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Laboratório de Ciências Sociais Aplicadas
NECON – Núcleo de Estudos Econômicos
Nota Técnica
Pagamento Mínimo da Fatura do Cartão de Crédito
O uso do cartão de crédito no mundo globalizado está se tornando cada
vez mais frequente. Porém, as informações quanto ao seu uso ainda não são
estritamente claras aos consumidores. Apesar de útil e prático, o cartão de
crédito pode se tornar uma armadilha perigosa e causar o efeito “bola de neve”,
na medida em que o consumidor realiza apenas o pagamento mínimo das
faturas. Com o intuito de avaliar tais efeitos, esta nota técnica apresenta
algumas simulações para exemplificar o que ocorre de fato ao se realizar
apenas o pagamento mínimo da fatura.
Suponhamos que, ao receber a fatura a ser paga, o consumidor poderá
realizar o pagamento do total da fatura ou, se preferir, poderá realizar o
pagamento mínimo, correspondente a 20% do valor total da fatura1
. Caso seja
realizado o pagamento mínimo, no mês seguinte será acrescida uma taxa de
9,37% ao mês2
, denominada juros rotativo do cartão de crédito, sobre o saldo
restante da fatura. Além disso, será acrescido o Imposto sobre Operações
Financeiras (IOF), correspondente à 0,0082% ao dia, mais 0,38% sobre o valor
da dívida3
.
Importante ressaltar que, caso o pagamento mínimo seja realizado após
o vencimento da fatura, será cobrado juros de mora (1% ao mês) e multa de
atraso (2% ao mês) sobre o valor não pago da fatura. Todos os acréscimos
foram somados à nova parcela do mês seguinte.
1
Conforme a Circular n. 003512 do Banco Central do Brasil, a partir de 1 de junho de 2011, o valor
mínimo da fatura do cartão de crédito a ser pago mensalmente será de 20% do valor total da fatura.
2
Referente à média do mês de maio, conforme pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de
Finanças, Administração e Contabilidade (ANEFAC).
3
O IOF corresponde a 0,0082% ao dia, ou o equivalente a 0,2463% ao mês: [1+(0,0082/100)]
30
=
1,002463 ; (1,002463–1)x100 = 0,2463% ao mês.
2
Foram feitas três simulações, considerando faturas mensais constantes
a serem pagas nos valores de R$ 1.000,00, R$ 500,00 e R$ 200,00, em cada
simulação.
Inicialmente, no primeiro mês, com o valor total da fatura no valor de R$
1.000,00, foi considerado o pagamento mínimo no valor de 20% do total da
fatura, correspondente à R$ 200,00. Restando, portanto, uma dívida no valor
de R$ 800,00. No segundo mês, além dos R$ 800,00 que serão somados ao
valor da nova fatura, serão considerados juros rotativos no valor de R$ 74,96 e
IOF no valor de R$ 5,01. Ou seja, além dos R$ 1.000,00 a serem considerados
na fatura do próximo mês, serão cobrados R$ 879,97 a mais, totalizando uma
nova fatura de R$ 1.879,97.
Foi realizado o cálculo até o 12º mês, sempre efetuando o pagamento
apenas do valor mínimo. Ao fim de um ano, o consumidor terá uma dívida de
R$ 6.750,77, que no caso, será a fatura do décimo terceiro mês. Ao final do
período, o consumidor terá pago R$ 4.163,58 somente em juros e impostos
(Simulação 1). O raciocínio é o mesmo para a simulação 2 e 3.
Simulação 1: Faturas mensais constantes de R$1.000,00
No caso da simulação de uma fatura no valor de R$ 500,00, o
consumidor terá pago R$ 2.081,79 em juros e impostos, e terminará o 12º mês
com uma dívida de R$3.375,39 (Simulação 2).
3
Simulação 2: Faturas mensais constantes de R$500,00
E finalmente, no caso da simulação de uma parcela de R$ 200,00, o
consumidor terá pago R$ 832,72, em juros e impostos, e terminará o 12º mês
com uma dívida de R$ 1.350,15 (Simulação 3).
Simulação 3: Faturas mensais constantes de R$200,00
Nas simulações feitas até o momento foram consideradas em todos os
meses, além do saldo devedor acrescido dos juros e impostos, um novo valor
4
correspondente à uma nova parcela do cartão no valor da respectiva
simulação. Nos casos a seguir, foram novamente consideradas simulações de
faturas no valor de R$ 1.000,00, R$ 500,00 e R$ 200,00 como saldos
devedores. Porém, não foi considerada uma nova parcela do cartão a cada
mês, ou seja, foram calculados apenas o saldo devedor do mês anterior e seus
devidos juros e impostos decorrentes do pagamento mínimo. O objetivo é
mostrar ao consumidor que mesmo que ele não gaste mais nada no cartão de
crédito, sua dívida demorará a ser quitada, caso seja feito somente o
pagamento mínimo da fatura.
Inicialmente, no primeiro mês, o total da fatura foi no valor de R$
1.000,00, sendo realizado o pagamento mínimo de R$ 200,00. Ou seja, no mês
seguinte a fatura considerada foi de R$ 800,00, mais os juros no valor de
R$74,96 e o IOF no valor de R$ 5,01 totalizando R$ 879,97. Importante
salientar novamente que, neste caso, não houve um novo acréscimo de R$
1.000,00 no segundo mês como na simulação anterior. Com isso, ao final de
um ano ainda restará uma dívida no valor de R$ 215,58 a ser quitada, e o
consumidor terá pago R$ 522,62 em juros e impostos. Assim, a fatura inicial de
R$ 1.000 no primeiro mês, totaliza uma dívida de R$ 1.522,62 ao final do
período, considerando somente o pagamento mínimo da fatura (Simulação 4).
Segue o mesmo raciocínio para as demais simulações.
Simulação 4: Fatura mensal inicial de R$ 1.000,00
5
Por meio da simulação de uma fatura inicial R$ 500, ao final de um ano
ainda restará uma dívida no valor de R$ 107,79 a ser quitada, e o consumidor
terá pago R$ 261,31 em juros e impostos (Simulação 5).
Simulação 5: Fatura mensal inicial de R$ 500,00
Neste caso, considerando a simulação de uma fatura inicial de R$ 200,
ao final de um ano ainda restará uma dívida no valor de R$ 43,12 a ser quitada,
e o consumidor terá pago R$ 104,52 em juros e impostos (Simulação 6).
Simulação 6: Fatura mensal inicial de R$ 200,00
6
Em conclusão, esta nota técnica procurou demonstrar o alto custo do
cartão de crédito para o consumidor que realiza somente o pagamento mínimo
das faturas. Independente da simulação realizada ficou evidente o alto gasto
que o consumidor apresenta especialmente com juros rotativos. Nesse sentido,
é sempre recomendado ao consumidor, fazer um planejamento financeiro
adequado e realizar o pagamento total da fatura, a fim de evitar o efeito “bola
de neve” de sua dívida.
Pesquisa elaborada por Roberto Natale Perotti Junior, aluno do 5º período do
curso de Ciências Econômicas e integrante do Núcleo de Estudos Econômicos
do Laboratório de Ciências Sociais Aplicadas (Uniso).
Laboratório de Ciências Sociais Aplicadas (Uniso)
Coordenadores: Prof. Ms. Lincoln Diogo Lima / Prof. Ms. Renato Vaz Garcia
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NECON

  • 1. 1 Laboratório de Ciências Sociais Aplicadas NECON – Núcleo de Estudos Econômicos Nota Técnica Pagamento Mínimo da Fatura do Cartão de Crédito O uso do cartão de crédito no mundo globalizado está se tornando cada vez mais frequente. Porém, as informações quanto ao seu uso ainda não são estritamente claras aos consumidores. Apesar de útil e prático, o cartão de crédito pode se tornar uma armadilha perigosa e causar o efeito “bola de neve”, na medida em que o consumidor realiza apenas o pagamento mínimo das faturas. Com o intuito de avaliar tais efeitos, esta nota técnica apresenta algumas simulações para exemplificar o que ocorre de fato ao se realizar apenas o pagamento mínimo da fatura. Suponhamos que, ao receber a fatura a ser paga, o consumidor poderá realizar o pagamento do total da fatura ou, se preferir, poderá realizar o pagamento mínimo, correspondente a 20% do valor total da fatura1 . Caso seja realizado o pagamento mínimo, no mês seguinte será acrescida uma taxa de 9,37% ao mês2 , denominada juros rotativo do cartão de crédito, sobre o saldo restante da fatura. Além disso, será acrescido o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), correspondente à 0,0082% ao dia, mais 0,38% sobre o valor da dívida3 . Importante ressaltar que, caso o pagamento mínimo seja realizado após o vencimento da fatura, será cobrado juros de mora (1% ao mês) e multa de atraso (2% ao mês) sobre o valor não pago da fatura. Todos os acréscimos foram somados à nova parcela do mês seguinte. 1 Conforme a Circular n. 003512 do Banco Central do Brasil, a partir de 1 de junho de 2011, o valor mínimo da fatura do cartão de crédito a ser pago mensalmente será de 20% do valor total da fatura. 2 Referente à média do mês de maio, conforme pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (ANEFAC). 3 O IOF corresponde a 0,0082% ao dia, ou o equivalente a 0,2463% ao mês: [1+(0,0082/100)] 30 = 1,002463 ; (1,002463–1)x100 = 0,2463% ao mês.
  • 2. 2 Foram feitas três simulações, considerando faturas mensais constantes a serem pagas nos valores de R$ 1.000,00, R$ 500,00 e R$ 200,00, em cada simulação. Inicialmente, no primeiro mês, com o valor total da fatura no valor de R$ 1.000,00, foi considerado o pagamento mínimo no valor de 20% do total da fatura, correspondente à R$ 200,00. Restando, portanto, uma dívida no valor de R$ 800,00. No segundo mês, além dos R$ 800,00 que serão somados ao valor da nova fatura, serão considerados juros rotativos no valor de R$ 74,96 e IOF no valor de R$ 5,01. Ou seja, além dos R$ 1.000,00 a serem considerados na fatura do próximo mês, serão cobrados R$ 879,97 a mais, totalizando uma nova fatura de R$ 1.879,97. Foi realizado o cálculo até o 12º mês, sempre efetuando o pagamento apenas do valor mínimo. Ao fim de um ano, o consumidor terá uma dívida de R$ 6.750,77, que no caso, será a fatura do décimo terceiro mês. Ao final do período, o consumidor terá pago R$ 4.163,58 somente em juros e impostos (Simulação 1). O raciocínio é o mesmo para a simulação 2 e 3. Simulação 1: Faturas mensais constantes de R$1.000,00 No caso da simulação de uma fatura no valor de R$ 500,00, o consumidor terá pago R$ 2.081,79 em juros e impostos, e terminará o 12º mês com uma dívida de R$3.375,39 (Simulação 2).
  • 3. 3 Simulação 2: Faturas mensais constantes de R$500,00 E finalmente, no caso da simulação de uma parcela de R$ 200,00, o consumidor terá pago R$ 832,72, em juros e impostos, e terminará o 12º mês com uma dívida de R$ 1.350,15 (Simulação 3). Simulação 3: Faturas mensais constantes de R$200,00 Nas simulações feitas até o momento foram consideradas em todos os meses, além do saldo devedor acrescido dos juros e impostos, um novo valor
  • 4. 4 correspondente à uma nova parcela do cartão no valor da respectiva simulação. Nos casos a seguir, foram novamente consideradas simulações de faturas no valor de R$ 1.000,00, R$ 500,00 e R$ 200,00 como saldos devedores. Porém, não foi considerada uma nova parcela do cartão a cada mês, ou seja, foram calculados apenas o saldo devedor do mês anterior e seus devidos juros e impostos decorrentes do pagamento mínimo. O objetivo é mostrar ao consumidor que mesmo que ele não gaste mais nada no cartão de crédito, sua dívida demorará a ser quitada, caso seja feito somente o pagamento mínimo da fatura. Inicialmente, no primeiro mês, o total da fatura foi no valor de R$ 1.000,00, sendo realizado o pagamento mínimo de R$ 200,00. Ou seja, no mês seguinte a fatura considerada foi de R$ 800,00, mais os juros no valor de R$74,96 e o IOF no valor de R$ 5,01 totalizando R$ 879,97. Importante salientar novamente que, neste caso, não houve um novo acréscimo de R$ 1.000,00 no segundo mês como na simulação anterior. Com isso, ao final de um ano ainda restará uma dívida no valor de R$ 215,58 a ser quitada, e o consumidor terá pago R$ 522,62 em juros e impostos. Assim, a fatura inicial de R$ 1.000 no primeiro mês, totaliza uma dívida de R$ 1.522,62 ao final do período, considerando somente o pagamento mínimo da fatura (Simulação 4). Segue o mesmo raciocínio para as demais simulações. Simulação 4: Fatura mensal inicial de R$ 1.000,00
  • 5. 5 Por meio da simulação de uma fatura inicial R$ 500, ao final de um ano ainda restará uma dívida no valor de R$ 107,79 a ser quitada, e o consumidor terá pago R$ 261,31 em juros e impostos (Simulação 5). Simulação 5: Fatura mensal inicial de R$ 500,00 Neste caso, considerando a simulação de uma fatura inicial de R$ 200, ao final de um ano ainda restará uma dívida no valor de R$ 43,12 a ser quitada, e o consumidor terá pago R$ 104,52 em juros e impostos (Simulação 6). Simulação 6: Fatura mensal inicial de R$ 200,00
  • 6. 6 Em conclusão, esta nota técnica procurou demonstrar o alto custo do cartão de crédito para o consumidor que realiza somente o pagamento mínimo das faturas. Independente da simulação realizada ficou evidente o alto gasto que o consumidor apresenta especialmente com juros rotativos. Nesse sentido, é sempre recomendado ao consumidor, fazer um planejamento financeiro adequado e realizar o pagamento total da fatura, a fim de evitar o efeito “bola de neve” de sua dívida. Pesquisa elaborada por Roberto Natale Perotti Junior, aluno do 5º período do curso de Ciências Econômicas e integrante do Núcleo de Estudos Econômicos do Laboratório de Ciências Sociais Aplicadas (Uniso). Laboratório de Ciências Sociais Aplicadas (Uniso) Coordenadores: Prof. Ms. Lincoln Diogo Lima / Prof. Ms. Renato Vaz Garcia Estagiários: Fábio Sobral Cruz / Clayton Murari