir com seus deveres, conhecer e fazer uso 
dos seus direitos como cidadão, ser ético, democrático, participativo, aberto ao diálogo, 
convivendo de forma harmônica na diversidade de seu grupo social. 
O professor como mediador e facilitador da aprendizagem, deve ser presença 
constante na dinâmica do ensino, criando espaços e desafios cognitivos para o aluno, 
auxiliando-o e assessorando-o no processo de construção, dando-lhe, assim, condições de 
ultrapassar a Zona de Desenvolvimento Real e atingir a Zona de Desenvolvimento Proximal 
(Vygotsky). Dessa forma, o professor assume a postura de orientador no processo de interação 
dos alunos com o meio social, com o conhecimento e entre si. Seu papel é o de planejador, 
incentivador e administrador da curiosidade do aluno em relação a si mesmo e ao mundo que 
o cerca e estimulador da sua criatividade e criticidade. Portanto, a ação do aluno dentro do 
processo pedagógico, passa a ser reflexo da criatividade, da competência e do envolvimento 
do professor. 
A Escola Municipal Dinarte Mariz defende como metodologia de trabalho o uso 
de projetos, pois deseja cumprir com sua função social de preparar o aluno para atuar, de 
forma crítica e criativa, nas situações diversas com que se depara fora do ambiente escolar. 
Por sua organização fragmentada, a começar pelas áreas curriculares, a instituição escolar, de 
uma forma geral, corre o risco de transformar o saber sistematizado em algo estanque, sem 
levar em conta suas diferentes e complexas facetas e as relações que ele estabelece com outros 
conhecimentos conceituais ou de mundo. Desta forma, os interesses, o conhecimento prévio e 
os diferentes ritmos de aprendizagem de cada aluno são ignorados, tornando o processo 
34
ensino-aprendizagem monótono e desinteressante, tanto para o aluno quanto para o professor, 
que não vê resultado naquilo que faz. 
O trabalho por projetos vem, assim, inserir a escola no mundo do aluno tornando 
o conhecimento estudado significativo e contextualizado, provocando no mesmo a motivação 
para aprender. Nos projetos, o aluno interage com o conhecimento, transforma-o, critica-o, 
reflete sobre ele e sobre o seu próprio aprender, aplica-o à sua realidade cotidiana, tornando-se 
seu autor. Ele passa a exercer a cidadania na sua escola, na sua própria aprendizagem e, 
como consequência, na sua própria vida. Os projetos possibilitam, ainda, o favorecimento da 
interdisciplinaridade e o uso de diferentes tipos de conhecimento, já que o trabalho é 
desenvolvido cooperativamente. Além disso, a capacidade de mesclar, via mídias, diferentes 
formas de linguagens (TV, vídeo, internet, revistas, jornais, livros, câmera fotográfica etc) 
com os conhecimentos a serem construídos pelos alunos, é outro aspecto importante ofertado 
pelos projetos. 
A Escola Municipal Dinarte Mariz concebe o ensino-aprendizagem como 
construção do conhecimento, o desenvolvimento pleno das potencialidades do aluno e sua 
inserção no ambiente social utilizando, para isso, os conteúdos curriculares da base nacional 
comum e os temas transversais, trabalhados em sua contextualização. Sua metodologia de 
ensino procura, assim, concretizar essa visão do processo educativo, em todos os níveis de 
ensino ali oferecidos. 
35
IX - ESTRUTURA CURRICULAR 
A Escola Municipal Dinarte Mariz, oferta a Educação Infantil e o Ensino 
Fundamental. A organização dos componentes curriculares é feita de acordo com o nível de 
ensino ofertado pela escola. Na Educação Infantil, os conteúdos são distribuidos por eixos; já 
no Ensino Fundamental, a divisão dá-se por ciclos (Ciclo da Infância), por disciplina e por 
ano (Regime Anual). 
O Ensino Fundamental tem duração de nove anos e é dividido em duas etapas, de 
cinco e quatro anos, respectivamente. A primeira etapa é formada pelo Ciclo da Infância, de 
duração de três anos, e pelo 4º e 5º ano do Regime Anual. A segunda etapa insere-se no 
Regime Anual e corresponde aos últimos anos do Ensino Fundamental - 6º ao 9º. Cada ano é 
formado por duzentos dias letivos, ofertados a todos os alunos; no Ensino Fundamental, há 
ainda o acréscimo do tempo reservado à Recuperação Final, para os educandos que não 
satisfizerem os critérios exigidos para sua promoção direta para o próximo ano escolar. 
As disciplinas do currículo são ministradas respeitando o ritmo e as limitações de 
cada aluno. Os conteúdos das áreas de conhecimento devem estar articulados com as 
experiências de vida do aluno, problematizando temas relacionados à saúde, sexualidade, vida 
familiar e social, meio ambiente, trabalho, cultura e linguagem, podendo ser ministrados de 
forma interdisciplinar e transdiciplinar, buscando maximizar as potencialidades e respeitando 
o ritmo próprio de aprendizagem e desempenho de cada um. 
Além dos conteúdos curriculares e dos temas transversais, a cultura, a história, a 
arte, o lazer e aspectos da vida da comunidade local e regional também são abordados em sala 
de aula, contribuindo para o desenvolvimento pleno da cidadania do educando. No 4º e 5º 
ano, a ênfase da organização curricular volta-se para a construção de conceitos e o 
desenvolvimento de habilidades e competências; do 6º ao 9º ano, o currículo é formado pelas 
disciplinas da Base Comum e Parte Diversificada, trabalhadas de forma interdisciplinar e 
contextualizada, procurando desenvolver habilidades, competências e atitudes que capacitem 
o aprendiz para viver em sociedade de forma plena. 
36
A carga horária de cada componente curricular é distribuída conforme orientações 
dos documentos oficiais que regem a educação nacional e municipal (cf. tabela 1). A escola 
organiza seu Calendário Anual, segundo orientações da SME Secretaria Municipal de 
Educação. (cf. tabela 2). A carga horária semanal na Educação Infantil é de 20 horas (cf. 
tabela 3). Já no Regime Anual é de vinte e cinco horas-aula, de cinquenta minutos cada uma 
(cf. tabela 4 e 5). Para a enturmação e classificação, são utilizados os critérios da idade 
cronológica, da progressão continuada, do aproveitamento de estudo e da transferência, 
conforme a Resolução Municipal Nº 002/1999. 
X - TEMPO ESCOLAR 
A Escola Municipal Dinarte Mariz procurará sempre desenvolver atividades de 
integração, de formação e capacitação no ambiente de trabalho, envolvendo todos os seus 
segmentos. Haverá, quinzenalmente, encontros nos quais serão discutidas e refletidas questões 
de ordem pedagógica, bem como serão ofertadas palestras, estudos e oficinas. Além disso, a 
escola estimulará a formação continuada do seu profissional, incentivando-o a participar dos 
cursos e capacitações oferecidas pelas Secretarias Municipais de Mossoró. 
Serão celebradas as datas cívicas, religiosas e comemorativas, como Dia das 
Mães, Dia do Professor, Dia do Estudante, Natal etc. O Calendário Escolar Anual (Cf. tabela 
2) abrangerá esses momentos. Haverá, ainda, um horário escolar, tanto para a Educação 
Infantil (Cf. tabela 3) quanto para o Ensino Fundamental (Cf. tabela 4 e 5), para organizar o 
desenvolvimento das atividades curriculares. 
O planejamento pedagógico deverá acontecer mensalmente com todos os 
envolvidos no processo ensino-aprendizagem, sendo que no decorrer do ano, todas as 
atividades desenvolvidas deverão passar por avaliação e, quando necessário, ser replanejadas. 
37
XI - CONVIVÊNCIA ESCOLAR 
A escola, vista como um todo deve ser um espaço prazeroso, uma comunidade, 
onde todos compartilhem objetivos e sintam-se responsáveis pelo seu crescimento e pelo 
desenvolvimento de suas atividades no cumprimento de suas funções educativas. 
Deve, ainda, ter autonomia e liberdade para adaptar os conteúdos curriculares à 
sua realidade e às suas necessidades, para definir seu Projeto Político Pedagógico, sua 
metodologia, assim como para gerenciar os recursos humanos, materiais e financeiros de que 
dispõe, utilizando, de forma adequada, seu tempo e espaço físico, na busca de um ensino de 
qualidade. 
Na Escola Municipal Dinarte Mariz, a articulação entre os diferentes setores e 
níveis de ensino dá-se de forma aberta e participativa, através dos variados eventos 
promovidos pela escola, tais como: celebrações, reuniões, encontros pedagógicos, passeios, 
conversas formais e informais etc. Os conflitos, existentes em todo grupo social, são 
resolvidos via diálogo entre as partes envolvidas. Além disso, busca-se analisar suas causas, a 
fim de encontrar as melhores alternativas de solucioná-las e transformá-las em lições positivas 
para a convivência cotidiana. 
A instituição escolar dispõe de um Conselho Escolar, órgão colegiado, de natureza 
consultiva, deliberativa e fiscal, sem remuneração, que não tem caráter político-partidário, 
religioso, racial nem fins lucrativos. Composto por membro nato, a Diretora da escola, e por 
representantes de todos os segmentos da comunidade escolar (professores, alunos, 
comunidade, pais e funcionários), o Conselho de Escola é escolhido a cada dois anos, através 
de eleição direta, em que todo os servidores em efetivo exercício na escola, pais ou 
responsáveis por alunos e alunos efetivamente matriculados ( maiores de 11 anos) têm direito 
a voto. 
O Conselho Escolar tem por finalidade efetivar a gestão escolar, articulando uma 
ação colegiada, promovendo a articulação entre os setores técnico, administrativo e 
pedagógico da comunidade escolar, constituindo-se no órgão máximo de direção. Sua 
38
atividade estará integrada à atividade dos profissionais que atuam na escola, preservada a 
especificidade de cada área de atuação. 
A presença da família no espaço escolar é indispensável para o desenvolvimento e 
acompanhamento do processo educacional do aprendiz. A Escola Municipal Dinarte Mariz 
reconhece que, para o bom andamento e satisfatório conhecimento da realidade familiar do 
aluno, é necessário o constante diálogo entre a instituição e a família. Por essa razão, adota 
alguns procedimentos que visam facilitar a comunicação entre os pais e a escola: informativos 
da frequência e do resultado entregues mensalmente/bimestralmente às famílias e encontros 
pedagógicos durante o ano letivo, em geral bimestralmente, para esclarecimento de assuntos 
específicos da vida escolar do aluno e para atividades de formação, como palestras e/ou 
oficinas oferecidas na escola. A família também é convidada a participar dos eventos 
realizados na escola, tais como: celebração pascal, dia das mães, dia dos pais, escola de pais, 
dia da avó, entre outros. 
As relações pessoais no ambiente de trabalho da Escola Municipal Dinarte Mariz 
são dialógicas e democráticas, baseadas no respeito ao próximo e à instituição, cada um 
exercendo seu papel em prol do sucesso do processo ensino-aprendizagem, como segue: 
Diretora 
Garantir o bom funcionamento da escola, para que esta cumpra sua função social 
na construção do conhecimento, sendo responsável pela organização dos aspectos 
administrativos, financeiros e pedagógicos, em consonância com a política educacional da 
Secretaria Municipal de Educação e pelo bom andamento das relações dentro da escola e 
desta com a comunidade onde está inserida. 
Vice-Diretor 
Integrar a direção da escola, assessorando e substituindo o diretor em todas as 
questões legais, administrativas e pedagógicas. 
Equipe Pedagógica 
Assessorar a direção, professores, alunos, pais e comunidade como mediadora da 
integração, da política educacional e produtiva ensino aprendizagem, coordenando, 
analisando e acompanhando as ações administrativo-financeiras e pedagógicas tendo em vista 
um desempenho eficiente e eficaz no desenvolvimento do trabalho educacional. 
Professores 
39
Orientar, coordenar, mediar, facilitar articular e estimular a aprendizagem, 
buscando junto ao aluno oportunidades de trabalho desafiadoras e criando condições 
pedagógicas necessárias ao aprender a aprender, isto é, uma aprendizagem numa perspectiva 
de preparação contínua para a vida e ao desenvolvimento de atitudes, valores, habilidades e 
competências que o ajudem a atuar de forma plena na sociedade de que faz parte. 
Secretaria 
Registrar e manter organizada toda a documentação da escola. 
Pessoal de Apoio 
Executar a limpeza geral, zelar pela conservação da escola, para manter a higiene 
e uso do prédio, bem como vigiar e guardar as dependências, instalações e equipamento da 
escola. 
Bibliotecária 
Orientar, registrar, organizar, conservar e cuidar de toda a movimentação da 
biblioteca. 
Supervisor 
Acompanhar o Livro Ponto e o Diário de Classe dos professores; seguir, ao lado 
da direção, o aproveitamento escolar, responsabilizando-se também pelos resultados finais; 
ser parceiro e assistente do professor, no sentido de conhecer e analisar todos os recursos 
disponíveis na escola, buscando sua melhor utilização; articular, sistematizar e organizar o 
processo pedagógico. 
Dinamizador do laboratório de informática 
Orientar o professor, no planejamento e desenvolvimento de atividades 
promotoras do processo educacional, viabilizando o aprendizado via computador e demais 
tecnologias presentes na escola; atender aos alunos no laboratório, sozinhos ou acompanhados 
de seus professores de sala de aula; motivar para que professor, aluno, e qualquer outro 
membro da comunidade escolar utilizem o laboratório de informática; zelar pela 
ambientalização da sala e pela manutenção e organização dos softwares e hardwares do 
laboratório. 
40
XII - SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DO PPP E DA APRENDIZAGEM DO 
ALUNO 
A avaliação, entendida como processo diagnóstico, contínuo, formativo e 
sistemático, exerce um papel abrangente e fundamental na prática pedagógica, servindo de 
norte na solução das dificuldades encontradas ao longo da construção do conhecimento. 
12. 1 - Avaliação do Projeto Político-Pedagógico 
Esta proposta pedagógica será, portanto, avaliada continuamente, por toda a 
comunidade escolar, a cada dois anos. Ela servirá, ainda, como referência no desenvolvimento 
de todas as atividades realizadas na escola, proporcionando a toda a comunidade escolar a 
oportunidade de direcionar e redirecionar o processo ensino-aprendizagem, de planejar, 
replanejar, diagnosticar e avaliar os resultados, tendo como parâmetros os objetivos definidos. 
12.2 - Avaliação da aprendizagem do aluno 
A avaliação da aprendizagem do aluno é regulamentada pela LDB, pelas Normas 
de Avaliação Estaduais e Municipais e pelo Regimento da escola, compreendendo todas as 
dimensões do comportamento do aluno: aspectos cognitivos, afetivos e psicomotores, 
prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, isto é, o processo sobre o 
produto da aprendizagem. Este processo não pode prescindir da autoavaliação, tanto do 
segmento pedagógico quanto do administrativo ou de apoio, possibilitando a reflexão sobre a 
prática e seu redirecionamento. 
A escola elege alguns critérios de avaliação. Eles contemplam os aspectos de 
compreensão; domínio dos conteúdos e informações; autonomia no processo de 
aprendizagem; construção do conhecimento; capacidade de fazer inferências e estabelecer 
relações com outras áreas curriculares e/ou com a vida cotidiana; e, consideração dos fatores 
que influenciam, positiva ou negativamente, a aprendizagem, para uma adequada intervenção. 
41
Esses critérios são direcionados para as aprendizagens, indispensáveis em cada área 
curricular, série e ciclo, e devem orientar a análise do ensino e as inovações na proposta 
curricular. 
Avaliar constitui um processo constante, baseado nos objetivos propostos nos 
planos de ensino, que objetiva direcionar as ações do processo pedagógico, possibilitando, 
ainda, a recuperação das dificuldades de aprendizagem. A proposta pedagógica procura, para 
isso, assegurar as oportunidades de avaliação e recuperação estabelecidas pela legislação em 
vigor. 
12.3 - Procedimentos avaliativos 
Os procedimentos avaliativos adotados pela escola são de ordem interna e externa. 
A avaliação interna será diagnóstica, contínua e mediadora, tendo como principal 
objetivo possibilitar ao corpo docente, discente, pais e outras instâncias da comunidade 
escolar, uma análise crítica da prática pedagógica e permitir ao aluno o conhecimento de seus 
avanços, potencialidades e dificuldades. 
Para isso, a escola utiliza, em seus diferentes níveis de ensino, algumas formas de 
registro e promoção, a saber: 
CICLO DA INFÂNCIA 
a) Diário de Classe - onde é relatado todo o processo, conteúdos, habilidades e 
competências trabalhadas, frequência, rendimento bimestral e anual; b) Arquivo Individual - 
pasta contendo as atividades executadas pelos alunos, em cada fase de sua aprendizagem, ao 
longo do ano; e, c) Ficha de acompanhamento individual - é semestral e contém dados 
pessoais de identificação, histórico de vida e processo de formação e desenvolvimento do 
aluno e de suas competências e habilidades. 
A promoção do aluno do CI para o 4º ano dar-se-á por meio de todos os critérios 
aqui expostos e a obtenção de uma frequência igual ou superior a 75% dos seiscentos dias 
letivos que o compõem, sendo que se, ao final do CI, o aprendiz não tiver atingido os 
objetivos desejados, integrarão uma Classe de Aceleração. 
REGIME ANUAL 
a) Diário de Classe - onde é feito o acompanhamento quantitativo e qualitativo do 
aluno, de sua frequência, de seu rendimento bimestral e anual e do conteúdo curricular 
trabalhado; b) Fichas - para relatar o comportamento do aluno; relatório - com dados sobre o 
desempenho dos alunos ao longo do bimestre. 
42
Deverá haver, bimestralmente, avaliações parciais, que não devem ser vistas como 
formas de punição, mas de verificação da aprendizagem construída pelo aluno no decorrer das 
aulas. Serão utilizados, como instrumentos de avaliação da aprendizagem: testes e/ou 
trabalhos teóricos ou práticos, provas, aulas de campo, aplicados de forma individual ou em 
grupos e fichas de observação, quando necessário. É preciso que, em cada bimestre, seja 
realizada, pelo menos, uma atividade escrita individual. No decorrer do bimestre, deverá 
haver estudos de recuperação para os alunos que apresentarem dificuldades, de forma a 
redirecionar o processo ensino-aprendizagem. 
A promoção no Regime Anual dar-se-á levando em consideração a construção, 
por disciplina, do conhecimento pelo aluno, sua assiduidade e a formação de atitudes, valores 
e habilidades. Para isso, será necessário que o aluno obtenha, por disciplina, média igual ou 
superior 6,0 (seis), depois de feitos todos os procedimentos, inclusive da aplicação de uma 
Prova Especial e uma frequência igual ou superior a 75% do total de aulas ministradas durante 
o ano letivo. 
A avaliação externa será implantada pelos diferentes níveis da administração 
municipal de ensino, com o objetivo de oferecer indicadores comparativos de desempenho 
para a tomada de decisão no âmbito da própria escola e nas diferentes esferas do sistema 
educacional. 
No processo avaliativo, a escola procura sempre caminhar junto com a família, 
fornecendo-lhe informações sobre o desempenho do aprendiz, suas dificuldades, progressos, 
frequencia. Bimestralmente, ela reúne pais e responsáveis para apresentar o resultado do 
bimestre e discutir possibilidades de intervenção para as dificuldades apresentadas. 
12.4 - Avaliação da Gestão 
Semestralmente, a comunidade escolar deverá avaliar o trabalho desempenhado 
pelo gestor, com o objetivo de melhorar sua prática. Para tanto, será elaborado um 
questionário e serão promovidos encontros com as diferentes categorias da escola. 
12.5 - Avaliação do desempenho dos professores e demais funcionários 
A avaliação do desempenho dos professores será realizada através de fichas 
avaliativas, relatórios a serem preenchidos pela coordenação da escola, observação da prática, 
dados coletados com alunos e controle de atividades realizadas. As equipes técnica, de apoio e 
pedagógica serão avaliadas através do preenchimento de fichas sobre sua atuação, bem como 
via observação do desempenho da sua função na escola. 
12.6 - Avaliação de materiais didáticos e livros didáticos 
43
A avaliação de todo o material didático será realizada pelos professores e equipe 
pedagógica, observando a relevância e contextualização dos conteúdos, abordagem, 
metodologia e estratégias utilizadas em cada material. 
12.7 - Avaliação do envolvimento da família, dos parceiros e funcionários 
O Conselho da Escola realizará encontros bimestrais com o intuito de avaliar o 
nível de envolvimento da família, de parceiros e funcionários, sugerindo estratégias para 
melhorá-lo cada vez mais. 
XIII - SUPORTE PARA FUNCIONAMENTO DA ESCOLA 
13.1 - Recursos Físicos, Tecnológicos e Humanos 
A Escola Municipal Dinarte Mariz disponibiliza de uma sala multimídia, 
contendo: laboratório de informática, com 10 computadores conectados à Internet banda 
larga, todos com conteúdos educacionais advindos do MEC, e uma impressora, 01 lousa 
digital, 01 kit multimídia, 01 data show, 04 mesas digitais, 02 câmeras digitais, TV, 
aparelho de DVD e acervo de DVDs e livros voltados ao meio ambiente; retroprojetor; 2 
impressoras, caixas de som, microsystem, lupas, ampulheta, microscópio, materiais 
educativos (ábaco, material dourado, jogos didáticos, alfabeto móvel, mosaico geométrico), 
bandeiras e Biblioteca. Nesta, o atendimento dá-se de forma livre, com a ajuda de uma 
funcionária, em todos os turnos em que a escola funciona. O acervo da biblioteca é 
composto de livros didáticos e paradidáticos, com literatura nacional e estrangeira, 2 kits do 
TV Escola, com 50 (cinquenta) DVDs, mapas geográficos, Atlas do corpo humano, 
dicionários, CDs com histórias infantis e hino nacional. 
Com relação aos recursos humanos existentes na escola, existem 33 (trinta e 
três)) membros efetivos . (cf. tabela 6 ). 
13.2 - Recursos Financeiros 
A Escola Municipal Dinarte Mariz é mantida pelos recursos: 
 PDDE – Programa Dinheiro Direto na 
Escola. 
 PROMEM: Programa de Manutenção das 
Escolas Municipais. 
 PNAE: Programa Nacional de 
Alimentação Escolar 
44
 Mais Educação 
 Escola Aberta 
O PDDE consiste na assistência financeira às escolas públicas da educação básica das 
redes estaduais, municipais e do Distrito Federal e às escolas privadas de educação especial 
mantida por entidades sem fins lucrativos. O objetivo desses recursos é a melhoria da 
infraestrutura física e pedagógica, o reforço da autogestão escolar e a elevação dos índices de 
desempenho da educação básica. Os recursos do programa são transferidos de acordo com o 
número de alunos, de acordo com o censo escolar do ano anterior ao do repasse. 
Os recursos do PROMEM, advindos da Prefeitura Municipal de Mossoró e garantidos pela 
Lei nº. 1827/2003, são destinados à compra de material de expediente e pequenos reparos na 
unidade escolar. A base de cálculo do PROMEM é referente ao número de alunos 
matriculados no ano vigente. 
O recurso do PNAE, advindo também do FNDE, destina-se à garantia da merenda 
escolar de boa qualidade. Para administrar esses recursos, foi criada uma unidade executiva, 
formada por representantes da comunidade escolar, composta de Diretoria e Conselho Fiscal. 
O Programa Mais Educação, instituído pela Portaria Interministerial nº 17/2007 e 
regulamentado pelo Decreto 7.083/10, constitui-se como estratégia do Ministério da Educação 
para induzir a ampliação da jornada escolar e a organização curricular na perspectiva da 
Educação Integral.As escolas das redes públicas de ensino estaduais, municipais e do Distrito 
Federal fazem a adesão ao Programa e, de acordo com o projeto educativo em curso, optam 
por desenvolver atividades nos macrocampos de acompanhamento pedagógico; educação 
ambiental; esporte e lazer; direitos humanos em educação; cultura e artes; cultura digital; 
promoção da saúde; comunicação e uso de mídias; investigação no campo das ciências da 
natureza e educação econômica. 
O Programa Escola Aberta incentiva e apoia a abertura, nos finais de semana, de 
unidades escolares públicas localizadas em territórios de vulnerabilidade social. A estratégia 
potencializa a parceira entre escola e comunidade ao ocupar criativamente o espaço escolar 
aos sábados e/ou domingos com atividades educativas, culturais, esportivas, de formação 
inicial para o trabalho e geração de renda oferecida aos estudantes e à população do entorno. 
XIV - PLANO DE ATIVIDADES E RESULTADOS ESPERADOS 
45
No ano de 2008, a Escola Municipal Dinarte Mariz detectou alguns problemas 
que interferiram no crescimento pleno da escola, tais como: 
· disciplinas com desempenho crítico; 
· falta de atuação do Conselho Escolar; 
· alto índice de migração dos alunos; 
· pouca utilização dos recursos didáticos; 
· alto índice de reprovação; 
· gestão autoritária e centralizadora; 
· falta do envolvimento dos pais na aprendizagem dos filhos. 
14.1 - Metas e Ações 
Buscando solucionar esses empecilhos, a instituição estabeleceu algumas metas a 
serem atingidas nos anos de 2009 a 2011, também expressas nos PDEs da escola: 
Meta I 
Dinamizar o processo ensino-aprendizagem, através da melhoria dos índices de 
aprendizagem do aluno, em especial nas disciplinas ou áreas em que apresentou desempenho 
crítico. Dentro dessa meta, a escola especificou algumas mais urgentes, tais como: 
a) aumentar de 66% para 90% o índice de aprovação dos alunos em Língua Portuguesa do 3º 
ano; b) aumentar de 60% para 90% o índice de aprovação dos alunos em Língua Portuguesa e 
Matemática do 6º ano A e do 6º ano B; e, c) implementar o programa de estimulação e 
acompanhamento da utilização de estratégias de ensino diferenciadas e práticas efetivas 
dentro de sala de aula. 
Ações 
 Realização da Feira de Ciências; 
 Promoção de aulas de campo, municipais e intermunicipais; 
 Incentivo ao uso constante do acervo bibliográfico da escola, para desenvolver o 
hábito da leitura; 
 Aperfeiçoamento constante do processo de avaliação e recuperação da aprendizagem 
escolar, redefinindo critérios, como instrumentos de reflexão, análise e diagnóstico do 
processo de ensino, quando necessário; 
 Elaboração de um diagnóstico sobre a forma de preparação e efetivação das aulas; 
 Avaliação contínua da aprendizagem e do desenvolvimento do aluno; 
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  • 1. PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO ESCOLA MUNICIPAL DINARTE MARIZ CNPJ: 01.908.365/0001-81 Rua Dr. Pedro Ciarlini, nº 856 - Alto São Manoel - Mossoró/RN CEP: 59.625-100 Tel.: 84-3315-5114 E-mail: emdinartemariz@hotmail.com/escmundinartemariz@gmail.com Blog: http://emdinartemariz.blogspot.com PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO MOSSORÓ-RN
  • 2. 2014-2015 SUMÁRIO Introdução ............................................................................................................................... 04 Justificativa ..............................................................................................................................06 I - Histórico da escola ..............................................................................................................09 II - Diagnóstico da escola ........................................................................................................10 III - Eixos norteadores do PPP .................................................................................................14 IV - Objetivos ...........................................................................................................................20 4.1 Geral ..........................................................................................................................20 4.2 Específicos ................................................................................................................20 V - Perfil do aluno ...................................................................................................................21 VI - Competências e habilidades .............................................................................................22 6.1 Educação Infantil ......................................................................................................22 6.2 Ensino Fundamental ..................................................................................................24 6.2.1 Ciclo da Infância ............................................................................................24 6.2.2 Regime Anual ................................................................................................25 VII - Componentes Curriculares .............................................................................................33 7.1 Educação Infantil ......................................................................................................33 7.2 Ensino Fundamental ..................................................................................................33 VIII - Procedimentos Metodológicos ......................................................................................34 IX - Estrutura Curricular ..........................................................................................................37 X - Tempo Escolar ...................................................................................................................39 XI - Convivência Escolar .........................................................................................................40 XII - Sistemática de avaliação do PPP e da aprendizagem do aluno .......................................43 12.1 Avaliação do Projeto Político-Pedagógico.............................................................43 12.2 Avaliação da aprendizagem do aluno......................................................................43 12.3 Procedimentos avaliativos........................................................................................44 12.4 Avaliação da Gestão ................................................................................................45 12.5 Avaliação do desempenho dos professores e demais funcionários .........................45 12.6 Avaliação de materiais didáticos e livros didáticos ................................................45 12.7 Avaliação do envolvimento da família, dos parceiros e funcionários ....................46 XIII - Suporte para funcionamento da escola ..........................................................................47 13.1 Recursos Físicos, Tecnológicos e Humanos............................................................47 2
  • 3. 13.2 Recursos Financeiros ..............................................................................................47 XIV - Plano de atividades e resultados esperados ..................................................................49 14.1 Metas e Ações .........................................................................................................49 Bibliografia ..............................................................................................................................58 Anexos .....................................................................................................................................62 3
  • 4. INTRODUÇÃO O Projeto Político Pedagógico - PPP - da Escola Municipal Dinarte Mariz está fundamentado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB 9.394/96, na Constituição Brasileira, no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), nos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, na Lei de Responsabilidade Educacional do Município de Mossoró - Lei nº 2.717/2010, no Regulamento do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino, aprovado pela resolução nº 01/2009, e nos demais referenciais teóricos em voga para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental. Esta proposta apresenta os referenciais teóricos e metodológicos que regem as atividades da escola, tanto na Educação Infantil como no Ensino Fundamental, contemplando, entre outros, o perfil e a visão da instituição, os objetivos, seu histórico, os indicadores pedagógicos, conteúdos, estratégias metodológicas, processos que dinamizarão a aprendizagem e seus critérios de avaliação. Além disso, apresenta as metas e ações planejadas conjuntamente, de forma flexível, pelos segmentos administrativo, pedagógico e comunidade escolar, representada pelos pais e/ou responsáveis pelos alunos. Portanto, esse documento é um processo a ser executado no decorrer de dois anos, sendo avaliado e redimensionado constantemente, com a finalidade de viabilizar o cumprimento dos objetivos do mesmo, respaldados nas Diretrizes Federais, Estaduais, Municipais, no ECA, na Lei de Responsabilidade Educacional do Município de Mossoró, no Regulamento do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Mossoró, no Regimento Interno deste estabelecimento de ensino, e voltados para uma educação de melhor qualidade para todos. A elaboração desse Projeto Político-Pedagógico deu-se em várias etapas e é o resultado de discussões coletivas realizadas por todos os segmentos da escola, objetivando implementar ações conjuntas que levem a uma gestão democrática e participativa e a um repensar das relações hierárquicas existentes no âmbito escolar. O Projeto Político- Pedagógico, depois de pronto, foi homologado pelo Conselho Escolar. Tem como finalidade ainda, valorizar a participação de cada um dos segmentos na execução de tarefas direcionadas ao bem comum da escola, reforçando, dessa forma, conceitos como cooperação e trabalho coletivo. A construção de um projeto político-pedagógico é a alternativa viável na busca do desenvolvimento educacional. Esta proposta parte, portanto, da necessidade de compreender a 4
  • 5. visão de escola, de aluno, de professor, de ensino, de aprendizagem, do tipo de formação que se deseja ofertar, do currículo que se deseja construir, enfim, do processo de educar em si. Sua elaboração é um ato que exige questionamento, reflexão e conhecimento, tanto teórico como da prática pedagógica, e ao mesmo tempo, busca encontrar e apontar soluções para os problemas que possibilitem o alcance dos objetivos propostos. O PPP não é nada mais do que um referencial de qualidade, necessário para a fundamentação pedagógica do trabalho executado na instituição. Nele estão inseridos o pensamento e a proposta de trabalho dos profissionais da escola em resposta às necessidades e aspirações dos seus membros. 5
  • 6. JUSTIFICATIVA O mundo está em constante e acelerada transformação, constituindo-se num permanente desafio para o sistema educativo, que precisa dar respostas cada vez mais rápidas e criativas. A escola tem, assim, uma responsabilidade muito grande, pois da qualidade do ensino nela oferecido, das competências e saberes ali construídos, depende a formação dos cidadãos que constituem a comunidade social. Cidadania pressupõe o desenvolvimento de habilidades, competências e atitudes. Cidadania é um conceito permeado de valores, tais como: diálogo, respeito, solidariedade, união, tolerância, dignidade, cooperação, responsabilidade individual e social, justiça e igualdade, sem os quais nenhuma sociedade sobrevive; ela pressupõe, ainda, a participação ativa em todos os setores sociais, o acesso aos conhecimentos socialmente construídos, à informação e às tecnologias. Neste mundo em contínua mudança, a escola já não constitui o único espaço educativo onde a aprendizagem do aluno se dá. Ao ir para a escola, ele traz um amplo arsenal de conhecimentos culturais e sociais, obtidos na interação com o seu entorno. Ao respeitar e aproveitar este saber, a escola amplia sua função, deixando de ser apenas o local onde o educando tem acesso aos conhecimentos historicamente construídos, para se tornar também um espaço de convivência social harmoniosa, capaz de possibilitar a formação de sujeitos pensantes, críticos, éticos, atuantes e criativos, isto é, de verdadeiros cidadãos, com competências, habilidades, atitudes e valores que lhes permitam enfrentar as desafiantes situações com que se deparam cotidianamente. A sociedade atual impõe aos indivíduos a necessidade de conhecimentos cada vez mais diversificados, haja vista a globalização que a permeia. A aprendizagem de uma língua estrangeira moderna, a linguagem das mídias e tecnologias, a vivência com as artes, a formação ética, os esportes, a educação para a saúde e a formação de uma consciência ambiental tornam-se imperativas no Currículo Escolar. As Matrizes Curriculares do município de Mossoró, elaboradas coletivamente e apoiadas nos PCNs, enfatizam tudo isso quando defendem a construção de conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais, visto que dotam os alunos de saberes que lhes possibilitam uma plena participação social. A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9393/96) destaca, por sua vez, a relevância de a escola trabalhar os conteúdos historicamente construídos, defendendo a vinculação da educação escolar com o mundo do trabalho e das práticas sociais. 6
  • 7. Sob este enfoque, a escola procura vivenciar conhecimentos, técnicas e atitudes que integram as práticas e saberes sistematizados, buscando oferecer ao aprendente oportunidades de se apropriar da cultura da qual faz parte para que possa tornar-se sujeito de sua história. Quanto ao nível de Ensino Fundamental, a Legislação prioriza o domínio das diferentes linguagens, da formação do pensamento crítico, da responsabilidade social, do exercício da cidadania, bem como da compreensão do ambiente natural e social, em seus diversos aspectos socioculturais, do sistema político, das tecnologias, das artes e dos valores que dão fundamento à sociedade. Nessa pespectiva, a Escola Municipal Dinarte Mariz pretende oferecer aprendizagens que respondam às exigências sociais e que possibilitem ao aluno tanto a construção de conhecimentos, habilidades e competências como a formação de atitudes e valores. Um ensino voltado ao desenvolvimento da cidadania deve configurar-se pela possibilidade de criar situações que estimulem a percepção crítica e reflexiva; que desenvolvam a expressão criadora e artística; que ampliem as experiências favorecedoras do raciocínio e da construção do conhecimento e que assegurem espaços de integração e comunicação, pois é na interação social que se encontram as reais possibilidades de aprendizagem. Por isso, a escola assegura a educação em tempo integral do seu aluno, através do Programa Mais Educação, e sua inclusão social, por meio da inserção no Programa de Atendimento Educacional Especializado (AEE), ofertado pela Secretaria Municipal da Educação – SME. Quanto à Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, sua finalidade principal é o desenvolvimento integral da criança, em todos os aspectos: físico, psicológico, intelectual e sócio cultural, através do trabalho em conjunto com a família e a comunidade. Nesse nível de ensino, a escola busca criar condições para a construção do conhecimento, a descoberta, a ressignificação dos sentimentos, a formação de valores, ideias, costumes e papéis sociais, capacitando o educando a resolver as situações-problemas que surgem no dia-a- dia. A ação pedagógica implica, dessa forma, em oferecer informações e oportunidades de reflexão e discussão que permitam a elaboração do conhecimento por parte das crianças. Esse papel da escola está ligado a uma concepção de criança como um ser pensante, que precisa viver plenamente cada etapa de sua existência, e que tenha também assegurada as possibilidades de continuidade no sistema de ensino, para adquirir os elementos culturais necessários à conveniência social. Por isso, a Escola Municipal Dinarte Mariz procura inserir, em todos os seus níveis de ensino, a realidade do aluno no seu processo educativo, contextualizando os conhecimentos, através do trabalho por projetos pedagógicos, com temas do dia-a-dia do aluno (droga, violência familiar, gravidez na adolescência, trabalho infantil, prostituição, 7
  • 8. poluição, lixo, alimentação, saúde etc.). A escola, por sua localização especial de proximidade com o Rio Mossoró e pela pertinência social do rio para a região, focaliza a atenção no tema Meio Ambiente, procura trabalhar a sustentabilidade a partir de aspectos como lixo, poluição, doenças ribeirinhas, coleta seletiva, compostagem, reciclagem, buscando, dessa forma, via ações concretas, informar e formar, tanto a comunidade escolar quanto a local, acerca dos diferentes problemas causados pela conduta inadequada com o meio e de formas respeitosas de conviver com ele. Para que o processo de formação do aluno seja bem sucedido, a escola procura cultivar o respeito às diferenças individuais, sociais, culturais, étnicas e religiosas, sem o qual não é possível haver educação emancipatória, procurando integrar, no processo pedagógico e nas suas relações internas e externas, todos os seus segmentos, exercita, assim, a inclusão social - via AEE - e escolar, defendida na Constituição Federal (1998), LDB e na Lei de Responsabilidade Educacional do município de Mossoró, que promove, ao mesmo tempo, a igualdade, a justiça e a solidariedade, valores básicos de toda e qualquer sociedade que se quer humana. Agindo assim, a Escola Municipal Dinarte Mariz acredita cumprir com sua função social. 8
  • 9. I - HISTÓRICO DA ESCOLA A Escola Municipal Dinarte Mariz recebeu esse nome em homenagem ao Senador Dinarte de Medeiros Mariz, nascido aos 23 de agosto de 1903, no município de Serra Negra, no estado do Rio Grande do Norte. Industrial e fazendeiro, Dinarte Mariz, filho de Maria Cândida de Medeiros Mariz e Manoel Mariz Filho, era casado com a senhora Diva Wanderley Mariz, de cuja união vieram os filhos Roberto, Dinarte Júnior, Maria Augusta, Therezinha, Rubem, Gustavo, Eduardo e Wanderley Mariz. Prefeito de Caicó-Rn, Dinarte Mariz ingressou na vida política como Senador em 1954. Dois anos mais tarde, foi eleito Governador do Estado e, em 1962, reeleito Senador. De 1964 a 1969 exerceu o cargo de primeiro-secretário do Senado Federal e de presidente da comissão do Distrito Federal. Vice- líder da antiga ARENA - Aliança Renovadora Nacional - e membro das Comissões de Finanças, de Constituição, de Justiça, do Polígono das Secas, da Segurança Nacional e de Valorização da Amazônia, foi reeleito Senador em 1970, sendo indicado como Senador Biônico, em 1978, mas não completou o seu mandato, pois faleceu no dia 09 de julho de 1984. O líder caicoense foi o mais velho Senador da República. A Escola Municipal Dinarte Mariz foi inaugurada no dia 03 de abril de 1960. Seu decreto de criação, de nº 667/88, foi publicado no dia 26 de maio de 1988. Sua autorização de funcionamento oficial, contudo, só saiu em 18 de setembro de 1995, sob a portaria nº 870/95, publicada no Diário Oficial nº 8.604, no dia 20 de setembro de 1995. Em abril de 2000, foi novamente inaugurada, após reforma com que foi contemplada. Em janeiro de 2009, ela passou por um processo de fusão com a Escola Municipal Edna Monte de Lima, cujo resultado foi a mudança na gestão, no quadro de funcionários e no aumento da clientela. Sua Gestora atual é Odete Batista da Costa Freire e a vice-gestora é Cezia Valéria de Oliveira Duarte. 9
  • 10. II - DIAGNÓSTICO DA ESCOLA A Escola Municipal Dinarte Mariz, localizada na rua Dr. Pedro Ciarlini, nº 856, no grande Alto de São Manoel, CEP 59.625-100, na cidade de Mossoró/RN - Telefones: (84) 3315 5114/3316 2936, oferece a Educação Básica, dividida em Educação Infantil e Ensino Fundamental, do 1º ao 9º ano, funcionando nos turnos matutino (das 07h às 11h20min e vespertino (das 13h às 17h20 min). A escola funciona em um prédio municipal, dispoe de 08 salas de aula, uma sala multimídia, com computadores, TV e aparelho de DVD, secretaria, biblioteca, diretoria, arquivo, cozinha, 03 banheiros e área livre coberta. Funciona com os recursos provenientes do PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola), do PROMEM (Programa de Manutenção das Escolas Municipais) do PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), e do Programa Mais Educação. Esta instituição escolar comporta, 41 (quarenta e um) funcionários, que fazem parte do funcionamento administrativo e pedagógico da mesma e atende, por ano, cerca de trezentos e sessenta e três (363) alunos, nos turnos matutino e vespertino, sendo 38 (trinta e oito) da Educação Infantil e 326 (trezentos e vinte e seis) do Ensino Fundamental, distribuídos em 16(dezesseis) turmas, cujo critério de agrupamento é a idade cronológica. A Educação Infantil é oferecida a crianças de 04 (quatro) a 05 (cinco) anos de idade, divididas em 02 (duas) turmas. O Ensino Fundamental, de organização mista, oferece o Ciclo da Infância (em três anos) e o Regime Anual (em seis anos), sendo constituído, ao todo, de 14 (quatorze) turmas. A escola implantou, no ano de 2009 (dois mil e nove), o programa Mais Educação. Este, instituído pela Portaria Interministerial n.º 17/2007, foi implementado com o apoio dos Ministérios da Educação, Esporte, Cultura e Desenvolvimento Social e Combate à Fome, e integra as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). É uma estratégia do Governo Federal para implementar a educação em tempo integral, isto é, a ampliação da jornada escolar do aluno da rede pública, preenchida com atividades educativas, realizadas no contraturno, cujo objetivo é melhorar o rendimento do aluno e o aproveitamento do tempo escolar. Além disso, o programa procura reduzir a evasão, a reprovação e a distorção idade-série. 10
  • 11. O programa, que atende 200 (duzentos) alunos, oferece atividades educativas, artísticas, culturais, esportivas e de lazer, que reforçam a vivência escolar e favorecem o desenvolvimento pleno dos jovens e crianças que frequentam a escola. As atividades têm a duração de 03 (três) horas e são oferecidas nos turnos matutino (três turmas) e verpertino (quatro turmas), sendo que o aluno que estuda normalmente no matutino ficará na escola até as 16 horas, podendo tomar banho e almoçar; já o aluno que estuda no vespertino virá para a escola às 8 horas, ficando até o fim do turno vespertino, as 17h20 min. São Cinco as atividades ofertadas na Escola Municipal Dinarte Mariz: Esporte na Escola, Orientação de Estudo, Fanfarra, Rádio-Escola, Percussão. Elas são ministradas por um monitor e acompanhadas por um coordenador geral do programa na escola. O MEC disponibiliza recursos para a compra do material necessário ao desenvolvimento das atividades educativas, para a merenda, para adaptações extras durante a execução do programa e para ajuda de deslocamento e alimentação dos monitores, que são voluntários da comunidade local. No ano de 2011, a escola tornou-se parceira do programa Mais Educação - Segundo Tempo, recebendo um kit de material esportivo, que estimula a realização de diferentes atividades esportivas. Tambem faz parte do Programa Escola Aberta com atividades em: Cultura e Arte, Esporte lazer/recreação, Qualificação para o trabalho/geração de renda e Formação educativa complementar. Além disso, a escola também participa do programa Ler para Saber Mais, do jornal local Gazeta do Oeste. Quanto a projetos, além do Projeto Meio Ambiente, a instituição ainda desenvolve ou é parceira em diversos projetos de extensão: 18 de Maio (Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes); Baú de Leitura; Jogos Educativos em Matemática; Víctor Civita; Faça Parte; CEMAD/UERN: A educação ambiental e a construção de saberes no exercício da cidadania na escola pública, do Programa Novos Talentos; UnP: Rede Social de Educação Ambiental; Polícia Militar: PROERD - Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência etc. Fora isso, desenvolve outros projetos, alguns já concluídos, outros em andamento, abordando diversos temas, tais como: Passaporte para o mundo da leitura; Reciclando lixo; Combatendo a Indisciplina Escolar; Alimentação Sustentável:Uma alternativa educativa; A escassez da água; Conhecendo minha cidade suas belezas; No Mundo dos Contos de Fadas; IICarnamariz; Um estudo sobre a cultura do caju; Educação para o Trânsito: Trafegando nas vias com Segurança; Saúde na Escola: Cuidando de mim cuidando de você; Jornal na Sala de Aula: Ler para se manter informado; Copa do Mundo; Brasil a Caminho do Hexa; Aprendendo por meio de Parábolas; Combatendo o Bulling; Horta Escolar; entre outros. A SME, instituiu, com a Lei nº 2.712/2010, o Programa de Alimentação Saudável no âmbito das Unidades Escolares da Rede Municipal, que veio se coadunar com as ações da 11
  • 12. escola, cuja preocupação com a alimentação saudável dos seus membros é comprovada através da realização de diferentes atividades, parte do projeto Alimentação Sustentável: uma alternativa educativa. Este projeto tem como objetivo principal promover, por meio da criação de uma horta escolar e outras ações, a conscientização ambiental e a re-educação alimentar dos membros da escola, cujos reflexos se tornem visíveis na mudança de hábitos alimentares, no respeito e na conservação do Meio Ambiente, melhorando a qualidade de vida da comunidade escolar e local, especialmente em setores como alimentação e saúde. A escola também desenvolve diferentes atividades relativas ao tema Bullying, defendido na LM municipal nº 2.712/2010, por acreditar ser o espaço escolar um ambiente aberto a todos, independente de raça, religião, gênero etc. A instituição escolar sempre esteve e está presente junto à comunidade, prestando serviço, especialmente nos momentos de dificuldades provocados por fatores naturais, como as várias enchentes que tem assolado a cidade nos últimos anos. Por estar localizada às margens do Rio Apodi-Mossoró, sua clientela sofre as consequências desastrosas do excesso de chuvas no período invernoso, tendo muitas vezes que abandonar suas casas, juntamente com a família, e se deslocar temporariamente para a escola. Além disso, a escola também se destaca na obtenção de prêmios culturais e pedagógicos oferecidos por instituições sociais diversas, como o segundo lugar no Prêmio Escola de Qualidade - edição 2011 e 2012; a Sala Verde (2006), prêmio oferecido pela Gerência do Meio Ambiente ao NEA (Núcleo de Educação Ambiental) que desenvolvesse mais ações voltadas à defesa e proteção do Meio Ambiente; concursos de redação, organizados pelo Ministério Público e Petrobrás (2007); concurso de melhor frase e de redação, do Projeto Ler para Saber Mais do Jornal Gazeta do Oeste (2008; 2009); segundo lugar no concurso Quadrilha Escolar (2010; 2011); concurso de Xadrez (2011-2012-2013 – 2014-JEMs e JERNs). Campeonato de Karatê – 2012, 2013, 2014; Concurso de Reportagem Estudantil – 2013-2014 (Jornal Gazeta do Oeste). A Escola também promove caminhada ecológica com os temas: Lixo, Dengue, Rio Mossoró etc, faz coleta seletiva na comunidade, promove o 18 de Maio ( Dia de combate a exploração sexual de crianças e adolescentes), bem como oferece aulas de Robótica numa parceria com a UFERSA (Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Os conteúdos trabalhados pela escola seguem as Matrizes Curriculares elaboradas coletivamente pelos profissionais da educação do município, sob a orientação da Secretaria Municipal de Educação, englobando tanto os conhecimentos acumulados ao longo da história da humanidade, sugeridos nos PCNs, como os que são construídos pelo educando, resultantes da sua interação com o seu entorno cultural e social. 12
  • 13. Seguindo os PCNs, a escola trabalha numa visão sócio construtivista, para propiciar ao aluno a construção dos fundamentos básicos da cultura socialmente elaborada e da aprendizagem dos saberes historicamente acumulados. Embora os conteúdos sejam divididos por série e disciplinas, a escola leva em conta as relações entre eles, sem fragmentá-los, bem como as relações destes com o meio no qual o aluno está inserido, utilizando, para isso, a metodologia de projetos, por esta apresentar inúmeros benefícios, que vão desde o envolvimento de todos os segmentos da escola, da comunidade e da família até o desenvolvimento da autonomia, da cooperação e da cidadania do aluno, na construção do conhecimento. Além disso, trabalha, entre outros, com temas significativos e próprios da realidade do educando. Com base nessa visão, a escola utiliza a avaliação contínua e bimestral dos conteúdos, adotando, ainda, a recuperação ao longo e no fim de cada bimestre. 13
  • 14. III - EIXOS NORTEADORES DO PPP Embora divida a tarefa de educar com outros núcleos sociais, como a família, a comunidade e os meios de comunicação, a escola ainda é o principal foco de organização, sistematização e transmissão do conhecimento formal, sendo o educador e o educando, os principais agentes nesse processo. Entretanto, a relação entre educação, escola e sociedade é alvo de transformações incessantes que influenciam os paradigmas sociais atuais. Philippe Perrenoud (2000, online) já afirma que viver hoje em dia é muito mais complexo do que no passado: exige novos conhecimentos, novas competências. A escola precisa, pois, se apropriar dessas novas competências e desses novos saberes, pois é por meio do conhecimento, do domínio da ciência e do desenvolvimento tecnológico que o homem consegue os meios para compreender e transformar a realidade material (natureza) e a sociedade em que vive, tornando-se apto a exercer sua cidadania. A instituição escolar assume um papel vital no desenvolvimento sócio-econômico de uma nação, como facilitadora no processo de transmissão do conhecimento, tendo também a missão de colaborar para a formação dos valores e de uma base ética que oriente para o uso adequado dos diferentes saberes presentes na sociedade. A Escola Municipal Dinarte Mariz, compartilhando dessa visão, tem por missão proporcionar um ensino de qualidade, que garanta a melhoria das condições educacionais da população, visando formar cidadãos críticos e participativos, capazes de interagir com as diferentes linguagens e situações da sociedade atual. Busca, ainda, ser uma escola de referência no bairro, fundamentada numa gestão democrática; É uma escola inovadora, participativa e transparente, que respeita o indivíduo, valoriza a igualdade, a pluralidade cultural e social, sendo reconhecida pela qualidade dos serviços nela, oferecidos. O princípio da gestão democrática das escolas públicas está inserido na Constituição Brasileira e regulamentado na LDB (Lei nº 9.394/96, Art.14) e em outros documentos oficiais (Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, Regulamento do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino de Mossoró etc.) e é posto em prática através do 14
  • 15. trabalho em equipe, do compartilhamento das decisões e dos mecanismos de participação colegiada, envolvendo a família e a comunidade, tais como: palestras, oficinas, caminhadas ecológicas e educativas, festas regionais, datas comemorativas, seminários, reuniões bimestrais, Caixa e Conselho Escolar, elaboração de documentos da escola, contato com a família para discutir assuntos referentes à vida escolar do aluno etc. Buscando o cumprimento de sua missão e função social, a Escola Municipal Dinarte Mariz defende a inclusão escolar como direito e dever. Essa defesa baseia-se na crença de que a escola deve ser um espaço aberto às diferenças e à diversidade; um espaço onde todos se sintam acolhidos e aceitos como seres humanos, únicos, enfim, um espaço inclusivo. A escola, junto com a família, a comunidade e os educandos, desenvolve experiências de aprendizagem no campo cognitivo e social. Isto vale tanto para a construção de competências e habilidades individuais, como para o desenvolvimento de valores como respeito, afetividade, tolerância, paciência, aceitação das diferenças, abertura para o novo, solidariedade, cooperação, honestidade e responsabilidade. Estes valores não são transmitidos em conteúdos disciplinares, por meio da vivência, da prática escolar. Não há, assim, melhor maneira de torná-los vivos e reais do que incluir alunos com deficiência nas salas de aula da escola regular. As leis brasileiras atuais, a Constituição (1988) e a LDB (9.394/96), destacam a urgência e a necessidade de se incluir todos os excluídos na escola como aspecto promotor na formação da nacionalidade. A LDB, em seu artigo 4º, inciso I, e em seu artigo 6º, também determina a obrigatoriedade do acesso ao Ensino Fundamental. A Constituição Federal de 1988, por sua vez, elege a cidadania e a dignidade da pessoa humana como bases da nação (art. 1º, incisos II e III), objetivando a promoção do bem de todos, independentes de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação (art. 3º, inciso IV). Assegura, ainda, o direito de todos à igualdade (art. 5º) e à educação, que deve ter como objetivo o “pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (art. 205). Além disso, defende um ensino ancorado na “igualdade de condições de acesso e permanência na escola” (art. 206, inc. I), conforme a “capacidade de cada um” (art. 208, inciso V), tornando claro o dever de toda escola de estar aberta a todas as pessoas, sem preconceito de raça, cor, sexo, presença, ou não, de deficiência. Para muitas crianças brasileiras, a escola constitui o “único espaço de acesso aos conhecimentos universais e sistematizados, ou seja, é o lugar que vai lhes proporcionar condições de se desenvolver e de se tornar um cidadão, alguém com identidade social e cultural” (MANTOAN, 2007, online). Para as crianças com deficiência, a situação é ainda mais grave, já que a segregação do convívio social pode prejudicar o seu desenvolvimento. Ocorre o mesmo com crianças sem deficiência que não têm a oportunidade de conviver com 15
  • 16. pessoas diferentes delas, perdendo a oportunidade de compreender e aceitar as diferenças, fator fundamental para se tornarem adultos solidários e tolerantes, capazes de entender os limites e as características individuais de cada um, independentemente de religião, sexo, raça, com ou sem deficiência (FARIAS, 2006). A educação tem como finalidade o total desenvolvimento do educando, com e sem deficiência, de modo que ele possa participar ativamente da sociedade na qual está inserido, exercendo sua cidadania. Para isso, ele tem o direito de acessar qualquer ambiente que reflita a diversidade, característica de toda e qualquer sociedade humana. Negar-lhe esse direito é também negar-lhe o direito de ser igual e de ser cidadão. A escola encaminha, no contraturno, por essa razão, alunos com necessidades especiais para serem atendidos no programa Atendimento Educacional Especializado (AEE), o que confirma sua preocupação em promover a inclusão social e escolar de todos os seus alunos, possibilitando-lhes viver e atuar na sociedade da melhor forma possível, tendo em vista suas limitações físicas, intelectuais ou mentais. Uma escola que ensina que ninguém deve ser excluído prepara para uma sociedade inclusiva. Desta forma, ganham os alunos sem deficiência, por meio da aprendizagem da prática desses valores, e os alunos com deficiência aprendem, além destes, a ter uma visão cognitiva e social do seu contexto por meio da convivência com os alunos sem deficiência. É, pois, relevante que os alunos com necessidades educacionais especiais tenham acesso à informação, à cultura, à comunicação e a ferramentas que possam facilitar sua aprendizagem, isto é, as tecnologias assistivas. O computador, nesse sentido, tem apresentado resultados bastante satisfatórios. Apesar de ter sido idealizado para o usuário que possui movimentos precisos, meios sensoriais e cognitivos perfeitos, o computador, por meio dos recursos de acessibilidade, pode se tornar uma tecnologia amigável e uma interessante ferramenta de caráter educacional, comunicativo, informativo, de trabalho e inserção social. Cada adaptação é individual, sendo necessário o professor estar atento às características do aluno, observando suas potencialidades, para conceber e construir, de forma criativa, adaptações e utilizar os recursos de acessibilidade já existentes no computador e/ou que a ele possam ser acoplados. Segundo VALENTE (1991), o computador pode ser um grande aliado na aprendizagem de alunos com necessidades educacionais especiais porque dispõe de recursos como animação, som, imagem, efeitos especiais, que superam as possibilidades didáticas e metodológicas tradicionais, tornando o material didático e os conteúdos mais interessantes e atrativos aos alunos. Este recurso também possibilita a adaptação às necessidades e capacidades do aluno, sendo possível a individualização do processo ensino-aprendizagem. O 16
  • 17. computador oferece, também, uma grande facilidade de acesso à comunicação, à informação e à interação, por meio da Internet. Por tudo o que foi dito acima, a escola adota, como fundamento epistemológico, a teoria sócio construtivista. Nesta teoria, o conhecimento não é visto como algo passivo, mas como uma construção resultante da interação aprendente-meio; o aluno é, dessa forma, seu autor, e não um depósito vazio. Através da problematização de situações, dos exercícios a ele oferecidos, entre outras coisas, o aprendiz desenvolve suas estruturas mentais. A escola deve, assim, propor ao aluno atividades que permitam a construção permanente do conhecimento a partir de sua própria experiência pessoal e cultural. Para Vygotsky (1996), a interação com pessoas adultas ou colegas de sala, mediadores do conhecimento, cujo nível de desenvolvimento seja mais adiantado, também assume um papel essencial para o processo de construção do conhecimento. Nesse sentido, ele defende o papel da cultura (com ênfase na linguagem) e seus elementos na constituição subjetiva do aluno e do mundo real. Sob esta ótica, a relação professor-aluno deixa de ser unidirecional, de A para B, e passa a ser dialógica, interativa, bidirecional; e o papel do professor muda de transmissor do conhecimento para facilitador do processo de construção do conhecimento, isto é, do desenvolvimento das estruturas operatórias, canal de transmissão da cultura, passando a ser mediador social da sua apropriação pelo aluno. A atenção, antes voltada aos métodos de ensino, passa a ser dirigida aos processos de aprendizagem, ou seja, à interação do aluno com o conteúdo estudado, suas dificuldades e potencialidades. Dessa forma, são considerados aspectos como: conhecimento do educando e do que ele já sabe seu contexto social, ênfase na interatividade, na autonomia, na colaboração, na pedagogia do prazer e na incorporação das diferentes linguagens que permeiam o contexto social, especialmente a tecnológica. Vygotsky defende uma estreita relação entre pensamento e linguagem, constituindo-se esta o instrumento de relação entre as pessoas, e, por isso mesmo, bastante relevante na constituição dos sujeitos sociais (apud Ribeiro, 2005). A teoria sócio construtivista destaca, portanto, a linguagem como fator fundamental na aquisição da cultura, defendendo suas diversas formas como maneiras de interagir com outros, parceiros e tutores, para construir ambientes ricos de aprendizagem. A aprendizagem dá-se tanto explorando o ambiente, como através do diálogo, de instruções e da observação das ações dos outros. Nesse sentido, as tecnologias e mídias presentes na escola (TV, rádio, DVD, computador etc.) são excelentes ferramentas, pois além de possibilitarem novas linguagens, também estimulam a aprendizagem colaborativa. A educação está passando por um processo de mudança, decorrente das novas possibilidades de ensinar e de aprender, ofertadas pelas novas tecnologias. Novas formas de se comunicar, novas linguagens e, até mesmo, novos gêneros textuais vêm modificando as 17
  • 18. concepções de escola, de ensino, de aprendizagem e, consequentemente, dos papéis do professor e do aluno nesse processo. As mídias fazem parte do nosso dia a dia. A informação e o conhecimento não se encontram mais fechados no âmbito da escola. Assim, o desafio que se abre na educação, frente a esse novo contexto, é como preparar o professor para o uso competente dessas tecnologias e para orientar o aluno a utilizar o grande acervo de informações que elas proporcionam. Comportamentos e atitudes emergentes nos dias atuais são, possivelmente, resultados da invasão dos recursos midiáticos na vida pessoal. Portanto, criar espaços para o uso e a integração das mídias no processo educacional ajuda aos alunos a trazerem a sua realidade cotidiana para a sala de aula e a se expressarem conforme o mundo no qual estão inseridos. Dentro dessas transformações, destaca-se uma nova e significativa prática pedagógica: os projetos. Estes são formas eficientes e eficazes de se trabalhar o conhecimento de maneira construtiva e interdisciplinar, possibilitando o desenvolvimento da autonomia do aluno e do exercício de sua cidadania, através da aprendizagem significativa, em que o aluno passa a exercer um papel ativo, construindo e reconstruindo os conceitos curriculares e aqueles já construídos previamente por ele. A pedagogia de projetos encaixa-se perfeitamente na teoria sócio construtivista, que, assim como a escola, vê o aluno como um ser social, ético, responsável, solidário, e dinâmico; alguém que aprende e amplia o saber a partir das interações entre os indivíduos e com o conhecimento, possibilitando, dessa forma, a elaboração e a sistematização do saber individual. Compreende, ainda, que o conhecimento humano está enraízado numa atividade, numa ação real e que a criança incorpora ativamente práticas sociais já consolidadas na experiência humana e na cultura de que faz parte. À medida que vai ocorrendo esse processo de internalização, que parte do plano social para o individual, a criança vai aprendendo a organizar as suas funções mentais (VYGOTSKY, 1996). Essa compreensão de ser social vai além do entendimento de que os indivíduos precisam uns dos outros para viver e conviver; é assim que cada ser é mais que um internamente (GROSSI, 1993). Como bem o disse Paulo Freire, “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção ou a sua construção” (1996, p.25). Portanto, a construção da prática pedagógica está diretamente ligada à concepção de mundo, de homem e de conhecimento que fundamenta as relações cotidianas. Se não tivermos uma fundamentação teórica, nossa prática não terá uma direção segura. Repensar essa prática, tendo a realidade como referência, significa gerar um movimento constante de criação e recriação, de construção e desconstrução, afinal “o trabalho de ensinante está pautado na ação-reflexão-ação” (MARTINS, 1998, p.166). 18
  • 19. IV - OBJETIVOS 4.1 - GERAL Tornar a escola um espaço de formação de sujeitos críticos, criativos e reflexivos, verdadeiros cidadãos, capazes de atuar como agentes de transformação social, contribuindo, dessa forma, para uma sociedade mais justa, fraterna e solidária. 4.2 - ESPECÍFICOS · Desenvolver ações de caráter crítico e participativo, visando à democratização do processo pedagógico através do fortalecimento do currículo na prática escolar; · Desenvolver projetos pedagógicos, que contribuam para a aprendizagem significativa dos discentes; · Dinamizar a prática social da escola, estabelecendo interação e parcerias com a comunidade e instituições, no sentido de transformar a escola em uma entidade ativa e participativa; · Implementar mecanismos de capacitação dos diversos segmentos que constituem o corpo da escola; · Elevar o nível de aprendizagem e de frequência dos alunos; · Elaborar estratégias para combater a evasão e a repetência; · Promover a construção de valores e atitudes, tais como: autonomia, honestidade, responsabilidade, respeito, solidariedade, ética, entre outros, que possibilitem um convívio social mais humano e harmonioso; · Promover a inclusão social do aluno, através da inclusão escolar, isto é, do acesso de pessoas com necessidades educacionais especiais às classes regulares, e através da 19
  • 20. inclusão digital, possibilitando o domínio técnico e o uso responsável das diferentes tecnologias e mídias existentes na escola; · Trabalhar as diferentes linguagens e manifestações culturais, dotando o educando de ferramentas que levem à compreensão do universo onde ele vive e atua. V - PERFIL DO ALUNO A Escola Municipal Dinarte Mariz pretende contribuir para a formação de sujeitos críticos, reflexivos, éticos e participativos, com a capacidade de aprender a aprender, de compreender e vivenciar os valores que fundamentam a sociedade, de dominar as diferentes linguagens presentes no seu meio social, sejam elas tecnológicas, artísticas, matemáticas, gráficas, plásticas e/ou literárias; verdadeiros cidadãos, conscientes do seu entorno natural e social, dos seus direitos e deveres e capazes de interagir com a família e a comunidade, baseados em valores como responsabilidade, liberdade, solidariedade, tolerância, respeito e diálogo, bem como de se apropriarem da cultura de que fazem parte, desenvolvendo condições subjetivas para intervir na construção da história e na melhoria das suas condições de vida. 20
  • 21. VI - COMPETÊNCIAS E HABILIDADES As transformações que vêm ocorrendo no cenário educacional atual, modificando os modos de produção e apropriação dos saberes, os conceitos de educação, de competência, de habilidade e de profissional, exigem a reestruturação do ensino-aprendizagem, tanto no seu aspecto pedagógico como no didático. Vive-se hoje em uma sociedade complexa, consumista, globalizada, informatizada e competitiva, caracterizada pelas tensões e contradições, pela provisoriedade, pelas incertezas, onde não há respostas prontas nem definitivas. Nesse contexto, não basta somente dotar o aprendente dos conteúdos curriculares, mas buscar promover o aprender a aprender, criar situações para que o aluno se descubra como sujeito capaz, como protagonista de sua história individual e coletiva, atuando nesse mundo de incertezas. À escola, cabe mediar a construção da aprendizagem e o desenvolvimento de competências e habilidades pelo aprendente, para possibilitar sua participação na chamada sociedade do conhecimento. A escola deve criar condições para que o aluno aprenda a aprender, via situações em que ocorram aprendizagens diferenciadas, em que saberes, competências e habilidades sejam articulados. Vale salientar que, como os PCNs destacam, as competências e habilidades não eliminam os conteúdos, já que não podem se desenvolver no nada. É a partir dos conteúdos que são trabalhadas as competências e habilidades, sempre levando em conta a contextualização e a interdisciplinaridade. A formação por competências e habilidades rompe com a repetição e a padronização que marcam a conduta escolar, reafirmando a exigência de um novo paradigma pedagógico. Essas competências e habilidades também estão defendidas nas matrizes curriculares elaboradas pelos educadores, sob a coordenação da SME. Fundamentada, pois, nos PCNs e nas matrizes curriculares do município, a Escola Municipal Dinarte Mariz elege, entre outros, os seguintes conhecimentos e habilidades a serem desenvolvidos pelo aluno no decorrer do percurso escolar: 21
  • 22. 6.1 - EDUCAÇÃO INFANTIL 1 - Comunicar ideias, desejos, necessidades e sentimentos em diferentes linguagens e em atividades e brincadeiras cotidianas. 2 - Contar e recontar histórias, descrevendo personagens, cenários e objetos. 3 - Reproduzir oralmente jogos verbais (parlendas, jogos cantados, poesias, rimas, trava-línguas, quadrinhas). 4 - Interpretar histórias, gravuras, conversas, explicações. 5 - Narrar fatos em sequência causal e temporal. 6 - Respeitar as regras do convívio social (utilizar as palavras: desculpe, por favor, com licença, obrigada). 7 - Diferenciar letras, números e desenhos. 8 - Reconhecer e escrever o próprio nome. 9 - Produzir textos orais, individual ou coletivamente. 10 - Escolher livros para apreciar e ler. 11 - Reconhecer e escrever letras, números e palavras. 12 - Participar ativamente de jogos, brincadeiras e outras atividades prazerosas. 13 - Apresentar hábitos de higiene. 14 - Resolver situações-problema com autonomia. 15 - Demonstrar criatividade e iniciativa. 16 - Ser capaz de se concentrar durante a execução de diferentes atividades. 17 - Demonstrar organização e responsabilidade com seus pertences e material de uso comum. 18 - Demonstrar noções de classificação, seriação, ordenação e conservação de objetos. 19 - Realizar contagem oral. 20 - Comparar e utilizar diferentes unidades de medidas. (metro, peso, volume). 21 - Reconhecer e nomear formas geométricas (objetos, figuras, formas, contornos, faces, tridimensionalidades). 22 - Apresentar noções de lateralidade (direita, esquerda, frente, atrás). 23 - Demonstrar motricidade fina (rasgar, modelar, picar, amassar, colar, dobrar, encaixar, empilhar). 24 - Demonstrar motricidade ampla (virar cambalhota, arrastar, correr, saltar, subir,descer, rolar, engatinhar). 25 - Desenhar (dar formas). 26 - Identificar e nomear partes do corpo. 27 - Demonstrar equilíbrio e ritmo nos movimentos corporais. 22
  • 23. 28 - Utilizar, de forma adequada, os talheres. 29 - Executar procedimentos de musicalização (cantar, ouvir, altura, timbre.). 30 - Estabelecer relação entre tempo e espaço. 31 - Descobrir as possibilidades de transformação e manipulação dos materiais (explorar formas, cores e texturas). 32 - Demonstrar curiosidade e interesse pelo ambiente onde vive e convive. 33 - Reconhecer os diferentes tipos de gêneros musicais. 34 - Levantar hipóteses para solucionar situações-problema. 35 - Reconhecer diferentes características do contexto musical geradas pelo silêncio e pelos sons: altura (graves e agudos), duração (curtos e longos), intensidade (fracos e fortes) e timbre. 36 - Ser pontual e assíduo. 37 - Valorizar o diálogo como forma de lidar com os conflitos. 38 - Relacionar-se com outras crianças. 39 - Aceitar atividades em grupos. 40 - Aceitar demonstração de afeto e demonstrar afeto às pessoas de seu convívio escolar e familiar. 41 - Elaborar e responder perguntas. 42 - Saber ouvir o outro. 43 - Identificar os diversos materiais de leitura como fábulas, contos, poemas, músicas, gibis etc. 44 - Desenvolver a oralidade, atenção e percepção auditiva e visual. 6.2 - ENSINO FUNDAMENTAL 6.2.1 - CICLO DA INFÂNCIA Os objetivos do Ciclo da Infância (CI) adequam-se aos objetivos estabelecidos na Resolução Municipal nº 01/2009, que regulamenta o Ensino Fundamental do município de Mossoró, buscando, além das habilidades e competências referentes a todas as áreas de conhecimento defendidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e nas matrizes curriculares do município: 1 - promover a aprendizagem do aprendente, através da interação com o meio físico e sociocultural, levando em conta o estilo e o tempo de alfabetização de cada um; 2 - possibilitar ao ensinante o redimensionamento da sua prática pedagógica, dando-lhe condições de diminuir ou extinguir o fracasso escolar, a partir da assunção de uma nova postura frente ao ensino e à aprendizagem; 23
  • 24. 3 - criar situações, em todas as etapas do CI, que possibilitem o pleno desenvolvimento de todas as cognições do aluno. 6.2.2 - REGIME ANUAL MATEMÁTICA 1- Compreender a Matemática como construção humana, relacionando o seu desenvolvimento com a transformação da sociedade. 2 - Ampliar formas de raciocínio e processos mentais por meio de indução, dedução, analogia e estimativa, utilizando conceitos e procedimentos matemáticos. 3- Construir, ampliar e utilizar conceitos de números naturais, inteiros e racionais, o conhecimento geométrico, conceitos algébricos e noções de variação de grandezas e medidas para explicar fenômenos, compreender e representar a realidade, agir sobre ela e solucionar problemas do cotidiano. 4 - Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de tendência, extrapolação, interpolação e interpretação. 5 - Compreender conceitos, estratégias e situações matemáticas numéricas para aplicá-los a situações diversas no contexto das ciências, da tecnologia e da atividade cotidiana. 6 - Identificar e interpretar conceitos e procedimentos matemáticos expressos em diferentes formas, utilizando-os para construir argumentos consistentes, para explicar fenômenos ou fatos do cotidiano e para construir formas de raciocínio que permitam aplicar estratégias para a resolução de problemas. 7 - Selecionar e relacionar informações referentes a estimativas ou outras formas de mensuração de fenômenos de natureza qualquer, com a construção de argumentação que possibilitem sua compreensão. 8 - Reconhecer propostas adequadas de ação sobre a realidade, utilizando medidas e estimativas. 9 - Identificar grandezas direta e inversamente proporcionais e interpretar a notação usual de porcentagem. 10 - Identificar e avaliar a variação de grandezas para explicar fenômenos naturais, processos socioeconômicos e da produção tecnológica. 24
  • 25. 11 - Utilizar expressões algébricas e equações de 1° e 2° graus para modelar e resolver problemas. 12 - Identificar, interpretar e utilizar a linguagem algébrica como uma generalização de conceitos aritméticos. 13 - Identificar, interpretar e construir conceitos, estratégias e situações matemáticas numéricas aplicadas em contextos diversos da ciência e da tecnologia. LÍNGUA PORTUGUESA, LÍNGUA ESTRANGEIRA, EDUCAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCAÇÃO FÍSICA 1 - Saber utilizar as linguagens matemática, artística e científica. 2 - Construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas. 3 - Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema. 4 - Reconhecer as diferentes linguagens como elementos integradores dos sistemas de comunicação, construindo uma consciência crítica sobre os usos que se fazem delas. 5 - Construir conhecimentos sobre organização textual em Língua Estrangeira e na língua materna, aplicando-os em diferentes situações de comunicação. 6 - Reconhecer em textos os procedimentos de persuasão utilizados pelo autor, inferindo suas possíveis intenções. 7 - Identificar, em textos de diferentes gêneros, as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro (situações de formalidade e coloquialidade). 8 - Compreender a arte e a cultura corporal como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, conhecendo e respeitando o patrimônio cultural, com base na identificação de padrões estéticos e cinestésicos de diferentes grupos socioculturais. 9 - Compreender as relações entre arte e a leitura da realidade, por meio da reflexão e investigação do processo artístico e do reconhecimento dos materiais e procedimentos usados no contexto cultural de produção da arte. 10 - Compreender as relações entre o texto literário e o contexto histórico, social, político e cultural, valorizando a literatura como patrimônio nacional. 11 - Utilizar a língua materna para estruturar a experiência e explicar a realidade, analisando criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio. 25
  • 26. 12 - Reconhecer e valorizar a linguagem de seu grupo social e as diferentes variedades do português, procurando combater o preconceito linguístico. 13 - Distinguir os diferentes recursos das linguagens, utilizados em diferentes sistemas de comunicação e informação, usando-os para resolver problemas do dia a dia. 14 - Inferir a função de um texto pela interpretação de elementos da sua organização. 15 - Identificar recursos verbais e não verbais na organização de um texto. 16 - Identificar em manifestações culturais elementos históricos e sociais. 17 - Reconhecer os valores culturais representados em outras línguas e suas relações com a língua materna. 18 - Identificar e comparar manifestações estéticas e/ou cinestésicas em diferentes contextos. 19 - Analisar, nas diferentes manifestações culturais, os fatores de construção de identidade e de estabelecimento de diferenças sociais e históricas. 20 - Posicionar-se criticamente sobre os valores sociais expressos nas manifestações culturais: padrões de beleza, caracterizações estereotipadas e preconceitos. 21 - Reconhecer diferentes padrões artísticos, associando-os ao seu contexto de produção. 22 - Utilizar os conhecimentos sobre a relação entre arte e realidade, para atribuir um sentido para uma obra artística, relacionando-o a possível leitura em diferentes épocas. 23 - Reconhecer a obra de arte como fator de promoção dos direitos e valores humanos. 24 - Identificar em um texto literário as relações entre tema, estilo e contexto histórico de produção. 25 - Reconhecer a importância do patrimônio linguístico e literário para a preservação da memória e da identidade nacional. 26 - Reconhecer temas, gêneros, suportes textuais, formas e recursos expressivos da língua. 27 - Identificar os elementos organizacionais e estruturais de textos de diferentes gêneros e as diferentes funções da linguagem presentes nas situações de comunicação. 28 - Relacionar textos a um dado contexto (histórico, social, político, cultural etc.), identificando as marcas de valores e intenções que expressam interesses políticos, ideológicos e econômicos. 29 - Distinguir as diversas variedades linguísticas, verificando sua adequação em diferentes situações de interlocução. 30 - Localizar informações implícitas e explícitas em textos diversos. 31 - Inferir sentido de palavra ou expressão a partir de um dado contexto. 32 - Ordenar as partes de um texto lido. 33 - Relatar, de forma oral ou escrita, experiências do dia a dia. 34 - Opinar e comentar histórias lidas ou ouvidas. 35 - Dialogar sobre temas variados, alternando fala e escuta. 26
  • 27. HISTÓRIA E GEOGRAFIA 1 - Compreender processos sociais, utilizando conhecimentos históricos e geográficos. 2 - Compreender o papel das sociedades no processo de produção do espaço, do território, da paisagem e do lugar. 3 - Compreender a importância do patrimônio cultural e respeitar a diversidade étnica. 4 - Compreender e valorizar os fundamentos da cidadania e da democracia, de forma a favorecer uma atuação consciente do indivíduo na sociedade. 5 - Compreender o processo histórico de ocupação do território e a formação da sociedade brasileira. 6 - Interpretar a formação e organização do espaço geográfico brasileiro, considerando diferentes escalas. 7 - Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente. 8 - Compreender a organização política e econômica das sociedades contemporâneas. 9 - Compreender os processos de formação das instituições sociais e políticas a partir de diferentes formas de regulamentação das sociedades e do espaço geográfico. 10 - Identificar diferentes formas de representação de fatos e fenômenos histórico-geográficos. 11 - Reconhecer transformações temporais e espaciais na realidade. 12 - Interpretar realidades históricas e geográficas, estabelecendo relações entre diferentes fatos e processos sociais. 13 - Considerar o respeito aos valores humanos e à diversidade sociocultural, nas análises de fatos e processos históricos e geográficos. 14 - Identificar fenômenos e fatos histórico-geográficos e suas dimensões espaciais e temporais, utilizando mapas e gráficos. 15 - Interpretar situações histórico-geográficas da sociedade brasileira referentes à constituição do espaço, do território, da paisagem e/ou do lugar. 27
  • 28. 16 - Comparar os processos de formação socioeconômicos e geográficos da sociedade brasileira e propostas de soluções para problemas de natureza socioambiental, respeitando valores humanos e a diversidade sociocultural. 17 - Reconhecer a diversidade, a importância e as características dos diferentes patrimônios étnico-culturais e artísticos em diferentes sociedades para a preservação das memórias e das identidades nacionais. 18 - Identificar em diferentes documentos históricos os fundamentos da cidadania e da democracia presentes na vida social. 19 - Caracterizar as lutas sociais, em prol da cidadania e da democracia, em diversos momentos históricos. 20 - Relacionar os fundamentos da cidadania e da democracia, do presente e do passado, aos valores éticos e morais na vida cotidiana. 21 - Relacionar situações da vida cotidiana a preconceitos étnicos, culturais, religiosos e de qualquer outra natureza. 22 - Reconhecer, em diferentes documentos históricos e geográficos, vários movimentos sociais brasileiros e seu papel na transformação da realidade. 23 - Interpretar o processo de ocupação e formação da sociedade brasileira, a partir da análise de fatos e processos históricos. 24 - Avaliar propostas para superação dos desafios sociais, políticos e econômicos enfrentados pela sociedade brasileira na construção de sua identidade nacional. 25 - Identificar representações do espaço geográfico em textos científicos, imagens, fotos, gráficos, etc. 26 - Analisar interações entre sociedade e natureza na organização do espaço histórico e geográfico, envolvendo a cidade e o campo. 27 - A partir de interpretações cartográficas do espaço geográfico brasileiro, estabelecer propostas de intervenção solidária para consolidação dos valores humanos e do equilíbrio ambiental. 28 - Associar as características do ambiente (local ou regional) à vida pessoal e social. 29 - Identificar a presença dos recursos naturais na organização do espaço geográfico, relacionando transformações naturais e intervenção humana. 30 - Relacionar a diversidade morfoclimática do território brasileiro com a distribuição dos recursos naturais. 31 - Analisar criticamente as implicações sociais e ambientais do uso das tecnologias em diferentes contextos histórico-geográficos. 32 - Identificar aspectos da realidade econômico-social de um país ou região, a partir de indicadores socioeconômicos graficamente representados. 28
  • 29. 33 - Caracterizar formas de circulação de informação, capitais, mercadorias e serviços no tempo e no espaço. 34 - Comparar os diferentes modos de vida das populações, utilizando dados sobre produção, circulação e consumo. 35 - Comparar organizações políticas, econômicas e sociais no mundo contemporâneo, na identificação de propostas que propiciem equidade na qualidade de vida de sua população. 36 - Estabelecer relações entre os processos de formação das instituições sociais e políticas. 37 - Comparar propostas e ações das instituições sociais e políticas, no enfrentamento de problemas de ordem econômico-social. CIÊNCIAS NATURAIS 1 - Compreender a ciência como atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem social, econômica, política e cultural. 2 - Compreender conhecimentos científicos e tecnológicos como meios para suprir necessidades humanas, identificando os riscos e benefícios de suas aplicações. 3 - Compreender a natureza como um sistema dinâmico e o ser humano como um de seus agentes de transformações. 4 - Compreender a saúde como bem pessoal e ambiental que deve ser promovido por meio de diferentes agentes, de forma individual e coletiva. 5 - Compreender o próprio corpo e a sexualidade como elementos de realização humana, valorizando e desenvolvendo a formação de hábitos de autoestima e de respeito a si mesmo e ao outro. 6 - Aplicar conhecimentos e tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos relevantes para a vida. 7 - Diagnosticar problemas, formular questões e propor soluções a partir de conhecimentos das ciências naturais em diferentes contextos. 8 - Reconhecer e avaliar a disponibilidade de recursos materiais e energéticos na natureza e os processos para sua obtenção e utilização. 9 - Relacionar diferentes explicações propostas para um mesmo fenômeno natural, na perspectiva histórica do conhecimento científico. 10 - Selecionar argumentos científico-tecnológicos que pretendam explicar fenômenos sociais, econômicos e ambientais do passado e do presente. 11 - Identificar processos e substâncias utilizados na produção e conservação dos alimentos e outros produtos de uso comum, avaliando riscos e benefícios dessa utilização para a saúde pessoal. 29
  • 30. 12 - Associar a solução de problemas da comunicação, transporte, saúde (como epidemias) ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico. 13 - Selecionar, dentre as diferentes formas de se obter um mesmo recurso material ou energético, as mais adequadas ou viáveis para suprir as necessidades de determinada região. 14 - Identificar, descrever e comparar diferentes seres vivos que habitam diferentes ambientes, segundo suas características ecológicas. 15 - Identificar, em situações reais, perturbações ambientais ou medidas de recuperação. 16 - Relacionar transferência de energia e ciclo de matéria a diferentes processos (alimentação, fotossíntese, respiração e decomposição). 17 - Relacionar, no espaço ou no tempo, mudanças na qualidade do solo, da água ou do ar, devido às intervenções humanas. 18 - Propor alternativas de produção que minimizem os danos ao ambiente provocados por atividades industriais ou agrícolas. 19 - Identificar e interpretar a variação dos indicadores de saúde e de desenvolvimento humano, a partir de dados apresentados em gráficos, tabelas ou textos discursivos. 20 - Associar a qualidade de vida, em diferentes faixas etárias e em diferentes regiões, a fatores sociais e ambientais que contribuam para isso. 21 - Representar (localizar, nomear, descrever) órgãos ou sistemas do corpo humano, identificando hábitos de manutenção da saúde, funções, disfunções ou doenças a eles relacionadas. 22 - Relacionar saúde a hábitos alimentares e atividade física, evitando o uso de medicamentos e outras drogas. 23 - Analisar o funcionamento de métodos anticoncepcionais e reconhecer a importância de alguns deles na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, considerando diferentes momentos do desenvolvimento sexual e psíquico do ser humano. 24 - Associar procedimentos, precauções ou outras informações expressas em rótulos, bulas ou manuais de produtos de uso cotidiano a características de substâncias que os constituem. 25 - Examinar a composição de produtos de uso cotidiano (limpeza doméstica, higiene pessoal, alimentos, medicamentos ou outros). 26 - Comparar, entre diversos bens de consumo, o mais adequado à determinada finalidade, baseando-se nas propriedades das substâncias que os constituem, ou outras características relevantes. 27 - Selecionar testes de controle ou outros parâmetros de qualidade de produtos, conforme determinados argumentos ou explicações, tendo em vista a defesa do consumidor. 28 - Diagnosticar situações do cotidiano em que ocorrem desperdícios de energia ou matéria e propor formas de minimizá-las. 30
  • 31. 29 - Combinar leituras, observações, experimentações e outros procedimentos para diagnosticar e enfrentar um dado problema. 30 - Analisar o uso de procedimentos, de equipamentos ou dos resultados por eles obtidos, para uma dada finalidade prática ou para a investigação de fenômenos. 31 - Comparar procedimentos propostos para o enfrentamento de um problema real, decidindo os que melhor atendem ao interesse coletivo, utilizando informações científicas. 32 - Reconhecer e/ou empregar linguagem científica (nomes, gráficos, símbolos e representações) relativa à Terra e ao sistema solar. 33 - Relacionar diferentes fenômenos cíclicos como: dia noite, estações do ano, climas e eclipses aos movimentos da Terra e da Lua. 34 - Fazer previsões sobre marés, eclipses ou fases da Lua a partir de uma dada configuração das posições relativas da Terra, Sol e Lua ou outras informações dadas. 35 - Relacionar diferentes recursos naturais - seres vivos, materiais ou energia - a bens de consumo utilizados no cotidiano. 36 - Investigar o significado e a importância da água e de seu ciclo nas condições sociais e ambientais. 37 - Analisar propostas para o uso de materiais e recursos energéticos, tendo em vista o desenvolvimento sustentável, considerando-se as características e disponibilidades regionais (de subsolo, vegetação, rios, ventos, oceanos, etc.). 31
  • 32. VII - COMPONENTES CURRICULARES 7.1- EDUCAÇÃO INFANTIL Linguagem oral e escrita Matemática Natureza e Sociedade Artes Visuais Música Movimento 7.2- ENSINO FUNDAMENTAL Língua Portuguesa Matemática História Geografia Artes Língua Estrangeira (Inglês) Educação Física Ensino Religioso Temas Transversais: Ética, Pluralidade Cultural, Meio Ambiente, Saúde, Trabalho e Consumo e Orientação Sexual. 32
  • 33. VIII - PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Tendo em vista que o objetivo central da escola é possibilitar o desenvolvimento pleno do educando via construção do conhecimento, exploração das suas potencialidades e inserção no ambiente social, sua metodologia de trabalho deve favorecer a vinculação dos conteúdos curriculares com os interesses dos alunos, de forma que estes possam reconhecer nos assuntos estudados um instrumental ao seu esforço de compreender a realidade. Esta proposta seguirá desse modo, passos que conduzam para a concretização dessa finalidade. A integração biológica, psicológica, afetiva e sociocultural do aprendente, bem como o desenvolvimento de sua capacidade em resolver situações-problema do cotidiano, com distintos graus de complexidade, em atuar crítica e reflexivamente no seu entorno, serão concretizadas através de diferentes atividades, continuamente planejadas e reformuladas, objetivando levá-lo a explorar e descobrir todas as possibilidades do seu corpo, das relações espaciais, temporais e socioculturais, desenvolvendo, assim, sua capacidade de observar, refletir e pensar. Nessas situações, o aluno vai construir e reconstruir os saberes, utilizando os conteúdos para exercitar habilidades e competências. Pelo fato de a escola ser um todo unificado, na qual todos caminham rumo ao mesmo objetivo, procura-se desenvolver atividades de formação e capacitação para todos os segmentos da instituição escolar, em especial para os professores e apoio pedagógico. Para isso, estimula-se a participação, sempre que possível, em palestras, oficinas, cursos, seminários, tendo em vista que a formação contínua é primordial para aqueles envolvidos no processo ensino-aprendizagem e que a reflexão sobre a ação possibilita a revisão e reformulação constantes da prática educativa. Por defender a construção e o exercício do pensamento, da inteligência e do conhecimento via interação no grupo, já que é ali que ocorre a troca e o confronto de ideias, a escola acredita ser essencial à convivência do aprendiz com a divergência, com o conflito e com as diferenças próprias da vivência em sociedade, a fim de poder construir seu próprio conhecimento e desenvolver valores como respeito, solidariedade, cooperação, diálogo e responsabilidade. Contudo, esta construção está condicionada à motivação de aprender, 33
  • 34. despertada, entre outras razões, por situações de ensino desafiadoras, que tornam o conteúdo escolar significativo e atrativo. Outro procedimento igualmente importante nesta proposta é o de relacionar as experiências do dia a dia do aluno com o conteúdo escolar, a fim de contextualizá-lo, permitindo-lhe a compreensão e a sistematização do conhecimento informal, proporcionado pelo meio. Estratégias como leitura de textos significativos, retirados de fontes variadas; produção de textos, adequados às diferentes situações e contextos comunicacionais; pesquisas em livros didáticos, na Internet, em fontes impressas, em espaços e setores da comunidade; experimentos vinculados a projetos de estudos específicos nas várias áreas curriculares; participação em eventos cívicos e comemorativos, em viagens de integração e socialização; visitas a exposições, mostras e eventos culturais também constituirão passos metodológicos em todas as áreas de conhecimentos. Além disso, a escola conta com um laboratório de informática, instrumento fundamental na formação de competências e habilidades e em estudos, interações sociais, pesquisas e trabalhos. Tudo isso a fim de que o aluno possa desenvolver estratégias para resolver conflitos, possa cooperar, viver com normas, cumprir com seus deveres, conhecer e fazer uso dos seus direitos como cidadão, ser ético, democrático, participativo, aberto ao diálogo, convivendo de forma harmônica na diversidade de seu grupo social. O professor como mediador e facilitador da aprendizagem, deve ser presença constante na dinâmica do ensino, criando espaços e desafios cognitivos para o aluno, auxiliando-o e assessorando-o no processo de construção, dando-lhe, assim, condições de ultrapassar a Zona de Desenvolvimento Real e atingir a Zona de Desenvolvimento Proximal (Vygotsky). Dessa forma, o professor assume a postura de orientador no processo de interação dos alunos com o meio social, com o conhecimento e entre si. Seu papel é o de planejador, incentivador e administrador da curiosidade do aluno em relação a si mesmo e ao mundo que o cerca e estimulador da sua criatividade e criticidade. Portanto, a ação do aluno dentro do processo pedagógico, passa a ser reflexo da criatividade, da competência e do envolvimento do professor. A Escola Municipal Dinarte Mariz defende como metodologia de trabalho o uso de projetos, pois deseja cumprir com sua função social de preparar o aluno para atuar, de forma crítica e criativa, nas situações diversas com que se depara fora do ambiente escolar. Por sua organização fragmentada, a começar pelas áreas curriculares, a instituição escolar, de uma forma geral, corre o risco de transformar o saber sistematizado em algo estanque, sem levar em conta suas diferentes e complexas facetas e as relações que ele estabelece com outros conhecimentos conceituais ou de mundo. Desta forma, os interesses, o conhecimento prévio e os diferentes ritmos de aprendizagem de cada aluno são ignorados, tornando o processo 34
  • 35. ensino-aprendizagem monótono e desinteressante, tanto para o aluno quanto para o professor, que não vê resultado naquilo que faz. O trabalho por projetos vem, assim, inserir a escola no mundo do aluno tornando o conhecimento estudado significativo e contextualizado, provocando no mesmo a motivação para aprender. Nos projetos, o aluno interage com o conhecimento, transforma-o, critica-o, reflete sobre ele e sobre o seu próprio aprender, aplica-o à sua realidade cotidiana, tornando-se seu autor. Ele passa a exercer a cidadania na sua escola, na sua própria aprendizagem e, como consequência, na sua própria vida. Os projetos possibilitam, ainda, o favorecimento da interdisciplinaridade e o uso de diferentes tipos de conhecimento, já que o trabalho é desenvolvido cooperativamente. Além disso, a capacidade de mesclar, via mídias, diferentes formas de linguagens (TV, vídeo, internet, revistas, jornais, livros, câmera fotográfica etc) com os conhecimentos a serem construídos pelos alunos, é outro aspecto importante ofertado pelos projetos. A Escola Municipal Dinarte Mariz concebe o ensino-aprendizagem como construção do conhecimento, o desenvolvimento pleno das potencialidades do aluno e sua inserção no ambiente social utilizando, para isso, os conteúdos curriculares da base nacional comum e os temas transversais, trabalhados em sua contextualização. Sua metodologia de ensino procura, assim, concretizar essa visão do processo educativo, em todos os níveis de ensino ali oferecidos. 35
  • 36. IX - ESTRUTURA CURRICULAR A Escola Municipal Dinarte Mariz, oferta a Educação Infantil e o Ensino Fundamental. A organização dos componentes curriculares é feita de acordo com o nível de ensino ofertado pela escola. Na Educação Infantil, os conteúdos são distribuidos por eixos; já no Ensino Fundamental, a divisão dá-se por ciclos (Ciclo da Infância), por disciplina e por ano (Regime Anual). O Ensino Fundamental tem duração de nove anos e é dividido em duas etapas, de cinco e quatro anos, respectivamente. A primeira etapa é formada pelo Ciclo da Infância, de duração de três anos, e pelo 4º e 5º ano do Regime Anual. A segunda etapa insere-se no Regime Anual e corresponde aos últimos anos do Ensino Fundamental - 6º ao 9º. Cada ano é formado por duzentos dias letivos, ofertados a todos os alunos; no Ensino Fundamental, há ainda o acréscimo do tempo reservado à Recuperação Final, para os educandos que não satisfizerem os critérios exigidos para sua promoção direta para o próximo ano escolar. As disciplinas do currículo são ministradas respeitando o ritmo e as limitações de cada aluno. Os conteúdos das áreas de conhecimento devem estar articulados com as experiências de vida do aluno, problematizando temas relacionados à saúde, sexualidade, vida familiar e social, meio ambiente, trabalho, cultura e linguagem, podendo ser ministrados de forma interdisciplinar e transdiciplinar, buscando maximizar as potencialidades e respeitando o ritmo próprio de aprendizagem e desempenho de cada um. Além dos conteúdos curriculares e dos temas transversais, a cultura, a história, a arte, o lazer e aspectos da vida da comunidade local e regional também são abordados em sala de aula, contribuindo para o desenvolvimento pleno da cidadania do educando. No 4º e 5º ano, a ênfase da organização curricular volta-se para a construção de conceitos e o desenvolvimento de habilidades e competências; do 6º ao 9º ano, o currículo é formado pelas disciplinas da Base Comum e Parte Diversificada, trabalhadas de forma interdisciplinar e contextualizada, procurando desenvolver habilidades, competências e atitudes que capacitem o aprendiz para viver em sociedade de forma plena. 36
  • 37. A carga horária de cada componente curricular é distribuída conforme orientações dos documentos oficiais que regem a educação nacional e municipal (cf. tabela 1). A escola organiza seu Calendário Anual, segundo orientações da SME Secretaria Municipal de Educação. (cf. tabela 2). A carga horária semanal na Educação Infantil é de 20 horas (cf. tabela 3). Já no Regime Anual é de vinte e cinco horas-aula, de cinquenta minutos cada uma (cf. tabela 4 e 5). Para a enturmação e classificação, são utilizados os critérios da idade cronológica, da progressão continuada, do aproveitamento de estudo e da transferência, conforme a Resolução Municipal Nº 002/1999. X - TEMPO ESCOLAR A Escola Municipal Dinarte Mariz procurará sempre desenvolver atividades de integração, de formação e capacitação no ambiente de trabalho, envolvendo todos os seus segmentos. Haverá, quinzenalmente, encontros nos quais serão discutidas e refletidas questões de ordem pedagógica, bem como serão ofertadas palestras, estudos e oficinas. Além disso, a escola estimulará a formação continuada do seu profissional, incentivando-o a participar dos cursos e capacitações oferecidas pelas Secretarias Municipais de Mossoró. Serão celebradas as datas cívicas, religiosas e comemorativas, como Dia das Mães, Dia do Professor, Dia do Estudante, Natal etc. O Calendário Escolar Anual (Cf. tabela 2) abrangerá esses momentos. Haverá, ainda, um horário escolar, tanto para a Educação Infantil (Cf. tabela 3) quanto para o Ensino Fundamental (Cf. tabela 4 e 5), para organizar o desenvolvimento das atividades curriculares. O planejamento pedagógico deverá acontecer mensalmente com todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem, sendo que no decorrer do ano, todas as atividades desenvolvidas deverão passar por avaliação e, quando necessário, ser replanejadas. 37
  • 38. XI - CONVIVÊNCIA ESCOLAR A escola, vista como um todo deve ser um espaço prazeroso, uma comunidade, onde todos compartilhem objetivos e sintam-se responsáveis pelo seu crescimento e pelo desenvolvimento de suas atividades no cumprimento de suas funções educativas. Deve, ainda, ter autonomia e liberdade para adaptar os conteúdos curriculares à sua realidade e às suas necessidades, para definir seu Projeto Político Pedagógico, sua metodologia, assim como para gerenciar os recursos humanos, materiais e financeiros de que dispõe, utilizando, de forma adequada, seu tempo e espaço físico, na busca de um ensino de qualidade. Na Escola Municipal Dinarte Mariz, a articulação entre os diferentes setores e níveis de ensino dá-se de forma aberta e participativa, através dos variados eventos promovidos pela escola, tais como: celebrações, reuniões, encontros pedagógicos, passeios, conversas formais e informais etc. Os conflitos, existentes em todo grupo social, são resolvidos via diálogo entre as partes envolvidas. Além disso, busca-se analisar suas causas, a fim de encontrar as melhores alternativas de solucioná-las e transformá-las em lições positivas para a convivência cotidiana. A instituição escolar dispõe de um Conselho Escolar, órgão colegiado, de natureza consultiva, deliberativa e fiscal, sem remuneração, que não tem caráter político-partidário, religioso, racial nem fins lucrativos. Composto por membro nato, a Diretora da escola, e por representantes de todos os segmentos da comunidade escolar (professores, alunos, comunidade, pais e funcionários), o Conselho de Escola é escolhido a cada dois anos, através de eleição direta, em que todo os servidores em efetivo exercício na escola, pais ou responsáveis por alunos e alunos efetivamente matriculados ( maiores de 11 anos) têm direito a voto. O Conselho Escolar tem por finalidade efetivar a gestão escolar, articulando uma ação colegiada, promovendo a articulação entre os setores técnico, administrativo e pedagógico da comunidade escolar, constituindo-se no órgão máximo de direção. Sua 38
  • 39. atividade estará integrada à atividade dos profissionais que atuam na escola, preservada a especificidade de cada área de atuação. A presença da família no espaço escolar é indispensável para o desenvolvimento e acompanhamento do processo educacional do aprendiz. A Escola Municipal Dinarte Mariz reconhece que, para o bom andamento e satisfatório conhecimento da realidade familiar do aluno, é necessário o constante diálogo entre a instituição e a família. Por essa razão, adota alguns procedimentos que visam facilitar a comunicação entre os pais e a escola: informativos da frequência e do resultado entregues mensalmente/bimestralmente às famílias e encontros pedagógicos durante o ano letivo, em geral bimestralmente, para esclarecimento de assuntos específicos da vida escolar do aluno e para atividades de formação, como palestras e/ou oficinas oferecidas na escola. A família também é convidada a participar dos eventos realizados na escola, tais como: celebração pascal, dia das mães, dia dos pais, escola de pais, dia da avó, entre outros. As relações pessoais no ambiente de trabalho da Escola Municipal Dinarte Mariz são dialógicas e democráticas, baseadas no respeito ao próximo e à instituição, cada um exercendo seu papel em prol do sucesso do processo ensino-aprendizagem, como segue: Diretora Garantir o bom funcionamento da escola, para que esta cumpra sua função social na construção do conhecimento, sendo responsável pela organização dos aspectos administrativos, financeiros e pedagógicos, em consonância com a política educacional da Secretaria Municipal de Educação e pelo bom andamento das relações dentro da escola e desta com a comunidade onde está inserida. Vice-Diretor Integrar a direção da escola, assessorando e substituindo o diretor em todas as questões legais, administrativas e pedagógicas. Equipe Pedagógica Assessorar a direção, professores, alunos, pais e comunidade como mediadora da integração, da política educacional e produtiva ensino aprendizagem, coordenando, analisando e acompanhando as ações administrativo-financeiras e pedagógicas tendo em vista um desempenho eficiente e eficaz no desenvolvimento do trabalho educacional. Professores 39
  • 40. Orientar, coordenar, mediar, facilitar articular e estimular a aprendizagem, buscando junto ao aluno oportunidades de trabalho desafiadoras e criando condições pedagógicas necessárias ao aprender a aprender, isto é, uma aprendizagem numa perspectiva de preparação contínua para a vida e ao desenvolvimento de atitudes, valores, habilidades e competências que o ajudem a atuar de forma plena na sociedade de que faz parte. Secretaria Registrar e manter organizada toda a documentação da escola. Pessoal de Apoio Executar a limpeza geral, zelar pela conservação da escola, para manter a higiene e uso do prédio, bem como vigiar e guardar as dependências, instalações e equipamento da escola. Bibliotecária Orientar, registrar, organizar, conservar e cuidar de toda a movimentação da biblioteca. Supervisor Acompanhar o Livro Ponto e o Diário de Classe dos professores; seguir, ao lado da direção, o aproveitamento escolar, responsabilizando-se também pelos resultados finais; ser parceiro e assistente do professor, no sentido de conhecer e analisar todos os recursos disponíveis na escola, buscando sua melhor utilização; articular, sistematizar e organizar o processo pedagógico. Dinamizador do laboratório de informática Orientar o professor, no planejamento e desenvolvimento de atividades promotoras do processo educacional, viabilizando o aprendizado via computador e demais tecnologias presentes na escola; atender aos alunos no laboratório, sozinhos ou acompanhados de seus professores de sala de aula; motivar para que professor, aluno, e qualquer outro membro da comunidade escolar utilizem o laboratório de informática; zelar pela ambientalização da sala e pela manutenção e organização dos softwares e hardwares do laboratório. 40
  • 41. XII - SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DO PPP E DA APRENDIZAGEM DO ALUNO A avaliação, entendida como processo diagnóstico, contínuo, formativo e sistemático, exerce um papel abrangente e fundamental na prática pedagógica, servindo de norte na solução das dificuldades encontradas ao longo da construção do conhecimento. 12. 1 - Avaliação do Projeto Político-Pedagógico Esta proposta pedagógica será, portanto, avaliada continuamente, por toda a comunidade escolar, a cada dois anos. Ela servirá, ainda, como referência no desenvolvimento de todas as atividades realizadas na escola, proporcionando a toda a comunidade escolar a oportunidade de direcionar e redirecionar o processo ensino-aprendizagem, de planejar, replanejar, diagnosticar e avaliar os resultados, tendo como parâmetros os objetivos definidos. 12.2 - Avaliação da aprendizagem do aluno A avaliação da aprendizagem do aluno é regulamentada pela LDB, pelas Normas de Avaliação Estaduais e Municipais e pelo Regimento da escola, compreendendo todas as dimensões do comportamento do aluno: aspectos cognitivos, afetivos e psicomotores, prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, isto é, o processo sobre o produto da aprendizagem. Este processo não pode prescindir da autoavaliação, tanto do segmento pedagógico quanto do administrativo ou de apoio, possibilitando a reflexão sobre a prática e seu redirecionamento. A escola elege alguns critérios de avaliação. Eles contemplam os aspectos de compreensão; domínio dos conteúdos e informações; autonomia no processo de aprendizagem; construção do conhecimento; capacidade de fazer inferências e estabelecer relações com outras áreas curriculares e/ou com a vida cotidiana; e, consideração dos fatores que influenciam, positiva ou negativamente, a aprendizagem, para uma adequada intervenção. 41
  • 42. Esses critérios são direcionados para as aprendizagens, indispensáveis em cada área curricular, série e ciclo, e devem orientar a análise do ensino e as inovações na proposta curricular. Avaliar constitui um processo constante, baseado nos objetivos propostos nos planos de ensino, que objetiva direcionar as ações do processo pedagógico, possibilitando, ainda, a recuperação das dificuldades de aprendizagem. A proposta pedagógica procura, para isso, assegurar as oportunidades de avaliação e recuperação estabelecidas pela legislação em vigor. 12.3 - Procedimentos avaliativos Os procedimentos avaliativos adotados pela escola são de ordem interna e externa. A avaliação interna será diagnóstica, contínua e mediadora, tendo como principal objetivo possibilitar ao corpo docente, discente, pais e outras instâncias da comunidade escolar, uma análise crítica da prática pedagógica e permitir ao aluno o conhecimento de seus avanços, potencialidades e dificuldades. Para isso, a escola utiliza, em seus diferentes níveis de ensino, algumas formas de registro e promoção, a saber: CICLO DA INFÂNCIA a) Diário de Classe - onde é relatado todo o processo, conteúdos, habilidades e competências trabalhadas, frequência, rendimento bimestral e anual; b) Arquivo Individual - pasta contendo as atividades executadas pelos alunos, em cada fase de sua aprendizagem, ao longo do ano; e, c) Ficha de acompanhamento individual - é semestral e contém dados pessoais de identificação, histórico de vida e processo de formação e desenvolvimento do aluno e de suas competências e habilidades. A promoção do aluno do CI para o 4º ano dar-se-á por meio de todos os critérios aqui expostos e a obtenção de uma frequência igual ou superior a 75% dos seiscentos dias letivos que o compõem, sendo que se, ao final do CI, o aprendiz não tiver atingido os objetivos desejados, integrarão uma Classe de Aceleração. REGIME ANUAL a) Diário de Classe - onde é feito o acompanhamento quantitativo e qualitativo do aluno, de sua frequência, de seu rendimento bimestral e anual e do conteúdo curricular trabalhado; b) Fichas - para relatar o comportamento do aluno; relatório - com dados sobre o desempenho dos alunos ao longo do bimestre. 42
  • 43. Deverá haver, bimestralmente, avaliações parciais, que não devem ser vistas como formas de punição, mas de verificação da aprendizagem construída pelo aluno no decorrer das aulas. Serão utilizados, como instrumentos de avaliação da aprendizagem: testes e/ou trabalhos teóricos ou práticos, provas, aulas de campo, aplicados de forma individual ou em grupos e fichas de observação, quando necessário. É preciso que, em cada bimestre, seja realizada, pelo menos, uma atividade escrita individual. No decorrer do bimestre, deverá haver estudos de recuperação para os alunos que apresentarem dificuldades, de forma a redirecionar o processo ensino-aprendizagem. A promoção no Regime Anual dar-se-á levando em consideração a construção, por disciplina, do conhecimento pelo aluno, sua assiduidade e a formação de atitudes, valores e habilidades. Para isso, será necessário que o aluno obtenha, por disciplina, média igual ou superior 6,0 (seis), depois de feitos todos os procedimentos, inclusive da aplicação de uma Prova Especial e uma frequência igual ou superior a 75% do total de aulas ministradas durante o ano letivo. A avaliação externa será implantada pelos diferentes níveis da administração municipal de ensino, com o objetivo de oferecer indicadores comparativos de desempenho para a tomada de decisão no âmbito da própria escola e nas diferentes esferas do sistema educacional. No processo avaliativo, a escola procura sempre caminhar junto com a família, fornecendo-lhe informações sobre o desempenho do aprendiz, suas dificuldades, progressos, frequencia. Bimestralmente, ela reúne pais e responsáveis para apresentar o resultado do bimestre e discutir possibilidades de intervenção para as dificuldades apresentadas. 12.4 - Avaliação da Gestão Semestralmente, a comunidade escolar deverá avaliar o trabalho desempenhado pelo gestor, com o objetivo de melhorar sua prática. Para tanto, será elaborado um questionário e serão promovidos encontros com as diferentes categorias da escola. 12.5 - Avaliação do desempenho dos professores e demais funcionários A avaliação do desempenho dos professores será realizada através de fichas avaliativas, relatórios a serem preenchidos pela coordenação da escola, observação da prática, dados coletados com alunos e controle de atividades realizadas. As equipes técnica, de apoio e pedagógica serão avaliadas através do preenchimento de fichas sobre sua atuação, bem como via observação do desempenho da sua função na escola. 12.6 - Avaliação de materiais didáticos e livros didáticos 43
  • 44. A avaliação de todo o material didático será realizada pelos professores e equipe pedagógica, observando a relevância e contextualização dos conteúdos, abordagem, metodologia e estratégias utilizadas em cada material. 12.7 - Avaliação do envolvimento da família, dos parceiros e funcionários O Conselho da Escola realizará encontros bimestrais com o intuito de avaliar o nível de envolvimento da família, de parceiros e funcionários, sugerindo estratégias para melhorá-lo cada vez mais. XIII - SUPORTE PARA FUNCIONAMENTO DA ESCOLA 13.1 - Recursos Físicos, Tecnológicos e Humanos A Escola Municipal Dinarte Mariz disponibiliza de uma sala multimídia, contendo: laboratório de informática, com 10 computadores conectados à Internet banda larga, todos com conteúdos educacionais advindos do MEC, e uma impressora, 01 lousa digital, 01 kit multimídia, 01 data show, 04 mesas digitais, 02 câmeras digitais, TV, aparelho de DVD e acervo de DVDs e livros voltados ao meio ambiente; retroprojetor; 2 impressoras, caixas de som, microsystem, lupas, ampulheta, microscópio, materiais educativos (ábaco, material dourado, jogos didáticos, alfabeto móvel, mosaico geométrico), bandeiras e Biblioteca. Nesta, o atendimento dá-se de forma livre, com a ajuda de uma funcionária, em todos os turnos em que a escola funciona. O acervo da biblioteca é composto de livros didáticos e paradidáticos, com literatura nacional e estrangeira, 2 kits do TV Escola, com 50 (cinquenta) DVDs, mapas geográficos, Atlas do corpo humano, dicionários, CDs com histórias infantis e hino nacional. Com relação aos recursos humanos existentes na escola, existem 33 (trinta e três)) membros efetivos . (cf. tabela 6 ). 13.2 - Recursos Financeiros A Escola Municipal Dinarte Mariz é mantida pelos recursos:  PDDE – Programa Dinheiro Direto na Escola.  PROMEM: Programa de Manutenção das Escolas Municipais.  PNAE: Programa Nacional de Alimentação Escolar 44
  • 45.  Mais Educação  Escola Aberta O PDDE consiste na assistência financeira às escolas públicas da educação básica das redes estaduais, municipais e do Distrito Federal e às escolas privadas de educação especial mantida por entidades sem fins lucrativos. O objetivo desses recursos é a melhoria da infraestrutura física e pedagógica, o reforço da autogestão escolar e a elevação dos índices de desempenho da educação básica. Os recursos do programa são transferidos de acordo com o número de alunos, de acordo com o censo escolar do ano anterior ao do repasse. Os recursos do PROMEM, advindos da Prefeitura Municipal de Mossoró e garantidos pela Lei nº. 1827/2003, são destinados à compra de material de expediente e pequenos reparos na unidade escolar. A base de cálculo do PROMEM é referente ao número de alunos matriculados no ano vigente. O recurso do PNAE, advindo também do FNDE, destina-se à garantia da merenda escolar de boa qualidade. Para administrar esses recursos, foi criada uma unidade executiva, formada por representantes da comunidade escolar, composta de Diretoria e Conselho Fiscal. O Programa Mais Educação, instituído pela Portaria Interministerial nº 17/2007 e regulamentado pelo Decreto 7.083/10, constitui-se como estratégia do Ministério da Educação para induzir a ampliação da jornada escolar e a organização curricular na perspectiva da Educação Integral.As escolas das redes públicas de ensino estaduais, municipais e do Distrito Federal fazem a adesão ao Programa e, de acordo com o projeto educativo em curso, optam por desenvolver atividades nos macrocampos de acompanhamento pedagógico; educação ambiental; esporte e lazer; direitos humanos em educação; cultura e artes; cultura digital; promoção da saúde; comunicação e uso de mídias; investigação no campo das ciências da natureza e educação econômica. O Programa Escola Aberta incentiva e apoia a abertura, nos finais de semana, de unidades escolares públicas localizadas em territórios de vulnerabilidade social. A estratégia potencializa a parceira entre escola e comunidade ao ocupar criativamente o espaço escolar aos sábados e/ou domingos com atividades educativas, culturais, esportivas, de formação inicial para o trabalho e geração de renda oferecida aos estudantes e à população do entorno. XIV - PLANO DE ATIVIDADES E RESULTADOS ESPERADOS 45
  • 46. No ano de 2008, a Escola Municipal Dinarte Mariz detectou alguns problemas que interferiram no crescimento pleno da escola, tais como: · disciplinas com desempenho crítico; · falta de atuação do Conselho Escolar; · alto índice de migração dos alunos; · pouca utilização dos recursos didáticos; · alto índice de reprovação; · gestão autoritária e centralizadora; · falta do envolvimento dos pais na aprendizagem dos filhos. 14.1 - Metas e Ações Buscando solucionar esses empecilhos, a instituição estabeleceu algumas metas a serem atingidas nos anos de 2009 a 2011, também expressas nos PDEs da escola: Meta I Dinamizar o processo ensino-aprendizagem, através da melhoria dos índices de aprendizagem do aluno, em especial nas disciplinas ou áreas em que apresentou desempenho crítico. Dentro dessa meta, a escola especificou algumas mais urgentes, tais como: a) aumentar de 66% para 90% o índice de aprovação dos alunos em Língua Portuguesa do 3º ano; b) aumentar de 60% para 90% o índice de aprovação dos alunos em Língua Portuguesa e Matemática do 6º ano A e do 6º ano B; e, c) implementar o programa de estimulação e acompanhamento da utilização de estratégias de ensino diferenciadas e práticas efetivas dentro de sala de aula. Ações  Realização da Feira de Ciências;  Promoção de aulas de campo, municipais e intermunicipais;  Incentivo ao uso constante do acervo bibliográfico da escola, para desenvolver o hábito da leitura;  Aperfeiçoamento constante do processo de avaliação e recuperação da aprendizagem escolar, redefinindo critérios, como instrumentos de reflexão, análise e diagnóstico do processo de ensino, quando necessário;  Elaboração de um diagnóstico sobre a forma de preparação e efetivação das aulas;  Avaliação contínua da aprendizagem e do desenvolvimento do aluno; 46