O documento discute o histórico do magnetismo, principais cientistas, tipos de ímãs, campo magnético em fios condutores, bobinas e solenóides. Explica como o campo magnético é gerado por correntes elétricas e como a força magnética age sobre cargas em movimento.
3. HISTÓRICO;
• Magnetismo é conhecido desde o século VII aC;
• O magnetismo permaneceu sem interesse,
somente quando os chineses trouxeram a bússola
para a Europa.
4. PRINCIPAIS CIENTISTAS
• Willian Gilbert (foi considerado o primeiro a considerar que a terra e um
grande imã)
• Charles Coulomb (quando publicou as leis de inversão de atração e repulsão)
• Hans Christian Oersted (conseguiu provar experimentalmente que quando
uma corrente elétrica passa ao longo do fio condutor parecia um campo
magnético.)
• Andrè-Marie Ampère ( esclareceu o efeito baseado na descoberta de
Oersted)
• Carl Friederich Gauss (desenvolveu a base de todo sistema absoluto de
medidas eletromagnéticas)
• Michael Faraday (um efeito magnético poderia produzir uma corrente
elétrica.)
• Joseph Henry e Michael Faraday (construiu o primeiro transformador)
• James Maxwell (relação da eletricidade e magnetismo)
5. IMÃ;
Os ímãs são corpos de materiais ferromagnéticos que têm a capacidade de
atrair outros materiais ferromagnéticos ,Os ímãs são dipólos, ou
seja, tem dois pólos. Os pólos iguais se repelem e os pólos diferentes
se atraem.
6. Ímãs naturais: são minerais com propriedades magnéticas. Esses ímãs são
constituídos de magnetita (óxido de ferro, Fe3O4).
Ímãs artifíciais: esses ímãs são obtidos a partir de um processo denominado
imantação, que ocorre com substâncias ferromagnéticas. Sempre que
dividimos um ímã ao meio, ou tiramos um pedaço dele, ele sempre
continuará tendo o seu campo magnético, ou seja, sempre terá os seus
dois pólos.
7. CAMPO MAGNÉTICO NUM FIO CONDUTOR RETO E EXTENSO
O sentido do campo depende do sentido da corrente no fio. A agulha da
bússola se alinha com esse campo.
Um dos processos práticos para se determinar a direção e o sentido do
vetor indução magnética ou vetor campo magnético
8. Comprova-se experimentalmente que a intensidade do
campo magnético depende da intensidade da corrente
elétrica da distância do fio até o ponto onde se quer o
campo magnético e do meio onde o condutor se
encontra.
9. CAMPO MAGNÉTICO EM UMA ESPIRA
CIRCULAR;
Motores elétricos, transformadores, eletroímãs e outros equipamentos
eletrônicos, são dispositivos que utilizam uma bobina de fio enrolado
que cria um campo magnético com determinada finalidade.
Uma bobina é formada por várias espiras. Estudaremos aqui o campo
magnético formado por uma única espira.
Consideremos uma espira circular de centro O e raio R, por onde passa
uma corrente elétrica. Observe que em torno do condutor se estabelece
um campo magnético, como observado na figura abaixo.
O vetor indução magnética no centro da espira tem as seguintes
características:
10. 1. direção perpendicular ao plano da espira
2. sentido dado pela regra da mão direita*:
Polegar: sentido da corrente elétrica. Dedos: direção e sentido do campo
magnético.
3. intensidade do vetor indução magnética no centro da espira depende da
intensidade da corrente elétrica, do raio da espira e do meio onde ela se
encontra.
11. CAMPO MAGNÉTICO EM UMA BOBINA CHATA;
Para representar esse campo, precisamos ter em
mente que uma bobina chata representa um
conjunto de n espiras que estão justapostas.
Lembrando que essas espiras são todas
iguais, apresentando assim, o mesmo raio R.
12. CAMPO MAGNÉTICO EM UMA SOLENOIDE
O solenóide ou bobina longa, como também pode ser chamado, é um fio
condutor dobrado em forma de hélice
Aplicando uma corrente elétrica neste fio condutor ele irá gerar um campo
magnético ao redor e no interior do solenóide. O campo magnético no seu
interior é uniforme e as linhas do campo são paralelas ao seu eixo. O campo
do solenóide é bem semelhante ao campo de um ímã em forma de barra,
onde a extremidade por onde saem as linhas de campo é o pólo norte, e a
extremidade por onde entram as linhas de campo é o pólo sul.
13. FORÇA MAGNÉTICA
Um campo magnético não atua sobre cargas elétricas em repouso, mas se
pegarmos esta carga e lançarmos com uma velocidade v em direção a
uma área onde há um campo magnético B pode aparecer uma força F
atuando sobre esta carga, denominada força magnética. As
características desta força magnética foram determinadas pelo físico
Hendrick Antoon Lorentz (1853-1920).
A intensidade da força magnética pode ser obtida por:
F = q . B . v . sen(a)
Onde a é o ângulo entre os vetores v e B. No SI a unidade de intensidade
do campo magnético é o tesla representado pelo símbolo T.
14. A força magnética que age sobre a carga móvel é sempre perpendicular ao
plano formado pelos vetores v e B.
Observando a equação acima veremos que quando a=0 ou a=180º a força
magnética será nula, portanto quando o lançamento for paralelo ao
campo não teremos a força magnética atuando sobre esta carga, assim
descrevendo um movimento retilíneo uniforme.
O sentido da força é dada pela regra da mão esquerda, como mostra a
figura abaixo:
15. ou seja, o dedo indicador no sentido do campo e o dedo médio no sentido
da velocidade, dando no dedo polegar o sentido da força magnética.
Essa regra é válida para cargas positivas, se a carga for elétricamente
negativa basta utilizar a mão direita.