Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Aula 16 combustão industrial e controle das emissões - parte ii - 20.05.11
1. Processo de
Produção
Química
1º. Sem./2011
Engenharias
2. Combustão
Tópicos
O Processo de Combustão
A reação de combustão
Os tipos de combustão
Eficiência na combustão
Controle da Combustão
Tratamento Efluentes Gasosos
Aspectos legais das Emissões
3. Combustão
Processo Combustão
Caldeiras Flamotubulares
Gás Óleo Lenha
Gases de combustão passam através dos tubos
3
4. Combustão
Processo Combustão
Caldeiras Aquatubulares
Água passa através dos tubos
4
5. Combustão
Processo Combustão
• CO2 (g)
Partículas sólidas • CO (g)
(poeira) Análise
• N2 (g)
Orsat
+ • O2 (g)
• SO2 (g)
Hidrocarbonetos • NOx (g)
pesados • H2O (v)
Combustível
Combustão Gases residuais
C + HC + S + (fumos)
H2 + N
• C + O2 CO2
Comburente
• H2 + ½ O2 H2O Cinzas
Ar atmosférico (comb. sólidos)
(O2 + N2)
5
6. Combustão
Reação de Oxi-redução
A combustão é uma reação de
oxi-redução em alta temperatura
Combustível redutor se
oxida (perde e-)
Comburente oxidante se
reduz (ganha e-)
Necessita de energia de ativação
Reação exotérmica (libera calor)
Processo auto-ativante
6
7. Combustão
Processo Combustão
De modo geral a reação acontece em “fase
gasosa”
Pulverizado
Combustível
ou Vapor + O2
líquido
evaporado
Difusão O2
Combustível Interface
até
sólido sólido-gás
superfície
7
8. Combustão
Processo Combustão
Principais reações e energias envolvidas
(1) C (grafite) + O2 CO2 + 94,03 Kcal/mol
(2) H2 (gás) + ½ O2 H2O (vapor) + 57,80 Kcal/mol
(3) H2 (gás) + ½ O2 H2O (líquido) + 68,32 Kcal/mol
Variação de “entalpia” a 25º C
(1) ∆H(CO2) a 25ºC = - 94,03 Kcal/mol
(2) ∆H(H2O vapor) a 25ºC = - 57,80 Kcal/mol
(3) ∆H(H2O liq) a 25ºC = - 68,32 Kcal/mol
8
9. Combustão
Processo Combustão
Combustível com enxofre
(4) S (sólido) + O2 SO2 + 72,00 Kcal/mol
(5) S (sólido) + 3/2 O2 SO3 + 105,5 Kcal/mol
Combustão incompleta (falta de O2)
(6) C (grafite) + CO2 (gás) 2 CO (gás) - 40,79 Kcal/mol
Se adicionarmos mais AR (excesso de O2)
(7) CO (gás) + ½ O2 CO2 (gás) + 69,91 Kcal/mol
9
14. Combustão
Comburente
Componentes - AR %
Na prática:
Nitrogênio 78,03
Oxigênio 20,99 Comburente (O2) 20,99%
Argônio 0,94 Gases inertes (N2 e gases nobres) 79,01%
Dióxido de carbono 0,03
Hidrogênio 0,01 Nos Cálculos (ar seco):
Neônio 0,00123
Oxigênio (O2) massa molar = 32 21,0% p/v
Hélio 0,0004
Nitrogênio (N2) massa molar = 28 79,0% p/v
Criptônio 0,00005
Xenônio 0,000006 Oxigênio (O2 23,2% p/p (em peso)
Nitrogênio (N2) 76,8% p/p (em peso)
14
15. Combustão
Eficiência da Combustão
Avaliação do Rendimento da Combustão
Se a composição do A quantidade teórica de ar
combustível e dos para a combustão completa e
produtos de sua a composição estequiométrica
combustão são medidos, o dos produtos combustíveis
rendimento da combustão são calculados e comparados
pode ser calculado; com a composição real obtida
pela análise dos gases de
combustão
15
16. Combustão
Eficiência da Combustão
O que é um “queimador” ?
é o equipamento encarregado de processar a
queima de um combustível (gás, liquido, sólido)
numa fornalha ou câmara de combustão.
16
17. Combustão
Eficiência da Combustão
Principais funções de um “queimador”:
Promover uma boa mistura ar combustível de tal
forma que a chama seja estável e bem
conformada.
Dosar o combustível e o ar em proporções que
estejam dentro dos limites de flamabilidade para
ignição e uma queima estável.
Garantir que não haverá retorno de chama nem
descolamento.
Permitir que o combustível e o oxidante fiquem
em contato o tempo suficiente para ocorrer e
completar a reação de combustão.
17
18. Combustão
Eficiência da Combustão
Cálculo da % de ar em excesso
20,9
������������������. ������������ = − 1������100
20,9 − %������2 ������������������
18
19. Combustão
Eficiência da Combustão
Eficiência máxima = % correta de ar excesso
Diminui eficiência e o ar
extra “roubará” calor se
% aquecendo
correta
de
excesso Combustão
incompleta gases
de ar residuais “roubarão”
calor latente
19
20. Combustão
Eficiência da Combustão
Identificação % correta de ar excesso
Reconhecido pela grande
% quantidade de oxigênio no gás de
combustão
correta
de
excesso Reconhecido pelo aparecimento
de ar de quantidades excessivas de
CO no gás de combustão, um
pouco antes do aparecimento da
fumaça preta (fuligem)
20
21. Combustão
Controle da Combustão
Controle pelos
Controle visual Controle instrumental
resultados
• Técnica requer • Consiste de técnicas • Avaliação dos
experiência de medição dos resultados pela
operacional para parâmetros de contabilidade dos
observação. operação como: consumos específicos,
Operadores devem • medição das como:
possuir o sentido e temperaturas do • vazão de vapor x cons.
comando do fogo e o processo, pressões de de combustível
controle da queima é ar dos ventiladores, • quantidade de material
feito através da das câmaras de processado x consumo
observação: combustão, da tiragem de combustível
• da densidade da • indicação de vazões de • qualidade do material
fumaça no topo da ar ou de combustível processado, etc
chaminé • medição dos produtos
• da cor, do aspecto e da combustão – O2,
forma da chama CO, CO2
21
26. Combustão
Controle da Combustão
verifica se a
Análise combustão Aparelho
gases esta com %
ar excesso de Orsat
residuais
correto
26
27. Combustão
Controle da Combustão
Análise de Orsat (absorção seletiva)
% CO2 v/v KOH
% O2 v/v Ac. pirogálico
% CO v/v Cloreto cuproamoniacal
% N2 v/v Diferença balanço massa
Vapor d’água Se condensa
Base seca (sem vapor d’água)
27
28. Combustão
Controle da Combustão
Conclusões
A aplicação do bom senso ao interpretar a
análise do gás de combustão pode levar, por
exemplo, à descoberta de:
deficiências no processo de combustão;
vazamento no forno ou no sistema condutor;
e
inconsistências na análise de especificação
do combustível.
28
29. Combustão
Eficiência da Combustão
Coloração da chama e da fumaça (depende
do tipo combustível):
Ideal: para óleos combustíveis
Fumaça cinza-claro e chama laranja-amarelado
Excesso exagerado de ar:
Fumaça branca, volumosa e chama amarelo
brilhante.
Falta de ar:
Fumaça escura, preta e chama amarelo-
avermelhado.
30. Combustão
Análise dos Gases
Analisador Portátil
• O equipamento permite
configurações com até 6 sensores,
sendo no máximo 2 infra-vermelhos.
O2 - Mensurado
CO - Mensurado
CO2 - Mensurado
Gases opcionais:
NO2 - mensurado
H2S - calculado
NO/NOx
SO/SO2
31. Combustão
Análise dos Gases
A análise dos gases de combustão ou de gases
perdidos dos processos de combustão:
– Em base seca de volume (sem referência à água
no gás);
– Grande variedade de equipamentos para análise
de gases.
O valor da análise do gás de combustão reside
na informação que tal análise é capaz de
proporcionar e na interpretação colocada em tal
informação.
32. Combustão
Análise dos Gases
Intrepretação da anáilse:
A aplicação do bom senso ao interpretar a análise
do gás de combustão pode levar, por exemplo, à
descoberta de:
• deficiências no processo de combustão;
• vazamento no forno ou no sistema condutor; e
• inconsistências na análise e especificação do
combustível.
34. Combustão
Produtos da Combustão
Combustão de sólidos e líquidos:
Além dos gases gerados há a liberação de
material particulado e fuligem
Compostos poluentes atmosféricos (produtos da
combustão incompleta):
CO e CO2;
Óxidos de nitrogênio e enxofre;
Compostos orgânicos voláteis: VOCs e
SVOCs, PAHs, PCDDs (dioxinas) e PCDFs
(furanos)
Elementos inorgânicos e metais pesados 34
35. Combustão
Emissões Gasosas
Controle e monitoramento de emissões:
• Células eletroquímicas, análise de O2, CO, NO, NO2, SO2 e CxHy;
• Cálculo do ar excedente;
• CO2 calculado com base no tipo de combustível previamente
definido (10 tipos selecionáveis), e no excesso de ar;
• Valores de concentração (ppm ou %);
• Medição da temperatura do gás e do ar ambiente;
• Cálculo da eficiência de combustão como função da temperatura
do ar de combustão e do gás de combustão;
• Concentrações com referência a uma porcentagem definida de
O2;
• Velocidade do gás (m/s), com ajuste prévio da densidade do gás;
• Medição do índice de fuligem – comparação com escala
Bacharach.
36. Combustão
Emissões Gasosas
Importante:
Conhecimento prévio da composição do
combustível para previsão e controle das emissões
originadas da sua queima:
• CO e CxHy: seu aparecimento entre os produtos da
combustão é indicativo de baixa eficiência do processo;
• NO e NO2: teor de N no combustível;
• SO2: teor de S no combustível.
37. Combustão
Emissões Gasosas
Gases de combustão:
• CO2, H2O, SOx, CO, NO e NO2 (NOx)
A queima lança no ar e deixa nas instalações onde se deu a
queima, três tipos principais de substâncias e de compostos:
• HC (CxHy), inclusive os aromáticos e os policíclicos
aromáticos (PAHs), os óxidos (CO, CO2)
• elementos inorgânicos (S, N, K, F) e seus compostos
oxidados (SO2, NO, NO2) ou combinados com metais
(nitratos, sulfatos).
• pequenas proporções de metais pesados, ou de íons, sais e
óxidos destes metais (Al, As, Cu, Hg, Pb, Cd, Cr, Sb).
Estas substâncias e compostos provêm da queima de
diversos materiais.
38. Combustão
Emissões Gasosas
Combustão de sólidos e líquidos:
– Além de gases, liberação de material particulado e
fuligem.
• Compostos poluentes atmosféricos.
– CO;
– Óxidos de nitrogênio e enxofre;
– Compostos orgânicos voláteis (combustão
incompleta): VOCs e SVOCs, PAHs, PCDDs
(dioxinas) e PCDFs (furanos)
40. Combustão
Emissões Gasosas
Teor de CO2 no gás de exaustão seco
Fornece uma medida útil do rendimento da combustão
de um determinado combustível
Proporção máxima de CO2 nos produtos de combustão
será encontrada quando a relação Ar/C for
estequiométrica;
Na prática: concentrações de CO2 devem ser mais baixas
que a estequiométrica pela necessidade de se usar ar em
excesso;
A quantidade de excesso de ar decresce com o aumento
da capacidade e com o rendimento maior no
equipamento de combustão
41. Combustão
Emissões Gasosas
Para minimizar as perdas de calor ...
Teor de CO2 deve ser alto
Nem sempre teor de CO2 alto significa bom
rendimento;
Ideal: análise do percentual de outro gás, embora a
medição de apenas um já ser um indicativo da
qualidade da queima, principalmente aliado a outras
características como a cor da fumaça da chaminé e da
chama
42. Combustão
Emissões Gasosas
Comparação dos resultados das análises
com padrões:
Tabela: Teores de CO2 e O2 padrão.
43. Combustão
Emissões Gasosas
Baixos valores de CO2 podem ser provocados por:
Excesso exagerado de ar no processo de
combustão;
Insuficiência de ar (combustão incompleta);
Tiragem excessiva;
Entrada falsa de ar na fornalha;
Nebulização imperfeita do combustível (óleos).
46. Emissão Combustão
Material Particulado
Cinzas
Cinzas (óxidos inorgânicos, CaO, Al2O3, K2O, etc.);
% cinzas - determinado pela combustão completa
da amostra
Maior em combustíveis sólidos
Óleos combustíveis pesados até 0,1%
46
47. Emissão Combustão
Material Particulado
Fuligem
Fuligem (combustível não queimado 10 - 1000 nm);
Pode ser formada pela recombinações de voláteis ou
frações leves do combustível
ou pela liberação de voláteis
(sólidos e líquidos) que não
foram oxidados devidos a
condições ineficientes da
combustão
Muito indesejável - PAH
47
48. Emissão Combustão
Material Particulado
Técnicas para redução dessas emissões:
Aerociclones
Preciptador eletrostático
Lavador de gases
49. Emissão Combustão
Material Particulado
Bateria de aerociclones
baixo custo e alta perda de carga
50. Emissão Combustão
Material Particulado
Preciptador Eletrostático
Entrada de
ar
Tipo horizontal de 1 estágio
Eficiência alta > 99%
51. Emissão Combustão
Material Particulado
Preciptador Eletrostático
Tipo vertical
52. Emissão Combustão
Material Particulado
Lavador de gases ou scrubber
Separa particulados e/ou
poluentes gasosos
Lavagem do gás com
água (nebulizada)
Necessita de sistema de
tratamento de efluentes
Baixa eficiência partículas
pequenas
53. Emissão Combustão
Óxidos de enxofre
Formados na combustão de combustíveis
contendo enxofre (sólidos e óleos pesados)
Combustão forma o SO2, uma parcela oxida
formando SO3 (dependendo da T e do excesso
de ar), ou na atmosfera através da radiação UV
Umidade dos gases e do ar atmosférico reage
com SO3 H2SO4 (causa corrosão)
Um dos principais causadores das chuvas
ácidas, junto com os NOx
54. Emissão Combustão
Óxidos de enxofre
Lavagem dos Gases Combustão leito
fluidizado
• Remoção efluentes gasosos • Através da adição de
através da lavagem dos calcário ao combustível
gases em uma corrente de
líquido alcalino • O enxofre é adsorvido no
calcário
• A água desse processo deve
ser analisada e se • Gera resíduos sólidos (NBR
necessário tratada antes de 10.004)
seu lançamento em rios e
• Calcário: Rocha com %
lagos (vide Resolução
(CaCO3) acima de 30%
CONAMA n. 357)
55. Emissão Combustão
Remoção SO2
Lavador de gases
Tratamento de água
de lavagem –
Resolução Conama
357/2005 (condições
padrões para
lançamento de
efluentes em corpos
hídricos
56. Emissão Combustão
Monóxido de Carbono
Altamente tóxico, sem cor, odor e gosto, e
não irritante;
Só pode ser detectado através de
instrumentos de análise
Alguns efeitos fisiológicos que ocorrem a
pessoas expostas a diferentes
concentrações deste gás no ar:
Vide tabela próximo slide
57. Emissão Combustão
Monóxido de Carbono
Tabela: efeitos fisiológicos do monóxido de carbono
58. Emissão Combustão
Óxidos de nitrogênio
Os óxidos de nitrogênio (NOx) formados
durante o processo de combustão são
constituídos de aproximadamente 95% de
óxido nítrico (NO) e o restante de dióxido de
nitrogênio (NO2).
59. Emissão Combustão
Óxidos de nitrogênio
Principais alternativas para minimização
destas emissões:
Utilização de combustíveis com baixo teor de
nitrogênio;
Modificações no processo de combustão.
Baixo excesso de ar;
Recirculação dos gases de exaustão;
Tratamentos pós-combustão.
61. Emissão Combustão
Óxidos de nitrogênio
NO térmico (N2 e O2 do ar, T(°C) > 1500°C):
N2 + O NO + N
N + O2 NO + O
N + OH NO + H
NO ativo (N2 e O2 do ar, via radical CH, T ~ 800°C):
CH + N2 HCN + N ... NO
NO combustível (Carvão 1%, Biomassa > 7%):
CxHyOzNw + O2 NO + HCN/NH3 ...
NO via N2O térmico:
N2 + O + M N2O + M
N2O + O2 NO + NO
62. Emissão Combustão
Óxidos de nitrogênio
Redução dos teores de NOx:
Tratamento pré e durante a combustão:
Utilização de combustíveis com baixo teor de N.
Combustão com baixo excesso de ar (até 15%)
Combustão estagiada: 2 estágios (20 a 50%)
Recirculação dos gases de exaustão (até 70%)
Tratamentos pós-combustão
Redução seletiva não-catalítica
Redução seletiva catalítica (redução 80 a 90%)
63. Emissão Combustão
Óxidos de nitrogênio
Redução dos teores de NOx:
Combustão com baixo excesso de ar:
envolve a operação com o excesso de ar mais baixo
possível, mantendo-se a combustão completa. Nesse
caso, normalmente utiliza-se de 5 a 8% de excesso de
ar, obtendo-se reduções de até 15% nas emissões de
NOx. Essa diminuição nas emissões é devido à
iminuição na formação de NO térmico e combustível
64. Emissão Combustão
Óxidos de nitrogênio
Redução dos teores de NOx:
Combustão estagiada:
é o emprego de mais de um estágio de combustão.
Normalmente são dois estágios: primeiro estágio
utiliza condições ricas em combustível; segundo
estágio emprega excesso de ar. Diminuições entre 20
a 50% nas emissões de NOx podem ser esperadas
para a combustão do gás natural.
65. Emissão Combustão
Óxidos de nitrogênio
Redução dos teores de NOx:
Recirculação dos gases de exaustão: 10 a 20% dos
gases de exaustão (200-300)°C são recirculados para
a fornalha ou queimador
Diminuição na temp. da chama e da disponibilidade de
O2, diminuindo a formação de NO térmico (formado em
altas temp. pela reação entre o N2 e o oxigênio atômico
- O), ambos provenientes principalmente do ar de
combustão).
Reduz a formação de NOx em até 70% em
queimadores a gás natural.
66. Emissão Combustão
Óxidos de nitrogênio
Redução dos teores de NOx: (pós combustão)
Redução seletiva não-catalítica (SNCR):
NH3, ou uréia, é injetada acima da zona de
combustão, reagindo com OH a NH2, que então reage
com NO formando N2 e água. Necessita de altas
temperaturas (900-1100oC)
67. Emissão Combustão
Óxidos de nitrogênio
Redução dos teores de NOx: (pós combustão)
Redução seletiva catalítica (SCR):
nessa técnica faz-se a injeção de NH3 quando os
gases de exaustão passam por um leito de
catalisador. A redução nas emissões de NOx é acima
de 80-90%. A temperatura ótima de operação fica
entre 300 – 400º C. SCR tem sido usada
comercialmente desde 1980 no Japão e 1986 na
Alemanha.
68. Emissão Combustão
Orgânicos Voláteis
Características
São formados pela combustão incompleta do
combustível
ou por parcelas do próprio combustível (PQOV)
ou formados a partir dos radicais de hidrocarbonetos
não oxidados completamente
No combustível: % de hidrocarbonetos totais
% HC e o %CO podem ser utilizados com indicadores
de combustão completa (controle)
69. Emissão Combustão
Orgânicos Voláteis
Principais razões da formação dos HC totais nos
gases de combustão = CO e outros
Regra dos 3 Ts
Turbulência - Mistura não homogênea entre
combustível e ar;
Tempo - Má distribuição do tempo de residência
dos gases;
Temperatura - Esfriamento da chama,
interrompendo as reações
71. Emissão Combustão
Orgânicos Voláteis
Benzeno, Tolueno, Etilbenzeno e Xileno (BTEX)
Encontram-se fortemente ligados às partículas
sólidas originadas dos processos de combustão
72. Emissão Combustão
Orgânicos Voláteis
Hidrocarbonetos poliaromáticos (HPA ou PAH)
Encontram-se fortemente ligados às partículas
sólidas originadas dos processos de combustão
São centenas de compostos contendo 2 a 8 anéis
carbônicos derivados do Benzeno;
Estrutura quimica do Benzo(a)pireno
73. Emissão Combustão
Orgânicos Voláteis
Dioxinas e Furanos
Extremamente tóxicos, mutagênicos e carcinogênicos
mesmo em concentrações-traço (Chagger et al., 1998);
São detectadas em todas as matrizes ambientais (solo,
sedimentos, água, animais e plantas);
Formam-se através da combustão incompleta de
compostos orgânicos, entre temperaturas de 200 à
600°C;
Toxicidade depende do número e das posições dos
átomos de cloro
76. Emissão Combustão
Aspectos Legais
A RESOLUÇÃO nº382, de 26 de dezembro de 2006, do
Conselho Nacional do Meio Ambiente –CONAMA,
estabelece os limites máximos de emissão de poluentes
atmosféricos para fontes fixas.
77. Emissão Combustão
CONAMA 382
Os limites máximos de
emissão para os óxidos de
enxofre, estabelecidos no
item 3 do Anexo I da
Resolução nº 382 é de 2.700
mg/Nm³ para a potência
térmica nominal de até 70
MW e de 1.800 mg/Nm³
acima de 70 MW, ambos
limites considerados em
base seca e 3% de excesso
de oxigênio. Óleo 1A com 2,7% de enxofre emissão de 4.186 mg SO2/Nm³
Óleo 4A com 3,1% de enxofre emissão de 4.836 mg SO2/Nm³
Óleo 1B com 0,7% de enxofre emissão de 1.065 mg SO2/Nm³
Óleo 8B com 0,9% de enxofre emissão de 1.387 mg SO2/Nm³
78. Onde Estudar a Aula de Hoje
Livro
• Química Tecnológica – Cengage
Learning
Apostila – UFSC
• Combustão e Combustíveis
78