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A avaliação da aprendizagem
        como um princípio no
    desenvolvimento da autoria
        Cursista: Neiva Valadares
Mediadora pedagógica: Maria Sakate
               AVA - 2012
Avaliação:
      Conceitos em diferentes olhares




medida do aproveitamento escolar;
transformação da medida em nota ou conceito;
utilização dos resultados identificados.
Para Kraemer (2006), avaliação vem do latim, e significa valor ou mérito ao objeto
em pesquisa, junção do ato de avaliar ao de medir os conhecimentos adquiridos pelo
individuo.




   È um instrumento valioso e indispensável no sistema escolar, podendo descrever
os conhecimentos, atitudes ou aptidões que os alunos apropriaram. Sendo assim a
avaliação revela os objetivos de ensino já atingidos num determinado ponto de
percurso e também as dificuldades no processo de ensino aprendizagem.
Segundo Demo:
Refletir é também avaliar, e avaliar é também planejar,

estabelecer objetivos etc.

Daí os critérios de avaliação, que condicionam seus

resultados estejam sempre subordinados a finalidades e

objetivos previamente estabelecidos para qualquer prática, seja ela educativa,

social, política ou outra. (DEMO, 1999, p.01).
A avaliação é uma tarefa complexa que não se resume a realização de provas e

atribuição de notas. A mensuração apenas proporciona dados que devem ser

submetidos a uma apreciação qualitativa.



   A avaliação, assim, cumpre funções pedagógico-didáticas, de diagnostico e de

controle em relação as quais se recorrem a instrumentos de verificação do

rendimento escolar. (LIBÂNEO, 1994, p. 195).
O estudante vem á escola para aprender e, para que isso

ocorra, precisa ser ensinado. Com o intuito de saber se está

aprendendo o suficiente e de forma adequada, importa avaliar a

qualidade dos resultados em andamento que vem obtendo, a fim          de

subsidiar a construção do resultado final satisfatório.



   Ou seja, na avaliação da aprendizagem, incide sobre o acompanhamento do

processo, tendo em vista a certificação final. (LUCKESI,p.13,2011).
Os instrumentos e registros fazem parte da avaliação, a esses

fatores somam-se o olhar do educador, a interação e a postura

mediada no ensino. Para Hoffmamm (2005), além desses

mecanismos, a concepção formativa deve levar também em consideração a

subjetividade. O educador deve propor atividades que instigam e envolvem

desafios superáveis.
A humanização do sujeito em suas capacidades e

potencialidades se forma no meio propício e elaborado

para este fim. Para Janssem (2003), ao elaborar e por

em prática o ensino aprendizagem, assim como os

outros dois autores citados, o educador não poderá ser

indiferente à pluralidade sociocultural e cognitivas do aluno.

                             Assim também como os questionamentos a acerca do

                             aluno, quem são que experiências tiveram o que são

                             capazes de fazer.
Esta comunicação também deve ser estabelecida com os outros professores e

demais profissionais da escola, pois as vivências e as trocas de experiências e

interação são ações conjuntas que desafiam e trazem outras possibilidades de

intervenção.
A autocrítica é importante ferramenta do educador sobre suas práticas

pedagógicas, uma vez que esse ato possibilita novas ações, concepções

diferenciadas e constantes formas e encaminhamentos.
A avaliação é o mecanismo indicador de que o currículo e as ações estão se

desenvolvendo. Por essa razão deve ser processual, uma vez que não se encerra em

uma ou duas formas de avaliar.
“Temos a necessidade de que a avaliação não seja vista

como ponto de chegada, mas como ponto de partida

para   construção     de   novas   relações   e   rede   de

significados.




Essa concepção pressupõe um processo dinâmico de aprendizagem sempre em

construção, o que nega a fragmentação, seja do ato de aprender, seja da Avalição”

(LUIS, p.36, 2000).
Com esse resultado em mãos, o professor tem diversas
               possibilidades de utilizá-lo, tais como:

 registrá-lo, simplesmente, no Diário de Classe ou Caderneta de Alunos;

 oferecer ao educando, caso ele tenha obtido uma nota ou conceito inferior,
  uma "oportunidade" de melhorar a nota ou conceito, ermitindo que ele faça
  uma nova aferição;

   atentar para as dificuldades e desvios da aprendizagem dos educandos e

    decidir trabalhar com eles para que, de fato, aprendam aquilo que deveriam

    aprender,   construam    efetivamente      os   resultados   necessários   da

    aprendizagem. (Cipriano Carlos Luckesi).
...Penso que temos de admitir que
não sabemos e tentar descobrir
como fazer.
...Que não sabemos como resolver as imensas
dificuldades em educação que se apresentam nesse país.
...Que não entendemos por que algumas crianças se alfabetizam em alguns
meses e outras em muitos.
...Que não sabemos como conversar com um aluno violento que nem sequer
olha para o professor.
...Que não temos respostas para tantas perguntas.
...Mas que teremos de começar por aí – pelos não saberes, com a confiança
de quem acredita na aprendizagem pelo diálogo e pela convivência.
(Hoffimamm,p.26,2005)
Bibliografia
DEMO, Pedro. Avaliação qualitativa. 6ª Edição, Campina, SP: Autores Associados, 1999.
HOFFIMAM, Jussara. O jogo ao contrário em Avaliação. Porto Alegre: Mediação, 2005.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. 2ª edição
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 6ª
Edição, São Paulo, SP: Editora Cortez, 1997.
KRAEMER, Maria Elisabeth Pereira. Avaliação da aprendizagem como construção do saber.
19/07/2006.
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Apresentação para slideshare

  • 1. A avaliação da aprendizagem como um princípio no desenvolvimento da autoria Cursista: Neiva Valadares Mediadora pedagógica: Maria Sakate AVA - 2012
  • 2. Avaliação: Conceitos em diferentes olhares medida do aproveitamento escolar; transformação da medida em nota ou conceito; utilização dos resultados identificados.
  • 3. Para Kraemer (2006), avaliação vem do latim, e significa valor ou mérito ao objeto em pesquisa, junção do ato de avaliar ao de medir os conhecimentos adquiridos pelo individuo. È um instrumento valioso e indispensável no sistema escolar, podendo descrever os conhecimentos, atitudes ou aptidões que os alunos apropriaram. Sendo assim a avaliação revela os objetivos de ensino já atingidos num determinado ponto de percurso e também as dificuldades no processo de ensino aprendizagem.
  • 4. Segundo Demo: Refletir é também avaliar, e avaliar é também planejar, estabelecer objetivos etc. Daí os critérios de avaliação, que condicionam seus resultados estejam sempre subordinados a finalidades e objetivos previamente estabelecidos para qualquer prática, seja ela educativa, social, política ou outra. (DEMO, 1999, p.01).
  • 5. A avaliação é uma tarefa complexa que não se resume a realização de provas e atribuição de notas. A mensuração apenas proporciona dados que devem ser submetidos a uma apreciação qualitativa. A avaliação, assim, cumpre funções pedagógico-didáticas, de diagnostico e de controle em relação as quais se recorrem a instrumentos de verificação do rendimento escolar. (LIBÂNEO, 1994, p. 195).
  • 6. O estudante vem á escola para aprender e, para que isso ocorra, precisa ser ensinado. Com o intuito de saber se está aprendendo o suficiente e de forma adequada, importa avaliar a qualidade dos resultados em andamento que vem obtendo, a fim de subsidiar a construção do resultado final satisfatório. Ou seja, na avaliação da aprendizagem, incide sobre o acompanhamento do processo, tendo em vista a certificação final. (LUCKESI,p.13,2011).
  • 7. Os instrumentos e registros fazem parte da avaliação, a esses fatores somam-se o olhar do educador, a interação e a postura mediada no ensino. Para Hoffmamm (2005), além desses mecanismos, a concepção formativa deve levar também em consideração a subjetividade. O educador deve propor atividades que instigam e envolvem desafios superáveis.
  • 8. A humanização do sujeito em suas capacidades e potencialidades se forma no meio propício e elaborado para este fim. Para Janssem (2003), ao elaborar e por em prática o ensino aprendizagem, assim como os outros dois autores citados, o educador não poderá ser indiferente à pluralidade sociocultural e cognitivas do aluno. Assim também como os questionamentos a acerca do aluno, quem são que experiências tiveram o que são capazes de fazer.
  • 9. Esta comunicação também deve ser estabelecida com os outros professores e demais profissionais da escola, pois as vivências e as trocas de experiências e interação são ações conjuntas que desafiam e trazem outras possibilidades de intervenção.
  • 10. A autocrítica é importante ferramenta do educador sobre suas práticas pedagógicas, uma vez que esse ato possibilita novas ações, concepções diferenciadas e constantes formas e encaminhamentos.
  • 11. A avaliação é o mecanismo indicador de que o currículo e as ações estão se desenvolvendo. Por essa razão deve ser processual, uma vez que não se encerra em uma ou duas formas de avaliar.
  • 12. “Temos a necessidade de que a avaliação não seja vista como ponto de chegada, mas como ponto de partida para construção de novas relações e rede de significados. Essa concepção pressupõe um processo dinâmico de aprendizagem sempre em construção, o que nega a fragmentação, seja do ato de aprender, seja da Avalição” (LUIS, p.36, 2000).
  • 13. Com esse resultado em mãos, o professor tem diversas possibilidades de utilizá-lo, tais como:  registrá-lo, simplesmente, no Diário de Classe ou Caderneta de Alunos;  oferecer ao educando, caso ele tenha obtido uma nota ou conceito inferior, uma "oportunidade" de melhorar a nota ou conceito, ermitindo que ele faça uma nova aferição;  atentar para as dificuldades e desvios da aprendizagem dos educandos e decidir trabalhar com eles para que, de fato, aprendam aquilo que deveriam aprender, construam efetivamente os resultados necessários da aprendizagem. (Cipriano Carlos Luckesi).
  • 14. ...Penso que temos de admitir que não sabemos e tentar descobrir como fazer. ...Que não sabemos como resolver as imensas dificuldades em educação que se apresentam nesse país. ...Que não entendemos por que algumas crianças se alfabetizam em alguns meses e outras em muitos. ...Que não sabemos como conversar com um aluno violento que nem sequer olha para o professor. ...Que não temos respostas para tantas perguntas. ...Mas que teremos de começar por aí – pelos não saberes, com a confiança de quem acredita na aprendizagem pelo diálogo e pela convivência. (Hoffimamm,p.26,2005)
  • 15. Bibliografia DEMO, Pedro. Avaliação qualitativa. 6ª Edição, Campina, SP: Autores Associados, 1999. HOFFIMAM, Jussara. O jogo ao contrário em Avaliação. Porto Alegre: Mediação, 2005. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. 2ª edição LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 6ª Edição, São Paulo, SP: Editora Cortez, 1997. KRAEMER, Maria Elisabeth Pereira. Avaliação da aprendizagem como construção do saber. 19/07/2006. KRAEMER, Maria Elisabeth Pereira. Avaliação da aprendizagem como construção do saber. 19/07/2006.